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Organização, Direção, Coordenação e Controle
Organização, Direção, Coordenação e Controle
Para a Teoria Clssica da Administrao, a funo administrativa no privativa da alta cpula; ela se
reparte de modo proporcional por todos os nveis da hierarquia da empresa. Isso quer dizer que h
uma proporcionalidade da funo administrativa: ela no se concentra exclusivamente no topo da
empresa, nem privilgio dos diretores, mas distribuda proporcionalmente entre todos os nveis
hierrquicos. medida que se desce na escala hierrquica, mais aumenta a proporo das outras
funes da empresa. Por outro lado, medida que se sobe na escala hierrquica, mais aumenta a
extenso e o volume das funes administrativas. Nos nveis mais altos predominam as funes
administrativas, enquanto nos nveis mais baixos predominam as demais funes (no
administrativas), como se pode ver, na figura abaixo.
FUNES DA ADMINISTRAO
4. Unidade de comando- cada indivduo ter apenas um superior. Um funcionrio deve receber
ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
5. Unidade de direo: - um s chefe e um s programa para um conjunto de operaes que
visam ao mesmo objetivo. O controle nico possibilitado com a aplicao de um plano para
grupo de atividades com os mesmos objetivos.
6. Subordinao de interesses individuais aos interesses grupais: subordinao do interesse
individual ao interesse geral. Os interesses gerais da organizao devem prevalecer sobre os
interesses individuais.
7. Remunerao do pessoal: de forma equitativa e com base tanto em fatos externos quanto
internos. Deve ser suficiente para garantir a satisfao dos funcionrios e da prpria
organizao.
8. Centralizao: o equilbrio entre a concentrao de poderes de deciso no chefe, sua
capacidade de enfrentar suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados. As atividades
vitais da organizao e sua autoridade devem ser centralizadas. - Defesa incondicional da
estrutura hierrquica, respeitando risca uma linha de autoridade fixa.
9. Cadeia de comando (linha de autoridade): ou hierarquia, a srie dos chefes desde o
primeiro at o ultimo escalo, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia
para estabelecer relaes diretas (a ponte de Fayol).
10. Ordem: Deve ser mantida em toda organizao, preservando um lugar para cada coisa e cada
coisa em seu lugar.
11. Equidade: o tratamento das pessoas com benevolncia e justia, no excluindo a energia e o
rigor quando necessrio. A justia deve prevalecer em toda organizao, justificando a
lealdade e a devoo de cada funcionrio empresa. Direitos iguais.
12. Estabilidade e durao (em um cargo) do pessoal: Estabilidade do pessoal, a manuteno
das equipes como forma de promover seu desenvolvimento. Uma rotatividade alta tem
consequncias negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionrios.
13. Iniciativa: Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
Iniciativa, que faz aumentar o zelo e atividade dos agentes.
14. Esprito de equipe: O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicao dentro da
equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter conscincia de classe, para que
defendam seus propsitos.
Como se v, sua nfase est na estrutura organizacional, pela viso do homem econmico e pela
busca da mxima eficincia. caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organizao
(operacionais e gerenciais), bem como na direo de aplicao do topo para baixo (da gerncia para a
produo).
O modo como Fayol entendia a organizao da empresa fez com que a teoria clssica recebesse
tambm a denominao de ABORDAGEM ANATMICA E ESTRUTURAL.
Fayol tornou-se heri por ter recuperado uma problemtica mineradora e t-la transformado em
um dos negcios mais bem-sucedidos da Frana. Passou sua vida profissional como diretor da
companhia Commentry-Fourchambeau-Decazeville. Porm, s foi conhecido fora da Frana 25 anos
aps sua morte, quando sua obra mais importante, Administrao Industrial e Geral (1916) foi
traduzido para o ingls.
CRTICAS A FAYOL