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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

CAMPUS CATALÃO

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA ІV

SEXTO – EXPERIMENTO

A Natureza da luz

ALUNOS: JUNIOR CESAR DELFINO PEIXOTO, 080792.


CURSO: FÍSICA-LICENCIATURA
PROFESSOR: JALLES FRANCO

CATALÃO
2009
A natureza da luz

Os antigos pitagóricos acreditavam que a visão se devia exclusivamente a algo que


saía dos nossos olhos, ou seja, a luz estava em nós. Hoje já não se discute mais, como nos
séculos XVII e XVIII, se a luz é formada por feixes de minúsculas partículas ou se é uma
propagação ondulatória.
A luz não é onde nem partícula. Ela se constitui de fótons, partículas cujo
comportamento tem natureza ondulatória.
Apesar de ser uma visão muito simplificada da compreensão atual que a física tem
da natureza da luz, basta saber que grande parte dos fenômenos luminosos podem ser
estudados admitindo-se que a luz seja uma propagação ondulatória com todas as propriedades
características desse fenômeno.
A origem da luz é de certa forma, semelhante à origem do som. Enquanto o som é
produzido a partir de oscilações mecânicas, pode-se dizer que a luz se origina de oscilações
eletromagnéticas ou da oscilação de cargas elétricas.
Outra semelhança seria que, assim como nossos ouvidos só conseguem detectar
uma pequena faixa do espectro das ondas sonoras (20HZ – 20khz), o que nossos olhos
detectam como luz, é apenas uma estreita faixa do espectro das ondas eletromagnéticas.
Em física, a única diferença entre todas as formas de radiação do espectro
eletromagnético é o valor da freqüência (ou do comprimento de onda, já que c = ë. f). Ondas
de rádio, microondas, calor ou radiações infravermelhas, luz, radiações ultravioletas e raios X
são radiações eletromagnéticas fisicamente idênticas.
O valor da freqüência, única diferença entre elas, se deve à fonte que as originou:
quanto maior a energia, maior a freqüência e mais próximo do interior do átomo está sua
origem. As freqüências mais baixas provêm da oscilação de elétrons em fios condutores. É o
caso das radiações emitidas por condutores percorridos por corrente alternada, geralmente
com freqüência de 60Hz.
São elas que produzem um ronco característico quando o rádio do carro,
sintonizado em alguma estação em AM, passa sob ou perto dos fios das redes de alta tensão.
No intervalo de 104 a 1010 Hz, as fontes são circuitos oscilantes ou transmissores de estações
de rádio e televisão.
De 1010 a 1012 Hz estão às microondas, geradas por válvulas eletrônicas
especiais.
De 1011 a 4.1014 Hz estão às radiações de calor, ou infravermelhas, geradas pela
vibração ou oscilação dos elétrons exteriores a átomos e moléculas.
No curto intervalo de 4.1014 a 8.1014 Hz, correspondente à luz visível até a
freqüência de 1017 Hz, onde estão compreendidas as radiações ultravioletas, as fontes são
oscilações ou transições dos elétrons entre as camadas mais externas dos átomos.
Fontes de Luz
Numa primeira abordagem, mais superficial, pode-se dizer que a reflexão é a causa
mais comum da emissão de luz (a grande maioria dos corpos que vemos reflete a luz que
recebe) são corpos iluminados. Mas há muitas outras causas: por exemplo, qualquer corpo
aquecido a partir de certa temperatura torna-se luminoso. A termodinâmica diz que qualquer
corpo, a qualquer temperatura, emite radiação eletromagnética.
O corpo humano, por exemplo, emite radiação infravermelha suficiente para ser
detectada por equipamentos apropriados (binóculos, câmaras fotográficas e de vídeo que
permitem “ver” no escuro). Em outras palavras, se nossa retina fosse sensível à radiação
infravermelha, como esses aparelhos especiais, o corpo humano seria considerado luminoso e
não iluminado! Se as dimensões da fonte luminosa forem desprezíveis, isto é, se puder ser
representada por um ponto, a fonte é considerada pontual. Se isso não for possível, a fonte é
extensa. Esse conceito é relativo, a mesma fonte pode ser considerada extensa ou pontual,
dependendo das dimensões envolvidas na situação

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