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da So Petersburgo do sculo XX, levanta questes importantes sobre como a polcia secr
eta russa lidava com o movimento operrio nascente. Sobre o domingo sangrento ques
tiona se ele foi estimulado pelo Estado, porque era necessrio que ocorre para que
houvesse uma justificativa para a represso draconiana do czar ou se houve uma fa
lha nos rgos de represso que falharam em prever a grande manifestao. Conta ainda a hi
stria de Gapon, um sujeito contraditrio que possuiu um papel central no episdio cit
ado.
O romance de Bieli, Petersburgo, situado no clima da revoluo de 1905 e publicado e
ntre 1913 e 1916, tem trechos retratados nesse subcaptulo, como autor destaca a i
nteno explorar a rica interao entre as pessoas e a paisagem da cidade, num momento em
que as pessoas e a paisagem urbana passam por um estado de sublevao radical e de
mergulho vertiginoso no desconhecido .
Por fim, o autor trata da apoteose de So Petersburgo, palco de duas revolues e o se
u fim cercado pelos nazistas e com a transferncia da capital para Moscou. O poeta
Ossip Mandelstam o ultimo autor com quem Marshall faz um paralelo no captulo, ut
iliza seus escritos sobre So Petersburgo em seu momento de declnio, quando o comit
central comandava a URSS a partir de Moscou.
Citando o autor O homem comum de Petersburgo sempre uma vtima. No decorrer do sculo X
IX, porm, ele se torna como tentei mostrar, uma vitima cada vez mais audaciosa, a
tiva intransigente; quando ele cai, como preciso, vai ao cho lutando por seus dir
eitos .