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PROPOSTA DE EMENDA A LEI ORGÂNICA No PELO s l2007)07

(Do Sr. Deputado REGUFFE e outros)

Revoga o parágrafo único do art. 56 da

Art l0Fica revogado o parágrafo único do art. 56 da Lei Orgânica do


Distrito Federal, acrescentado ao texto pela Emenda i Lei Orgânica no 47, de 2006.
Art. 2' Esta Emenda à Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação.

O dispositivo cuja revogagão ora propomos originou-se da edição da Emenda à


Lei Orgânica no 47, de 2006, capitaneada pelo ilustre Deputado Chico Leite, diploma
legal que, mediante alteração de vários dispositivos da Carta Distrital, aboliu a
votação por escrutínio secreto nas deliberações da Câmara Legislativa, instihiindo,
assim, como regra de votação, a modalidade ostensiva, conforme a nova redação do
caput do art. 56, a seguir transcrita:

Art. 5 6 Salvo disposição em contrário da Constituição


desta Lei Orgânica,

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comissões serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria

. -"-"
Essa alteração da Lei Orgânica, a nosso juízo,
memoráveis capítulos da atuação desta Casa. Com a medida, a Câmara Legislativa
deu decisivo passo para o aprimoramento da representação política do povo do
Distrito Federal.

Ocorre que a Emenda no 47, as acrescentar ao referido art. 56 da LODF o


parágrafo único, excepcionou a hipótese de imprescindibilidade do sigilo da votação
tendo em conta o interesse público, situação na qual a votação poderá ser realizada
por escrutínio secreto, atendidos os requisitos ali estatuídos. Eis o teor do dispositivo:

Pkcrágr~foúnico. Quando o sigilo for imprescindível ao interesse


pziblico, devidamente just~if;cado,a votagão poderá ser realizada por
escrutinio secreto, desde que requerida por partido político com
representação na Câmara Legislativa e aprovada, em votação ostensiva,
pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

Nesse contexto, esta nossa proposic,ão destina-se a suprimir a exceção aberta


pelo dispositivo acima transcrito, fazendo com que as votações desta Casa sejam
sempre ostensivm, abertas, públicas.

Segundo entendemos, não há interesse público que possa justificar o sigilo do


voto. Nada justifica, no contexto atual, tenha o parlamentar a prerrogativa de subtrair
do conhecimento do legítimo titular do poder, que é o povo, o conteúdo dos votos que
profere. Bem por isso, cremos que nossa

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'
votações da Câmara Legislativa sejam abertas, aprimora, tanto quanto o fez a
iniciativa do Deputado Chico Leite - que fazemos questão de louvar-, a
representação política do povo do Distrito Federal.

Rogamos, por conseguinte, o apoio dos ilustres Pares a nossa propositura.

Sala das Sessões, ...

Deputado Deputado
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Deputado

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