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  • Linguística Centrada No Uso0001

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    Este livro traz contribuições para a linguística em geral e, em particular, para a linguística funcionalista norte-americana, que, hoje, com os aportes advindos das ciências cognitivas, ganha o rótulo de Linguística Centrada no Uso (LCU), cunhado por Mário Martelotta em seu último livro. Os autores explicam a LCU, que parte do princípio de que há uma simbiose entre discurso e gramática, que interagem e se influenciam mutuamente. Segundo a LCU, o sistema linguístico do falante é fundamentalmente baseado em eventos de uso e estruturado a partir de processos cognitivos gerais. A língua é vista como um sistema adaptativo complexo na medida em que exibe variação e gradiência. Como há gradiência, não há fronteiras nítidas entre as categorias linguísticas, assim como não há uma fronteira entre léxico e gramática.

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    Este livro traz contribuições para a linguística em geral e, em particular, para a linguística funcionalista norte-americana, que, hoje, com os aportes advindos das ciências cognitivas, ganha o rótulo de Linguística Centrada no Uso (LCU), cunhado por Mário Martelotta em seu último livro. Os autores explicam a LCU, que parte do princípio de que há uma simbiose entre discurso e gramática, que interagem e se influenciam mutuamente. Segundo a LCU, o sistema linguístico do falante é fundamentalmente baseado em eventos de uso e estruturado a partir de processos cognitivos gerais. A língua é vista como um sistema adaptativo complexo na medida em que exibe variação e gradiência. Como há gradiência, não há fronteiras nítidas entre as categorias linguísticas, assim como não há uma fronteira entre léxico e gramática.

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    CCONSTRUCAO REFLEXIVA E VERBOS PRONOMINAIS. ‘A.IGAO DOS DICIONARIOS Jos Carls de zee ALINGUAGEM DOS MANOS: £ POSSIVEL FALAR_ SOBRE UM REGISTRO POPULAR PAULISTA? ‘Av Christin ves ala Df Marine ‘APARTICULA HOTI NO GREGO ANTICO: LUM CASO DE GRAMATICALIZACAO ESPAGO> (TEMPO)> TEXTO Simone 0, Goaes Bodice ‘Aue ya sere SUBJETIVIDADE - MUDANGA LINGUISTICA EE ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA ‘Marangl ied Olina 2s ras Das ira ton 1B M7 163 179 LINGUISTICA CENTRADA NO USO: UMA HOMENAGEM A MARIO MARTELOTTA APRESENTACKO! Miro Marteloua pode se considerado um dos males ngs ral roy, devido ss exten important obra devido 3 sua grande capacidade tempo > testo. Alm dese processo _metaric, em sua ese, Marlo abalou com 2 hiptese de Taugot ¢ ‘nig (1981), segundo aqua um tem pode ganar um aov ale ma grami- ‘td uma lingua devo uma inferéncs ea stravés do content lings oem que usado. Tra-se de am mecanisme denominado peor sores de “preso por informatividade”. Marelotausou ese concelo para expliara formagio de advérbios operadores argumentative do porta Ma tarde, 'poiando-sena pesquisa de Tage Kénig (1891), 0 autor airmou que © falane/sertor dina pitas no dscursa/texto que servem como um conte ara que oouvite ito faa inerpretacio devia. Tal fendmeno conhec docomo “inferéacia roped ou convdads ite iien). ‘gaan Sas Sut de Meo (UFR) plese do {TRAvGOTT Ec. noun, he seman apni yantalaton es TRAUCOTE EC Hen (2) pment oo hea ecteneeeeee > As a entrada na UFRJ em 1996 ele coordenou um projet sobre ave: bose tomouse, alguns aos depois, pesqusador do CNP, Os iros proj. tos fnanciados pelo CNPy nos anos seguintes foclzaram princpalmente _sramatcalzagio de itens adverbial a sus ordenao, Malo tabahos so bles a partir dos resultados deste pesqusts (como Martlota 1997, 2002, 2003 2005). Nos ikimos anos, Martelona se interesou bastante pla Geamitica de [Consruges dscutia com o grupo os diferentes seo utlzados pelos {dro sobre o term “gramatialiago". Defend existnca do proceso ‘de gamatiealiago como um ip de mudanga sini, envlvend dang de um coneido menos gramatiea para um onttdo as raat! em anca categoria. Argumentara qu s gratin €formada pelo uo © pueda pormecanismes cognitive gers, como a capaciade de aer eternal € Inferénla (MARTELOTTA, 2010) le ifudis Toria da Gramarialieaio poo Bra aces da asp Maes, das conference dor minkursos realizado em inimcras une. des Vile destaar a organza em 1996, jntamente com Setstido Ve «Mara Maura Cerio, do liveo Gamat do Prag do Ba eons “Tempo Brasileire). Ess leo primeita langado em portugues seb tema. amaticaizacio eservia como hase para nimerispesquiasreaizadas nos anos segintsem nosso pls. ‘Com a organizacio do lo Lingus Faconalreoriae price (tora DP&A), com Anglia Furtado da Cunha e Mariangea Rios de Olivera, em 2003, os autores difundram em todo © pas 0 prestuposos da lingua funcional americana, Muitasuniversdades incliam soba ra bibliog ara selego demestrad e dourorado em Linguistica eem Lingua Portugues. ‘Com o anal de Lingua (edtora Context), lo organizado por Mat ‘ela em 2006, sua comtibuleo cegs forte a um plc nian ois fo labora par apresentar, em linguagem didteat acesive os concekos uti ps or MARTELOTIA ET, BARBOSA CAO Me Scctiroe ogcieae arn re Sofas arate es ‘ie Jairo: UPR, Pgh em Laas Sena 2005 p95 108, “tetas oe UST eet a Te bisicos eas correntes ds inguistics, ram daca que vem cada vez mais despertandoo ineesse de pessoas de dienes eas do conhecimeto Linguistic cota owe ume homenage «Mri Marla tine capi lor de penulsdores beasieios que Szeram parceras com professor Miho Marlo em diferentes momentos de so cartes, spesentando una base teria ou metodolga em cont. Tas contribs para a lings em feral e, em particulay para a Lngusteafancionaltanomtamericana, que Ij. com os pores avindos das écie copii, gana onal de “Lin ‘gua Centra no US", rtalo que Martlota ota em se io iro (@E MARTELOTTA, 2011)" ‘A abordagem da Lingus Cenrads no Uso (LCU), também chamada Linguistica Funcionl Centrada no Uso (LFCU), conform expan Farad 4s Cunha, Bispo e Siva nesta cbr, “parce do principio de que hd wma sim bios entre discursoe gramitica:o dicusoe a gramicainteragem es in Auencam mutuamene A gratia ¢compreendis como a estrus em ‘constant mato adptagio, em consequencia cs vcstuses do discus. ‘Logo aan de fendenoslinglsticor deve ext basa no so dang fe suai concreta de intercomuniario™ A grams, para essa aords ‘fem, fem uma forma, una rganizato, em virtue de processor cogitivs ‘eri, ts como categorlaagioeanalogia,e em virtue da feguinca de uso. © primeio capitulo, “Linguistica Funcional Centra no Uso: conceit Discos categoria anaes,” tem como objet eaar um adr tesco -metoolgicoconsstene da LCU para subside a ivetigago defn da lingua dentro dessa perspectiva. ara ano, Mara Anca Fredo da Cunha, "ihaldoBaldino spo «Jose Romer Sa define conicidade, marcato, anos disursios, gramitica de construSes, dene otros process, ric los categcrin anal, Nocapitlo“Tajeiian: Miro Marcle © o xaos em gramatiliza ‘o",Deise Moraes Pint, Kaen Sampaio B. Alonso © Maia Maura Cezaio tnpo > cr "por melo de prjeyes meres. De una apo dic, portant mas ‘laionaa concede espacial, exe elemento pata par uma o;So menos ‘cores, temporal sé tinge uma funto mas abstr, vnculada 2 aranjo Jogco-argunentativ do acrso. Tl enteeno ¢ evidencado nos segues ‘ragmentos MARTELOTTA, 1996, . 212218) (9) Ve me mtet tam gram psa cram ge jamais mom si ede, (Nog espacial) (00). Anda guido esa coisas.. lor temporal) (1). pra en. eid na asi nl recur pa enh no € Ad ‘Sona arguments pra nile ua ifn eal scursta) Lunculsnca caeraana No uso 3 Amon um componente isico do nowt apart acional os, do oss sistema cognitive. foaizada como wa quest de conceal, ‘no sentido de que, em pate, responde pelo processamente de decerminadas feumagbes conceit ‘Segundo Lakoff Tuner (1989), a metonimia consti um mapeamento eno de um mesmo dominio conceit, de modo que uma entiade de um amino pose ser uliada pra se reprtar a cues entidade desse mesmo emia. 'A ECU compreende 2 meoninia come o proceso cogkivo no qual uma ide conceit force acess a otra enti conceal dentro dem ‘mesmo dominio (HOPPER: TRAUGOTT, 1993). Constaa sua importigca no gue se relere a0 procento de reaiive. decorrent da contgubadeeat0- ‘aco conestuais ete os componente linguistics no ars ds al. Junta mente com a analog. #reaniisefrnece base pra a configura de novos padies gramatcas [As pojeies metonimias implica uma transertcia smn que 36 «pola ea deconiguidae conceit ene o elementos no mundo Bo coe social No ambiente linguistic, essa contiguidae care a lineriade (ao + SV +o] > no [SV + ado] > (SV + ao) 34 UNcutsicaFuNEIONAL cNTRADA NO USO Metfrs« metonimiaconstituem, portam, processes que permcam os fendmenos de munca linge, envlvende, no pm caso, araloga fo seundo, arene. CConsiderasdes finals Neste capitulo procuramos,em inhas erie de modo sucint, apres tar uma iso paoeimica do que tem side denominado ulimamente Ling te Racal Cntada no Ue. Ese modelo de abordagem caaceria-e por tm conn de prestpostostedrco-metedoligcos eslane du aclaglo ‘nie 4 Lingus Funconal de origem noreeamsericana a Linguistica Cox iva tem como foc de ineresse estod da lingua com bare as fangs ‘que erta despa nas diversas aidades dscutsivas do ciao social Nessa perspec, foaizamos os conceitesfundameatas da LECU bem ‘como sos principe categoria anaes, com vistas forncer ur lsro ‘epistemolgio que pssiblita a investigago de endmenos linguistics en- Serand as motiragesdncrsvo pragmatics eseminco-cogaias nls Impeae Referencias | iogrificas [BARLOW M.KENMER, 5. (E4) Une Bd maeoflanguge. Chiao: Unie Shy of Chicago rs, 2000. SPO. EB. raroajtvacotadorsandise de corns imple pe.0 in de poeugts Lane © Ein (UCP, 10, 2007. 163-186. BYBEE, Nephi Amserdar Joa Bejan, 1985 etal Therion f ranma ene spect and modal athe language of ‘ewer. Chiago UCR 1994 << Usagebased chor and grammatcaliation fn: NARROG, H; HEINE B. 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