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itor t) TECNICOS, COM MUITO ORGULHO DOES Cee Eiht Peta Coad fea eee ers) Ceres Cicreeronn ‘empresa petroquimica — tem ee eo te ery ote Crear See cet Cer Ceres Card eed ead Peron Cs Ses Sees Ce Cer Co ere) Ce Uma turma de ionais bem mostra que fazer faculdade nao é a unica via para subir na vida. O pais precisa de mais deles (OE CINTIA THOMAZ extraordindria.segun- da metade do séeulo XVIII foi um tempo de se vil — 0 momento em que 0 carvao e 0 vapor substituiram a lenhia nos moto- res e projetos revolucionarios sairam do pape pars o dia adi ds cid Na Inglaterra, bers novidades, ewer se reunir nos pubs para debater, isso ‘mesmo, artigos cientificos. A Lei das Patentes acabara de ser promulgada e cles queriam ganhar dinheiro criando solugbes para a fabrica. No livro The ‘Most Powerful Idea in the World (A ‘como 0 empuxi trial mudou o curso da historia, o ame ricano William Rosen diz que um dos fatores primordiais para aquele surto de avango tecnolégico foi justamente o surgimento de uma elite de técnicos ccapaz de ler manuais — e escrevé-los. ‘A mao de obra de nivel técnico como forga motriz da produtividade foi e to, e continua a ser, um dos pilares dos paises que dio certo. No Brasil, ue sempre olhou de cima para baixo a via profissionalizante, a ideia $6 agora comeca a vingar, sob o impulso de uma indiistria que finca pé no século XXIe demanda pessoal na mesma sintonia, Quanto mais se implantam novas tecnologias nas fibricas, mais vai per- dendo o sentido contrapor ens rior a ensino técnico, camo ‘a nica e determinante mola de io social. Ndo funciona. assim, primeiro, pelo simples fato de que os individuos se distinguem por seus ta- Veja 28 ABA MMU ASS Que costura que nada... Quem vé a figura delicaga da técnica em mecca Kreice Kinet, 30 anos, difcimente a imagina a frente de um petotdo de trnta homens, com pose de general Mas ela parece & vontade. “No principio eles desconfiavam de mim, ‘mas jé mastrel que sou capa’, ama Kreice, que comand a fébrica da Weg, na cidade catarinense de Jeregué do Sula linha de montagem de motores — desde o de uma goladeira até os usados em hirelévcas. Ela comegou por abo, operanda méquinas no chao da fabrca, e fz o curs téenico & revela fama, ue sonhava véa castuera como a mae. Meu plano agora & entrar ra Universidade e faze alas de inglés’ conta, entusiasmada, 1002 bE ABR Mao na massa Conselnos de quem conseguit se desprogar da mécia echegar 2 categoria de supertéenico ESTUDE 0 MERCADO € ‘As melhores vags esto nas {eas com ata demanda ebaia oferta de profsionas bem forados Se foro caso, mide de cidade PROCURE UM ESTAGIO Pratica 6 tudo. As empresas contratam aprendizes a partir de 16 anos NUNCA PARE DE ESTUDAR Mesmo formado e empregado, aceite e aproveite bem todos 0s ‘cursos de capacitacao que aparecerem a sua frente COLMEALEM DE SUA Posi¢Ao Nao se limite ao seu pedaco da {abrica. € fundamental conecer bem toda a operacao, os produtos @ as reas de atuacdo da empresa lentos e aspiragdes, e muitosjovens no tém nenhum interesse em enveredar pelos conceitos abstratos de uma gra- duagio convencional. No mundo intei- 10, aliés, a maioria tira mais proveito dos estudos percorrendo a trlha prat ca, ainda que ela se revista de menos vverniz, Também é preciso que se relati- vize o peso do carimbo universitario no Brasil; aqui, ha diplomas e diplomas. [Nos ailtimos anos, a criagao indiscrimi- nada de cursos, incentivada com entu- siasmo pelo governo federal, resultou em uma miriade de escolas de baixiss ‘ma qualidade, formadoras de uma ge ragdo que rasteja no mais basico. Um estudo da Universidade Stanford sobre expansio do ensino superior nos Bries Brasil, Rissia, {ndia e China) mostra que 0 nivel de conhecimento de um aluno que se formou em uma inst tuigio ruim é igual ao de um calouro rnumna boa faculdade, Na hora de arran jar emprego, a régua baixa cobra seu prego. “O mercado esti aprendendo a discernir entre exceléncia e educagdo de segunda classe; a primeira nunca foi to valorizada e a outra, tao malvista’, diz o russo Isak Froumin, um dos coor- denadores do estudo de Stanford. ara a multidao de estudantes que, posta diante do futuro, se divide entre Targar a escola e fazer tm curso univer- sitério ruim, a terceira e pouco trilhada via do ensino téenico comeca a ganhar valor. Para uma parte deles, por sinal, bastante valor, caso dos jovens que ilus tram estas paginas — uma turma que subiu na vida preenchendo lacunas crti- cas na indistria moderna. O diploma profissionalizante, aliado a capacidade de enxergar longe e a muito esforco pes- soal, 0s tornou aptos a executar as com- plexas tarefas que 0s processos indus. Itiais de Gltima geracdo exigem. S30 ra~ ros em suas expertises, portanto alvo de cobica no mercado. “Estou em situagio de escolher emprego”, conta Leonardo Portugal, 32 anos, que escancarou sua ianela de oportunidades ao aprender a fazer solda Subaquitica em navios e pla taformas em alto-mar. Uma radiografia inédita feita pelo Servigo Nacional de Aprendizagem In- dustrial (Senai) mostra que os setores mais famintos de técnicos so exata ‘mente aqueles que esto impulsionan- do o PIB: petroquimica, energia, mine- ago, metal-mecinica e eletromecani- ca. Nessas areas, a média salarial dos téenicos ja passa a das carreiras de ni- vel superior como umm todo — 6300 reais, ra petroquimica e 5700 na mineracio, contra 0s 2700 reais de um farmacéuti- co ou de um psicélogo, s6 para citar alguns exemplos. Outra evidéncia de que a remuneragdo de quem se forma em escola profissionalizante esté em al- tase vé em um levantamento feito pela Fundacio Getulio' Vargas (FGY): para ccada ano de estudo, os técnicos somam a0 salério 14% e aqueles que seguem ‘mais dois anos e se formam tecndlogos, 24% — estes, mais até que os universi trios, que adicionam 21% para cada ano na faculdade, Na maioria das ve- zes, 0 mercado os acolhe instantanea ‘mente: 72% dos técnicos e teendlogos se formam com emprego certo. “Esta: mos falando de um diploma com muito mais liquidez do que 0s oferecidos por Apego a bauxita Povoos reveses abalam tanto 0 téerico em mineragao Mario Fernando Balestier, 28 anos, quanto ver desperdicada uma rocha de bawita, Ne tarefa de limpé-ia moldé-a, etapa quase artesanal ave precede sua tansformegao ‘aluminio, um misimo erro no core pode dar o trabalho por perdido. Cabe a Balestier superisionar 0 process0 no ruidosolaboratrio em ue chefa 56 pessoas, em Paragominas, no Para Filho de este de obras, ele precisou de ‘ajuda de custo da Vale, onde ingressou como aprendiz, para atcar ‘com o curso. ‘Agora minhas fines estudam na melhor escola da cidade. Fu muito mais longe co que imaginave’, diz ‘BRL 20410 rT OS Brg et eee es habituow a trabalhar nas alturas. Técnico em Ce ee ees oe ee See ee ss eee ns Cee ee ed Dee ery predominante nos manus. Empregado numa eae eee Sieh ere ys Filho de comerciantes de doves, ele vive Ceo tts Ser ences Uma boa PETROQUIMICA MINERACAO. porta de ‘Senai Cetind : Instituto Federal de Sistema Organizacional EScoLas (Lauro de Educagao, Ciencia e ‘Técnico Regular (Sater) entrada Frets, BA) Teenologa(Ipjuca, PE) _(Paragominas, A) Ao lado, as escolas — pURACAO Zanes © 2anos anos ‘de ensino técnica pete! ISALIDADE tulta 5 reais ae MENSALIDA 320 reais | gra 135 reais ‘as dreas em que Fundamentos de quimica organica Estudo dos recursos minera les sa0 mais € inorgnica e teenologias para habilitagdo para impar lavar € requistadosno —— URRICULO refino de pete teatar asides Brasil segundo a avaliagao das < eee cron Refinarias,plataformas martimas Empresas de prospecéo, Tacha estagbes de vatamento de dgua eens de mds cimentoe ca 102) 28 ABR, 208 vee universidades de quinta’, resume 0 s0- ci6iogo Simon Schwartzman. Nesse ambiente favorivel, seria razodvel esperar longas fllas para in- sgressar nas boas escolas técnicas do pais, a maior parte delas gratuita, mas isso nao acontece. E bem verdade que, na dltima década, o nimero de alunos saltou 74%, s6 que o desempenho do Brasil no tabuleiro global continua acanhado: na faixa dos 15 a0s 19 anos, apenas 9% dos alunos esto no ensino técnico. Na Alemanha, referéncia na rea, 53% optam por essa via num bem-sucedido sistema que combina sala de aula e trabalho duro. Sao um ou dois dias da semana na escola e os outros na oficina, sob supervisao dos meisters — qualificagio que exige até (Natal, RN) mais anos de estudo do que para se tornar um ph.D. Nos paises que tém a rota do crescimento pavimentada por bons técnicos, os cursos slo feitos sob medida para Suprir as exigéncias da ‘economia. Foi assim na Coreia do Sul ‘que, ao planejar a virada para uma na- ¢40 industrial e exportadora, nos anos 1960, pds no alto das prioridades a ;plantagdo de estimulos e de escolas suficientes para formar uma massa de técnicos com a velocidade requerida por indistrias erguidas do zero. De la para cé, a produtividade coreana dis- parou 90%. E a brasileira? Patinou em 23%. “O Brasil esta pagando agora 0 preco de nao contar com mais desses profissionais", avalia 0 economista José Pastore. METAL-MECANICA Senai aragua do Sul, SC) 2anos 2anos 160 x is 390 reais Operagdo e manutencéo de Fabrieago e manutengdo dos elementos que geradores e tecnologia aplicadas compéem uma maquina, manuseio de pecas 20 funcionamento dos modemas de a¢0, ferro e pléstico ¢ aulas sobre moinhos de vento ‘materia cortosivos Usinas de energa edlica e Fébricas (produgdo, manutengao e automacio Grgios que pesquisam e de equipamentos), laboratrios de controle de fiscalizam energas renovavels ualidade e concessiondrias de energa Mar de propostas Muitos amigs veem cert glamour no ofcio do caroca Leonardo Portugal, 32 anos: ee &soidador subaquético profissional que fez rmanutengao conserto de navis e plataformas de petéleo em ato- ima. “Glamour no tem’, escarece “Passo até quatro horas em aleta total s vtes, a corenteza puxa demais ov aparece uma embarcagao inesperad e & preciso subi? Portugal usouo bab saario de instaiador de insu — ini com o qual também ajudova a sustentar a feria — para bancar 0s estuds, Hoje, néo fatam conites de emprego. “Sou ‘pega rara no mercado”, festeja SOLDAGEM SUBAQUATICA ‘Senai CTS Maracand (Rio de Janeiro, R) 2anes 330 reais Capacitagao para lidar com equipamentos eletricidade em ambiente subaqustico © ‘manusear ferramentas especticas para soldagem em navios Plataformas martimas e navios (oldagem de pecas submersas) ‘oe ZDE ABRIL, 20181103 Existem mais de 600 ocupagdes atendidas pelo ensino profissionalizan- te no pais, mas o funil da formacio se estreita quando se trata de cursos mol dados para corporagdes _modernas, ara contar com um exército de técni- cos ultraqualificados, como pede hoje a economia, & preciso ter um pens ‘mento de longo prazo e comegar a for ‘mé-los antes que a demanda se estabe- lega, 0 que ainda nio é to comum no Brasil’, explica o engenheiro Leone Andrade, diretor regional do Senai na Bahia. Um dos maiores obstaculos est nna burocracia — o tempo entre detec- tar uma demanda e criar o curso pode demorar até dois anos. Uma pesquisa recente em quase 2000 empresas bra- sileiras mostrou que 65% delas se res- sentem da falta dessa mao de obra ¢ 80% montaram cursos proprios para contornar a escassez. VEJA consultou dez das maiores do pais em diversos Chance perdida (0 Brasil 6 hoje um dos paises BRASI ‘com menos jovens maticulados em escolas téenicas (porcentual em relacao ao total de alunas do ensino médio) 104] bE Aan 201 vee setores ¢ de todas ouviu a queixa: a oferta de bons quadros nao supre suas necessidades. “O técnico de agora pr cisa entender e interpretar instrugdes para operar equipamentos sofistica dos”, reforea Ana Albertim, gerente de educagio da Vale. Na Cargill, multina- cional de alimentos com sede em Sao Paulo, a diretora de recursos humanos Fabiana Cavalcante calcula que, dos 9000 funcionarios, s6 30% tem a for- ‘magio adequada. “Para por em opera- i0 uma unidade de processamento de milho, tivemos de importar vinte nicos americanos e europeus para trei- nar 0s brasileiros”, conta, Na Europa medieval, as chamadas corporagées de oficio ja encaminhavam. aprendizes aos mestres artesios, que, em troca de remuneracio, ensinavam aos novatos as técnicas de forja, cons: trugio, tecelagem e outras ocupacées, No Brasil, ao contrario, sempre se enca 2 INOVAGAO Fabrica inglesa no século XIX: a inventividade dos operdrios Jimpulsionow a Revolugdo Industrial rou o ensino técnico como uma opgio relegada a quem nio tem muito futuro — um rango dos 350 anos em que escra vos executaram todo tipo de atividade Manual es classes abastadas se acostu maram a ver o trabalho como ocupacio indigna delas. No trecho da Constitui- do de 1937 que implantou 0 ensino profissionalizante consta que ele seria “destinado as classes menos favoreci das". A propria legislagio brasileira tra- tou de refrear essa modalidade de ens 1no, ao dividir, em vez de mesclar, curi culo académico e profissional. Aqui, 0 estudante que quiser enveredar para a rea técnica precisara também concluit matéria por matéria, todo 0 exaustivo curticulo do ensino médio — ou bem ele dobra.ajornada de estudos, ou faz 0 téc- nico depois. “Infelizmente, nosso siste- ‘ma educacional ainda dé as costas para ‘0 mundo do trabalho", Iamenta Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai, Perde-se assim a chance de dar novo alento a uma geracio inteira que acaba debandando da sala de aula por nao en- contrar um caminho atraente. No ensino meédio, metade dos alunos cai fora antes do fim do curso. 0 resultado para eles e para o pais: 53 milhées de jvens estio hoje na categoria que os de- mégrafos apelidam de “nem-nem’ nem estudam nem trabalham. So ado- lescentes que ou desconflam ou nem se- quer sabem da existéncia do diploma {écnico e seu potencial de bons salarios. Cerca de 6 milhdes de vagas so ofereci das por mais de 15 000 escolas no pais, a grande maioria sob o chapéu de duas instituigdes: 0 Senai, um braco da Con federacio Nacional da Indistria, e 0 (Centro Paula Souza, autarquia ligada a0 governo de So Paulo, Outras vagas es ao disponiveis nas 1 053 escolas pili ‘as e particulares que formam tecndlo- g0s, curso de dois anos de nivel superior que fica um degrau abaixo da graduacéo tradicional. A qualidade varia, mas um bom nimero ombreia em exceléncia icom as boas escolas téenicas do mundo (2¢ia 0 quadro na pag. 102). (© mais recente Mapa do Trabalho Industrial do Senai faz uma previsto de 72 milloes de vagas em cargos técnicos 186 2015, sendo 1,1 milhio de novas po- sigdes. Para preencher essa lacuna, vas- los recursos federais tém sido canaliza- dos a escolas técnicas através do Prona- lec, programa lancado em outubro de 2011 que pretende chegar a 8 milhdes de flunos até o fim do ano. $6 que a maior parte da verba do Pronatec, um dos mais umbiciosos projetos do governo na dea lta educacio, continua a beneficiar ocu- jmagdes tradicionais, como pedreiros, rentistas e cabeleireiros. Esti claro que lc preciso acelerar a integracio entre en- sino c indistria de ponta, mas a simples vidente constatagio de que as empre- 2s precisam de técnicos sofistcados ja é lbma mudanea e tanto. Esse sopro de re ovacio pode levar a sociedade a assi ilar enfim a ideia, mais do que estabe- Brcida 1é fora, de que méos habeis alia- lis 20 raciocinio apurado fazem, de fa fo, o desenvolvimento acontecer. = RINDO A TOA Baron, 20 anos: diploma técnico, medatha ¢ bom emprego Ouro na mecatronica ‘ol com total Incentivo dos pais = por si $6, um gesto rarssimo no Brasil ~ que o gaucho Henrique Baron tomou, aos 16 anos, um ru mo diferente do de todos os colegas dda escola particular em que estuda- va, em Carias do Sul: maticulou-se em um eurso téenico de mecatroni- ca no Senai local. Queria ganhar fexperiéncia antes de entrar na fa culdade. “Meu pai, que trabalha ‘com telefonia e também tem diplo- ma técnico, disse que eu ia apren- der coisas Utels para avidaintera’, lembra. Aos 20 anos, Baron ganha or volta de 3000 reais © € 0 mais jovem entre os cinco encarregadas de fazer a programacao eletronica de maquinas de até 2 milhdes de reais em uma fabrica local. Alem do diploma, ele teve um empurrdo de- finitivo para um bom emprego: a ‘medal de duro que trouxe no ano passado de Leipzig, na Alemanha, ‘onde, em dupla corn o amigo Mau- ricio Togo, se saiu vencedor na sua ‘modalidade na WorldSkils, olimpia- dda que reine 0s melhores alunos do ensino téenico de mais de sessenta paises. “Estévamos preparados, 0 Brasil sempre se sai bem em meca- ‘nica, @ ndo seriamos nds que jiiamos decepcionar’ diz Baron. Mais renomada competicéo do mmungo para alunos de nivel icnico, aWordSklls este desde 1950, ave ia cnhecimentas em quarenta das e € realzada a cada dois ancs em loca cieent: prima, em 2015, ser em So Paulo. Para chegarla, os eraques nas esoolas passam por competigoes estaduass¢ uma oli: piada nacional. Nos quato das de Gesafias na Alemanta, Barone Tigo camps seis etapas de proves que podiam durar de uma a seis horas ada uma; em todas, tnnam de po- gamer méquinas especicas, usando 23 pecas e as ferramentas dispan- ‘e's, 0 menor tempo possivel “Os competidores de outes paises pare- Cam bem mais experientes, porue trabatham em fabricas desde muito ado, Mas fomas em fente e ganha- ‘mos’ conta. "Vote com a medalha e um aviozinho de rinquedo bem di- fi, para montar com meu mao de 7 anos? Um més depdis,estava em- pregado. Ele ainda tem contato com ‘0 coegas do ensino méto ("Sempre pedem que eu consetealgume coi sa), que estdo na faculdade A919 de mecarOnica caro — comeca em margo: um dos prémios que viram ‘oma mediatha 6 uma bolsa de est os integral para a universidade, Set ote 1108

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