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Introdução
Cada criador tem uma lista pessoal de índices, ou características, que consideram úteis
para seu programa de melhoramento. A importância atribuída a cada característica também
varia entre criadores. Para quem trabalha com a fase de cria e produz bezerros para venda, por
exemplo, o peso à desmama e o número de bezerros por vaca determinam sua renda bruta.
Estes índices são influenciados, por sua vez, pela habilidade materna, pelas taxas reprodutivas
e pela facilidade de parto. O custo primário envolvido nessa fase contabilizaria,
principalmente, os custos para mantença das vacas adultas. Para quem recria, recria e engorda
animais, o ganho de peso da desmama até o abate e a musculosidade têm grande importância.
Por outro lado, a indústria preocupa-se com características de qualidade (maciez, acabamento,
marmoreio, entre outras). Deve-se considerar, também, que a decisão de incluir, ou não,
determinada característica em programa de melhoramento depende da importância
econômica, do potencial para ganho genético, dos custos de sua medição e dos interesses
particulares de cada segmento da cadeia produtiva. Todo esse cenário faz com que o produtor
de bovinos de carne dos dias de hoje tenha o mesmo dilema de um motorista de carro sem
mapa dirigindo em uma ampla auto-estrada, repleta de sinais luminosos e com saídas para
vários destinos. Cada um desses sinais representa algo, vários deles indicam as
especificidades dos diferentes sistemas de produção. Seguindo pelo caminho aparecem alguns
sinais direcionando para o mercado: “o da uniformidade”, “o da qualidade” e o “do custo de
produção”. Também fazem parte do elenco aqueles sinais criados, ou desenvolvidos, pelo
meio técnico, como “o das mudanças na musculosidade”, “das mudanças no ganho em peso”,
“das mudanças no peso corporal”, “da precocidade sexual”, “da velocidade de acabamento”,
“do número de dias para alguma coisa”, “da ciclicidade reprodutiva”, “da maciez da carne”,
“do marmoreio” etc etc. Mais à frente surgem alguns sinais, ainda mais acadêmicos, como os
“da avaliação genética”, “das DEPs”, “das acurácias”, “dos valores econômicos”, e continua o
caminho. No final da estrada uma grande placa diz “mantenha sua atividade lucrativa,
sobreviva e ganhe dinheiro”. O produtor, reles mortal, fica confuso, pois, aparentemente, cada
segmento da meio produtor e, ou, comprador diz a ele para tomar determinada direção, seguir
determinado sinal, no sentido de mudar seus animais para as necessidades de um mercado
específico. A quem o produtor deve ouvir? Qual caminho deve seguir? Não existe resposta
única para estas indagações e este trabalho não a almeja. Aqui serão apresentados, de forma
bastante simples, algumas características que são, em maior ou menor intensidade, utilizadas
como índices zootécnicos visando a seleção para produção de bovinos de corte. Na
apresentação oral, serão abordados aspectos práticos sobre os “caminhos da seleção” ao nível
das fazendas.
Qualidade do Sêmen
A associação entre a qualidade do sêmen e a fertilidade do rebanho foi evidenciada por
Colas (1983). A qualidade do sêmen evolui muito da fase pré-púbere até a puberdade. Após
esta, mudanças na qualidade espermática são atribuídas ao crescimento testicular, à eficiência
na espermatogênese e às alterações do ambiente epididimal para o processo de maturação
espermática (Matos e Thomas, 1992). A magnitude do componente genético aditivo de
características do sêmen de raças européias foi demonstrada por Siratskii (1990). As
estimativas de herdabilidade neste estudo tiveram valores intermediários, sendo 0,29 para o
volume do ejaculado, 0,21 para a concentração espermática, 0,26 para o número de
espermatozóides no ejaculado, 0,37 para a motilidade e 0,24 para a resistência à congelação.
Para a raça Nelore, Quirino (1999) obteve as seguintes estimativas de herdabilidade: 0,15 para
motilidade; 0,55 para vigor; 0,07 para turbilhonamento; 0,59 para defeitos maiores, 0,21 para
defeitos menores e 0,58 para defeitos totais. Desta forma, estas características seriam
passíveis de resposta à seleção.
Do ponto de vista prático, a seleção de touros para as diversas características
integrantes da qualidade do sêmen, além de difícil execução, poderia ser pouco eficiente em
termos de ganho genético. A eficácia da resposta à seleção é inversamente proporcional ao
número de características para as quais se seleciona. Neste caso, a combinação das diferentes
características indicadoras da qualidade do sêmen em um índice, como a classificação
andrológica por pontos (CAP), poderia ser aconselhável. Para uma recomendação mais
segura, estudos relativos aos aspectos genéticos ligados ao CAP e aos animais zebus fazem-se
necessários.
Características reprodutivas da fêmea
Idade ao primeiro parto
A idade ao primeiro parto tem importância zootécnica pois marca o início do processo
produtivo das fêmeas. A redução da idade ao primeiro parto antecipa a idade produtiva,
provoca rápida recuperação do investimento, aumenta a vida útil, possibilita maior
intensidade de seleção nas fêmeas e reduz o intervalo entre gerações (Mattos e Rosa, 1984).
Adicionalmente, a vantagem de se incluir esta característica nos programas de melhoramento
está associada à facilidade de medição e à magnitude de seu componente genético
(estimativas de herdabilidade variando de 0,06 até 0,24; Gressler, 1998). A idade ao primeiro
parto e a idade à puberdade são relacionadas, quando as fêmeas iniciam a vida reprodutiva
ainda jovens, entrada em reprodução antes dos 2 anos para Nelore (Notter, 1995, Gressler,
1998). Dessa forma, poderia-se obter melhoramento da precocidade sexual das fêmeas ao
selecionar-se para a redução da idade ao primeiro parto, pois a utilização da idade à
puberdade apresenta dificuldades de aplicação prática para a realidade brasileira (Andrade,
1991; Bergmann, 1993). Por outro lado, segundo Notter (1995), a idade ao primeiro parto
poderia não ser uma boa característica a ser utilizada em países tropicais, como o Brasil,
quando esta ocorre tardiamente e é deliberadamente atrasada pelo criador.
Para a raça Nelore no Brasil, Gressler (1998 ) reportou levantamento em que a idade
ao primeiro parto variou de 37 a 54 meses, com média de 39 meses. Para Andrade (1991),
essa elevada idade ao primeiro parto é, na maioria dos casos, conseqüência direta da
deficiência nutricional. Trabalhos de Nájera (1990) e Bergmann (1993) evidenciam tendência
de redução da idade ao primeiro parto, resultante da introdução de melhorias no processo
produtivo, particularmente nos aspectos de alimentação e manejo.
Intervalo de partos
O intervalo de partos corresponde ao período de tempo compreendido entre duas
parições consecutivas, e sua magnitude determinaria o número de crias que a vaca produz
durante sua vida útil. Nájera (1990) reportou para a raça Nelore intervalo de partos médio de
468 dias, variando de 389 a 586 dias. Para Mattos e Rosa (1984), o intervalo de partos é
componente importante da eficiência reprodutiva, sendo influenciado por fatores fisiológicos,
nutricionais, patológicos e de manejo em geral. O intervalo de partos pode ser dividido em
dois segmentos, o período de serviço e o período de gestação. Segundo Hafez (1988), em
bovinos, o período de gestação variou de 240 até 333 dias em função de efeitos genéticos e
ambientes. Em zebus, entretanto, Rosa e Lobreiro (1989) citam que o período de gestação
variou de 280 a 290 dias. Ainda, segundo Hafez (1988), o período de serviço em bovinos
variou de 30 a 104 dias em função de diversos fatores, e o intervalo de partos de 270 a 437
dias, sempre na dependência de fatores ambientes e genéticos. Seguindo este raciocínio,
Oliveira filho (1974) reportou que o período de serviço variou de 30 a 1144 dias para as raças
Nelore e Indubrasil.
Mais recentemente, a adoção do intervalo de partos como critério de seleção na
pecuária bovina de carne vem sendo questionada, principalmente quando é utilizada estação
de monta de curta duração. Dessa forma, Bergmann (1993), em revisão de literatura, relatou
que a utilização do intervalo de partos como critério de seleção em gado de carne pode ser
considerada tendenciosa. Dentre outras razões, citadas por Bourdon e Brinks (1983),
Bergmann (1993), Lôbo (1996) e Bergmann et al. (1998), está que a expressão fenotípica da
característica ocorre apenas para animais que tiveram, pelo menos, dois partos durante a sua
vida produtiva. Além disto, vacas que parem cedo na estação de nascimentos são forçadas a
apresentar longo período pós-parto antes da próxima estação de monta. Estes animais
geralmente concebem cedo naquela estação de monta, mas são impossibilitados de apresentar
intervalo de partos inferiores a 365 dias. Por outro lado, vacas que parem tardiamente na
estação de nascimentos terão período mais curto entre o parto e o início da estação de monta
seguinte e, consequentemente, a oportunidade de apresentar intervalo de partos menor.
Segundo Bourdon e Brinks (1983), intervalos de partos curtos são precedidos por intervalos
mais longos no próximo ano.
Características de desenvolvimento
Critérios utilizados para seleção ponderal
Tradicionalmente, medidas de desempenho ponderal (pesos e ganhos de peso) servem
como critérios de seleção nos programas de melhoramento de gado de carne existentes no
Brasil. Outras características, como os escores de conformação, precocidade e musculosidade
e a medida de altura na cernelha têm sido avaliadas e disponibilizadas aos criadores, por meio
dos sumários de touros, como ferramentas auxiliares para a escolha dos reprodutores mais
adequados par cada rebanho e sistema de criação. A seguir serão detalhados os critérios
ponderais usualmente utilizados nos programas de melhoramento da raça Nelore.
Peso ao nascimento
O peso do animal ao nascimento é a informação mais precoce do indivíduo, retratando
seu crescimento pré-natal. É parcialmente determinado pela capacidade genética do indivíduo
para o crescimento pré-natal e pelo ambiente intra-uterino materno (Newman et al., 1987).
A utilização de tal medida em programas de seleção, apesar da sua correlação positiva
com o crescimento pós-natal, se faz importante principalmente para raças européias, visando a
redução ou eliminação dos problemas de partos distócicos. Nas raças zebuínas, não se
verifica, no momento, a ocorrência de partos difíceis, porém aconselha-se o uso de touros
com DEP pequena, ou até mesmo negativas, para essa característica, evitando problemas
futuros com pesos excessivos ao nascimento.
Muitas vezes, no Brasil, não são tomadas medidas do peso ao nascimento,
principalmente em fazendas onde o manejo adotado não permite o acompanhamento do parto,
por falta de mão-de-obra ou pela grande extensão dos pastos. Vale ainda ressaltar que tal
medida deve seguir normas para que seja bem feita e tenha, assim, aplicabilidade real.
Para a raça Nelore, no Brasil, as estimativas de herdabilidade direta variam entre 0,10
e 0,63 e, para a herdabilidade materna, entre 0,06 e 0,12, evidenciando a possibilidade de
resposta à seleção.
Peso à desmama
Esta medida tem grande importância no processo seletivo dos animais por representar,
além da capacidade de crescimento do indivíduo, a capacidade materna para produção de
leite. Ainda, o peso à desmama possui correlação positiva com pesos às idades subsequentes.
Sua medição depende do tipo de manejo da fazenda e da idade, que varia, geralmente, entre
os sete e oito meses. Graser e Tier (1988) referiram-se ao peso à desmama como a
combinação do potencial do bezerro para crescer e da capacidade da mãe para produção de
leite, tendo em conta que a correlação genética ligeiramente positiva, ou negativa, entre as
características de crescimento e produção leiteira, induziu a considerá-las como não
correlacionadas. Entretanto, a inclusão do peso à desmama nos programas de melhoramento
genético possui como vantagem, ainda, a possibilidade de dissociação entre efeitos genéticos
direto e materno, permitindo a seleção de vacas para habilidade materna (Eler e Ferraz, 1998).
As estimativas de herdabilidade direta (h2d) e materna (h2m) para peso à desmama, peso
à desmama ajustado para 205 dias de idade e para o peso à desmama ajustado para 240 dias
de idade, bem como estimativas de correlação genética entre efeito direto e efeito materno
(rgam), para a raça Nelore, variaram de 0,05 a 0,47 (h 2d), de 0,08 a 0,28 (h2m) e de –0,91 a 0,24
(rgam), segundo Marcondes (1999). A correlação genética entre o peso a desmama ajustado
para 205 dias e o peso ao sobreano ajustado para 550 dias de idade foi elevada e positiva
(0,77), assim como suas correlações com os escores de conformação, precocidade e
musculosidade (0,68; 0,56 e 0,53, respectivamente; Eler e Ferraz, 1998).
Conclusões
O elenco de características importantes e com potencial para serem consideradas como
critérios de seleção em programas de melhoramento de bovinos de carne é muito grande. A
definição de quais critérios utilizar dependerá dos objetivos da seleção, ditados pela demanda
do mercado, do estatus produtivo e fisiológico do rebanho e pelas limitações do sistema
produtivo. A otimização dos programas de seleção passa, sem dúvidas, pela avaliação
econômica resultantes das mudanças genéticas nas diferentes características, e pela
implantação de índices de seleção que levem em consideração esta avaliação.
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