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Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Projeto de restauracao de pavimentos flexiveis - TECNAPAV Norma rodovisria Procedimento DNER-PRO 269/94 p.01i7 RESUMO. Este documento, que ¢uma norma técnica, define um procedimento a ser utilizado no projeto de restauracdo de pavimentos Hlexiveis, apresentando altemativas em concreto asfiltico, em camadas integradas de oneteto asfitico e prénisturado, em tratamento superficial e em lama asfitiea- Método da Resiéncia - TECNAP: ABSTRACT This document presents procedures to be used for rehabilitation of flexible pavements. It is applied to bituminous concret, surface treatment and slurry Seal-Resiliency Method - TECNAPAV. SUMARIO 0 Apresentacao 1 Objetivo Referencias Definigdes Levantamento dos dados do pavimento existente ras Levantamento de campo Ensaios de laboratério ae Calculo dos parametros do trecho 8 Divisio do trecho em subtrechos homogéneos 9 Projeto de restauragao Anexo informativo Macrodescritores MT: Norma, pavimento, projeto, restauragaio do pavimento Mierodescritores DNER: Pavimento flexivel, projeto, restaurago do pavimento. Palavras-chave IRRD/IPR: Norma (0139), pavimento flexivel (2944), recapeamento (2991) /Descritores SINORTEC: Pavimentos flexiveis, projeto ‘Aprovada pelo Conselho Administrative em 14/12/94 ‘Autor e Histérico: Resolugio n° 105/94, Sesso n° CA/38/94 DNER/DrDTe (IPR) Processo n° 51100011226/93.9 Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 027 0 APRESENTAGAO Esta Norma apresenta uma altemativa de procedimentos, para projetos de restauragdo de pavimentos flexiveis, com a designagio TECNAPAV. 1 OBJETIVO Esta Norma define os procedimentos a serem adotados na aplicagdo do método de projeto de restauragdio de pavimentos flexiveis, desenvolvido pelos Engenheiros Salomao Pinto e Emesto S. Preussler, intitulado Método da Resiliéncia - TECNAPAV. 2. REFERENCIAS 2.1 Normas complementares ‘Na aplicagdo desta Norma é necessério consultar: a) DNER-ME 129/94 - Solos-compactagio utilizando amostras nao trabalhadas; b) DNER-ME 049/94 - Solos - determinago do indice de suporte Califémia utilizando amostras nlio trabalhadas; c) DNER-ME 024/94 - Pavimento - determinagao das deflexées pela viga Benkelman; d) DNER-ES 128/83 - Levantamento da condigao de superficie de segmentos-testemunha de rodovias de pavimento flexivel ou semi-rigido para geréncia de pavimentos a nivel de rede; ) Método de Dimensionamento de Pavimento Flexivel do DNER, ed. 1979; f) DNER-ME 051/94 - Solos - andliise granulométrica; g) DNER-PRO 008/94 - Avaliagao objetiva da superficie de pavimentos flexiveis e semi-rigidos; h) DNER-ME 131/94 - Solos - determinagao do médulo de resiliéncia; i) DNER-ME 133/94 - Misturas betuminosas - determinagao do médulo de resiliéncia; j) DNER-ME 138/94 - Misturas betuminosas - determinagdo da resisténcia a tragdio por compressio diametral; 1) ABNT-EB 22/88 (NBR 5734) - Peneiras para ensaio. 2.2 Referénciasbibliogréficas No preparo desta Norma foram consultados os seguintes documentos: a) Proposigdo de método para projeto de reforgo de pavimentos flexiveis, considerando a resiliéncia- Emesto Preussler e Salomdo Pinto - MT/DNER - Instituto de Pesquisas Rodovidrias - 1982; ) Proposigao de método para projeto de reforgo de pavimentos flexiveis, considerando a resiliéncia - versio II- Salomio Pinto e Emesto Preussler- MT/DNER - Instituto de Pesquisas Rodoviérias - 1984; c) DNER-PRO 159/85 - Projeto de restauragdo de pavimentos flexiveis e semi- idos. Reprodugdo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 p.03/17 3 DEFINICOES Para efeitos desta Norma, so adotadas as seguintes definigdes: 3.1 Trincamento - TR A percentagem das éreas contendo trincas no capilares, em uma faixa de tréfego, em relagio A rea total dessa faixa. 3.2. Espessura efetiva - hef Acespessura equivalente ao revestimento existente, que éconsideradano célculodacamada de recapeamento. 3.3 Numero Np Onimero equivalente de operagdes do eixo padrio simples de 80,12 KN (8,17 tf), correspondente a frota de veiculos comerciais atuante em um determinado periodo. 3.4 Vida de fadiga - Nr Oniimero de solicitagdes do eixo padrdo simples de 80,12 KN, que leva o revestimento asfiltico a fase de trincamento por fadiga. 3.5 Subtrechos homogéneos ‘Segmentos da rodovia que apresentam caracteristicas semelhantes de trifego, subleito, estrutura do pavimento, condigdes de sua superficie e deflexio. 3.6 Periodo de andlise Ointervalode tempo, em anos, correspondente ao mimero cumulativo de solicitagdes do eixo padrao simples de 80,12 KN, determinado para o projeto, 3.7 Indicadores de desempenho Os valores maximos admissiveis para as condigdes de superficie, em termos de intensidade de defeitos ¢ irregularidade, para que a rodovia seja utilizada em um padrao desejado. 3.8. Restrigdes econdmicas ‘Compreendem os recursos financeiros maximos que o Orgio Rodovisrio dispde para a restauragdo do subtrecho, no periodo de andlise. | 4 LEVANTAMENTO DOS DADOS DO PAVIMENTO EXISTENTE Deve ser feito junto aos Orgiios Rodoviirios encarregados de sua construgao e conservagdo, para a obten¢aio dos seguintes elementos: a) informagGes sobre o projeto do pavimento existente, compreendendo as caracteristicas do subleito, ccaracteristicas e espessura das camadas constituintes do pavimento, bemcomo de eventuais restaurages € a sego transversal tipo do pavimento; Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 p.04/17 b) identificagao do trecho em relagio ao PNV; ©) custos de conservacao diretamente relacionados com o pavimento; 4) histérico do trafego; €) localizagao de bueiros; f) outras informagdes julgadas procedentes. 5 LEVANTAMENTO DE CAMPO 5.1 Demarcagdo do Trecho Otrecho deve ser demarcado a cada 20m, nas bordas da pista de rolamento, ‘Durante esta etapa, devem ser anotados os seguintes dados: a) Inicio e final de trecho; b) inicio e final de obras-de-arte especiais; ©) inicio e final de intersecées; 4) cruzamentos e entrocamentos; | €) inicio e final de defeitos refletidosno pavimento, devido amovimentagio oucrosao de macigosterrosos do compo estradal; £) outros dados julgados necessérios. 5.2 Determinagao das deflexdes recuperdveis 5.2.1 Asdeflexées recuperiveis devem ser determinadas em ambas as faixas de trifego, de conformidade ‘com o estabelecido no Método DNER-ME 024/94 (ver item 2.1.c). As vigas Benkelman utilizadas devem | ser isoladas termicamente com isopor. 5.2.2 Nas rodovias de pista tinica, com duas faixas de tréfego, a demarcagio dos pontos de medigdo ¢ feita altemadamente em ambas as faixas de trifego, na trilha de roda extema, de forma que 0 espagamento Jongitudinal entre dois pontos consecutivos, localizados em uma mesma trilha de roda, seja igual a 40m e, ‘em conseqiiéncia, o afastamento longitudinal entre dois pontos consecutivos, consideradas ambas as faixas de trafego, seja igual a 20m. 5.2.3 Nas rodovias de pista dupla, os pontos devem ser demarcados na trilha de roda extema de cada pista, com afastamento longitudinal de 20m. 5.3. Levantamento da condi¢ao do pavimento 5.3.1 0 levantamento da condigao do pavimento deve incluir a determinagdo das dreas que apresentam trincas, buracos e remendos, de conformidade com o disposto na Especificagao DNER-ES 128/83(V. item | 2.1.4), valendo as seguintes observagdes: Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 05/17 a) Os segmentos-testemunha devem ter 6m de comprimento e largura igual & da faixa de rolamento, ¢ devem ser espacados de 20m, centro e centro, e posicionados, alternadamente, em cada uma das faixas de rolamento; b) as trincas classe 1 nfl devem ser levantadas. Pode ser utilizado também o procedimento DNER-PRO-08/94 (ver item 2.1.g). 5.3.2 A avaliagdo do estado da condigdo de superficie pode ser complementada através de medidas de irregularidade em ambas as faixas de trafego, por meio de aparelhos medidores do tipo resposta, tais como Integrador IPR/USP ou Maysmeter. 5.4 Sondagem a pé e picareta e coleta de amostras 5.4.1 Devem ser feitas sondagens, a pa e picareta, posicionadas alternadamente nas bordas da pista de rolamento, e espagadas em 2000 m, no méximo, aprofundadas até ser atingido, 0,60m do subleito, 5.4.2 Caso sejam detectadas mudangas nas caracteristicas do pavimento e/ou do subleito, devem ser realizadas sondagens intermediérias, de modo a caracterizar as extensdes de pavimento com caracteristicas semelhantes. 5.4.3 Independentemente do espagamento adotado, cada subtrecho homogéneo, definido no Capitulo 8, deve conter pelo menos um pogo sondagem. 5.44 Todas as camadas componentes do pavimento devem ser classificadas expeditamente, quanto & sua Constituigo e fungdo na estrutura do pavimento, sendo também determinadas as espessuras respectivas. O ‘mesmo critério deve ser aplicado ao subleito. 5.4.5 Decadacamada do pavimento e do subleito, exceto do revestimento, deve ser coletada uma amostra representativa. 5.5 Sondagens rotativas no revestimento e coleta de amostras 5.5.1 Somente nos casos de revestimentos em concreto asfiltico, devem ser realizadas sondagens rotativas, por meio de equipamento dotado de coroa diamantada, com 0,10m de diametro. 5.5.2 Ospontos de sondagem devem estar localizados, no centro dattrilha de roda externa, na mesma sego transversal das sondagens indicadas no item 5.4. Devem ser espacadas longitudinalmente em 2000m e dispostos, altemadamente, em cada uma das faixas de trfego. 5.5.3 Os testemunhos colhidos devem ser examinados, a fim de se definir 0 mimero e a espessura das ‘camadas betuminosas presentes na superestrutura do pavimento, 5.5.4 Quando o ponto programado para a sondagem incidir sobre remendo ou “panela”, o equipamento de prospecgao deve ser deslocado sobre 0 eixo da trilha de roda externa, devendo o deslocamento imposto ser suficiente para que o testemunho extraido possa representar efetivamente a superestrutura tipicada area. Reproducao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 p.06/17 5.5.5 Nos locais onde for impossivel a obtengio de testemunho incélume, a natureza das camadas betuminosas e as respectivas espessuras devem ser inferidas a partir de observagées efetuadas no furo aberto pela sonda rotativa. 5.6 Caracterizagao do Tréfego 5.6.1 As contagens volumétricas classificatérias e pesagens de todos os veiculos comerciais devem ser feitas no minimo durante 3 (trés) dias consecutivos, em um periodo de 24 horas diarias para as contagens ede 8 (cito) horas didrias para as pesagens, em local (ou locais) adequado(s) para a caracterizagao do trafego do trecho. 5.6.2. Os veiculos devem ser classificados conforme preconizado nos estudos de trifego. 6 ENSAIOS DE LABORATORIO 6.1. Indice de Suporte California e granulometria com sedimentagio 6.1.1 Com as amostras coletadas, conforme estabelecido no item 5.4, devem ser realizados ensaios para adeterminagio do Indice de: ‘Suporte Califémia, segundo o Método DNER-ME 129/94 (ver item 2.1.1 as seguintes energias de compactaglo: a) material de base - Proctor Modificado; b) material de sub-base - Proctor Intermediério; ©) material de reforgo do subleito - Proctor Intermedirio; 4) material de subleito - Proctor Normal. 6.1.2 Os ensaios de granulometria com sedimentago devem ser realizados de acordo com o Método DNER-ME 051/94 ( ver item 2.1.f), para os solos contendo mais de 35% em peso passando na peneira de 0,075mm de abertura (n° 200). 6.2 Médulode Resiliéncia Ensaios para a determinagdo de médulos de resiliéncia ¢ de resisténcia a tragdo por compressio | diametral devem ser realizados de acordo com os métodos DNER-ME 133/94, DNER-ME 138/94 e DNER-ME 131/94 ( ver itens 2.1.i, 2.1,j e 2.1-h). 7 CALCULO DOS PARAMETROS DO TRECHO 7.1 DeflexdoRecuperdvel A deflexdio recuperdvel deve ser calculada individualmente, para cada determinagio feita, conforme indicado | no item 5.2, segundo o Método DNER-ME 024/94 ( ver item 2.1.) . Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 p.O7/17 7.2. Trincamento Nas superficies de avaliagdo, analisadas conforme indicado no item 5.3, que apresentarem trincas de classe 2 elow 3, deve ser calculado 0 trincamento através da expresso: TR=_TRI x 100 s onde: TR = trincamento, em %; TRI = total das éreas com trincamento de classes 2 3, bem como eventuais buracos e remendos contidos na superficie de avaliagdo, em m?; S = rea da superficie de avaliacio, em m?; 7.3 Inregularidade ‘As medigdes de irregularidade devem ser convertidas na escala de Ql, através da equacdo de calibracio apropriada. 7.4 indice de Suporte California Deve ser adotado o valor do indice de Suporte California correspondente & umidade étima do ensaio de compactagao correspondente, segundo as indicagdes do item 6.1, ou correspondente a umidade e massa especifica aparente “in situ”. 7.5. Percentagem de silte na fragdo que passa na peneira de 0,075mm de abertura (n* 200) A percentagem de silte contida nos solos, segundo as indicagdes do item 6. 1, deve ser calculada a partir do ensaio de granulometria com sedimentagio, pela expressio: $= 100-_Pi x 100 Pr S = Silte, em %; P, = percentagem, em peso, de material cujas particulas tenham didmetro inferior a 0,005mm, determinada na curva de distribuigao granulométrica; percentagem, em peso, de material cujas particulas tenham didmetro inferior a 0,075mm, determinada na curva de distribuigo granulomeétrica. 7.6 Classificagio dos solos Os solos devem ser classificados em tres grupos quanto is suas caracteristicas resilientes em fungio do valor} do indice de Suporte California (CBR) e percentagem de silte(S), conforme a Tabela | seguinte: Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 p.08/17 ‘Tabela 1 - Grupos de Solos CBR % S% <35 | 35965 >65 210 I | tf mm 6ad Tr tf i 2a5 iit Ti i 7.7 Espessura da camada granular - Hog Deve-se considerar, para fins de espessura, como camadas granulares, as de base, sub-base e/ou reforgo do subleito, constituidas por materiais granulares, tais como: solo arenoso, pedregulhoso, solo estabilizado granulometricamente, solo brita, brita graduada e macadames, desde que contenham menos de 35% em peso, passando na peneira de abertura de 0,07Smm (né 200). 78 Numero N pardmetro de trifego utilizado no projeto deve ser calculado de acordo com os fatores de equivaléncia preconizados no Método de Dimensionamento de Pavimento Flexivel do DNER, edigdo de 1979. 8 DIVISAO DO TRECHO EM SUBTRECHOS HOMOGENEOS 8.1 Os dados obtidos conforme indicado nos itens 5.1, 5.4 € 5.5. ¢ no Capitulo 7 desta Norma devem ser anotados em grifico proprio, podendo-se adotar o modelo da Figura 1 8.20 grafico deve ser elaborado em papel milimetrado, devendo representar todo o trecho em estudo. 8.3 Inicialmente, 0 trecho deve ser dividido em segmentos que apresentem valores semelhantes de constituigao do pavimento, do trafego médio diério (TMD) e da deflexao recuperavel. 8.4 Procede-se, em seguida, a andlise visual dos valores de Qle trincamento, de modo a serem delimitados ‘05 segmentos que apresentem valores semelhantes destes parémetros. 8.5. Osvaloresindividuais do trincamento, que no se enquadrarem na faixa definida pela médiaaritmética mais ou menos trés vezes o desvio padrao, devem ser eliminados da andlise. A ocorréncia desses pontos extremos deve ser investigada detalhadamente. 8.6 A anilise conjunta dos dois grupos de segmentos, obtidos como antes descrito, resultard na divistio do trecho em subtrechos homogéneos. 8.7 Em qualquer fase da andlise, a extensdo maxima admitida para um subtrecho homogéneo deve ser 7000 m. ct cn Reprodugéo permitida desde que citado o DNER como fonte Ce homogéneos. DNER-PRO 269/94 p.09/17 8.8 Recomenda-se que a deflexdo seja o parametro preponderante na divistio do trecho em subtrechos Figura 1 - Modelo de Grifico para Divisio do Trecho em Subtrechos Homogéneos HH QUOCIENTE CoH IRREGULARIDADE (Cont / km) TRINCAMENTO om PISTA DE ROLAMENTO a DEFLEXAO RECUPERAVEL (0,01 mm) Tao CONSTITUIGAO ) PAVIMENTO ESPESSURA (em) * OBSERVAGOES: ESTAQUEAMENTO. ‘SUBTRECHO HOMOGENEO * CCONVENGOES PARA AS CAMADAS DO PAVIMENTO. Reprodugo permitida desde que citado © DNER como fonte DNER-PRO 269/94 p.10/17 9 PROJETO DE RESTAURACAO A restauragao deve ser projetada separadamente, para cada subtrecho homogéneo, definido conforme indicado no Capitulo 8. 9.1 Determinacao dos parimetros de projeto 9.1.1 Pavimento existente Para cada subtrecho homogéneo devem ser determinados os parémetros a seguir definidos, a partir dos resultados obtidos segundo estabelecido nos Capitulos 5 e 7 a) espessura do revestimento asfiltico existente - obtida a partir dos elementos segundo o item 5. ) deflexio caracteristica - resultado da soma da média aritmética como correspondente desvio padrao dos valores individuais da deflexdo recuperavel, obtidos segundo o indicado no item 7.1; ) trincamento - resultado da soma da média aritmética com o respectivo desvio padrio dos valores individuais do trincamento, obtidos conforme estabelecido no item 7.2; d) espessura da camada granular - obtida de acordo com o indicado no item 7.7; €) tipo de solo - determinado de acordo com o indicado no item 7.6. 9.1.2 Restauragdo do pavimento Para o trecho em estudo devem ser estabelecidos os parimetros a seguir mencionados: a) periodo de anilise - deve ser fixado 0 periodo de anilise, em anos; ») taxa de crescimento do trafego - deve ser determinada em fungo de dados historicos disponiveis, » oo fxada pelo Grado Rodowiais, ©) trafego - previsto para o periodo de andlise, 4d) restrigdes de construgao - fixadas pelo projetista ou Orgio Rodoviario; €) restrigdes econémicas - pode ser fornecida pelo Orgio Rodoviario a disponibilidade derecursos para a manutengao do trecho, ao longo do periodo de andlise; £) custos unitarios de estauragdo - compreedem asoma de todos os componentes de custos necessérios ara aexecugdo de km dereforgo ourestaurasdo, Devem ser estimados pelo projetsta oy fads | pelo Orgao Rodoviario para inicio do periodo de andlise (ano zero), © custo unitério de TestauragGes a serem executadas ao longo do periodo de andlise deve ser calculado a pregos referidos 20 inicio do periodo de analise, pelo uso da expressio: Co - Custo unitirio da restauracao a ser realizada no ano n, atualizado para o inicio do periodo de andlise, Cn - custo unitario da restauracao; i - taxa de oportunidade de capital, estimada pelo projetista ou fixada pelo Orgio Rodoviario, em pereentagem sobre 100 (°4/100); pe n= ano previsto para execugao da restaurago, considerando o inicio do periodo de andlise como ano zero. C Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-PRO 269/94 p.LL/A7 9.2. Andlise da condigao do pavimento existente 9.2.1 A andlise da condigdo estrutural e funcional do pavimento existente, a partir do trincamento, irregularidade da superficie, deflexao, eda serventiaretratada pelo indice de Gravidade Global (IGG), reflete ‘um quadro sintomatico do grau de deteriorago da rodovia. 9.2.2 A partir desses levantamentoso (item 9.2.1), € possivel definir critérios para o célculo do recapeamento, fazer recomendagées quanto a medidas corretivas e, principalmente, compatibilizar a solugio numérica com o estado da condigdo superficial, adequando-a as restrigdes de natureza econémica. 9.3. Dimensionamento do reforgo do pavimento ‘A espessura necesséria de reforgo do pavimento existente deve ser determinada através dos resultados dos Jevantamentos executados de acordo com as etapas a seguir descritas 9.3.1 Deflexao de projeto caracteristica: De Dio onde: De - deflexio de projeto, 0,01mm; D - média aritmética das deflexdes de campo, 0,01mm; & - desvio padrao, 0,01mm. 9.3.2 Estratura de referéncia Definir para o subtrecho homogéneo uma estrutura de referéncia constituida por trés camadas, com as respectivas espessuras, ou seja: r 1* camada - camada betuminosa, item 5.5; Teamada “|he 2* camada - camada granular, item 7.7; a 2camada “| Hog 3* camada - camada de solo, item 7.6. 9.3.3 Classificagdo do solo da 3a camada solo da 3* camada deve ser classificado de acordo com a Tabela 1, item 7.6, em solo Tipo Tou Tipo Hou Tipo II. 93.4 Cilculo da espessura efetiva (hef) 807,961 De hef = - 5,737 + + 0,972 Ih + 4,101 Ip tida desde que citado o DNER como fonte lugao permi Reprod DNER-PRO 269/94 p.l2/17 onde: hef - espessura efetiva, em cm; Ih, Iz - constantes relacionadas as caracteristicas resilientes da terceira camada da estrutura de referéncia. Caso 1 - Espessura da camada granular (Hcg) é menor ou igual a 45cm 3*camadaTipol: 11=0 b=0 3*camada Tipo: 1=1 h=0 3*camada Tipo: 1 =0 b-1 Caso 2 - Espessura da camada granular (Hicg) é maior do que 45cm, adotar: h=0ehk Caso 3 - O hef calculado deve estar compreendido entre os intervalos: Se hef <0, adotar hef = 0 OShef She Se hef > he, adotar hef = he onde: } he - espessura da camada betuminosa existente, em cm. Caso 4 Quando o grau de trincamento do revestimento existente for superior a 50% ou o somatério de | FC-2+FC-3> 80% eFC-3> 30% podeser conveniente adotar o limite inferior do hef, bem como considerar a solucdo de recapeamento em camadas integradas de CBUQ e pré-misturado, com a finalidade de minimizar o fenémeno de reflexdo de trincas no revestimento projetado. 93.5. Critério de fadiga = 3,148 - 0,188 log Np deflexiio maxima admissivel, 0,01mm; ndimero cumulativo de solicitagdes de eixos equivalentes ao eixo padrio de 80,12 kN (8,17 18), para 0 periodo de projeto 9.3.6 Calculo da espessura de reforgo em concreto asfiiltico BR =- 19,015 +2584 | 1,357 hef + 1,016 It + 3,893 Ia JB tida desde que citado o DNER como fonte lugdo permi Reprod DNER-PRO 269/94 p.13/17 onde: HR - espessura da camada de reforgo em concreto asfaltico, em om. 93.7 Solugio de recapeamento Caso 1: Para3
25cm as camadas integradas nfo devem ser constituidas exclusivamente de misturas betuminosas. Para sta situago, deve-se verificar, também, anecessidade de remogao do revestimento existente ou camadas subjacentes, com a reconstrugdo da estrutura do pavimento. Caso 4: Para HR <3cm ea partir da andlise da condigao do pavimento existente, segundo as indicagdes do item 9.2, poderdo ser contempladas solugdes com lama asfaltica ou tratamento superficial Caso 5: Se as restrigdes econdmicas condicionarem uma espessura maxima para HR inferior ao valor calculado segundo o item 9.3.6, deve ser avaliada a deflexdo D e determinado o valor de Nt correspondente, pela expresso log Nt = 3,148 - log D 0,188, A vida fadiga em anos (A) da solugao proposta sera definida pela condigao: 3 Ni i= Ne 1,0 Nj - numero anual de solicitagdes do eixo padrao correspondente ao ano (i) Neste caso, a solugao de recapeamento por etapas requer a consideracdo, dentro do periodo de anélise de ‘nomaximo mais duas solugdes sucessivas. A espessura efetiva (hef) nas etapas seguintes seré avaliada pelos modelos: itida desde que citado o DNER como fonte lucdo permi Reprod DNER-PRO 269/94 p.l4/17 v=. (etstt)so + he ; TR)S0% TR va-(_hef_)s0 + net + Get TR ; TRS 50% 80-TR 80-TR Te. beta *ARt) $0 + hefj-1+ HRi4 3 80 —hhtv 2 2e3 hef chef, + T; het 2 onde: he- _espessura do revestimento original (sem reforgo); hef,- _ espessura efetiva do revestimento original (sem reforgo); TR- _ percentagem de érea trincada do pavimento original (sem reforgo); HR, , - espessura da camada de reforgo na etapa anterior (i-- 1); hef,- _ espessura efetiva da primeira camada de reforso; hef,- espessura efetiva da segunda camada de reforco. 9.3.8 De posse do valor de hef correspondente a etapa seguinte, bem como nuimero N restante, ou seja, 'N,-N, procede-se a andlise a partir do item 9.3.5 9.3.9 0 custo unitrio das) altemativa(s) de estratéyia de recapeamento, stisfazendo is condigdes impostas pelo projetista e/ou Orgio Rodoviario, deve ser avaliado segundo indicagdes do item 9.1.2, com a finalidade de otimizar os investimentos nos servigos de restauracao de pavimentos. 9.4 Consideragdes complementares Para deflexdes superiores a 1,40mm, onde a 3* camada for classificado como do Tipo I ou Tipo I devem ser contempladas também solugGes de restauragdo por critérios de resisténcia, bem como verificada a necessidade de remogao e reconstrugao de uma nova estrutura de pavimento. No caso do solo da 3" camada ser do Tipo III, valem as mesmas consideragdes anteriores, porém para valores de deflexdes superiores a 1,60mm. Nos demais casos a aplicagao de critérios de resisténcia ficaré a cargo de consideragdes do projetista ( Reprodugdo permitida desde que citado 0 DNER como fonte G DNER-PRO 269/94 p.1S/17 9.5 Dimensionamento do reforgo do pavimento contemplando a reciclagem Aeespessura do revestimento existente a ser reciclada ea de reforgo complementar devem ser determinadas de acordo com as etapas a seguir descritas: 9.5.1 Médulo de resiliéncia efetivo do revestimento existente logMet = 11,19 - 2,753 logDe - 1,714 log he - 0,0053 I1 + 0,276 Iz onde: M, > 1000kgf/em*, D, = deflexo de projeto, 0,01mm, item 9.3.1; Tvl, ~ goastanes relacionadas is caracteristicas resilientes da terceira camada da estrutura dereferéncia, he = espessura da camada betuminosa existente, cm; M, ~ médulo de resiligncia efetivo do revestimento existente, keficm?. 9.5.2. Médulo de resiliéncia da mistura betuminosa reciclada Deve ser determinado o médulo de resiliéncia da mistura betuminosa reciclada, dosada em laboratério, segundo as indicagdes do item 6.2. 9.5.3 Céloulo da relagdo modular p -MRe Mef onde: [1 - relacéo modular; MR, - médulo de resiliéncia da mistura betuminosa reciclada, kgf/em*, M, [, ~ médulo de resiliéncia efetivo do revestimento existente, kgf/em?. 9.5.4 Calculo da deflexdo de projeto caracteristica, apés reciclagem - nef 2 ase De = De fil w-ipe onde: D, = deflexdo de projeto, 0,01mm, item 9.3.1; he - espessura da camada betuminosa existente, cm; he - espessura da camada betuminosa existente reciclada-espessura de corte, cm; [1 - relagdo modular, item 9.5.3; Reprodupo permitida desde que citado o DNER como fonte ¢ DNER-PRO 269/94 p.l6/t7 D,- deflexito de projeto caracteristica do pavimento reciclado correspondente & espessura hc, 0,01mm. /A espessura de corte (hc) deve satisfazer as seguintes condigdes: he>3,0cm e, he 1,0 adotar o seguinte procedimento: - calcular D, para diferentes valores de he segundo o intervalo de espessuras indicadas no item 9.5.4; = para D, < D a solugio por reciclagem com espessura de corte he constitui uma alternativa de Testauragao; + para D,>D dimensionar a camada de reforgo a partir do item 9.3.4, considerando D, = D,,Esta solugio constitui uma altemnativa de restauracdo mista, ou seja, reciclagem com corte de espessura hc e recapeamento com espessura HR. O projetista deve proceder a uma anilise de viabilidade técaico-econémica das alternativas de projeto obtidas. NOTAS:1) O médulo de resiliéncia da mistura reciclada (MRc) pode ser estimado pelo modelo: MRc = 50000, onde: ©, ~ Resisténcia a tragdo por compressio diametral, kgffem?, determinada pelo Método DNER-ME 138/94, 2) HR- Espessura de recapeamento sobre a espessura reciclada (hc) Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte Anexo Informativo DNER-PRO 269/94 A717 Quadro I - Classificaciio dos Veiculos Simbolo Configuracado Descrigio = Automével aa Usiitério sc au Caminhio ast a= Semi-Reboque eo 1 a 283 a= | Serbmaore CO = | Semi-Reboaue a { _—— ake 383 a=" | Semi-Reboque |

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