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ETM 201 D- PSUB1 ~ 2012, Pag, 1 de 10 MAUA ETM201-D MAU. | 2012 - 1° semestre - Materiais de Construgao Mecénica Disc.: MATERIAIS DE CONSTRUGAO MECANICA (Curso: Engenharia Mecdnica jAluno: Grfte 2/70 BE LESPOSTAL (Curso: “serie 7 Periodo: RG: [Sao Caetano do Sul, 7 de agosto de 2012 nome |Z) Prova Substitutiva 1 - ETM 201 - 2012 2° ano - diurno - MC, PM e CA Prof. Marcelo F. Moreira Prof. Susana M. G. Lebriio Notas: Esta avaliagéo é composta por 20 questées de multipla escolha. Leia os enunciados com atencdo, resolva ‘as questdes e assinale uma Gnica alternativa como resposta. + A interpretacio dos enunciados e figuras, incluindo-se os termos em inglés, é parte integrante desta avaliagio. Os calculos devem estar organizados ao lado das questées. Transcreva suas respostas para 0 quadro abaixo com o preenchimento completo do quadrado-resposta. 1 € permitido 0 uso de calculadoras cientificas, sendo vetado o uso de calculadoras alfanumeéricas. Os telefones celulares deverao permanecer desligados. + Aduragdo total da prova é de 90 minutos. = Boa prova. Prova A Prova 8 3[4[5|6|7]| 8] 9 | 10] 11] 12 | 13 | 14] 15 | 16 | 17| 18 | 19 | 20 | a A alee ees atalatatala stele |» Me elelel[elols| s Meee | . PelcleleJelcfe area) eel Weel era ed ee ° ololo ° ofolol|olole [> | ele eleleleltele £ A elele ETM 201 D- PSUB1 - 2012 Pag. 2de10 1- As propriedades dos materiais que podem ser correlacionadas com a energia de liga¢do quimica sao: {a) Temperatura de fusdo, rigidez e condutividade térmica (b) Temperatura de fusio, dureza ¢ condutividade elétrica. «jy () Temperatura de fusdo, rigidez e dilatagao térmica.” (d) Temperatura de fusio, resisténcia mecanicd’e rigidez (e) Temperatura de fuséo, dureza e condutividade elétrica. % evan! wor ine / A figura abaixo apresenta curvas tenséo versus deformacao obtidas em ensaios de tracdo com trés metals distintos. Com base nestas curvas, é correto afirmar que (2) © metal 8 apresenta a maior energia de ligago quimica,’a maior resisténcia mecénica e 0 men coeficiente de dilatacao térmica. «— {b) O metal C apresenta a maior rigidez, a maior ductilidade e o maior coeficiente de dilatacdo térmica. (c) © metal A apresenta a menor ductilidade, 0 maior coeficiente de dilatacSo térmica e a rigidez intermedidria (a) 0 metal B apresenta a maior rigidez, a maior dureza e 0 maior coeficiente de dilatagao térmica. (e) O metal C apresenta a menor rigidez, o menor coeficiente de dilatacdo térmica e a maior ductilidade. 600 400 300 Tensio (MPa) 200 100 ° 0,02 0,04 0,06 0,080 0,10 0,12 Deformagao ETM 201 D- PSUB1- 2012 Pag. 3 de 10 3+ A figura abaixo representa a estrutura cristalina do diamante. O valor da aresta ay ¢ de 0,357 nm. 0 intimero de atomos de carbono no interior do reticulado do diamante é: nm = 1.10? m= 1.107 em (a) 4. 8. AAMC) 9. (d) 11. (e) 18. 4- Sabendo-se que 0 peso atémico do C é 12,01 g/mol, e que o nimero de Avogadro & Na, = 6,023 x 10 4tomos/mol, a densidade do diamante é: ta) 175 gfer! me 812,04 2 sernie (b) 2,62 g/cm? On 023,402? £ 3,50 g/cm’, / v 3 23 4d) 4,48 g/cm’, ~3 = ASAD A107 en (e} 5,24 g/cm’ = (0,28txI0 e) oe 880 ¥/ou> ico do carbono & de 0,077 nm, o fator de empacotamento atémico (FEA) 5- Sabendo-se que o raio atér para o diamante é de: , 3 f2 2% Yak = 6x 4.7 .[0,077 ) > GoITe Ab) 52%. a 3 (a ea, vee Es veel Veel 2 (cast)? = 0,0464 te) 74% 5 8a FEA + 0,33. 100 = 6- Sobre a presenca de lacunas nos metais, é correto afirmar que: (a) Em temperaturas elevadas, a presenca de lacunas ndo interfere na resisténcia mecinica dos metais porque a fragao de lacunas é muito baixa. » (b) Em temperaturas elevadas, a presenca de lacunas aumenta a resisténcia mecdnica dos metais porque impée restrigéo & movimentacao de discordancias (c) Na temperatura ambiente, a presenca das lacunas aumenta a resisténcia mecanica porque elas formam discordancias que restringem a movimentago de outras discordancias. (4) Na temperatura ambiente, a presenca de lacunas aumenta a ductiidade dos metais porque elas facilitam o escorregamento de discordancias. Na temperatura ambiente, a presenca de lacunas n&o interfere na resisténcia mecdnica dos metais porque a fraco de lacunas é m > ETM 201 D~ PSUBI - 2012 Pag. 4 de 10 / 7- Com relacao a presenca de discordancias nos materiais metalicos, é correto afirmar que: ‘As discordancias diminuem a resisténcia mecanica dos materiais metélicos e quanto menor a movimentacdo delas, maior seré a resisténcia mecdnica. “ (b) As discordancias aumentam a rigidez dos materiais metalicos e quanto menor a movimentagao delas, maior seré a rigidez deste —* (c) © movimento de discordancias é favorecido pela presenca de lacunas e de imperfe de gro na microestrutura e isso reduz a resisténcia dos materiais metélicos. (4) Cristais perfeitos deformam-se pelo cisalhamento de planos atémicos e a forca para o cisalhamento considerada baixa em relac3o 8 forca que promove o escorregamento de uma discordancia. (e), A adicdo'de solutos para.a formacdo de ligas metalicas aumnenta a mobilidade das discordancias pela formagéo de lacunas e de outras discordancias na microestrutura e isso aumenta a resisténcia mecénica. 8- Considerando a microestrutura abaixo, ¢ correto afirmar que: (a) A microestrutura é constituida por bainita e sua resisténcia mecdnica é baixa porque os contornos de fase restringem a movimentacao de discordéncias. A microestrutura é constituida por martensita e sua resisténcia mecénica é elevada porque os ‘eticulados TCC restringem a movimentagao de discordancias. (c) A microestrutura é constituida por perlta fina e sua rigidez € elevada porque os contornos de fase restringem a movimentacao de discordancias. (a) A microestrutura é constituida por perlita e ferrita e a resisténcia mecénica é baixa porque esta microestrutura permite a movimentagao de discordincias. 9- Com relacao ao processo de difusdo na rede cristalina do ferro, é correto afirmar que: (a) Atomos de C ocupam posigdes intersticiais e dependem da presenca de lacunas para sua difusdox (b) Atomos de elementos de liga, como Cr, Mo e Ni ocupam posicées substitucionais e se difundem pelos intersticios presentes nos reticulados cristalinos. x (c) Atomos de C ocupam posicdes substitucionais e se difundem pelos intersticios presentes no reticulado cristalino. — * 7 s (4) Atomos de C ocupam posicées intersticiaise se difundem pelos intersticios presentes nos reticulados cristalinos, (e) Atomos de elementos de liga, como Cr, Mo e Ni ocupam posigdes intersticiais e nao se difundem. ETM 201 D-PSUB1 - 2012 Pag. 5 de 10 10- Considerando 0 diagrama eutético Cu-Ag e uma liga contendo 30% em peso de Ag, as ‘quantidades da fase pré-eutética e de eutético na microestrutura so, respectivamente: 165,6% de fase pré-eutética e 34,4% de eutético. a /(b) 34,4% de fase pré-eutatica e 65,6% de eutético. Yow cj (c) 95,6% de fase pré-eutética e 4,4% de eutético. (8) 30% de fase pré-eutética e 70% de eutético. y (e) 70% de fase pré-eutética e 30% de eutético. % wr. = Si = wo Yn PMs 34.4% 656 %% 1200 T 1000 80 Temperatura [°C] 600 400 % gvrne git i 0 20 = Se 80 109 ; ow 30% em peso de Ag] ke) 11- Considerando a mesma liga da questdo anterior, as quantidades das fases na temperatura de 200°C so, respectivamente (a) 30% de fase a e 70% de fase B Ren MHF? on 7O%K (b) 95,6% de fase a.e 4,4% de fase f. Yoo -b ‘ (c) 65,6% de fase a e 34,4% de fase fi 2 es 70% de fase a € 30% de fase p. 7 = 30% 2 ( (e) 34,4% de fase ue 65,6% de fase fi “ 12- A formacao da perlita pode ser descrita como: (a) Decomposicao da austenita em martensita e austenita (b) Decomposicdo de perlita em ferrita e cementita. Decomposicao da austenita em ferrita e cementita, (a) Decomposicao da ferrita em cementite perlita. (e) Decomposigio da perlita em ferrita e austenita. ETM 201 D- PSUB1- 2012 Pig. 6 de 10 13- Com base no diagrama de equilibrio Fe-FexC abaixo e considerando um aco de composicdo peritética, as quantidades das fases presentes em equilibrio a 1500°C so, respectivamente: % atémica de Carbono sc 1 2 3 1580 '560- 7 + - sao bee" 1 Liquido (L) 4 — | 1520 —+ -+- ea A ee - Tool | ([Trefita (8) [ = ro 1480] —4-7 1 - ~ i | 460 1 RS ™“ vaa0f—f- |— a 1420 ~ - — | | austenite (9) 1400 . — - —>— os 1380} L i360. | Fe 005010 GIS 020 025 030 035 O40 045 050 O55 060 065 O70 O75 ar Ore e . wom pesode cartons 47 (a) 25% de ferrita 5 e 75% de liquide. (b) 100% de ferrita 5. (c) 50% de austenita e 50% de ferrita 6. (d) 25% de austenita e 75% de ferrita 8 (2) 75% de ferrita 5 e 25% de liquido. —> — comporsea” prarTenica. 14- Considerando a mesma composi¢ao quimica do aco do item anterior, a microestrututa em equilibrio na temperatura de 1460°C sera formada por: 2) 100% de austenita 7(b) 80% de ferrita 5 e 20% de austenita. (c) 20% de ferrita e 80% de austenita. (d) 100% de ferrita 6, {e) 50% de austenita e 50% de ferrita 6. ETM 201 D- PSUBI - 2012 Pig.7 de 10 15- Considerando 0 diagrama TTT isotérmico para 0 aco SAE 1060 (figura abaixo) e tomando como referéncia 0 resfriamento de um corpo de prova com 13 mm de didmetro, é correto afirmar que: 1060 8) A SO tA ‘lagrama de transformaczosotérmica ara. ago SAE 1060, contend 0,8% de C £0105 % de Ma, Diagram construido 4 cam corposde-prova de 13 mm de ldmetroaustenitizados a 800°C ° situa Lith fila | i i Es {tamante de gro entre Be), oste so mt te TIME = SECONDS BAe /0.606 6005 (a) 0 resfriamento da austenita em um banho de sal mantido a 650°C e a permanéncia neste banho por 10s e resfriamento em agua iré resultar em 50% de austenita e 50% de (ferrita + cementita) (b) 0 resfriamento da austenita em um banho de sal mantido a 315°C e a permanéncia neste banho por 5s e resfriamento em dgua ird resultar em 100% de austenita.»& (©) 0 resfriamento da austenita em um banho de sal mantido a 315°C e a permanéncia neste banho por 3h ee resfriamento ao ar ird resultar em bainita com 58 HRC. (4) 0 resfriamento da austenita em um banho de sal mantido a 315°C e a permanéncia neste banho por 3he resfriamento em Agua ird resultar em bainita e martensita. (-))0 resfriamento da austenita em um banho de sal mantido a 650°C e a permanéncia neste banho por A tne resfriamento em agua ird resultar em ferrita e perlita com dureza de 26 HRC. <— ETM 201 D- PSUBI - 2012 Pig. 8 de 10 16- Com base no diagrama de transformagao continua do ago SAE 8650, é correto afirmar que: ‘8650: Continuous Cooling Transformation Diagram. Austentized a 650 °C (1560 °F) 860° Indico DA outa, Ne SR ete Dado: 1 polegada = 25,4 mm {a) © resfriamento de uma pega com 100 mm de diémetro em leo teré como resultado uma microestrutura constituida por bainita e martensita.>% © resfriamento de uma peca com 100 mm de diémetro em dleo teré como resultado uma 77 microestrutura constituida por martensita. (c) 0 resfriamento de uma peca com 100 mm de diémetro ao ar terd como resultado uma microestrutura constituida por perlite ferrita. >< (d) 0 resfriamento de uma peca com 100 mm de diémetro ao ar teré como resultado uma microestrutura constituida por bainita e austenita. (e) 0 resfriamento de uma peca com 100 mm de diémetro ao ar para a temperatura de 400°C, permanéncia nesta temperatura por 0,8 minutos e resfriamento em agua teré como resultado uma microestrutura constituida por 100% de martensita. y< Ce —, , Te! pores / TM 201 D- PSUBI ~ 2012 Pig. 9 de 10 17- A figura abaixo apresenta uma curva tensdo versus deformagao para um material metalico ensaiado na temperatura ambiente. A figura 1 apresenta a curva completa do ensaio e a figura 2 apresenta a parte inicial da curva obtida com o auxilio de um extens6metro. € correto afirmar que: 1200 cS vo [oo Mee ith > Moc tfe 17 1000 ) 800 2 coo 3 r 2 400 3 a 200 0 002 004 005 0089 010 o.2 0 floor 0004 0006 0,908 010 0012 Deformagio : Detormacéo (a) O limite de resistencia € de 1100 MPa ¢ 0 limite de escoamento 0,2% é de S80MPa . (b) 0 limite de resisténcia é de 1000 MPa ea rigidez é de 500 MPa. (c) 0 limite de escoamento 0,2% ¢ de 650 MPa e a rigidez é de 500 MPa. (d) O limite de escoamento 0,2% 6 580 MPa e a rigidez & de 200 GPa. 0) Oiimite de escoamento 0.2% € de 650 MPa ea rigidex€ de 100 GPa, 18- Sabendo-se que 0 corpo de prova ensaiado na questo anterior apresentava base de alongamento (Ls) de 100 mm, 0 comprimento final do corpo de prova (Ls) apés 0 ensaio foi, aproximadamente: (a) 10mm. 110 mm. 41. bo /(c) 55mm. ~ (d) 105 mm. ter 44. 00 F Woman (e) 75mm ETM 201 D- PSUBI - 2012 Pig. 10 de 10 19- A figura abaixo apresenta resultados obtidos em ensaios do tipo Charpy em corpos de prova de dois agos de baixo teor de carbono. € correto afirmar que: 20. A | = 4 = Pose — pueTe e pane Zs ereaee _ 5 | | _ Temperatura {°C] Tr. (a) 0 aco B é mais indicado para uso em temperaturas baixas por apresentar maior energia absorvida no ensaio de impacto. < (b) 0 aco B apresenta maior resisténcia ao impacto e maior limite de escoamento. {c) 0 aco B apresenta maior regime de fratura dictil &‘maior temperatura de transic3o que o aco A. O aco A apresenta menor regime de fratura fragil ‘menor temperatura de transicio que 0 aco B. “—~ AB 0 aco A apresenta maior regime de fratura ductil e maior temperatura de transicdo que 0 aco B. x 20- E necessdria a medic¢30 de dureza em uma lamina de barbear com espessura de 0,2 mm, fabricada em aco inoxidavel AISI 440 C de microestrutura martensitica. O ensaio de dureza mais indicado é o: (a) Ensaio de dureza Brinell porque este método permite medir materiais de elevada dureza e ¢ indicado para microestruturas heterogeneas. eo) Ensaio de dureza Vickers porque este método permite medir materiais de elevada dureza e a sua 7 immpresséo pode ser reduzida com a diminuiggo da carga. (c) Ensaio de dureza Rockwell C porque este método emprega penetrador de diamante e permite a medi¢go da dureza diretamente na escala da maquina. (d) Ensaio de dureza Rockwell B porque este método permite medir materiais de elevada dureza e com microestruturas heterogéneas. (e) Ensaio de dureza Vickers Brinell porque este método apresenta elevada precisio e é indicado para microestruturas heterogéneas. ETM 201- Materiais de Construg¢ao Mecanica Planejamento de prova tipo teste Prof. Marcelo F. Moreira Psue 4 2012 DIURN Oo Complexidade das questdes Conteddo emecters Compreensio.e nee = informag3o | informac3o ees 2 Ugo avin cat @ Q2z] 2 2 CRitratoseariA QaT aa as] 2 2 imperrcicoes cenraunas | 9G ~ ar 2 ine eer aa gig, 88| 2 5 CAGRL _NeERt CAN : aol & yaguanes ve Fac (a, Q | | 2 7 DIAGHAMAS Teen ie gga” _ 2 8 biAGnAmAS TTT Qin” | 915, 016 3 & Up - teal — | eit qe] & 10. LAR - eNcDANENTD _ Tue = INPAOrO. 7 _ Qo \ 12 UAB —_puné2a a Qro- \ B TOTAL & 1B 2

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