Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Compacto AnguloCritico
Compacto AnguloCritico
ngulo Crtico
A igualdade expressa na equao:
n1 sen i n 2 sen t
nos leva a concluir que: caso N1 seja maior do que N2, sen t ser maior do que sen i , donde
t i . Com isto, no difcil de percebermos que haver um ngulo de incidncia crtico
( c ) para o qual t / 2 . Para ngulos i maiores do que c , o valor de t ser maior do
que / 2 . Ou seja, a onda refratada retorna ao meio da onda incidente. Este efeito conhecido
como refrao total e est ilustrado na fig.(4.l-2).
O valor do ngulo crtico c pode ser calculado na eq . (1.1 ) fazendo-se sen t 1 ,
ngulo Crtico
i
c
/2
n
sen c 2 ( n 2 n1 )
n1
(1.6)
sen t
n1
sen i
sen i
n2
sen c
(4.l-7)
Como
Autor: Frederico Dias Nunes
cos t 1 sen 2 t
12
i sen 2 t 1
12
sen 2
i
cos t i
1
sen c
12
(1.8)
Apliquemos esses resultados a uma onda incidindo sobre uma superficie de separao
entre dois meios com um ngulo maior que o crtico. Tomemos uma onda plana harmnica do
tipo
E t E 0 e i kr t
para a onda transmitida. Considerando-se que o raio de luz est propagando no plano de
incidncia, o produto escalar k r , dado por:
k r = k x x k z z k x sen t z cos t
Supondo que z seja a diro perpendicular superficie de separao dos meios, como
est indicado na fig.(4.l-2), podemos escrever:
E t E 0e ikxsent e
seni
senc
1 z
e it (1.9)
Tomando o valor da distncia de penetrao do campo, dada pelo valor de z=, de modo que a
exponencial fique igual a e-1, encontraremos:
senc 2
2 seni 2 senc 2
(1.10)
Logo, a onda se propaga ao longo de x, enquanto na direo z ela atenuada, como no caso de
um meio metlico. Assim sendo, no processo da reflexo total, embora haja o retorno da
radiao ao meio onde estava se propagando, o campo penetra no outro meio, dando lugar a um
campo evanescente. Este evento anlogo ao do tunelamento, verificado no caso de partculas,
como os eltrons. Como tal, e possvel se pensar em efeitos de tunelamento com luz (ou ftons,
se pensarmos nela como partcula).