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0, existe 6 > 0 tal que, se
lz|< 6, entao
leya® + Oyo? t eee |< fegl
isto é,
ac tM t veef > O para
o que é absurdo porque existem infinitos pontos @, tais que
la,J< 6 e n(a,) = 0 e h(z) seria o produto de 2 por um niq
mero nfo nulo, logo nh(z) sé se anularia na origen.=38=
Este teorema seria vélido se toméssemos 2 - Z_ a0 ine
vés de 2
Com éste resultado, demonstra-se também a férmla (II.6
2442,
el 72 _
em dois passos:
Byte
12) fixando x, € ®, os dois membros da expresso e
“s&o. expressdes em séries de poténcias de Zp) que coincidem sem
pre que 2, 6 real, ent&o coincidem para qualquer complexo Zys
pelo teorema agora visto. | .
22) fixado Zp € ©, faz-se 0 mesmo para provar que
pois ambos os membros sio expressos em séries de poténcias de
1 COineidentes quando 2, é real.
Um outro exemlo da aplicac&o déste teorema seria o de
provar que:
sen® z+ cos? z= 1,
De fato, o primeiro membro pode ser desenvolvido numa série de po-
téncias de 2 que coincide com a do segundo membro, 1, sempre que
z. for real.
An&logamente, prova-se que
cosh? z - senh® z= 1.
Verifica-se, sem dificuldade, a partir de (II.7) ou das
expressées que dio sen 2 e cos z emfungdo de x e y, que
as fungdes sen z e cos z anulam-se sdmente nos pontos em que~39-
sen x e cos x sio nulos, respectivamente, isto é, os zeros da
fungdo sen z sao tmicamente aquéles da funcdo sen x :
z=kr, k eZ, © os zeros da funcdo cos 2: 2 = (k + 3)n
x eZ, Sendo assim, se definirmos as demis fungdes trigonométri-
cas pelas relacdes:
gos 2 -_1 -—1
senz2’ S°C 2 "Gogg cosee z= Fae
cotg z=
elas estaréo definidas no campo complexo menos os valores reais pa-
\ = a
va os quais tg x, cotg x, sec x, cosec x no estavam definidas.
Sio, portanto, prolongamentos continuos das respectivas fungtes
reais e continvam vdlidas, no campo cauplexo, relagées que as en~
volvem com
2
tg 2, + te 2
i 2, 14 te22 = seo2z
tals) + %) = ag 2 48 2,
AnBlogamente, se definem as fungdes hiperbélicas
= Senh 2 = cosh 2
*eh2= Goong + cotgh 2 = oot
que est&o definidas e so continms nos pontos em que o denomina-
dor nfo se anule, Como senh z = -i sen iz e cosh z = cos iz,
senhz=0 # g=kmi, keZ
°
e cosh 2 = eg (e+ Dri, vez
© leitor pode verificar que sic vélidas relactes como:
tg iz =i the 2
eotg iz = -i cotgh 2
tghizg=i te z
cotgh iz = -i tg 2-40-
Bxerefeios
1, Mostrar que, para todo zee, le%1)s el -1< Ia e
2. Mostrar que, para todo nz 1 e todo 2 complexo vale
(2+2)" 2.424
7 2spsn
e portanto, para todo ze, ©
3. Mostrar que:
a) exp
b) exp
ec) exp
4. Mostrar que exp (z + wi) = ~exp 2
5. Se z= x exp (48) ento & = -r exp (-i€)
exp 2) 1
6. Mostrar que: exp a > exp (2-2), gypg = exP (-2)
Mostrar que (exp z)”
exp (nz)
LD
8. Mostrar que (exp z)™ = exp
a (s42rki)] onde k = 0,1,2,...,n-1
9. Mostrar que exp 2% = exp 2
10, Simplificar [Re (exp (4))|
11, Mostrar que |senh y| < |sen 2] < cosh y,
|senh y| <= |cos z| * cosh y
12. Mostrar qu |sen z| = |sen x] e [cos z| = |cos x
13. Mostrar qu
a) cos (1%) = cos (iz)41+
b) sen (iz) #-sen (iz),
tonmi, n= 0,1,2,006
a menos que 2
14. Determinar tédas as raizes das seguintes equacdes:
a) cosa =2
b) sen 2 = cosh 4
1
ec) cosh a = 5
doe z= 5
a) senhz=4
e) cosh 2 = -2
15. Mostrar que os zeros das fungdes cos 2 e@ sen Zz sao sd-
mente os seus zeros reais; mostrar que os zeros da fungio
senh z s&0 os nimeros kri e os da funcgéo- cosh z s&o os nk-
meros (k + 3m , onde kez.
16. Mostrar que:
senh (2 + Ti) = = senh 2
cosh (2 + Wi) = - cosh z.
II.6 ~ A definic&o de Log 2; APLICAGOES
Vamos definir a expressdo logarfimo da varidével complexa z,
Logz, do seguinte modo:
w=log 2 @ 2 =e
Podemos verificar j4 algumas propriedades:
12) log z nao esté definida para 2 = 0, pois Je"| = e%" > 0,
para todo nimero complexo w.
22) Log z é uma expressio multivalente, o que é consequéncia da~42-
periocidade da funcdo exponencial. De fato, verifica-se que
aki, keZ
e a=okni, keZ
(exercfeio do pardégrafo anterior)
ou, que
=1 © a@=2ekmi, keZ,
Demonstraremos esta Ultima afirmagdo: sendo a =a + ib,
: 2, 7
et = 1 © eM PL = 6 (cos D4 i send) =1 @ 1°08 P21 By =
e“sen b = 0
=2kr e a=Q, keZe qg=o2ki, keZ,
Daqui, j& se conclui que, sendo w um valor de Log a,
w+ 2kri também serd. Vejamos que se k é um inteiro qualquer e
w, = log|z| + 4 (arg z + 2kr), onde log é a fungiio real logarit-
mo de um nimero real positivo e onde se considera o valor principal
de Arg z, entéo wy, é um logarftmo de z. De fato, pois
KL ele lel + Uarg 2 + 2km) _ clog |z| ,4 arg 2 _ iargz_
e 2] e
0
l2| (cos arg z + i-sen arg 2) = 2
Donde se conclui que todos os valores de Log % sao
dessa forma, isto é,
Log 2 = logizl+ i (arg z+ 2k), keZ.
Exemplos:
Se aeR é um ntmero real, a> 0, entdo
Log a = loga+2kmi, keZ;
se be é um ntmero real, b< 0:
Log b = log|bl + (2k+1)ni , k €Z3“4
Log i = (2k + dni » keZ;
se a © @ 6 um niimero complexo qualquer:
Log e* =a + 2kmi, keZ.
DOB 4 — a, mas, ao contré-
interessante observar que e
rio do que acontece no caso real e, como acabamos de ver, nao é
verdade que Log e* = a.
Outros fatos assim aparecerao, devido & multiplicidade
de. valores no estudo das propriedades do Log z e@ de outras ex-
pressdes que definiremos a partir desta.
Por exemplo, a propriedade
Log 242 = Log 2, + Log 25 (11.10)
é verdadeira para quaisquer atimeros com lexos 24125 € © nBo nu-
los, desde que seja entendida da seguinte menéira: dado um valor
de Log 21%, existem valores de log 2, e log z, cuja soma
seja o valor dado, e, reciprocamente, a soma de dois valores quaig
quer de Log z, € log 2, é sempre um valor de log 2,25. Demong
tramos esta propriedade verificando que todos os valores do 19 mem
bro de (11,10) s&o da forma:
Log 2485 = Log |2 251 +i (arg 225 + 2kn) =
= Log |z,| + log lag} + 4 (arg 2) + arg 2 + oktm) , kt eZ,
e os valores do 2° membro +ém a forma:
Log 2, + log zp =
Log |z| + 4 (arg 2) + 2mm) + Log 25] +i (arg Zig + 2nn) =
u
Log Izy| + log|z,| + i(arg 2, + arg zy + a(min)t), mneZ,~44—
Finalmente, como todo numero inteiro k pode ser pésto
sob a forma de soma de dois inteiros mm e vice-versa, a proprig
dade (II.10), com o sentido que lhe foi dado, estd demonstrads.
Do mesmo modo, demonstra-se que, sendo 2, © 25 nao
nulos,
z.
Log Gt = Log 2, - log 25 (31.21)
2
ese a€ ©, a Log m2) =a log 2, +a Log ps
De (II.10) tira-se que, se 2 # 0,
Log 2" = Log 2 + «+. + Log z (nparcelas) (II.12)
Néo é verdade, porém, que Log 2 = n Log a, pois
Log z + e+. + log z (n parcelas) An log z ! Ilustraremos éste
fato mostrando o que acontece no caso particular em que n=2, isto
6, vejamos que Log z + log 2 # 2 Log z: realmente, pois
Log 2 + Log 2 = log |z|+ i (arg 2 + 2mm) + log|z|+ i(arg z + 2nn
2 log |zj+ 2 i arg 2+ 2(men)riy mneZ e
a
2 log z= 2 log|zj+2iargz+4kni, keZ, e, embora todo ni-
mero da forma 4k seja da forma 2(m+n), n&io é verdade que todo
mimero da forma 2(min) seja um miltiplo de 4.
N&o levando isto em conta, dd-se uma “demonstracg&o”. natu
ral, porém falsa, da relagSo, igualmente falsa log(-z) = Log z.
fiste é o paradoxo de Bernoulli, que se demonstra assim:
2
(-2)? = 2? = Log (=2)? = Log 2
= Log (=z) + Log (-z) =
= Log 2 + log 2 4° 2 Log (=z) = 2 log 2 * Log(-z) = Log (z)
(a implicacio 4° n&o é verdadeira).-43-
Seen 14 Z;
Log i = (2k + 3) ma > ked;
se a€ 6 6 um nimero complexo qualquer:
Log et =a + 2kvi, keZ,
bog tg, mas, ao contré=
EB interessante observar que e
rio do que acontece no caso real e, como acabamos de ver, no é
verdade que Log e% = a.
Outros fatos assim aparecerfo, devido & multiplicidade
de valores no estudo das propriedades do Log 2 e de outras ex-
pressdes que definiremos a partir desta.
Por exemplo, a propriedade
Log 212, = Log 21 + Log uy (12.10)
é verdadeira para quaisquer mimeros comp'lexos 241% € © nBo nu
los, desde que seja entendida da seguinte maneira: dado um valor
de Log 2,25, existem valores de Log 2, e log 2, cuja soma
seja o valor dado, e, reciprocamente, a soma de dois yalores quaigs
quer de Log 2, © Log 2, é sempre um valor de Log 21 %y+ Demong
tramos esta propriedade vyerificando que todos os valores do 12 mem
bro de (11,10) s&o da forma:
Log 24% = log|zy%| + i (arg 242) + 2k) =
= log |z3| + logiz.)+ i (arg 2, + arg z+ 2k'm), kki eZ,
e os valores do 22 membro tém a forma:
Log 21 + Tog ap =
log |z4| + i (arg 2, + 2mm) + loglz[ + 4 (arg z + 20m) =
0
Log lay] + Log lz, + Sarg 2, + arg 25 + 2(min)n), mneZ.=44-
Finalmente, como todo numero inteiro k pode ser pdsto
sob a forma de soma de dois inteiros mm e vice-versa, a proprig
dade (II,10), com o sentido que lhe foi dado, estd demonstrada.
Do mesmo modo, demonstra-se que, sendo 2, ¢ Z5 nao
nulos,
2
Log es = Log 2 - Log 25 (11.12)
2
ese a€ ©, a Log 242) =a bog 2 +a Log zps
De (II.10) tira-se que, se 2 # 0,
Log 2" = Log z +... + Log 2 (nparcelas) (II.12)
Nao 6 verdade, porém, que Log z” =n Log 2, pois
Log 2+... + log z (n parcelas) An Log z ! Tlustraremos éste
fato mostrando 0 que acontece no caso particular em que n=2, isto
é, vejamos que Log z + Log z # 2 Log 2 : realmente, pois
log lz} + i (arg 2 + 2mm) + log |zj+ i(arg z + 2nn)=
Log 2 + log z
"
2 log |2i+ 2 i arg 2+ 2(min)ni, mneZ e
2 bog 2 = 2 log|z|+ 2 i arg z+ 4kni, keZ , e, embora todo ni-
mero da forma 4k seja da forma 2(m+n), n&o é verdade que todo
mimero da forma 2(min) seja um miltiplo de 4.
N&o levando isto em conta, dé-se uma “demonstracdo”. naty
ral, porém falsa, da relacdo, igualmente falsa Log(-z) = log 2.
Bste é o paradoxo de Bernoulli, que se demonstra assim:
(-2)? = 2° = Log (-2)? = Log 2? = Log (=z) + Log (-z) =
= Tog 2 + log 2 3 2 Log (=z) = 2 Log 2 = Log(=z) = Log (2)
(a implicagdo 4° nao é verdadeira).-45-
Poténeia com expoente complexo: Estamos, agora, em condigdes de
de definir, como foi prometido no
capitulo anterior, o que seja a® , onde a, ® s&o mimeros com-
plexes, a # 0, de modo a englovar o caso jé& visto: aquéle em que
g é um nimero racional.
Pomos, por definig&o:
| (11.13)
Ora, no caso enque § é o racional r =f @ fraghio
irredutivel), tinnamos, no pardgrafo 1.8:
Jal? [cos v (arga + 2k) + 4 sen vr (erga + eun)], k eZ,
vr _ ev logial ir (erga + 2kr) , keZ
= et Mog ial + i (arg a + 2kn)] . gr Loga ,
Como af é definido a partir de loga pode assumir
mites valores, de fato, se 6 f6r um inteiro a? adamite um
Unico valor, se § fdr um racional representado pela fracdéo irre-
autivel p/a, a® admite aq valores e se § fr um outro comple
xo qualquer a® samite infinitos valores.
Algumas regras de cdlculo, vélidas para poténcias de nie
meros reais continuam vélidas, quando entendidas convenientemente,
@ada a existéncia de muitos valores, cao por exemplo: se a, By
yeG, ae B nado nulos:
(ap)Y = ate’,
isto é, qualquer valor de (a$)’ é 0 produto de um valor de a
por um valor de BY e vice-versa.~46-
Facgamos a demons tracao:
(ap)Y = eYbosaB _ gyhoga + ylogs _ ,yboga ,yLoge _ a's’ .
Outras jd ndo se estendem ao campo coppyexo, como por
B1*By By Bp 5 Be
exemp. a fava (vasta considerar 2’ 7 7Fe
2a L
2? = 22), a9)" 4 ah (eacta tomr (a®)™P que assume np
valores e 2” que assume n valores) e Log a® ¢ p Log* (como
j& se viu no caso em que B= 2).
n
ei bei. 2 kT yp eZ,
Exemplos:
se a=a+ib: 1% = e2K"b (605 pean + 4 sen 2kam);
se b= 0, a =a: 1° = cos 2kan + i sen 2Qkan}
0,
se a= 0, a= ib: 14> = 22knb
Tendo definido a°; para cada a e B fixos podenos
considerar as expressées a” e 2°
que podem ser miltivalentes
(a® sempre oée 2° oé para @ nfo inteiro) e vamos procurar
associar fungdes (univalentes) ou “ramos” a estas expressées.
Vejamos 0 que acontece com a” , definida, como em
(I1+13), por:
a® = 9% Loga _ 2 [log Iel + i (arga + 2kn)) , kez, (11.14)
Sendo a #0, a* estd definido em todo o plano comple-
x0, podendo assumir diversos valores para um mesmo 2. Fizado, no
entanto, um valor de lLoga, oqe corresponde a fixar um valor de.
k em (11.14), tem-se, automaticamente, distinguido um dnico valor
de a” para cada 2 em todo o plano. Esta funcéio univalente,
assim construfda, diz-se um ramo a”. Qualquer ramo satisfaz a se: -47=
guinte propriedade: fixemos um ponto 2, € © e consideremoe uma
circunferéneia passando por 29. Fazendo 2 percorrer esta cir—
cunferéncia a partir de z, e retornando a 2), 0 valor que o
©
vamo @e a”* atribui a cada s varia continuamente. Finda uma
‘7
volta, isto é, aproximando-se z de 2, novamente, os valores
do ramo de a” “aproximam-se” também do valor de partids de
Z,
a ° (do mesmo remo).
Repitamos esta operaco com af
28 = ef loge _ QBllogizi+ i (are z+ 2k) xy eZ (11,25)
que estd definida no plano complexo, menos a origem.
apenas para fixar idéias, facamos p= % e tonemos,
como %), um ponto x, > 0 no eixo real. Consideremos a cir
cunferéncia C com
centro na origem e raio
Xq- Tentemos construir
°
um rego de 2 =
4,
(argz + 2kr
= Vig "6 sk=0,1
de modo a obtermos conti
nuidade sdbre a circunfe
réneia C, como no caso-48-
acima descrito. No ponto inicial z, = x,, é fécil distinguir um
0 = Xo
dos valores de x,¥2 . Consideremos, por exemplo, a raiz positi-+
va Vx, (que corresponde a tomar arg x,= 0 e k= 0) eujo
argumento é 0. Fagamos z percorrer C no sentido anti-horgrio
e,enquanto, z, estd no 12 quadrante, tomemos para a definic&o
déste ramo o valor de 2/2 mais préximo de VX, seré portanto
um ponto da cireunferéncia ©, de raio Vx,, localizado no 18
octante. Passando adiante, enquanto 2) percorre o 22 quadrante
Ve
de ©, tomemos como Vey © valor de a; que esteja mais pro-
ximo do valor escolhido para Vz,, isto 6, aquéle que estd no 22
7
cétante de Cy. Prosseguindo, passames ao 32 quadrante de 0, com
23 @ eseolhendo para Vz, 0 valor de ave que este ja no 32
octante de C, e assim, se 2, estd no 42 quadrante de ©, o
4
valor distinguido V2, é um-ponto do 42 octante de 0). Assim
sendo, quando 2, completando a volta, aproximar-se de x, por
4
pontos do 42 quadrante, os valores escolhidos, dentro do critério
da continuidade, estardo préximos de ~- Vx
9 © ndo do valor de par
tida VeQ! Realmente, para atingir o valor de partida seria neces-
sdrio que o ponto x percorresse mis uma vez a circunferéncia C.
Néo é aiffeil ver que éste fato se repete para outro valor qualquer
de 6, sendo que se § fbr racional representado pela fragao irre-
dutivel p/q serdo necessdrias q voltas sébre C para que o va~
lor de 2/4 atinja o valor de partida e, se 6 n&o fér racio-
nal, qualquer que seja o ntimero de voltas nunca se retorna ao valor
inicial. Bste fato se repete para outro z #0 qualquer desde que
a cireunferéncia © envolva a origem, Isto nos mostra a impossibi-
8
lidade de construir ramos para z” em cardter global como se féz~49-
para a”, Localmente, no entanto, isto é possfyel, ou seja: para
cada ponto z, #0 existe uma bola B,(z)) na qual se possa dis-
tinguir um remo de 2°, Em outros térmos, tomado a suficientemen
te pequeno (basta O U,—=
1
ent&o a composta f(g(z)) ¢ derivdvel e:
{2(e(2) J!" = £'(e(2)) g(2) 5
pontualmente, dirfamos que se g fér derivével em 2, © f £6r
derivdvel no ponto &(2,), ent&o a composta seré derivével em Zoi
a6. Teorema da derivacao da func¢do inversa (cuja demonstragdo é
andloga & do caso real): sejam U, VC 6 conjuntos abertos
de nimeros complexos e f:U--V uma func&o biunfvoca definida em
U_ assumindo os valores de V, e seja g:V--U é a func&o inversa
de f.
Se f 6 derivdvel em 2,€U e £'(2,) #0, entBo, g
é Gerivévelem wy = #(2,)
1) = Fray
Ver também o exerefeio do fim do préximo pardgrafo.
Exemplo: Vamos demonstrar que dada uma série de poténcias
oe
mos por f(z) a sua soma, definida para |zi< p, entao # é uma
fungéo derivdvel mste aberto. Mais ainda: a série un a, at
rr
n : 4
a2" de raio de convergéncia p > 0, se representar
tém o mesmo raio de convergéncia (ver II.4, exerc.2) e converge-59-
portanto para uma funcgéo g(z) e vamos demonstrar que em todo
ponto z, com lagi< @ temos £'(z4) = glZ)+
De fato: consideremos a identidade
£(2)=£( 29) 8,(2) = Sql%9)
- ale.) =[2 ae en(a,)|+ [2429 - 6le9)] +
R,(2) = Ral Zo)
2-Zo nel
onde tomamos 242, @ [ly [Bgl< Po < e+ (8n(4) = 2, a,2™
+
e Rls) = ds agit). Basta denonstrar que cada un dos trés soma
dos se torna arbitrariamente pequeno para lz-z,| suficientemente
pequeno. Para o 12 somando isto é evidente pois 8, & um poliné-
mio cuja derivada é s}3 para 0 segundo somando temos 8y(2) 82)