Você está na página 1de 35
a Ss, MINISTERIO DA DEFESA > ie EXERCITO BRASILEIRO ee COMANDO LOGiSTICO DIRETORIA DE ABASTECIMENTO EMISSAO: 23 SET 13 DIRETORIA DE ABASTEGIMENTO Revisho: 23 SET 13 ESPECIFICACAO TECNICA COTURNO DE COMBATE Nr 41/2013 -D Abst SUMARIO OBJETIVO. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .. DEFINIGOES. CARACTERISTICAS GERAIS MONTAGEM .. : : CARACTERISTICAS ESPECIFICAS ... CONTROLE DE QUALIDADE IDENTIFICAGAO DO CALCADO ... ATO DE APROVAGAO..... Bene Cords. 1 OBJETIVO. Esta proposta tem por objetivo padronizar 0 Cotumo de Combate, especificar suas matérias-primas e fixar as condigdes exigiveis para seu recebimento. 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES A relagilo de normas abaixo sera utilizada na confecgdo e inspegao do Coturno: 2.1 Normas de Método de Ensaio AATCC 20:2011 Fiber Analysis: Qualitative. AATCC 20 A:2012 Fiber Analysis: Quantitative. i [ ISO 105 J01:1997 Textiles - Tests for colour fastness - Part J01: General principles /fdr measurement of surface colour ABNT NBR 8877:2007 Adesivos — Determinagao do teor de s6lidos. ABNT NBR 10591:2008 Materiais téxteis — Determinago da gramatura de superficies téxteis. ABNT NBR 11041:2012 Couros — Determinagao da resisténcia & tragao e alongamento. ABNT NBR 11052:2005 Couro ~ Determinagao da espessura. ABNT NBR 11055:2005 Couro ~ Determinagao da forga de rasgamento progressivo. O presente documento substitui o Texto-base DAbst/CI II n° 028/2012 — Coturno de Combate Palavras-chave: Coturno de Combate Propriedade do Exército Brasileiro 35 PAGINAS Especificagao Técnica Nr 41/2013 ABNT NBR 11114:1998 Couro — Determinagao de me ABNT NBR 12546:1991 Mat Terminologia. la de resistencia a flexdes ¢| s téxteis — Ligamentos fundamentais de tecidos plat ABNT NBR 13371:2005 Materiais téxteis — Determinagao da espessura. ABNT NBR 14184:2012 Construgdo superior do calgado — Couragas e contrafortes Determinagao da espessura. ABNT NBR 14454:2007 Construgao inferior do calgado ~ Solas, solados ¢ materiais afins ~ Determinagao da dureza Shore A e D. ABNT NBR 14391:1999 Construgdo inferior do calgado ~ Solas, solados € materiais afins ~ Determinagao da resisténcia ao rasgamento por agulha. ABNT NBR 14552:2012 Construgio superior do calgado — Cabedais — Determinagao da resisténcia a tragdo e alongamento na ruptura. ABNT NBR > 14553:2012 Construgdo superior do calgado — Laminados sintéticos — Determinagao da resisténcia a continuago do rasgo. ABNT NBR 147372012 Construgdo inferior do calgado — Solas, solados materiais afins — Determinagio da densidade em corpos de prova — Método hidrostatico. ABNT NBR 14742:2001 Construgio inferior do ealgado — solas, solados e materiais afins — Determinagao da resisténcia a flexdes continuas em um angulo de 90°. ABNT NBR 14743:2010 Construgao inferior do calgado — Solas. Solados ¢ materiais afins — Determinagao da resisténcia ao flexionamento por solicitages continuas. ABNT NBR 15171:2010 Calgados ~ Determinagiio da resisténeia a flexo, ABNT NBR 15190:2005 Construgao inferior do calgado ~ Solas, solados ¢ materiais afins ~ Determinagao da resisténcia ao desgaste por perda de volume. ABNT NBR 15275:2005 Construgdo inferior do calgado — Palmilha ~ Determinaga0 da resisténcia ao ataque microbiano. ABNT NBR ISO 20344:2008 Equipamentos de protego individual - Métodos de ensaio para calgados. ABNT NBR ISO 20347:2008 Equipamento de protegao individual ~ Calgado ocupacional DIN EN ISO 22774:2005 Calgados — Procedimento de ensaio para acess6rios: atacadores ~ resisténcia a fricgdo. DIN EN 13520:2005 Calgados — Procedimentos para cabedal, forro e solados ~ Resisténcia Aabrasio, ISO 34-1:2010 Rubber, vulcanized or thermoplastic — Determination of tear strength ~ Part | Trouser, angle and crescent test pieces DEFINICOES Lote Conjunto de unidades do produto grupadas segundo um determinado critério. Lote de fabricagio Conjunto de unidades do produto oriundas de uma produgdo, grupadas segundo critérios de homogeneidade. 33 Especificagdo Técnica Nr 41/2013 Lote de inspegao i Conjunto de unidades do produto, oriundo do lote de fabricagao, apresentado uma s6 ‘vez ao fiscal militar ou agente téenico credenciado, para fins de inspego. 4 4.1 4A 4.1.3 O documento de com Fig 1- Uma verso do Coturno de Combate - vista geral CARACTERISTICAS GERAIS O coturno é constituido de duas partes principais: cabedal e solado (Fig 2). 1 © Coturno de Combate é um calgado de uso militar. 2 © Coturno de Combate apresenta as seguintes verses: a) “Coturno de Combate Preto”, para uso de qualquer tropa; fabricado com couro preto € tecido de poliamida na cor preta; ¢ b) “Coturno de Combate Marrom”, para uso da tropa da Brigada de Infantaria Péra-quedista; fabricado com couro marrom, tecido de poliamida na cor marrom, palmilha at lingUeta e géspea diferenciados. yeagtio do processo de obtengdo estabeleceri qual versio seri objeto da aquisi¢do. Na auséncia de definigdo, prevaleceré a versio da letra “a)” acima. 4.1.4 Nas bordas frontais do fechamento (extremidade das laterais do cano), entre os 4° ¢ 5° ithoses, de baixo para cima, deverd haver um pequeno recorte, destinado a facilitar a dobra do cano para frente 4.1.5 Ambas as versdes terio forragdo integral de materiais destinados a oferecer conforto, 42 43 43.1 descritos nas segdes “6.4 Do Forro 1” & 5 Do Forro 2”, .6 © Coturno de Combate Marrom ter sempre palmilha téxtil antiperfurante. O Coturnd de Combate Preto somente possuiri palmilha antiperfurante quando estabelecido fo documento de convocagao do processo de obtengao. Do Cabedal Parte superior do calgado, tendo diversas pegas unidas entre si por linha de costura (Fig 2). Do Solado 1 Parte inferior do calgado, confeccionada em borracha vulcanizada, blaqueada; inclui a sola, Especificagao Técnica Nr 41/2013 ‘o salto ea vira (Fig 2). Wy 4.3.2 O salto e a vira sio integrados ao solado, CABEDAL SOLADO Fig 2 - Cabedal e Solado 4.4 Componentes do cabedal © cabedal & constituido das seguintes partes: gispea, couraga, forro, lingiieta, forro, debrum, vilvulas de drenagem, taloneira, gorgurdo, ilhoses, rebites, colarinho, tiras internas da vista dos ilhoses, tiras externas de reforgo dos ilhoses, gorgurio, laterais do cano, contraforte ¢ cadargo redondo (Fig 3 € 4). TIRA INTERNA DE COLARINHO REFORGO DOS ILHOSES TIRA EXTERNA DE REFORCO LATERAL DOS LHOSES DO CANO. ILHOS TIRA DE REFORCO RASEIRA CADARGO neo e ‘CORREIA DE REFORGO DO PEGA CENTRAL, jf ‘CONTRAFORTE: DA GASPEA 4 FORRO COURACA, FORRO. TJALONEIRA Especificagao Técnica Nr 41/2013 Fig 3 — Componentes do cabedal — vista lateral TRAINTERNA DE REFORCO — dos ius CADARGO REDONDO. PONTEIRA Fig 4 — Componentes do cabedal — vista frontal 44.1 Da Gaspea 44.1.1 A géspea é pega integrante do cabedal, especificagdes conforme estabelecido na segio “6.1 Vaqueta I” (Fig 5). Fig 5 - Gaspea do Coturno de Combate Preto 4.4.1.2 No Coturno de Combate Marrom, a géspea serd construida com duas pegas, aparentango um bico sobreposto, unidas por uma costura tripla (Fig 6). Especificagao Técnica Nr 41/2013 Ke soneroscho ¥ as ‘costuna costume ie aero Evan a 2a So ? ie somsrosito X SY sosrcrosio a am Fig 6 - Gaspea do Coturno de Combate Marrom 4.4.1.3 Na sua parte interior deve possuir biqueira e forro téxtil. 4.4.1.4 A gaspea deve possuir chanfro, no lado do carnal, nas regides de unidio com a linglieta e com as laterais do cano. 4.4.1.5. O chanfro deve medir 8 mm de largura. 442 Da Biqueira 4.4.2.1 Pega rigida integrante do cabedal, sobposta 4 gaspea, destinada a armar 0 bico do calgado aumentar a seguranga do usuario (Fig 7). Fig 7 - Biqueira 4.4.2.2 Confeccionada em polipropileno ou poliamida moldada por injegdo, especificagdes conforme estabelecido na segiio “6.6 Biqueira”. 4.4.3 Do Forro da Gaspea 4.43.1 Guamigdo, sobposta a géspea, que encobre a biqueira (Fig 8). Especificagao Técnica Nr 41 / 2013 Fig 8 - Forro da gspea 4.4.3.2 Confeccionado em tecido de malha de 100% poliéster hidrofilico, especificagdes conforme estabelecido na segao “6.5 Forro 2”. 444° Da Lingiieta Pega integrante do cabedal, fixada parte posterior da gaspea, estendendo-se até a parte superior do cano, tem a finalidade de fechar 0 calgado na parte anterior, sendo suas bordas laterais inseridas até a parte média das jungdes das laterais do cano com as tiras internas de reforgo dos ilhoses (Fig 9). pe ae ° esRUM, pa Zp | | Fig 9 - Lingiieta para Coturno de Combate Preto tamanho “40” ee ene 4.4.4.1 Para 0 Coturno de Combate Marrom, a lingueta seré costurada em toda a altura nas laterais, possuindo a borda livre debruada (Fig 10). Especificacdo Técnica Nr 41/2013 Fig 10 - Lingiieta para Coturno de Combate Marrom 4.4.4.2 Confeccionada em tecido de poliamida 6.6, especificagdes conforme estabelecido na seco “6.3 Do Tecido de Poliamida”, na cor marrom ou preta, com acabamento previsto na segdio “6.3”. 4.4.4.3 Forro conforme materiais especificados nas segdes “6.4 Do Forro 1”. 44.5 Do debrum da lingiieta 4.4.5.1 Pega integrante do cabedal que tem como finalidade dar acabamento & parte superior da lingdeta (Fig 11). Fig 11 - Debrum 4.4.5.2 Confeccionada em fita do mesmo tecido e cor da lingtieta, especificagdes conforme estabelecido na segao “6.3 Do Tecido de Poliamida”, com (19 + 2) mm de largura, com suas extremidades cauterizadas, para evitar desfiamento. 44.6 Da Talons a 4.4.6.1 Pega integrante do cabedal, sobreposta a gaspea, as tiras externas de reforgo dos illoses, as laterais do cano, aos reforgos das laterais do cano e a tira traseira de reforgo, cuja finalidade é envolver ¢ fixar 0 contraforte, reforgando desta forma o calgado (Fig 12). CHANFRO DO NAL Especificagao Técnica Nr 41/2013 Fig 12 — Taloneira 4.4.6.2 Confeccionada em vaqueta hidrofugada, especificagdes conforme estabelecido 30 “6.1 Da Vaqueta I”. 4.4.6.3 Deve ser chanfrada, no lado do camal, na regido onde sio fixadas as laterais do cano ea gaspea. 4.4.6.4 Todos 0s chanfros devem ter 8 mm de largura. 4.4.6.5 Na regido de montagem, para facilitar a operagdo, a taloneira pode conter entalhes em forma de “V". 4.4.7. Da Tira Traseira de Reforgo (Gorgurio) 4.4.7.1 Pega integrante do cabedal, sobposta 4 taloneira, que se estende até a altura do colarinho, e cuja finalidade ¢ reforgar a parte posterior do cano (Fig 13). Fig 13 - Tira traseira de reforgo (Gorgurto) 44.7.2 Confeccionada em fita do mesmo tecido ¢ cor do cano, especificagdes conforme estabelecido na segao “6.3 Do Tecido de Poliamida”, com largura de (25 + 1) mm, cauterizada em suas extremidades para evitar desfiamento. 448 Do Colarinho 4.4.8.1 Pega integrante do cabedal, situada na parte superior do cano, com 35 a 40 mm de altura acabada, 4.4.8.2 Colarinho feito com © mesmo tecido e cor do cano, especificagdes conforme estabelecido na segdo “6.3 Do Tecido de Poliamida”, dublado com espuma de PU com 8 al0 mm de espessura, para proporcionar conforto, costurado na parte superior das laterais do cano € na sua jung&o com as vistas de ilhoses (Fig 14). Fig 14—Colarinho 4.4.9 Das Tiras Internas de Reforgo das Vistas dos IIhoses 4.4.9.1 Pegas integrantes do cabedal, situadas na parte interna das extremidades das laterais do cano, nas quais esto aplicados os ilhoses, com a finalidade de aumentar a resisténcia ao rasgamento (Fig 15). Especificagao Técnica Nr 41/2013 Fig 15 - Tiras internas de reforgo das vistas dos ilhoses 4.4.9.2 Confeccionada em vaqueta hidrofugada, especificagdes conforme estabelecido na segio .2. Da Vaqueta 4.4.10 Das Vistas Externas dos IIhoses 4.4.10.1 Pegas integrantes do cabedal, situadas na parte externa das extremidades das laterais do ano, nas quais estio aplicados os ilhoses (Fig 16). Fig 16 — Vistas externas dos ilhoses 4.4.10.2 Confeccionada em vaqueta hidrofugada, especificagdes conforme estabelecido na segdo 2 Da Vaqueta II”. 4.4.11 Dos Reforgos das Laterais do Cano (gorgurdes) 4.4.1.1 Pecas integrantes do cabedal, fixadas as laterais do cano, entre a taloneira e a tira exter de reforgo dos ilhoses (Fig 17 ¢ 18). Especificagao Técnica Nr 41/2013 Fig 17 - Reforgo das laterais do cano (gorguroes) Fig 18 - Reforgo das laterais do cano (gorgurdes) 4.4.1.2 Confeccionado em correia do mesmo tecido © cor do cano, especificagdes conforme estabelecido na segdo “6.3 Do Tecido de Poliamida”, com largura de (50 + 2) mm, cauterizada em suas extremidades para evitar desfiamento. 4.4.12 Das Laterais do Cano 4.4.12.1 Constituem-se na maior pega integrante do cabedal, que forma 0 cano do cotumo, sobre as quais so fixados: a taloneira, a tira traseira de reforgo (gorgurdes), 0 colarinho, as tiras de reforgo das laterais do cano (gorgurdes), vistas dos ilhoses e o contraforte (Fig 19), Fig 19 - Laterais do cano 4.4.12.2 Confeccionadas em tecido de poliamida 6.6, especificagdes conforme estabelecido na segdo “6.3 Do Tecido de Poliamida”, na cor marrom ou preta conforme a versio do coturno. Especificagdo Técnica Nr 41/2013 4.4.12.3 E uma pega de tecido inteira, sem emendas, que também serve como forro do cal 4.4.12.4 Forro do cano, especificagdes conforme estabelecido na segao “6.3 Do Forro 1”. 4.4.13 Do Contraforte 4.4.13.1 Peca rigida, integrante do cabedal, situada na regidio inferior do cano, entre a taloneira ¢ 0 tecido das laterais do cano, cuja finalidade é tomar firme a parte posterior do calgado (Fig 20). cme Fig 20 - Contraforte 4.4.13.2, Confeccionado com couro aglomerado conformado, especificagdes conforme estabelecido na segiio “6.7 Do Contraforte”, proprio para esta aplicagao, para calgados com solado de borracha. 4.4.1.3 Alternativa material reciclado termoconformado, com (1,8 + 0,2) mm de espessura, proprio para este fim. 44.134 Deve possuir chanfro, em todo seu contorno. 44.14 Atacador 4.4.14.1 O atacador é uma pega integrante do cabedal, que passa através dos ilhoses, servindo para amarrar o calcado e proporcionar firmeza ao usuario (Fig 21). PONTEIRA DO 1 cADAREO CADARCO. REDONGO REDONDO Fig 21 - Cadargo redondo 14.2. Confeccionado em poliamida na cor preta, para 0 Coturno de Combate Preto, ¢ em poliamida na cor predominante verde-oliva (tirante de paraquedas), para Coturno de Combate Marrom, especificagdes conforme estabelecido na sego “6.9 Atacador”. 4.4.15 Dos Ihoses 4.4.15.1 Pegas integrantes do cabedal, situadas nas extremidades das laterais do cano, Especificagao Técnica Nr 41/2013 KO) possibilitando a passagem do atacador redondo (Fig 22). Fig 22 - Ihés 4.4.15.2, Confeccionadas em aluminio ou latio, com acabamento na cor preta ou marrom, conforme a cor do couro utilizado, especificagdes conforme estabelecido na segio “6.10 Do Mhés”. 44.16 Dos Rebites 4.4.16.1 Pegas metalicas, integrantes do cabedal, aplicadas na regio das costuras triplas de unio da tira externa de reforgo dos ilhoses a géspea (Fig 23). 35mm Z MACHO. Fig 23 - Rebite 4.4.16.2. Confeccionados em lato, com acabamento na cor preta ou marrom, de acordo com a cor do couro utilizado, especificagdes conforme estabelecido na segdo “6.11 Do Rebite. 4.4.17 Das Viilvulas de Drenagem ¢ Respiragio 44.1741 Pegas integrantes do cabedal, situadas abaixo da costura do gaspeado, a fim de possibilitar a drenagem e a respiragio do calgado (Fig 24). Especificagao Técnica Nr 41 / 2013 a O89 us 5s w ((OQ0)) as ors DH NS | Fig 24 - Valvula de respiragio 4.4.17.2 Confeccionadas de plastico, aluminio ou lato, com acabamento na cor preta ou marrom, de acordo com a cor do couro utilizado, especificagdes conforme estabelecido na segio “6.16 Valvulas de drenagem e respiragao" 4.5 Componentes do solado Solado ¢ a parte do calgado constituida de: sola, salto € vira (em pega tinica), alma, enchimento do salto, palmilha de montagem, palmilha antiperfurante (para 0 Cotumo de Combate Marrom) e palmilha de limpeza (Fig 25 e 26). PALMILHA DE ACABAMENTO E LIMPEZA, PALMILHA DE MONTAGEM PALMILHA ANTIPERFURANTE 38x Se = . ‘ALMA. SALTO TRAVAS ANTIDERRAPANTES Fig 25 - Componentes do solado ~ representagao esquemitica vira (-~__ feces . ALAA NR SALTO Fig 26 — Componentes do solado ~ representacio esquemitica — detalhe do enchimento/amortecedor do salto 4.5.1 Da Sola, Salto e Vira Partes integradas em uma pega tinica, que ¢ 0 solado, confeccionada em borracha latex ¢ borracha de butadienoestireno — SBR, especificagdes conforme estabelecido na segdo “6.12 Do Especificagao Técnica Nr 41/2013 Solado” (Fig 27). 4 4.5.1.1 Antiderrapante A profundidade do antiderrapante deve ser de 3 mm, no minimo, e a largura de 5 mm, no minimo, 4.5.1.2 Unido do solado ao cabedal A uniio do solado de borracha ao cabedal sera realizada mediante colagem e blaqueagao lateral sda —~\e. SALTO TRAVAS ANTIDERRAPANTES Fig 27 Sola, salto, vira e travas antiderrapantes, representacio esquemitica 4.5.1.3 Parte interna do solado © desenho interno do solado deveré contemplar um sistema de amortecimento tipo veneziana (ou perfil de serra), na regido plantar, além de um alojamento para enchimento/amortecedor, na regio do salto (Fig 28), (000000, 000059 90005 9 OOOROGY, OOOO SISTEMA DE AMORTECIMENTO ENCHIMENTO 00 SALTO TIPO VENEZIANA. alma Fig 28 - Parte interna do solado 4.5.1.4 Inseriges no enfranque Na regio do enfranque, preferencialmente, serdo registradas as seguintes informaggs ¢ simbolos: a, Numeragio, em relevo; b. Nome ou logotipo do fabricante; ¢. O Simbolo do Exército em alto relevo; d. As expresses “EXERCITO BRASILEIRO” e “VENDA PROIBIDA”. Especificagao Técnica Nr 41 / 2013 Fig 29 - Solado, uma apresentagio 4.5.2. Da Palmilha de Montagem 4.5.2.1 Pega integrante do solado, destinada 4 fixag’o deste ao cabedal (Fig 30). Fig 30 - Palmilha de montagem 4.5.2.2 Confeccionada em nao tecido com fibras de 100% poliéster, especificagdes conforme estabelecido na seg%o “6.14 Da Palmilha de Montagem”. 4.53. Enchimento do salto Fabricado em borracha natural ou SBR, destina-se a compor o salto e acrescentar caracteristicas de absorgo de energia na regio do calcanhar. Poder conter orificios, para aumentar sua capacidade de absorver impactos e de tornd-lo mais leve, especificagdes conforme estabelecido na se¢o “6.13 Do enchimento/amortecedor do salto”. 4.5.4 Palmilha de acabamento e limpeza Constituida de etileno vinil acetato (EVA) de média densidade, revestida na face superior com tecido de algodio ou poliéster hidrofilico, com tratamento antimicrobiano, especificagdes conforme estabelecido na seco “6.17 Palmilha de acabamento e limpeza”. 45.5 Palmilha antiperfurante De formato semelhante ao da palmilha de montagem, seré afixada entre a palmilha dj montagem ¢ 0 solado de borracha, especificagdes conforme estabelecido na segdo “6.15 Da palmilha antiperfurante”. Poderd, a critério do fabricante, ser usada como palmilha de montagem. 45.6 Alma Dever ser de material polimérico como: polipropileno (PP), polietileno (PE) ou Especificagao Técnica Nr 41 / 2013 a poliestireno (PS), de elevadas caracteristicas mecdnicas tais como rigidez, resisténcia a qGora ¢ adequada flexibilidade, a fim de complementar a estabilidade do calgado e da marcha. (/| ia 5 MONTAGEM 5.1 Da Gaspea 5. 1 Sob a gaspea ¢ aplicada a couraga ou biqueira, ¢, entdo, revestida com o forro, 5.1.2 O forro deve ser colado a géspea com cola PUR de baixa carga sélida e fixado pela costura do gaspeado. 5.1.3 No Cotumo de Combate Marrom, a gaspea ser construida com duas pegas, aparentando um bico sobreposto, unidas por uma costura tripla. 5.2 Da Lingiieta 5.2.1 A lingiieta deve ser fixada sobposta a géspea, por meio de costuras duplas paralelas entre si, contendo 3,5 pontos para cada centimetro linear. 5.2.2 A primeira costura deve situar-se a 1,5 mm da borda da gaspea. 5.2.3 Essas costuras devem abranger toda a largura inferior da lingileta, exceto as partes de fixagio as laterais do cano. 5.2.4 Na parte interna da pega de tecido formadora da lingileta sera aplicado, com 0 mesmo formato daquela, um forro destinado ao conforto e & dessorgdo do suor, especificado na segaio “6.4 Do Forro 1”. 5.3 Das Valvulas de Respiragio Do lado interno do calgado devem ser fixadas duas vilvulas de respiragdo, a uma distancia de (25 + 5) mm entre elas, a contar dos centros, na regido préxima ao enfranque, medianamente entre a costura de gaspeagdo ¢ o solado (Fig 31). As vilvulas de respiragao serdo fixadas entre 0 couro € 0 forro da gaspea, no deverdo transpor 0 forro, Fig 31 — Posicionamento das valvulas de respiragio Especificagao Técnica Nr 41/2013 MO’ 5.4.1 Em tecido de poliamida 6.6 de média tenacidade, 1000 Denier, construido a part pega inteira, sem nenhum tipo de emenda, acabado conforme estabelecido & segiio “ forrado intemamente com o tecido para forro especificado na segiio “6.4 Do Foro 1”, para conforto, absorgio e dessor¢ao de suor. 54 DoCano Fig 32 - Cano 55 DaTi Traseira de Reforco 5.5.1 Fixada a linha média perpendicular do cano, por meio de costuras duplas paralelas, em cada lado da tira, centralizada. (Fig 33) 5.5.2 Essas costuras devem conter 3,5 pontos por centimetro linear. Fig 33 - Costura da tira traseira de reforgo 5.5.3 As primeiras costuras devem situar-se a 1,5 mm das bordas da tira ¢ as segundas a 2,5 mm de distancia das primeiras. 5.5.4 As costuras devem ser iniciadas em um dos lados da parte inferior da tira traseira de reforgo, sob a taloneira, acompanhar todo perimetro desta tira e serem finalizadas do outro lado da parte Especificagdo Técnica Nr 41/2013 inferior. 5.6 Do Colarinho acolchoado 5.6.1 Em toda a extensio da borda superior do cano deve ser fixado o colarinho, por meio de costuras simples, confeccionado com o mesmo tecido do cano, revestido com espuma de PU. 5.6.2 As extremidades do colarinho devem ficar sobpostas a vista dos ilhoses. 5.7 Das Vistas Externas e Internas de Reforgo dos Ihoses 5.7.1 A tira externa de reforgo dos ilhoses ¢ fixada a lateral do cano ¢ A géspea por costuras simples, duplas e triplas, sendo as distancias distribuidas igualmente. 5.7.2 Todas as costuras devem possuir 3,5 pontos por centimetro linear. 15mm Fig 34 - Costuras simples, duplas e triplas 5.73. As vistas intemas de reforgo dos ilhoses devem ser fixadas por costuras simples (Fig 35). ou Especificagao Técnica Nr 41/2013 Fig 35 - Costura da vistas interna de reforgo para ilhoses 5.8 Dos Ilhoses 5.8.1 Os ilhoses so fixados entre as costuras de fixagdo da tira externa de reforgo dos ilhoses, a espagos eqiiidistantes das mesmas, sendo que o centro do primeiro ilhés deve ficar de 15 22 mm da borda superior das laterais do cano, (Fig 36). 5.8.2 Todos os ilhoses restantes devem ter espagamentos igh Fig 36 - Posicionamento dos ilhoses 5.9 Da Taloneira 5.9.1 A taloneira deve ser fixada sobreposta a tira traseira de reforgo, as laterais do cano, aos reforgos laterais do cano e tira externa de fixago dos ilhoses, por meio de costuras triplas, paralelas entre si, contendo 3,5 pontos para cada centimetro linear. 5.9.2 A primeira costura situa-se de 1,5 mm a 2 mm da borda da taloncira, a segunda a 2,5 mm de distancia da primeira e a terceira a 2,5 mm de disténcia da segunda (Fig 37). “ Especificagao Técnica Nr 41/2013 Fig 37 - Costura tripla da taloneira 5.9.3 0 inicio e término das costuras devem ficar sobrepostos a tira externa de fixagao dos ilhoses. 5.9.4 A parte da taloneira acabada “a fio” deve ser pintada na cor preta ou marrom. 5.10 Dos Reforgos das Laterais do Cano 5.10.1 As laterais do cano devem possuir um reforgo em correia do mesmo tecido do cano, de 50 mm de largura, com suas extremidades resinadas, para evitar desfiamento. 5.10.2 As terminagdes devem ser sobpostas a vista externa de fixagao dos ilhoses ¢ a taloneira (Fig 38), 1,5mm Fig 38 - Costura do reforgo lateral 5.10.3. No espago entre as laterais do cano e a taloneira deve ser colocado 0 contraforte (Fig 39). O proprio tecido do cano servira como forro para 0 contraforte. Especificagao Técnica Nr 41/2013 a SGaiiforame ror Fig 39 - Contraforte, taloneira e forro. 5.11 Do Cabedal 5.11.1 A fixagio das laterais do cano a gaspea deve ser feita com costuras triplas, paralelas entre si (gaspeado), contendo 3,5 pontos para cada centimetro linear. §.11.2 A primeira costura deve situar-se a 1,5 mm da borda das laterais inferiores do cano, a segunda a 2,5 mm da primeira e a terceira a 5,0 mm da primeira. 5.113 As laterais do cano devem ser sobrepostas & géspea. 5.11.4 As costuras de gaspeado devem ser arrematadas no ponto onde sera colocado o rebite (Fig 40). 5.11.5 As regides da gispea ¢ das vistas dos ilhoses terminadas “a fio” devem ser pintadas de preto ou marrom. Especificacdo Técnica Nr 41/2013 a 5.12 Do Solado 5.12.1 A palmilha de montagem deve ser po 5.12.2 A fixagdo do cabedal & palmilha de por montagem convencional. jonada sob a base da forma. montagem sera feita por meio do sistema “stigbs}ou 5.12.3 A planta do calgado, antes de receber 0 solado, deve ser lixada em todo seu contorno com a finalidade de retirar as dobras formadas no couro e, logo em seguida, escovada em toda a superficie para aumentar as propriedades de adesio. 5.12.4 O solado de borracha deve ser aplicado por meio de colagem e blaqueagiio. 5.12.5 A palmilha antiperfurante, utilizada palmilha de montagem e o solado, podend fabricante. 5.12.6 Sao inadmissiveis costuras tortas e contorno de solado nao uniforme. 5.12.7 Terminada a construgao do calgado, palmilha de montagem. 6 CARACTERISTICAS ESPECi no Coturno de Combate Marrom, sera aplicada entre a lo ser usada como palmitha de montagem, a critério do coloca-se a palmilha de acabamento ¢ limpeza sobre a MATERIAL, 6.1 Vaqueta I Aplicagdo: ispea ¢ taloneira Vaqueta hidrofugada com camada dérmica denominada flor, semi cromo, acabamento estampa polvora, lisa, de boa qualidade, couro com classificagio de 4* a 5*, aparéncia final brilhosa; com espessura de 1,8 mm /2 mm; sem defeitos naturais do couro ¢ isenta de cortes, cicatrizes, calosidades, picadas e manchas, bem como sinais de parasitas e chifradas. Lado do carnal tingido de preto ou café, conforme 0 easo. Cor: preta, marrom ou café, conforme 0 caso ENSAIOS. ESPECIFICACOES Determinagao da espessura (18 £02) mm (ABNT NBR 11052) Determinagao da raed de A seco: 50.000 flexdes resisténcia a A Gimido: 10.000 flexdes flexdes continuas ‘Nao podem ocorrer danos visiveis a (ABNT NBR olho nu, somente rugas so ny admissiveis D Jeterminagio da forga de rasgamento progressivo (ABNT NBR 11035 inimo 120N Determinagio da resisténci tragdo e a — Alongamento Minimo 15 N/mm’ (ABNT NBR 11041) Resisténcia a A penetragiio naio deve ocorrer antes Especificagao Técnica Nr 41 / 2013 MATERIAL 6.2 Vaqueta II Aplicagdo: tiras internas e externas de reforgo dos ilhoses Vaqueta hidrofugada, com camada dérmica denominada flor, semi cromo, acabamento stampa pélvora, lisa, de boa qualidade, couro com classificagao de 4* a 5*, aparéncia final brilhosa; com espessura de 1,4 mm a 1,6 mm; sem defeitos naturais do couro e isenta de cortes, cicatrizes, calosidades, ¢ chifradas, sendo 0 lado do carnal tingido de preto. picadas e manchas, bem como sinais de parasitas penetragao de e coeficiente de vapor d’agua (ABNT NBR ISO 20344 - 6.6 superficie do | couro para identificagdo da Determinagao da espessura (ABNT NBR 11052) ee absorgé0 | 4 absoredo maxima de dgua, apds 6 engin horas, deve ser de 35% (trinta por (ABNT NBR een): ISO 20344 — 6.13) Permeabilidade | A permeabilidade ao vapor de égua nao deve ser menor que 0,8 mg/(cm’.h) ¢ 0 coeficiente de vapor de agua ndo deve ser menor que 15 mg/em?, O couro deve ter a camada dérmica denominada flor. camada flor (1,5+0,1) mm 6.3 Tecido de Poliamida elo: laterais do cano; lingtieta; debrum da lingiieta; colarinho; reforgos laterais do cano; tira traseira de reforgo. Tecido de poliamida, multifilamento de Determinagao da espessura (ABNT NBR Aspecto visual ¢ acabamento 13371) (15+ 0,1) mm O tecido deve estar limpo, integro, € suas cores devem ser uniformes € estar em conformidade com a Norma ISO 105 JO1, apresentando os valores Especificagao Técnica Nr 41/2013 ‘média tenacidade, titulo 1000 Denier com 280 filamentos, fio texturizado a ar. abaixo SISTEMA CIELAB 10° TECIDO DE POLIAMIDA Corante: tingimento a bese de anilinas PRETO ‘eidas, ndo metaméricas 65 - Luz.do dia L#17.78 - a* - 0,00 b* -0.91 Acabamento: tecido tinto na cor preta ou Refletincia on eal sa 3 8-2 acabamento, quando indicado. 380 - 3.02 580 - 2.39 400 - 2.81 600 - 2.39 420 - 2.67 620 - 2.42 440 - 2.59 640 - 2.48 460 - 2.56 660 - 2.68 480 - 2.56 680 - 3.52 500 - 2.55 700 - 5.44 520 - 2.53 720 - 7.56 540 - 2.47 740 - 8.86 As toleriincias devem estar dentro de um DE< 2,0 unidades, para todas as fontes de luz. Composigao (AATCC 20e 100 % poliamida AATCC 20 A) Armagio (ABNT NBR Telalx1 12546) Gramatura : i Minimo: 319 g/m’, acabado e (ABNT NBR cennade 10591) Tragdio e Tragio: minimo 400 N/10 mm alongamento as Alongamento: minimo 25% (ABNT NBR | 14552) Resisténcia a0 | rasgo a" Minimo 150 N (ABNT NBR 14553) Resienitva 51200 ciclos (seco) Abrasio — 12800 ciclos (timido) Especificagao Técnica Nr 41/2013 “Método Nao podem ocorrer rom| Martindale fos (DIN EN 13520) Armagao 6.4 Forro 1 (ABNT NBR Malharia de trama 12546) Aplicagao: Forro da lingtieta e do cano Composi¢aio = (AATCC 20 € 100% poliéster AATCC 20 A) O fio usado na face (direito) e verso (avesso) da : malha 3D ¢ de 100% poliéster multifilamento canaue (630 + 65) g/m? para o tecido 3D- conferindo toque suave e facilitando o transporte | (ABNT NBR integrado acabado ¢ dissipagdo da umidade. O fio usado na camada 10591) intema é de poliéster monofilamento, que confere a caracteristica tridimensional da estrutura, eriando uma cémara de ar totalmente permeavel entre o direito 0 avesso da malha. Resisténcia a Abrasio — Método Martindale 51200 ciclos (seco) 12800 ciclos (timido) Nao podem ocorrer rompimento dos Acabamento: tratamento antifungo ¢ (DIN EN 13520) fits. anibacteriano Ammagao 6S Forre2 (ABNT NBR Malharia de trama 12546) Aplicagao: Forro da gispea Gramatura da malha > (140 + 20) g/m? Tecido de malha em 100% poliéster (ABNT NBR hidrofilico, dublado com manta de nao tecido 10591) agulhada, de 100% poliéster, colagem permedvel | Gramatura da de baixa carga s6lida com adesivo a base de | jnanta de ndo poliuretano reativo ~ PUR. Tratamento weld shot antimicrobiano, baixo indice de absorgio (20% 15) pfat superficial e elevado indice de dessorcao (ABNT NBR if | 10591) f 6.6 Biqueira Espessura | Polipropileno ou poliamida, moldada por (8202) mm injegao. Espessura ' 6.7 Contraforte (ABNT NBR (18 £0,2) mm Matéria-prima; Couro aglomerado, 14184) Especificacao Técnica Nr 41 / 2013 “ MATERIAL ENSAIOS. Teforgado com resina termoplistica. 628 Linha de Costura Aplicagdo: costuras simples, duplas e triplas. Composic¢ao N°30 0040 (AATCC 20 100% poliamida AATCC 20 A) Cor: Preta ou marrom, conforme a versio do cotumno ¢ o local a ser aplicada a costura, couro ‘ou material téxtil, respectivamente. sieasonaee sy 100 % poliamida poli Matéria-prima: Poliamida 100%, na cor | (AATCC 206 : AATCC 20 A) preta para o Coturno de Combate Preto, e na cor : predominantemente verde oliva (cadargo de | _Comprimento 1.800 a 2.200 mm paraquedas) para o Coturno de Combate Bans (2.8+02)mm Marrom. Ammagio: Trangada. Resisténcia do Formato: Seya0 cireular, atacador & Devem suportar no minimo 15.000 Cor: Preta ou verde-oliva, de acordo com a friegtio ciclos de friegdo podendo apresentar versio do coturno. (DIN EN ISO danos leves Ponteiras: Resinadas e comprimidas, 22774) plastificadas ou fundidas. 6.10 Ihés Matéria-prima: Latao ou Aluminio Diametro interno: (5,0 + 1)mm Dimensdes . Acabamento: na cor preta ou marrom, Didmetro externo: (10,0 + 2mm conforme a versio do coturno. Espessura: 0,2 mm. Diametro da cabega: 8,5 mm. Sails Dimensdes da | a: 85 mn parte fémea Diametro interno do corpo: 3,5 mm. Altura total: 5,1 mm Matéria-prima: Latiio Espessura: 0,2 mm. Acabamento: Esmaltado EPOXI com = acabamento na cor preta ou marrom, conforme a | Dimensdes da Didmetro da base: 8,5 mm. versio do coturno. parte macho Diametro externo do corpo: 3,5 mm. Altura total: 7 mm Densidade De 1,05 g/em’ a 1,22 g/em* 6.12 Solado (ABNT NBR | Admitindo-se entressola com menor 14737) densidade, ndo inferior a 0.70 glem*. Aplicagdo: Sola, salto, vira e travas Dusz (Coe share antiderrapantes. (ABNT NBR 20 Especificagao Técnica Nr 41/2013 Resisténcia a Matéria-prima: Borracha natural com SBR. 14454) Cor: Preta ou marrom, conforme a versio do | Resisténcia ao Mino ENG eke rasgamento ISO 34-1) Resisténciad | Maximo de 150 mm? de desgaste abrasio (ABNT NBR 15190) Dureza 6.13 Enchimento/amortecedor (ABNT NBR Minimo 33 Shore A do salto 14454) Matéria-prima: borracha natural e, ou Densidade sintética SBR e cargas apropriadas, (ABNTNER (1,10 £ 0,05) giem® eee Ss 1D Bae Espessura (ABNT NBR 2.1 mma 2,5 mm 6.14 Palmilha de Montagem 13371) Matéria-prima: nao tecido em fibras de 100% i " poliéster en De 495 a 605 g/m? (ABNT NBR 10591) Qualquer que seja a palmilha 6.15 Palmilha antiperfurante penetragaio da | antiperfurante adotada deve ser tal que sola quando testada no conjunto da construgio inferior do calgado a forga (ABNT NBR | requerida para a penetragao do solado 20344 — 5.8.2) nao deve ser inferior a 1.100N__ 6.16 Valvulas de drenagem e respiragio Matéria prima: plastico, aluminio ou lato, com acabamento na cor preta ou marrom, de Diémetro (11,5£0,5)mm acordo com a cor do couro utilizado, saturadas com nove furos na parte central : Espessura (3,0 + 0,2) mm 6.17 Palmilha de acabamento ¢ limpeza aoe Maiéria prima: etileno vinil acetato (EVA) | Resisténcia ao de média densidade, revestida na face superior ataque As amostras devem mostrar-se com tecido de algodao ou poliéster hidrofilico, | _microbiano resistentes ao ataque bacteriano € com tratamento antimicrobiano. (ABNT NBR fiingico, E 15275) | Comportamento | Calgado pronto: Na avaliagao visual, 6.18 Dos Calgados Prontos a0 no podem ocorrer alteragges visiveis flexionamento_| ou danos; rugas sio adihjssiveis, “ Especificagao Técnica Nr 41/2013 ‘continuo (1.000.000 de flexdes num Angulo de 45°) (ABNT NBR 15171) Absorgiio de Construgio inferior: O energia na area | enchimento/amortecedor do salto deve do salto ser tal que quando testado no conjunto (ABNTNBR | da construgdo inferior retirada do 1S0 20344 | calgado a absoredo de energia na area 3.14) do salto nao deve ser menor que 20 J 6.19 Dos Padrées colorimétricos do Coturno de Combate Marrom As avaliagdes colorimétricas referentes a esses produtos foram conduzidas pelo LAMI/2 utilizando o espectrofotdmetro da marca X-rite, modelo Color iSDY, tendo os ensaios as seguintes Espectrofotémetro Geometria D/8°; Lampada de Xenénio; Brilho e componente especular incluido; Energia UV excluida; Medigio realizada em, no minimo, 4 (quatro) posigdes diferentes, com giros de 90°; Area de leitura na realizagdo do ensaio LAV, com 2,5 mm de didmetro (aproximadamente 9,82 mm®); Meedigaio de variagdo (incerteza) expressa em AEeme ao inver de AE; Intervalo de 10 nm entre as medigoes; s valores de refletincia dos itens medidos so correspondentes a faixa de comprimento de onda de 360 nm a 750 nm e as coordenadas colorimétricas sdo correspondentes aos iluminantes padrdes CIE D65/10° - Luz do dia e F02-10 (CWF) — Luz fluorescente. 6.19.1 Da Sola de Borracha do Coturno Marrom 6.19.1.1 Coordenadas colorimétricas * oo bw re 35.09 8.0 10,73 13.38 53.29 6.19.1.2 Tolerincias (D65-10) DL*tol Da* tol Db*tol DC*tol DH®tol P/Ftol Margin 189 093 109 145 0.57 1.20 0,00 6.19.1.3 Leitura das refletncias Refletancia % nm Refletancia nm Refletancia 360 5.150 560 8.680 Especificacdo Técnica Nr 41/2013 ou & \ 370 4.950 3570 9.730 380 5.030 580 10.680 390 5.070 590 11.260 400 5.180 600 11.520 410 5.280 610 11.590 420 5.400 620 11,560 430 5.600 630 11.540 440 5.780 11570 450 5.840 650 11.510 460 5.820 660 11.490 470 5.840 670 11.530 480 5.930 680 11510 490 6.040 690 11.520 500 6.240 700 11.580 510 6.450 710 11.510 520 6.680 720 11.550 530 6.930 730 11.530 540 7.310 740 11410 550 7.840 750 11.340 6.19.2 Do tecido de poliamida 6.6 de média tenacidade, 1000 Denier, cor marrom 6.19.2.1 Coordenadas colorimétricas canines aie 34.99 10.78 12.92 35.65 8.19 14.96 6.19.2.2 Tolerancias (D65-10) ce 16.82 17.06 ar 50.17 61.30 cl-a2 5.66 DL*tol Dat tol Db*tol DC*tol DH® tol 1.90 0.93 1.09 6.19.2.3 Leitura das refletancias nm 360 370 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 500 510 520 1.45 0.57 1.20 Refletancia % Refleténcia 5.710 4.950 4.470 4.110 4.010 4.010 4.090 4.300 4.660 5.840 5.620 6.070 6.520 6.880 7.020 6.910 6.740 nm 560 370 580 590 600 610 620 630 640 650 660 670 680 690 700 PIF tol Margin 0,00 Refletancia 7.210 8.230 9.780 11.340 12.510 13.120 13.260 13,360 13.880 15.040 17.310 20.890 25.870 32.350 39.900 Especificagéio Técnica Nr 41/2013 530 6.660 540 6.710 550 6.790 6.19.3 Do couro marrom 6.19.3.1 Coordenadas colorimétricas ee ae pe eae 36.13 9.47 10.35 14.03 47.54 37.29 7.08 1237 14.25 60.20 6.19.3.2 Tolerincias (D65-10) cl-a2 5.47 DL*tol Dat tol Db*tol DC* tol DH* tol 191 0.93 1.09 1.45 0571.20 6.19.3.3 Leitura das refletancias Refletincia % nm Refletancia am 360 4.950 560 370 5.090 570 380 5.280 580 390 5.370 590 400 5.570 600 410 5.730 610 420 5880 620 430 6.120 630 440 6.310 640 450 6.360 650 460 6.330 660 470 6.330 670 480 6.400 680 490 6.490 690 500 6.660 700 510 6.840 520 7.030 530 7.230 540 7.540 550 8.010 7 CONTROLE DE QUALIDADE 7.1 Condigses de Fabricagio 7.1.1 Responsal jade pela Fabrieagio Margin 0,00 Refletancia 8.890 10.080 11.300 12.170 12.660 12.850 12.840 12.830 12.880 12.840 12.790 12.830 12.830 12.830 12.900 we © fabricante & 0 responsivel pela produgio do artigo, de acordo com as caracteristic estabelecidas na presente Proposta. A presenga do fiscal militar ou agente técnico credenciado nas instalagdes de fabricagdo ndo exime o fabricante da responsabilidade pela produgao do artigo. 7.1.2 Processos de Fabricagio Os processos de fabricagiio, embora sejam da escolha do fabricante, condicionados pela Especificagao Técnica Nr 41/2013 natureza dos equipamentos disponiveis, devem assegurar ao artigo a conformidade (bor requisitos desta Proposta. 7.1.3 Garantia da Qualidade © fabricante deve garantir a qualidade do artigo mediante 0 controle de qualidade das ‘matérias-primas e do produto acabado, em todo o processo de fabricagdo, segundo um plano de controle sistematico 0 qual deve ser dado conhecimento ao fiscal militar ou agente técnico credenciado. 72 Fiscalizagio 7.2.1. Fiscal Militar Exército se reserva o direito de, sempre que julgar necessario, verificar por meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrigdes da presente Proposta so cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, livre acesso as dependéncias pertinentes da fabrica, bem como, apresentar toda a documentagiio relativa a aceitagiio da matéria-prima utilizada na fabricagdo do produto. 7.2.2 Certificado de Controle Por ocasio da inspegfio, o fabricante deve fomecer, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, um certificado onde conste que 0 produto foi fabricado e controlado de acordo com as prescrigdes desta Proposta, ¢ que a matéria-prima utilizada na sua fabricag3o e embalagem foi aceita em obediéncia as normas especificas. 7.2.3 Apoio as Inspegdes O fabricante deve colocar a disposigdo do fiscal militar ou agente técnico o seguinte: 8 aparelhos de controle, os instrumentos e os auxiliares necessirios 4 inspegao. 7.3. Inspegio Na inspegdo devem ser evidenciadas todas as caracteristicas, assim como os ensaios relacionados nos tens: 4 CARACTERISTICAS GERAIS, 5 MONTAGEM, 6 CARACTERISTICAS ESPECIFICAS, 7 CONTROLE DA QUALIDADE E 8 IDENTIFICACAO DO CALCADO. 7.3.1 Inspegao Visual e Metrolégica Para os valores dimensionais estabelecidos na presente proposta, admite-se as tolerdncias constantes da Tabela 1. TABELA 1 - Tolerancias de Medidas INTERVALOS DE MEDIDAS (em mm) - TOLERANCIAS DE Eat 0.1 04 + 0,05 05 1 £01 mI 13 +02 16 25 £03 2.6 5 +05 31 7 +1 71 28 #2 vo Especificagao Técnica Nr 41/2013 fK»\ ae INTERVALOS DE MEDIDAS (em mm) . M TOLERANCIAS DE A 25,1 70 za 70,1 150 +4 150,1 250 5 Acima de 250,1 +6 8 IDENTIFICACAO DO CALCADO 8.1 Do Fabricante A identificagao do fabricante deve ser gravada sobre 0 solado, de preferéncia na regido do cenfranque, 8.2 Da Data de Fabricagao © semestre e ano de fabricagaio do coturno devem ser impressos no lado interno da parte superior da lateral do cano, na regio abaixo do colarinho ou em etiqueta a ser fixada sob a lingtieta. 8.3 Da Numeragio 8.3.1 A numeragdo brasileira ¢ dois pontos menor do que a francesa, assim, um nimero 42 na escala francesa equivale ao 40 na escala brasileira. 8.3.2 A numeragio deve ser gravada sobre o solado, de preferéncia na regio do enfranque. 8.3.3 A numeragdo deve ser gravada em alto relevo e ter 1 mm de relevo 8.3.4 A numeragao da escala francesa est expressa abaixo, na Tabela 4. TABELA 4— Escala francesa (relagio numeragio/centimetros) NUMERACAO CENTiMETROS 33 22,00. 34 22,66 35 36. 37 38 39 40 41 42 B 44 45 46 47 oF Especificacao Técnica Nr 41/2013 NUMERACAO. CENTIMETROS 48, 32,00 Observagies: a) o fator de conversio para centimetros é de 0,6666667 (divistio de 2/3); do calgado; b) a medida em centimetros é sempre realizada na forma utilizada para a montagem ©) a medida realizada em calgados ja confeccionados deverd ser feita na palmilha de montagem, com tolerdincias de valores constantes na tabela 1. 4) A cada incremento de uma unidade dessa escala, corresponde a um incremento de 5 mm na largura, 8.3.5 Medidas do produto acabado (Tabelas 5 e 6). TABELA 5 - Medidas do caleanhar e altura da curva do peito do pé (em milimetros) PONTUACAO. DISTANCIA DO ALTURA DA CALCANHAR CURVA DO PEITO DOPE 33 107.0 814 34 110,2 83,9 35 134 864 36 116.6 88,9 37 120,0 O15 38 123.4 94,1 39. 126,7 96,7 40 130,0 99.4 41 132.5 100,9 42 135,0 102.4 43 137,5 103,9 44 140,0 105,4 45 142.5 106,9 46 145,0 108.4 Observagio: Os valores acima so os minimos; admite-se as tolerdncias da tabelal, para maior. ‘ABELA 6 - Medidas do Cabedal e do Salto (em milimetros) A ALTURA DO | ALTURA DO PONTUACAO CABEDAL SALTO 33 224 34 224 35 224 36 226 37 228 38 232 39 236 l 40 240 Especificagao Técnica Nr 41/2013 - ALTURA DO | ALTURA DO PONTUACGAO CABEDAL SALTO a1 244 35 a2 248 35 43 252 35 4 256 35 45 260 35 46 260 35 Observagées: Para os valores acima, admite-se as toleriincias da tabela 1. 9. ATO DE APROVACAO Aprovo as atualizagdes da Norma Nr 41 / 2013- D Abst, Coturno de Combate. Especificagdo Técnica Nr 41 / 2013 — D Abst, . Coturno de Combate. ATO DE APROVACAO eae de 2 SON ull, DO DE FREITAS MAIA ~ TC ‘Chee da Segao da SCCE

Você também pode gostar