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A partir de um ponto de vista da antropologia simtrica, para falar sobre

o afeto em relao a escola, nada melhor do que os prprios alunos para falar
sobre.
A realizao de uma oficina esttico artstica cujo intuito era
problematizar uma reflexo sobre o aluno em relao com ao espao escolar,
para isso, utilizamos no s o aparato sensitivo dos alunos, como tambm a
confeco de imagens que lhes representassem seus lugares no ambiente
escolar. A atividade forneceu pistas sob suas questes subjetivas que tangem
tanto da liberdade que proposta no processo da sociabilidade escolar, quanto
sociopoltico, que diz respeito a vida pblica.
A primeira observao necessria a ser feita, diz respeito a necessidade de
transpor as fronteiras da escola. Ao deixa-los livres para percorrer e sentir o
ambiente escolar, a maioria dos alunos dirigiu-se ao porto. E questionados
sobre o motivo, enfatizaram o fato de a escola lhes parecer uma priso, e seu
desejo de sair o quanto antes daquele espao.
Outra questo que surgiu a partir das imagens produzidas, foi a questo do uso
e legalizao da maconha, na qual os alunos se mostraram interessados e
interados. A pauta da liberdade est empregada tanto no plano micro (escola)
como no macro (politica de drogas).
E por fim, o interesse pelo debate politico travado na ultima eleio
presidencial, que ainda surtia efeito em um grupo que participava sob forma de
critica ao governo do PT. Postura esta, alvo de critica de muitos colegas,
defensores do partido. Foi possvel observar na escola um pouco da
polarizao politica das ultimas dcadas no pas, PT X PSDB.
Cabe a escola aproveitar as questes levantadas em atividades interativas
como esta, para trazer a sala de aula temas que esto intimamente ligados, ao
cotidiano dos discentes.

# liberdade ; maconha ; politica

imagens como o tridente que inconscientemente traduz a inquietao perante


ao espao infernal relatos como comparaes ao inferno, a priso

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