Você está na página 1de 158
CRS CCU SEE EE UES EU UVUUDUUU COS OOO COU GUON GUO OU SUV VU unesp~ FEIS - Faculdade de Engenharia de ltha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Bietrica LEP - Laborat6rio de Bletrdnica de Poténcia ELETRONICA DE POTENCIA 2 Praate A CONVERSORES CC/CC Prof. Carlos Alberto Canesin ar FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteire unesp DEC _ Departament do Egerrte ce INDICE Pagina | - ESTUDO DE CIRCUITOS BASICOS COM INTERRUPTORES, DIODOS E TIRISTORES 1.1 - CIRCUITOS DE 1* ORDEM....... 1.1.1 - Circuito RC em Série com um Tiristor .... 1L.L.1.a- Cireuito RL em série com um tiristor.. 1.1.L.b - Circuito de roda-livre ...... 1.1.L.¢ - Circuito de roda-livre com recuperagao. 1.1.1.d- Circuito de recuperagao com transformador 1.L.Le - Carga de um capacitor & corrente constante 1.2 - CIRCUITOS DE 2* ORDEM... 1.2.1 - ANALISE DO CIRCUITO LC SUBMETIDO A UM DEGRAU DE TENSAO ...... 1.2.2 - APLICACAO DE UM DEGRAU DE TENSAO EM UM CIRCUITO LC EM SERIE COM UM TIRISTOR 1.2.3 - INVERSAO DA POLARIDADE DE UM CONDESADOR.. 1.2.4~ AUMENTO DA TENSAO DE UM CONDENSADOR - 1° CIRCUITO... 1.2.5 - AUMENTO DA TENSAO DE UM CONDENSADOR - 2° CIRCUITO 1.2.6 - CIRCUITO RLC COM POUCO AMORTECIMENTO... 1.2.7 - ANALISE DO CIRCUITO LC SUBMETIDO A UMA FONTE DE TENSAO E A UMA FONTE DE CORRENTE... EXERCICIOS PROPOSTOS - CAPITULO 1 .. 2 -TEORIA DOS CONVERSORES CC-CC ABAIXADORES 2.1 - INTRODUGAO...... 2.2 - PRINCIPIO DO CONVERSOR CC-CC ABAIXADOR 1 il 1-15 - 1-16 1B 1-20 21-23 1-25 1-28 wd 24 [SRO LOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLULOLULOLGLCLGLOROLeLe) 2 oO 3 > > > J 2 5 > > 2 > > > J ) ) J ) J ) D Q ) ) oO > » ) ) SCELeeETce esse Eceebooocvcececs eo EIS - Favuldade de Engenbaria de ihe Soltsira unesp™ DEE - Departamento de Engenharia Blétriea 2.3 - FUNCIONAMENTO COM CARGA RLE..... 2-2 2.4- CONDUCAO CONTINUA E DESCONTINUA.... 2-4 2.5 RELACOES ENTRE OS VALORES MEDIOS........... memrarenenessne 25, 2.6 - ONDULAGAO DA CORRENTE DE CARGA. 27 - ESTUDO DA MODULACAO POR VALORES EXTREMOS DA CORRENTE (HISTERESE).. 22 2.8 - CARACTERISTICAS DE CARGA crcrsoonstnnsstnnninsinunitnuninnninnnnnnne 2:13 2.9 INDUTANCIA CRITICA .ascsesnessen oa svsrntcenenrenmaeieneatneesnne VT 2.10- FILTRAGEM DA CORRENTE DE ENTRADA 217 2.11 - FILTRAGEM DA TENSAO DE SAIDA estnneangueneessvee 2-22 2.12 - CONVERSOR CC-CC COM TRANSFORMADOR FORWARD... 2.23 2.13 - TECNICAS DE MODULAGAO.... 227 EXERCICIOS PROPOSTOS - CAPITULO 2.... 2.29 3-TEORIA DOS CONVERSORES CC-CC ELEVADORES DE TENSAO vescssecssono 31 3.1 - PRINCIPIO DO CONVERSOR CC-CC ELEVADOR DE TENSAO . ese scsne vo Bel 3.2- ONDULAGAO DA CORRENTE vise 33 3.3 - CARACTERISTICAS DE CARGA .. EXERCICIOS PROPOSTOS - CAPITULO 3 4-TEORIA DOS CONVERSORES CC-CC A ACUMULACAO..... 4.1 - INTRODUGAO...... 4.2 - CONVERSOR CC-CC A ACUMULACAO INDUTIVA 43 - CONVERSOR CC-CC A ACUMULACAO CAPACITIVA EXERCICIOS PROPOSTOS - CAPITULO 4 oc 5- REVERSIBILIDADE DOS CONVERSORES CC-CC DIRETOS.. 5.1 - INTRODUGAO..... Re FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Soltcira unesp DEE Deparanento de EgonoreFeice 5.2 - CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM CORRENTE 5.3 - CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM TENSAO......0/notsmeneses 4 5.4 - ESTUDO DO CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM TENSAO (2° MODO DE FUNCIONAMENTO).. 5-6 5.5 - CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM TENSAO E CORRENTE w1..ccceccccostcnsnneenees S10 5.6 - CARACTERISTICAS DE CARGA DO CONVERSOR CC-CC DE 4 QUADRANTES ........ 5-12 EXERCICIOS PROPOSTOS - CAPITULO 5 . 516 6 - COMUTAGAO FORCADA E CONVERSORES CC-CC A TIRISTOR ..cscscennseennennneneneee 6-1 6.1 - EXTINCAO DE UM TIRISTOR G1 6.2- A COMUTAGAO 6-1 6.3 - CLASSIFICACAO DA COMUTAGAO FORGADA QUANTO AO PRINCIPIO DE EXTINGAO.. 6.4 - ESTUDO SIMPLIFICADO DO PRIMEIRO PRINCIPIO. sw scrnsnenetnnnnnrnnnennsnes O°5 6.5 - OBTENCAO DE UM CIRCUITO REAL 6-7 6.6 - ANALISE DO CONVERSOR DE WAGNER ....1oxrosnnnnneennes seven 68 6.6- 0 CHOPPER DE McMURRAY 6-13 6.7 UM CHOPPER SIMPLES PARA PEQUENAS POTENCIAS 6-26 6.8- UM CHOPPER COM 3 TIRISTORES....... a 6-29 EXERCICIOS PROPOSTOS - CAPITULO 6. 6-34 CSCC ELV CESS EUSCUVU VEE CUOCCE COCO UGE UU VOU OU VUOLVUVSED CEU E SEL EL CEU ECE US CSC USO SS COCO SOUS OC OO CUS UU ESS te FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEB. Depend agra Eee CAPITULO 1 ESTUDO DE CIRCUITOS BASICOS COM INTERRUPTORES, DIODOS E TIRISTORES ae rs Fastener de ha Saeko unesp DEE Depress Ego rsa 1-ESTUDO DE CIRCUITOS BASICOS COM INTERRUPTORES, DIODOS E TIRISTORES. 1.1 - CIRCUITOS DE 1* ORDEM 1.1.1 - Circuito RC em Série com um Tiristor Seja o circuito representado na Figura 1.1 Figura 1.1 - Circuito RCT série Antes do disparo do tiristor, 0 capacitor C est descarregado ¢ v.=0. No instante t=0 0 tiristor é disparado. Assim: B=v,+Ri, dv, at . eo We Bev, +RC 5 Assim, aplicando-se Laplace em (1.3). Ve(S) [betes] ——™, E _7 V.()4R Cs. Vl) E VO= TRE] Resolvendo-se a equagio (1.4) obtém-se: (Lt) (1.2) (1.3) (4) SEE SESE EEE ECO UUSS VEU GE VOCS OU UOUO GUS EGU VUE UU CVS SOU er FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteire unesp: DEE - Departamento Engentaa Elin RC) vaper{i-e%) (4) ae er as) As formas de onda de ve e ic em fungao do tempo estio representadas nas Figuras 1.2 € 1.3 Figura 1.2-Tensio no capacitor Figura 1.3 - Corrente no capacitor A partir do instante em que a corrente do circuito se anula, o tiristor se extingue ¢ readquire a sua capacidade de bloqueio. 1.1.1.a - Circuito RL em série com um tiristor Seja o circuito representado na Figura 1.4, Figura 1.4 - Cireuito RLT série a Ae FEIS - Faculdade de Engenharia de I!ha Solteira unesp DEE Depanamen de Enea Bea Antes do disparo do tiristor, a corrente no indutor é mula. No instante 1=0 0 tiristor é disparado, Assim: E=v, +Va 6) pat igri (7) at Aplicando Laplace em (1.7), tem-se que: tod Ty Resolvendo-se a equagao (1.7) obtém-se (1.8) 4 v(Q=Be 9) As formas de onda estio representadas nas Figuras 1.5 e 1.6, fe é | Ae R wo) rs t °o t Figura 1.5 - Corrente no indutor Figura 1.6 - Tensao no indutor Na estrutura apresentada, a extingGo do tiristor s6 & possivel com o emprego de circuitos auxiliares, denominados “cirenitos de comutagio forcada”. SESE EUCGUEUCUCUUUUCO EUS CUS CCOU SEY VU COU EEUU EUUVOUD Q Sees el ee Eevee Tevooy ae IS Pacldde de Engen eh Soli unesp Dee Deparaneno ce genera en 1.1.1.b - Circuito de roda-livre Seja a estrutura representada na Figura 1.7. Na 1? seqiiéncia o interruptor $ esta fechado ¢ ¢ diodo E D esti bloqueado, Durante esta seqiiéncia tem-se: Ty fa) (b) Figura 1.7 - Circuito de “roda-livre™ No instante t= 0, 0 interruptor S é aberto. A presenga do indutor L provoca a condugao do diodo D. Inicia-se a 2* seqiléncia de funcionamento, também denominada de seqléncia de roda-livre. ‘Tem-se portanto: Vi tV_ EVp=0 (1.10) » Portanto (uy Assim, =I) (1.12) Durante a roda-livre a energia acumulada em L € transformada em calor em R. A desmagnetizagao do indutor € tanto mais répida quanto maior for 0 valor de R. Caso nao houvesse o diodo D no circuito, no instante da abertura de $ o indutor provocaria uma sobretensao. Tal sobretenso seria destrutiva para o intermuptor, caso se tratasse de um tiristor, ou de um transistor, A energia dissipada em R é dada pela expresso (1.13). 1 waLh (1.13) - FIs Fea eget de a Soi unesp DEE Dept eg Ee 1.1.1.c - Circuito de roda-livre com recuperagao Em muitas aplicagdes priticas em que ocorre o fendmeno de roda-livre, pode ser importante reaproveitar a energia inicialmente acumulada no indutor. O circuito bisico que possibilita a recuperagio estd representado na Figura 1.8. ES Pt " at Figura 1.8 - Roda-livre com recuperagio No instante ty, em que o interruptor & aberto, a corrente no indutor é igual Jo, Durante a roda-livre, 0 circuito é representado pelas equagies: L 14) i, (0) (1s) Quando a corrente iy se anula, tem-se t= ty. Assim Ly = (1.16) E, Assim, quanto maior for 0 valor de Ey, menor seré 0 tempo de recuperagao ty. ‘Toda a energia inicialmente acumulada no indutor é transferida 4 fonte Ey 1.1.1.d - Circuito de recuperagao com transformador Nos casos em que nfo se dispde de uma segunda fonte para absorver a energia armazenada na indutancia, emprega-se um transformador, numa configuragdo que permita a devolugdo da energia para a VSVIV II SUGOUUY VUYURVO BOO OO BE SEGSCESEGEPEoubuuoUove ) ) a ) > 2 Qo o y ) Seevecevecceteced a FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Sclteira: unesp DES. Bepnanenc pata Ben propria fonte E, Este método é empregado em fontes chaveadas com transformadores de isolamento € nos circuitos de ajuda & comutagao dos conversores CC-CC de grandes correntes. Seja a estrutura representada na Figura 1.9. Figura 1.9 - Cireuito de recuperagao com transformador Quando S$ esté fechada a energia é armazenada na indutancia magnetizante do transformador. A polaridade da tensao secundaria 6 tal que o diodo D se mantém Dloqueado neste intervalo. Quando S abre, a polaridade da tensio secundaria se inverte. © diodo D entra em condugio e transfere a energia armazenada no campo magnético para a fonte E. Para analisar © fendmeno quantitativamente, tomemos o circuito equivalente do transformador, ignorando as resisténcias ¢ a disperso, representado na Figura 1.10. Figura 1.10 - Circuito equivalente da Figura 1.9 A primeira etapa de funcionamento est representada na Figura 1.11 Wy ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira unesp Di Depend ae ei : — iy "F MEEES 7" VVVVVVVUUUY Figura 1.11 - 18 etapa de funcionamento 3 Oo a 3 A segunda etapa de funcionamento estd representada na Figura 1.12. Nessa etapa a induténcia 3 magnetizante € referida ao secundério do transformador. > De d 2 + ; 3 Ny Ling fiz TE L -R) Lp 2 ™ 3 > 2 Figura 1.12 - 2* etapa de funcionamento As correntes tero as formas representadas na Figura 1.13. Figura 1.13 - Correntes para um ciclo completo de funcionamento O equacionamento € apresentado a seguir: aan a d 2 2 > > } Q ) > 2 4 ) 3 3 2 3 J ) ) > ) ) y Q ie EIS - Faculdade de Engenharia dela Soltsira unesp DEE. Departamento de Engenharia Ee (1.18) (1.19.a) (1.19.b) Assim: (1.20) (21) Loge, Portanto: (1.22) Variando-se a relagio de transformagao pode-se variar o tempo de recuperagiio T>. A evolugio da tenso sobre o interruptor S € analisada a seg: {a) Quando $ esté fechado, tem-se V,=0. (b) Durante a recuperagao, a tensdo V, pode ser obtida a partir da figura 1.14. E> TE (1.23) (1.24) Assim, 1-8 ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Mha Solteira unesp OEE, Depaanen Enger te (Je (1.25) (©) Apés a recuperaco com o interruptor aberto, tem-se Ve=-E. AA forma de onda da tensdo nos terminais do interruptor esté representada na Figura 1.15 i 4 nO CLOLOROLOE OLOLGLULOLOLGLOLOLOLOLOLOLOLGLOLOLOLOLOLe) Figura 1.15 - Formas de onda para o circuito representado na Figura 1.14 OBS: (a) quando Ny > No, T2 <7}. A recuperagio € répida. Isto é bom! N. (b) AV, ho E. Assim para N, >No, tem-se AV, grande. Isto é ruim. Exemplo: —_E = 300 V (comum em fontes chaveadas) N Seja: yt Assim, obtém-se que: v= Pfs V,= 900 V. Portanto, é mais aplicada relagao unitéria: Tempos Ty © Tp iguais.e V. Com o interruptor § em geral é um transistor, esta tensdo poderd ser critica SLEEVE EECESECEVEUCUVUSEY a] ve FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE. Djrancny de Engen en 1.1.1.e - Carga de um capacitor a corrente constante Seja © circuito representado na Figura 1.16, i Ss p& 1 LY Figura 1.16 - Circuito para carga de um capacitor com corrente constante Iniciatmente a corrente | circula pelo diodo D. O capacitor encontra-se descartegado. No instante to 0 interruptor § 6 fechado. O diodo se bloqueia, A corrente I passa a circular pelo capacitor que esté representado na Figura 1.17. a I I pa 1 Figura 1.17 - Carga com corrente constante A tenso ve evolui segundo a expresso (1.26). vatfige i ote Logo, v=zt (1.26) Quando ve=E_ 0 diodo entra em condugo. Nesse instante tem-se: 1-10 resPale de Eagar dt Sain unesp DES Depa de Ena ein EC a2 O capacitor permanece carregado com a tensdo E. A forma da tenso ve esté representada na Figura 1.18, © t Figura 1.18 - Tensdo nos terminais do capacitor da Figura 1.16. 1.2 - CIRCUITOS DE 2 ORDEM 1.2.1 - ANALISE DO CIRCUITO LC SUBMETIDO A UM DEGRAU DE TENSAO. Seja o circuito representado na Figura 1.17. s i L kK —rn0 E> * " Figura 1.17 - Cireuito LC Condigées iniciais: ¥<(0) = Veo iO =ho No instante t= 0 0 intemuptor $ & fechado. © circuito passa a ser representado pelas equagdes a seguir: MELEE ECUSCUSYUOVOCCEUDSESCUSCUVO OVO COO CCE EUV OV UU UES UU US VOCSCoeocsecyeoe SUSSEE Cee eee buecebuces unesp~ DEE. Departamento eat re Bev, +L (1.28) dt ip=c oe 1.29) Bay stots (1.30) Obs: “Quando atacado por corrente, construir plano de fase com a varidvel dependente como corrente. Resolvendo-se a equagao (1.30), obtém-se as expresstes (1.31) ¢ (1.32). L HCO (EVa)eosaytetig [Esenaytre 3b) Fico=evohenogot, fE Multiplicando-se a expresso (1.32) por j € adicionando-a & expresso (1.31) obtém-se a 08 gt (1.32) expresso (1.33) L L var ifEi (o=-(E-Vfeosay-isenen} eit e [eosagt—jseneogt]+E (1.33) Onde: (1.34) Definindo-se: zev=v.0rift v(t) (1.35) Lo Z=-(E-Vo) tito f= (138) 7 =costagt— jsenat 1.37) obtém-se a expresso (1.38) ZAH=Z,. e+ E (1.38) raio centro 1-12 2 i} 3 ” e 2 FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira ) unesp BE Drone pa ae 3 - A) Vo=0; Io=0 ; Ev. ) > Assim: 3 Z=-E : 2 Parat=0. tem-se Z(0) =0 5 Assim a expressio (1.38) fica representada pela expressio (1.39) ) Zt) =-B eM +E (1.39) 3 A expresso (1.39) esta represcntada graficamente na Figura 1.18. 45 2 ao > 3 Figura 1.18 - Plano de fase para Vo =1,.=0e EB #0 B)lio=0; E=0; Vo>0 Assim: Z=Veo Zo=Vep — portanto Z(t fag ie (1.40) A expressio (1.40) estd representada graficamente na Figura 1.19. SLCC SCUECEL GEESE DUCES EUOOUCODUOO DEE - Departamento de Engenharia El a FS - Faculte de gsr dha Soa unesp Figura 1.19 - Plano de fase para hg=E=0 ¢ Voo>0 C)lo>0; Vo=0 ; E=0 Assim Z-ihafs = LOI) ssi 1 Sho co = Sto: Cc iL = jot 2)=jhoye -e (4) A expresso (1.41) estd representada na Figura 1.20. OROTOLCTELOLOLOCLO LOL LOLOL CLO LULOTOLORG, Figura 1.20 - Plano de fase para Vig=E=0 e Ie>0 Em qualquer dos casos apresentados valem as relagées: Assim, velt)=Ke{Zy} (1.42) ve(t=Re{Z, eH J+ E (1.43) M4 a eevee Sere eee eC e bores EIS - Foculdade de Engenharia de ltha Soltera unesp~ DE Depatanen de Beran Ee Assim, (44) (1.45) 1.2.2- APLICACAO DE UM DEGRAU DE TENSAO EM UM CIRCUITO LC EM SERIE COM UM TIRISTOR Seja o circnito representado na Figura £.21 + c L Figura 1.21 - Circuito LCT série y Inicialmente o tiristor encontra-se bloqueado. Veg =0 @ lip =0. No instante t= 0 o tiristor é disparado. No plano de fase as grandezas evoluem de acordo com a Figura 1.22. 2 m 0 E 2B Ye Figura 1.22 - Plano de fase para o circuito LCT série Em fungao do tempo as grandezas evoluem de acordo com a Figura 1,23. SEV EEECLE ESC UUUCCCB CEU EUODUOUUOUC OS EEUU CUS UU UU > i. a ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Departament de Egon Era oy } y ve a @ , =a 2 ) ) a Figura 1.23 - (a) Tensies e (b) correntes para o cireuito LCT série Q ) : ; Quando t= a corrente se anula co tirstor se bloqueia. O capacitor nesse instante encontia-se ) carregado com ve=2E € mantera esse valor. ) 5 O cireuito é representado pelas expressées (1.46) ¢ (1.47). 5 v.(t)=-Ecosagt +E (1.46) 3 ) “47 > ) 5 ) ) . *) 1.2.3 -INVERSAO DA POLARIDADE DE UM CONDESADOR ) Seja 0 circuito representado na Figura 1.2¢4 ) J 2 ) ) 1-16, ) d ) 9 unesp~ Di Dependent 3 ve 2 T ck 3 bh lt OOO 9 Yoo > ad > 2 > oO Figura 1.24 - Circuito para inverso da polaridade de um capacitor 9 i) 2 Inicialmente o tiristor encontra-se bloqueado e 0 capacitor com v<=-Vio. No instante t=1 a) tnistor & cisparado, O capacitor inverte a sua polaridade eo tiristor se bloqueia. A evolugio de vee ino > plano de fase e em fungao do tempo estao representadas nas Figuras 1.25 € 1.26. 3 iy fs 3 © oO 2 3° oO 2 Veo 2 Figura 1.25 - Plano de fase para o circuito da Figura 1317 tae VECEESYUCECSOCGETCELS . SES CEC SE SSeS EUS boos er FBIS - Faculdade de Engenharia de Wha Solteira unesp DEE Depa de Egerura ies ®) Figura 1.26 - (a) Tens6es e (b) correntes para o circuito da Figura 1.24, 1.2.4 - AUMENTO DA TENSAO DE UM CONDENSADOR - 12 CIRCUITO Seja a estrutura representada na Figura 1.27 Figura 1.27 - Circuito para o aumento da tensio em um capacitor Disparando-se T; e Tz sucessivamente, encontra-se as grandezas representadas na Figura 1.28. 1-18 A ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira ' unesp DEE. Doone de grrr --2E sumento____invessto suneni0 inesay \ COVCOCSOCVVGVUU Tea "Taon Tlon Tow on Qt an ° t oD 3 Oo Figura 1.28 - Formas de onda (a, b) para o circuito da Figura 1.27 ‘A representagio do comportamento do circuito no plano de fase encontra-se na Figura 1.29. 1-19) SEGUE OCSVOVEUSEUVECUOUOOUGOUOLS JUST SOCOCCEOCLS ea FEIS - Faculdade de Engetharia de tha Solteira unesp . DEE - Departamento de Engenharia Elérica a ns a 3E, “4B, 2E TE 26% 4E Figura 1.29 - Plano de fase para o circuito da Figura 1.36. Como se trata de um circuito ideal, sem elemento dissipativo, © amortecimento é nulo e 2 energia acumulada no capacitor aumenta indefinidamente, 1.2.5 - AUMENTO DA TENSAO DE UM CONDENSADOR - 2° CIRCUITO Seja a estrutura representada na Figura 1.30. | Figura 1,30 - Circuito para o estudo da evolugio da tensio de um capacitor Seja Vo < Oe to = 0, com Ty © Ty bloqueados. Quando = 0, T, é disparado. A tensao do condensador comega a se inverter. Antes que a corrente se anule, Tp € disparado. T; se bloqueia no 120 Vue ie FEIS - Faculdade de Engenharia de ha Sohteira unesp Det _bepaomen te Ener Hee VO mesmo instante. A corrente é comutada de T, para To. Uma parcela de energia é transferida de E para C. V, torna-se maior que E. As grandezas em fungio do tempo estiio representadas na Figura 1.31 Thon | eon OSCQUCOVOGVE VEU oD OCS oS wot No CeEgGoouGsoused Figura 1.31 - Tensio e corrente para o circuito da Figura 1.30 BECULELSCY 121 PLOGEOCuLesce CUcEseecooeuveouscowy unesp~ Assim: Quando Tz conduz, ten Assim Quando T; conduz, tem-se: Onde: BIS - Faculdade de Engenharia de Ia Solteira DEE - Departamento de Engenharia Eitrica Volt) =Vu9-C089 t (1.48) Veo=~- Vo V,=-V, cosy 1) 1.49) V, sen(o,t) (1.50) A representagdo no plano de fase encontra-se na Figura 1.32. Figura 1.32 - Plano de fase para o circuito da Figura 1.30. ast) (1.52) (1.53) 1-22 ate FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira unesp Di Deparment Bein 20) =+V, waft Assim: y,=£+{z,| e 2 Ly taf atv-2¥ (1) rvs -ayeet ali, JE) |z,P =v} 28 V, +E (uF) V,=V, cosa, t sendo: y<0 L |Z, =(Vqcos @,t-E) + V2 sen?ogzt Assim: 4 (V,cos @,t-E) +V9 sen” 427 (1.54) (1.55) (1.56) as) (1.58) (1.59) (1.60) (61) (1.62) Desse modo, fica demonstrado que o valor final da tensio do capacitor Vr € controlado pelo Angulo (0057). Segue 0 caso particular em que @,2=n. Assim: V,=E+y (Cv, 8) =5 -E-V, V,=-Vy>0, Vo<0 => Vi= Vopos (1.63) (1.64) A estrutura analisada aparece no estudo de alguns conversores @ comutagao forgada © conversores ressonantes. 1.2.6 - CIRCUITO RLC COM POUCO AMORTECIMENTO E muito comum o emprego de circuito RLC, em conversores a tiristor, com alto fator de qualidade, Seja 0 circuito representado na Figura 1.33. 1-23 Oo 3 2 3 > d d 3 > o ) 5 2 J J > > J 3 > > 2) D oD eu JOG BUVOY OU VOCS oeocerececeseo weCeEc eee a Fs. cde Enger tha oe unesp Bu Depron depart Figura 1.33 - Circuito RLC de baixas perdas A solugaio da equagio que representa o circuito é a seguinte: sen(wl-) “a Io sen (ot Fg) senoot @c Onde: Rt @ 2@L~ 2Q _ sen(ot—g) cosa ‘Com estas aproximagdes podemos obter as seguintes equacdes: E 29 i (=| tsenar+,cosat)€ 29 v(t) =E+(X I, senot-(E-¥,)cosat) .e Onde: Sabendo que (1.65) (1.66) (1.67) (68) (1.68) (1.69) (1.70) aay (1.72) (1.73) (74) 1-24 FEIS - Faculdade de Engenharia de Mha Solteica unesp DEE - Departamento de Engenharia Blétrica tna oe 1.75) et alot 1 26 Om) € que cé muito pequeno, podemos adotar uma aproximagio dada por: (1.76) Esta simplificagao pode ser muito til na solugdes de alguns problemas praticos. Seja a relagio (1.77) Arh=v (+ j i) Assim, por manipulagdes mateméticas obtém-se: A)=ErZeMe™ (1.78) Sendo a expressio (1.78) semelhante & expressao (1.38), na qual 0 amortecimente incide sobre © valor de Z, Para: eM si-at > Z()=E+2,(I-ate™ Logo,com: te = Zt) 9B 1.2.7- ANALISE DO CIRCUITO LC SUBMETIDO A UMA FONTE DE TENSAO E A UMA FONTE DE CORRENTE Seja o circuito representado na Figura 1.34 Figura 1.34 - Circuito LC excitado por fonte de tensdo ¢ corrente Seja o seguinte equacionamento: E=y+y, (1.79) (1.80) 125 VCVVOVOCUSVVVY COOCOSVOCOSOUSBOSCLOUO5O oO BDEEEEUULUGEUOGOOUUUYS ye fie FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Sokteira unesp DE. Demented Sprain - Y } y, (1.81) 5 5 (1.82) 5 2 Assim, (1.83) " . oO 5 Logo (1.84) 0 : a u, - (1.85) 5 on Lc Le 5 Com as equagies (1.85) e (1.82) obtém-se as seguintes solugdes oO 5 + =(e— Fleas fE (Denne +8 (86) Oo i cL c Oo [c, = . f . fe (1.87) 3 Yeiv=- (Yeo B)senagt + Zllao~H)oos wot 4 Z 2 Seja, “dey, ovis o (188) 3 ° * c® o Assim: 6 . ) % atye[esifea elle -e)+ jf El Diem (1.89) ) Cc c 5 - Com: Zy=B4 fet (1.50) c j pe (91) Veo“ E)+ iy'G (leo ~1) , Assim: Zt) =Z,+Z, 1.92) Desse modo a expressao (1.92) representa um circulo com centro em Zo com raio Z,, como esta representado na Figura 1.35. 1-26 SOveeECEocEgucevecevs e FIs. eos de nena ea Sten unesp Da Depanct de Ener rea Figura 1.35 - Plano de fase para o circuito representado na Figura 1.34 Dois casos particulares so muito freqiientes (a) 1° Caso: 1=0 Assim, vee (1.93) Z)=E+ [iv -E)+ We Este caso particular jé foi estabelecido no item 1.2,1 ¢ representado pela expresso (1.38). (b) 2¢ Caso: E = 0. Assim, at0=ifEt4|(¥0)* 1 fEtu-] om ase ‘A cquagao (1.94) representa 0 circuito LC paralelo excitado por uma fonte de corrente continua, Figura 1.36 - Circuito LC paralelo excitado por uma fonte de corrente CC. conforme figura 1.36. 1 c ve ute 3 VEE EESCEUGOCUGDUEECEOOSCEVOOOVOUCOUOUCSUVOOOOUUUUOUUOOUN S ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solieira : unesp DEE - Departamento de Engenharia Béica ‘; D 5 } 2 COCOTBO OO o EXERCICIOS PROPOSTOS CAPITULO 1 oO noo c woog VOCELOSVEELY FEIS - Faculdade de Engenharia de tIha Solteira unesp" DE Dpuonct de Enger se (1)- Nos circuitos 1, We WI, L = 100 pH e C= 25 F. Fazer a anélise do circuito representando graficamente as formas de onda de i, v1, € Vey . Se 0 titistor € disparado com o capacitor pré-carregado, com as seguintes tensdes iniciais: (2) Em (I) > v,(0) = 0 (b) Em (1) = v<(0) = -50V (©) Em (Ill) = v.(0)=-50V (d) Em (IV) = v0) = 50V (ot 100 VE - o c ai 100 v= @ vw =e Cc TH) 100 == om Exercfeios Cap. 1-28 YEVeEVeEeESGy COUUEEEVUCOOUUUUOCOOOUDULOVEOOULDUOUUUOOY OGOVSVVOCVVV9UGVUYS VESSCOECEOCECECUTOVOVYCOUCSUSSVSS ve FBIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteire unesp DEE Departament de Engen ee (2) Nos circuitos IV, V, Vie VII, tem-se L = 100 BH e C= 25,P. Fazer a andlise dos circuites, suponilo-se que v<(0) = -100 V em cada caso, D T T L nif oy - bai OT YL + y. mec! avy %Sc Ww ; D D IS + T L L pe a +O Mey wD . =e WD “orc (3) Seja 0 circuito mimero VIN. L = 30 WH © C= 120 HP. O tiristor T € disparado quando t = 0. Deserever grifica ¢ analiticamente, em fungio do tempo, as grandezas i, v., Vee ip, com: v;(0) = -75 V. (4) Considere 0 circuito niimero IX. Inicialmente 0 capacitor encontra-se descarregado. T; e T) sdo disparados ciclicamente, apés 0 transitério do semi-ciclo anterior ter terminado. L = 200 WH e C= 20 RF. O fator de qualidade do circuito € igual a 5. Determinar o valor da tensio final do condensador, Exercicios Cap.1-29 EIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DE. Dpuantt de Sgr depois de um grande niimero de ciclos. Representar a evoluco de v-€ iy, 20 longo do tempo & no plano de fase. Ty T; 5 tino) c= | ve L d\. (5) Seja 0 cixcuito nimero X. C= 300 pF ¢ Veo =0. O valor de difdt méximo que o tiristor pode tolerar é igual a 100 A/is. Determinar 0 valor minimo de L para que esse valor seja respeitado. Tro. a+ 0000 - i a 600 > acorrente inicial no indutor € nua. Otiristor T € disparado quando (= (© Seja 0 citcuito mimero XI. Ny = 100 e Np = 200. A chave S € aberta quando t = 0, apés ter permanecido fechada durante um tempo muito longo. A indutancia magnetizante do transformador € igual a 200 AH. Estabelecer as expressdes analiticas ¢ representar graficamente as seguintes grandezas in, in, Vi, Vie Vo em Fungo do tempo. Exercicios Cap.1-30 VoU0O WO POOVOVY oO CO OCoe Q 9 o > 3 2 oO SEVEYUEETESGYUSCUUCOCEUULY “ IS Faelins Eger de ha Sate ~~ _unesp DES Depa denen ea o o oO (xD 9 ) 100 V oO ) yy (7)Seja a estrutura nimero XI. Os tiristores T, e T) sao disparados simultaneamente, oO complementarmente & T3 € Ts. Determinar 0 valor da tensio V, depois de um grande niimero de ciclos. Oo T, € Tz sio disparados inicialmente € Veo = -100 V. Representar as grandezas v- ¢ i, no plano de fase. Para garantir 0 bloqueio, os tiristores somente sdo disparades aps a corrente iy, ter se anulado. Considerar E= 100 V e Q= 10. (8) hy kK R ATs . aL - ype LL E=100V—— | uy AW om mK Veo=-100 V Mn ) OQ (8) Considere os circuitos Xill, XIV e XV. POoCoo ¢ Exercicios Cap.1-31 EIS - Faculdade de Engenharia de Mha Solteira unesp Ba ape de Enger Pie id S pac Lg xm) 5 oO > oO OVO0Ng OVOO O interruptor S encontra-se inicialmente fechado. No instante t igual a zero, S € aberto. Mostrar 0 funcionamento de cada circuito em fungio do tempo € no plano de fase. (9) Seja o circuito mimero XVI. —— XVID) [ere 1@) «vn Inicialmente o tiristor T encontra-se bloqueado. Exercicios Cap. 1-32 a VVVOUCCESCSCUCOUUSLUUCLOO a FEIS - Faculdade de Engenharia de Hha Solteira unesp DEE - Departamento de Engenharia Fltrca Antes do disparo do tivistor a comrente I circula pelo diodo. No instante tg o tiristor € disparado, Descrever 0 funcionamento do circuito, representar ve € i, em fungo do tempo © no plano de fase. As L condigdes iniciais so nulas. Considerar ye > 2 3 oO 2 oO o o 2 2 D 3 ° o BYU GUEUEOUUOUCESCESCOUGUUO DoOOCo cocetececeo unesp FEIS - Faculdade de Engenharia de Mhz Solteira DEE - Departamento de Engenharia Eléurica CAPITULO 2 TEORIA DOS CONVERSORES CC -CC ABAIXADORES a C15 ate de ageraiade tha Sosa unesp Di Depot Eger Ein 2-TEORIA DOS CONVERSORES CC-CC ABAIXADORES 2.1-INTRODUCAO O conversor CC-CC é um conversor estético destinado a controlar 0 fluxo de energia elétrica entre duas fontes de corrente continua. E empregado principalmente em fontes ¢ sistemas de acioramento de motores de corrente continua. 2.2 - PRINCIPIO DO CONVERSOR CC-CC ABAIXADOR Seja a estrutura representada na Figura 2.1 Figura 2.1 - Conversor CC-CC abaixador Se 0 interruptor S fechar e abrir periodicamente a tensio Vq tem a forma representada na Figura 22. Ve & «© k—|—>1 ft k—1 T Figura 2.2 - Tensio na resisténcia R 24 VES SE EEE E VEU EUSP UCUUUOVOOCOUUUSOESCUVUONUUOV OSU ULY Faculdade de Engenharia de Ilha Solteire unesp DEE Departamento de Engenharia Elica valor médio da tenstio de carga Van é representado pela expresso (2.1), Vase = D.E Ql) if Onde: — nde: T 22 Sendo, Tatftta 23) Onde: D - razio ciclica tf - tempo de fechamento ta ~ tempo de abertura T_ ~ periodo de operagao 2.3 - FUNCIONAMENTO COM CARGA RLE Seja a estrutura representada na Figura 2.3, que possui duas etapas de funcionamento Tepresentadas pelas Figuras 2.4a ¢ 2.4b. Ss ie R lar L Bp, a RL L ot Drv L T Te OH (eT) Figura 2.4 Etapas de funcionamento com carga RLE 22 eo FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira: unesp DEE. Depart de entra Bc Na etapa (a) o interruptor S encontra-se fechado ¢ a corrente de carga circula pela fonte E; na etapo (b) o interruptor $ encontra-se aberto e a corrente de carga circula pelo diodo Dri. A auséneia do diodo provocaria sobretensdes destrutivas sobre o interruptor S, na transigao da etapa (a) para a etapa (b) ‘As duas etapas, considerando-se o interruptor ideal, so representadas pelas express6es (2.4) ¢ (2.5) respectivamente, BeRi, +L Ose, (2ay at O=Rip+L 23) ‘As solugdes das expressdes (24) © (2.5) sto representadas pelas expressées (2.6) € (2.7) respectivamente, st (2.6) 3 (a) 2 2D 2 > Figura 2.7 - Poténeia média em fungao da razao cicliea 3 2 Oo 9 2.6 - ONDULAGAO DA CORRENTE DE CARGA 3 Consideremos a corrente de carga de um chopper em regime permanente, representado na Figura 2.8, Figura 2.8 - Corrente de carga em regime permanente Consideremas as expresses de Ih € Im (2.24) (2.25) 27 BUGLE VVUSCEUOGCCCUOCUUUSCUUOOOUSO SCLYVSCeEcoococos ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DE. Deparment de Enger in L onde ™2 (2.26) ‘Substituindo (2.25) em (2.24) com as devidas manipulagdes mateméticas, obtém-se a expresso (227) Assim: (2.28) Como: (2.29) obtém-se que, (2.30) 231) A ondulagao da corrente de carga é definida pela expressao (2.32), Al=Iy~ (2.32) (2.33) onde: (2.34) 28 ae FEIS - Faculdade de Engenharia de ha Soltcira unes DEB - Departamenio de Engenharia Elérica “-) oss, Assim: Seja as relagdes (2.36) e (2.37). (23€ (237) —~ (2.38. Com a expressio (2.38) pode-se determinar a ondulagao relativa da corrente de carga em fungal Logo, da raziio ciclica D. Na maioria das aplicagées a resisténcia R é desprezivel em relacio a L. Pode-se nesses casos fazer as multiplicagSes descritas a seguir: (2.39) (2.40° Desse modo, com (2.39), (2.40) e (2.38) obtém-se a expressio (2.41). a 41, Tr 7 Assim: ALT —=~ D(I- 2.41 T = Dll D) ‘ (2.42 A maxima ondulagio relativa € obtida do modo descrito a seguir: a (al 2. 2(2) qil= 2D) aly Bese sey GETc“edoveGouvg ooo oCoCogoUCcVuo gov oEUUO OEE UUY ees Gesu yeueedourcrds ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Depatameno de Engen Erica Desse modo, a ondulagio maxima ocorre para uma razio ciclica igual a 0,5. Assim 4 ‘) : (2.42) (4 D=1/2 “tazio ciclica” para maxima ondulagio Ou ainda, r = = (2.43) Alan At 40R 4LR ‘ uy Desse modo, 2 ondulagao méxima da corrente de carga fica definida pela expresstio (2.44). (2.44) Com: Entao, Fatt (2.45) A ondulagao relativa esta representada graficamente na Figura 2.9. Onde: (2.46) 025 Alt iT a 0 05 1D - Ondulagio relativa da corrente de carga Neste item foi analisado 0 comportamento do chopper com modulapao por largura de pulsos (PWM), na qual a freqiiéncia ¢ fixa e a raziio ciclica é varidvel. 210 2 FEIS - Faculdade de Engenharia de ha Soltcira « _unesp DE Departanento de Ege Bn 2.7- ESTUDO DA MODULACAO POR VALORES EXTREMOS DA CORRENTE (HISTERESE) Neste tipo de modulacao, a ondulagao AI € mantida constante. © interruptor é aberto ou fechado em fungdo dos valores assumidos pela conente de carga. Quando ela atinge o valor Iy, 0 interruptor & ‘ fechado. est representado Um diagrama simplificado de um comando para realizar este tipo de modula na Figura 2.10, Figura 2.10 - Comando do conversor CC/CC modulado por valores extremos da corrente A freqtiéncia de operagdo livre © os tempos tf ¢ ta s4o varidveis, por isto é fundamental que se conhega as leis de variagdes dessas grandezas, Seja a expressio (2.46) obtida no item anterior: Desse modo, f= (2.47) Verifica-se que a maxima freqiiéncia ocorre para D igual a 0,5. Desse modo E fm Fal (2.48) A expressio (2.47) devidamente modificada encontra-se representada graficamente na Figura 2.11 21 VOU VOOUY CUGEEGYVVEGOUS OOCvO 3 9 COO EVESGEEULUOUGUVLLSCUSS > oO ) ? ) Oo oO QO oO oO oO oO Q BPEL eEyEceEevecevooupucse ae FEIS - Faculdade de Engenharia delta Solera unesp DEE - Departamento de Engenharia Bitrica 025 fale T | "0 0s 1D Figura 2.11 - Lei de variagao da freqiiéncia em fungio da regifo ciclica A seguir sdo determinadas as leis de variago dos tempos tfe ta Sabomos que: D f=DT=— ta=(i-p)r=U—) f Seja a expresso (2.51) f. x © sp(l-p) Assim: Logo, Onde: 0 ae FEIS - Faculdade de Engenharia de ha Solsira unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrice 2.11 - FILTRAGEM DA TENSAO DE SAIDA Quando 0 conversor Ci °C deve produzir na saida uma tensao continua € necessério adicionar um filtro LC de saida, como esta representado na Figura 2.20. 5 L E DA Figura 2.20 - ‘onversor CC-CC com filtro LC na saida Para 0 célculo da ondulagao da corrente no indutor, a tenséo no capacitor é admitida constante. Desse modo é valida a expresso (2.44) aqui repetida como (2.89) Mee (2.89) me 4Lh Para 0 célculo da ondulagao da tensio no capacitor, admite-se que a componente alternada da Corrente do indutor circule toda por cle. Desse médo & adotado 0 circuito equivalente representado na Figura 2.21 Figura 2.21 - Circuito para o célculo da ondulagdo da tensdo no capacitor Para D igual a 0,5 a componente fundamental da corrente € dada pela expresso (2.90). inthe os(@t) (2.90) Assim, 2-22 vee FEIS - Faculdade de Engeahatia de Ilha Solteira unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrica 8.A1, N= ae (2.91) Levando-se a expresso (2.89) na expresso (2.91) obtém-se (2.92). 2E 2 ob (2.92) Nem = LE Com as expressdes (2.89) e (2.92) pode-se dimensionar o filtro de saida. Um aspecto importante a ser considerado no dimensionamento dos filtros, tanto de entrada quanto de safda, € a sua freqiléncia de ressonaincia fo, que é dada pela expressio (2.93). (2.93) Deve-se escolher um filtro cuja freqiiéncia de ressondncia seja muito menor que a freqiiéneia de ‘operagao do conversor, ou seja: F>sofo (2.94) Caso 0 conversor opere com a freqiléncia de ressonancia do filtro ou préximo dela, 2 tensfio de safda pode atingir valores excessivos. 2.12 - CONVERSOR CC-CC COM TRANSFORMADOR FORWARD HA um grande niimero de aplicagdes das fontes chaveadas, construidas com os conversores CC-CC. Nestes casos, ha necessidade de transformador para permitir isolamento entre a fonte ¢ a carga ¢ propiciar a adequada adaptagao de tensbes. A cstrutura de base com transformador est representada na Figura 2.22 s Dy L “i UU) Dru, iL : | pA cw E Toh Figura 2.22 - Conversor CC-CC com transformador de isolamento OVOVOVVUOUN VO SOOO OVOSCOUY O00 9 Q YVEVYEVESCEEGGoCUVoOUCsGUCoCNUN sOCONOR 00 ) ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE, Depuunct de Ege Bsn ‘Tomando-se N; igual a No, ignorando-se as resisténcias e as indutancias de disperstio e referindo- se tudo a0 primétio, obtém-se o citcuito representado na Figura 2.23. D L N v TOUT i DA c= M Figura 2.23 - Conversor CC-CC referido ao primario 0 transformador é representado apenas pela sua induténcia de magnetizagio M. Como a corrente no indutor L é praticamente constante, o circuito pode ser representado pela Figura 2.24, Dy Dt E Dw 1) T “ L Figura 2.24 - Circuito simplificado com conversor CC-CC com transformador O circuito tem duas etapas de funcionamento, representadas pelas Figuras 2.24a ¢ 2.24b. 2-24 FEIS - Faculdade de Engenharia de ha Solteira Je unesp DEE - Departamento de Engenharia Elérica s Yop Dt — : +4 ltim De 3 hk a. oe (1 3 hk - | @) © Vv s 1 ot of + 4 iow oe i Tp in Tie T uM A (b) Figura 2.24 - Etapas de funcionamento do conversor com transformador As grandezas mais importantes esto representadas em fungdo do tempo na Figura 2.25, 0 transformador deve ser desmagnetizado a cada ciclo, para evitar que seja saturado. Para que isto ocorra a corrente magnetizante iy deve ser anulada durante o intervalo (0, ta). Esta condigao € garantida quando 2 relagao (2.95) é verificada. Ew Et (2.95) Eta 09) 2.25 OV VOUV98OU Oo OCOBLCOULU0N ° > YVOUOCOOUL SEYEECCOLoOETLVOUOLEYD 7 FEIS - Faculdade de Engenharia de ttha Solteira unesp DEE. Dente de Enea Be eho oO 9 O° oo ( v 2 © oF oO o a , oO ©) wey red 7 a Figura 2.25 - Tensdes e correntes do conyersor da figura 2.24, 2-26 Oo 3 i) > 2 > ) d 2 oD d ) ) d ro] > d > ) 5 i) e TRIS Feine de ager de a Sta unesp DEE_beputanen de gets Be A tensio maxima sobre o interruptor S & dada pela expressio (2.96). V,=E+E (2.96) Levando-se a expresso (2.95) em (2.96) obtém-se a expresso (2.97) V, {1+ Pes) (2.97) Nos projetos usuais adota-se Dmx igual a 0,45. Nos conversores préticos a desmagnetizagao é realizada por um enrolamento auxiliar como esta representado na Figura 2.26 5 vy D, L ° COUT N: Figura 2.26 - Conversor CC-CC com transformador isolador e enrolamento de desmagnetizacio Df y; D3 * a Ns*]Ni Quando $ encontra-se fechado, D3 e Dz séo bloqueados; parte da energia cedida pela fonte E é transferida & carga e outra parte & acumulada na indutancia magnetizante. Quando $ € aberta, Ds entra em condugo ¢ restitui a fonte E a energia acumulada no campo magnético. 2.13 - TECNICAS DE MODULAGAO Como foi demonsirado pela expressdo (2.21), 0 fluxo de poténcia entre a fonte e a carga é controlado pela razfo cfclica D. Para fazer a variagio dessa grandeza, podem ser adotados os procedimentos descritos a seguir. (a) Operagao com T constante ¢ tf varidvel. Esta modulagdo é conhecida como modulagao por largura de pulso ou PWM. E a mais empregada. (b) Operagio com if constante e T varidivel. Neste modo a freqiiéncia de operagio é a varidvel de controle. Esta técnica é empregada em alguns conversores a tiristor, porém tem menor importancia Pratica. Muito utilizado em conversores quase-ressonantes e ressonantes. 2.27 COVSVECCOUSCVOOCOVGUEUYU COOVOO000 COO00 oO CV"e YEE EEEuouLCUYy wereree 2 od CUOO9 3 > O 3 9 VUCECEOCEEOTCYS ee FBIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira unesp DEE. Deptt do Enger li (©) Operagiio com tfe ta variéveis. Esta técnica foi apresentada no item 2.7, que tratou da modulagdo por valores extremos da corrente de carga. Recentemente passou a ser empregada uma modulago com freqiiéncia fixa, onde o tempo de condugio, variavel, & controlado pelo valor maximo da corrente de carga, como esti representado na Figura 2.27. Im Figura 2.27 - Modulagées com freqiiéncia fixa e pico da corrente de carga imposta Esta técnica de modulaggo é empregada nas fontes chaveadas com caracteristicas de fonte de conente na saida, porém deve ser estudada cuidadosamente em cada aplicagfo, pois pode apresentar instabilidades. 2-28 unesp~ BIS - Faculdade de Engenharia de Tiha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Elétrica EXERCICIOS PROPOSTOS CAPITULO 2 OSOGOGSCOVOCOVOCVUUUGVVUVUY GOUoCOKU' BEELEEUVECUGECUUOULUS TOoCe? ae TFEIS - Faculdade de Engenharis de ha Soltsira unesp DEE - Departamento de Engenharia Elérica (2) Um motor de corrente continua cuja corrente nominal & de 180 A 6 alimentado por um conversor CC-CC a partir de uma fonte de tensfo continua de SOOV. A induténcia de armadara € igual a 0,060 He a resisiéncia pode ser ignorada, Para uma razdo cfclica igual a 0,20. Determinar a freqiiéncia de operagio de modo que AI seja igual a 10A. 10= Aly.o 2) = D(I-D) £133,333 Hz Q) Seja um motor de corrente continua alimentado por um conversor CC-CC a partir de uma fonte continua de 1000 V. A razao ciclica € varidvel entre 0,15 ¢ 1,0. A ondulagao permitida da corrente é de 25 A. Qual a induténcia total necesséria? Considerar f igual a 1 KH2, (3) Seja a estrutura representada na figura seguinte: S$ E=110V mit R R=0250 E * a L Ean T=2500 ys Te f= 1000 ps a) Caleular os valores médios da tensdo e da corrente de carga. b) Calcular os valores maximo e minimo instantneos da corrente de carga. ©) Determinar para qual razio ciclica a condugo torna-se descontinua 4) representar em fungo do tempo as grandezas envolvidas no funcionamento da estrutura. 4) Repetir 0 exercicio 3 adotando os seguintes valores: E= 100V Le E.=40V \2mH R=0,25Q Exercicios Cap.2-29 9 “ og Pe FEIS - Faculdade de Engenharia ée Ilha Solteira > * unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrica 5 5) Considere a estrutura seguinte 3 tu, iy, i, _, 10A 2 ye YT 3 Li ia © io lL jee 5 T 2 so0v —e LJ a = we ott, 7 DF GN, F]fioy 2 9 Oo 3 Onde: 5 Li Cy constitu o filtro de entrada, enquanto L C2 constitui o filtro de safda. © transistor T funciona > como um interruptor ideal > a) representar em fungaio do tempo as seguintes grandezas: irs, iets 75 ip, ina, Jer @ ise 9 b) Seja f igual a 1 KHz, a ondulagio maxima da tensdo Ver igual a 1%, a ondulagZo maxima da corrente > ins igual a 1%. Calcular os valores de C Ly 5 c) Considerar os mesmos valores para o filtro de safda e calculé-lo. 4) Repetir todos os calculos adotando f igual a 10 KHz, ° oO 9 ° 6) Seja a estrutura seguinte: 5 2 R 219 3 100v T pa LS ami Ee = 40v Caleular: a) IyeT,nacarga b) Tensiio de pico no diodo c) Correntes eficaz ¢ média no diodo d) Poténcia média transferida a carga c) Poténcia média consumida em R f) Poténcia média consumida em Ee £) Correntes médias, eficaz e de pico na fonte E h) Corrente de pico do transistor Exercicios Cap.2-30 VEVSESCUCECCUULOUUOGY FEIS - Faculdade de Engenharia de Iiha Solteira ee unesp DE Dean eager a 4) Ondulagées absoluta e relativa na corrente de carga BOS ca i) Scja thnin = 4 US € tain = 10 ps . Quais os valores limites da tensio de carga ? d > > > Qo i) ) QO oO Exercicios Cap.2-31 unesp~ FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Elétrica CAPITULO 3 TEORIA DOS CONVERSORES CC - CC ELEVADORES DE TENSAO du OV VEVGOUSGECUSECEFOLVOTFTOOCOCOOVCOCOUOOVOVEVCOCUSCCU VC OUUN FEIS - Faculdade de Engenharia de Liha Sokteira unesp™ DEE. Depend apna Bec 3-TEORIA DOS CONVERSORES CC-CC ELEVADORES DE TENSAO 9.1 - PRINCIPIO DO CONVERSOR CC-CC ELEVADOR DE TENSAO A eestrutura bésica do conversor elevador de tensio esti representada na Figura 3.1. L v D wa : dis Figura 3.1 - Conversor CC-CC elevador de tensiio Para alta freqliéncia de chaveamento a corrente ly, pode ser considerada constante e 0 circuito pode ser representado pela Figura 3.2, v D " ot Figura 3.2 - Conyersor elevador de tensiio Sejam as formas de ondas representadas na Figura 3.3. O interruptor opera com freqiiéncia fixa € razio ciclica variavel. A cnergia cedida pela fonte E é representada pela expressao (3.1). @,=EIT GA) A energia reccbida pela fonte E, € dada pela expresso (3.2) 31 ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Deptt dng in @,=B, [ta a v (Ee) Figura 3.3 - Formas de onda para 0 conversor CC-CC elevador Assim, 0, 5B, 1(T=th) Como: 0,=0, Obtém-se, EIT=E,1(T-tf) Desse modo: Sendo , i TT (3.2) G3) G4) G.5) (3.6) B72) A expressiio (3.6) estd representada graficamente na Figura 3.4. Quando D tende a um, E- tende tcoricamente a um valor infinito. 32 SCOUGOCOSSCOCVOCS VEVGGUVOY oC VEVSVSOGEEECUUOCESUULCOCOSEOO ) Sucevoecescogcce¢reoces =v | fT Figura 3.5 - Equivaléncia de carga x > ——_ sociada em paralelo com um capacitor Nos casos em que R for muito pequena, V- torna-se igual a Es. 3.2 - ONDULAGAO DA CORRENTE Seja a Figura 3.6 na qual estiio representadas as formas de onda das grandezas mais representativas do funcionamento da estrutura, considerando a ondulagae da corrente no indutor L. 3:3 a3 FEIS - Faculdade de Engenharia de Iiha Soteira DEE - Departamento de Engenharia Elétrica %: < S 2 o [>, INNN* v On fia $ Figura 3.6 - Formas de onda para o conversor CC-CC elevador de tensio A partir das figuras podemos estabelecer a expressio (3.8). EET alspila ET Assim , Al=——D sim L A ondulagao relativa é caleulada do modo apresentado a seguir: P= Ele (3.8) (3.9) (3.10) Gan 34 VVC uo ooou GUOLUVGSFUGLOY o J 9D 2 2 J > ) 3 oo] 2 o a 2 3 > J a > J So 2 ) d > ) Coes ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Depa de Eger Bica Assim, G.12) Onde: Pi ~ poténcia cedida pela fonte E P) poténcia recebida pela fonte Ee R, - resisténcia equivalente de carga Igualando-se (3.10) e (3.12) obtém-se a expresso (3.13). G.13) E I Assim, Toa = RO re G.l4) R. (1~D) ETD.R,(I-D)’ 2 ll PY Rapin} G.15) L.E L Assim: (Feo G16) A expressao (3.16) est representada graficamente na Figura 3.7. os 8 ol os 0 02 033 06 08 DI Figura 3.7 - Ondulagio relativa do conversor elevador de tensio A ondulagao relativa maxima ocorre para D igual a 1/3. Conhecendo Al € Ing, as demais correntes podem ser estabelecidas, tanto no valor de pico quanto nos valores médios ¢ eficazes, a partir das curvas representadas na Figura 3.6 35 COG ste FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Soltcira c unesp DEE. Depaeno Enea Evi 3 A corrente de pico no diodo e no interruptor $ & calculada pela expressao (3.17) 3 2 inp G7) d Assim, > o G1) > > 3 3 o 3.3 - CARACTERISTICAS DE CARGA 2 oO Sejam as formas de onda para condugdo descontinua, representadas na Figura 3.8. y D ¢ S ‘ > ‘ 2 t 3 : 2g c 2? ‘ Vv ‘ 3 €) 5 ©) 5 > ‘ 3 Figura 3.8 - Formas de onda para condugdo descontinua o > > Seja a corrente média na carga, definida pela relagao (3.19). 2 > Ate 9 Tha = oT (3.19) 5 2 Onde: G20) 3 > Assim, (3.21) J y > 36) ) * > ) o ae FEIS - Faculdade de Engenharia de tlhe Soleira unesp DEE - Departamento de Engenharia Eltrica Para tate vale a relagao (3.22). (3.22) cy Desse modo: ) (3.23) 3 Levando-se (3.23) em (3.21) obtém-se (3.24), Oo Assim, 3.24) 9 ) } Logo, (3.25) Oo + (3.26) 3 ° Q Sendo: G21) Oo Assim, 3.28) oo 2 Definindo-se: 9 5 (G.29) i a ) wake 5 an (3.30) ? Desse modo: S > 31 ; ) ) 2 z on seja, an (3.32) AS expresses (3.31) ¢ 93.32) so vélidas para conduggo descontfnua. No limite da descontinuidade tem-se: (3.33) Desse modo: 37 Peer ouoouced 5 s > oe a FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira e unesp DEE - Departamento de Engenharia Erica 5 9 D: 63) 5 3 ‘ 9° Levando-se (3.34) em (3.31) obtém-se (3.35). 5 al . oe gas 2 4 Maximizando a relagdo (3.35), para 4=2, obtém-se: 9 Y max = 0,25 G36 Com as expresses (3.32), (3.33) € (3.36) obtém-se as caracteristicas externas, representadas na 3 Figura 3.9. 3 Oo 2 3 i) ) 9 ¢ 3 eesconinga 2 i) 0 On 02 03 a4 (OS Figura 3. 9 - Caracteristicas externas para 0 conversor CC-CC elevador 38 SYESOUEEUECUUUCCUUGUOONS & FEIS - Faculdade de Engenharia de tha Solteira unesp’ DEE Depuaneto de genta Hee EXERCICIOS PROPOSTOS CAPITULO 3 OO “ _unesp” DEE Copatanento Ener ce 3 1) Seja a seguinte estrutura: o L Diodo 2 HU oe 3 9 EI 4 =r 1 onde: L=500 pH B)=48V f=10KHz E)=100V d D=0,5 (Rario ciclica) J Determinar: 2 a) A corrente de pico no indutor L 3 »b) O tempo de condugio do diodo Q ¢) A poténcia transmitida a fonte E>. =) o > 2) Seja o ciscuito do exercfcio 1 3 Refazer os cAlculos para L = 250 pH ¢ L= 750 HH. 3 3 oO 3) Seja o exercicio 1. Qual a raziio cicliea que levard o circuito a operar com condugio critica? 3 4) Seja o seguinte circuito operando em condugao descontinua, EI kK Ve top Zr Determinar a expresso da tensio média Vc em fungao dos parametros do circuito. Exercicios Cap.3-9 a + SYSEEECYESCLEUUDEOCY Q > ) > ) > > ) } ) ) ) “) FEIS - Faculdade de Engenharia de Wha Soltira unesp~ DEE. Depaaneto de EnerhraEeie Discutir a influéncia de R na tensdo média, Existe valores de R que tornam a condugo da corrente ix continua ? 5) Soja a estrutura representada na Figura seguinte: L D [00 bt + E s/ Ve =R E=48V f=20 KHz Ve = 100 V L R=100Q C= 1000 pF Caleular: @) A poténcia transmitida & carga b) A corente média no indutor ©) A razio ciclica 4d) A corrente eficaz no capacitor ©) Ascorrentes de pico, média e eficaz no interruptor S. 1) As correntes média, eficaz e de pico no diodo D. 8) A tenstio maxima sobre 0 diodo € sobre o interruptor S. h) Mantendo a razio cfclica constante no valor obtido no item ¢), tragar a curva Ve = f(R), para R variando de 1102.4 1100.2. i) Para a razio ciclica calculada no item c), determinar a ondulagdo da tensio do capacitor. Exercicios Cap.3-10 a FEIS - Faculdade de Engenharia de [tha Solteira unesp DEE Deprtanents Enema Bin CAPITULO 4 TEORIA DOS CONVERSORES cc-CcC A ACUMULACAO VV SCE GGUGECOUUOCUECTUVOVOSVOS COOCCESCEOU SUV OUUSEOUVOUDY ca BIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteita unesp DEE. Depart de Expr Elsen 2 4-TEORIA DOS CONVERSORES CC-CC A ACUMULACAO » ) 2 4.1- INTRODUCAO > Os conversores CC-CC sao destinados a controlar o fluxo de poténcia elétrica entre uma fonte de > tenso e uma fonte de corrente no caso dos abaixadores e entre uma fonte de corrente ¢ uma fonte de )tenstio no caso dos elevadores. Esses dois comversores sio chamados de conversores diretos, Caso se a deseje controlar 0 fluxo de poténcia entre duas fontes de corrente, deve-se empregar 0 conversor & <2) acumulagao capacitiva. No caso em que se deseje controlar o fluxo de poténcia entre duas fontes de LC tensio, deve-se empregar 0 conversor & acumulagdo indutiva Os conversores & acumulagao capacitiva e indutiva serio descritos e estudados a seguir. 4.2 - CONVERSOR CC-CC A ACUMULACAO INDUTIVA Q a) A estrutura A estrutura do conversor CC-CC a acumulagao indutiva esté representada na Figura 4.1 Ss D Ki ip E> L Blk oy Figura 4.1 - Estrutura do conversor CC-CC a acumulagio indutiya (buck-boost). b) Principio de funcionamento e formas de onda As duas etapas de funcionamento esto representadas na Figura 4.2. a = ee EIS. Faculdade de Ergenbaria de Ihe Solera C unesp DEE - Departamento de Engenharia Eletica s a xt i" f is a L Biv Ei + (a) ) Figura 4.2 - Etapas de funcionamento, (a) S conduzindo e (b) S blogueada Na primeira etapa, S é fechado e a energia proveniente da fonte E; € acumulada no indutor L; na segunda etapa $ é mantida aberta e a energia acumulada no indutor € transferida 3 fonte Ep. As formas de onda esto representadas na Figura 4.3 > D 2D oO D a 2 2 ° °° a] 3 > a 3 a 2 9 3 =) Qo 3 oO a 2 2 “7 eal... | —— Figura 4.3 - Formas de onda para 0 conversor & acumulacio indutiva (buck-boost). 4-2 VYVCUCELUUELLUVEUEUULUUO wueeeeguceecee@ge BIS - Faculdade de Engenharia de Ua Solteira Departamento de Engenharia Elétrica unesp~ Em regime permanente 0 fluxo no indutor nfo aumenta nem diminui num periodo de funcionamento, Desse modo a integral de Vi, no intervalo em que $ permanece Fechado é igual A integral dessa mesma tensio durante 0 intervalo em que S permanece aberto, Portanto, vale a relagio (4.1). ye ua (4.1) Assim, E,.1f=Eyta Logo (4.2) o~OCG”SCSst SS SSSCSSCt DC Figura 4.4 - Caracteristica de transferéncia do conversor & acumulagio indutiva (buek-boost). Constata-se que 0 conversor em questo pode ser abaixador ou elevador de tens, Este conversor € também conhecido com o nome de conversor buck-boost ¢ & muito empregado em fontes de alimentagdo chaveadas. A verso isolada deste conversor é denominada de flyback, ©) Caracteristicas de carga Sejam as formas de onda para condugo descontinua, representadas na Figura 4.5. 43 EIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira a unesp Di epranent de Ene En Figura 4.5 - Formas de onda para condugdo descontinua Pela igualdade das areas da curva vi(t) obtém-se a relago (4.3) Fy tf=| =LI, (4.3) Assim, (4.4) A corrente média de carga, a partir da Figura 4.5, € representada pela expressio (4.5). Lua= oT (4.5) oes ott “6 as en a7 ssim, a an 4-4 2 > 2D 9 2 5 3 Qo 2 2 Q > i) a 3 3 3 Q 2D oO 2 2 > > 3 ) > J 3 2 J J > J S d ) 2 d ) vovvey cece sul a FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Depatanct de Eger en Com (4.8) . TE; {tf as) Obtém-se: ace : (4.10) Com: 11) ¢, (4.12) Obtém-se: (43) \ TR, xP (4.14) Assim: (4.15) A expressiio (4,15) € valida quando te < ta (condugdo descontinua), Para condugao continua é valida a relagao (4.16). 2. 4.16) =r (4.16) O limite de descontinuidade da corrente no indutor ocorre quando as expressdes (4.16) ¢ (4.15) se igualam ou seja (4.17) Por outro lado: p=. (4.18) Ita Assim: (4.19) ‘Com as expressoes (4.16), (4.15) ¢ (4.19) sfo tragadas as curvas representadas na Figura 4.6. ‘Na rogiéio de condugao continua o valor de a nao depende de R. Para a regitio descontinua, a tensio de safda, para uma tensfo de entrada constante, aumenta na medida em que R aumenta 45 a IS- Fuclae de Engenharia Ma Sota unesp’ DEE Deptanent de Enger een R (resisténcia de carga normalizada) é definido pela expressfo (4.20) (4.20) a = ° 2 4 6 sR Figura 4.6 - Caracteristicas externas do conversor CC-CC a acumulagio indutiva (e capacitiva) 46 BSUESGSEL CUE CUUCUUGTOUSCOSOOOUCCOOOCOLUEOD ) GOUVI9O VOOU ) ORCLOTOTOLOLOTOLOLULOLULUROLOLUR EULCLOLOLOLOLOLOLOLOL® unesp* DEE. Departamento ce Sgear Erion Logo, Al =1,- onde: Ec=Vjq=E(2D-1) Assim, Al =F u-E epi ut D) 2E al =4=TD(I-D) Observa-se que Al,,, ocorre para D=0,5. Assim, E Ales =3Ep ¢) Ondulagao relativa da corrente de carga Seja uma carga com a configuracao mostrada na Figura 5.15. eae bu Tuna 2 7 R . | Figura 5.15 - Carga do conversor reversivel em tensiio ‘Assim: Logo, Onde: tAl|_2D(1-D) Tia} (2D=1) A expressio (5.14) esta representada na Figura 5.16. 67) (5.8) (5.9) (5.10) (5.1) (5.12) (5.13) (5.14) (5.14) Vy o ee FEIS - Faculdade de Engenharia de lha Soleira ‘ . unesp DEE,- Departamento de Engenharia Elerica 2 Qo d oD > 3 9 2 2 oO 2) 2 Figura 5.13 - Caracteristica de transferéncia estatica para o conyersor reversivel em tensio > a 2 No plano (tensio x corrente), 0 conversor reversivel em tensdo opera no I? ¢ no 4 quadrante como 5 esti representado na Figura 5.14. 5 oa Qo 2 io) 2 3 > > Figura 5.14 - Plano (fensio x corrente) para 0 conversor reversivel em tensio 5 3 2 ) b) Ondulagiio da corrente de carga > A partir das formas de onda representadas na Figura 5.12 obtém-se a formulagio matemética que € 3 apresentada a seguir. 5 3 66) ~ ) J 5-8 3 ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Iba Sotteira ) unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrica ) ) As formas de onda mais importantes, correspondentes ao 2° modo de funcionamento estio > representadas na Figura 5.12. A tensiio média Vem € dada pela expressio (5.3), ey _EW-B.ta_Eaf-E(T-1f) (63) ) om T T 5 EU-ET+Eu 2Ef-BT a ——— 5.4) ) Vet T T C® O Assim, Oo Q (35) >» Oo oO Figura 5.12 - Formas de onda para 0 conversor reversivel em tensio (2° modo de funcionamento) 57 a FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira unesp Dee Departments de Engr Eee k ! k s: L Fe De 8; L Dz ES ‘om ES ‘owt [ Ee nk ‘) 8: DK i © \s (a) (b) Figura 5.10- Etapas de funcionamento para o primeiro modo de operagio 2% Modo: Os dois interruptores $; ¢ Sp so fechados e abertos simultaneamente e ciclicamente. As duas elapas de funcionamento estio representadas na Figura 5.11 @) (b) Figura 5.11- Etapas de funcionamento para 0 comando simultaneo de S; ¢ S: ‘Na primeira etapa uma corta quantidade de energia oriunda de E ¢ Ec é acumulada no indutor L; na segunda etapa essa energia acumulada € transferida fonte E, juntamente com uma parcela cedida pela fonte Ec. 5.4- ESTUDO DO CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM TENSAO (2° MODO DE FUNCIONAMENTO) a) Formas de onda e caracteristica estatica de transferéncia 5-6 VOU 9° VYOUGUVOO900" ORCL OL UL OL ULULOLOLOROLOLULOLOLOLULULOLOLCLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOr: = FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira ) unesp DEE -Derananeno de Een Bere oy ; = k ) Ds Si L Lf kp co mn a I Es voor Ht 5 — ; Be | fS: DA i Be [NS ) ) QO @ 0) oO ) Figura 5.8 - Etapas de funcioy lento para o primeiro modo de operacio ) > 2* Modo: S; € S2 so fechados ¢ abertos simultaneamente de modo ciclico, como esta representado na - Figura 5.9. oy No intervalo em que Sj € Sz encontram-se abertos, D; € Dz mantém-se em condugao para permitir O a circulagao da corrente i, Oo = — | o silf Jv. Bp, si ve [&o; d A 2 ol — a 5 Eo wor Kae voor 5 D rad Ee | fs, D, rm Ec S > = 1 oO J (a) (b) o) ) Figura 5.9 - Etapas de funcionamento para 0 comando simultdneo de S; ¢ S;(2° Modo) ) b) Fluxo de poténcia de Ec para E 1 Modo: O interruptor $; € mantido permanentemente aberto enquanto S2 fecha e abre ciclicamente. As duas clapas de funcionamento esto representadas na Figura 5.10. 2 3 9 ) ) ) ) ) ) 5-5 ve FEIS - Faculdade de Engenharia de Hha Solteira unesp DEE. Deprtoent de Egor ln Figura 5.6 - Plano (tensio x corrente) para o conversor reversivel em corrente As tenses Ec ¢ E, para condugdo continua, estilo relacionadas pela expressao (5.1) 6.) Onde. (8.2) 5.3 - CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM TENSAO Aestrutura do conversor CC-CC reversivel em tensio esté representada na Figura 5.7. Os modos € as etapas de funcionamento esto representados a seguir. Figura 5.7- Estrutura do conversor reversivel em tensio a) Fluxo de poténcia de E para Ee, 1® Modo: S; é mantido permanentemente fechado e Sz opera fechando e abrindo. As duas etapas de funcionamento esto representadas na Figura 5.8 54 BGCOCVOVOSSGSCYEV VV OVVUVOVVUVUEY Ore} VECESELEECSCECUYVCUUULY d ) ) d ) ) ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira unesp DEE Depatanent de Enger vice (HM) 3° Modo: Este modo de funcionamento é o mais empregado na inddstria, Os interruptores S; ¢ S fecham ¢ abrem complementarmente, de modo ciclico. Com a variagao da razio ciclica, pode-se inverter a sentido do fluxo de poténcia suavemente e sem descontinuidade. As grandezas mais importantes esto representadas na Figura 5.5. i 0 1 Vs2 () () co Condugao | Sy D | S& Dy S De S: | D2. | t Fechado Ss | & | Ss % & Ss | & | Ss Figura 5.5 - Formas de onda para o 3 modo de operagio No intervalo (0, t,), Ec € ling Sao positivas e 0 fluxo de poténcia se da de E para Ec; no intervalo (tas te), Ee € positivo ¢ ims é negativo ¢ 0 fluxo de poténcia se dé de Ec para E. No plano (tensio x corrente), 0 conversor reversivel em corrente opera no 1° e no 2° quadrantes, representados na Figura 5.6. 53 2O VO a fs 2 ~ ae EIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira unesp DEE. Deyutanct de Enero evion 5 io) = I 5 Dw Hs, De 8) 2 L L 9 E> TOUT E> VOUT | 5 az » vote D aT si T BR 5 93 e) (a) ) 5 Figura 5.3 - Etapas de funcionamento para o primeiro modo de operasio 3 J ° Nesse caso o fluxo de energia se di da fonte E para a fonte Ec. De fato reencontramos 0 conversor >) CC-CC abaixadar jé apresentado neste curso, > 2 (Ql) 2° Modo: Seja 0 caso em que S; € mantido permanentemente aberto S2 fecha e abre ciclicamente. 3 Ocorrem também neste caso duas etapas de funcionamento representadas na Figura 5.4. 9 Lk - t Q D2 St Ds Ss, 9 a L aL L Q 7 TOO E> oN 5 an oe DAs Vive h 5 oO > (a) (b) 5 > Figura §.4 - Etapas de funcionamento para o segundo modo de operagao Neste caso as correntes, tanto na fonte E como na fonte Ec sao invertidas; conseqtientemente 0 fluxo de energia se d4 da fonte Ec para a fonte E. Quando S$ é fechada, uma quantidade de energia proveniente da fonte Ec é acumulada em L; quando Sz é aberta essa energia é transferida para a fonte E pelo diodo Dp. Nesse caso reencontramos 0 conversor CC-CC elevador. ) > 2 3 3 3 3 3 > 2 J a a > 2 2 oe FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE_ Departamento de tngemata Be 5 - REVERSIBILIDADE DOS CONVERSORES CC-CC DIRETOS 5.1 -INTRODUGAO Ha importantes aplicagdes em engenharia onde se deseja controlar 0 fluxo de poténcia da fonte para a carga e vice-versa. Podemos citar como exemplo a tragdo clétrica, Durante a frenagem a energia cinética acumulada znas massas ern movimento € restituida a fonte. Na indtistria destaca-se como aplicagio que exige conversores reversiveis, 0 controle de posig&o. 5.2 - CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM CORRENTE Seja a figura representada na Figura 5.2. Dz S$) L Ea [war DB Si iy Be Figura 5.2 - Conversor reversivel em corrente ‘Serao considerados 3 modos de funcionamento, descritos a seguir. (@ 1* Modo: ‘Scja o caso em que S; € mantido permanentemente aberto e S; fecha ¢ abre ciclicamente Existe duas etapas de funcionamento representadas na Figura 5.3 51 unesp~ EIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Elética CAPITULO 5 REVERSIBILIDADE DOS CONVERSORES CC-CC DIRETOS SEC SEUCEGUCCOCVSCOGCOOCOE EBV UOVUE UE CUUG USL r VeEUVEoY’ O ) Coocseoos Poovevooe a FEIS - Faculdade de Engenharia de Tha Solteira unesp DI = Departamento de Engenharia Elétrica Onde: E, = 100V; E2=60V; f=10KHz ; P=120W. a) Calcular L para que a condugio seja critica L o » para manter o mesmo valor da poténcia. b) Determinar D, para L: 3) Seja a estrutura do conversor 2 acumulagio capacitiva, representada na Figura 4.18, Os indutores sio considerados muito grandes, de modo a se poder considerar IL; TL constantes em regime permanente. c i J E dy Sr J, ‘WOU La Figura 4.18 Seja: Ey=48V; £=20KHz ; D=04; R=10Q ; C= 100pF a) Determinar os valores das seguintes grandezas: P, Ex, ima Hani AVe, Vem, (tensio maxima no transistor e no diodo). 'b) Determinar o valor de C de modo que a sua tensao se anule no perfodo de funcionamento (caso eritico) Exercicios Cap.4-16 FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira Departamento de Engenharia Elética unesp~ 1) Seja a seguinte estrutura (Figura 4.13) E SR Figura 4.13 Onde: Ey = 48V, R= 102. © transistor opera com uma freqiléncia de 20 KH2 e com razio cictica igual a 0.4, a) Qual o valor de L que estabelece a passagem da condugao descontinua para continua ? ) Para a indutncia obtida no item anterior, determinar a poténcia transferida & carga c as correntes de pico em T, em Leem D. ¢) Seja L igual a 180 LH. Determinar as mesmas grandezas do item b). d) Para a razo ciclica mantida igual a 0,4, com um indutor de 50 WH. Determinar a tensao de carga € as demais condigées de funcionamento, €) Determinar o valor da frequéncia de operagtio necesséria para garantir a continuidade da corrente no indutor, para a mesma razdo ciclica anterior. 2) Seja o conversor CC-CC a acumulagio indutiva representado na Figura 4.17 Kt ! D B= | = Ep Figura 4.17 Exercicios Cap.4-15 4 VUOVVEYL COU9 eo OVOUbUCt o CGV CEDECLSLVE0R pO CLu CVCCUGS ca FEIS - Faculdade de Engenbatia de ha Solteira unesp DEE. Depts de Egenata Bevis GOoCouas Welerererer EXERCICIOS PROPOSTOS CAPITULO 4 CU CCE ESCECU SoU eovcocoevonuns unesp™ EIS - Faculdade de Engenharia de ilha Solteira DER - Departamento de Engenharia Blética ‘Acumulagio [ Acumulagao Capacitiva Indutiva Cond. Continua Cond. Critica ‘Cond, Descontinua EGESCECOUCEEECOUOCOSCUSUU OCC SCOOGUCOUVSEEUEVEOUS OVVOVVG0V d SOOCCCO 5 Vue eoeeceoeucesvvees we e % FEIS - Feculdade de Engenharia de tha Solteira unesp™ DEE - Departamento de Engenharia Bletrice (4.34) Assim, (4.35) (4.36) Logo, ou seja; (4.37) Desse modo, (4.38) A relagao (4.38) estabelece o limite de descontinuidade (condugao critica) Seja a expressio (4.39). Assim, a=l- (4.39) D T T ~p)= fe 4.40) aRo "P= yoRo® “40 A expressio (4.40) & valida para a regio de tensio descontinua no capacitor (condugao descontinua). b. Para a regido de tensfo continua no capacitor ¢ valida a relagao (4.41), Assim, (4.41) (4.42) Para uma andlise comparativa entre a estrutura a acumuulagio capacitiva ¢ indutiva, é apresentado 0 quadro a seguir. 4-12 OU is ca FEIS - Faculdade de Engenharia de Iha Solteira 5 ° unesp DEB - Departamento de Engenharia Elétrica 5 Pela igualdade das areas S ¢ S2 obtém-se a relagdo (4.22) 3 I,.ta=Iy.te a2 4 Assim, (4.23) 3 A tensio média de carga, é igual & tenso média no Capacitor C, calculada para o intervalo (tc). 5 Vey te = Logo,: a oe a2 OD oT 5 . CVo 9 Assim , te= lL ry Loge, 1ta=I,te=CVe, 2 Logo, ita=ly 1 423) 5 42) 2 5 com: 427) 3 i) CVe}_C Tta* Obtém- ta 4 428) ¢ tem-se: 211, 27 Cl, «25 2 uo Tw °) ay, te 4.29 ou, aah a6 a2 5 oO onde: 5 o (4.30) > 2 J Logo, ay 9 J Desse modo: > 2 432) 3 ao conti 3 Para conduedo continua, > (4.33) 3 Levando-se (4.33) em (4.32), para condugao critica, obtém-se: 5 J > an 2 2 a 2 3 Co we SOUL EUS CE SUC SUES CSCO CSCO ca FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Departament de Engenharia Bice Te ee Ly HOOF Figura 4.11 - Carga para o estudo das caracteristicas externas Seja um tipo de operaga que propicie um valor nulo da tensZo v, (no capacitor de acumulago) como esta representado na Figura 4.12 (operagio em condugao descontinua) ve Yeas vel t ae | t i. a) ) Figura 4.12 - Formas de onda para condugio descontinua 4-10 bs ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Wha Solteira e unesp DEE. Deparamento de Engehar leica att “TLE Ww ay Figura 4.10 - Formas de onda para o conversor a acumulagio capacitiva (4.20) DOOCVVCOOO VOCOOOCUCCOES COVE VVVYVOULL Logo, (4.21) Desse modo, a caracteristica de transferéncia estética ¢ igual & obtida para o conversor a acumulagao indutiva, representado na Figura 4.4. ©) Caracteristica de carga Seja uma carga do tipo representada na Figura 4.11. 49 ) ) Oo 2 2 2 3 a ) > 3 ) 2 3 > D ng ob er FEIS- Faculdade de Engenharia de tka Sotera J unesp DEE Dewmeno dc Eeechae Bese } 5 c c + + J : | Tale 5 : ve ie ‘s bh Ye ie hk ) $ h > io] s wD ) b Oo: > o (a) S bloqueado (b) S conduzido 9 > Figura 4.9 - Etapas de funcionamento do conversor & acumulagio eapacitiva > d Na primeira etapa de funcionamento S permanece aberto © a energia proveniente da fonte I) é > acumulada em C, através do diodo D, que também conduz a corrente de carga Ip. Na segunda etapa de > 5 funcionamento $ permanece fechada: D é polarizado reversamente e se bloqueia. A energia acumulada no 5 capacitor & transferida através do interruptor $ para a carga (1). oO As formas de onda estio representadas na Figura 4.10 oO Como em regime permanente a quantidade de carga que entra no capacitor é igual a quantidade . > que sai, é verdadeira a relagio (4.18). 5 Lt, tf (4.18) o te To A a.B_tt 4 } ssim Pre (4.19) o Para que a poténcia seja preservada, a relagdo entre as tenses é dada pela expressdo (4.20) ° o 5 > > 2 3 > > 2 ) oD d > 2 48 > > > > ae FBIS - Faculdade de Engenharia de Nha Solteira C unesp DEE. Depaamente de Ergntari Elica : 4,3 - CONVERSOR CC-CC A ACUMULACAO CAPACITIVA _ a) Acstrutura A estrutura do conversor CC-CC & acumulagao capacitiva esté representada na Figura 4.7. Cc Ih h ER Ss wp QM bh © Figura 4.7 - Conversor & acumulagio eapacitiva (Cuk) Em circuitos praticos as fontes de corrente so constitufdas por fontes de tensdo em série com indutores, como esta representado na Figura 4.8, Ly WOOD, 1 Bo s yp VIVE lL Figura 4.8 - Conversor 4 acumulagao eapacitiva (Cuk) O conversor apresentado é conhecido como conversor de Cuk. b) Principio de funcionamento e formas de onda ‘As duas etapas de funcionamento estao representadas na Figura 4.9. 47 BUERVEVEULGEUEEUUUC VOOCEUT JOCVOVGSY 2 SRUROLOLOROLCROIOLORS onde: Be FEIS - Faculdade de Engenharia de !Iha Solteira unesp DEE -Deprtanent de pera Pere oS senO=1,,,, send Assim, Assim. re) onsen (! Desse modo: Logo: Levando (6.7) em (6.1) obtém-se: Sejao intervalo (wt, , ot,), assim: ¥.(1)=~(E~Veq)eos(wt) +L [seas EB Mas, Vc, =E , assim: volt) senot+B Com: Assim: Desse modo: 63) (6.4) 6.5) (6.6) (6.7) (6.8) (69) (6.10) 6.11) (6.12) (6.13) e E19 Fealdade de Engenharia de he Sota unesp' DEE -Depramene de Eager Era We) We) ato Von EVs) a0 ott wie 0 Figura 6.12 - Formas de onda para o conversor de Wagner b) Estudo quantitative A partir da Figura 6.12 pode-se estabelecer as seg Sobretensio devido L (e) at (6.1) (6.2) YOO a > 4 3 2 O 3 2 J 2 2 2 a FEIS - Faculdade de Engenharia de Wha Solteira unesp DEE Deponamento de gers Pevin 5 E 2 Dy oO oO Figura 6.10 - 3? etapa 2 ° 3 ; Com a inversiio de i,, parte da energia do capacitor ¢ devolvida & fonte EF via diodo D,. Quando jy 5 se anula D, se bloqueia e a comutagdo esté termninada ) zy yt ‘ : Los WOOT 3 T —, i=0 0 Qo . seul 5 Figura 6.11 - Condigao do cireuito apés a comutagio de T,. » 2) oO b) Formas de onda ) AS formas de onda principais’das grandezas envolvidas na comutagao esto representadas na DO Figura 6.12. ) oD 2 69 ae EIS - Faculdade de Engenharia de liha Solteira 2 unesp Dee Deparment Se Eger lien : 6.6 - ANALISE DO CONVERSOR DE WAGNER a) Etapas de funcionamento = As etapas de funcionamento esto representadas nas Figuras 6.8, 6.9, 6.10 ¢ 6.11 Inicialmente T, conduz a cortente de carga. T, € disparado. = Figura 6.9 -2! etapa GOOW A corrente i comega a corrente através deT, a diminuir. Quando i, = I, T, se bloqueia. A tensao V, continua evoluindo lincarmente pois i, se mantém constante ¢ igual a 1. Quando V, = E, D, € polarizado dirotamente ¢ entra em condugdo, comegando a assumir a corrente de carga. A corrente através do indutor L (i) decresce até zero, provocando 0 bloqueio de T,, Com a inversio da corrente i, , D, entra em condugao. Observa-se que a inverso da corrente através de L. provoca sobretensao em C. 6-8 SSESCECCUGSCLCOGOOOL ae FEIS- Faeuldae de Engenharia de tha Sota unesp DEE. Departamons de Engenhra Eleice Para que a comutagio seja bem sucedida, toff, que € 0 tempo de aplicagéio da tensio reversa aplicada ao tiristor, deve ser maior que tq: (tempo minimo de aplicago de tenso reversa), 6.5 - OBTENCAO DE UM CIRCUITO REAL Na Figura 6.7 so apresentadas as etapas para obtengo de um circuito conhecido como conversor de Wagner. me 5 (a) Circuito de base. ° I ° 9 4 6 oO 2 1 5 (b) S € substituida por T,, 2 ) d (©)D, € L sao adicionados para realizar a o inversao de polaridade do capacitor. 1 Figura 6.7 - Obtengaio do conversor CC-CC de Wagner O conversor de Wagner é muito simples na sua topologia e é muito empregado no acionamento de motores de corrente continua. 6-7 QUO a FES Fauld de Engenharia de he Shin unesp DEE. Departamento de Engenra Bice < POU oe) OW ® ® JOGOGO OOOO™’ ° Veer (EV) @® 4 Sa t Figura 6.6 - Formas de onda para o primeiro principio de extingao 6-6 SVEYUGSUGCEECOUCVEUUCOUUEUU ee FEIS - Faculdade de Engenharia de Nha Solteira unesp DEE - Departamento de Engenharia Elética 6.4 - ESTUDO SIMPLIFICADO DO PRIMEIRO PRINCIPIO (@) Antes da comutagdo T conduz a comrente de carga (b) Durante a comutagio a corrente de carga & transferida para o capacitor. s ty +) E> 1h (¢) Quando Ve = E 0 diodo conduz T Cc a corrente de carga passa a Dz Ga I circular por D. Figura 6.5- Primeiro prinefpio de extingaio 6-5 ee PEIS - Faculdade de Engenharia de tha Solteira unesp DEP. Depuamento de Engenra Elie 6.3- CLASSIFICAGAQ DA COMUTAGAO FORGADA QUANTO AO PRINCIPIO DE 3 3 EXTINCAO 3 1° Principio - As topologias 6.3(a) e 6.3(b) resultam no mesmo prinefpio de comutasao. 5 2 (a)Um capacitor —_carregado é 3 G 1 colocado em paralelo com o 3 tiristor. 5 T 5 e (b) Um capacitor carregado é ) colocado em paralelo com o 2 liristor e em série com a fonte. Oo 3 5 3 Figura 6.3 ~ Primeiro principio de extinga0, arranjos (a) e (b). 3 22 Principio - As topologias apresentadas em .6.4(a) © 6.4(b) resultam no mesmo principio de 3 comutagio. 5 3 L 3 T O00 3 S$ \ T x y : oye (2) Um capacitor carregado. é 5 colocado em série com o tiristor. : c 2 DA G 1 ! > L 2 L Q TOO 5 (b) Um capacitor carregado > et € colocado em série com > © tiristor e em paralelo D coma font, > ) J Figura 6.4 - Segundo principio de extingio, arranjos (a) e (b) 3 o Q 6-4 . GEG a . FEIS - Faculdade de Engenharia de [ha Solteira unesp DEE Deparment de EngentariaEewce 7 ti T T (a) Tconduz a corrente de carga I D G I 1, bh CCF TH (b) A corrente do tiristor & desviada et para um circuito de comutagao T 4 forcada (CCF), sendo que: Iy+l,= | D I Ji ) bh, ) th fe) T L [ccr (©) A corrente no tiristor se anula, E> bloqueando-o« A corrente do CCF é transferida para o diodo, sendo que: D Atl, G T += @ Apés 0 término da comutagio 0 CCF nfo intervém no funcionamento da estrutura. Figura 6.2 - Exemplo de cireuito onde ocorre a comutagio forgada FEIS - Faculdade de Engenharia de Mha Solcira DEE - Departamento de Engenharia Elétrica a (b) T, eT, apés o disparo de T,, conduzem simultaneamente, sendo que: 1, +1, =1 yi iS v, (8) (©) Apés a corrente em T, ter ser anulado, T; assume a corrente de carga, Figura 6.1 - Exemplo de cireuito em que ocorre a comutagio natural Nesse caso € a inversio das tensdes das fontes que provocam a extingio dos tiristores T, € Ts, dcnominando-se tal efeito de comutagao natural b) Comutagao forgada Um exemplo de circuito onde ocorre a comutagiio forgada esté representado na Figura 6.2. OOS? VOUGW VGCO VEEL ULCL > ) > oO oO oO d d oO SUCCECCUUSLOBU ee FEIS - Faculdade de Engenharia de Isha Solteira unesp DEE Departanemo de Enger lice 6 - COMUTAGAO FORGADA E CONVERSORES CC-CC A TIRISTOR 6.1 - EXTINGAO DE UM TIRISTOR Para que um tiristor em condugao seja bloqueado deve ocorrer 0 seguinte: a) acorrente de anodo deve ser anulada b) a tenso anodo-catodo deve ser mantida negativa, apés a anulago da corrente de anodo, durante um tempo (toff) maior que 0 seu tempo de recuperagio (1q). 6.2- A COMUTAGAO A comutagao é definida como a transferéncia de uma corrente de um semicondutor para outro € genericamente pode ser classificada como natural ou forgada. a) Comutagio natural A comutagao natural ocorre sem a intervengao de circuitos adicionais, como nos retificadores. Seja © exemplo representado na Figura 6.1 L, qT OI, I * 1 “© [+ 66) a a (@) T,conduz 6-1 unesp~ FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Blétrica CAPITULO 6 COMUTAGAO FORGADA E CONVERSORES CC -CC A TIRISTOR VOVOSV SU SOOUY GOUGSCGSUUL VY ESEGE SOY CEU GCG UUCOOUCOOOCUS y ) ) 0 ) ) > ) 2 FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Deane de Enger een 1) Seja 0 conversor CC-CC de dois quadrantes reversivel em corrente, representado na figura seguinte ie ‘lis, D; Ss ‘ ied] LR E> oop Wigs int , a S Xp, «| Onde: E=NOV ; L=02mH ; R=0,25Q Ec= OV ; 1=25000us 5 tf= 1250 us a) calcular o valor médio da tensio e da corrente de carga b) caleular os valores maximos e mfnimos instantaneos da correne de carga ©) representar em fungio do tempo as seguintes grandezas: E » iors ipa. isi. ia & is. 2) Obter as caracteristicas de carga para o conversor CC-CC reversivel em corrente 3) Estudar 0 funcionamento do conversor CC-CC reversivel em corrente controlado pelos valores extremos da corrente de carga. 4) Estudar 0 funcionamento do conversor CC-CC reversivel em tensdo e corrente, controlado pelos valores exttemos da corrente de carga, Exercicios Cap.5-16 EIS - Faculdade de Engenharia de Ma Solteira se unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrica JOOGOGOVOVOVVUSG CVU EXERCICIOS PROPOSTOS CAPITULO 5 9 a a VISE CECUUECUU GUL EEGY 2 EIS Faalnede Ener ea Ste unesp BEE- Departament de Sgerera Bee Descontinua Condugio Critica D=0,125 002 04 06 08 1 12 aC Figura 5.20 - Caracteristicas de carga para o conversor CC-CC de quatro qu rantes A induténcia eritica para este tipo de conversor pode ser calculada a partir da Figura 5.20 Seja: D=05 © — y=05. Assim, a partir da expressio (5.25) obtém-se: (537) Assim (5.38) Desse modo, (5.39) 5-15 VUE EVE CECCESOCUUC RD UCUOUUU UV OV ES OVO OUSVUECOUCUO UNDUE OULD Str FEIS - Faculdade de Engenharia de Iiha Solteira unesp DEE. Depron de Enea eee Portanto (5.30) ou seja, (631) A expresso (5.31) vale para a regidio de descontinuidade (condugao descontinua). No limite da continuidade tem-se: a=2D-1 (5.32) atl Assim att 65.33) 2 Levando-se a expressdo (5.33) em (5.31) obtém-se: ,{l-a) (5.34) =2D'p yA (a) ari)? (1-a) 5.35 4 “(1+a) 689 Assim, balla) (5.36) 2 ‘ As expressies (5.31) € (5.36) esto representadas graficamente na Figura 5.20. 5-14 a a FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Soltcira unesp DEE. Deparamer ce gears lien in(=1y- EP), 5.18) L Quando t= te tem-se ip=0, assim: 1 EA (5.19) L Portanto, tea (5.20) Assim, to $E=BY (21) Logo, levando-se (5.21) em (5.17) obtém-se: AEF) (BAB por (5.22) tot 2 TL 2TL “(E+Ec) 1 (BB) Tee ,te=Be) (5.23) int OTL (E+Ee) > oO (E=Ee) (5.24) 5 (B+ Ee) o Assim: Q oO o oO onde: 3 (5.25) y 2 2 ou seja, (5.26) 7 3 3 5 onde: (5.27) 5 3 Assim, & ella) | 2lt-) (5.28) } (tea) J" (+a) ) 5 Desse modo, (529) ) > d 5-13 2 > ? ) FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Blétrica unesp~ 5.6 - CARACTERISTICAS DE CARGA DO CONVERSOR CC-CC DE 4 QUADRANTES As formas de onda para condugdo descontinua do conversor de quatro quadrantes esti repres sentados na Figura 5.19. © Come es) on d wey hy he (Corrente Fonte) ay sine Figura 5.19 - Formas de onda para condugio descontinua A corrente média na carga ¢ dada pela expresso (5.15). alu, Ite le ee (5.15) oe fg) ly Le (5.16) L . (E-Eo) , (B-E¢ Assim, ESE ip (5.17) ssim, line Sa Sa hte valor de tc pode ser obtido do seguinte modo: 5-12 COUTECUUOGVOLY VE CSVEVeeECUSCUN OVOVIVOGVOU A OSGSECBOC0N Oo ve FEIS - Faculdade de Engenharia de Iha Solteira. > _unesp Deepen fe Spear ee \ As formas de onda da tensdo e da corrente de carga para o conversor CC/CC reversivel em tensio e corrente esto representadas na Figura 5.18. ve oO : oy ) a oO oO o) t oO ) © ) J 1 a] ) j O_o —.-@~ ° row w Xe nm wwe To Ws Cones | & » fs fo 1 s [> ico Df s 0 s | a{s | » [o[sfofs | o s | Dy a s [slsfsls fs s_|& s[sfsf os s [sts fats] os s fs Figura 5.18 - Tenséo e corrente de carga Os interruptores $1, S2, $s © Sz podem ser transistores de poténcia, MOSFET’s de poténcia, IGBT's ou tiristores com seus circuitos de comutagdo forgada, tudo dependendo da poténcia, tensio, corrente ¢ freqiigncia envolvidas. ) ) ) ) d ) ) ) ) ) ) ar FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE. Departamento de Engen Elis 2 oY o 2? Oo 2 Oo > Oo go oO a a 3 Figura 5.16 - Ondulacio relativa da corrente de carga 3 . _ oO 5.5 - CONVERSOR CC-CC REVERSIVEL EM TENSAO E CORRENTE 2 2 A estrutura do conversor CC-CC para cargas reversiveis em tensio ¢ corrente esta representada na 35 Figura 5.17. ) Q Dz Q QD E> 2 Dy a > Figura 5.17 - Estrutura do conversor CC-CC reversfvel em tensio e corrente 2 > Esta estrutura ¢ empregada no controle de posigao dos servomotores de corrente continua € pode“) ‘operar nos quatro quadrantes como esta representado na Figura 5.18. 2 >} 2 2 3 2 ) 2 2 3 Figura 5.18 - Quatro quadrantes do plano (Be x lnm) ? 2 2 5-10 ) J 3 2 ae FEIS - Faculdade de Engenharia de ha Soheira ) unesp DEE - Deprament de Engenboria Bice Vop=7 hh 6.14) (sk) 6.14) Levando (6.14) em (6.8) obtém-se: CE _ (K+) (6.15) Toft fk?=1 Por outro lado, (6.16) Logo, (6.17) Assim: (6.18) Desse modo, a a 6.19) E tof (4x) (Ke 6.19) oO Com as expressdes (6.15) e (6.19) pode-se determinar os valores de L ¢ C, adotadando-se um 9 valor para K. ) : 5 Como exemplo, adotando-se um valor igual a 2 para K obtém-se y cain Loft (6.20) E Leo2 Et (6.21) > “eT ) ) 6-12 4 FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Soltcira unesp DEE - Departamento de Engenharia Eltrica cE -- L Ttoff| Lt E toff| 4 08} 3 0. 2 0.4) , 02) o - T 2 3 a KS 7 z 3 TKS (a) (b) i cE 1 Figura 6.13 - (a) Tor e(b) E wolf em fungio de K. ‘Com o emprego da Figura 6.13 pode ser adotado outro valor para a constante K. 6.6 - O CHOPPER DE McMURRAY 2) Descrigao do funcionamento O chopper de MeMutray esté representado na Figura 6.14. Tem como caracteristica um elevado poder de comutagao, para um mesmo valor de C, em relagio ao chopper de Wagner. 6-13 ROLOTOLOLOLOLOLO LOLOL OLOLOLOLeLeLele) 500K CUoo ev VVGulouvrvs VUES CS VEU GUS ee FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira 5 _unesp DEE Deprtanent de Eger Fe ) T ¢ L c hy wD, 9 ‘oor Tk ) Ty, 1 ») ZS Da Figura 6.13 - Chopper de McMurray As etapas de funcionamento estdo representadas nas Figuras 6.14(a), (b), (), (d) € (@). Figura 6.14(b) - Segunda etapa 2 J ) ) Figura 6.14(a) - Primeira etapa oO Qj 0 tiristor T, conduz. a corrente de carga. C encontra-se previamente carregado (V.=V,) com a oO polaridade indicada. Para bloquear T,, T, € disparado. A corrente i, circula por T,. Oo Oo ) T T, y ' ¥ I Cc P x OD, ) [oy Hh 3 . 5 1X iu Bd J 2 Q Quando i,, se anula ele se bloqueia. © excesso de corrente circula por D, e T, ¢ polarizado reversamente. Quando i, torna-se igual a I, D, se bloqueia ¢ Da, assume a corrente de carga. VEEL OVE Eee VOL ca EIS - Faculdade de Engenharia de tha Soka unesp DEE Departamento de Engenharia Eléttica QO DUG CVV SUEUSCOCOCooesvEsesUseVy Figura 6.14(c) - Terceira etapa A comrente it, decresce. Quando ix, se anula, o tiristor T; se bloqueia ¢ Day. passa a conduzir a corrente de carga I. A comutagao de T,, csté concluida. Figura 6.14(a) - Quarta etapa Antes do disparo de T,, para iniciar o ciclo seguinte, Tz ¢ disparado. A polatidade do capacitor comega a se inverter, ry * ww G Da. Figura 6.14(¢) - Quinta etapa Antes que iy se anule, T, ¢ disparado e assume a corrente de carga. Dai. se bloqueia, Uma parcela de energia é transferida da fonte E para C. Quando iy, se anula, T se bloqueia. Com esta estrutura normalmente a tensio Vcp é maior do que E. A tenstio no capacitor e a corrente no indutor de comutago esto representados em fungéo do tempo na Figura 6.15. 6-15 ECU GEG EVECSLLUOUULVELYYS Covec » d 4 > ) y ) ) ) , ) ) d 2 ) As FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Deprtanent de Ergertrs Hun Por outro lado, Portanto, 1 Ou seja: ogtq=2e00"() b.2) Caileulo de Ver Considerando um fator de qualidade (Q) finito, tem-se no intervalo (8, 6. V<(t}=~ Veo csc, t).e L(D= Von fC sen(o40 er? ey “Assi 2) ssim, eae af Logo, feo 005(0,).€ 7° No intervalo (8, ,9,), o circuito ¢ representado pelas expressdes (6.32) ¢ (6.33). L aoe v.() =E4 [fe sen, t~(E~ v eso] er E. “ee iu) =] =F senoy t+ I, cos og fe =? Para w,t=0,, obtém-se: (6.25) (6.26) (6.27) (6.28) (6.29) (6.30) (6.31) (6.32) (6.33) (6.34) (6.35) 6-17 FEIS - Faculdade de Engenharia de Ihe Solteira er unesp DEE Department de Engen len Ou seja, O,.= w (Eats) Sendo que 0, no primeiro quadrante, enti, seja: Assim Desse modo: vee En ae ‘ Assim: cL Ver = E+ JA ty xc (V,-8) [ c ( j +x? Substituindo-se a expresso de (x) na expresstio (6.41) obtém-se a expressio (6.42). en Por outro lado: onde: . t Assim, cosd,=cos( F420 8,=—8 { “3) c0s6, =~s = 050, =—senl cos Ou seja, cos8 1 de: x, = onde: x)= (6.40) (6.41) (6.42) (6.43) (6.44) (6.45) (6.46) (6.47) 6-18 erer GOVEEGOVOSCVOCCOUVIG IOUS OL EEC UEEECUCECOULUUUSCCUUS ae ES - Facade de Enea de ha Steen unesp DEE Departament de Engenora ree b.3) Céleulo de Vey No intervalo (0,2), 0 comportamento é descrito pelas equagdes seguintes: Ve) = Vep-€os (gt) -€ 2 ve ee = sen(wot).¢ 2 Quando ©, t=, obtém-se: Vi = Vep .cos(a). € 20 No intervalo (a.,8), 0 comportamento é descrito pelas expressdes seguintes: L 730 ve) = BH] EI, sena, t+(-E-V,)coseg tle senidy t+ 1, coset fe? (6.48) (6.49) (6.50) 51 (6.52) (6.53) (6.54) (6.55) (6.56) 6-19 a FEIS - Faculdade de Engenharia de ha Solteira : unesp DEE Depuansto eget Bore Quando ot=P, tem-se: iy(t)=0 © ¥g(H)=Vep Assim: E+V, 0 senBb+1, cos 65%, TL ~ Veg .sen(a).e * mm 1.58, -Y, ie” Assim: B= gS — sents) 6 (6.59 ~1-Fre0s(@) € @ B Vou = ofa snbe( E wea} a 4 a Yoo = tf-Ye sen(a).¢ 7°. senpa{-E-Valered e Joos 70 a) a V M eo Me - Assim: Spree BE sentaye *) s[temiere x exp| Le gnl| Now senla).c 22 P39 E = 1 tee cos(a).¢ 22 bd) Céleulo de Le Dividindo-se a expressio (6.30) pela expressio (6.27) obtém-se: Assim, Portanto, Onde L é denominada de indutincia normalizada, Multiplicando-se a expressio (6,30) pela expressio (6.27) obtém-se: (6.66, (6.6 (6.62) (6.63) (6.64) (6.65) 6-20 VOCUS OSOOVOGSCOV9UGTYN o 2 y 9 oO 3 3 2 2 3 2 > J 2 VEGEUGOUGEG ae FEIS - Faculdade de Engenharia de Itha Solteira unesp’ DEE Depatanents de Enger lene (6.66) 5 ) Portanto, (6.67) oO Oo (6.68) S , = cy Onde € ¢ denominada de capacitancia normalizada, oO Veo . - - 5 Como: —™ € fungio de a, Qe K. Fixados os valores de Qe a tanto © como E passam a ser oO fungdes apenas de K. Resta estabelecer um critério para a escolha do pardmetro K ‘ Pe p , Adota-se um procedimento numéricos com o seguinte desencadeamento: O a) adotar um valor de Q =10; 5 b) adotar um valor de ce fazer K yariar de 1 a 7. Obter um conjunto de curvas Y°(K), tomando a Oo como parametro, 5 a 3 ©) repetir o passo anterior para as grandezas C, Le @ tq Q Os resultados estio representados nas Figuras 6.16, 6.17 e 6.18. Oo ) a 6-21 unesp~ FEIS - Faculdade de Engenharia de Iha Solteira DEE - Departamento de Engentraria Elétrica i Sibiu miie| TF ¥ 2 Figura 6.16 - Tensao do capacitor em fungao de K ™ SESS ESSGSEECEUEUELLCUYLLY OuE USEEOVSVOUUSV9UU CUCoCYU a FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE Deparamato de capers Besa Figura 6.17- C em funcao de K, tomando « como parametro ROA COOTOSANOAAAMODANAIADANSC NN ONGDON INTO AAANAOAAAIIAAAIAANA FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Etétrica Figura 6.18 - L em fungio de K, tomando a como parametro a FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE_ Departament Engenharia Petiea Os resultados mais interessantes estio representados na Figura 6.17. Duas conclusées podem ser estabelecidas: a) O valor minimo do capacitor ocorre para K =1,2 independentemente do valor adotado para o Angulc a. b) Para um dado valor de K, 0 valor necessario de C para realizar a comutagio, diminui na medida que o toma-se menor. 6.6.1. Exempio de Dimensionamento Seja 0 chopper de MeMur E=100V 1=50A com as seguintes condigdes: ta 30ps Caleular os pardmetros do circuito de comutagao forgada, Solugio: Adotando-se K = 2 e a= 120° entrando-se na Figura (6.17), obtém-se cu 05530 _ Assim, —=2,7 sim, 100 27H Com 0 auxilio da Figura 6.18 obtéem-se: Lh ate g Eq” 1,4%100x30 Assim, 4 50 Com 0 auxilio da Figura 6.16 obtém-se: Assim, 100 V Um perlodo de oseilagao do circuitos de comutago forgada ¢ dado pela relagao: 6- 25 we ~ RBIS - Faculdade de Engenharia de Ia Soltira ” unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrica Vovee T=2x 3,14 f84 x10 x2,7 x 10 Assim, T295 ys Portanto, o tempo correspondente aa = 120° € igual a 32 ps. Desse modo, na seqiéncia descri, pelas Figuras 6.14 o atcaso entre o disparo de Tz ¢ o disparo de Tp deve ser igual a 32s. 6.7- UM CHOPPER SIMPLES PARA PEQUENAS POTENCIAS O chopper em questio esté representado na Figura 6.19. COCVSOSCEVEVGLVCUGUUOUNN Figura 6.19 - Chopper para pequenas poténcias As etapas de funcionamento estdo representadas nas Figuras 6.20(a), (b), (c) € (A). Figura 6.20(a) - Primeira etapa O tiristor T,, encontra-se bloqueado. 6 2¢ 2 3 4 2 > 2 J 5 2 2 2 3 ) d > 2 2 3 ) ) Cooeecoocoege Ce Cee te Gecerebecowcsc 2 PELs Pa de Eager dha Ste unesp DEE Deptt de Eaenare ea A corrente de carga circula pelo diodo Dy. O capacitor C encontra-se polarizado com tensio E como indicado. T, encontra-se conduzindo a corrente i, * Daw LBh i Ig, <|=50 oe xe Kt a Figura 6.20(b) - Segunda etapa O tiristor T, é disparado. Dg: ¢ T, bloqueiam-se instantaneamente, O capacitor carrega-se através do resistor r. A corrente ie se anula quando Ve torna-se igual a E com polaridade inversa da inicial O tiristor T, € mantido em condugo enquanto Ts nfo ¢ disparado. ie Da ‘BY ile, E R c pos Figura 6.20(¢) - Terceira etapa Quando Ty € disparado T, bloqueia-se instantaneamente, A corrente de carga é comutada de Ty para Ce T,, Enquanto a tenso V- néo se anula, o tiristor T, é polarizado negativamente. 6 27 ea FEIS - Faculdade de Engenharia de tha Solteira unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrica ie Duk Lele iy iL *F.G ut er, Figura 6.20(4) - Quarta etapa OCOOUVOOSEOUVSUUUN Quando Ve iguala-se a B, 0 diodo Da, entra em condugio ¢ assume a corrente de carga. + comutagao de T, esta concluida, As formas de onda mais importantes esto representadas na Figura 6.21 by ; ® oe 2E | | ie + . - ! oe | j Ta Tp GE) Figura 6.21 - Formas de onda para o chopper da Figura 6.19. O tempo de aplicagdo da tensio reversa é dada pela relagio (6.69). EC = (6.9) Na anélise realizada, a estrutura foi idealizada ¢ a comente de carga foi considerada constante durante a comutago. 6 28 VE SEGUE ECSECOULUOUSUOVOCUOOUCSCOUOEN SDS OCOgS COGSGS ecevocsed ar FEIS - Faculdade de Engenharia de [ha Solteira unesp DEE_ Depwtameno de Engrs Elion Esta estrutura € destinada a controlar baixas poténcias, devido as perdas existentes no resistor r que provocam uma reduyo no rendimento do conjunto. 6.8 - UM CHOPPER COM 3 TIRISTORES Uma versio do chopper representado na Figura 6.19, porém nem o resistor r, esta representado na Figura 6.22. O resistor r ¢ substitufdo pelo indutor L em série com o tiristor Ta. Com esta estrutura pode- se controlar poténcias elevadas. m™ Daw 1 FE Tr ¥ HT. Figura 6.22(a) - Primeira etapa Inicialmente o diodo Dax. conduz a corrente de carga e 0 capacitor encontra-se carregado, com uma ‘ensdo igual a E com a polaridade indicada. 1, ¢ Taz sfo disparados simultaneamente. rr ie L. Da Ta Tar Figura 6.22(b) - Segunda etapa Dax se bloqueia instantaneamente ¢ Ty assume a corrente de carga. C inverte a sua polaridade através da malha E-L_Ts,C-6-Tr Quender tiristor Py se-ptoquet 6- 29 Vee ey EIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE - Departameto de Engenharia Eien 5 a 2 4 L 4 Da < E J Ty i " OQ vate 3 i . « 3 i Tn ¥ Ta 5 ‘ > Figura 6.22(c) - Terceira etapa 9 3 Tp Se mantém em condugdo ¢ o capacitor com a polaridade correta para o scu bloqucio. 93 > > 3 > 3 O o e) 9 3 Figura 6.22(d) - Quarta etapa 5 9S Para bloquear Tp, tiristor Ty ¢ disparado. Tp bloqueia-se instantancamente, Tay assume a corrente.' de carga. O capacitor se descarrega ¢ inverte a sua polaridade com conrente constante. Durante a inversio >) da polaridade de C, uma tensao reversa é aplicada nos terminais de T,, 2 ' Quando ic iguala-se a E, 0 diodo Dx entra em condugao ¢ a comutagiio de T, esté conclufda 3 o As formas de onda mais importantes estdo representadas na Figura 6.23. 3 2 oO J 3 ) J 2 > 2 6 30 b COCs ir FEIS - Faculdade de Engenharia de tha Solteira unesp DEE. Deptt de Engrs Bei (3B) Imax 0 Sinais 1 Te comando "e | Ta Figura 6.23 - Formas de onda para o conversor representado na Figura 6.22 A tensio inicial no capacitor, quando ty: é disparado é igual a 3E. Portanto, o tempo de aplicayao da tensdo inversa é dado pela expresso (6.70). 2ze (6.70) Com a expressiio (6.70) o capacitor de comutagdo pode ser dimensionado. O valor do indutor L no interfere no tempo de aplicago da tenso reserva. No entanto, ele exerce influéncia no valor da corrente de pico dos tiristores e no periodo de oscilagao. ‘A corrente ic no intervalo (ta, ts) & dada pela expressto (6.71). 10 =(0-Veahf{Esencoy9 (6.71) Onde: Veo Assim, i) 26 fF seno) (6.72) 6-31 ee FEIS - Faculdade ée Engenharia de Itha Solteira o unesp DEE - Departamento de Engenharia Flétrica 5 5 Logo: baa =2 fe 6%, 9 r a Por outro lado, t=(4,-t,)=nJLe (1m, 2 3 eo Entio, ten JLC or 9 ¢ Desse modo, o dimensionamento di. indutor deve atender a compromissos conflitantes. L pequen. diminui 0 tempo t € permite a operago com frequléncias mais elevadas, mas provoca um aumento no 3 ‘ valor da corrente de pico em Tp e Tw. 45 > 3 2 2 2 =) oO 3 a 9 2 2 2 ‘ ‘Oo oO BSE UE SUCECCCOUGUEEUUEL : ea FEIS - Faculdade de Engenharia de ltha Solteira unesp DEE - Departamento de Engenharia Blétrica ) O y oO ) EXERCICIOS PROPOSTOS CAPITULO 6 OUevoeycecesco unesp” Para as estruturas a seguir, analise scus complemente a anilise por simulagao. (1) Chopper de Wagner modificado FEIS - Faculdade de Engenharia de IIha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Elétrica fancionamentos através das etapas de operagio + (2) Chopper com carga resistiva CGOSUOGVOVCUOCUEOUUUOVL WwW we (3) Circuito de Jones (acionamento de méquinas CC) > c 9 | tk 3 TM T, 9 t 3 O oO 2 2 > 2 EL 3 5 3 J (4) Chopper bidirecional em corrente Exercicios Cap.6-34 BVEUUOCUGVOL ) ) oO ) d¢ CCoooICcl SPEC SECeSCeevuc scene 6) © a) unesp”™ FEIS - Faculdade de Engenharia de tha Solteira DEE - Departamento de Engenharia Elétrica T T po DF -— cm a Lp 3 T, 7 aA 1 E 1d Bde E 4 Exercicios Cap.6-35 aa FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira unesp DEE - Departamento de Engenharia Eltrica @) 1, 1, yy ‘ L ac E -l T ot Ty paz Di 9) I E> ao) T, Tow DE M — p T, T, I ‘ et iy c 7 vw q I} TY yen ay Exercicios Cap.6-36 BEUGEOECECUOCOULUSEUOUSUOV GOON OOUE SUV OVO GOO COUOUUUNUE ea FEIS - Feculdade de Engenharia de lha Sokeira unesp DEE - Departamento de Engenharia Elétrica (12) ut ) O Oe oO ) Or Oo ) ) ) ) oc ) d > Co i CSCCSCS VuEVveEVeEe EEUU EU boUS Exercicios Cap.6-37 a Clolalalelelelolelolelelelelelelelelilelelellelelelelelelelelelelala)

Você também pode gostar