Cad Form Nº24 - Metodo de Trabalho Popular

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EXPEDIENTE O Cademo de Formagaon® 24 - "Método de Trabalho Popular" 6 uma publicagdo da CONCRABMIST. tag 0; Nilde. Impressao: Grafica ¢ Editora Peres Lida ‘CONCRAB Alameda Bardo de ibaa 01202-002 - Sao Paulo « SI Tel (011) 879-1119 Fax: (011) 864-7411 A impressao deste Cademo, s6 foi possivel gragas a0 apoio do DENACOOP - Convénio Ministério da Agricultura/Secretaria de Desen- volvimente Rural (MA/SDR/2 10/96). INDICE Apresentagio .. Introduce... Método de Trabalho Popular. 41.Clareando as palavras... 2,Pessiveis. desvios...... 3.Alguns prineipios do trabalho de base. 4.Espacos de utilizagdo do método. 5.Como se desenvelve o método 5.1 Situagao-atual... 52 Horizonte 8 5.4 Meio .... . 20 Bed AgbeS COnJUMtUTAS a ernstensennteninns ens BD 23 5Sueito S.6Mistioa 5.7 Agente 6. Precisamos garantir 7. Come iniciar um trabatho de base 8. Come fazer uma reuniio de base 9. Como preparar um encontro 10. Como fazer critica e autocritica .. Bibliogratia .. APRESENTAGAO Pretendemas, com este Caderno de Formacaa, contribuir com a sua militncia na retlexao do “come fazer o trabalho popular na articu- lagao, nos acampamentos @ nos assantamentos. Gada vez mais nos damos conta dé que 0 “jeito de fazer" é tad (ou mais importante que o-contatido. Nao queremos deixar de vatorizar O conteuda, pois precisamos avangar no dartinio do conhecimento cientifico € no resgate da histéria de tuta das trabathadores. Queremos apenas chamar a atengo de que a forma, também forma Conclamamos a todos para se aprofundaram no estudo do método de trabalho popular e, a partir desta singela contribulgao, se animem a estudar e aprofundar em outrosslivras e textos que tratam da mesme assunto. Junho de 1997 INTRODUCAG Este Cadomo de Formagao, surgiu a partir da disciplina de educagao cooperalivista e das oficinas de método-de trabalho de base do Curso Técnico em Administrapao de Cooperativas - TAC, realizado ‘na Escola Josué de Gastro, da institvto Tecnico de Capacitagsa @ Pasquisa da Relorma Agrana - ITERRA Nele est sistematizada 0 “jetta” de trabainar com 0 povo, ievan- do 6m canta outros textos sabre o tema, mas acima dé tho, 08 con- tetidos trabaihadas junto com 08 Sam teira, séja na tormagaa inicial de liderancas do Seter Frante dé Massa ou do Setor do Sistema ‘Cooperativista dos Assentados Este Cademo de Formago esta dirigido para a tormago de tuluros agentes de trabaino junto com o povo © para as liderangas, Ele visa ajudar a resgalar ¢ aprotundar os prineipios do Método de Trabalho Popular. Tambam foram incluidas alguns roteiros de “como fazer’ Ele @ um texto para contribuir na avaliagao da prética, para esludo e debate. Nao é e nem pretende ser um receltuario. METODO DE TRABALHO POPULAR ‘O caminho se faz ao caminhar, Mas, ndo basta coragem para aminhar, Temos que saber a arte dé-caminhar. Temos que dorninar 0 jeito de caminhar. “Ha homenstimuiheres qué futart um dla 8.880 bans, Ha homensimulheres que lular unt ano 6 sao meihores. Ha homensiimulhores que iutam muitas anos @ sia muito bons. Ha homens‘muiheres que lutam toda a vida. Esses so os imprescingiveis.” Brecht Mtetocio de irabaino Popurcr 1. CLAREANDO AS PALAVRAS 1.1. Método Apalavra método tem a sua raiz em-duas patavras que vem do uma lingua estrangeira (grego). Uma delas 6 ‘met’. que significa percorrer ‘A outra palavra é “odds, que significa caminho ou tritha. Fortanto, quando falamos em método estanios nos referindo a0 .ca- minha que pedemos percorrer para chegar a um determinado objetivo. Metodo ¢ mais que 0 caminho, é 0 jeito de caminhar_€ o jeito de fazer 0 caminho. € 0 jeita de percorrer o- caminho. E 0 |eite de cons- truit o camino. €, enim, uma pratica de trabalho 2s. [Ro Também usamos, de vez em quando, a palavra metodoiogia. Ela tem a sua raiz na palavra metodo acrescda da mais uma: Togia™. que significa estudio. Portanto metodologia é 6 estude da caminho. ou me- Ihor, 6 estude dé um camino. E 6 estudo de jeite de fazer alguma coisa. E 6 estudo dos varibs caminhos que existem, para que possamos escolher 9 melhor. TR [Meus + Onis + Logie = Metodoiegia 1.2. Trabalho Popular Q trabalho popular ¢ uma pratica de trabalho. E um jeite de traba. thar. E um método de trabalho. A palavea popular retere-se ao pove trabathatior da roca e da cida- de. Eo povo que é abase da sociedade, Afinal, sao 6s trabalhadores que produzem tudo, Ponanto, trabalho popular é um jeito de trabalhar com povo. Eo ‘tabalno politico tle organizagao © conscientizagao que se faz nas comu- 3 nidades. nos acampamentos, nos assentamentos, nas. vllas, nas fAbri= (eas. com 0 objetivo de resolver os nossos problemas © 08 problemas dos trabathaciores, S¢.0 povo consciente ¢ devidamente organizado tom as condighes de assumit, com suas maos, as rédeas da lransiormagao da sociadacta. ‘Em outras palavras, ger o sujelto. da historia. Sé assim © povo podera lular @ aleancar sous direilas @ conquistar a sua digndade, ‘Quando-o trabatho popular acontece com os membros de uma or- ganizagdo ele passa a se chamar de trabatho de base. E a trabalho ‘com as pessoas que sustentam a organizagdo de um pave que lula, em nosso caso, o MST, Portanto, a base do MST sic todas as pessoas envolvidas.em defesa da nossa causa © devidamente organizadas 1.3, Légicas no Trabalho Popular Um dos jeitor-€ quando a povo tem que descobrir, com a ajuda de tormarores, o-que ale precisa fazer # combina camo devera ser teita. O povo precisa descebrir o que 0 formador ou dirigente descobrlu por um camino parecido como que possibiliiou 0 saber novo do dirigente. S6 assim @lé $8 sentira como sujelto 60 processo, da luta, © assumird as onsaguéncias de suas decisdes, Portanto, este Irabalho popular é mais lento © duradouro, pais visa consciontizar. ‘© oulto feito ¢ quando o formador passa a dizer 0 que @ como 0 povo deve faze: Ndo basta apenas contar ou relatar o-que foi decid. Se 0 povo se sentir mandada nao lutara de forma apaixonada, no se ‘Sonlird parte interessada, ¢ colocard a culpa nos outros quando algo sair ‘errada. Portante este trabalho popular 6 mais répido o Irégil, pois visa apenas convencer, damais podemnos Hud Iudir é mentic, € engariar, é manipularo povo. ‘Vamos comparar os jeitos através do quadra a’ seguir: 10 Objetivo |e tevelar apenas] Juma parte dias irdor fo tempo, dessobyi- tam a necessidado tho $2 organiarom @ fengajararn para trans- formar a socedade abla, pes Convers pela propaganda © objetivo a longo| raze, porisse tenho] te, pos tenhe ras. Que ter pacidrcia.|sa em alcangar o| Tenho tambam obje | qua eu quero tivas intermediarios, que ievam a agdes! imedatas ‘© trabalho popular] © warsamo popuies & dave ser permanente, | ocasonal, pontutl, Para manier fo, A patsnoa assume E moni ou ongar ato pov dans 9: usando infocma- foe faleas. pare Bs pessoas foz0 fem 0 qua niko 2- tho conscienter 0 nam convanc-oas ‘Gueramanpul passoas, Usaias ara qua eu possa aro meu o8-| iso Atengao! Para nés interesea o conscientizar. 56 usaremos a légica do con- vencer em alguns casas 2 logo devemos saircorrendo atrs do prejulzo. Jamas devomes usar a léqica do ment, Para lazer um bom trabalho popular temos que ter a sensibilidada de “escutar 0 povo" & criar as condhg6es para que a bas $6 organize ada vez mother, para que a hase decida os numos da sua caminhada, para que ola va se articulando com outros trabathadores. & tepassat informagées. criar um proceso de formacio, para que ela passa it 1e- letindo em vez de chegare dizer a coisa pronta, E respeitar a caminha- da que.o pove ja fez, o que ja estd acontecendo, mas, criar as condindes para que 9 pove laca navas ap6es, do um nove jelto, uma pratica nova 2. POSSIVEIS DESVIOS Se trabalho popular é um jelto de trabalnar com 0 povo, quer dizer que existem outros jeitos dé trabalnar com a base. Vejamas: 2.1. Cupulismo E quanda nao Se Jeva em conta o.queo pove pensa, no se raspelta opovo, @ autoritério. Etrabalho de cUpula quando os dlirigentes au lide. fangas se afastam do povo @ comecam a ponsar 0 que o povo deve fazer ¢ passam a dizer ou a ditar ordens. Passam a arficular pot cima, & fazer conchaves, Desta forma, decidom sem consultar 0 pove e nao se preocupam com o surgimento de neves companheiros. Estas pessoas ‘muitas vezes passam a ser chamadas de “capa prata’, pois deixcu de ser peas (trabalhadér da base) 2.2. Burocratismo E quando os dirigentes ou liderangas passam a achar que organi 2am o povo e comandam a luta dos trabalhadores do escritério. Vivem fom intormindveis rounides @ accedilam que a futa avanga 36 através da Negaciagao. Nao entram mais em contato com a base ¢ o-seu mandato ema de ser um serviga para os trabalhadores. Rieiém pata: si as infor- 12 magdes para assim garantie que lero as melhores idéias-cu propestas (saber ave 0 povo desinformado ¢ mais técil de maniputar) 2.3. Basismo E quando nao ¢ feito trabalho de conscientizacao, mas s¢ leva em conta tudo o.que o.pavo diz. Eles tem uma visao romantica da pove: "o povo sempre esta certo” ou “a vontade do pove ¢ a vontade de Deus” Normaimente as pessoas que pensam ¢ agem assim sao patemalisias! maternalistas. O patemalsmo a uma forma sutil da dominagae 6 6 usa- do para que eles possam permanecer no poder. Elas mac estac imleres- sadas.em que a luta do poo avance 24. Corporativismo E quando as pessoas 36 buscam uma solugiio para 08 Seus pio- bblemas. Eles querem uma solurao imediala. Eles nao véem a ligacso que existe entre os problemas deles &-08 problemas dos demais traba- thadores, Eles nao higam 08 Seus objetwos cam os objativos @ estvatégia da organizagao a que pertencem. por exemplo, o MST. Também, r30 figam Com of objetivos e estraiégia da classe trabalhactora 3. ALGUNS PRINCIPIOS DO TRABALHO POPULAR A experiéncia tem mostrada que pata o pov ir conseguindo resot- ver os sous problemas, ale precisa se dar conta de alguns principios no trabatho popular, *,, Todos tém sabedoria, Todas as pessoas em canhecimento, A vida é'uma grande escola @ a Ssabedoria no vem 36 do estudo, Na ver- dado, nio existe quem sabe mais e quom sale menos, O que exisiem 889 saberes diferentes. Estes saberes se complementam, E precisa garantira roca de saberes no tabalne popular “>, Buscar acesso ao saber sistematizade. G povo, a partir da experiéncia, vai desonvolvendo uma sabedoria popular chamada de empirica. Existe também uma sabedaria chamada exencia, Precisarnos, também, buscar e dominar esta sabedaria da cxBacia 13 Método de Irabalhe Popstar *S. A formagio se dd a partir da ago. A conscientizacao se daa partir da agao assumida pelo povo. As agSes visam responderas neces Sidades do pove. O papel da leona é ajudar a aprotundar a pratiea do eve, para que ele possa ver malhor 0 caminho. Precisamos estudar para dominaro conhecimento cientifico e para melhor iutarmos pela trans- formagio da sociedade, Nao vale a pena estudar, por estudar, ">: © trabalho popular é um precesse de lula e de farmagaa. um pracesso longe e dificil, E um processe com avangos e recuas, As pes- S008 tom que ir Consthuinda Osté process e o dirigente ou lidecanga precisa apostar na capaciiade da hase. *\. Procisames trabalhar a partir de uma visio de classe. A par: fir da classe trabalhadora. Sabernos que 6 preciso transformsar a socie- dade capitalsta para resolver os problemas do povo. Nao adiants it fa- endo remendo ou relormes, O que esta errado # 0 carago do capitals. ‘mo que exeivi a base para concentrar a riqueza na mio de poucos, °S. o trabalho popular visa multiplicar os companheires @ as cam panhsiras. Esta multiplicagao deve serna quantidade, isto 6, envolvendo- ‘mais gente né lua. Mas. esta multiplicagao. também deve ser. & ao. mes mottempo, na qualidade. Precisamos de companheiros ¢ companheiras. esclaracidos, competentes, millantes, ele '\.c trabalho popular 6 coletivo, isto ¢, deve ser tello com a ajuda de todos, Cada partcipante deve ser parte intoressada, Cada partici- panle deve se sentirparteinteressada. Ninguém pode se sentir excluido, 0 trabalho popular é conflitivo. Ele s6 da no campo de interes- ‘585 contrarios, pois nam sempre a base envolvida quor a masma coisa, tem omesms adjetiveimediato, ou agente (tormador, dirigante, liderans (a) @ a base (pove) lem abjetives diferentes. Ele também se da num Campo de interesses conicacitovios, pois 08 pairdes @ tazendeiros, com a ajuda do Estado, fazem de tudo para submeter os trabalhadores ou para impedir que eles se libertom, *S.0 trabalho popularnao inventa necessidades. Ele no inventa a luta. Ele apenas canaliza os esforgos da base na diresao dos interes 5 da matoria, Ele coloca a base em movimento, lados na mesma dite ‘ga0, para consequirem os seus objetives. °S., 0 trabalho popular nfo pode ser paternalista-cu matemalisia. 14 Ele nto deve eriar deperdincia antre 9 agente (lormador, drigente, lider rangal @ a base ipovo), O pova tem que participar de todo 0 procasso. tom que se env suisko da lula, Quem nao € sujeto, 8 marionete, faeefeito, 6 massa de mancbea, © trabatno popular é planejacio, © pove precisa aprender a esta. lace: metas, propor alividades. combinar os prazos, distribuir servi- p08. cobrar a rosponsabilidades. realizar avatiagdes. 4. ESPACOS DE UTILIZACAO DO METODO 0 Método de Trabalho Popular pode ser: 4.4, informal Eo trabalho popular feita no dia-a-cia, sem campromisso marcato, Ele pode ser feito através das rodas de conversa, na conversa passoal, nas visitas de casa-em-casa, na cancha de bocha, na jogo de futebol, na sorta da igreya. E quando colocamos no meio da conversa intormacas ‘sobre a realigade, conversamos sobre como fot uma luta. E deste jeito que normalmente 08 pais educam os seus filhos, 4.2, Nao formal E.owabalho popular feito através das reunides de base, quando.as possaas nao sabem a paula, Cada um vai chegando @ eolocando um assunto, 4.3, Format Eo trabalho popular feito nos cursos. Nele existe uma programa- 40 ja definida. Tarebém acontece nas reunides. quando elas tem uma pauta detinida com antecedéncia que permitiu cada participante pensar ‘com tempo: sobre cada um dos assuntos, Treabam Poe 5. COMO SE DESENVOLVE 0 METODO 0 Método de Trabalho Popular [eva.em conta os seguintes elementos: a siuagdo ature © horizonte: ome 5 agdes conjunturais; a jeto, amistica e! agente, Situagao atual > Meio Horizonte ‘AgSo conjuntural Meio Jeito Agente 5.1. Situaga atual A situago atual 6 a realidade, © que esta aconterendo. Ela ¢ o onto de partida do trabalho popular. Deve sera nossa primaira @ cons- tante preccupagao, pois: realidads esta em permanente mavimento. Prasisamos conhocer 0 chao onde vamos atuar (aspaco ¢ temino), ‘com quem yamos atuar (as pessoas), contra quem vamos atuar, quais as forgas a favor @ as que s80 contra, Precisamos fazer uma andlise da 16 | Método ae travane Popwiar da Tabatha Pepiior nessa area do atuagdo, Esta {arefa exige muita conviegso, paciéncia & ‘isciptina, poi, implica em observar, ouvir, anolar, estudar, pesquisar. Para conhocer mesmo, procisamos sentir a situagso do powo, co- hecer 08 Sus pensamentes, Sabor os seus desejos. percaber as suas necessidades. Nao basta um conhecimente Into, precisamos nos enval- yer, precisamos conquislar a confianga da base, E mais, precisamas ‘eonhecor para quo © povo possa ir percebende a sua importancia. como base, possa iF lomando consciéncia da situagdo em que vive. Isto $6 ‘serd passivel quando vamos aonde 0 ovo vai, pois isio se faz pelo con tato pessoal: visitas de casa em casa, presenga nos acontocimentos da comunidad, soligariedade nos mamentos de dor, Porlanto o'primeiro-passo é buscar informagdes (oonversas, not cidrigs, laitura de jornal, Jornal Sem Terra). Precisames conhecer. Se Leitura de paisagem: E fazer um passsio na drea onde vamos _atuar, Pode ser. um municipio, Um acampamento, um assentamento. ‘uma regio, uma vila, Devarhos percorrer todos os lugares. perce ‘bend as necessidades ov demandas que la existem. procurands var as formas de organizagio que la existem (associagao. igreia. time de futebol, etc). E um primeiro levantamento Diagnéstico: E fazer um tevantamonto da nossa area de atuagdo para entender metho: a realdade. Utiza as informacoes levanta- as pela “Teitura de paisagem’, Agora procuro perceber os planes, as propostas, as contradigdes, 0 porque esto fazende alguma coi- a de um determinads jelto ou 0 porqué no estito fazendo nada para resolver um determinado problema, Conjuntura; A conjunturas uma“fotogratia” da realidade. A eanjan- fura é uma drvore lorida na primavera ou a mesma arvore com frutos no aulona. Nos precisamos saber 0 que esta acontecendo ha nossa area de atuagao (canjuntura intema) para perceber quals sho as reais necessidades do povo, Precisamos saber 0 que est acontecendo na sociedade (canjunlira extema): municipio, estado, pais e mundo, se possivel. Estrutura; A estrutura 6 um “raio X" da realidade. A esteutura é a anvore, indapendente da estagdo do ano, Precisamos saber como funciona a sociedad, come funciona o-capitatismo, no sentido glo- 7 L bal, ampio, Precisamos saber como ole s¢ manifesta na regido nde estamos trabalhando. Histéria: Através da hisidria ficamos sabende quais foram as ex- periéncias de arganizacto e de luta qua esse pow ja teve, 0 que fe ja sontiu na came, Precisamos saber quais sao as tulas que eles conhacam ou que ouviram falar. Precisamos conhecst a que acontecau antes de nds chegarmos. So conhecendo a histéria de lum povo € que noderamos esgatar & alimentar a sua memona >, subversiva Geagratia: Acs poucos devemos ir fazenda a mapeamenta da nossa ates de atunedo. Precisamas conhecer com $80 @ onde e8180 a5 estradas, quais a3 distancias, onde esto localizados os pontos que consideramos impartantes Pessoas: ds trabalhamos com peseoas e precisaromes da cola. botagio delas para 9 pracesso avangar. For isto dovemos conhie- cer quais sd @ como sdo as pessoas com quem varnas trabathar ‘ou estamos trabalhando, com quem podemos contar, em quem podemos apostar 5.2, Horizonte E ter claro.0 que queremas € onde nds queremos chowar. © povo precisa percetier o rumo ou a ditegio que esiamas caminhando, o.aon- de nds queremos chegar, para se envolverne processo e pasear a con- ‘imbuir na construpda Go seu destina coletive, Para termos clareza do horizonte davemos saber ou i definindo aos poueos, enquanto caminhamos: Utopia: E termes claro © nosso “sonho", © aonde nbs quoremos chegar, E sabermos qual 9 nosso projeto de future. E aquilo que ainda 1. is algumas earactaristeas perais dos eam-ton'a: x maigna nag tm contoléncia plc, sila crpobrescida ¢ excluides da sociedagn (aa se arganszarem comepa o rosesse de inchisao}. £40 uma lorgds pradutivn atranada (éspeciaizagda, tocnolog's © organizacaa}, normalmenie nig produsem mercadonas (0 18 vere nam substinais) tem “gosto” pola proptiadade fem que ter algurna coisa}. 18 pao aconlaceu. Os cristdos chamam a sua utopia de "Reino de Deus” Os miiitantes de esquerda chamam ela de "Socialismo”. Paradigma: E tormos claro os principios éticos @ os valores que perpassam a utopia, Eles precisam serem vivenciades agara para que ‘possam ir gerands 0 novo que sonhamos. Por axemplo, queremas uma s0c/etdadie- que se)a solidaria, onde éxista damocradia participativa, onde cada Lm receba conorme 6 seu trabalho © a sua nécéssidade, Mata: Eoque quera organizseaa que pertencemos’ A meta, nor: malmente, esta ligada a uma utopia ea um paradiama. Ela apanta 6 que a organizagaio (o meio) quer ¢ o,porque ela quer chegar ld Objetives: Os objetives, cantorme © seu tiga, padem ser chama- dos de: 5 Objotivos Gerais: Sho os cbjetivos aoterminados pela estratégia da erramenta de hula que pertencemos. Pode ser o abjetiva do acampa- mento, do singicato. © Objetivos Espeeiticos: $40 os objetivos determinados pelas neces: sitades da base, (Qs objativos, lavando em conta ap praze ou o tempo necessério para realizi-los, ainda podem ser de: © Longa prazo: quando sio ages ou atividades que deverio serexe- cutadas em varios anos. Por exemplo, de 1997 ate 2001 & Média prazo: quando se retere as atividades que deverdo ser exe culadas no ano ou nos prOxinios meses: @ < Gurto prazo: quando se rolerem ao qua deve acontecer ou ser exe: culado nas proxintas semanas ou no dia, Portanto, precisamas conhecer a nassa organizagao (histévia, prin- sipioa, abjetivos, etc;) ¢ compreender a sua astiatégia. Isto é mans do ‘que cada um saber para si E preciso saber para conlar e para ajudar os 38 companheiros. E preciso saber para aplicar 2 Estusio.o Progen Agrario ao MST em Caden ae Rormapao N23 48 5.3, Meio O meio 6 uma organizagae construlda au utlizada para que o povo passa dar os pasos que pretende numo ao horizonte pretendido (utopia, paradigma, meta e objetivos). € toda ¢ qualquer aga, realizada por var. as pessoas, de forma organizada.” E uma ferramenta construida pelo ovo para por-se a caminho @ para se sustentar na caminhada. Ea povo ‘@m movimento, Aforramenta ¢ 0 meio de transporte, @ 0 veicule:(6nibus, por exem- pla} que liga 0 ponto de partida (a situagae atval) como ponto de chega- da {ohorizonte a ser atcancadoy, E saber como vamos nos organizar para chegar ao horizonie esta- bbelecide (0 nosso objetivo), partindo de nossa situagao atual (da realida- de concreta). E 0 como vamos nos. organizer para fazer ou agit, para murar a situaeao atual, caminhande rumo ao objetivo tragado, Na verdade, pode ser um moio ou veicule (um Sribus. por exemplo} ou varios moins ou veiculos (umn eombola, par exempio}, que pedem ser uutlizadas ao tango do proceso, Esia organizagao, para bem funcionar, precisa ter normas.* Eis ak guns principios organizativos que nao podemos esquecer: = Dirogio coletiva: Todas as docisées, salvo casos raros. deverdo ‘sor tomadas colefivamente, com igual direito e poder. Tudo sera decidedo Pela maiona, “= Divisdo de tarefas e funcdes: Todos devem assumir a sua par te na aplicagao das larotas definidas, raspeitando as qualidades e aptl- dacs pessoais. valorizando a participagae de todos @ avitando a can- tralizagho e o patemalismo, A décis&o 6 coletiva, mas a responsabil- dade ¢ individual, © Profissionalismo: Todos devem ser riltentes da arganizacao (ter amor ¢ dadicagae a causa) ¢, ae mosme tempo, ser um especialsta 3, Fenamenta ¢ © mesma que empresa na Toon da Organizacso. Veja Cademo de Foormagao #11 4, Lela Novos Geenis do MST. on ——] Método oe rabamno Popular (unt tecnica). procurande aperteigoar-so cada vex mais, naquelas tun- ots 6 tarélas que the foram designadas © Polivaléncia: Ninguém pode perder a nega de conjunto, isto 6, deve saber come funciona cada uma das partes do todo, cada uma das, partes da organizacao. = Diseiplina: Aplicar 0 principio de que cisciplina ¢ 9 vespoite as de- tisde8 do colotive, dasdé o cumpnmenta de hardrios. mas sabretudo o cumprimento de taretas e miesoes. Planejamento: Aplicar 0 principio. de que nada acontece por'aca: 0, mas tudo deve sor planejado, preparado, programado, © Estudo e discussdo: Estimular o dedicar-se a0 estudo de todos ‘ns aspactas que dizem respelto.as nossas mividades, especialmente na ptopriagdo de canhecimente cientifico, Quem nao sabe, 6 como quem naa'vé, E quem ndo sabe, nao pode dingir 6 nem ajudar na processo de formagas da base. Para aprofundar 6 estudo omesma deve ser discut do Com os companneiros & a3 companhwitas. <2 Vinculagao com.as massas: A garantiado avango da luta eda api ‘cacao de uma linha politica coneta é a vinculagéo permanente coma base ‘Dela deveres aprender as aspiragies, anseios, nocossidades @ a partie ‘da experiencia eorigir as nossas propostas e encaminhamentos. © Critica e autoeritiea: Aplicar sempre 0 principio da avaliagao erit\- ea denossos ates (revisio de pratica 6 de vida)6, sobretudo, tera humil- dade de realizar a aulocritica, procurande comigir 3 NOSSOS Br#O5 6 EM ‘caminhar solupdes para 05 desvios. «> Centralismo democratico: Todes precisam compreender que deve ‘a@xistir a maxima democracia no proceso de discuss4o ¢ na tomada ‘las decisoes, bem coma nas avaliagoes, mas, apés tamada a decisdo todos devem se subordinar a ela, inciusive as pessoas que tiveram a sua propasta derrotada pela maioria, > Formagaa: A nossa lorriagao politica deve estar vineulada coma nossa pratica alual e.com a pratica da classe trabathadara ao longo da historia <> Ser revoluciondrios: Precisamos conhecer, nos aprapriar @ se guir uma leona revolucionaria, ‘sta €, um conhecimento cientifico que 21 vise transformar a sociedadee tecmos a capacidade de divulgata para a massa. 5.4. A¢des conjunturais ‘So todas as agaes eletuadas pelas pessnas envolvidas no prov asso, com de de altorar a situapio alual, caminhande rumo 20 honzonte, Estas agdes, se bem reatizadas, transtarmaraa a situacdo atual (situacao atual 1} em uma situacao nova (siluacas atual 2). dando um Passo, maior ou menor, na concretizagéo de horizonte desejada. Estas agées conjunturais £6 terdio santide de tomm realizadas em sintonia com os objetivos, a mela, o paradigma e a utopia desojada. Cada alivigade ganna @ tem sentido a partir do horizonte. Para‘isto precisamos aprender a anaisar culdadosamente © pra- e860 em andamento. E a partie da nossa andilise definit, com clareza. 68 passos que devemos dar Isto 6 muito parecido com um jogo de xadroz". Antes de cada joga- da precisamos analisar a posigio das pasas no tabulei, tentar com- preendera estraiégia do adversanio, e a partir dai dotinir as nossas joga- das, levande am conta as possivais reapées do adversaio, Preelsamos definir ¢ aplicar as nossas, Estratégias: Sao gianides finhas de ago dofinidas a partir da and lise da tealidade, ievando em conta 6 nosso abjelive, Etas detemninam ‘as priorddades (0 alvos principals) a serem conquistadas. Elas passam a oficntar todas as nossas taticas Titleas: Sao as amiculagées de varias atividades, para que uma estratégia possa ser viabilizada, realizada. Elas sao definidas a partir da andlise da realidade « da estratégia qué déverd ser cumpria, As wezes podord ser previsto algum recuo para permiir um avango em momento ‘mais opartuno, € a estratégi que dio tempero” para as taticas, Atividades: So as tareias priticas, as vezes quase detalhes, que precisam ser featizadas para que @ estratégia se realize @ assim 0 pro- ‘esse passa ir s9 realizando, 22 40a Baba Peover 5.8. Jeito Q ‘jeito” é 0 como wames fazer as coisas. E o.como vamos atuar em cada momento do precesso. E 9 como vamos ublizar @ meio. Eo camo vamos dirigir as) ferramenia(s) Eis algumas tarefes que fazem parte do ‘jetta’ '. Agitagaa: Precisamos ajudar o trabalhador da base. 0 povo. a des cobrir 6 sistema de opressao em que ele estd envolvide ©, ao mesma tempo, as possibilidades de superagio, Cada pessoa contatada deve ficar animada,ticar de cabaca erquida, perceber a possibiidada de trans- formagaa. Pracisamos anunciar a esperanca > Mobilizar; traaihador precisa assumit a canquisia dos seus dli- reltos. Recater favores domestica @ pove. Por 1885. a5 tarefas deve ser do tamanhe da Seu interesse 6 do Sua conseiénela, nao importa o tamanno ¢ hem a importancia. O pove se mowea partir das necessida- des mais sentidas. As ages imedialas @ as pequenas conquistas nos iio dnimoe experiéncia para assumir desafios maiores. O powo precisa sompre estara caminho. 86 parar para preparar ou avaliar novas ages Organizar: A organizagho ¢ a csirutura que susienta a luta, que sustemta o movimento. Sem uma organizagio a luta val desmoronande, O-segreda da forea do pove esté na reparticao das tarefas. na distnibui- ‘Gho das atividades, Toda a.agdo é ocasiao de multiplicagho, porque per mite préver tarétas para todos 8 qué se dispdem a parlicipar, por mais simples que élas sejam, Toda demanda pode virar comisaao, setor ou servigo. Todo servigo tem um coordenador que zela para que o plano juncione, ov a aiividade saia o melhor possivel, Articular; © trabatha toma-se farte quandio tem raizes em toda par- Je, quanda 0 pave organizado asia prosonte em toda a parte, No inicio a amticulag&o é mais familar ou comunitania {se da entre 65 conhecicios) mas ¢resoe aas poucds em tome da categoria ¢ da classe trabathadora “> Combinar lutas: Existem muitas formas de lta, Pode ser umn acam= pamento na beira da rodavia, uma ocupagio de terra, uma acupagao de précio publica, um jejum em praga publica, uma greve de tora, uma ‘saminnada. Podemos desenvolver uma da ¢ada vez. Mas, 90a combi nagao de varias formas de lita pode deriotar os inimigos. Procisamos tora sabedosia de combina lutas mais e menos radicals 23 Método ale Trobanor: ———E | ‘*, Allangas: Sozinho € muito dificil alcangar 0 que se busca: a trans: formagio da sociedade, Precisamos nos unit para garantir pequonas @ grandes vitdrias, Quanda uma allanga ¢ momentanea ou para uma ou ultra Iuta ala ¢ uma alanga titica, Quando é uma-alianga com base nas lutas maicres toma-se uma alanga estratégica, Quande @ uma alianga baseada em valores @.no ensaia de uma rowa sociadade ¢ uma alaaga de ideal “S.rormar: Quem lula jd sabe; mas, quem sabe luta methor. No lute pfecisamos entender a raiz dos problemas @ ter a capacidade de cons: trulr solupdes, portanto a formagao @ incispensavel, Por isso $0 garra ni chega. Precisamos aprender a comparar a nossa pratica atual com aexpenénea acumulada ¢ refletida dos trabalhadores, Procisamos do- minar a sidnca. Mas, no podemos nos esquecar de que 56.¢ possivel formar quem esté na lula, porque formacio é muito mais do que leltura, curso @ informagao, Forfar militantes: No trabatho popular, temos que contar com quem trabalha. © critério para perceber a miitincia de urn companheiro ou uma eompanneira é a pratica (0 que ela ja fez) © a capacidade do indige nage (resperto humano), proparar dirigentes: Uma lideranca nasce da lula @ se foria coma ajuda de um coletive de confianga, Assim, alo aprande a pensar 0 a pia- rejar em conjunto, vive com pessoas que tém condigbes de lhe fazer tritica, e, a0 mesmo tempo, vai forjando outros lidores. Ele 6 ascofnide pelo seu compromisso com a lula, pela sua competncia, polo respeilo polfico que conquistou da base @ respeito humane © a sua fidelidage fom a causa do povo a a ofpenizacso, 'S. Pantir: Apos alguns anos, 0 vabalhe popular |é deve ter uma lime- Za que pormita iberar um ou varios companheiras e companheiras, para fazerem trabalho pooular em autras lugares, Pode ser no mesmo muni- Cipid OU até em qualquer parte co pais, A saida ordenada de liderancas preparadas, ajuda a lortalecer a crganizagao e convibui para asusgimenta de novas iderangas, So temos que ter 0 cuidade para nao asvaziar. Ss pesmamar: A preocupagio do agente ¢ que a organizagao como lum todo fungione ¢ esteja em movimomts para aleangar os objetivos tr g2dos. S6 assim a situagaa atual (realidade 1), vai se vanstomar em ‘uma. situngéo nova {tealidade 2). © agente nao é 0 dona de pracess0, ‘mas um dos membros, com grande résponsabilidade sobre o mesmo. 24 Método ae Tabane Poplar Ele permanecerd em sua tareia.até que 9 processo tenha se consolida- do ¢ a ofganizagao nap Ine atribua uma Nova tarela, Ele sompre dave ir criando as candigbes para partir, pels ninguém sera elema, Ele pracisa, a partir de-um detertminado momento. cuidar para naa comecar aatrapa thar 0 processo, alrasanda au substituindo a diregéo des trabalhadares, 5.6. Mistica A mistica, no trabalho popular, 6 a energia vital (de vida) que deve pemassar toda © processo, Ela ¢ animagao, impulso, garra, Sem esta energia vital, se more. A mistica. pottanto, deve ser entendtida como sendo@ canjunto de motivagoes que sentimds no dia-a-dia, no trabalho popular. que impulst- ‘ona a nossa luta para a frente, Ela € responsavel per reduzir a distancia ‘entre o preserte (realidade) e o future (nesso horizonte}, tazendo-nos viver antecipadamente os cbjetivos. que definimos e queremos alcancar, A mistica é 2 motivagao interna que sentimos em contato com os ‘companheiros @ as companheiras (com a organizagao), que nos anima ¢ aumenta a nossa Yontade de participar cada vez mais, saja nas reuni- Ges, nas assembléias, nas manitestagées, nas ccupagoes, nas greves. Armistica 6 tudo aquilo que faz com que nos sihtamos bem @ que nos faz vibrar, deixando-nos com saudade @ cam vontade de participar ‘de novo, Enfim, 6 a mistica que oi 0 ol, @ garra, 0 anime (0 combustivel do Bnibuss, por exemplo}, para que @ povo permanega mobiizado, astoja pronto pata a luta, avance ou recue de cabora erguida,” Na luta popular ela ndo pode faltar. Existem mals passoas que de- sistem, por falta de motivago, do que pessaas que tracassam. c+ A mistiea converte as pessoas ao projeto (horizonte) pelo sentir, Nela o pensamento e a agdo stio comandadas pelo sentir. utopia nao é de quem a chow. Ela é-de quem dela $0 apropna a faz razao de seu 5 aja a Mlsilca que anima o mitante: A meta da mistica 6 a unidade entre-a sentir (entenditio come in- dignacdo, ateto, temura}, 9 pensartentendicdo como analise cientiica) & 9 fazer/agir (entendido como se organiza para a acdc © © propno agin), = Na mistica deve existrunidade entre forma e contetido. Tem gen- te que tem conteddo, mas no expressa, ndo.celebra, Tem gonte que Gelebra, sem ter conteiido (vita um ritual mecdnico}, Sem esia unidade acentece a burccratizagdo da mistica, =) Amistica deve impulsionaras pessoas para uma mudangade vida Nao basta que a nosea causa seja justa, E preciso que a justica entre dentro de nos. Nos procisamos ser justos, => A mistica dove desenvotver. especialmente, os seguintes valores: ® Humitiade Honestidade Coeréncia { ConwiogSo / Perseveranca Peixdo / Amor peta causa Espirito de Sacriiclo Gratwidade Responsabilidade / Disciplina enee ‘Na mistica dove estar presente: (Os simbolas da organizacio: bandaira. hino. etc Cantos de tuta Palavras do order eeee sy (Os miitantes histéricos apontados pela organizagao = A mistica deve Jevar am conta: # A meméria subversiva do povo: a situagao que 65 levou a tutar, a {uta pela terra, a organizagao da produgao, ste @ A.nossa utopia (0 sosialismo) @ 0 nosso sonho de transtormar a realidad # Apratica @.a5 lutas histéricas dos trabalhadores (as que atontece- ram antigamente @ as de hoje), © As passoas do grupo ta base}: anivel de conscitncia datas. on Matocto cis trate # Os passes que precisamos dar (irantecipande 6 futura). *# Os eventos. em andamento ou o que esté acomtecendo: manifesta- ‘ges da base, enconirns de mililantes, reunides-de dirigentes, ete $A mistica deve: © Ser breve e protunda © Sor séria e sensivel (tocar 0 coragéio) Demanstrar cantianca na organiza @ na futa Demonsirar conviegio do eaminho (6 0 certo} * Estar presente em todos a5 momentos do protessa, Nao pode: mos cait no era de aprender dentso de determinados momentos (na formatura, por exemplo) 5.7. Agente ‘O agente do trabalho popular contribui mais pelo seu jeito de sere pelo seu jeito.de fazer. do que polo seu cisourso. Aqui née vale o ditadto: "Faga o que eu digo, mas ndo faga 9 que eu fag”. O ideal 6, portanto. 0 desafio 6 a unidade entre 0 dizer, 0 fazer @ 0 ser. ‘© agonta deve ter, sempre que passivel, o méximo das seguintes racteristicas?: © Qualidades Responsavel / Disciplinads / Pontual Companhgire / Ter bom reacionaments ~ Busca sompre se superar (autosuperagio) Tem canscidincia critica f organizativa Esta intormado / entende a realidade Estuda / Busca conhecimante 6, Estas coracteiatas ev iavanindus elie penscns ave costimam laze rab popular 27 Método die Trobatho Popular 28 W/E coerante: une discurso e pratica v Sabe exercer a autoridade © Tem firmeza / principios /ctaraza ideoligiea Domina a estratégia da organizagao © Tem disponibllidade (disposigéo para as taretas} / Exemplo de ra ‘balhador Tem amor pela éausa /Compromissa com a uta ‘Tem “espirito de sacriticio” ~ E corajose / tem audacia Respoita aé instincias (sabe se subardinar) © Eddin&mico / criatvo / tem iniciativa “ Formador | Educador ¥ Capacidade de analise e-de planejamento + Popular/ vinculado a base Tem autoridade moral (respeito consideragdo dos outros) v Earticulador ¥ Serenidade / cabaga tria VY Confianga / Fidelidade: a organizagaoe a base v Simplicidade / Humiliade / Modéstia: Honestidada, erecibikiads, conlivel (lalar daramenteve dizer a werdade) YY Conseldneia revolucionaria ~ dtiude prefética/ militante ¥ Cooréncia radical Espirito de cooperagae ~/ Competéncia (protissionalisrno) ¥ Sensibilidade humana {respoito a dignidade humana) © Paciéncia histériea Persistncia: ndo fraquejar diante das dificuldades: Boa apresentacdo (visual) Respeitar os valores da familia (nao cair em namoros interessei- ros-@ oportunisias) Ser educado / Ter boas maneiras Tor contrate des vieios (bebida, etc.) Abertura / Saber escutar Firmeza / Animo / Esparanga Capacidadte de indignaglo, solidariedade ‘Compreensiva / Ser sensivel; saber escutar, perceber, ‘Companheiro (escutar © compreender 99 outros) Anima / Alegria / Ternura ‘Assume o coletive, com responsabilidade » Conhece as timitagées (suas © da organi rienta, transmite com claraza. sagiio) = Deteitos ¥ Auto-suticiéneia / Nao estuda, Y¥ Acomodado / proguigaso Pessimista / Inseguro Indisciptinado / Iresponsdvel Y Despojador Apressadinna /impaciente vy Amadorisma Inceerente / Fogo de palha Pateimalismo (der as coisas prontas) Arrogainte: Aproveitador / Oporunista/ Sedo de poder * Tarolaivo Medroso Apenas consciéncia critica ! ingénuo Desrespeito aos valores da base e aos principios da organizagao Injuste / Diseriminador Ingensivel /Grosso Desorganizado Faso / Mentirosa / Cinico: Bitolade / Incapacidade de anaiise Complacéncia (tclera os desvios) Individualtsta: Traidat / Enganador / Mentirost/ Intiat com a organizagio Centratizador (cargos-e ou informapées). & Papagaio (66 repetir, som retletie) » Ter uma esperanga desencamada Privatizar a esperanca (ele estando bem, o povo qué se lasqué) Colaboracionisme com 0 sistema, “Ss. No nivel do tazer o agente deve 2 Saber Fazer @ Critica bem feita © Discursar / Falar em puiblicg | Se comunicar @ Coordenar eventos, atos, reunides. . . Elabocar propastas Rogistrar / Sistomatizar expenéncias © Sintese (quadro) © Prestagao de Contas # Buscar informagées (eth todos 8 aspectos) 30 Método de frabatha Populor Popuser Fazer relagies publicas / Aliangas Fazer contatos Passar inlormages / decisbes Encontros / Semindrios. Otganizar Reunides, Assembiéias, Dar e fazer entravisias Distribuir taretas Negociar Artioular Planejar: formagito / produgiio Jornal mural domal popular Discurso / palestra Organizar Atos, Jomadias, ‘Organograma / Thixograma Nao pode fazer Assurir as coisas sozinho Diterenga de pratica Deixar as reunioes sem encaminnamentos Imper receitas © Desestimulat as pessoas / patiotar ‘® Levar no chute /nao planejar ‘© Desconsiderar a organizagdo ¢ a histéria existente '@ Pegardinheiro ou estrutura emprestada de cutras organizacdes sem a devida consulta ao Setar ‘© Mentir para 0 pova ou prometer o “paraiso” ‘© Andar mal vestido (sujo) eee Dew ew ee eee eee eee at . Comprar liada nes botecos Foubar ou pegar objetos aihsios Nao desrespeitar as normas-das organizagdcs 9 nds alindas Mendigar dinheira Discutir ou teimar, entre companheiros, em lugas pabiion Falar dos problemas internos da Organizago para a base ouem lugares publices. 6. PRECISAMOS GARANTIR Por sor um empresndimanto eoietiva, Ista @, onde todos astao en volvides come parte interessada , necessariamante, s@ rolacionam en. tre Si, precisamns garantir a base de toda ferramenia de mudanga, 6.1. Unidade Precisamos trabalhar o entendimenta para que todos assumam 0 mesmo rumo, caminhem na mesma direpao. A unidade que davemos. preservar em primeiso lugar é a unidade na prdtica, depois vem a uneda- de de prineipios. 6.2. Disciptina imptica no cumprimento de todas as combinacdes acertadas. Nin= quém tem o diretto de nda fazer a sua parte au de alterar o que fol acer- lado, sem motives graves. 6.3. Participacao implica em estar presente, contribuir com idéias e contribuir na execugao (oom a pratica) a2 Método cia Tr Poputar 7. COMO INICIAR UM TRABALHO POPULAR Quando vamas iniciar um trabalho popular em uma determinada regiio, precisamos: 1) Nos Ingerir na realidade. Quando chegames em aigum lugar que: nao conhecemos devemos ser intreduziclos por alguém {ter um conta- to). Se ndo exists inguém eu preciso me eproximar de pessoas que sho referéncia (lideres populares). 36 com o tempo nés viramias reforéncia 2) Conhecer o chido aonde estamos pisando. Precisamos escutar. $6 assim percebendo como ¢ » pave, vamos conhecendo a sua Tog ca", como ele sante, como Vé as coisas, como reage. etc. 3) Temar um banho de povo, nos entrosar con:ele, participarda sua vida: ir nas casas, ir aande 6 povo var, $6 erivolver nos Aconlecimentos da vida do povo. 4) Ter clareza do que quoremos, dos objotivos eda esiratdégiada nossa organizacao, 3) Construir apoias, pols sozinhos néio vamos longo. Precisamos de: apoios extemos, Precisamos de apoios inferos. ©) Ter ou ir formando um grupo. Ne devemos trabalhar sozinhos. 7) Ser anunciadores-de uma esparanga, de uma saida, Jamais po~ ddomos ser um porta ver da desoraga e fam levar o pava a se sentir irnpotente 8} Participar das lutas.¢ manifestagées dos trabalhadores @ convi- dar pessoas da base para participar junto. 3.) Construir uma saida, nos lembrando de que deveras partie dos problemas do povo (daqueles que'6 pove sente.« no daquélos que nds ‘sentimos). Davemas comegar do pequano para o grande. O povo sem- pre deve estar em movimento, lutando, dando pasos. ete. 4.9) Distribuir tarefas, pois sic etas que comesam a preparar novas. liderancas. Dar tarefas taceis e ir complexficanda, Cuidar para que cada tarota fique com a pessoa mais indicada 6 com habilidades para encaminhédta ou realiza-la. 33 13} Capacitar 0 pove para se organizar: analisar 65 problomas, plane- J87 a3 alwvidades. distibuir as tarélas @ controlar a execugac cobrando. com jeito, as responsabliciades. 43) ajudara povo a entender porque as coisas acontecsm assim 6 caine luncena a sociedad. Prossanos eontriui a Consconeacao. Pracisane dhdaro powo o Gonguster canci, svavee to ents 23) Preparar pessoas pare nos substituifém. Estas. pessoas preci- Samm Ser escothidas a dédo (levar em canta os enitérios). A parlirde tare= fas, fazer um acompanhamento pessoal, avaliando © aprofundando a pratica. Ao mesmo tempo repassando material que responda a suas indagagées. Par isto precisamos gastar mais tempo com eles. 9) Aprender a acompanhara camtinhada, para queeles sejam o sujet. 2.3) Entender 0 estdgio em yue 0 povo-esta. Poranto devemos parce ber e raspeitar (a que nao significa concordar): ¥ Onivel de consciéncia de cada um (Mistica, ingénua, eritica, organizativa, de classe, revoluciandria); Os desvios ideolégicos (oportunismo, subjetivismo) Y Ahistoria de cada um: cultura, religids, valores, bern coro 03 seus limites (deteites). ¥ O jpite da tratar a8 pessoas c 9.9) Parcaber os avangas {inclusive 08 pequenes) ¢ valonzar a partici pAGHO, 08 aoErtOS 6 as Qualidades das pessoas, 8. COMO FAZER UMA REUNIAO DE BASE Este tipo de reuniéio acontece nos niicleas de base, nos acampa- mentos @ nos assentamentos. Para preparar a reuniéo s@ Tor claro a tarata (miss3o} 1@ Ter claro o que se quer com a reunida (abjetivo): 34 ndeee Trabalho Popular '@ Combinar local, data @ hora; ‘© Combinar o quo cada um fem que trazer ou levar na reunido (ban. co, cademe, ete); © Fazer a convocagso da reunido (ou relonbrar discretamante as pariicipantes}; Acrumaro local; © Proparar a pauta com antacedéncia (56 possivel junta com quem vai coordanar): © Armumar todo o material que 6 preciso (quadro, etc) @@ material que tera que fevar. Durante a reunio 1. Acolhida das pessoas ‘e quem convoca eu o dono da casa (combinar antes). 2 Colocar a abjetive da reuniio ‘© quom conveea ou quem eoerdenou a ultima réunili. 3. Fazer a apresentagao ds tados (80 Se tiver aiguém que os partici- antes nao conhecem) '"®Contorme 0 tino de reuniéo, pode ser leita a chamada, 4. Fazer uma mistica (nem sempre & conveniente) ‘Tem que estar ligada otm a oxpectaliva do pavo e os objetivos da rounido. © Aespeitar a consciéncia de pove (perceber o estagio que & pave 8¢ enconira). 5. Escolher um cosrdenador para: controlar os assuntos (garantir a pata). passar a patayra, «para falar se inscrever, 1°59 falar quando 0 coordenador lhe der a palavra © controlar as inscrigoes, © evitar que sempre os mesmos falam. ne Método de Trabaiho Ropular |_—________J # dar preferéncia a quem ainda ndo falou. corlar a palavia dos tagarelas ¢sugerinds um tempo mencr), ‘@ incentivar para que todos tenham acesso-a palavea, para todos ‘darem a sua opiniao; cneorajar os miuedos (sempre avisando- antes), ‘2 nao deixar que ocorram-conversas paralelas, vendo debrar que salam do assunto, 6 Ver quem ité secretariar 9 S0 anctar os assuntos, as decisdes @ os encaminhamentos 7. Fazera pala @ Apresentar 05 assumias ‘¢ Cobrangas (quando nocessario) # Rotatos @ Avisos ou camunicadas # Pontos para diseussiio # Anolar os assuntos (se possivel em um quadra ou na cadarna} Dotnir 2 ardem dos mosmes © Detinir o tempo de terminar.a reuniio (teto normale teto maxitno) © Definir o tompo de cada assunto (36 para grupos avangados} 8. Discuti¢ um assunto por vez © Cuidar para que nenhum assunto soja saltado ou esquecido «© Contrbuir (discretamente) pata que todes fiquem no assunto © Contnbuir para o amadurecimente do assunto © Propor quando chegar a hora aproveitando a colocagao dos outros: ‘© Cuidar para que todas os assunias sejam “encaminhados” © © que vai ser feito @ Quem vai fazer © Ate quando vaiser feito 36 9. Conclusia da reuniao © Cuidar para ela nd ir terminando éevagarinio © Fazer um relato das decides © encaminhamentos (tareta'do se- eratairio, ete.) 20, Cambinara proxima: data, hara e local, (Se'tiver uma nova reuiniao) 11. Avallagto @ Rapida se necessdrio @ Reuniao especial se acontecer algo grave 12. Mistica ‘8 Mofivacao (a partir dos desalios da reuniao} @ (canto) ¢ ou Gritode Ordem Depois da reuniao .« Fazer ums avaliagdo da reunite © Avaliar'o seu desempenho pessoal (lar claro o que mudar) ® Fazer um balangs dos resultados alcancades ‘» Fazer 0 planejamento das novas tarefas ‘© Fazer 0 registro @ Conversar (indretamente) com as pessoas para vero entendimento '» Conversar com © coardenadar secrotdno (para ajudar a melho- rar), se for o.caso, Postura da iideranga da reuniao ‘© Nao irde qualquer jeito ¢¢ Nunca faltar (56 em caso muito sério), Se tiver que faltar, desarticu- lar, ou articular uma nava data, Nunca se atrasar (tem que ter um motive muito sério) @ Chega ioga'se acomodar (0 jeto tala) Nao ter comporiamentos que prejudiquem au tentiam que cha- mara atencaa: ar —_—____] Método de habaine Poputar ve Nio tet conversas paralelas Nao desviar 0 assunto 1 Ndo ir babado (nam meio tonto) Ngo fumar durante a reunido ‘© Respoitar o tratar bem as pessoas. @ Fospoitar @ opiniao do todos (respeitar no 6 concordar}. © Escutar as pessoas #30 querer sem o dono da verdade, impor. ‘¢ Jamals ments, contar vantagens ou trair ‘# Nao ficar enrolando {ser breve} '» Colecar as coisas com ciareza, seriedada © nae fear sonegande informagbes 9, COMO PREPARAR UM ENCONTRO” 4. Titulo Normalmento ele reveta 0 toma do encontro. 2 Objetivos “Aqui se define o quo sé quer alcangar com o enconto. Gerais Especificos 3. ldentificagao Data do encontro e duragio da mesmo Local e-enderego do encontro 6, 8 nacessdrio, como chegar Id, 7. 0 rhesme roleira pode sev psa ploparar curses © sominanas, 38 Métocio de habaiho Poputsr 4. Participantes (Quem (estabelecer 05 critérios tais como: tipo de gente, nivel, escolaridade, tempo-de MST} -Quantos 5. Contetidos Sempre sao estabelecidos (estothidos) de acordio com a5 abjeti- wos. do encontra. ‘Sempre que possivel escrever uma “ementa” sabre cada um dos temas propesies (0 que se quer com cada um dos temas}. 6. Engenharia soci Como funcionard 0 encontro. Coordanagaa Equipes de servigo > Grupos do estudo 7. Desenvolvimento ‘Aqui-se detine a pauta do encontra. Devemos ievar em conta o contetido estabelecido, 0 métoda € as dindmicas previstas, as de- ‘mais atividades que deverdo acontecer no encontra (videos, for- matura}, ‘Abertura Organizagiio Desenvolvimento S avallagao Encerramente 8. Recursos necessarios Humanos (assessores, animadores, instrutores, etc) Finanesiros > Maleriais: 0 que j4 temos € a que precisamos conseguir 39 9. Encaminhamentos Convites Proparagao do focal, omamantagéo, Propostas do: hordrio, equipas de servico. Como serd a abenura? Quem propara? Gomo garantir.a mistica durante o-encontro? Gomo seré a coordenagao? Como serd a seguranga? Quem tard o desmonte? (Himpeza final, devalugae, et¢) Teré relatorio? Quem tara? 19.Avatiacao de encontra Realizada, apés 0 encontro, pela equipe que preparou. Orientagées gerais: 1. Grupa se entender (as pessoas vom com experiéncias diferentes) 2, Relagao entre as atividades!conteddo @ os participanies. 3, Relagao contetidoe temipo. Querh define 6 conteiido principal é 0 objetivo do evento. 4, Relagdo Gom 6 canjunto do MST (sintonia com a estrategia, a diregao € com os demals satores) 5. Ligar os conteddas uns com os cutros (sentido). Este &-0 papel de quem coerdena. 6. A assessoria do encontro pode ser nossa ou de pessoas espe- clalmente convidadas. Procisamos eonhecer a nossa capacidade © arteular. 7. Trabathar 0 contlito que existe entre 0 “costume” ¢ a “disciplina’, Iste vale para: os hordnios, © planejamento, etc. 8, Peroeber os participantes que estio. com dificuldades e ver for mas de ajuda-los, Mato habena Popular 10. COMO FAZER CRITICA E AUTOCRITICA Objetivos Crescimento da pessoa (ser um homem nova) Crescimento do militante Grescimento da Empresa Observacées Porasber que é um prosasso de reediicagao do carster Estar disposte a crescer (muda) Nac querer se:justiticar Sor responsdvel © profurnda (ndo sacanear ou sé vingar) Ser da pratica e da vida Manter seqredo id crime usar da debitidade dos outros) Critérios para uma boa critica 1. Justa Conterira weraciclade: 2 Oportuna: Serna hora certa, no momento certo. Ser no lugar certo {de preferéncia na reuniéio) ‘Serna presenga da pessoa 3. Organizada Dizero fato- Mostrar as conseqiéncias Revelar as causas: Indicar a-superagao a 4, Madura Relietida (racional) Firms ¢ Toma Passos 1. Escolher a cquipe que ira coordenar 2,Combinar os cfitérios para a critica (oadem ser valores, principi ‘85 © Oulras pontos aspecilices, eddigo de disciplina, etc) 3, Proparago pessoal dos participantes ou em grupos, brigadas.etc. 4, Seminario Mistica especial (preparar-o cima) ‘Tomar conhecimenta das instrugées 0 oriertas* Fazot a critica de um per um dos participantes Todos falam E feite a autocritica (nda vate se justticar) Pode haver contestagda da autocritica(por inserielo) Ler o registro (se houver} Fazer a critica dé todas as instancias (58 necessaria} Compromisso de mudanga (mistica) 5. A coordenagao fazer critica pessoal sobre a particinagao ¢ cont: portamento no semindrio (nos casos necessdirios), 80s orion devo se" dalnigos ante¥orente, Pexiom sor usarios 48 carecteriaticns do agenta au outtos qua te ugar necess.rio. Dove ser levatko orn canta © mare! seeming do MST 42 deme Rabemne BIBLIOGRAFIA | BOFF, Clodevis, Como trabalhar cam a massa. CERIS, Vozes, Petrepolss, 1995, BOFF, Clodovis. Como trabalhar com 0 povo. Colertio fazer oS. Vores, Potropote, 1984. DA SILVA, Rantallo Paloso, Trabalho de Base, Texte de apoio n* 20, CEPI ‘Sao Paulo, 1991. FREIRE, Paulo, Como trabatharcom 0 pova? CCC, Sito Paulo, 1982. FSLN, Planelamento no trabatho de massas, Texto de apolar 4. CEPIS, Sto Paulo, 1385, MST. A questio da mistica no MST. Coleciio saber e fazor o® 2, MST. S80 Paulo, 1991) MST, Alangas. MST. Sdo Paulo, 1993. MST. Como organizar a massa, MST, Sio Paulo, 1991 MST, Normas Gerais do MST. MST, $0 Paulo, 1988. MST Os principios organizativos, Coleg saber # lazer n" 5. MST, Slo Paulo, 1981 MST. Vamos organizar a base do MST, Cartiha n*2, MST, So Paulo, 1995, PELOSO, Ranulto. A forga que anima os militantes, Sao Pavio, 1994, PEREIRA, Witiam César Castiho, O papel da lideranca e o comportamen- to das pessoas nas reunibes, Cademos Didaticos nt 2, CAM, Porto Alegre, 1985, PONTUAL, Pedro. Educacio Popular na formagao de liderangas. 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