O dia estava nublado, ventava parcialmente em intervalos menores que os
ponteiros do relgio fazendo tic-tac... tic-tac...tic-tac. Enquanto isso eu me perguntava o porqu de existir um limite de tempo para o tempo, o tempo no ou era ou talvez ser infinito? Mas... eu realmente enxergava o tempo, eu via ele passar por mim, mas podemos enxergar o tempo? Ele visivel? Talvez ele seja um sentimento, um sentimento abstrato, talvez. Sabe? Quando algo te faz sentir, te deixa marcas e recordaes. Voc no consigue v-lo,mas consegue senti-lo bem ali... dentro de voc, naquele lugar que naturalmente achemos que seja o corao, mas e se na verdade ele residir em algum outro lugar escondido nas milhares de teias tecidas do nosso corpo. Andam dizendo que eu estou louco, eu estou louco? Eu no posso estar louco, algum precisa me dizer que eu no estou louco, por favor, parem, parem, parem... 29 de setembro de 1811 Vem sendo dificil comear isto, vem sendo dificil esconder. Hoje eu pensei junto com ela, quantas ideias extradionarias ela me proporciona. Falamos sobre o outono, o inverno e a primavera. Eu no gosto do vero, srio! O Vero podia derreter como ele faz com as pessoas nos seus piores dias, podia escorrer pelos ralos e parar nas imensas guas salgadas do oceano e sabe o demais? Poderia ser levado as correntezas at o oceano rtico e l congelar, por longos anos, longos e longos tempos de frio que se estenderiam sobre a Terra. Voltamos a estaca zero: o tempo... a primavera. Ah a primavera! Na verdade eu no sei dizer ao certo sobre a primavera, eu tambm no gosto dela, eu no gosto da vida e nem daqueles pulmes cheios de ar que andam por ai nos roubando o flego. tudo to frio, to moldado, to morto, to eu. Essa histria de recomeo, de um novo fim no se encaixa a mim, eu... sou... o tempo, o meu tempo e no meu tempo no se tem tempo para recomear. Lembra dela? Aquela que me d boas ideais? Ento, eu acho que ela.