Você está na página 1de 27

CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

INSTRUMENTAÇÃO

É a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de


instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e
controle de variáveis físicas em equipamentos nos processos
industriais.

APLICAÇÃO
Nas indústrias de processos tais como: siderúrgica, petroquímica,
alimentícia, papel, etc....

A instrumentação é responsável pelo rendimento máximo de um


processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada
em trabalho na elaboração do produto desejado.
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

GRANDEZAS ESTUDADAS NA INSTRUMENTAÇÃO

As principais grandezas que traduzem transferências de energia no


processo são: PRESSÃO, NÍVEL, VAZÃO, TEMPERATURA; as quais
denominamos de variáveis de um processo.

PRESSÃO
Conceitos

Medição de pressão é o mais importante padrão de medida, pois


as medidas de vazão, nível, etc. podem ser feitas utilizando-se
esse princípio.

Pressão é definida como uma força atuando em uma unidade de


área.
P = F onde P = Pressão
A F = Força
A = Área
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

PRESSÃO ATMOSFÉRICA

É a pressão exercida pela atmosfera terrestre medida em


um barômetro. Ao nível do mar esta pressão é
aproximadamente de 760 mmHg.

PRESSÃO RELATIVA
É a pressão medida em relação à pressão atmosférica,
tomada como unidade de referência.

PRESSÃO ABSOLUTA

É a soma da pressão relativa e atmosférica, também se diz


que é medida a partir do vácuo absoluto.
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

DISPOSITIVOS PARA MEDIÇÃO DE PRESSÃO.

O instrumento mais simples para se medir pressão é o


manômetro, que pode ter vários elementos sensíveis e que
podem ser utilizados também por transmissores e controladores.
Vamos então ao estudo de alguns tipos de elementos sensíveis.

Tipos de elementos sensíveis.

Tubos Burdon.

A – Burdon em C
B – Burdon em Aspiral
C – Burdon Helicoidal
A B C
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MEMBRANA OU DIAFRAGMA FOLE

COLUNA DE LÍQUIDO
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MANÔMETROS
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

NÍVEL

INTRODUÇÃO

Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser


sólido ou líquido. Trata-se de uma das principais variáveis
utilizadas em controle de processos contínuos, pois através de
sua medição torna-se possível:

a)Avaliar o volume estocado de materiais em tanques de


armazenamento.

b)Balanço de materiais de processos contínuos onde existam


volumes líquidos ou sólidos de acumulação temporária, reações,
mistura, etc.

c)Segurança e controle de alguns processos onde o nível do produto


não pode ultrapassar determinados limites.
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE LÍQUIDO


Os três tipos básicos de medição de nível são:
a) direto
b) indireto
c) descontínuo

MEDIÇÃO DIRETA
É a medição que tomamos como referência a posição do plano
superior da substância medida. Neste tipo de medição podemos
utilizar réguas ou gabaritos, visores de nível, bóia ou flutuador.

MEDiÇÃO DE NÍVEL INDIRETA


Neste tipo de medição o nível é medido indiretamente em
função de grandezas físicas como : pressão, empuxo ,
radiação e propriedades elétricas.
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MEDIÇÃO DE NÍVEL DESCONTÍNUA


Estes medidores são empregados para fornecer indicação apenas
quando o nível atinge certos pontos desejados como por exemplo em
sistemas de alarme e segurança de nível alto ou baixo.

EXEMPLO DE MEDIÇÃO DIRETA.

Régua ou Gabarito Visores de Nível


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ
Bóia ou Flutuador

EXEMPLO DE MEDIÇÃO INDIRETA.


Medição de Nível por Pressão Hidrostática (pressão diferencial)
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

Medição de Nível com Borbulhador

Medição de Nível por Empuxo


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

EXEMPLO DE MEDIÇÃO DESCONTÍNUA.

Medição de nível descontínua por bóia


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

VAZÃO

INTRODUÇÃO
A medição de vazão inclui no seu sentido mais amplo, a
determinação da quantidade de líquidos, gases e sólidos que
passa por um determinado local na unidade de tempo; podem
também ser incluídos os instrumentos que indicam a quantidade
total movimentada, num intervalo de tempo.
A quantidade total movimentada pode ser medida em unidades de
volume (litros, mm3, cm3, m3, galões, pés cúbicos).

TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO:

Existem dois tipos de medidores de vazão, os medidores de


quantidade e os medidores volumétricos.
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MEDIDORES DE QUANTIDADE

São aqueles que, a qualquer instante permitem saber que


quantidade de fluxo passou mas não vazão do fluxo que está
passando. Exemplo: bombas de gasolina, hidrômetros, balanças
industriais, etc.

a) Medidores de Quantidade por Pesagem


São utilizados para medição de sólidos, que são as balanças
industriais.

b) Medidores de Quantidade Volumétrica


São aqueles que o fluído, passando em quantidades sucessivas
pelo mecanismo de medição faz com que o mesmo acione o
mecanismo de indicação
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

EXEMPLO DE MEDIDORES DE QUANTIDADE


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MEDIDORES VOLUMÉTRICOS

São aqueles que exprimem a vazão por unidade de tempo.

a) Medição de Vazão por Pressão Diferencial

A pressão diferencial é produzida por vários tipos de elementos


primários colocados na tubulação de forma tal que o fluído
passa através deles. A sua função é aumentar a velocidade do
fluído diminuindo a área da seção em um pequeno
comprimento para haver uma queda de pressão. A vazão pode
então, ser medida a partir desta queda.
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

EXEMPLO DE MEDIÇÃO POR PRESSÃO DIFERENCIAL

PLACA DE ORIFÍCIO
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

TUBO VENTURI
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MEDIDORES DE VAZÃO POR ÁREA VARIÁVEL

Rotâmetros
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MEDIDORES ESPECIAIS DE VAZÃO

Medidor Eletromagnético de Vazão


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ
TEMPERATURA
INTRODUÇÃO
O objetivo de se medir e controlar as diversas variáveis físicas em
processos industriais é obter produtos de alta qualidade, com
melhores condições de rendimento e segurança, a custos
compatíveis com as necessidades do mercado consumidor.
Nos diversos segmentos de mercado seja, eles químico,
petroquímico, siderúrgico, cerâmico, farmacêutico, vidreiro,
alimentício, papel e celulose, hidrelétrico, nuclear entre outros, a
monitoração da variável temperatura é fundamental para a
obtenção do produto final especificado.

PIROMETRIA - Medição de altas temperaturas, na faixa onde os


efeitos de radiação térmica passam a se manifestar.

CRIOMETRIA - Medição de baixas temperaturas, ou seja, aquelas


próximas ao zero absoluto de temperatura.

TERMOMETRIA - Termo mais abrangente que incluiria tanto a


Pirometria, como a Criometria que seriam casos particulares de
medição
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

MEDIDORES DE TEMPERATURA POR DILATAÇÃO/EXPANSÃO

TERMÔMETRO A DILATAÇÃO DE LÍQUIDO


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

TERMÔMETRO COM CAPILAR


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

TERMÔMETROS BIMETÁLICOS

HÉLICE
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

Medição de temperatura com Termopar

Um termopar consiste de dois condutores metálicos, de


natureza distinta, na forma de metais puros ou de ligas
homogêneas. Os fios são soldados em um extremo ao qual se dá
o nome de junta quente ou junta de medição. A outra
extremidade dos fios é levada ao instrumento de medição de
f.e.m. ( força eletromotriz ), fechando um circuito elétrico por
onde flui a corrente.
CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ
Medição de Temperatura por termoresistência

Os bulbos de resistência são sensores que se baseiam no


princípio de variação da resistência em função da temperatura.
Os materiais mais utilizados para a fabricação destes tipos de
sensores são a platina, cobre ou níquel, que são metais que
apresentam características de:

a) Alta resistividade, permitindo assim um melhor sensibilidade


do sensor.

b) Ter alto coeficiente de variação de resistência com a


temperatura.

c) Ter rigidez e ductilidade para ser transformado em fios finos.


CENTRO TECNOLÓGICO EUVALDO LODI – SENAI/RJ

FIM

Você também pode gostar