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Isto
porque a legislao processual civil, a luz do princpio da instrumentalidade das formas,
consagrados no art. 5, inciso LV da Constituio Federal em vigor, e com fundamento
no pargrafo nico do artigo 302 e incisos do Cdigo de Processo Civil.
Nesta linha de entendimento, importante julgado do Egrgio Tribunal
de Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina:
No basta, portanto, que o Estado meramente proclame
o reconhecimento formal de um direito. Torna-se
essencial que, para alm da simples declarao
constitucional desse direito, seja ele integralmente
respeitado e plenamente garantido, especialmente
naqueles casos em que o direito - como o direito sade
- se qualifica como prerrogativa jurdica de que decorre o
poder do cidado de exigir, do Estado, a implementao
de prestaes positivas impostas pelo prprio
ordenamento
constitucional.
Cumpre
assinalar,
finalmente, que a essencialidade do direito sade fez
com que o legislador constituinte qualificasse, como
prestaes de relevncia pblica, as aes e servios de
sade (CF, art. 197), em ordem a legitimar a atuao do
Ministrio Pblico e do Poder Judicirio naquelas
hipteses em que os rgos estatais, anomalamente,
deixassem de respeitar o mandamento constitucional,
frustrando-lhe, arbitrariamente, a eficcia jurdico-social,
seja por intolervel omisso, seja por qualquer outra
inaceitvel modalidade de comportamento governamental
desviante. [...] (RE 557548, Relator(a): Min. CELSO DE
MELLO, julgado em 08/11/2007, publicado em DJe-155
DIVULG 04/12/2007 PUBLIC 05/12/2007 DJ 05/12/2007
PP-00094)