DESENCANTAMENTO DO MUNDO: O homem passa a ter explicaes
racionais para explicar o mundo. O que antes era justificado como mgico, ou por obra divina, passa a ter um significado mais plausvel e distante da f, por esse motivo houve um "desencantamento". PROLETARIDE: O cientista/professor comparado com o proletrio de Marx, j que por no dominas seus meios de produo, tambm tem grande dependncia, virando assim instrumento da Universidade. MODELO BUROCRTICO X MODELO PLUTOCRTICO: Para explicar o trabalho do cientista, Weber se vale de dois modelos importantes e antagnicos, o americano e o alemo. O burocrtico, largamente utilizado pelos americanos consiste em remunerao ao nvel de um operrio semiqualificado, e por isso podem ser demitidos e muitas aulas uma caracterstica predominante. Contrapondo-se a isso, h o modelo alemo, onde no h remunerao, no podem ser demitidos e h poucas aulas. VOCAO: O homem da cincia deve ser vocacionado, j que para ter reconhecimento necessrio mais do que mrito. preciso ter paixo pela cincia, pacincia e trabalhar arduamente, e isso s possvel com a vocao, que Weber no define em sua conferncia. ACASO: Assunto fortemente presente na obra em vrios momentos, e em um deles Weber demonstra sua preocupao em relao s duas aptides pesquisador e professor - j que o homem pode ser o melhor cientista do mundo e ser considerado um mau professor pelos alunos. A presena dessas duas caractersticas bem desenvolvidas uma mera coincidncia. Tambm diz que o ingresso e a ascenso na carreira universitria dependem em boa medida de fatores extra-cientficos. MRITOCRACIA X MEDIOCRIDADE: Na Academia, nem sempre o mais bem preparado ter mais destaque, j que o mrito no ocorre a partir de condies semelhantes pois as oportunidades so diferentes para cada pessoa. PAPEL DO PROFESSOR: Weber ao longo de sua obra ainda alerta sobre o papel do professor, segundo ele, este no deve usar seu lugar privilegiado na ctedra para influenciar seus alunos, este papel cabe aos polticos e demagogos.