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arirorata Disputa enirecasais de atolates lav ST. prierizar vic afte | Noticias tras JusBrasil - Noticias 27 de outubro de 2014 Disputa entre casais de adotantes leva STJ priorizar vinculo afetivo Publicado por Carta Forense (extraido pelo JusBrasi) - 5 anos atras A preferéncia das pessoas cronologicamente cadastradas para adotar determinada crianga n&o @ absoluta, devendo o magistrado observar, com base no principio do methor interesse do menor, 0 estabelecimento de vinculo afetivo com o casal adotante. Com essa tese, 0 Superior Tribunal de Justica (STU) determinou a devolugao de uma crianga de um ano e trés meses a um casal de Minas Gerais que havia perdido sua guarda para um outro casal inscrito na lista, A Terceira Turma reconheceu que 0 menor ja havia formado vinculo afetivo anterior, razao pela qual esse deveria ser o critério de aferigao, A mae biolégica, antes mesmo do nascimento da crianga, em 12 de dezembro de 2007, escolheu quem seriam os pais adotivos do menor. © casal escolhido conseguiu a guarda proviséria por trinta dias em dezembro de 2007, quando a 1* Vara Criminal e de Menores da Comarca de Lagoas, em Minas Gerais, determinou a devolugao da crianga, medida essa néo cumprida gragas a uma liminar. Em 29 de junho do ano passado, 0 Tribunal de Justiga de Minas Gerais (TW/MG) se pronuncia contra 0 casal, com 0 argumento de que houve desrespeito ao cadastro. © casal indicado pela mae biolégica recorreu ao STJ com o argumento de que os procedimentos para a dogo nao poderiam se sobrepor ao principio do melhor interesse da crianga. Segundo o Tribunal de Justiga de Minas Gerais (TJ/MG), uma crianga, considerada genericamente, por contar com menos de um ano de idade, nao teria condi¢ées de estabelecer vinculo de afetividade com o casal, devendo, por isso, observar 0 cadastro geral de adotantes. O TW/MG determinou a entrega do menor para um outro casal inscrito na lista. cadastro de adogo é uma recomendagao do Estaluto da Crianga e Adolescente para verificar a aptidao dos novs pais. Segundo o juizo de Direito da 1° Vara Criminal e de Menores da Comarca de Sete Lagoas, © cadastro busca evitar 0 eventual trafico de bebés ou mesmo adogao por meio de influéncias escusas, & uma protegao também para a crianga, para que no fique 4 mercé de interesses pessoais, Comuns nos casos de adogao dirigida Segundo a Terceira Turma, 0 cadastro deve ser levado em conta, mas o critério nico © imprescindivel a set observado 6 0 vinculo da crianga com o primeiro casal adotante. Para o relator, ministro Massami uma \ez que, efetivamente, o direito destes Uyeda, nao se esta a preterir o direito de um casal polo outro, ministro, "ja que a nao estd em discussao. "O que se busca é priorizar o direito da crianga’, assinalou 0 este priorisar-vnuto ative 12 titpsearta forersejusbrasi com brnoiion@A842eps ent e-casas-e-sartas-evr st ro arivozo4 Disputa entre cassis de adore iva STJ priarizse vireo afetvo| Noicios JusBrasi! aferigéo da aptiddo deste ou de qualquer outro casal para exercer 0 poder familiar dar-se-4 na va propria, qual seja, no desenrolar do processo de adogao" Carta Forense ana ow Contetido editorial completamente apartidario e independente © jomal Carta Forense 6 um periddico juridico-cientifico, editado e publicado pela empresa de publicagdes cientificas STANICH & MAIA ESTRATEGIA INFORMAGAO DIRIGIDA LTDA na forma impressa ( 45.000 exemplares/més) e de portal eletronico. 8.828 25 Saguir publicagdes —seguidores. 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Com essa tese, 0 Superior Tribunal de Justiga (STJ) determinou a devolugéo de uma crianga de um ano e trés meses @ um casal de Minas Gerais que havia perdido sua guarda para um outro casal inscrito na lista. A Terceira Turma reconheceu que o menor ja havia formado vinculo afetivo anterior, razo pelo qual esse devetia ser 0 critério de aferigao. ‘A mae biolégica, antes mesmo do nascimento da crianga, em 12 de dezembro de 2007, escolheu quem seriam 08 pais adotivos do menor. O casal escolhido conseguiu a guarda proviséria por trinta dias em dezembro de 2007, quando a 1° Vara Criminal e de Menores da Comarca de Lagoas, em Minas Gerais, determinou a evolugao da crianga, medida essa nao cumprida gragas a uma liminar. Em 29 de junho do ano passado, 0 Tribunal de Justiga de Minas Gerais (T./MG) se pronuncia contra 0 casai, com o argumento de que houve desrespeito ao cadastro, © casal indicado pela mae biologica recorreu ao STJ com 0 argumento de que os procedimentos para a adogao nao poderiam se sobrepor ao principio do melhor interesse da crianga. Segundo o Tribunal de Justiga de Minas Gorais (TMG), uma crianga, considerada genericamente, por contar com menos de um ano de idade, no teria condigdes de estabelecer vinculo de afetividade com o casal, devendo, por isso, observar 0 cadastro geral de adotantes. © TJ/MG determinou a entrega do menor para um outro casal inserito na lista, © cadastro de adopao uma recomendagao do Estatuto da Crianga e Adolescente para verificar a aptidao dos nows pais. Segundo 0 juizo de Direito da 1* Vara Criminal e de Menores da Comarca de Sete Lagoas, o cadastro busca evitar 0 eventual trafico de bebés ou mesmo adogdo por meio de influéncias escusas. & uma protegao também para a crianga, para que néo fique a mercé de interesses pessoais, comuns nos casos de adogao dirigida. ‘Segundo a Terceita Turma, 0 cadastro deve ser levado em conta, mas o critério Unico e imprescindivel a ser observado & 0 vinculo da crianga com o primeiro casal adotante, Para o relator, ministro Massami Uyeda, nao se esta a pretetir 0 diteito de um casal pelo outro, uma vez que, efetivamente, o direito destes néo esta em discusséo. "O que se busca é priorizar o direito da crianca”, assinalou 0 ministro, "j4 que a aferigao da aptidao deste ou de qualquer outro casal para exercer o poder familiar dar-se-4 na va propria, qual seja, no desenrolar do processo de adogao” Fonte: www. st. jus.br tg jusbrasit com bincias/946 c8ipara-st-2-socio-alethcadsprevalce-sobre-a-otdam-do-cacast-de-adocan “ zrsao1 STJ arte a aor persone 8) | Noles rai “adogdo” “direta” “dirigida” “intuitu personae. Editar topicos STJ admite a adogao "intuitu personae” (Informativo 385) Salvar + 0 correntarias + irprimir* Reportar Publicado por Rede de Ensino Luiz Favio Gornes (exiraido pelo JusBrasil) 5 anos atras Informativo n. 0385 Periodo: 2 a 6 de margo de 2009. As noias aqui divuigadas foram colhidas nas sessdes de julgamento ¢ elaboradas pela Assessoria das ‘Comiss6es Permanentes de Ministros, no consistindo em repositérios oficiais da jurisprudéncia deste Tribunal. ADOGAO. VINCULO. CRIANGA. ADOTANTE. Cuida-se, na espécie, da adogio de menor na qual a mae e 0 casal, ora agravado, assinaram termo de declaracéo no quel ha expressa manifestago de vontade do primeiro em consentir a doagao de uma filha aos ‘agravados, tendo 0 juiz a quo autorizado a permanéncia da menor com 0 casal pelo prazo de trinta dias. Posteriormente, passados oito meses, o Tribunal a quo determinou a guarda da menor aos agravantes por constarem do cadastro geral, sob o fundamento de que uma crianga com menos de um ano nao paderia criar vinculo com o casal e, considerando a formalidade do cadastro, poderia ser afastada do casal agravado. A Tuma entendeu que 0 critério a ser obsenvado é a existéncia de vinculo de afetividade da crianga com o casal adotante. Dever-se-la, preponderantemente, verificar 0 estabelecimento do vinculo afetivo da crianga com os agravados, que, se presente, tora legitima, indubitavelmente, a adog&o intuitu personae. Assim, negou provimento a0 agravo.AgRg na MC 15.097-MG , Rel. Min. Massami Uyeda, julgado em 5/3/2009 Fonte: www. st) jus.br NOTAS DA REDAGAO Adogao intuitu personae & aquela que ocorre quando os préprios pais biolégicos escolhem a pessoa que ird adotar seu filho. Tal modalidade de adogaa nao € expressamente autorizada no alual ordenamento juridico. Em que pese a inexisténcia de previsao legal para esta modaliade de adogao, ha quam sustente que ela @ possivel, uma vez que também ndo é vedada. Nesse sentido, Maria Berenice Dias: “E nada, absolutamente nada impede que a mae escolha quem sejam os pais de seu filho. As vezes é a patroa, 43 vezes uma vizinha, em outros casos um casal de amigos que tém uma maneira de ver a vide, uma retidéo de carater que a mae acha que seriam os pais ideais para o seu filho. E 0 que se chama de adogao intuitu personae, que nao esta prevista na lei, mas também nao 6 vedada. A omissao do legislador em sede de adogao nao significa que nao existe tal possibilidade. Ao contrério, basta lembrar que a lei assegura aos pais o direito de nomear tutor a seu filho (CC , arf. 1.729). E, se hé a possibilidade de eleger quem vai ficer com 0 filho depois da ipa jusbrasi com rinorictas'9422 4 -acrte-a-adoceo- itis personae-infocmativ. 385 w zrnoa14 ‘SJ admteaaogo “itl personae” norma 385 | Notes JusBrasi ‘morte, néo se justifica negar 0 direito de escoiha a quem dar em adoga o° (DIAS, Maria Berenice. Adogao © a espera do amor. Disponivel em:www.mariaberenice.com.br ) No julgamento do AgRg na MC 18.097-MG o STJ entendeu pela possibilidade da adogéo intuit personae , bem como pela prevaléncia desta sobre a ordem do cadastro geral de adagao quando comprovado o vinculo de afetividade, No caso em comento, a mae biologica havia manifestado expressamente seu consentimento em relagdo 4 adogao de uma filha ao casal ora agravado. No entanto, outro casal, que constava do cadastra geral de adocéo, se insurgiu contra a guarda proviséria deferida aos agravados no processo de adogao. Tribunal de Justiga de Minas Gerais entendeu por bem afastar a quarda dos agravados e deferi-la aos agravantes, sob os fundamentos de que estes constavam do cadastro de adogaio, cuja ordem deve ser obsenada, bem como por que entendera ausente 0 estabelecimento da sécio afetividade entra os primeiros ¢ a crianga, No entanto, 0 STJ reformou a decisdo, tendo em conta que a sdcio afetivdade restou configurada conforme pareceres, 0 que tomou legitima a prevaléncia da adogdo intuitu personae sobre 0 cadastro geral de adogao, Veja um trecho da deciséo agraveda: "E certo, contudo, que a observéncia de tal cadastro, vale dizer, a referéncia das pessoas cronologicamente cadastradas para adotar determinada crianga néo 6 absolute E nem poderia ser. Excepciona-se tal regramento, em observancia ao principio do methor interesse do menor, basilar e norteador de todo 0 sistema protecionista do menor, na hipotese de exlstir vinculo afetive entre a onianca e 0 pretendente & adogéo, ainda que este ndo se encontre sequer cadiesirado no referido registro. " (Relator Ministro Massami Uyeda) (grfo nosso). iti jusbr est comb nfcias/9422 4s acrite-a-adocao inkl personae informatho- 385 2e PODER JUDICIARIO FRIBUNAL DE JUSTIA RAR 70029521888 200/C1VEL, AGRAVO DE INSTRUMENTO. ESTATUTO DA CRIANGA EDO ADOLESCENTE. ADOGAO INTUITU PERSONAE QUE, NO CASO CONCRETO, DEVE SER CONVALIDADA, ‘A convalidacdo ds adocso intutu personae & excerso AGRAVO DE INSTRUMENTO. ‘SETIMA CAMARA CIVEL NP 70029521846 COMARCA DE VIAMAO cor, AGRAVANTE ACPR AGRAVANTE ap, [AGRAVADO ALSP. INTERESSADA ACORDAO Vistos, relatados e ciscutios os autos. Acordam os Desembargadores integrantes da Sétima Camara Civel do Tribunal de Justiga do Estado, & unanimidede, em dar provimento ‘Custas na forma da ll we POOER JUDICIARIO ie Trina. 38 Tee RRR INP 70079521848 2o09/C1VEL PPartciparam do juigamento, além do signatatio, os eminentes Senhores DES. SERGIO FERNANDO DE VASCONCELOS CHAVES (PRESIDENTE) E DES. ANDRE LUIZ PLANELLA VILLARINHO. Porto Alegre, 10 de junho de 2008. DES. RICARDO RAUPP RUSCHEL, Relator. RELATORIO DES. RICARDO RAUPP RUSCHEL (RELATOR) - Trata-se de agravo de instrumento interposto por C..O. Re A.C. P. 20m @ decisio que, nos aulos da agéo de adosio por eles proposta objetivando a adogao da menor A. 8. P,,indeferu 0 pedido de deferimento dda guarda provisoia da menor aos ora agravantes (N43) inconformados Objetvando a reforma da decisdo, afrmam os agravantes, em suas razbes recuresis, que @ menor A. L., pascide em 16 de margo de 2008, est sendo amamentada pela agravante desde © seu primeira dia de vide, quando a mie biolégica a entregou aos ora agravantes, sob o pretexto de que possul vérios fihos, no tendo condigbes de arcar com 08 decerrentes de mals um. ‘Aduzem que seompanharam a mae biolégica desde © segundo més de gestacdo, tendo agravante feito tratamento para amamentar a crianga que nascera Entondom que 0 periodo de convivio com a menor, apesar do curt, formau um forte vincuo afeive, no podendo ser desconsiorado, PODER JUDICIARIO TRIBUNAL BEJUSTION RRR 1? 7eozas21646 2000CIVEL, Assoverem que nfo howve quale de dotantes, especialmente porque a men biokégica aos agravantos de forma espontanee. Mencionam quo néo se pode aceder com a ida de colocar a ‘rianga num abrigo até que se decida sobre @ sua adacso, sob pena de ‘causarthe projuizes ereperdveis. Em face do exposto, camam pelo provimento 60 recurso, para ue thes seja deferida a guarda proviséris da menor, até deciedo final no proceso de adogéo (fs, 02 16). 1s, fl deferido 0 efeto suspansivo pleads, ato retorno da crlanga ao convivio dos Recobido o 1 20 efoto de determinar agravantos (8.54). © agravedo, inlimads, apresentou contrazbes 20 recurso (fis. 71 2 75), roquerendo 0 desprovimento do recurso. Instado a se maniestar, © Ministerio Publica opinow pelo ‘conhacimento e provimento do recurso (is, 135.8 143). \Vieraim-me os autos concusos, para julgament, E o rlaterio. votos DES. RICARDO RAUPP RUSCHEL (RELATOR) ~ Merece provimento recurso. Etetivamenta, a adog0 intutu personae no se configura pelas tratativas. desejos ou nteresses, por mais nobres que sejam, entre a mae ou pal do nascturo 8 0s pretendentes & adoso, RRR N° 7oov9s21006 2008/CIVEL ‘Ainda, como bem referiu 0 eminente Des. Luiz Ari Azambuja perigosos. (J Com efsiio, 2 convalidagdo da adog8o Intuit personae & ‘xceg20 admitida em sivagdo de vinculo afetho préexistento entre ee partes, ondo 2 aplicagio da regra estabolecida pelo artigo 50 do ECA Implicaria prejuizo 20 melhor desenvelvimento da cranga, situagao que ofenderia 0 artigo 43 do ECA e com a qual ndo se pode aceder. Nesse sentido, contra-se a junsprudéncia assente nesta Corte, consubstanciada, de forma meramente exempificativa, nas emenias abaixo transeritas: Stesagao Sesprovdo Setina Cine TAPELAQAO CIVEL ADOGAO CIC DESTITUICAD DE PODER FAMILIAR. VIABILIADE DA ADOGAO NO CASO haver Flexibilizacdo das normas logais @ autorizads a RR N® 7oozes21845 2o09iCiVEL PODER JUDICIARIO TRIBUNAL CEJUSTICA ‘manutensto 6a crlanga onde “ADOCKO. LISTA DE ADOTANTES. EXTINGAO DO PROCESSO SEN JULGAMENTO DO MERITO. A recessifade de obseranca a lia de adetantos dz Dias, Jlgado om 2500772007) (arte TAPELACKO CIVEL. ECA PEDIDO DE GUARDA PROVISORIA."“ADOGAO INTUITU_ PERSONAE. INOBSERVANGIA” DO” PROCEDINENTO LEGAL, 5 PODER JUDICIARIO Tes Teel ve vista er NP oozes 2o09/CIVEL INOCORRENCIA DE SITUAGKO EXCEPCIONAL_A AUTORZAR 0 DEFERIMENTO DA ADOGAO PRETENDIDA. CASAL NAO HABILITADO NO CADASTRO DE ADOTANTES. A obsorvéncia do procedimento tegal visa proteger os interesses des criangas pastas em Aadordo, demode que somente pode sor roativizado em o7ibsr2008} (grit) APELAGAO CIVEL. ESTATUTO DA GRIANCA E D0 ADOLESCENTE. ADOGAO. NAO OBSERVANCIA OA LSTA De ADOTANTES, POSSIBLIDADE. Em aluagden fexcepcionaissimas, como a do presente Rus Pertanovs, Julgado am 251082008) (gil) Como refer! por ocasido do recebimento do presente recurto, Ctelo que o presente caso configura excegio a regra, Com efeito, & cistalina a existéncia de Vinculo afetvo entre a ctianga e os pretendentes & adogdo, que conviveram com a cianga por quase um més, inclusive amamentando-a, em decorréncis do tratamento realizado pela ‘me que pretende a adogo, Sabiéamente, a amamentagio Gia um vinculo extremamente forte enive a erianca e a mie, @ a sua 6 PODER IUDICIARIO TRIBUNAL DEJUSTICA RRR 1 ra0g9s21846 2oowiciveL Interrupgao sbrupla, mo 6380 concreto, apenas wria om prejuizo do desenvolvimento da erianga ‘Outrossim, 0 ajuizemento da aco de adocto mostra @ bose {dos agravantes que, de form embusteira, poderiam ter esperado um tempo ‘maior em siléncio, consclidando 0 vinculo afetvo, pera sé ento requerer & ‘adogio, que certaments ganhariam, tendo em vista 2 orientagio predominante nesta Corte sobre o tema. Assim, nfo se pode puniles pela tentatva de regulerizar a situacSo da menor, ainda que a “sta de adotantes” tenha sido desobedecida, o que ndo pode se sobrepor ao dielto da crianga um desenvolvimento sadlo e harmanioso. Por fim, destaco que se }é me convancera do forte vinculo afetvo exislonte por ocasido do resebiment do recurso, em 13 de abril de 2009, passados quase dois meses desde aquola decis2o, @ outa conclussio do se pode chagar senéo de que os agravantes fazom jus 20 deferimento 6a quarda provisria da menor ‘Tendo om vista a situagdo concreta, destarte, dou provimento 130 recurso, 20 efile de conoeder a guarda provisbiia da menor aos ‘egravantes. DES. ANDRE LUIZ PLANELLA VILLARINHO - De acordo. DES. SERGIO FERNANDO DE VASCONCELOS CHAVES (PRESIDENTE) -De acordo. DES. SERGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES - Presidente - Agravo de Instrumente n° 70029521846, Comarca de Viemao: "POR UNANIMIDADE, DERAM PROVIMENTO AO RECURSO, AO EFEITO 7 ho See Te eas Oe eee RRR INP roozos21845 2o08/CIVEL DE CONCEDER A GUARDA PROVISORIA DA MENOR AOS AGRAVANTES” Julgadora de 1° Grau ANDREA MARODIN FERREIRA HOFMEISTER, zoos Ministerio Pibiico do Estado de Sao Paulo edoeo into personae ADOCAO INTUITO PERSONAE STJ ~Recurso Especial n° 1.172.067 ~ Acérdao Recurso Especial. Afericdo da prevaléncia entre 0 cadastro de adotantes e a adogo intuitu personae. Aplicago do principio do melhor interesse do menor. Verossimil estabelecimento de vinculo afetivo da menor com 0 casal de adotantes ndo cadastrados. Permanéncia da crianga durante os primeiros oito meses de vida. Trafico de crianga. Nao verificagao. Fatos que, por si, néo denotam a pratica de ilicito. Recurso Especial provido. TJRS - Agravo de Instrumento n° 70029521846 ~ Acérdo ‘Agravo de Instrumento. Estatuto da Crianga e do Adolescente. Adogdo intuitu Personae que, no caso concreto, deve ser comvalidada. A convalidagao da adocéo intuitu personae é exceoao admitida em situagao de vinculo afetivo pré-existente entre as partes, onde a aplicagao da regra estabelecida pelo artigo 50 do ECA implicaria prejuizo ao melhor desenvolvimento da crianga, sittagao que ofenderia 0 artigo 43 do ECA e com a qual néo se pode aceder. Recurso provido. TJSP ~ Agravo Regimental n° 103.327-0/5-01 - Acérdao Menor - medida cautelar ajuizada na pendéncia de apelapéo interposta de sentenga que julgou extinto, sem exame de mérito, pedido de adogao - possibilidade de adogéo intuitu personae, a ser melhor examinada no curso da apelagdo - superior interesse da crianga, de tenra idade, cujo bem estar recomenda a sua permanéncia com o casal adotante. TJRS ~ Apetacdo Civel n® 70018011650 — Acérdao Familia, Processual Civil. Adogo. Guarda proviséria de menor. Extingéio do proceso, impossibilidade juridica do pedido (CPC, art. 267, V1). Adogdo intuito personae, inobsenéincia do cadastro de adotantes (ECA, art. 50), Entrega irregular de recém-nascido a pretenso casal adotante nao regularmente habilitado. Auséncia de vinculos socioafetivos capazes de se sobreporem as exigéncias legais para o procedimento de adogao, visando melhor resguardar os interesses da crianga. Precedentes Jurisprudenciais. Sentenga confirmada, Apelacao desprovda TJSP — Agravo de Instrumento n° 115.349-0/6-00 — Acérdao Agravo de Instrumento manejado pelo Ministério Publico contra deciséio que suspendeu a guarda deferida em proceso de adogdo — Procuradotia que nao quer 0 conhecimento do recurso porque se o Ministério Publico que age como fiscal da lei néo pode ter interesse em recorrer em beneficio dos guardiaes que foram atingidos pela medida — Nao acolhimento — Ainda que agindo como fiscal da lei, pode 0 Ministerio puiblice recorrer para buscar a protegao integral de que gozam todas as criancas e adolescentes, além de considerar que o inconformismo enfrenta 0 tema da real vantagem da adogao — Discussdo sobre se a pretensao 6 ou nao intuitu personae que deve ficar relegada para o mérito — Afastamento da menor do lar substituto onde encontra amparo e bom desenvolvimento que deve, por ora, ser evitado — Recutso conhecido e provido, ratificando-se 0 efeito suspensivo. TSP — Apelagao Civel n° 123.894-0/6-00 - Acérdao Apelagao Civel — Interposigéio contra sentenga que extinguiu sem julgamento do mérito pedido de adogo ~ alegago de adogao intuitu personae ~ Nao ha vinculos entre a genitora da crianga e os postulantes a adogao ~ Necessidade de se manter a ordem do cadastro de adotantes — Crianga com um més de vida, portanto sem lagos afetivos. TJSP — Apelacao Civel n° 116,199-0/8-00 — Acérddo Apolagao Civel — Guarda de menor — Sentenga de improcedéncia ~ Apelo que visa reforma - Inadmissibilidade ~ Interesse em adogdo intuitu personae por casal que nao tem parentesco com a mae biologica e que a conheceu poucos dias depois do nascimento da crianga ~ Declaragao de que pretendiam adotar o infante ~ Tentativa de burla ao cadastro de adotantes — Sentenga mantida — Apelacdo improvida. TJPR — Apelagdo Civel n° 0503792-5 — Decisio Monocratica Apelagao Civel - Indeferimento da inicial com extingao do proceso sem resolugao do meérito - Impossibilidade juridica do pedido e ilegitimidade de partes - Devida habilitacao para os fins de adogao - Mae biolégica usuaria de alcool e drogas - Crianga em situagao de risco - Pedido juridicamente possivel TURS — Apelagao Civel n° 70015033319 ~ Acordao Apelagao Civel. Estatuto da Crianga e do Adolescente. Adogao e Guarda Proviséria. Adogao Intuito Personae, Auséncia de previséo legal. Admissao, no caso concreto, ante a excepcionalidade da situagao fatica. Guarda proviséria prejudicada, TURS ~ Apelacao Civel n° 70015551138 - Acérdao: tpumumespp briportapageportalntancianome,cladocadtJuisprudencia_adocantatocan intito_ personae w roots Ministrio Pleo do Estado de So Paulo: adorSo init personae Apelacao Civel. Estatuto da Crianga e do Adolescente. Adogao Intuitu Personae, Admisso, no caso concreto, ante a excepcionalidade da situagao fatica TJRS - Apelagao Civel n° 70016982258 — Acérdao Apelacdo Ciel. Estatuto da Crianga e do Adolescente. Adogdo. Adopao Intuitu Personae. inadmisséo. Auséncia de vinculo afetivo entre a crianga e os candidatos 4 adogao. Tentativa de burla da legislagdo. Conduta reprovavel. Recurso desprovido. ‘TJSP — Agravo de Instrumento n° 162.169-0/3-00 - Acordao AGRAVO DE INSTRUMENTO — Destituicao do poder familiar e adogo — Indeferimento de pedido de guarda proviséria pelo casal adotante — Cabimento — Crianga entregue ao casal, na safda da matemidade - Tentative de burla 20 procedimento legal — Inocorréncia, outrossim, de situacéo a justificar a adogo “intuitu personae” — Auséncia de vinculacdo anterior entre @ mée biologica e os requerentes - Guarda de fato por poucos meses @ idade da crianca a permitir vinculagao a familia requlammente cadastrada - Crianga ja entregue a casal ‘cadastrado - Nao provimento do recurso. TURS ~ Apelagao Civel n® 70018011650 dogo. Guarda proviséria de menor. Extingéio do processo, impossibilidade juridica do pedido (cpe, art. 267, \W). Adogo intuito personae, inobsendncia do cadastro de adotantes (eca, art. 50). Entrega iegular de recém- nascido a pretenso casal adotante nao regularmente habilitado. Auséncia de vinculos socioafetives capazes de se sobreporem &s exigéncias legais para 0 procedimento de adocao, visando melhor resguardar os interesses da crianga. Precedentes jurisprudenciais. Sentenga confirmada, Apelacéo desprovida, $ Voltar Infancia e Juventude e Idoso | Adogdo | Jurisprudéncia | adogao intuito personae nipulwnumpspimp brporialbageportalnfencishome,clsdocaoiJurlsprudencia_adocaofaocao inte personae 22 SKhpoin Telenale feat RECURSO ESPECIAL N° 1.172.067 - MG (2009/0052962-4) EXPEDITO LUCAS DASILVAE OUTROS) ACDAC EMENIA RECURSO ESPECINL « AFERICAD DA PREVALENCIA ENTRE O CADASTRO DE ADOTANTES E A ADOCAD INTLITU PERSONAE ~ Le Aobservareia do cadasto de adotanies, vale dizer, a preerénc ths pessoas emnologicamene = cadastradas para prolareds pelo feo. suspen 11.0672.08 277590. adogao de menores ffeios de uma deciséo judicial possvem o potencial de consolicar Juma situagio jurdca, muitas vezes, inconiomivel, tl como 0 estabelecimanta de vinculoafeti; II - Em razio do convivo diéro da menor com o casal, or Em se tatando de acdes que objetivam 3 {qua hi a prmara do inermsse destes, or recomente, dusnie seus primsins oto meses de vida, propiiado for decid jucicial wssalte-se, vosica-se, nos temas do estudo Faicossocial 0 estretamento da elacdo de matemidade (até mesmo com 0 essgencal aleitamento da cranga) e de patemidade 0 consequente vincula de afetividade 1V- Mosta-se insubsistente o fandamento adotado pelo Tribunal de corgem no sentido de que a crfanca, por coriar com menos de um ‘ano de Made, e, considerando a formalidade do cadaste, poderia Serafasiada deste casal adotante, pois nto levou em consieracao indivel crterio a ser observado, qual seja, a ‘de afetividade da Infante com 0 casal adotante, edo, Spain Tritnalite Jastipa anterormente, outro Ske 4 adocio, nko pode conchiir. por i 86,8 MI-Recuno Espectl prov ACORDAO Vistos, relatados e discutidos os aos em que so partes as acima indicadas, aconam os Mnstwes da TERCEIRA TURMA do Supenor Tribunal de Tustiga, ma conformidade dos votos eidias nolas taqhigriGicas a seus, a Tura, por tunanimidade, dar provimenty.ao.recuro-especial- nos termas do voto do. St Ministto Relator, Os" Sis. Minisios “Gidnel Dene, Vasco Della Ghstina (Desembargader convocado do TIS) ¢ Paulo Futado (Desembergador convacads do T] BA) volaram com o'r, Mnistto Reltot, Sia, Miniska Nancy Andhigh. a do julgamento) MINSTRO MASS AMIUYEDA Reator

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