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http://jn.sapo.pt/2008/04/20/nacional/nova_confederacao_reclama_representa.html
Nova confederação reclama
representatividade

A nova Confederação Nacional Independente de Pais


e Encarregados de Educação (CNIPE) garante que
reúne metade do actual movimento associativo de
pais, apesar de a Confederação Nacional das
Associações de Pais (CONFAP) afirmar reunir "a
quase totalidade das estruturas regionais". A CNIPE -
cuja estatutos foram ontem aprovados em Peniche -
diz que junta já organizações regionais e concelhias
que, somadas representam "à volta de 600 votos".

Ou seja, afirma Maria José Viseu, porta-voz da


comissão instaladora da CNIPE e ex-presidente da
CONFAP, metade das 1200 associações de pais do
país.

Reage por isso à crítica do presidente da CONFAP,


Albino Almeida, de que a CNIPE é um "nado morto"
dizendo que "o facto de falarem" da nova estrutura
"significa" que ela existe.

"Não fomos nós que nos separámos da CONFAP. Foi


a CONFAP que se separou de nós, quando nos
excluiu dos cadernos eleitorais, em Fevereiro de 2007,
e quando das 1200 associações de pais verificamos
que somente 77 estão numa assembleia geral para a
eleição dos actuais órgãos sociais. Existe um divórcio
entre as cúpulas e as bases", concluiu.

A CNIPE é constituída pelas federações regionais de


Viseu, Lisboa e Leiria e pelas concelhias de Sintra,
Marinha Grande, Ourém, Peniche e Alcobaça.

De acordo com Maria José Viseu, este movimento não


se revê "em determinadas atitudes e políticas
educativas", nem num "acenar com a cabeça a tudo
quanto é política quando efectivamente há coisas que
estão mal". Segundo a dirigente, há um ano cinco
federações regionais apresentaram novas propostas
para o estatuto do aluno, onde apontam algumas
soluções relativas à indisciplina e à violência nas
escolas mas não foram ouvidos.

Confrontado com as afirmações da representante da


CNIPE, Albino Almeida disse desconhecer "tal
movimento" e garantiu que estão na CONFAP quase
todas as estruturas regionais. Esta estrutura
apresentou ontem a campanha nacional de
sensibilização para a necessidade de "Tempo para a
Família e a Escola". Arranca em Setembro para pedir
que a legislação garanta a conciliação da "vida laboral
com a vida familiar".

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