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‘sano seria mais posterior” as mutagdes econdmicas,sociis, culturas;seia sua“contempordnea" ese confundiria com eas ‘demasiado cedo, porém, para julgarepara saber se essa mutagi i i levarafinal,a uma das formas que examine, de equ bragioedilétca entre o mundo dos significantes eo dos signi cados. 8. Sociologia do sonho' O titulo deste artigo poderia & primeira vista parecer para loxal. A filosofia com Bergson, a pscologia com Foucaultyapsi- lisecom Freud ea sociologia com Halbwachs pareciam co gir para uma mesma conclusio, de que o sonhe nos faz ettar no dominio do privado,em oposigio a0 do social. Quer >denario intelectual, porefeito deuma diminuigodacensu- fu em decorréncia do desaparecimento dos quadros da meméria,o fato €quea noite eraa portaaberta apenas lembrancas pura, ou seja,no-socalizadas, oua portaentrea- Para aexpressio, mais ou menos disfargada, dos desejos de Libido especifics. Nessascondigbes, 0 que vira ser exata- te uma*sociologia do sono"? [Na verdade, por essa mesma épaca os trabalhos dos antro- im esbogar nao “uma”; mas"vérias”sociolo- ‘comegar, uma sociologia das fungdes do iad em Unies 70 como entreosafrcanos entreosindios da Amazdniacomoentre ‘0s europeus, e dentro dos mitos religiosos como nos sonhos noturnos, Decerto também ocorre entre os indgenas altura dos, que o sonho fag o individu baixar de um esrato de men- taldade para outro, como sea noite desfizesse as conquistas do sim os negros da classe iia dos Estados Unidos descem, em seus sonhos, a0 nivel méico ds negros da clase baina, Nao negamos nem um, nem outro desss pontos. Os ftos, prem, demonstraram igualmente,comasmetamoriosesdasculturas.6 surgimento de novos signifcantes. Pai ¢oraoImperador ora © churingora0 Sol segundo estamos lidando comumasoce- adepolitca organizada, com classes totémicasoucom povos de itologia asta Finalmente, vemos delnear-sligado teoraculuraista da pscanlie, um terceiro esbogo de socologa do sonhot uma Sociologia das estruturas varidveis do inconsiente. Seligman bserv, num artigo decerto to antigo que seria necesrio reo. tiélo verifctlo,queqs simbolos da mae, ou dos érgtongeni- fai femininos, sto mais dfcis de encontrar nos juntamentos 2s primitivs do.que entre nds ¢ conclu ser esse um sinl de Aueoinessto materno para eles, de todos os deseos,omaisvio. #eniamentereprimido. Em estado recente, publiado num live Eeletivo,examinamos os sonhos em tits stores da populagio Pegra do Brasil —negros membros ds onfrarisreligiosasai 202s, negros desaricanizados da clase bait, gente decor da en classe média —, e pareceu-nos que, de um grupo para Butt, os compleros dominantes variavam, do mode orl ou S2tal até 0 modo ana, segundo as classes sociais. Assim, um tudo do sonho nos levaria a postular o primado da sociologia He sonhador, na medida em quea inserio socal do sonhador elcariaa propria esrutura dos seus sonhos. Pereebe-se que ess diversas sociologias do sonho talverse tenho, Pols oon nana €apenarsonhade enya podesperaelnerpeada mednte elt do grup tonhador um oe, um oro etesoiped, que cons oteroouo umd ono qlee vissmbrov sit ent thes treats plex gar mii ited tucnme Brounen oho erode qu revel al inl ameseinon durante ncrndnia deco owe indvdal fsa coneentamenso stats oc a lll der dou cohateenutrl oon quem eral Dosmusallany dt mulher qu adormece sob ume rl prima a determinadorcheon oho que i einer tevcoc linea deo que thin pode lr cers deal Pepulagis, dot otenismo deorbo. hist, col falar com oar proc do onho ou com og exer dingo, Aponte dee vere rio nal soba pide dos pade-nédcon preva or ene “nha econ ormitoticetedaae Od scat de nove doenan come noe rape cee Pim spindo ng we nde alga de cna sono Piss que as imagens de nos sons nos tue gee ere didi de nouns ult perl tins sim eves silos forecids pl cltrs Zc dime madam, praia dun liao pars oto fa pvtenlarmene claro quando ude olde exado decal emos através dosent dos (ceomepamos er algune cles), que as mesa a overeating Sap aa dosetrs de grapes vadkiond liso premde, tiv ou mens octal, Dee exe, gu Caalstgumalingasr unveil do sono Scena ante WONT ce 18 ‘esse 0 nosso objeto, O que nos interessa & apenas a auséncia de ruptura—poisela & que agora vainos permitir seg «2 socal do sonho nas sociedades ditastradicionsis. © melhor ‘exemplo que podemosforneceré odo milenarismo melanésiog 1) Observes primeiro que, assim como para os Iroqueses ‘ou para os Mohave, sonho se insttucionaliza em rtos, desem. bocando, portanto, na prizxis.Os sonhos de Mambu ou de seus INTERPENETRAGAO DOS MITOS E Dos SONHOS Sonos ¢ mitos sociais constituem, portanto, espostas a situagbes ecriagoes apanhadas numa mesma corrente, Explicam- Sesociologicamente, tanto sonhos como mitos, por certs orien ma 3 {agBes da dinamisa social. Até 0 momento, porém, 36 podemos larem homologia, Ora, quer nos parecer que podemosir mais além. Pos, num primeiro momento, patticipagao dos indi

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