Quente, antiga, relacionada com a escola, que faa rir e valha ouro
Era uma bela tarde de Primavera, tinha acabado de soar a campainha
para o intervalo. Tava calor, aquele calor que j comeava a lembrar o to querido Vero. A fome de alguns dos meus colegas, no minha pois no gostava particularmente da fruta em especfico, levou-nos a avanar as grades da escola at ao pomar do asilo, coladinho nossa escola primria. No auge da nossa confiana tpica de quem anda no 4 ano, trouxemos bem mais do que as que precisvamos para saciar a fome. Claro que isto tinha que trazer brincadeira... Foi ento que demos incio a algo que ficou para sempre na memria de todos ns, a famosa Guerra das Laranjas. Comeamos por juntar todos os rapazes, e em seguida atacamos as raparigas. Eram autnticas bolas de rguebi a serem lanadas para elas. O ptio comeava a ganhar contornos de uma batalha campal. Tudo piorou quando as raparigas se lembraram de ripostar. Tambm elas foram assaltar as laranjeiras, e deram-nos o troco. Agora sim o ptio era o cenrio de uma batalha campal. Crianas de 9 anos apenas a divertirem-se, sem pensar nas consequncias que poderiam dali advir. As imediatas foram a sujidade que causamos uns aos outros, ficarmos todos pegajosos. E depois o mais que evidente sermo, e que sermo, que todos, repito, todos, levmos. Na Guerra das Laranjas ningum ficou de fora. At os betinhos participaram. No h jantar de turma/amigos que no se fale nesta histria. Nesta e em tantas outras. Mas a consequncia natural de amizades desde o infantrio at ao secundrio... Um ba cheio de memrias.