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-Folha CDS A quantos perguntam qual a nossa resposta aos ataques soezes do “Didrio” respondemos que nado damos ao Partido Comunista a minima autoridade para insultar pessoas de bem. A responsabilidade das calunias do Partido Comunista fica com o Partido Comunista. Que Ihe faca bom proveito. © CONSELHO DE COORDENAGAO REGIONAL: Protocolo AD para as eleicées devera ser conciso para nao deixar duvidas a ninguém Reuniu no passado dia 30 deJe- neiro na sede nacional, a0 Caldas, 0 Consetho de Coordenaréo Regional do CDS que, nos termosestatuérios, 0 drgio que programa edinamizaa implantagao territorial do Partido @a acco das suas estruturas locais @ regionais. Durante a manhi, o Presidente da Comissio Executiva Nacional, Eng. Miguel Anacorete Correia, fez ui \si¢do sobre oprotocolo AD para 2s eleigbes autérquicas, seguin- do-se diversas intervencées de vi- rios membros do Conselho, os quais, ‘em sintese. formularam 0 voto de que 0 protacolo seja conciso, para dizer apenas o necessério, e preciso, para néo permitir interpretacdes AD HOC ao sabor das conveniéncias de ‘momento. 0 Presidente da Comissao E: cutiva Nacional anunciou ainda 0 realizagéo de um encontro nacional de autarcas democratas-cristéos, provavelmente em Maio proximo, & ‘a efectivacdo de encontros de prepa- racho de candidatos a autarcas do cos. Na parte da tarde, os trabalhos foram iniciados com uma breve ex- posieso sobre @ organizatso 0 im- plantagso do CDS @ nivel nacional alo Prof. Fortunato Queiroz, proce- dendo-se depois a uma andlise da si- tuagao de cada distrito, donde resul- tow a decisio de se enviderem todos 05 esforcos no sentido de aumentar ‘ainda mais o ritmo de filiag6es, a im- plantacio e a organizacéo do Partido ‘2 nivel local. 0 Prof. Freitas do Amaral, que participou na parte final dos traba- hos, teceu consideracées sobre os temas incluides na agenda, fez uma eprofundada anélise de situa¢Bo po- litica nacionel @ manifestou » sua certeza na crescente afirmacio do CDS, da AD e do Governo. INN Ero FREITAS DO AMARAL: REVISAO CONSTITUCIONAL SERA LEVADA A BOM TERMO ‘Numa reunido de miltantes centri realizada no passado dia 29 de Janeiro ‘num hotel de Lisboa, o Prot. Freltas do ‘Amaral teve oportunidade de fazer ume tnalise da situacso politics portugues durante a qual se mostrouconfiante quen- to 20 futuro do regime democratice no nosso Pal Reterindo-se em especialé quests de revisdo constitucional, o Presidente do COS salientaria que a estratégia do Paril- ‘do Comuniste vise Impedi-ia, mas que os 18e objectivo nto seré conseguido. *O sonho polaco de Alvaro Cunhsl ‘iho 2e realizaré. © PC no derruberd 0 Governo nem conseguirs parer o Pais © revisdo conatltucional srs concluidacom {Exlto” — afirmou Freitas do Amaral, Noutro paseo da sus intervengio, © r centrsta dleia também que. pars ‘obstar 2 esses intentos # AD agir com “ucidez, coveto vontade de lular wen- ‘cera luta pola democracia” Quanto 20 significado de. revisio Cconstitucionsl, Freitas do Amaral fez no- tar que ela constitu uma mudengs nao serd felta para deixar “tude na mesma’. E _aue essa mudanca Implica “scabar com o eriode de transk;So", “dar por compride € terminado 0 pacio MFA-Partidos”& “ex- ‘fo apenas transferllo do 10 para Belém. Sallentando que rever ® Constituicso nice também “delxar de impor 0 80- lismo 20 eleltorado mesmo contra ¢ vontade deste’, 0 Presidente dé CDS l- ta que o texto constitucional deve ser mo- ‘No decurso da sua andlice, aludirla de- ols a0 facto de 0 General Ramalho Eanés no jgnorar ov no dever ignorer, quando se candidatou em 1980, que 4 ConstituicSo la ser revista e que 36 no odia ser alterada “nos pontos abrangi- ae 1 Stulo de “clausula de corte- 2a", protelar até 1985 9 entrade em vigor ‘das alteracdea ao texto constitucional Estes alguns dos pontos focados pelo Prof. Freitas do Amaral, cule exposicbo ‘lo delxou chividas quanto & determine. 40 do actual Governo AD de governar ‘de levar a bom termo as transtormactes, [Preconizades no seu programa. cps EM S.BENTO * © Presidente do Grupo Parle- mentar do CDS fez no passado dia 19 de Janeiro a seguinte intervencao na Assemblela da Republica: Srs, Deputados. Estamos hoje aqui novamente nu- ‘ma jormada em detesa da Democracia bom é que essa defesa se faca aqui ‘na sede propria, na instituigao por exceléncia democratica que 0 Par- lamento de todos nds. Apesar das boas palavras do Sr. Deputado Jaime Gama, a verdade é que a Democracia nao se defende apenas com boas palavras porque es- tas, normaimente, também caiem na ingenuidade. E realmente é ingénuo pedir ao Partido Comunista Portu- ‘gués que se reforme, 6 ingénuo pedir 420 Partido Comunista Portugués que ‘moditique o seu mado de actuagao:é ingenuo pedir ao Partido Comunista Portugués que, em ver da forca, uli- lize as regras democraticas. E ingenuo pedir a0 Partido Co- ‘munista Portugués que seja, a0 me- nos aqui nesta Camara, um partido democratico. Sr. Presidente, Srs. Deputados: nham de ser trazidos hoje aesta Casa trés casos exemplares, localizados diferentemente no espaco no tem: po, mas unidos pelo mesmo fio con- dutor: 0 cumprimento da estratégia antidemocratica do PCP. Partimos do principio, por en- quanto, que é do PCP a autoria e que os demais agentes foram objecto das suas manobras @ ndo cuimplices ou co-aulores duma estratégia comum. Retiro-me aos graves. incidentes ‘corridos no cemitério da Marinha Grande contra um movimento sind cal live @ democratico; refiro-me aos incidentes ocorridos durante a "Mar- cha da Paz" e & duplicidade que esse movimento representou; refiro- me também as tomadas de posicao do porta-voz do Presidente da Repu- blica, hoje transformado mum verda- deiro chele de propaganda do mo- vimento indetinide organizado em Belém, Falo de sindicalismo livree demo- cratico, que precisamente nasceu e fem como efeméride das mais bri- thantes 0 18 de Janeiro, que os ver- Gedeiras sindicalistes, os verdadel- reias de transmissao do PCP, que- ‘iam comemorar em paz, am liberda- de, em verdadeira comunhao sindi- cal. Disso foram impedides por aque- Jes que, totalitariamente, ainda em- bufdos do espirito da unicidade, qui ‘seram marcar essa data do movimen- to sindical portugués, livre © damo- ceratico, em mais um marco da vio- Jencia totalitéria do Partido Comu- rista Fez recordar, com essa pritica dos acontecimentos ocorridos na Marinha Grande, aquilo que recente- ‘mente se passou, com 0 alogamento do mesmo movimento sindical live ® democratico, na Polonia, com aqui- lo que anteriormente havia ocorrido na Hungria e na Checoslovaquia, Entéo, como hoje, 0 Partido Co- munista revela sempre, por um lado, 2 sua leal dedicagao ao Partido Co- ‘munista do "sol da terra”, por outro! Jado, 0 mesmo método, a mesma for (6a bruta e totalitaria que sempre ma- nifestou em todas as suas actuagoes Nao podemos considerar que um ‘muro, por ser praticado por demo- Cratas, deixa de ser antidemocratico, Um murro é sempre antidemacratico e aunica inguagem eo unico metodo (que 0 Partido Comunista sabe utilizar 6 precisamente a linguagem ¢ 0 mé- todo do murro, da vieléncia, Por isso mesmo, 0 Partido Comu- nista apoiou a “Marcha da Paz", que se apresentou em Lisboa 2 noutras terras do nosso Pais sob uma dupla medida Paz, todos nds deseja- ‘mos, vai de encontro ao desejo natu- ral de todos os portugueses. Mas a paz que pretendiam era aquela que, como disse o Sr. Deputado Carlos Brito, era capaz de forcaras barreiras daqueles que impedem a sua ultra- passagem, porque a paz, na lingue- gem do Sr. Deputado, tem de impor pela force. E aquilo que a manifesta 40 ontem celebrada em Lisboa @ noutras capitals de distrito pre- tendeu foi precisamente defender a paz através da forca, que neste mo- ‘mento esté em “stokagem” dentro dos paises da linha de Leste, den- {ro da Unido Soviética © dos seus satélites, que o Partido Comunista ‘aqui defence duma forma bastante entranhada. ‘Mas néo ficémos por aqui no pas- 'sado fim de semana. E que também fomos alertados quanto a uma even- tual renuncia de mandato por parte do Presidente da Republica, que on- fem foi admitiaa pelo seu porta-voz oficial e que hoje aparece contirmada por outros circulos atectos a Balém, Alids, parece-nos perfeitamente incompreensivel esta atitude, tanto mais quanto aparece como reaccaoa propria revisdo constitucional ¢, co- ‘mo tal, 0 COS @ o meu grupo paria- ‘mentar condenam-na veamentemen- te como uma tentativa de presséo @ de interferéncia ilegitimas sobre a liberdade e a autonomia democrat cas da Assembleia da Republica, @ ‘eqmo uma colegem e repeticdo da estratégia e da argumentacao deses- fabilizadora que 0 PCP vem desen- volvendo em ordem a perturbar a nossa paz democratica Nao faz sentido que o Sr. Presi- dente de Republica nao queira gover- har e se disponha a renunciar ao seu ‘mandato dentro duma hipotética re visd0 constitucional, que, precisa: mente, visa dar & nossa lei funda- mental um estatuto democratico, quando tem governado no ambito duma Constituigao que tem implici- fo, nos seus fundamentas, raizes an tidemocraticas Nao faz sentido que o Sr. Presi dente da Republica queiraimporuma outra carta constitucional aos portu- gueses. Nao € tempo para cartas Constitucionais & nao reconhecemos 1no Sr. Presidente da Republica com: peténcia para a outorga de cartas constitucionais Luis BEIROCO — ROBERTO CARNEIRO EM TORRES VEDRAS Numa iniciativa conjunta do Instituto Fontes Pereira de Meloe da Comisséo Executiva Distrital de Lisboa do CDS, realizou-se no assedo sébado, dia 30, no Clube Artistico e Comercial de Torres Vedras, um encontro de autarcas democrates-cristéos da zona ru- ral do distrito de Lisbos, que se destinow 2 iniciar a preparagio das eleigdes autérquicas do cor- rente ano. Oencontro, que come- ou as 16,30 h. analisou a con- juntura politica e o protocolo da ‘AD com vista as elei¢des locais e @ nova legislagso para as autar- quias, temas que foram apresen-, tados, respectivamente, por Luis . Beitoco e Roberto Carneiro. 3 COMISSAO DIRECTIVA: Nova tentativa de perturbagao do regime © £ sabido que o intoresse na salvaguarda da estabilidade, da nor- ‘malidade e do prestigio das institui- 00s democriticas @ do seu funcio- famento, bem como oimperativo de rrespeito ¢ cumprimento da vontade popular — implicam 0 desenvolvi- ‘mento cabal dos mandatas eloito- ‘ais pelo tempo que thes 6 préprio, ressalvada apenas a ocorréncia ex- cepcional de rupturas politicas ou de bloqueias institucionais insupers- veis. @ Todavia, desde 0 ano passado que, nomeadamente com origem no Partido Comunista e em sectores do Consetho da Revolugao e com opro- pésito claro de boicotar a revisio constitucional, se vem desenvolver do tentativas e pressées crescent ‘no sentido de forcar artticialment dissolucdo da Assembleia da Rept Blica e a relizecio, em 1982, além das jé provistas eleicdes autdrquicas, de eleicBes legislativas antecipadas. Alisso se somou mais recentemente 2 insinuagao paralela de que, além de eleigdes autérquicas ede legislat- vas antecipades, 1982 poderia ser ainda rnuincia a0 seu mandato do Presiden. te da Repiblica. Esta hipdtese e este cenério absurdo e perturbador si riam reforcados por declaracées znesse sentido, com cunho implicit @ aparente oficiosidade, do porta- vor da Presidéncia de Republica. © Porante isto, 0 CDS néo pode deixar de recordar as seguintes posi- (960s gorals de principio: 4) Primeiro, 0 CDS ni & favoré- vel 4 realizacso de eleicbes legislat- vas, nem de eleigbes presidenciais antecipadss, sobretude quando con- vocadas, como seria 0 caso, de mo- do golpista e artificial e som funda- ‘mentos razodveis. do ponto de vista politico @ institucional: b) Segundo, 0 CDS considera que este tipo de tentativas, de suges- tes e de pressées, se enquadra nu- ma accio desestabilizadora global contra 0 regime democritico. como tal a denunciando e combatendo: ¢) Terceiro, 0 CDS sublinha que para o regime democritico 6 tho mé {argo do Caldas, 1196 Lisboa Codex <= Conceins do Partido, bom como sos Orgmnivios Aulénomes, 42 falta de eleicdes. como 0 excesso de eleicées, sobretudo quando este decorra do claro desrespeito do ‘mandato eleitoral dos érgos de so- berania eleitos e da insistincia reite- rada em nfo deixar cumprir a vonta- de popular; 4) Quarto, 0 CDS, todavia tende reafirmer que, quer pela sua parte, quer no quadro da AD a que reafirma plena solidariedade, néo re- ceia de modo algum quaisquer elei- ‘90es, considerando que, se alguém ‘as deve tomer, 6 0 Partido Comunis- ta, que sempre as perdeu, ou 0 Con- setho da Revolugao. que nao sabe © que isso seja: 2) Quinto, @ em resumo, 0 CDS nao deseja eleigdes antecipadas, nem a quebra do mandato dos 6r- gaos de soberania legitimamente eleitos, mas nfo receia disputé-las, se, com irresponsabilidade perante © pais & 0 regime democritico. se ersistir em agité-las ou am as con- vacar. © Quanto 4 eventual renincis 20 ‘seu mandato por parte do President da Repiblica, admitida pelo port -voz da Presidéncia, como reaccao — aliés, incompreensivel e sem fun- damento — 4 revisio constitucional, © CDS condena-a veementemente ‘como uma tentative de pressio edo interferéncia ilegitimas sobre a li- berdade e autonomia democriticas da Assembleia da Repiiblica e como uma colegem @ repeticso da estraté- ‘gia eda argumentagio desestabiliz, dora que 0 PCP vem desenvolvendo. © Pola sua parte. 0 CDS tem a opiniéo de que a Presidéncia da Re- publica @ os seus servicos no po- dem ser propriamente um foco ou um centro de perturbacio e instabi- lidade politicas e institucionais, co- ‘mo algumes vezes tem sucedido, ©6 patente neste caso. Por outro lado, tem anogao clera de que o Pais recla- ‘ma, nomeadamente aqui, a clarifica- (980, a transferéncia a auséncia de ambiguidade no pensamento @ na atitude dos érgaos de soberania. no- ‘meadamente do Presidente de Re publica. Foinesse sentido queo CDS solicitou uma audiéncia urgente a0 Presidente da Republica. (GDS, #0 do rari do Cenro Democratic Social = Eada Depariamenio se Cmunicago = Rececgaae Aamiieroear Teta 570641/43- 61042-51048. envio de male informatio acerca des suns actividades. VISITA DO ENG. CARVALHO CARDOSO A ALEMANHA FEDERAL. E DINAMARCA Partiu no dia 20 de Janeiro findo ara Berlim-Oeste o Secretirio de Estado da Producao Agricola, Eng Carvalho Cardoso, que em represen- tagdo do Ministro da Agricultura, Co- mércio e Pescas, foi tomar parte na “Semana Verde", a convite do Burgo- mestre daquela cidade ‘A“Semana Verde" de Berlim, en- te outras realizagbes, incluiu uma das exposigoes internacionais mais importantes em materia de agricultu- ra, silvicultura, horticultura e indus tWia alimentar. Durante a estadia em Berlim 0 Se- ccretario de Estado da Produce Agri- cola, Eng. Carvalho Cardoso, teve oportunidade de se encontrar com varios Ministros da Agricultura de diversos paises ¢ de participar numa recepgao oferecida pelo Ministro da ‘Alimentacao, Agricultura e Silvicul- tura da Alemanha Federa!, enum jan- tar oferecido pelo Presidente da Re- publica daquele pais. No dia 25 0 Secretario de Estado da Produgao Agricola, Eng. Carvalho Cardoso, seguiu para Copenhaga, para uma visita oficial a Dinamarca, a convite do respectivo Ministro da Agricultura, com 0 qual foram estu- ‘dadas formas de intensificara coope- ragao técnica e cientifica entre os dois paises. no dominio agricola co: operacao em face do ingress de Portugal na CEE, & qual a Dinamarca | pertence. MARIA DO CEU DAVID DOS SANTOS VICE-PRESIDENTE DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA Assumiu o cargo de Vice-Presi- dente da Cruz Vermelha Portuguesa, Maria do Céu David dos Santos, Pre- sidente da Comissio Executiva Dis- trital de Lisboa do MCDS. ‘A designagao para to alto cargo da CVP cceituadas dirigentes, é motivo de re- gozijo para as Mulheres Centristas Democratas Sociais, que vem distin- ‘guida a nivel nacional, uma militante daquele organismo aulénomo do DS, 20 qual tem prestado vallosa colaboraco. it-s a todas at Comiabes Executvas Dstate

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