Você está na página 1de 10
Sere hn 4p. 43-32 C4) Epc (794 Palavras que indicam conhecimento do proprio animal [ARNO ENGELMANN E,s princi tgs gu intam a pl “abesine pina? © de eat por me el ot erhecn do pps mim cen win po ocr ing po an ics Yj nlp rou lt“ cet © ie pote ver ex penne ue lo oman gl gu Pree ‘Sav drip ete Sa ee prams ppl tring Ainge fence een tah ‘era de coed pon eis Se er pe ‘Secor an ong oie ha pepe ede ome ge Chat torr et etn, Eas fret pen tag ‘oro Se oot nda ql pea, pe 1 ingen prt pio dot us de soe ene Sofood qt Eo auc econ se ite tc tn anil ou pt oe conde Ctctor mio cs de nina thn cn ep sao lal dee tye de concent, Eeat sinha ems ac dr sr fen an Foran hme J f 7 fonador, capaz de dcr que nele ocorre um conhecimento que chamaria {de “alma” ou de “mente” ou de "eonscitacia” "Neste trabalho desjoexpor algumas pulavras wsada, tanto hoje em lia quanto antigamente, que podem indicarconhecimenco do proprio ani mal ov, pelo menot,conbecimento do priprio sex humane. Quero saber como s¢orginaram crimologicamente esas palaras. Que sigificado pos- suiam em épocas pastas? Quais as palavras mais uslizadas, acualmente cv em séculos pasados? Hoje em dia a lingus mais empregads nas producées centifias & 0 inglés. Na origem da piologia cenifcs, ero alemo. Ha muitos termos sicogicos ou flssficos que se oignaram do francés, que foi consider 4, durtnre um cart pesfodo, «lingua oficial pancuropéia, As ee lis ‘gus, inglés, alemio e francs, além, evidentemente, do portuguts, serio revistas em rlagio aoe cermos que apresentam alguma elasio com cone cimento do prdpeio animal 1s duaslinguas moras que podem se apresentar na origem de mi- tas palaveas posterior: o greg antigo €olatim. Alén da origer dos tex- mos atuss, hi muitos textos que tansmicem o que gregosancigos, 0 que romanos 04 que europeus ~ medievais,renascentitas ow mais modernos ~escreveram utliundo esas palavase, em que meld, poderiam se in dicadoras do conhecimeneo dos prpris sees huranos, ( rego & uma lingua falada desde épocasprimicivas aé hoje. Entre- tanto, as formas correcas de flare de esrever mudaram com 0 tempo. Escudo auaisclassfcam o grego como “antigo” no periodo que vai dos séculot VII a IV a,C, "helentico" no periodo do século IV 1.C. 20 1V A.C, “bizantino” no perodo entre os séculos V 2 XY, ¢ “moderna”. & in reresante que o rego continuo a ser flado na parte oriental do Império durante 0 petiodo 90 qual a capital esava em Roma. Mais tarde, no Im= péto Biantno, era novamente@ lingua oficial . © latim clissco, com o tempo, tomou-se puramente uma lingua es ita. A populago flava um lati diferente, Era chamado de “vulgar Esse lati “valgat” sofia mae a leis Lingutcas de evolugio. Alm disso, ca diferente nas diversas pares do Impévio Romano. Na Idade Média, as sllerentes falas do latin “vulgar” cir dae origer 3 inguasromnicas ou eolatina. No inicio da Slovofia modems, os estos and utilizavam 0 ae ‘im, além da lingua do pas ‘Durante muito cempo, pcologia era um ramo da filootia. A pis cologia experimental é uma matétiacenifia somence a partir de meados do século pasido, Entrecanto, os concios importantes pars eransmitr 0 conhecimenco vém, hi mula tempo, da pare de flésofs. Via: palaveas foram empregadas porfilésofos pars designar "algo" que poder ser seme- Thante ou idéaico, parcial ou totalmente, a0 “conhecimenco por parte do ‘réprio ser human”, Pasa isso wtilzavam, oa raioria dos casos, palavras omumente aceite, Essa polars freqentementealteram o seu sentido ‘com o empregofilosfco. Vejamos« origem, se conhecis, e seus diferentes ‘sot com o passa do tempo. (0 pocts Homero empregava dus palavras diferentes para designar 0 moro dos seres humans: pce e cbr. Pyche sti “opro”, "espiraio" “halt” , da, de um lado, “sopro veal” ou "vid", mas de outro, “borbo- leea, matpose”, Thar setia “ardor, “orager& "coraio", rao como principio da vida. Nisso, Homero baseava-se numa concepgio poplar dt poce, provevelmente 0 século IX a. Além disso, psyche sobrevive apis 2 ‘morte do corpo. Sepasida do corpo, mora no Hades ou nos Inferos gre- ‘gos, como um “sopra” es ou menos materiale aparece como uma forma ‘vondora, Thymer, 20 contro, morse com 0 corpo (Boisica, 1925; Chan- traine, 1968). Be acordo com Kisk e Raven (1975), aid de duas“al- mas" ou, mais exatament, de des “prncpios de vida", um imortal e outro ‘mortal, constitiia 0 ser humano nas idias de Empédoctes, 0 séeulo V EC, nas idias de Plato no século seuinte, Empédocles foi um Glésofo pré:socitco. Frags de soa mancira de ver, como acoatecea coms todos 0s outros pré-socritios, vivem para ds ‘em eechos de Aritteles, de seu diciplo Tefrasto, do ecritr do comego de nasa era, Ptarco, do Gilsofoneopattnico do nosso séculosexto, Si~ plico. Para Empédoces, todas a coisas seriam compostas de quatro subs- cies: 0 quente, o fro, 0 imide ¢ 0 220. A proporsio diferente das qu ‘ro subsncis daria orgern a cosa diversas. Além disso, apresenaria mxs cu pve. Now sei oo inicio, “ineeligéncia” que percebe © pense , m= bém, *pensamento” mistrado a “sensimentos Em Empéoctes,o local em que se encontara nour ou rol seria 0 sangue em voles do coreg. Pyche seri imortal © migrasia quando da morte de wm individuo pars © mascimento de outro, Como juntat ycbe formada de sangue com poe que & imorcl? Além das quateo substincias formadorss,haveria mais duas outs: © Amor ¢ 0 Odio, Arettles, um dos que cia a teoria de Empédocles,acedita que cle no foi muito claro reise asunto, A phe mio pade Ser ao mesmo tempo a misrura de sis subtincas, ads uma com payee, e a pede como unitiia. Para a grande maiotin dos comencadores modesnos, be teria como base wma detecmi- nada harmonia dos quatro elementos inicais. Além diso, seis imortl, ‘ome parce do dinamismo do Amot.E, como imortal, esata sta sot rineipios da eansmigragao das pyc (Kk e Ravea, 1957), io acredita que probe apresenta exsténciaseparace do corpo, i camo wera wa” Ser a pare de sua vido, quando publicou © Menon ¢ a Rpg, acteditava na exstén- ‘a de um nimero exaro depths. yc, antes de se uniern aoe corpos, spresentarse-iam semelhantes & Pyke do Mundo, Ao geraese um set he ‘mano, pxyche decal e dimiaui sev eoneato com a rzio. E, portato, neces- sicioum proceso de remisisnca para, de novo, alcangar o conbecimento aque se perdeu. Na pare final de sua vids, na época de Times e das Lei, Platio, segundo alguns autores, acreditariaeambém no nascimento de cr, de mancirasemethance a9 corp. Platio er, pelo menos, em ts artes de pce: em primeio lugas, a parte superior de pcb, que se ao- jaa no céebro; a seguis, uma parte iatcivel, situada abaixo do pescogo, no tira; , aalment, a pare apeiiva localiza abuino do diaftagma ‘Comentarstas moderns acham ou que rye como wm codo sia imotal (00 que 2 imoralidade caracteriara apenas a parte superior (Brthier, 1938; Chambry, 1950; Pati, 1949; Rivaud, 1949, Aristéees, ainda que dsipul de Placio,spresnta uma visio com- pletamente dversa de pyc, Os abjetorfisicos moscram neceseriamente ‘uma “matéria¢ uma "forms". Todo techo de “meri” nlo pode exsit sem 2 saa “forma’. A “forma” 56 existe se tver como alicerce sua propia “mattis”. Os sees vivos so também objeos fins. Apresentam sa "ma- én” © sua "forma". Sas “forma” recebe 0 name de pcr, Phe aio € ‘uma subseaciaseparida, uma maneica de pereber 0 sr vivo, de per cebélo quanto sua “forme” ‘A “forma” comum dos sets vivos€ a pyce nutiva, nas planes © os animus. Uma forma mais elaboraa, além dso, € a be seasiiva, somente nos animais. Através dela se pereebe,senre-se prize ¢ dor, dese- jes. Foalmence,somente nos seres humanos, espécie de animal, conta- ros com a phe raion (Ariane, 1947; Hass, [S1}— Pavbe € uma palivia ou uma raz na composgto de muitos temos seuais, que se referem a acontecimentos que podetiam set chamados de “psicolgics, tanto em portgués quanto em francés, quanto em inglés seu tamanho e quanto 3 sua forma. Hos corpos humanos "écomos fexuremamente pequenot € redondos. Consttuem em conjunto ums #6 fabstinca, animus © anima, Animal sicua-e no cenzo do tax. Amina es palhi-se por todo o corpo. Aimar € o centro do pensamento, do medo, da Alegria. Aina tz pare o resto do corpo toda atividade do animus. Animas peimanece na paste cental, Na morte do ser humano, evaporams a= Inunovina. A pare corpora, sem 0 ail do axinusnanina se dso (Li- rice, 1939) P (© latim anime dew origem, no francs do séoulo X, a anime; mais far e, no seul segunte, a anamee, Enalmente, a éme. Em portuguts, anime ‘dev oigem a ams, A casio portuguesa mais antiga da palavea € de 1324 “Tanc em francés quanto em portaguds, dime e alma signficam 0 “principio da vids" (Bloch e Wareburg, 1960; Machado, 1967). Ente os flnofos do século XVI, bi publics na lingua do pa © ‘hi publicagies em lati. Descartes esreve nas Madizae 0s ermos men animus, Na radio frances, que supervision, usa dime © ert. E nte- rr ressante que um derivado ditto de mess nio existe em feancts. Mews 0% tipi so, para Descartes, a cots mental que nlo ocups espago material, ‘A coisa mental ou res cates cos material ours exit seria parts ‘de dos universes separados, ainda que postsm se comunicar. Animus ou “me sin eermos mais armplos que, no entanto, para Desarces, sf sind- ‘mos de mens cept. Hé poucos techos em que Descartes usa a palavea cant para significa mesmo significado. ‘Nas linguas germinicas, o comespondente de anima & Sele, em ale- ‘do, e ul em inglés. © g6tico saiuala provém, provaveloieats, do get- Imnic antigo setelo A forma escrita do gético fi guardada mums tr8- ducio de restos da Biblia feta pelo bispo Ulla, no séclo IV, no antigo reino dos godos, mais ou menos na Ucrlnia rua, Parece que se etx do texto mas antigo de uma lingua gerennica. Hi dua oigens poses para aad: 0 “ina, que permancce ao alemio Ser © n9 inglés sz, o1 a co respondéenca com & palavea grega wos, que significa "mive”, “pido” Sele significa “principio de vidi", “vida interior de um st vivo, que # ma- nifesta aravés de pensimenco, sentimento'on movimento". Sol, “a parte ‘nfo-materal ao see humano que penss ou desi,“ principio mental sem f qual a conscincia casa" (Muay aah, 1933; Wari, 1978) Selec snd io pelaveascomespondente & dime e alma quanto ao sentido. A Sica di- ferenga é a ctimologia. Avime provérn do "a", "ven", "sop, “hilt”; saiwale procede do "mar" ou, talvez, do “movimento pido" “Hoje em dia é pouco provivel que uma pessoa rilize alia, me 0 soul erm conexio com aseuntoe Ao eligosos. Sele, entrecant, se mankém fm autores aio to longinguos, Want; em 1905, na exposigo de sua teo- tia iscte a ela ene Leib, 0 oepo, e Sw. Rebate os que pensam qt fe trata de duas substdcias, Uma subseincia € sufiiente,concanto que poss ser capada através de pons de vis diferentes. A Sue &percebide ‘de um onto de vista imedigo,Portanco, a funcio da Sale € capar 0 “co- ‘shecimeato", parte do ser hamano. O sucesso de Wund em Leipg, Felix Keueger, uiizafeqentemente a palava Sede. Fala na totaldade da Se « do oxganismo, Finelmenc, Freud utiliza 0 apaelho sich ov apselho “poeich no Inverpaga di zoos ern 1900. Sera um apaelho semelhante ‘os aparelhoséprcos. Volta a apresenc-Lo nos texcos metpsicol6icos,in- sive no Reo depron, que comecou em julho de 1938 ¢ infliz _—_- iene, nio conseguiu terminar. Slice pei indicam a acto de um Princip da vide, que, entetante, apresenca uma parte de coabecimento tho prbpio ser humano (Feud, 1940 (1941), 1900/1929 11942}; Krueges, 1953; Wande, 1905). ‘Pama & uma outra plavra grega que cambém significa "sopro", vento” ainda, “lito”, “respiragio" So signfcados que se apresentam jem textos homécicos (oisacq, 1923; Chantrane, 1968) Arstéeles ch~ Inava de pucoma a parte do esperma que cansmite os tragos do pai para o fho ow paras flka. Na concepgto cosmoligca de Anstle, prams, 20 contro dos componentes do mundo que vemos na Terra abaixo da Las, feria andlogo & matéciaeutil que forma 2 etrclas (Ross, 1949). [Na concepgioflosifica esta do mundo, que prevaleen nas cvili- zaies helene € romana, phoma vera asubstincia que aralgama todas ts cosas, mantendo-lhes a coeso, & uma subseinca extemamente lev, fermada’ de fogo € at. Park doi comentedores moderns, Toulmin € ‘Goodfield (1962), pee « pee seriam welizados quase como dois sind- rims. Eoteetanto, nos cinco séculos, enguanco o esticsmo durou, cereas ideas dever ter mudado, De acordo com 0 célebre médico ¢ estico (Galeno, que viveu no século 1 4C, existiria no ser humano dos pneimas Daun zn, que reside nocoacio ese expla plas ris «pte ovis, que tsi an cerebro 5 espalha no sera neroso, Prem ‘iui pode set levado pelo sangue 8 cabeca ese cranformar em pruama psbilow (Nerbeke, 197 (0 verbo bjemune sgafce"maschar em frente, ‘ochele™ O verbo ienona’ transforms tt, 1 aubstantivo Aigomoniton, Os estéicos chamam de bigewoidor ura parce que comand sobre 0 rest da pce Sera o centro da "percep da “onscignei", como afirma Sambursky (1959) O proloagamento cor poral do higenonidon seria, para muitos esos, 0 eoragi, ‘Acad latina de pox era pris. Sprite proven do verbo it rare, qu significa ~asoprar, “iti wm sopro oa um odo", “respira. ‘Paanae sco, vem set site tal; prema pyhyhon crma-se sia linmal, A obra tédica de Galeno permansces importante por muitos sé- ‘alos nas civlzagisSrabe e cident (Verbeke, 1974. sero cabees", "er , de acordo com a gramiticn gre- { ingerestance que, ©, de um Ind, Spina €“sopro divno’,“espiico vino” para Igei, de outa a substacia lve, porém material. Francis Bacon, que viveuentce oe séclas XVI e XVIL, menciona em latim sitar ‘ital como uma substan formadn de chara ea. No séeulo XVI, Des- ‘cs utia 0 temo eis animaux para designar a porgbcs mais Wives © Sats do sangue que vio oo cfrebro e If acravessa a glandla pineal, Sio Senn sombra de dvidn, atria, De outro lao, ert 6 plave frances him que o dugue de Loynestraduxia sew. Desartes revi essa tradusion Ceourordow com ca. E verdade que nas obias em francés prefer nesse Sentido ame (Descarer, 1967, 1988, 1989). Em ales, a palavra que ei- daz prame € Gui. ‘Men tende a significa © “persamento, a “ntligéacia™, Pode tet um seatio paecdo com animes. Em porcugués mews resulcou er movie Ernout fe Melee, 1959; Glare, 1982; Machado, 1967) ‘Mind & wma palara que parece apresentar uma origem comum com mente, Eneetant, 0s lingistas os dizem que aio & Mind, xia origem rings antigo & gemyad c em inglés méaio€ ayn, sgnificers, a0 indo- _germinio, me, sto “ferabea’, “intentar", Outa palaveacor- Feppondende € 6 lain mem, “lembro-me", Mind com ers senidos: © Iaembts" 0 "penstmenco’«“faculdade mental ou psiquica™ E nese al- ‘dino sentido que vai inceressar-ns. Tiaca-se da “conscgncia da pessoa", “o ‘Conjunto de ocoéncias cogocivas ¢ emecionais que consicuem a parte Subjeia da pesos", também, "a parte espccual da pessoa” ¢ "a alma fenquanto dstiguida do corpo" (Muay «fa, 1933) ‘Qual origem da palavra portuguesa consi? Procerando-se em qualquer dicioniso, sea econo Brasil oa em Porugal, vais ler a parte (hic » procedéncia do latin conta Bsa sexi cambém, a rigem tmenconada nos dicionsriosfranceses para 2 plavrs ocions ou ingleses parts polaen csr, Porém, o seid principal pace comceiaas € FConheeimento comum a via pasoas", “cumplicidede”. 6 no Renss- ‘canento que a palavra latina cnet al como utilized por Descartes, fevtrnginsed «conhecimenco de uma pessoa, £ 0 re eitens para 0 qual ‘eiizrd mais commence mens, ee er. Em francs, aioe apres dis seid: (1) cnsciowe mora, sigalicando propriedade do ser hurmano pare distinguie 0 bem do mal, ¢ 2) ans pybulnique com o sentido de sapreens dirca dos tot Arena ser feica em portuguts (Lalande, 1951, 1993). CCnssinia & “sentido fimo, advereacia, connecimento do que se passa nossa alma’, “tentimento do que se passa em si mesmo" (iva, 1951). O dicionisio de Autélio apresenta a palvea comiicie duns ves, ‘om senidos bem divesos: catia’, como pare da “haste da broca ma nual’, € 0 que chamms de mina. Cmca! exibe see sigafcadoe 1e- lacionados com estados interns. Quatro dos significado setiam carater- 2acio da mite price: ~ "aebuto altamente desenvlvido na expé- ‘i humana ¢ que se define por uma oposiio bis: €o asiburo pelo qual "ser humano “toma em relagfo a6 mundo .aguela distncia em que se cia a possibilidade de niveis mais altos de integrgio"; ~ “conhecimenca esse atributo"; ~"conhecimenco imediato de sua propria atvidade paige ca"; €~ “conhecimento”, “aogdo, ida" (Ferteza, 1986, p. 437). Estou, cvidensemente,utlizando 0 sentido peicoligico. Em inglés palavra coresponcente & cnsioumur, Posém, a palavra apenas psicolipica. Cnuituia merle transmite através da plavra fone- ticamente parecida, concious, O Oxfrd English Dizionary apeesenca sete sentidos para comciowsnar(Muzeay el, 1933). ses diversas sentidosfo- ‘am anlisados por Natsoulas (1978, 1983). Em primeio lugar podemos ‘taro que Natsoulas denomina xsoumes": € “conhecimento conjunco ou ‘mituo" de acordo dicionirio Oxford. idético a sgnticasio latina, En- tretato, no inglés hodiemo sea sentido foi abandonado, O segundo sea- tido on cnscinmar’& *conhecimento interno ou conviesio". Refee-se, de scordo com Natsoulas, i convicgio de um fto, a0 contririo do que ocorre ‘om fatosconbecidos apenas por ouvir dizer. © tere sentido ou om- couses! é de “ser meatalmente eonsciente de algums coisa". Pas iso, Natoulas us o terme inglés auareay. Taa-se, de acordo com Natsoulas, do conceito mis bisico de oncom, porate implics radar of autos. O ‘quart sentido ou eucounast € estado ou ficuldade de sé consciente ‘como uma condicio concomitaate de qualquer pensamento”. A fim de ex- Plic-lo, Natsuls invent 0 terme de “dirs awwrnas”. rata-se daguilo qe se chama, para muitos autores, de amsaaia wfexoarfatve 04, em inglés, reflective comeiwones Parching, 1992; Huser, 1931 11953), Alem de esarconsiente, o set humane sabe que estéconsciente (© quiato sentido ou comcinmas? & ‘ds impresses, pensi- _mentos¢ sentiments que constroem 4 consciéncia pessoal de um set hu- ‘mano”. Natsoulas 0 chama de “unidade pessoal”. Trtava-se, de acordo ‘com Locke, da base unificadora da toealidade da conscigaca humana. Seria ur dos atributosbisicos da coasciéncia, segundo William James. Natsou- las aprecenta divero fator que flam contra Willie Janes. James apre- sentou a unidade da consciénia por pessoas que ao’ momento presence acreditam ser ela usa. Encetano, parecer a conscfncia una no presence ‘momenta nio é, por si, prova dessa unidade,|O sext sentido ox econ. ‘mat &0 “estado earacterizado como condigio normal de vigil. Ta-se cd descigo de ume pessoa como acordada. Finalmente, a duable ncia- ‘may ou consciacia dupla no const, para Natsoulas, de uma census ‘Acha que o conceito € menos bisico que os outros. De qualquer mancira, ‘ng arualmente verso foe que falam na exiséncia de mais de uma cons incia em sores humanos, como os estuds de Hilgard (197) em casos de petronalidade milla © de Puccer (1981), que earateriza 0s sres hu anes com dus conscigacias nos dis hemisérioscerebras, como escreve © proprio Natsouas (1995). ‘Benue provéen do aijtivo bums, que sigifce “com mence cla- ra", “econhecendo clarmenre”, edo verbo tn, “ee” (Wahrig, 1978). Em 1719, Christian Wolf weilzos& pales Brusstein como a melhor tadu- «lo do conceito cartesano de agiato ou, mais exacamente, cnet. Essa palaes x commou pare da lingwagem alm, Seu sentido &wnicamace ps- coligico, Gavisen € outro termo © que aptesenta o significado moral de canst (Diemer, 1971) CCnsceia, em Descartes, € aaron de Nacsouls. Awaroes sea Brows empitica de Kast. Eaeetanc, Bawusrzin, para Wolf, se “d= ‘wt auarna” de Nateoulas, Iguslmente, seh “dina auarenas", Bevustiin transcendental de Kane, Bouustain de Hegel © Bronsein de Hussecl (Diemer, 1971). ‘A lingua ingles prope, 20 lado de eomciaunas, awarenes. waren provim de war, A origem de azare& do anglo-saio geuwr, que sigaiica cnuteloso. No Witter’ New World Dicionar hi uma distingio entee wus re coi. Aware implica “coohecimento de algo através da alerea na ob- sereagio" cma imple “warner de uma senso, dew sentiment, Nsdeer Ly dé um fato, de uma condgio ¢ pode supers (2) mero conbecimento ou (b) focalizae a acengio” Fiend e Gusalaik, 1960) A palava eure poderiaspresenar uma dierenga com relagio & pulaves caiioumerr, Procure’ alguns autores rlativamente modernos, A ‘rande maiora wtiliza eusrenar como sndimno de cnicownc, Por exem- plo, tanto Block (1979) quanto Underwood (1979) usm ou un temo ox © outro. Oacey (1981) considera aware um subipo de comin, ito 6 comune sem esat acompanhad de cociourr of cous ou & canciones de Natsouls CCusdge (1981) denomina 0 que em portugués entendemos por cn ita, comtious awereas. Eatretanto, n9 mesmo liveo Beaumont (1981) dlstingue cncownes e seu subtpo de consis auarenes. A divisio de ase ‘iusnes €2 mesma que a de Oatley. 86 que osubtipo ¢ 0 outro: cocina qe apresenca onsiownes of eomciouss& coins eure ‘Mind em ings, em routes textos, € 9 oposto de hidy ou corp, Por: tanto, seria um sindaimo deemosnes. De outro lado, hi rab muitos sutores que falam em doi pas de acontecimentot: proceso conicentes « procesos inconscientes eu nfo-consienes. A tendéocia aval & chamat dois process de mentais. Mind, no texto de Farthing (1992), € 0 co junco de process conscientes e nio-consienes.E ests a minha posi fem relagio A mene, pensada hoje como igual & pales inglesa mind (En- ‘eelmans, 1997) Do verbo grego ancigo phané, que signitiava.“moseet", “manies- tar, “blac” deriva o substantive planmenot, Phainameno & de wm lado ‘st iuminado” e, de outro, “o que se mostra". Fo utilizado por flésofor rego, porém nio se apresentava como "conhecimentoincrno” (Bitscg, 1923; Chancraine, 1968). Seus derivados, «partir do século XVI, dram cxgem 3 fnomenlgia e 20 foment. ‘A Phiamesoie,estabelecida por Hussd, procura realizar uma in- vetigagio da propria consciéncia,principalmente dos presse intlec ais, excluindo causas externas, ressupse uma clocagzo “entre paréneses” ‘da explicasio narural do mundo. Encretato,pretende elimina uma Visso ualsta do mundo. Ainda que o importante seja buscar seus pros fe menos, esa busca deve ser idariea nos outros sees humanos (Landgre- ‘be, 1989; Things, 1987). 0 finomeatisna ox foomensmo &itico 8 fommanaloa no eseud da prépriaomciacia, Porém, a comida de outras pestoas € ssuntodferen- fe. Por iso, fnomenclime, como quale e raw fal, no serie indiacbee do ‘onhecimento do proprio animal". Veremos ito logo mais adinte, Pode se enxengar a flosafia de Berkeley ea de Hume como fenomenisas (Habis, 1989), (Qual no singular, alia ao plural, seria una pales latina que €wsa- dda por aucores que escrevem arulmeate em inglés, Teve it origem pot apresentrsemelhanca como concito de quanto, quanta, etmo fico que significa partiula elementares de acordo com a toria de Planck. Qualia seriam os nomes de conceidos da consiéncia da prépria pessoa que fla, Seriam chamados de qualia poe terem usicamence » qualidade pars descr bos, Bridentemente, ao caracterizarem a5 quilidades da conscacia da pessoa que fala, aio dem por isso de haver qualia quando a pestoa 0 fala. Cottingham diz que € referéncia 20 cariter fenomenoligico da expe- signcia (Cottingham, 1987) ‘Tolman ucla 0 cermo row fel! 20 se referic 8 experiénia imei Raw fel, diz Tolman 20 glosiso que finlza o sea lio de 1952, “€ usa rome para o quale peculiar da expesiacia, supondo-s aexpergnca ter um ‘ual (Tainan, 1932 (1960), p. 432, minha teaducio). A experincia ime- lata no sera objeto da cciapsicolégica. Em que medida uelisam of termos aquilo que no inicio chamei de “conhecimento do proprio animal"? Nao hé dvida que 0 conhecimento de ‘ousros animals que nfo © humano pass por conhecimento do humano, Jvestigador € um humano. Por mais que of animals apresentem um co- ‘ahecimeaco mais simples,» busca é baseads no set humano. Pars nites pesquisadores, 0 estado da “consctnca" deve ser exclasiramente humano, porque a "consciénca” & unicamente humana. Somente os rere humsnce apresentam comunicago através de um sistema lingsico, Nio seria 2 posse desi sistema 0 fandamento da “conscincia”? Descartes, um flésfo que muito etimo, reduin a “consciacia” 20 ser humano, Os outros animals apresetariam un sistema mecinico, O si ema meciaico seria também a base do corpo humane. Porém, poss ‘mente forneca 0 ser humano algo de divino. O nome que Descartes diva 20s coneidas da alma eram "boda", nto & "pensamentos. Cita diverce Si yn REE Te pensamentos"e, entre eles, a “imaginacio" ea “sensagio". Nese momen to, tpensamentos”cartesanos vém a Se algo bem mais amplo que 0 uso resto dss cetmo, vém ser igual a “consciéaca". Mas por que Descar= tes deu aos contesios de “conscdncia” 0 nome de “pensimentos”€ mio 0 (de “pander” ou de "sensagdes"? O famoso dito de Descartes “Penso, 19g0 texto €incerpretado por muitos como unicamente relaionado a0 “pen- Samento” (Descares, 1967, 1988, 1989) oi também refletindo em Descares que, em 1975, achei um grave senZo em sua obra. Enscrgsndo 9 mundo de um ponto de vst caresiano, fala em sus propria eoncia € completamence diferente de fale na nr ciémia de outta pessoas (Engelmann, 1986), Pouco depos ache, ou volte ‘Tacha, em Toman (1932 [1960)) dois conceteseversos: « smcoumes, + um eonstrutohipotéico entre estimulos respostasvisveis em outros an as inclusive em outros sres humanos; ora fl, aravés do qual Tolman, tia © rato € podia em ceras ccunstiaca achat que o rato apresentava ~amsores, Esses dois conceits eram aqueles que procuravs as obra de Descaces. Em 1993 achei uma explicagio semelhance dada por Bisiach (age (19929. ‘Achei que es duss consis, pesar de complecamente diferentes, lveram possuir 0 mesmo noene. Concord plenamente com Tolman, ue tfirmava que o conceto de raw fl, por ser pivado,nio possuia a cxpuc- ‘dade de submecerse a tratamento intifc. Porém, mance como ‘rbemos ¢ mundo pode apresenta semelhanca com.x maneirs de percep (fo de outras pessoas, se estvermes no mesmo lager. Ninds mais, «minha Conaiénia de alguns minutos aris sia também parte do niveroe, pot tanto, da amioames de Tolman. A meméria que tno dessa anita presenta uma enotme semelhanca com a inh consis presente, Do~ ‘ald Campbell (1969), que tinha sido alo de Tolman, props que a.m ‘iia de outas pessoas apresenava-se como inde, inference provi- ve. Eo que cham de “hides fenoménia” ‘Sou eético probebilsta. Como sou cético, nunca podereiafrmar com absoluta cereza a ralidade de um acontecimento. Como sou e&> ‘ico pro-babiista,podere afirmar a boa aceitago desse acontecimento dante de resultados fvoriveis, pelo menos no momento presente. O5 scontecimentos do mundo eientifico apresentam-se como hipotétcos | a ‘Uma hipétese € que aquilo que constituiria a consciéncia do outro, ou- ‘no set humano ou mesmo outro animal, seria em geral “do mesmo tipo” que aqulo que chamo de minha consciéncia do momento presen te. As duas devem ter o mesmo substantivo ~ consciénca. A ciferenga deveria vir através do adjetivo. Usilizando a eoria de Wundt (1905), chamei o quale, o raw fer, a "minha conseitncia de agora” de conscien- tia; a conseignela de outros, veres humanos ov outros ais, {de eonscidncia medina, Pelo que dise agora, conhecer as palavras que {ndicam consciénca-mediaa apresenta sua importincia para indicagio do “conhecimento do proprio animal’. "Novamente, por que sel como titulo do presente trabalho “Pala ‘ras que indicam conhecimento do préprio animal"? As vérias palavras tem diversas linguas referem-se muitas vezes a0 ser human. Porém, 20 falar de animais, ¢ nfo de seres humanos, quis ampliar a parte de sic gnificados possiveis. Refining ARISTOTBLES (1947). De Mime, Pais, J. Vein. BEAUMONT, J. G. (1981). "Splie brain studies and che dualiey of const- ‘usnes", In: G. Underwood e R. Stevens (orgs). Asp of sins tes, V2, London, Academic Press, pp. 189-213, Bistact, E. (1992). “The (hanced) brain and consciousness" In: A. J Marcel e E. Bisiach (orgs), Comcoonss jn contemporary sien (Oxford, UK, Clarendon Press. (Eglo original em 1988) BLOCH, O. ¢ WARTBURG, WE VON (1960). Diiomaie éymolegiqe dela Teen fang. 3 ed. Pass, PUR ‘Brock, R.A. (1979). “Time and consciousness’. In: G. Underwood ¢ R. ‘Stevens (orgs). Alper of emriounes, V1. London, Academic Pres, pp. 179-217, [BOISACR, E. (1923). Dictionnaire dymaloggu dl Lange preg dans se ra- prot eee es ates langues inds-orpienns. Heidelberg, Alewanha, asl Wincer. BRUNER, E. (1988). Hise dele pilanphie, Pais, PUE CAMPBELL, D. (1969). "A phenomenology ofthe other one: corgible, Inyporheical, and critical". In: T,Riter (org). Human ation, New York, NY, Academic Press, pp. 41-69. ‘CHaMty, E. (1950). Taduron noel sve deste des mts x oes ke Paton. To Il Basis, Garis CCuanDGE, G, (1981). “Arousal”, In: G. Underwood e R. Stevens (ores). ‘Ait of onions. V2. London, Academic Pres, pp.119-147 CCuancrnaine, P1968). Dicionnaiedymaloigne de a langue greg, Psi, Klinckseck. COPTINGHAM, J. G. (1987). “Quali”. In: Gregory, R-L. (org) The Orford amponive 1 te mind. Oxford, UK, Oxford Universiy Press, p. 666. DESCARTES, R. (1967, 1988, 1989). Ooeesphilouphiqur 3 rl. Pais, Borda, Garnier [DiEMeR, A. (1971), “Bewusstein” In: J. Rite (ong). Hisrichs Worr- dc der Pbilespbe, Band 1: A-C. Darmitade, Alemanha: Wissens- chafdiche Buchgeselichaf, pp. 888- 896 ENGELMANN, A. (1986). "O grande pseudoproblema da piclogia™. Ci via ¢ Fag, 3, pp. 141-153, |___ (1997). Dos tipas de conscigncia: a busa da autenticidade Pilo- gia USP, «8, 0.2, pp. 25-67 [ERNOUT, A, e MELET, A. (1959). Disiomnaretymlogiq del lange ax tine, Hie der mots. 4 ea Pris, C, Klick FARTAING, G. We (1992) The pcblagy of emcownas. Englewood Clif, 1NJ, Prentice-Hall, FEAAEINA, A,B, DE H. (1986). Nie diconrio da lingua preps, 2, ‘evita aumentada, Rio de Jancico, Nova Frontera FRaUD, S. (1941). “Abris der Psyuchoanalyse”. In: S. Feud (org). Ge ‘sande Werke, Band 17. Sion ans dow Nacblas. London, Imago, 1p. 63-138. {Edigio original em 1940) - (1942), "Die Traumdeucung”. In: S. Freud (rg). Game Wirt ‘Bond 2 und 3. Die Taamdtnng. Uber der Traum. London, Imago, pp ‘V4642. [Edigo original em 1900} [FREND, J. H.e GUBALNIK, DB. (orgs) (1960). Wale’: Naw Wiel dsionary ‘of he Amwrices language. Cleveland, OH, The Worl Publishing Com- pany GLARE, PG. W. (xp) (1982). Oxfnd Latin diaioners. Oxford, UK, Clare don. HALBEASS, We (1989). "Phigomenalismas”. In: J. Rier © K. Grader (eds), Hires Worrbch der Pilephie. Bavd 7: P-Q, Darastc, ‘Alemanha, Wisenachafliche Buchgeselchaf, pp. 483-485. Hioanb, E. R.(1977), Divided consiounes. New York, NY, John Wile. HUSSERL, E. (1953). Méditatons carts. Pai, J. Vein. (Edigho original em 1931) KIN, G. S. ¢ RAVEN, J E (1957). The prosaic philsapber. Cambridge, UK, Universiy Press KRUEGER, F.(1953). Zar Philowphie and Phycol der Gawzbat. Scbrifon ss dex Jabren 1918-1940. Berlin, SpingerNerlag. LALANDE, A. (1951). ible rcbnign ot eritiue dela pilus. 6 ed, revista ¢ aumentads. Pais, PUE (1999). Habre tine ort defi, Tad. de 8. Corel, M, EJ. Aguas E. Tres e M. G, Soaza io Paulo, Martins Fontes TANDGREBE, L (1989). “Phisomenologie. HL E. Huss. fn: J. Ritzer € K. Grinder (orgs). Hire Worerbch der Pili. Band 7: PQ. ‘Darmstadt, Alemanha, Wissenchafliche Buchgeselichat, pp. 490-498. LAPOWNTE, FH. (1972). Who oxginated the term “psychology”? Journal of Hisry of be Bebaviaral Sins, . 8, pp. 328-335, LUCRECE (1939), De natra eran, De la natare 2 ed Pais, Garnier MACHADO, J.B (1967). Dison eile de lng prepuce Lisx oa, Canfluéncia ei Sr ete Om ee elas ie pp. 27-41. [MURKAY, J A. Hs BRADLEY, H.; CRAIGIE, W. A, € ONIONS, C.T (orgs) (1933). The Oxford Engl dona. Oxford, UK, Carendon Press. NATSOULAS, T, (1978), Consciousness. Ameriaor Pyabdlai, . 33, pp 1906-913. 4982). Concepts of conssiousness. Journal of Mind and Bebo, 4, pp. 13-59, (1995). Consciousness and comissuroromny: VI. Bvidence for normal Gua consciousness? Jour! of Mind and Bear, v.16, pp. 181-206, ‘OnTLEY, K. (1981). "Representing oucselves”. In: G. Underwood e R. See- ‘vens (orgs). Ass of mana, V2. London, Academic res, pp. 85-117. PLATAO (1949), Timi. In: Ooerer comple. Time X. Traduco frances de ‘A, Riv. Pai, "Les belles ects" PUCCETTL, R (1981) The cate for mental dua. Behevioal and Brain Scena, 1.4, pp. 93-123. ivav, A, (1949). Neier aux Oowrs complies de Paton, Tame X. Pais, "Ls belles lees” Ross, WD. (1949). Ariat 5 ed. eevsta. Londres, Methuen. SAMBURSKY, 5.1959). Phys of Stoic. London, Routledge and Kegan, “THINES, G. (1987), “Phenomenology”, I: RL. Gregory (org). The Oxf com ‘enon to the wind. Oxford, UK, Oxford Univesity ros, pp. 614616. ‘TOLMAN, E. C, (1960), Parfuite eheior iv animal and men. Appleton CCentury-Crofs, (Edigio orignal em 1932) ‘ToULMN, S.e Goodfield, J. (1962). The arbitate of matte: London, Hu- tchinson. UUnpeRWOOD, G. (1979), Memory systems and conscious processes. In: G, Underwond ¢ R. Stevens (orgs), Apacs of cnsiownes. V1. Lon don, Academic Pres, pp. 91-121. I, Paeuma In J. Rieter (org). Hirer Worterbuch der Philophie. Band 3: G-H. Daemstack, Alemania, Wis- seaschaftche Buchgesellscha, pp. 157 WAHRIG, G. (1978), Dextcher Wirrbnch. Munigue, Alemanha, Ber- ‘elma WONDT, We (1905). Grandris dr Prcalge. 7 oA. melhorad, Leipzia, ‘Alemania, Wilselin Engelmann. Are Eng epaamento de Pilea Haperinet nstio de Prlgin ‘Usveide de io Pl $$

Você também pode gostar