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Dados tnernacionsis de Catalogaeio na Publicasio cP) (Ciara Brasileira do Liven SP, Bros) ori da comunicasio:conceites,e rendncies | leaps nsec | 1. Comanicasio: Teor: Sociologia 30 ora da comunieego = Socios Antonio Hohlfeldt, Luiz C. Martino e Vera Veiga Franga (oxgonizadores) TEORIAS DA COMUNICACAO Concoites, escolos e tendéncias 5, Herbert Marcuse na Universidade Livre de Berim (130568) Marcuse argumentou brihantemente a favor do lima nova praca pallica, aborta ® dimansao da Tondouarobeleo contra todo, 0 sare quatatvo, 3. 0S ESTUDOS CULTURAIS 1 Yuta oom 0 conus oa Fito agen He: ie oom (onroen A Carina Exes? Este texto tem por objetivo apresentaratadigdo dos Estu- dos Culturais' especialmente, queles que se inieiam no es- ‘ido das teorias da comuicacto. Assim, é preciso percorrer ‘ttajetorla desea perspective tbrico-metodologiea, das ne “origens até atualidade. Entetanto, ¢necessérioestabelecer tum recorte dentro desse vasto empreendimento, diversiiea- {do e controverso dos Estudos Cultuais. Dado 0 propésito feral da presente coletinea, esta apresestacto privilegia as EShenbes com os mane meio es cultura popular dente do fumplo espestro compreendide par essa radigto. ‘Vale lembrar que 0s mass media ea cultura popular sio recortes pats reflotir sobre a esfera cultural como um campo Uerelagdesextraturadas pelo poder e por diferencas sociais, Sendo porto um equlvoco feduaie © projeto dos Estudos ‘Culturais a tm modelo de comunica¢do, pois os questions- tmenfos propostos por ess tadiglo extrapolam campo da ‘comunicagdo. Ressalta-se, ainda, que esta apresentagko €ape- ‘as intyodutéria ag tems enela esto indicadas inimeras re ferénoias bibiiogrfieas fundamentals que server tanto para frencher as lcunas deste percurso como para aprozundar © ‘onheeimento sobre os Estudos Culturas. hoses ee ook ufsinds taser cao: ade san do 0 st enolate 1, Uma natrativa sobre a formagio dos Estudos Catturaie (© relato que segue compe a narrativa dominante sobre as origens dos Estudos Culturaisbritnicos, embora ndo se sdesconega sua atual problematizaeio. O campo das Estu los Cultuais sige, de forma organizada, avavés do Cente for Contemporary Cultural Stes (CCS), diante da altera- ‘ho dos valoees radicionalf da claste operiia da Inzlaters: {lo pée-guerm. Inspitado na sua pesquisa, The Uses of Lite= racy (1957), Richard Hoggan funda em 1964 o Centro. Ele ‘nge ligado a0 English Department da Universidade de Bis- ‘minigham, constiuinde-se mum centr de pesquisa de pos-gra- {Guapo da mesma insituigao, As relagdes entre a cultura ‘ontempotiea ea sociedade, eto 6, suas formas culturas, intituigoes e prétcas cultutis, assim como suas relagbes om s sociedad e as mudanas socials, vio compor @ exo principal de observagao do CCCS. ‘Teds textos, ue surgiram nes final dos anos $0, so iden= tifieados como as fontes dos Estudos Culturais: Richard Hoggart com The User of Literacy (1987), Raymond Williams coin Culture and Society (1938) © EP. Thompson com The Making ofthe English Working-cass* (1963). O primeito & ‘em parte autobiogrifieo e em parte histria euitaal do mato {dp séeulo XX. O segundo canstré) um histérico do canceito ‘de cultura, culminando com a idéis de que a “cultura comun ‘os ordiniria” pode ser vista como um modo de vida em con- dlgdes de igualdade de existéncia com o mundo das artes i {eratura e musica, Bo teeeiro reconstoi uma parte da bisté~ ‘ada sosiedade inglesa de um ponto de-vista particular ~ a Istria “dos de baixo”- a ? re: EN 180 gisa realizada por Hoggan foco de atenglo e- cai sobre materials cultural, antes desprezados, da cultra po- Dulane dos meios de comumicaego de massa atvaves de meto- Elon qualtativa, Esse traballoo inangura 0 olhar de que no “mbit popular no existe apenas subsmisso, mas também re- sisténcia, © que, mais tarde, se recuperado pelos estudos de tadnota das meios massivos. Tratzndo da vida cultural da tse trabalhadors, Yansparece nesse texto umn fom nostl (oem relagdo a uma culmea ogden dessa clase. ‘A conttibuigdo todrica de Williams? é fundamental para ‘Estudos Cultura a partir de Culture and Society (1958). ‘través de am olhar diferenciado sobre a histria liters, {ls mostra que cultura Gum eategoria-chave que conecta ¢ Snilise lterdria com a investigagso social. Seu Livro The Tong Revatution (1961) avana na demonstraeao da intensi= Gade do debate cantemporsineo sobre o impacto cultural dos {notes mnaseivos, mmostrando umn cert pessmlstno era rele ‘ho cultura popare aos proprios meles deeomunicagto, Em relagia & contibuigko de Thompson’, pode-se dizer ‘que ee influencia o desenvolvimento da istria socal briti- nica de dentro da tradigdo marxista Para ambos, Williams € "Thompson, ealsira erauma rede vivida depriticas erelacbes «que constitu a vida cotdiane, dentro da qual 6 papel do Thdividuo estava em primelro plano. Mas, de cesta forma, ‘Thompson resistia ao enfendimento deculra enquanto uma ‘en Fe eh age etn ‘Thomo #94 102 iin al coded cent tenes sea) Ft ee Ces sanow Sno see ey da ht Re La one eS ESE ES ST TIS ost ey Forma de vida global. Em ver disso, proferia entend&-la n> {anto umn enflemramento entre inodos de vide diferentes" Estes quatro textos, reeéen-mancionados, foram seminsis para a configuragao dos Estudos Culturais. Enretanto, Hall {19965 32) ressalta que “les no form, de forma alguma, “liveos diditcos potas Tundagto de tana nova sbicilina academic Eads poderia estar mais state do seu impulsoininse Co. Quer faeser hstrices ou contemporinens em sea foo, tis textos eram, eles pptas, fcalizados plas ‘rents Imedintar do tempo eda sociedad na qual fo- Fn exeios, rganizados saves cel fm de seret ‘letentos constitutes de vespostase esas presses Embore nfo sea citado como membro do trio fundador, «importante participagio de Stuart Hall? na formapio dos Estudos Culttrais britanioos & unasimerente recanhecia. ‘Avala-se que ao aubattur Hogeart na diregao do Cento, de 198 2 1979, ineentivou 9 desenvolvineato da investigasS de priticas de resistfncia de subculturas e de aniises dos melos massves, ientifieando seu papel central na diesio, {ls soviedade; exerceu uma funcio de “aghitinadot” em mo- fnchios oe intensts datenstee trieas e, sobretudo, desira. ‘ou debates tesrico-politios, ornando-ce wm “eatalisador™ {de inmeros projetoseoletivas™ ‘Ertano pelo ees etc por cps > Erm Wie is creer Sever See cress aa pen ws sr ET Enfim, esses aio os principals atores ¢ uma perspectiva 4a historia do inleto a configuraeao desse campo de este ‘doe, Em contraposiggo a essa versfo dominante,afltma-se {que cin outras loalidades e em eutros momentos podem ser ‘Mentficadas “outras” origens para os Estudos Cultuais. txistenca de diferengas nacionas ea confluéncia de in con- Junto particular de propostas de cunho teérieo-poitico gers ‘hon outros exemplos de Estados Cultursis que desestbil ‘Zan a norrtiya sobre una origem centrad, sobretado, em Birmingham, na Ingletera 2..0s principio fundadores do projeto # importante ressakar que os ts autores citados como os fundadores do campo dos Estudos Cultuais, embora no tenham uma infervengio coardenada entre si evelamn um le ‘due cutmim de preacupagaes que abrangem as relagbes nice ‘Rifas histnizesoctadade,Apesnr de sntror dessordos “Entre os considerados “pais findadores” dos Bstados Culti- rais~ Williams, Thompson e Hoggsrt~€ mais signi ‘para a constivigdo dessa tradiglio destacar os pontos de vista ompartillades entre ces ‘© que os une & ume sbordagem que insist er afar ‘Que traecs da aig da sultra de ua sociedad ~ as ‘rans textasis as prices documentadas de uma cu fara € posivel reeonstiuir ocomportamentopadroni= "doe ac conselages de izing compartihadse pelos ‘Smense nuieos que produsem econsomem o textos gs praicas culture daguelasocledade. E wma per pectiva que enaiza a “athdade lama, a producto ra da ctr, ao inser dese consumo passivo (Sto- Fey, 1997 46, aif meu), _ 8 seca com Na verdade, ¢ uma concepedo particular de cultura que gra a singularidade de projeto dos Estudos Cultaris © seu fenfoque sobre a dimensio cultural contemporines. Para ‘Sager (1992! 89), ‘o grupo do CCCS amplia o conceit de culture pasa gue Sejaninlude dis temas adiionas. Prneir!aculti= anda é uma entdade nwnolica ou homogines, mss, So contin, manifesase do manera dierepiada em tusigusrfertagsa socal ou dpocahistrien. Segundo. 2 ‘Minune sgniicesimplermonte sbedor Feebida ‘Sueaperiencin passes swam grande mamero de ster. ‘vengdes sivas express mals notavelmente através {a dtcurso eda representa —que podem tanto mudat “thistnia quanto wanemtiro pasado. Por acentune a {reas dierensnda da cultura a petspeciva dav estas ‘Scie betinicor pode velactonar a produ, ste Ihugdo recepedo cturas a prtieas econdimicas que ‘sto, por sua ven, inimamente relacionadas consti ‘Go do sega cultural Essa afitmacio salenta que o grupo de pesquisadores ‘que originalmente earaterizou essa uadigdo ahalisa os prt ‘as culturais simmekaneamente como formas materiaisesim- blieas. Logo, postula-se que a eriagio cultural se situa no espaco social ¢ eondimico, dentco de qual aaividade cri vag condicionads Porém, 08 Estudos Culturais atribuces & cultura um papel que nto totalmente explicado pelas determinacdes da esfe- ‘i econbimica, A rlagdo entre marxisio ¢ 0s Estudos Cult fis iniia-se desenvalve-se através da rica de um certo Feducioniomo © economiiemo daquela perspective, raul- fando na contestagho do modelo base-superestuura. A pers- pectiva marxistacontribuix para os Estudos Culturais ne sen- {ido de compreender a cultura na sua “eutonomia relativa” isto 6, ela nto € dependente das relagSes eeondimicas, nem “Seu reflexo, os tom influcneiaesofte consequenciag dae Tngbes polco-evondmicas: Existera vdrlas forgas deter 7 eo ee nantes ~ evonSamica, politica e cultural ~ competindo © em conto entre si, compondo aquela complexaunidade queéa sociedad. A opetacionalizagto de wm conceito expandido de cus ra, into, que inclu as formas as quais os tals da vida cot se5 (1978: 10). Num primeira momento, o desafio foi examinar as ima zens das mullierse nat meios massivos e, a seguir, o debate in tomo da temética do trabalho doméstica. Po- trande parte da contribuigio desse coletivo represent ‘a'tum enatjamento educatvo com as difleis eategoras eonbmieas do maraismo" (1978: 13), De forma mais pera, esse trabalho serviu para demarcar ume de de atuagao com, specifctdade dentro do campo seadémico e para delinear novos objetos de estado, Ps act om E dessa forma que seestabeleceo encontro coma prod ‘lo feminista. Apesar da polémies em tomo da forme como {al se efetuou, esse foco de atencio propiciou novos questio- inamnentos enn vedor de questdes referents 1 idontidado, pols introduziu novas varivels na sua constituiglo, deixando-se dover os processos de construgio da igentidade unicamente ‘través da cultura de classe e sua tansmissto gerscionsl Em suma, no periodo de maior evidéncia do CCCS acres ‘cents. sou interesse pelas subculturs as quesibes Ge Be hero e, logo em seguida, as que envolvem raya e etnia! ‘Além, é claro, come j fl anotado, a atengio sobre os meios ‘e comunicago, A partir dos anos 80, hi indicios de que a imporsincia do COC come polo de difusto da proposta dos Estudos Calti- ris comega a arefecer, sto 6, comoga a ser observada uma towga de descentralizgio, Durante esse processo, tase 2 cexpansio do projeto dos Estados Cultures para outts tri Xrios, para alm da Gra-Brotanha, ocorrendo mutagdes im portantes, decorrentes, prineipalmente, de uma observasio Sobre a desestabilizagio das identidades sociais, ocasionada, Sobremudo, pela sceleragio do procesto de globalizsedo. foco central passa «sera teflento sobre as novas condigées ‘de constituigio das dentidades sociais © sus recomposigio ‘nama Gpoca em que as solidariedades tradicionals eso de Diltadas. Enfim, tata-se de uma énfase&dimensio subjetiva ‘eiplralidade dos modes de vide vigentesem novos iempos SSNew Times" (ver Hallem Morloy-e Chen, 1996). Assizya ‘agends original for se tansformando. ‘Armand Matelarte Erie Neveu (1997: 131) sugerem que um dos fatores-chave nesse reorientagio se refere 8 uma re- ei ge Tos hee rnd Rad Soe ds Ii et Fig GON yr Rae efinigia das modalidades de andlise dos maios de comuni- agi $0 Se ext “end no cio da ada dos anes 80, consis em presar uma atzgao crescents a reeepe20 {os meios de comnicagio soea, tratando de opeaco talzareandsoe coin o da coca devodi ago. Vale lembrar, no entanto, que incorporagdo do modelo de cotificardo-decodifiacto de Hall (Hall et al, 1980) ham primelto momento, desembocou em estudos d0 mbit ‘do ideoldgico edo formato da measagem,sobretudo, datcle- ‘isiva. Aina poder do texto sobre o leitrlespectador do- Inina essa exapa de anélise dos meios, embora desafie a no- ‘plo de textos medidticos enguanto portadores “transpares- {es de sianificados, rgmpendo, amnéme, com a concepeso paiva de audiéneia. B exemplars esse respeito 0 trabaibo ‘de Morley e Brunsdon (1978) sobre o programa Nationwide ‘que a zeguiré levado om frente mim extudo especifica deat Signeta (Morley, 1980) No coatexto britinico, a trajetria de pesquisa de David Morley exemplifica 0 desiocamento da anélise da estrtura ‘deolgion de programas factuais de televisio em di processos multifacetados de consumo e codifeagio nor uss x9 auditnelag esto envolvidas, A primeira pesquisa ‘hvolven sma aalise detalhada da ettutura inter de ura ‘digio do programa televsive de sucesso a época junto & Soetedade britinica, Nationwide, 38 The Nationwide Audien- (1980) €um estado de audiéncia considerade omarco ini ‘al de uma area de investigaedo que se consolida come pro pris dos Estados Culturis. ‘Assim, 20s pouces, nos anos 80 vlo-se definindo novas ‘modalidades de anilise os meios de communica, Passouse, ntSo, a realizagio de investigagBes que combinam anaise ‘Se texto com pesquisa de nudienci. Seo implementados es ‘dos de reeepeaa dos meios massivos, especialmente, nd que diz respeito aos programas televisives, Tamiém sio alvo de stenelo a iteratura popular, séres televisivas © nn nn ee emma tnt mes de grande biheteria'*. Todos eles tratam de dar visibill- dade & sudiénca, ito &, 08 sujeitosengajados na produgZo fe sentidos. Também hi um redirecionamento no que diz ‘tespeito aos protocolos de investigagto. Estes passam a dar ‘tom atengio crescente ao wabalho emogratico. Embora sejaplausivelaconsideragdo de que s audiéneia cestabelece uma ativa negociaedo com 0s textos mediticos © ‘Som as tecnologine no contento da vida coudiana, esse posi- Sionemento pode torsarse Go atimiste que perde de vista a ‘marginalidade do poder dos receptores diante dos meios. A ‘euforia com a vitaligade da audiencia e, por sua Yez, com & ‘cultura popular fez com que esta fosse entendida como um ‘Sipago sutbnomo e tesietengp a0 campo hegemBnico. Algo ‘que aeontecen com wiriss das pesquinas desta cpocs Nos anos 90, 0 leque de investigagbes sobre a audifucia procura ainda mas enfaticamente capturar a experiéneia, a ‘Sapacidade de apio dos mais diversos grupos sociais vistas, ‘prncipalmente, a luz das relagdes da dentidade com o ambi- {o global, nacionsl, fale individual, Questbes como aga © einia, ous ca integragio denovas tesnologins como o video ‘ea TV, assim como sous prodatos na constitucko de ideati- ddages de pénero, de clase, bem como as eracionalse elt tls, eas rolagdics de poder nos contexcos domésticas de ro- ‘cepedo, continuam na agenda, principalmente, das anilises illness cae a pete nants Seis coe ee te meme Seer oe cena cece de recepgio™, Destacamse, como énfases mais recentes neste tip de eatuda, ot receres Stnicos ea incomporagio de ‘novas tecnologias. Em relapto ds estratégias metedologicas, «estas continuam ealeadas na etnografa ena observag3o par ficipante embora.possam parecer mais diversificadas — (oute)biogralias, depoimentos, histvias de vida. nfm, os etudos dos anos 90 revelem alguns dos abjet- ‘vos gue, com diferentes enfnses, continuarto seado perse- (poidns pela linha de investigagio de audigneias. Ainda € ‘edo para elaborar um balango dest iltimo period; épossi- ‘vel apenas idenificar as tendéncias recérn-citadas Aqui se enfatioow ssn orientapo na anise dos meios de ‘comunicagdo do massa ~ a recepedo ~ porque a Hnalidade & Tefletic sobre a comunieagao meditica come clivagem dento ‘dosmplo expecta proposto pelos Estudos Culturas. Tal ft, ide forma alguma, implica restringr o objeto de estudo do ‘ipo em tomo dessa tematen. AQ sono, cada vez mais ‘hjsode tavetigayi se divesifea eat laginnts, Contudo, toponto de enconto desas duns frents, mos de omnia. ‘oe Estudos Cultrais,deifia-s uma fore inclnegs0em Ife aie o pope dso decom conti a de tconidader,sendo et lim eeetpal quesan deste Sipe de erudos ne stadadas Sala pear eae npg ny Kos rn en nn OS Cr har, ‘Shier ne Flin Rr aden, ee, es steer emt ce ny Ct a igri terete meet cen Soetiaree piangenenaceee tana Soe eos Resta dizer que, se originalmente os Estudos Cultura podem ser considerados uma invencio britinia, hoje, nasa Toma coatempordnes, comram-se uma problemdive tert cede repersussto internacional. Nao se confinam mais In slaterra e Europe nem aos Estados Unides, tendo se alata Canadé, Nova Zelindia, América Latina 2 Asiae Arica", E &especiaimentesignitica- tivo afirmar que o eixe anglo-saxto jé nia exerce ms uma incontestavelIderanpa desta perspeclva, A observagi com= {emporinea de um processo de estthacamenta do indivicho em milltplas posigses e/ow identidades transforinasetatto em tema de estudo quanto em reflexa do proprio processo vi Vido atvalmente pelo eampo dos Estudos Culture: descent tendo geogratieamente« mubiplo fearieanneate Referéncias bibliogréficas ANG, lene STRATON, lon, “On the impossibility of global exl- ‘ral sisies “Brite cule studies an ikeratona fen '5c", i: MORLEY, Davide CHEN, Kune Hsing (org), Str Hall ~ Critica! Dialogues ts Cultural Studies, Lontres’Nova Torque: Routledge, 1996, p, 361-39] AGGER, Bom. Culture! Studies ar Critica! Theory, Londtes/ ‘Washiagion DC! The Flmer Press, 1992 BLUNDELL, Vala, SHEPHERD, Jah e TAYLOR, fn (ots. 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Womer Take Ive, Lones: Hutchison, 1978 4. 0 PENSAMENTO CONTEMPORANEO FRANCES SOBRE A COMUNICACAO Jue Machado Siva? -Elaborar uma sintese da pensamento faneds sobre 8 co rmunicagao é uma tages inglévia, Para que o texto lua eo Tei= {orinielante ~ para quem este tipo de texto poderd, talvez, criti" nto seaborrega ov procurar algo mais ldico, sd {vitadauina sobreearga de eitapbes, apesar de que 880 2c tears em falta de rigor e de preciso. Pensar com leveza [erincos, Um dessesrigoos,evidentemente, € 0 da superti- Satidade: Resta erer que na superficie se escondem fendme- oe profundas. Por mais que se fale de uma “escola francesa”, quase -sernptecotn intengto pajorativa, a expressio éum paradoxo. ‘Come hamogenetzar que €heterogeneo por definigto ees- Solna? Como aprupar pensedores que sempre izeram ques tio de combeter-se? Como dar unidade a0 que sempre bus- cou diversidads? Como conecta 0 que munca passou de si- ‘nvlagio da rede? Como teorizar 6 que lo se apresenta sob forma de teria? Como justaporrecortes? eri que muitos intleotunis franeases, preocupados com temas como eultura de massa, indistra cultural, midiae omunivagio, estiveram préximos, partiiparam de grupos (de eotados fundaram revistas e pariharam pontos de vst, ET PS TT ST NE ET

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