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  • O Problema Geral Da Definição de Arte

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    Hugo Queiroz
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    Eco, Umberto

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    ‘fo desejado, que love 0 letor desprevenido a aceitar como medieval aguilo que o aio &, 40 aperesberse.finalmente do fengano,« ejltar tado 0 que de va © actusl o dsewro the propunks, 61 0 PROBLEMA DA DEFINICKO GERAL DA ARTE Ate bi pouco. temo, 0 tema flostico da umerte ds artes pareca er fieado confinado 0 fbito dos seems stéticos do iMeslismo e, como tal, adstrto a uma stuagto altura especifica. Assim, falar da smorte da artes parse ‘implica um quadro stematico bem prec, uma flsofin do ‘spirit bem definida nos seus viriow motintor: posse. farts como forma espstusl more, deve uri algo diferente que o sistema. preveja como momento sucusivo, exo. de Integragio mais alo. Mas de ha um tempo pare cd. iia de tna emorie da ares volta com certaiastencia fora do ‘quadro idealist, em escrito evtcos de vit ondem, sempre {ue se pretends diseutir a stuagdo eo destino a arte contem- Dorinea. Por outas pulvras, « evousdo das potions partir 45 romantismo tardio-deauncla uma modifcagio sensivel do fonesito de arte no Ambo da_cullurs moder, leva oF ferflcos ou Storadares as. pottens “s perguaemse ate ‘qe ponto esta modifcagto ¢ radial; e em que medida in lime’ revbdo os concevior is pripras exits ose ‘A affulasdo da erte contemporinen que, etda vee mas, € ‘elle do seu proprio problems (poesia do fazer poesia farte sobre art, ebra de arte como poeta de propria) levaenos @ daraos conta do facto de, em muitos dos prodatot ‘stéticos ‘modemas, 0. projecto operative que exprimem, & ‘dei de am modo de formar que realizam em concreto, se tornar cada Yee mis importante para a compreensio’ Jo Rs ‘objeto formado: e se howre tempo em que se tomava cons. siénein de uma, poéica-~"no eainpo eitco como iste ienio sce fare pesar ala vr etbor na aalurss is obra, hoje © que atontece que mules opergses rfces (Gun Argue se delim desta aa cal, ‘luindo ezplctaments que se ocupam da aaprecasion ds tims obra singular) tomar obra Tormada como isttumeato scerio para.compreender umm novo modo’ de forma, um Drojecto ve posica C. eran este destancinento do. valor extéco. conreto. faoe ao valor cultural absiaco, erante 0 prevlecincnto da got she «br, dodo cn ste cob de m meno gut, ab por mers invapacidee, alguns Srites cama eco’ de iatlectlismo nesta ou nacla tra, nfo se aperecbendo que’ problema implica toda un concep da are), es que Surge sspontancaments 4 Tacugio fmerte da arts pare indkar um facto hetrco aut, 2d oealipic, pelo menos representa aa mudaace subs taneal na eolugo do coneeto de art como o quae Verficou ene a lade Mas, 0 Renasinento © o Manet sa Gmelin da conpn cen risa ‘ieintlecalisa) da artes 0 advento da Sonsepefo moderns Aigade is nogier de aio hndnilal, sentineti lana Invengto regres origina). Perens ste acontceimento,» primeiroperagio a efec tuge deverla constr na verifiengao. Ga catego cstéieas Em so, pars ver até que panto suport af allerpbes de perepectvt ue te prodasiram no Ambo do execcio pratico aac e dos projectos operation inividuas ode Bro, Dor ourss palma, verifier seas deinen gest de le laborada pels endiens so sfsentements comprosasias para se apiarem também as novasnogoessurgidas no imbio {at postion, Mas ants deo fazer, convem examina 8 bjee fo Wo alguém qu, moliady por ta nova stasgdo 8 tle ontemporinc, voiou a ekanigar «nog flseic de «morte ta arte, tomendos como principio de método, 2 Ponto de tomar fiosoiamente Hlegitinas a8 dfiniges ger da ats Aides plas esi mos a pensar a0 livro de Dino Formaggio Lidea dt anisms parcasemente, no enna inteodo Ty, Actes dete asunio ctr, o elo Duss ses sobre a more na ogaada ps dete m4 ‘La questone della amorte dellarte e la genes della moderna fed articitd satin como nas 36 ted-que encerram 0 volume. © panto de paride de Formagsio & rigorosaments Toséico (reexame de idcla hegdiana da. morte a arte © xpos Interpretaiva da sua evolugso.alwwes 0 pens ‘mento idealist}, mas ¢ claro que a mvestizalo no pods Asia de se estimulada pela StuegSo das postcas de hoje, te Formggio demonstraso com abundanes feerénciss A arte feomemporines, que se introdwam no Tio do seu discuro © ‘gee The dio um cardcter de verifcagao histrin, exemplifia- ‘io, conereta, © um tibor de etualidade. Eafizma mesmo, ‘iSue\o inielo, que um dos mntivos por gue efectun a sun lnvestigngo die rexpeito » uma weertacheve interpretatva da cestaci cinléctica que caraceriza o movimento. da arte eon femporinesy, pelo que e questfo dh emorte da atten Tne parce sum debate resullante de Um Sehtimento de matestar 2°Gas ingietagdes da alma romintca perante @ marcha cada ‘ex mais precptede da tcl citeundante. e-da historia, Urn disewedo com origem em Scher, Novalis e Hegel, que ‘aploe na estlichegeliana e nuncs mis voltou a srenar, fugue tornou a ter abordada recontemente, a varios aves da ellen, a propésto dos conflts entre 0: movimentos acti ticos mais avangader, em tod at artes © nas respectias ‘eorlash (p25) ‘Tomando a palavra emortey non sea significado comum be afin, etermo ‘limon, mas No significado diléctico de “nfloaine (disalugo-rssivez}- Formagelo mio considera 0 Seu disurso um sinplet reconhecimento istorogrtice de la sitaagio eapeial da arte modern, mas uma fundacio Filostice prin, detinigio de om momesto dulctice cont no que atraves toda a histéra da ate e constitu a esse {is fendmeno ates, a ponto de infuir na propria refexio ‘stétion que se ein geeree do fendmeno, Croce, afm Formaggio, eatendeu a norao hegelina de morte da arte rum sentido demasiado cso e neyativo © ndo captou a sua erdadera forga dlaléctie! Insrpretowa como fim hstrico no como morte dalcica (al como, plo contrério, 2th Sisto Bosinguet, or polémica com Crocs). E mai’ fel a0 Filgsoo sem he parece ser Do Mets, embora com vari ‘sels ao longo desta especulago; assim como De Sancti, (que mostra tr compreendido e fondo a mudanga que. no Seu tempo se cara vesfcar na historia da posit, na pégina ‘do seu ensao Sobre & cangho leopardiana lla sue dona, em ‘tue denuncin o excess do tefletso e de autosonseiénela que invade 4 posta dos novos tempos, ¢ vai wo ponto de falar de uma etna que se tera inflame possi mas So ae ‘ar que a siplidade podin, al com fhe tide entehle 6 cio, parelaexar morta, clare final com exrone ‘sor ate & pocia se taha snpesmente tansoomal eae cote desponiar ume nova ila de arte; dean enter ‘qe a arte se sun pera slim detastransiormagies noo re conament pr sui ra oma ur destsinterpretagdes hegelanas, Fornnggio regres 0s texts do iso alemio, napster teas eons uma ‘ane mieios e penetiate E revestese We pasion infrese a enumeragao dou antecedntes do ta Shien, Nova, Frederico. Schlegel ¢ Holerin (nste limo surge Dreciamhene o.roblems da «poeta da poeta Formagtis See mo teh pao pos, 8 consent tse le ma’ aoconsiécin poetics vod “eleven. do embesiment us, a medida que avanea ¢ propel vl abandonand cade Yes ma, at ot perder completamente, os nives da ints © do senimenion(p. 6). E enconrn f plenamente deen ‘ida'em Novls a novnidia de poesia gus dered vrs phe “ir Yoda as poetics contempordneas: a posi da poe Doesin transcondent, areca aa clacdenie Jo atts CGrtonens pen peo ate ena mann ss aves, © asim se iil, em fol asoa equ Je 3 ead em toda sua fecundidae inrumental pra nr: irstar o deve contemporineo ta arte nas ance, suber siva-operagio cultural de autorelend stele que fo msimo tempo, see are dant, tepetentag¢ spreentar ds representaito e, por fim dupicago dulsten os panes a consiéci, que por melo da nego, a morte, da morte 44 mome, do esengao sada ver mis dealanenl stoga sei total ibertacgo atten que moveu tole & Se contemporinen nas Sua intra © succes coal {Sein (p68). E tems je em sites, neste texto, a doce Sa peste posterior, a claicngly ‘cada ver malt rgorosa este dove da arte‘ara posgSes em que 4 autocosencls rica se tom cata tez mon partidos fetes henlanon, as Fenomenotgia ar Lier de Ewdtica, se Gentle Spo, Banfi, Adorno, Well, Sodimnur, Onaga y Gasel't tutor Tensor, em como em artistas come Pease © foyce, Teno tte movimento se forma por fim event‘ arte

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