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‘A Lingua Portuguesa ¢ a sua variedade europeia Ini Duare Fahd oa Ure sn Darter de inputs Cae Romine {A Lingua Portuguesa na Europa eno Mundo Um dos principals objecvos do Ano Europeu das Linguas 6 0 Aesenvevimenta ente os cas da Ewopa, do interese em conhecer fuss inguas falas por wzinhos prxnos ou mals dstantes eo eco- riecimento de quea Europa ¢ um epg puriingue, em queco-xstm ‘sings, seprads pela divetsidade da sua histria edascomunida- fds que serve de nstrumento agutinador mas impias des gor rem muuamente pea exiguidade das ditnclase pela boa qualidade das omuniagdes et agora, moridas pela correcta moralidade inane & fate seem unas com as outs” (Casto (201: 1), ‘Manteno ames esa de anlie. conven actiimente ns Fops| cena de 225 tnguas dove das qual sto tguasoficiasnacionas No esp ‘pa Unit Europl,o Portugutsé lingua mata de 3% dos dado. ‘Mas se mudaimos de esala e pastrmos a consider no a Europa ‘mas o planeta Tara, para uma poplar muna que ukeapass os see ‘lies exit ente sls il este milling vrs, 6 ds quis So falads apenas por aproxmadamente 4% popula muna ‘Nest excl, o Portus sexta Hagen maaan mundo, com ‘ere de 200 ilies defslantes natives fsribvidesgeograeamente pala ‘america do Sul Europa etic por algunas pequenasznasda Asia ‘Oceania Assim, o Portugus ¢Iingun ail efngua matera da sma ‘gua mairia da populaao do Bras ede Portugal e lings ofl dos hovos estas que esltaram do proceso de descolonizao, Em matos ‘estes novos esis édiminit orm defaantesquetém o Portugues we AS UMHS OX ALKA MINE como gu tern, yartando de pas para pasa pereentagem de popula ‘lo que en como lingua segunda ‘Oortuuts est guamente presente nas comunidades de migranes ‘que to quantiavanent sii em io pases da Europa ane ‘rgo, Fran e Alemanta, da Améeca do Norte (Canad, California @ ‘Costa Lesa dos Fstados Unidos) da America do Sul Venezuela e Brasil the Aiea (tic do Sl, Angola e Morambique). Awad do Portas estas diferentes comunidades fer astante, em feo de ua ml plead de fetores ence os que avultam a prates de puringuzna @ tltoleranieutral das ocedade de acolhimento co prego que ness ‘omomiades tn igus ea cultura portaguesas E prove qe opie Tings que caracterea desde séuls a socedade hiemburgues. cul opulagio fla Muentemente dvs ou tes inguas,sejao principal ctor fqueexplicn vialidade do Poreugués na comniade emigrant do Lser= ‘hugo segundo factor explieara presumivelmentequeas comunidades Portgusesemigradas em patses de forte pringuismo como Angola Mocambigue se mnantenham estenciamentemoneinges. “Quando ss scidades de acolhimenta tim uma experénia hist le poles linguistics fortemente cenraizadora e fomentadora do ‘monolinguisn,e cli a atte de sperordade da cultura nacional foltvamente cura deoutos povos grupos plo que marcam negate oumente quem no fala ing ofl do pals, come acontece rm Fant Ss comunidades emigrentesportauessspardam aingua mata ao fm td es ou quatro geagdes, porque o Portugués de rapldamente de sor ‘ao erm context faa. ‘Nohara; ero das vrs suds hseas, poltcase socials “quecarcterizam a geografia da ing portaguesa no mundo contempt Msclam questesinteressantes sobre o pape inguae da clr Foard kentidade de pov grupos socal. Se consderarmos, por exam plo os caso de Porigl edo Bras incontoravel a conclsto de qu fe ngua funciona como elemento aglutinador de cada um de dois ovos distin, come factor determinante da constuiao de cada uma de thos wlensidadesnacionais ifeents, como viculo de expresso de duas fsa tina, come elemento de patrimdniosistricos ears pl tnenospaimente cierentes Inersamente aobsaragaodecomunidaes mines em rang, por exempo, mostra os que a preservacao das ‘lente corn minora portgies ef esseneiamente nso aves da Ting masa da ta de alors clas earctersios da comin date de oxigem ( utebol ea tori” porte ou aquele lube ports ‘sia florea, ofa, a devagto pela Vinge pao a trea, e). ioe es w ‘uh ronvone 45048 ste bree sobrevoar io cara conclado senda se acrescentasse que to contacto do Ports com um grande mimere de inguas especal mente abicanas, faladas pelos escraves concentrados nas chamadas Sociedades de plantago, se foram constuindo crouls do ase lexical portuguesa em visas pontos da costa ecient de Aiea, do subcomt- ‘ent inian, da Asa intl eda Amd cee e cdo ul Aguns deste ‘ioulos esti hoje ext, mas ots permanecem vos, Arta ene ‘te limos, pela sua represenatvidade o Kol rou fled por cerca de 44s da popuagso da Guine Bissau,» eoulo de Cabo Verde, nga ‘matema da oalidade da popula dst paso Sao-Tomense, com cerca 4 70000 falantes, eo Angola com pel menos § O00 flames. ambos {alads ata des. Tomo Prinlpens,comceca de 1500 falantes lado ‘a tha do Pinelpe eo Fa e'Ambu, com cerca de 4000 flantes, lado na (Gin Equstrial hae de Ano Bom Biko, antigo Fernando P62 (0 Bilhote de Mentidade do Portugués ‘Tal come cada ser hummanopossu um bee de dentidadebikégeo _qseodsinguedetedosos outros uma conbinacs do genes inca também da lingua, enguanto manfestag inidual da nguagem humana, Possul uma identdade propria, que tte advém da sua pamatica. A ‘rama decada lingua ¢ a resultant doconjunto eum enorme mero ‘de esclhas, tanto quanto saberos,bniis, © que faz com que eras lingua ej parecidas eoutras paregam pout ter em cont. ‘Amalor cu menor semethanga ene ax gramsticas de dust Brgus dvr em geral da sun fliagto genética e da sitaagbes de conto que foram vivendo durante asa istria Regresando a0 Portuguts, conn d seu bthete de wenidade que pertence grande ami das Hing ind-europeas, como esmagadara Iairia das inguascaEoropa,e8wubfia das inguasrmsicas Le, 20 [po das lingine que se formaram do eantaco do Lat com a linguas faadas pelos povos romanieados Se acolaps do mpéra Raman sbtrais ‘so Latin, durante aslo ol da Gr Fre-anha, sere ante do Daniblo, os iets eo Norte de Ac, rides onde se mpuseram linguas germina, evs eo Arabe as regies da Europa onde se lam actual ‘iene ings romania. ators de dite atures contsbutam para dante nit Ds Co ees er | eg ‘im oda a a “apermanénela do Late paraa sua evolu subsequente pasos oman ‘es anigos. Como alia Marin Haris (5882): 4 | Na hia por exemplo. os nvasores sgodos flea {ati quanda chegaram,econseraram muitos aspects dt tlvilaagao que af escontaramt (1 No norte da Cally) {Cris forme no fm do seul um rina eat franc, femaque se estabeleceu desde o inklo que Latimer ling ‘a eligi e da administagao e em quese comeroua dest ‘volver apidamente um Romance vernacular [A sobre ‘veneiaouodesaparecimento do Romance quand odomiio pltico passou para outeas mio pode ser aribuo, por um indo exons epafundidade da lainizaesoe por Out & densidad a a0 padrao de povoamento dos ineasores: oto {actor relevant 6 sem iva o 0 do Latin Ronan |] come lingual” pel ga co, sto Latin taro comeou a evr de uma forma divergent, velo a dar rigor vias linguasromsnias, devido aoe tes factor, fondiionam univesalmenteo proceso de midana linguistics a) Sucessivaseandises da lingua de inp eas por cada nov geagt frianas durant o proceso de agusgso da linguage: (0) a8 caactete ica das linguas de subsacto~ neste cso, a8 © Latim taro enrou em contacto aquando de invasSescontemporineas ‘¥ poseires ao colapso do Império Romano. a profunda dvesidade dlalectal do mundo tomnico antigo fora ‘emerpndo, com o proceso histreo de formacio de naionaliadey Alalectos mais fortes e prestigados soidimente, por stem Inga ‘eligi ed administacs dos novos estos. “neste contro que se consul a lingua portuguesa. forma, seule do ange rino sev, na regio noroest da Peninsula Ire tum dos factors que terdoinfuenciado uma evolu propia do {aro dos pros desta regio, o qual aquando da unica visigtica mo ‘ul VI js exariaa ster mudancas fonts caractriica do Portigie (Palatalizagao dos grupos consonanticos anos pl queda de fe nine oeslicosvndo evalu para aquilo que constul 0 nos antepacsdo rximo, romance galegn-peruguts (Marquis (1952), ‘Acupacao arabe da Peninsula ea inilada em 711, ps em come taco flats do romance galego-portagués com lanes deArabe, Hebe ‘© Mogérabe fa lingua medieval de origer latina falas pela populaga ‘ist da Espanta drab), um conve que se estendew pars an do ‘aco final da reonqusta eit do ertrionaconal (1249) este con ‘iv ererpit oPortugits lngua mais naxadorado que asuaims gale “Aalongo da sua histo Portus em vindo a marear asa ind hala ro sodas ings romsnias apresentando hoje propriedades fe farem dela um exemplar de estido que aguga a curiosdade de Hingis de todo o mundo ‘ar 6 dar alguns exemplos na pastagem do Portugués antigo para 0 ‘Portugués elisa perdemoro dois ualtes ds tempos composts que ‘Francs allano mantém (os veoscorespondenosa hare qe Substiumos pelo mia on, games uma forma nia no panorama {as linguasrominias~o initio fesicnado ~ niiémoso process de rede d vcalso sono ps ‘a passage do Portus lsc aro Portugués moderno, cco ram muses inovagbessintctias aguas das quis anda em curso, Fevstemos algumas dels, presumivelnent orignadas num mudanga ‘tastes acorn na gratin do Pgs durante oséulo XV, ‘No que diz espeito 208 pronomes tones, 0 Portus segue uma duecez de mudang senelatte da raloi dasingussromanieas male Inovadoas,detxando de adit aintrplage - azo pela qual enunce dos com quae fo dito Sto madar esr (apd Mazi (189 172) ‘So agramatinis na ingua moderna, as sue nesta dea da gramstca tne outta tego de mudanga,dniane quadro das lingua omanicas {enquanto nos seelos XV e XVI 0 patan dominante da colcagao dos pronomes atonos era pcs, a pat s6ulo XV a proclseentra em ogress, ormando-s dominante a érise. Come curosdade ease {qu oprimeiroexemplo atestad edevhmente estudado desta inorago€ {pros do Padre Anno Vera, como rostrou Ana Maria Martins nasa {ese de doutoramento Esta dang aor da énclso est testa em Gados de aquisigto do Portus cme lingua maternal, coninsa em ‘curso, uma vez qu © modelos est expand, vad contents que fram privatves da prélite (por exer, s80 reed ocoméncias de hteactopaan dca eam Wh sersegmeremmgln apa mecesieemn sy ‘nie wo suo XK em subordinadas causal fas contents em que este rio de colocas we esta tomar dominate nas nova tages). No que dz espeio a processos que informalmente, designate coma lic, o Portugués & a Unica ting romana que permite extensa ‘mente chamadoSVNlo (ie, constugtes do pe 0 Jo leona a ana lontem eo Pade tamer eefonay em que etecuperarn, no 2 meno ‘voromado, as unidades@ Mariae onto e a elipee de tds o pos de fbjecto~0 que faz com que, contrariamente ts estates ings rom aa nossa ing ada comstrogbes como as exemplifcadas em) (Psst, nunca (opleatzagoy bP Vintea Maris ont? Re Vie} programa da Marra Mant. (Object Nu) © Heéé pane, (semi endo Chad) ‘ura paricuaridade do Poreugus sto a extatgias referencia de ‘esposta afrmativa a perguntas, que consist na teptio do verbo da Dergunta eno no tem de pole posta (sn eguido ou nod ‘so, como se usa em 2, ou, pura simplesment, na reptiso a primero elemento do consulate verbal como se exemple (3) Ga PM venscomigor R vou. bP Tuslene seemoi? Re Oulcjeviens “evens, (©) a P: visteo Aime que ethno Nina? P RK P. _Assadejt wl lm qui passed Nima? Re Oviderai aga no. “Dei sts outaspropriedades da rama do Portgués modernoazem e todos ns lanes de uma lingua rmanica bem indiiduaiads qu pra caractersicas de linguas de ours subafa indo-eropeas {como o Inglés) e de linguas tpelogicamente muto diferentes (como 0 (Chines Mandarin ea aponds _—— © Portugués, lingua de cultura ‘Ameraebervago do que se passa nossa wl permitenos concur ‘qe a lingua portuguesa nto & homoge, ose. que apresenta cas ‘ais ou menos exensas de varago, puted a factors de diferente ‘Tim primero hogar, existe diferentes vaiedades nacionals do Port ‘gus Consideremos exclsvamente as ariedades da lingua portuguesa Feladas em Portal (0 Portus europe, PE) € no Bras (o Portugues trast, P. ‘OPE eo PB apresenam dfrengas onoligcs, ease sinttcas muito evident. Para dar algun exemploo process deeducso do wora- smo tono seta mals adalmente no PE do que no PS como podemos suerat eomprando a forma fonica dis palaveas pala, belo © popular (pear) vs. (paste: bFisimul vs, (besimul pupa vs. Tpopuler quantoae isco comum,comparen-ses verbs de utlizac20 rent pana, peg om expressOs como apanhar wn autcara! fin totum refado (PE) ve par ut buss Horm resp (Pi; no que dz espeito a sintaxe atene-se na clocagao dos pronomes ‘anos emt frases coma Dign me (PD) ve Me dig (PB) elatvarente 85 formas detrtament,enquanto em PEsemantéme dstinguemno se uso as formas fre rat em PB 86 forma wed 6 sada. sts eiereneassio Imputdvee«wrios fctores, entre o quai avultam as linguas com que © orgs entou em contacto duran ahistria da eolonizarao do Bras {lingua indigenas da fafa vpi-guaraleUinguas aficanas da zona da {Aisle cideta (como o Yorba) edo grypo bantu fads pels escravox) no sfeulo XIK,devido & imigrago en massa de Halianos, lemtes, polaos jponesese eabes da Sia edo ano. ‘Ouizo factor de varag lingutstiea factor ogre. Embora oe ‘pavo nacional sa notveimentshomagieo do ponte de sts ngulstico ‘quando comparado com outos pases epeus, eta se diferenas dia Tees sobrtude de natuens fontea eels, qe importa teem cont, De aordo com. clasieagto baseads em ekérios otis propsta por Lindley Cinta no Portugués falado ro continent, istinguem-se dls [andes grupos deta: o dos dle setentrionns mai conservado- Tes do pot de vista ingutc, eo do dialects centro- meridian. O: primetos distin se do segundos, fndamentaente (pet sustacis da opsicio entre [x (bl, chamada "uoea do» plo 1, que leva a relizages do tip Ibekowre| para asouae, por hipe- comeegao, a ealzagbes como [o) par bod i parting dpa ‘indo sete (i)_pela conserragio do dltongo tow, que fea a walzagoes como dover para Dow, Ine el eonhecda como a “prone Os dialecoscontro- meridional. menos consereadores,smpiicaram sistema de silanes em favor das das reaper pré-cdorodenias Que faracterizam o Portugues padrdo (ele apreentam como caacteli= ea ienticadora a monotongagze do tong (em ()criginadora promis como [ore para fat. Nas gids autdnomes dos Aares eda Madeira exit dnlecos que apresentam afindades com os dialetos cento-meridionas,sendo de ‘esicaro dilecto flado aba da Madeira por pose caacterste fonéeasnovadoras, que ni eencontan presente em nenfun dale continent como éo caso da dtongag das vols acentuodas f(t) «que eva promis ome es) par luo ews) para a, ‘Outro factor de varia linguistic ¢ o factor soe A pertenga dos {alates a grupos socase profissonas caracterzados por certos nie callus de esolarzago,condiona os sistemas de conhesimentos@ ‘eengas que adqutem etaduz-s om comportamentos diversas, mbit dos qual se ncuem wos diferencias da ing. Consderando a vardvl nivel de esoarizacao, detectamse erate rstias especies dos grupos stuados em cada extemo eaten formas de watamento, 2 lesico,a pararidades folie, mol ‘ease mesmo sintdtcs. Assn, por exp, formas de atamento com ‘niga corruptca de amiga) ou vn, ows de certos ocd (fase cmerlo comer etd prontot vs vo fzea comida fa carnda est pron) ‘cexpresses(dertado avs. devi a actagio de procesos que aterm ‘quera qualidade dos sone quer aeatutra bia das palawas sarah 1 sera rabugado ws. rbugada: earapintiro vs. carpi gata 1 gue, rgularzagao de padrdesfexionsis (wit dete 8 ows, diese prefeenca por uma conordinca verbal de natutea semintca€ no sintctica (agente amos sai Ws. a gente ul sa, un dizi de ves usta pa cima de col rev. na dis de ov cst para cima de com mil és) $80 aguas caraceistics da vatiedade do Portugues europeuutlizada pa lanes com bata nivel de escola, Pn cance coe conse se Ca 57. a alent, ade formalde da situa discursive nodal ‘dade de uso utzada (row escrito} deterinar, em cada flan uma ‘ag dos estos ou repstos de ngusutizadas ‘0 repertro dos “estos” dominados por cada flame aduo deve permit Ihe comportar-severalment deforma adequada acada situagao fom que & chamado a nterage com ots membros da mesma comuni- tade inguisiea ou exprimiese orient ot por esto. Asim, por ‘empl na conversa espontines com fares e amigos ¢iceulo tl {ar quer formas de atamento que vrauliio Ou expresses adequadas ‘ings de comunleagn caracteriads por um elevado gra defrne Tidade fog. ua Excell ura intigneiaprecara:relnado no Ii procrtinara eunidg.) 6 permitido*esperado o uso depaavas¢ de Forms sincopadas que o mesmo flint, 0 pofetr uma confereci, se stem de uaa (eg, ee rp cata meta ve? Em Portugal como nageneralidale das sociedad que dspdem de ‘ua igus dita cde ultra, es eon um longa adi eseritae produgio ltrs importante e contd na ds varedadosgograias esos ‘duis mor prestige fo eid em norma ou lingua pad. A impor ‘ance da lingua padrto no adem de earactrstcas linguiseas que ‘merega a sun vlriagorelatvament fs ours varedades em presen ‘mas sim do papel que desempennarasociodade. Na ead, lings padrao é a variedade que pases a fundonar como lingua ofl (2 @ lingua dos negcios do esta, de clara (econo modelo pare a sera e6 da que eutizada na prdugi cultural ecient) ede ecole Fuagao(.e,oensinoéministadoneseavaredade éelaquese esperaque ‘salunos ilizm quando sto aalado. Em geral angus pada smultaeamente, uma vasedade gogrs cae soil Assi no cso do Portguts europe, a norma €avaiedade tatizda na zona costa do en geogricLisoa - Leia plas eamadas ‘mais cits da poplagsa. ‘Adeniade dius da Inga art supiem a produ de ins: ‘mumentos de normalizacio linguistic, ua fuga é deserve a extra {olexico dessa varedade, bem como fat ax reas do se rego escrito Contam ett os ns niportantes amstea, conse, wats de ‘rtografiaepronros otros. No case da lingua portuguesa, o pacesso de normalize gusta _scompana movimento eral ocmido durante o Renastiment, corte davaloriagto da ings versculs em dtimento do Latin fortemente Inuenciado pia invengio da imprens. que constin uma condi in- tispensivel para lapamenta da comunidad defalanesalfabetzados — ‘Asst, a primeira gama do Portugues fo pliiads em 1586: Gammasiea da Linger Porque, de Feri de Ove, oa fomece inicagoes prcisas sobre © Portas quent ‘arcterizda polo autor como a “pms antago dang port "im 1529, Joo de Barros pula & Gina pane Aender Lr seu fa 1510 da Gramdtcn da Lingua Partagas, ue Inch © Didlogo em ‘Lowor da naseaLinguagem. Quer nas das primelas obras, de aril ‘aminentemente diditico, quer na tre, Joto de Barros deserve as ‘arncerstieas indvidvalzadors da tingn portuguesa rlatvamente 40 Lat, outs linguasreminias fm particular ao Casta, ling fortemente presente na corte portugues da epoca) © a inguas oriental ‘nm que Portugues comegavaa entra em contact. i 156243, Jerénimo Cardoso publica oprimelodicinstodaingua Doraugues. com entradas ordenadas afabetcamente (de a a zudh Dietionaton ex Lato in Linu Sermaner, ‘Quanto aos ttados de orograa, ero Magalies Gindavo publica ‘1 1574, Didlogo er Defeat da Lingua Portus au se Se eM 1596, Orihogufa da ingua Portuguesa de Duarte Nunes de Lito Desde ent, os estos pubicados sobre a estrutura. 0 lca @ 8 rtogafa da Iingua portuguesa deram organ una forte diverse traigao gramadcal lso-braieira, infllamente menos conhecida doy Profesor deHingua portuguesa do que seria dese Na acuaidade, os instramentos de nora inglstca tem de ser cada vez mais senses 8 dining entre igus orale lingua eer @ entre situae6es informais formals de uso da lingua. De facto a preservao de uma lingua de cultura como patinsnioe insrumenta de entiteasio de ume comunidade nacional i se compadece nem et tudes axis de oralizacto anarquisante nem comn tetas pris so amepo ds grandes tendeneias de mdang gute: 0 lingua ¢ os profesoresdesempenham um papel fndamentl etl preserva. © Portugués na escola Estudos intemaclonals destinados a avalar 0 nivel atingldo peta Populago escolar apicads na dérada de 90 em que Portugal partilpou rmostaram quero queseseterea iteracas esoque came ast design "see pea voce pb vir gu tan ni St __ii_ ete née por herala matemde, onc quanta’ oy umerac, ‘valu prcuguees ederim desempendios que evelam que muitos ‘lelestitoaingiam os nivel erperados rests competénelas. ara citar um ‘exempl, osreslas do projecto Read Literacy evlaram que opt lagio do 4 anode esclaridade tem roblemas relatvamento ds com. pettlas de teraca denominadas compreensio inerencial, exraao da ‘lla principale cumprimeno de instrgtes. igiicavamente enum set acertou em todos of tens do tte destnados a avalar a compe: tincla especea de compreensio infeencal ff Sm-Sim & Ramalho {09% 74-79), Resutados anslogos foram obids com o Estudo Nacional dda Litercia ai ented commu competénca comps, ncindo Iran em pros literaca documenta leracia quanta [enavente ali 1996: que reveon que apenas 20.6% da populagto adults tinge ‘os dois niveismaselevado desta compattnea ld 121 Refictamos um pou sobre 0” cue estes resultados signiicam, Asiando deladoa erat quantita ‘Actescentemo como dados pa a ose relextodesempento oa de faantes alos com nels superions de esolarizago, profisiona ‘dos media e da pote, como os qu paseo a exerplifen. a repr fem sobre a decoberta de brcsloe er caprinos de uma dada regi, JPrmaitadeserevia do seguinte modo asmediae que extaram ser tome ‘ds pars Kolar « populagto caprina doente "Formow-se um cardao Fume pa ola ego HA bem poco tempo, maze programa ‘dione, un autarea arma convient: “Nio quero serum bode ‘ipiraraujoralietacnaque"a itr do uridoempobveci fo ito empolgad Estes deserpenhos ors evidencian un nivel mito bao de conbe- cimento da lingua, O que este fates fos eram fol assoiagtes me ‘amente inkeas arma elemenares aq cacti em ge us Oral ‘os falantscombaino gra de exceariaed.Defacto, sane humant- ‘drioti a mesma terminac ena, (sul. que nto eomesponde a uma ‘nidade minima com significado, e vane pessoas no cord sani; ‘tpratrioe explatirio sto paras, eamo empoladae empolada. (Or exemplos que cite! sto anangos do ponto de vista linguistic, 20s dexenpentos ors de motorists de que contolan rotundas em vez ‘dea contomarem, de empeegndas doméseas que limpam sstemaica- ‘mente pide pela de doentes combo nie deescolrzagao que, da dscipina de Portaguts nos vio clclose ives de enolridade “Sobrotudo, as prteas dominates no seu esa Em particular, io tem passad para a préicadominane em sla aula a consi de ques repesentaga ecaita dango humana ‘uma das mais poderosasteenologiae desenvavidas pels soced Jnumanase que Seu dominios casos em qu tl siete em wna alfbésice, camo acontece connosca envoieapiendizagens compl {que se escalonam desde o tin vsando a automatzag da correspon nia lets-som, passando pelo conhecimento de segas gers d& frtografiae pontuatso, até mestria de mecanismes de sntexipag ede ldugao do sigaicado das paiva a pari do content ou da ‘strtura tema Por um mistéio para mim inom, no se dip em feral oportunidades as ctangas aos adolescentes para descobrien @ Stematizarom as grandes regulardades que fundam representa fseritm da nossa lingua e que decorrem. no ersencla, da Reforma ‘Ortop de 191. Escrover pasta eno a serum trea caste, qe ‘exgto esfogo de memorizao da forma eserita de cad pala. or out ldo, nto sto em geal proporionadas oportuidades he ‘alana aos adolescents as ovens paraelecieobre as carats ‘que distnguem oral informal escrito quanto ar varsvels co-presengt da Incerlocutoes, tempo de planeamentoeprocesament, permanent da fenunclado e nivel de acetablidade e das quai decorem exiginday ‘especies do process de esr edo produto exert final. aa alem disso as priticasdominantes em sla de aula esgotamse ras proposas dos mantiaisescolres,carscterzieis prototpcamente ‘como letra de um texto (rita Yezes um feagrento dem text a longo? pergunias de compreensio de letra ede interpreta, que ‘scl ene nivel de ataso mental es elucurcso delrant detec erecurss esistion, [io normatmente, considera pelos professors como obectia ting, o langmento do reprtriodefaa dos anos, oeniquecimentoe a vesifago ocabulrs a variedade complesdade nts, a ‘om sabes hoje que 0 desenvolvimento linguistic deca flan lu de ume primeira fase de concent caracerzaa plo dominio Tmplicto eno eonciente das repre e processos da sua lingua mate nivel este que permite o uso espontneo como cuvine, interlocutor € cnr para um nivel denominado por varios autores ‘conscineia Tingute!caacterzado profane capa dese distancia da propia Ings e de-a manipula for de um contexto comunieatv,conseguindo ientiearunidadesedeectar regards ‘O nitel superior de canhelment da lingua, denominado ‘one mento metalingusies,é" resultado do desenvolvimento de processos ‘etacopitvosqunse seme depedestes de instru formal” (Sin Sim {1998 220221 e earacterizn-e elo cenecimentorefltio,exlicto © ‘Snematzado das unidades, regres €pocessos da liga mater: € ete rive deconnecimento que permite a faanteo contol dasreprasque we ta selecao dos processor mas adequads a compreensioe expresso em ‘csatuagtodecomneaaa "Ctnweigo deenvlda noe itinos vine anos em mostado a importa const nia Go conkeineso meting ceo awn dean > seseangans isn cane prioaremarascomo den Se tebigudess peso lel ex rare sittin aes th Manipraaén dees objets inurimentia qu io abuldos 12 deenotmente de ivr superores de eontecen dng, tan objectos atin pr exept promo da uoconan Ings tor anos, promo de sts de lca inguin © Cara) abject cog ese pein fae do deseo Stents conden mtaingusio ima meta cca ng. "Clarina ens da disitina de Porsenna sss dierentes otaldnds como Isrumento pa aie fom, tomo mco de eqs e coma objeto Je est, propor aos ans esafor apres roporcna-i, staves dango lament eum expreca coro ses hanes eb oabjectos que devia teen Pie peda. Em eonclusio ‘Neste inl do século XX, urge ee 08 prossionas da ivestigae 0 linguscae do essino da tings portsguesatenham consicla de ave pertencem sua comunidad de quae duzentos miles de fants, i porta que conhegam anosa lingua qucram conhect-ta melo partindo ‘anv de explorago face ead nova nterogago qu anos ‘essenclal ques que iterator consular paaecoer mts ‘a sobreo Portas, equ nstromentos denonmalizag liza ‘Suge dvds uso. crucial que perebam quea eonstucso da Sonalidade exgeauto-frmacio: se dearmos de querer aprender dharemos de poder ens ‘Quinto a0 papel a escoarizato no vier em Portas ds txlangase joven ¢ preciso que a escola hes propotclane oportunt ‘lucas para "ever" na gua matera, para moldéa com object ‘le emocianay, de coneneer ou defze rp pene a dese, Sus ogulaidads especiales, pars tomar conslénclas de que ‘sda forma come a usamos somos avalados posi ou nega Somos melhor ou pir compreendios, para perce que rats ‘expimimas a nossa ategorzaga do real, oganiamos a nossa exp ‘ize partihamos coms otros onosea pensamento os nosso props ‘osmossos soos eat nosas emogdes. para aceder informs e formé-la em conhecinent, para paripar na giantesea sventura ‘pce humana na procura da Beleza, da Josign edo Conhecine ‘atavés do contacto com os textos Merde, losfen «cet qu foram lgadospaas geragoes que nox anecedera, Referéncas bibliogifias Sener Ana ea 196) A evacuated de a es Tarnita © Nonopdfie, Usb: ands Calurte Calbenin/ Com acon de Educ. ‘sr, No 2001) Dede Lng ne oral Comune 1 ColuM Lingus Ma uo, ale tos a Universal ston, 225 ane 201 ‘Gta, Ls Fine Linde 72) Now Propo de Clasico doe Disa ‘Galego Pogues, oti de Pog B18. 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