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WayaNy ooynednieL ojuswDYyUndWwosy ropbutco ultrapassando os papéis de observador e avatiador \do-se a possibildade de intervencéo no processo terapéutico, incluindo a utilzagdo de técnicas esp acordo com 0 quadro clinico do paciente, © acompanhamento terapéutico, segundo Vianna e Sampaio’, surge, portante, como um modelo de atuacdo ossstencial mais diretivo, personaiizado ¢ intensive .ara com os pacientes: 10 no ambiente natural, diretomente, ond © comportamento-problema, Justamente esse trabalho com o paciente em seu om iente natural levantou e Ginda levanta dividas quanto a diferencas e semelhancas entre 0 atendimento omiciliar e o AT. Em comum, segundo Nakano, ambos os procedimentos fidos num contexto de eauic idsciptinar, priorizam a humanizagéo, faciitam interagdo profs jam as internagdes psiquidtricas. Ha poucos estudos na literatura psiquidirica sobre atendimento domiciiar, Um Geles, de Okada et at, raga um quadro comparative entre cia do aten dimento domicitiar e © tratamento hospitalar, concluindo que o atendimento iva na remisséio di de internat mM Consequente diminuicdo dos cust. = Nos chama atencao nesse estudio em particular é 0 fato de o AT fazer parte da equipe multidisciplinar. Nos demais estudos enconiracios. o toce do ctendimento domiciliar esté na aten¢&e cos cuidados de contengao do pacien te na administracdo de medicamentos. remediando o problema. Na verdade, AT atua além desse limiar. oferecendo um trabaho de aprendizado, no intuito de oferecer melhor entendimento da patologia e dor instrumentos ao paciente pore lidar com esta @ interagir com 0 ambier © atendente domici exata ide’ 30 inse- domiciiar torna-se vaiido pela néo diferenciacdo sig fomas e pela reduc: Um aspecto| cial Por exemplo, leva © paciente até o médico com @ de ser companhia, de “ter aiguém junto". 0 AT, na ida ao consuitéro, ganha caréter atuante; as recomendacées médicas & 0 recebimento das infor maces por parte lente so trabalhados, refor¢ando, assim, a funcéo ativa © atvante do trabalho do AT junto ao paciente e demonstrando a diferenca em relacdo ao atendente domiciiar, O PAPEL DO AT NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Na érea da sade ment do come uM profissional extremamente importonte, pois permite acesso a informacées e intervengdes relativas a pacientes que apresentam déficits comportamentais, como casos de deficiéncia fsica, de. PressGo € outros quadros psiquiétr dam a aplicacao de determinados matica, '0s fotores levam 4 indicacde do trabaiho do AT, como citado por Lodero 07: busca de autonomia, como melhorar cuidados de higiene para o pa: ciente; realizar algumas atividades com o p em casos crénicos, na Impossiblidace da ajuda de um familiar transtoinos de desenvolvimento. p Geengas degenerativas; transtomnos de ansiedade: dependéncia de sub. adesdo ao tratamento medicamentoso e déficits em habilidades socials. Zomignani® comenta, com grande proptiedade, que o trabalho do ile © aCesso a dados que explicam as relacSes interpessoais ¢ com ¢ '¢ do paciente. Complementa, cinda, referindo-se & atuacdo do AT como agente 6-88CL-S8-8U5 ressoc faciltador da aprer mde um Portamental por parte do paciente; o AT deve conhecer os procedimentos discutidos e elaborad muttidiscipinar que trata do paciente e ser capaz de desenvolver programas de intervengdio necessarios a0 caso. O trabalho do AT privilegia a interciscipiin: 9. sendo impossivel desvincuior Seu trabalho do de uma equipe. E, frequentemente, indicado por um psicélogo ov Psiquiotra e atua, sempre, em parceria com estes profssionais com outros que estejaminseridos no caso, como nutricionistas, enfermetros, terapeutas ocupacionais, terapeutas familiores e outros, Nesse caso, 0 AT assume uma funcéo importante que 6 a de ser um elo entre os membros dessa equipe, devido & sua proximidade mais direta e freauente como paciente, o que Ihe favorece a obtencao de informacdes ave possam ser determinantes para o estabelecimento das diretrizes do tratamento, Diferentemente do setting de consultério, 0 trabalho do AT é realzado no om: lente natural do paciente, o que oferece um retrato mais fidedigno da sua realidade. Nesse caso, hé a vantagem do AT identificar com maior precisdio os va Que desencadeiam e mantém as dificuldades do paciente e. com isso -edimentos terapéutices no momento em que o problema se mani festa. Além disso, segundo Baumgarth et al.?, 0 AT é considerado como faciltador das relages familiares, apresenta-se come altemativa a intemacd Quidtrica e, por ser um trabaiho intensive e focal, abrevia o ir ato importante ressattar que o trabalho realizado no ambiente naturale a apicagéo de técnicas ndo define o trabalho do AT, pois fais tarefas podem ser exercidos por qualquer profisional. A fungdo do AT é determinada pela equipe ele pode part 0 da fase de diagnéstico como da fase de intervencao. A aplicagdo de técnicas purae simpk 32M 0 Conhecimento do porgué de fer sido escalhida tivos se querem oleangar com determinados procedimentos, nao gatante amodifcagde de um comportamento ou a manutengdo de aprendzegem de um novo, mais adequads. O AT deve, também, ter autonomia para tomade de decisdes em situagdes inesperacias, deve estabelecer uma relac&o empatica eum bom vinculo com seu paciente e estar atento para néo se colecar num papel de Omigo, evitando respostas emocionais, as quais podem ser faclitadas por se trate de um trabalho no ambiente natural do paciente. Sendo assim, é de suma impor. fancia que o AT tenha uma formagao acedémica especializada na Grea & pervis6es frequentes. Na ctuagao e supervisdo de trabalhos com Al, observamos que o trabalho d te deve ser respeitadi @ valorizado dentro da equine, como qualquer profsione Wwolvido. Esclarecido 0 p. AT, um novo questionamento surge: qualquer 65500 pode fornar-se um acompanhante terapéutico? /0 repertério com QUEM PODE ATUAR COMO AT E QUE ATRIBUTOS DEVE POSSUIR? Esse 6 um aspecto importante profissionais posicionam 0 AT ct © muitas vezes polémico na pritica clinica. Certos Mo qualquer pessoa que receba treinamento nos Procedimentos com o paciente em seu ambiente. Esse tipo de leilura ndo valoriza, lm aspecto importante de um atendimento, que 6 a relac&o teray tamosncimporténcia da formacao ¢ tivo no proces ica, Acreci- Sse profissional, embasando-o para um papel s0 teropéutico e ndo de mero aplicador de técnicos. 264 © Acompan Para um trabalho eficaz, o AT deve ter conhecimento dos quadros clinicos e suas ‘sticas ciagnésticas, ter treino em observacdo e ser Capaz de recizar com eficiéncia, a entrevista psicolégica, Segund 1ani9, deve também co. nheceros cone rapéutica utiizada, bem comonocdes Seu popel na equipe mulfidisciplinar e § sua relagdo com o paciente e familia, nao se deixando envolver por S Que possam comprometer seu trabalho. OAT pode ser um estudante ou um profissional como enfermeiros, médicos, terapeutas ocupacioncis, psicélogos © outros. A bi Por estudantes para ser um AT é cada vez moior, visto ser uma chance de uit experiéncia profissional se inserir no mercado de trabalho. Com isso, ele também cria condigdes de monter as despesas escolares, j& que os custos com educacdo so muito altos. Os profissionais jé formados muitas vezes optam pelo trabalho de AT por considerarem um tratamento diferenciado e por nao envelver custos com consultério, realizado no ambiente natural do paciente. Além dos estudantes e dos graduados, um fomilior, muitas vezes, pod © Papel de AT. E350 & uma alternativa nao ideal, mas posstvel, em situacées er Go hé um profssional disoonive! na insfituicdo ou cidade do paciente, ou r quando « familic nao apresenta condi¢ées fnanceiras para orcar com o fratame Um atributo indispensével do AT é 0 de saber rabalhar em equipe, no medicic em que sua fungdo sempre vai estar vinculada & funcdo de outros profssionais engajado nume equipe multidiscipinar, como ainda. muitos casos, numa equipe de AT. Em alguns casos, o AT substitu a internacao, © que faz com que hoje necessicade de uma equipe de AT, que se reveza par Um atendimento 24 horas. Nessa situagdo, os AT devern manter comunicacdo ‘onstante © muito respeito entre si, para que o trabalho possa fuir d ordenada e eficaz, Na atuagéo do AT, poclemos ainda salientar coracteristicas pessoais como ma. ‘uridade, autonomic, empatia, responsabilidade e muita criatividade. Outro aspecto fundamental é guiar a ctuagao do AT segundo principios éticos 80 singulares no trabalho em ambiente natural, Alguns desses principios do AT: m nimizag&o do sofrimento do paciente, promocde da autonomia, dizer a verdad Segundo os objetivos propostos no inicio do tratamento, constante aprimoramento om sua técnica, ater-se & relagdo terapéutica existente entre AT e paciente p. Go se formar uma amizade! graduado na érea da savide manel IMPORTANCIA DA FAMILIA Um ponto importante a ser considerado no trabalho profissio nal dicnte da fomiia do paciente, uma vez que se! desenvolvido na residéncia do paciente, pode interterir na rotina da casa e sua presenco ser incomoda para os demais membros da familia. Seré o AT uma visitae Alguém que 6 supervision 50? ltd se intrometer no educa¢Go dos meus flhos? Um psicé- logo para toda a familia? Sao os pensamentos mois Comun: ° 0U pelo menos intuidos por estes durante o tratamento, vi ICG desse tipo de trabaiho, as divid fazem parte de rotina, 078-85-7288-9 reurico ® 265 que em muitos casos « doer te provoca uma desesirutura¢ao do nicleo familor, tornando-0, como célula de convivio que &, também doente, haverd necessidade dessa familia passat intervengGo e ser tratada. Portanto, é alributo do AT estabelecer os contratos tera s com doente e sua familia, a jetivos de hordrios e estabe \do pacien: mento do programa de tratamento e fornece orientacdes e procedimentos aos fo lidarem com os comportamentos do paciente em sua auséncia ou quando forem necessérios. zz ef al.!2 apontaram as principais barreiras encontradas pelo AT. Sdo elas: ia do trabalho; familias super familiares defensivos, qu protetoras, que acabam tomando o lugar do paciente quando este encontra, dificuldades na vi mili ntes © 9s, que néo se comunicam entre si famiiares que subestimam a magnit eles que se interes sam ou simplesmente nao valorizc Durante a prétice clinica nde ¢ incomum a familia acoecer junto como paciente, come haviames comentado, mas em alguns casos sdo reconhecidos outros membros, da familia como portadores de transtornos psiquidticos, até mais graves que Paciente inicial, tornando-se fundamental a indicago de um trabalho especifico. ‘A familia também oferece os limites do trabalho do AT e, sen paciente esid inserido, importante que o AT saiba quais so © modo de comunicacGo entre os membros da familia @ quanto o sistema fami Jia. como um todo reforcaré as mudangas propostas no tratamento. As mudancas, mo habiid oF exemplo, inseridas no repertério do paciente, visam fambém, em aigum momento, uma reinsercGo social lrtalecimento dos vin- 3s familiares para que a fami forma mais saudavel os cuidados des socials, Temos, ass mearsituacées teri. outra demonstragao JO ATE manecem distantes do alcance da abordagem rotineirc ¢ ep A formacao do AT na abordagem cognitivo-comportamental Ins anos atrés, poucos 1M 05 cursos ministrados para a moioria deles seguia uma abordagem psicanaifica, Ainda hoje ndo hé muita prec: cupagie de tomé-io uma carreira dentro da forma¢&o universtéria, No entanto, no Brasil jé encontramos oiguns niicieos de estudo, que seguem o abordagem cogniti comportamental ov TCC, em Minas Gerais, Parand, Rio Grande do Sul e Sdo Paulo, A je ven ocupando um espage im tante na érea da sade devido aos beneficios que oferece ao pacien ainda hé profissionais e instituicdes que desconhecem o trabalho do AT. A equipe de profissionais do Programe de Ansiedade ~ AMBAN- do HC-FMUSP, por privlegiar esse tipo de atendimento e por dete de profissio- ais habiltados, organizou um curso anual de formagdo para AT, Esse Curso une o de ser um recurso terapéutico «| mental \companhamento Tetapéutico Oprendizado tegrico e prético, inic @ respeito dos quadtos ciinicos e manejo conhecimento atuando com um paciente, s A supervisdo é um processo de AT Gescreve da sua interacao com o Contradas no atendimento e Esse processo permite, tar olmente, o aluno adquire todas as b superviso de um a aciente. So discutic 95 arientades necessérias para os préxim mbém, que AT desenvolva um treino ai es que esto sendo realizadas, do seu papel no em como de fatores de vida pes sua atuagao. Esse Curso segue a abordagem da TCC, que se baseian 1 principios da cié prob lenteecae empiica comprovada. O tratamento de um cemecne fo ando Kirk't, € realizado com objetivo claro e definido oper Cionalmente e a avaliagdo dos resultados 6 fei Objetivas. O fratamento concentra-se ne gem adaptativa ena producéo d © cnalista que de: Mudianas fora de ambiente clinic. Nesse cas fo deve ser capaz de identificr, com clareza, as vari cdeiam e mantém a diiculdade do paciente, ou sela, estabeloce, rien Uncional, ¢ levantaraitemativas de novas contingéncien ave fox litem © Propiciem este novo aprendizado e, consequentemonte {5 mudangec Nas sessoes 6 io, Por meio de relatos dos pacientes, esc Padrenizados e en © anaiista do comportamer loos para a andise funcional, o que Ihe osont le um projeto tera cute, no seu tias de que o paciente exe. }opostas na consulta, nhamento terapéutico. ‘mite que Contingéncies artiiciais, obtidas cies Conn tGrio, mantenham-se em ambiente natural, nos relagSes de ccias com as quais 0 individuo convive Para que fique claro comportamento-pr Doo rs te @ determinar amethor técnica a serutizade, 0 AT Gove foro ones oa anéise funcional. Para tanto, deve promaver uma enrover ue Ihe forneca O Gescrigto do problema-alvo ¢ o que modula o comportaments como por exern- - Aspectos situacionais, cognitivos, afetivos, in 05. Ohistérico médico. 05 tratomentos anteriores e as crencas que opecie tes mde sua situacdo. devem, também, ser questi lonadas, além dos fatores que o man 1 diiculdade © dos recursos que cisponibiliza para o ent Normaiment 12 de tratamento elaborado a partir da ondiise fun fee eer a0® PEW psicélogo da equipe. No entanto, o AT dove f Capaz de ‘exé-o, é que, na prétice, muitos vezes a equipe se resurno Psiquiatra e AT. CONTRATO TERAPEUTICO E SEQUENCIA Dos ATENDIMENTOS pecto importante da prética t um estudante, necesita Condi¢bes idecis apresentadc comprometimento com o tratay Gnecessiciade do contrat um fssional, mut ora lidar com contingéncias que escape és ela teoria. Isso porque, em aiguns ca nto Por parte do paciente ou de s to terapéutico, iminativo dos -quipe de sSOcl Que possam estar interferindo no 2 por meio de medidas confidvels e Operiunidade para ume nova aprendiza. informagdes le técricas e, depois, utilza-se desse Oprendizagem baseado nas informagdes que o o-c06-8820-98-8 jopévtico @ 267 s8@ profission ente, devem esta requisitante, o paciente e, se m familiar respon: aT jente, além de evidk Opaciente deve ter claro o papel do At, e 0s demais membros da e rea 8. Desa forma, as infor 0 livre possagem entre AT e profisionais dcia do tratamento. Outro p que existe uma “semipermeabilidads" de infor ‘odes deve idéncia, devem perceber at e dar o seu consentimento. pontos como horérios, honoréri ido © contrato, podeme panharr 1) OAT, no ambiente n coleta de dados para elaboraca OAtdiscute como iente, faz obser implementage do da andlise funcional 0, da elabaragGo OAT orienta os f liores envolvidos. © possivets mi dang 7) OAT qu com continéncia, 8) Finalizagdo do proces dos ganhos. -onselha o paciente em suas dificuidades, ‘gradual, avaliande amanutengdo DIFICULDADES NA PRATICA DO AT E POSSIVEIS SOLUGOES Mesmo comprovados os benefcios da pratice do AT, certas dificuldades podem :5es, tals como AT-equipe e AT-paciente-f AT-equipe + Nao valorizat jo trabalho do AT pela jorando suas colo: ‘onde informagdes 268 ® Acomponhamento Teropéutico + Airito enire psic do AT. Muttas logo e AT, devido 4 possibiidade de int © psicdlogo se sente inv ditando que 0 AT é seu subordinadk * OAT pela falta de clareza de suas fungées, orientaria o paciente fora sua competéncia. Por exemplo: quando a familia pergunta co AT qual ail Mento seria adequado a uma paciente anor 9 orienta ser deve ser questionada a nutricionista. + Auséncia de psicélogo Ita de communica * Diferen Solugdes Para essas situagoes, ci clara define 5685 em Equipe e supervisdo constante determinam uma 'e papéis, facilitando as relacdes multiciscipiinares. AT-paciente-familia Falta de empatia, Ganho secundéro, ou seja, 0 paciente dante methora, mesmo garantindo que as varidveis * Hostlidade, uma reagéo comum guarda-costas, * Piora na fase de desligamento do AT, * Dificuidace do AT em dar com a gravidade do caso. * Impossiolidade de acesso & privacidade do paciente. Por exemplo: pacientes comrituais de banho. em OC, precisam de intervencaono chuveiro, ensiron: do-0 a como ter autocontrole onde o problema aconte: + Familia inteompe o tratamento mentos es Solugdes s descritas anteriormente pi cont is probleme te avaliagdo do Eimportante ress péutico sempre que se fizer necesséii. Quanto aos ganhos em permanecer com a doenga ou néo poder 9, seriam situagdes que emergem de uma andi portanto, da importancia da sua realizag técnices uiiizada 4€ 0 interupedo do tratamento deve ser avaliada como em qualquer process terapéutico, com pedido de um feedback do motivo, questionamento da pos de reinsereo ou, se ndo houver outta possiblidade, trabalhe evitadas com o estabeleci- pod tor que se deve re em ocorer durante a funcional bem muitas vezes, do que da: nosaimpe Caso cLiNico do nas px pos! icas a respeito di em atencime = 269 de barca tode 0 processo terapéutico, nportante das intervengdes e avaliagdes realza: estaque para alguns aspectos do trabalho desso modalidade endimento. Cabe ressaltar que o relato n ‘odavia representa uma parcel das ao longo dos atencimentos. Trato-se de um adolescente de 18 anos de idade (chamado aqui de Igor], que \dicado para o AT (usar-se-é a abreviacdo AT para nomear 0 “acompannante utico") por meio de uma coordenadara pedagégica de uma escola particu- lar da cidade de Sao Paulo. partir desse contato, a coordenadora € frequentava o terceiro and te estavana ia tem c porticularidade sses voltadas para pessoas com desenvolvimento atipico e pessoas com difculdade de aprendizagem (alunos diagnosticados com dislexia e TDA sse aluno em particular estava inserido no classe para alunos com dificuldade de jprencizagem, todavia c coordenadora relatou que estava nessa classe por possuir uldade de interagdo com outros alunos. al dado fo de extrema importdncia para o trabalho do AT, pois ja suscitou uma sétie de qu idos por este © discutidas em suc supervsio (salientase a im- prtanct G0 hnamento). Pensouse que @ presenga do AT na casa de gor seria um ponto delicado e, possivelmente, uma si tuacae dificil para 0 adolescente, pois este possuia difculdade de interagdio social ‘A coordenadora comentou sobre a difcuidade de interacio social, 0 solamer- to no momento do intervalo @ na sala de aula, constantes faltas e dificuldade de interagdo com os professores. Pontuou-se anecessidade do trabalho de um AT para que este desenvolvesse o reper “trasse ele de: varmuito tempo no computador, indo de seu quarto paraaescoiae vice-versa" (si Cabe ressai om @ escola @ a descrig&io dos com portamentos que Igor ndo emitia nela foram importantes para o estabelecimento de objetivos por parte do AT, além da possibiidade de formacéo de uma parceria com a escola, visto que © prépria instuiedo destacou essa abertwra, oferecendo Giversos canals pare comunicagéo: reuni jenadora e cor tato por telefone. Iniciaimente, fezse um contrato terapéutico com a fia do adolescente. Desde © inicio do trabalho percebeu-se um distanciamento da mde (morave em outra residéncia) © do pai [que morava na mesma casa de Igor). Igor era fiho de pais separades e morava com 0 pai e « ové paterna. A parfr do relato da coorden ra, soube-se que a mée morava sozinhaee linha o diagnéstico de depressdo maior. Comisso, 0 contato mais préximo era o tia do merino, que tamoém man: inna contato direto com a escola © primeiro dia de atendimento ocorreu na sala da casa de Igor, na qual a tia apresentou 0 AT e comentou sobre 0 trabalho. O AT saientou o que a fia disse € comentou cinda mais sobre ospectos préticos do trabalho. Nesse meio tempo, igor se manteve de cabeca baixa e felava apenas quando perguntado, verbatzando esposias curias: "6", "sim", “OK", “6 certo" (sc) Desde 0 inicio do proceso do acompanhamento, avaliagées funcionais foram realzades « partir de observago ao vivo do cliente em seu ambiente natural, 0s da coordenadora, da tia €, posteriormente, relatos do proprio adolescente. Os pontos referentes aos relatos do proprio Igor foram indicadores da evolugao no processo e serdo comentados a segu. a proceso Ge acompe 270 Acompanhamento Terapsuico Por meio das avatiagées iniciais, alguns pontos foram destacados e fizeram per. te dos objetivos das intervengSes, ressaliondo que a avaliagao é feita durante todos os atencimentos, “andando” junto com 0 processo de intervencdo tracado pelo A. Tals avaliagSes aglutinaram aspectos formals de comportamento (o que fazia € dizio, relatava o que sentia), além de ospectos situacionais, por exemplo: onde se encontrava, quem estava interagindo com ele, o am para ele, entre outros. A Tabela 19.1 apresenta algumas dessas descrigde: A partir da breve descrictio do que fora observado pelo ‘Al, discutemse Pontos que fzeram parte do “toco” cirecionado pelo profssional ao desenvoivs das intervencées. Igor odo 0 tempo no quarto, quando nd estava na escola, Ficava jogando videogame e/ou jogos de computador e percebeu-se que verbalize va mais quando estava i6. Juigou-se ser 0 quarto um lugar em que se sentia "seguro" Para falar mais alto, levantar a cobeca e falar de seus pensamentos/sentiment Outro ponto importante é a figura da avd, que se mostrav quem ele se sentia mais & vontade para falar, tir da interago com uma pessoa com ficor de cabeca mais erguida. A par- avé © presenciando a interagdo enire Igor eG avS, o AT também selecionou “pistas” de como a avé interagia com o menino e como este "© comporiava: ela evitava perguntar muitos coisas e esperava ele se aproximar Para folar algo; mestravase afetiva e ao mesmo tempo sugeria que fizesse pequerios favores para ela: ir & padaria ou ao mercado. ‘A partir dessas “pistas” e da selegdo de certos comportamentos a serem desen- volvidos, 0 AT langou mao da prépria relagGo com 0 adolescente (visto que sua Bresenga no quarto ja fazia parte da interven¢o) para iniciar um possivel didlogo OM ele. Tal aspecto foi pensado por meio de frequentes supervis6es ao longo de ‘acompanhamento. Um di oat: Objetivos iniciais era fazer com que Igor comecasse a iciogar com ‘uxando” cigum assunto e/ou perguntande mai opencs. Ficando de cabe¢a mais erguida e folando meis alt. * Scindo meis do quarto e frequentando outros lugares da casa e, posterior Mente, outros lugares fora da casa, além da escola, * Relatar mais pensamentos e/ou sentimentos. {0 invés de responder Tabela 19.1 - Avaliagdo ini (© que fazia e dil, Lugar onde estava Jatava 0 que sentia (Quem estava interagindo comele Lugares da casa exceto No Quarta), excola 8-816 Todos ora Quarto ‘AL pal ta, SpuCa, eutico ® 271 questo que 0 para falar. © AT A partir doi, © AT iniciou a intervengao no a sartindo quarto era um lugar confortével e onde ele se sentia mais "seguro’ langava mae do humor (comentando ironicamente al mentava muito sobre video dominava), falava que nai do (quando Igor estava f s falos do dia stave er va falan. baixo e de cabeca baixa} de didiogo, o cliente apenas ver- (Sim, no, legal, ok), sendo que no comeco do tomado muita chuva [estava chovendo meses utlizando essa tentat ostas fechadk perguntou se 0 AT fink A partir dei, o AT ofereceu uma “super” explicagao do a mostrou muito feliz, falando sobre chuva, tempo e perguntando clima de Sao Paulo. Igor respondeu & pergunta de forma mais aberta (dev explicc: sobre 0 cima, ete.). Tal fato foi muito importante, sendo descrito pelo AT que “el manjava muito sobre © assunto" (sic), apostando que a ateng&o/interesse possibitasse que ele comecasse a perguntar mais e falar mais sobr assy Tal aposta se tomou reciic ssuntos foram a do processo, visto que 0 A omo modelo (oferece’ ora outros temas ado a atencdo do cliente para aquilo que el ‘comentando - cu seja, Igor nao cava mais de cabeca baixa), ‘Ao longo do processo igor “puxava” mais assunto do AT e com sobre diversos assuntos que ele presenciava na TV, Internet. A partir dat, uilizou-se a figura de um cachorro da raga labrador que ficava na garagem da cosa e ndo sala muito para passecr. Igor comentou isso e disse que O cachoro teria que faze jos, pois tinha problemas ne coluna. Tal to importante para igor levar até © cachorro e propor passeios curtos que, aos pouces, foram se prolongan: Igor scia com 0 cachorro e 0 AT, 0 que possibilitou sua saida de c de que ele sala do quarto e circulava mais pela casa, visto que 0 AT 0 levava para a sala para falar sobre 0 A avé ficava sentad sala vendo TV e a desligava para escutar o que Igor tinha para falar. Destaca-se que muitas intervencdes ocorreram ao longo do prox utllzou da prépria interag&o com o cliente para desenvoiver! 340 e de aspectos formals perante a interac (altura da voz, @ 20s pouCoS outros ova perguntar fo foi mi sseio que tinha fel © cachorro (exposic&e ao viv rtamentais): utilzagao da aten¢do come reforco \eralizagdo de comportamentos, pois, posterior mente, mm um colega de classe @ a ir ao parque que frequen- reinamento d positivo, abjetivande a Igor comecou a interagi tova com 0 AT € 0 cachoro, Cabe pontuar que a parceria com a cesso, revelando muitos aspectos da interago de igor com os amigos e sua ‘postura” em relacGo aos professores. A propria coordenadora r ‘em Igor, como a inicio de uma aproximagao entre ele e um cole; Considerando que o pro Butico ainda se encontra em dk mento com outras intervancdes € novos objetivos/avaliagdes, seguem algumas olugées alcan¢adas « partir de novas ¢ (Tabela 19.2) ola se manteve durante todo o pr 272 ® Acompontome: Tabela 19.2-Evotucde de igor (© que tazia e dil, lugar onde estava ‘Quem esiava inferaginds rolatava 0 que sentia com ele cabesa bai Sale Pal Nao “puxava” assunio Relata que vai scircom CONSIDERACOES FINAIS ssionada pelos avancos t transtormagao pe! (a, escolo Pai. coordenadora da ex Quarto, sola, coznha Tra, avé iais € intrinsecos a0s processos de quai qualquer ciéncia no ciclo censtante de re- Uma og Ge dsias © agentes. a psiquiatiia tradicional moditcou.se hole chemes pacioneareeidade em termos de procedimentos, medicamentos 6 ralacee Paciente-profssional. 0 AT 6 prox 1C8ss0 de avanco e transform: na busca de a: ea a: uma nove real Cultural, favorecendo melhor qualidade de vida pe tunidade de reintegracdo so. que 0 cercam, As Caracteristicas do trabalho de AT conv Ue vivemnos @ este 6 marcado pela interacoo o Portanto, a multdiscipiinaridade e a in: WaGGo, técnicas e ciéncia, iciplinariciade fazem do Al, simultaneo. sae sesProduto © produtor. na medida em que necessia de reinammeniva ten 1a¢G0 fendvadtos para exercer sua atividade e, paraielomente, inecree gene equipe formada por profissionais de diferentes creas Seu trabalho permite que iranstornos grav jornes ansiosos sejam abareados nu empética, a cognitivo-comportam Profissional, o que nao impede de te a superar suas dificuldades, oferec mesmo @, consequentemente, de seu nucleo fom Assim sendo, & necesséria uma producao cientita urgen sobre 0 tema € a divuigagao desse trabalho, seja em cl instituigdes de saude, psicoses @ frans- jalmente empfrice, pontual & belece-se umarelacdo Giudando o pacien e Uma nova visio pois hd esc icas parficulares, seja REFERENCIAS FUASNEC. S Acompanharieslerapéuicos e pacientes prcéicos: manual inkod- ‘erio @ uma estatégia clinica, Campinas: Foote 19 2 de ocomparhantes tery lice. Acompanhamento terapéutco. So Pavio 5: KAUNA. .Tratamento de adolescentes psldticos, Re 4, VIANNA A.M. SAMPAIO, LP.A, Acomp. M.2. et ol. Sobre compertamento Cop. 24, p, 285 5, NAKANO, LC. U. ef ol. tudo da evolucai ci 3s, Rev. Bras. Clin, Tr. v.27, n.2.9.&0 KER-COF 994 ‘que encaminhar ao butico® Uma dsc psiquatas, Re. Psicologia em Estudo,v. 11.9.2 spectva de psicSlogs leropéutico: a pr 0.7.40, 1997 je de terapeutas no ambi 5m outs nis. In: KERBAUY, RR: WIELENSKA. RC. A infervengéo tem equipe de ferapeutas no ambiente natural do cliente e a interacao com outtos profisionas Santo André: ARBs, 1999. p. 166-176 MIGNAN D.. jugar do AT nu .C. Aintervencdo em equipe de ferapeuias no ambiente natural do cliente e a inferacdo com outros profssionas, A (ANI D.R. 4.8.0 acompanhar (DAO, M.7.€f i. Sobre comportamento e cognicéo, (Cop. 26, p. 300-308. 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