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> O negro brasileiro nas artes plistica: Clarival do Prado Valladares’ o ica lang taralelos ecgros na steal procuo © pro ee ea oe ee tae ree coe aa eles pee Saseeanenl os arcemminst mat Soa ee ee orton Sooraden s "Se omesmo fendmeno ocorre menos en | Sa eames aocmeeeres pepeene tees Se ee ean Tete s naga na pu ae rgntom 4 lias Seeds eens Setanta: eee cme te eaeaks pecomels ee oy Seseemene ar tte co eon Seg e comenn ccomeees ot Gee eee ao Teceecametons ARES tapers oe pcs tener mcesee at nantes sine S Siacecnesouscaee RE Goesmonc. Sceedt esi dasmeiti sett ey ee See Se eas Saoceoe oe ere eros masa eee Sorc ede mos pas ot er ee oe rede ee ee ans oleae pe es Sarg cts esas See eens aes Se eae eo bes artisticas. eri de mar pena pesregen same acc Spare gate ac oper earch eteie Soconnatten Seamer eas ea eee See dele atee tection peated Senate pacenenes pe ony Long prone eee coeecetnangee ard sc gun ace — mitido ¢ aplaudido pelo pablico consumi ere tae eee Seen tne esirey r ronsne eae Ps atone clam cn ave Spams oa con menen tice aaes ‘ a ae Secpiaror seme proces annie sc inan eh gue ou rus oe sieseanioets aise es te Saeco oe do tne Settee neta | on Smet der pees me nee eck tte oe elea praia eepin eons Sat oe ane anannaveroes “Raa cme om Cars rere, oe Peer 286 Waldeloir Régo \participantes procuram acrescentar, a si | mesmos, uma aparéncia intelectual. Nesta necessidade de valorizacio se tornam con- sumidores e ditam 0 gosto, o comport ‘mento, sobre a produgio coetinea ou se tor nam, eles mesmos, em artistas Dispondo dos melos promacionals ¢ do trafico de in fluéncia atingem uma nobiliticio que, em bora efémers, parece justificar toda a ansie dade e risco, ‘0 participante de elite apela por uma com- postura de merecimentos que & natureza for- eve como casualidade, e ele pretende como ‘disponibilidade. Bem diferente fol fendme ‘no ocorrido no século dezoito, em pleno es ‘cavismo, que nio impediu a grande néimero de pretos e mesticos ascenderem social ‘mente através da habiltagio artesanal e de sua eventualidade artistica, sempre de- pendente da qualidade da obra. Quase todos Os historiadores de arte ¢ socidlogos de- dicados aos temas dos povos latino- ‘americanos asinalam estes 3pectos. Oscar Hurtado (Jn Pintores Cubanos, Ha- eae a ome ener es Coloniais um oficio como a, era algo ‘kprciate, vam singles ariesanaio e que as ‘ordens religiosas traziam monges de- pradores ge ubizaa ay case bum ‘des, nagueles tempos os mula (pardos) ¢ 05 ‘negres, na decoracdo dos templos, conventos ( outras instituigbes. Dessa fase, segundo se (dedus, s20 Fscalera e Escobar. "Acontecimento paralelo a0 brisilero, sur ido 20 comecar o século dezoito e per- ‘manecido até os fins do dezenove, como se Surpreende no relato de Marieta Alves (in Historia das Artes na Cidade do Salvador Pref. Mun. Sal, 1967, p61), referindo-se 20 séeulo X0X que ndo fot de todo infecundo no Tocante a vocacao de escultor na Babia. Ape ‘nas motamos que eram mesticas quase todos (0s artistas imagindrios daquela centiria — ‘Cabras pardos ~ conforme apuramos nos as- Sentos de Shito e casamentos, mencionando oto escultores de imagens, de notoriedade, a data "anna Lewy (A Pintura Colonial no Rio de Janoiro, Rew. SP. Mist Art Nasc., G, 1942, p. 40) aconselha exame dos antigos livros de igrejas e irmandades de pretos (Rosario, Conceicio ¢ Boa Morte) 20 verificar, pela firmativa de autores competentes, que Lean- oJoaguim, Manuel da Cuba e Raimundo ‘da Costa Stva eram de cor parda. ‘Carlos Ou (A Pintura na Babia— 1549-1850, in fist. das Antes da Cd. Sav, Prof MS., 1967, 1p. 105 a 105) ~ assinala num elenco de 231 Pntores atesdos e artistas do perfodo men: ionado, trés que eram escravos, apenas tum ‘conhecido pelo proprio nome, Félix, € 0s de ‘mais pelo de seus donos. ‘Quase toda producto artistica religiosa mineira do setecentos tem a presenca e a predominancia de mesticos pretos e, Excluindo-se a grande obra de AntOnio da Silva Lisboa, merece sobretudo destaque 2 do pintor Manoel da Costa athayde, artista rmulato (Carlos Del Negro. Goniribuigao do Est, da Pint. Mins., pa. 20, DPHAN, Rio. 1958). Francisco Marques dos Santos na mono- gralia Artistas do Rio de Janeiro Colonial (in Est Bras, 1, n: 3, Rio, 1938) d amplas in- formacbes sobre 6 tema. Sabe-se que Mestre ‘Valentim (Valentim da Fonseca e Silva) era f- ho de um fidalgote pornugués, cont ‘de diamantes,¢ de uma criouia natural do ‘Brasil, conforme a informacio de Manuel ‘Araujo Porto-Alegre (conografia Brasileira, Rev. LH. Br., XIX, Rio, 1856). Pode-se ex tralr da informagio incidental de varios cro- nlsta ehistoriadores a evidéncia de que a ‘cencio do escravo ou de seu descendent ¢ jpendia da boa-sorte, de uma eventualida paternal, ou paternalista No ensaio de AntOnio da Cunha Barbe sobre As Artes Plasticas no Brasil em Gera ‘0 Rio de Janeiro em Particular, (Rev. 1H. Bi, 1, 1098, 103) les que Manoe! Cuoiba,escravo de meus antepassados, dep ‘de iberto part para Lisboa, onde fo se aps fetcoar na sua arte © n0 artigo de Nair Batt {ex. SPHAN, ne 3, 1939, N10), sobre Pr 172s do Rio de Janeiro Colonia, ise que » niuel da Cunha (1737-1809), escravo da Inia do Conego Januirio da Cunha Barbox stow no rm com oto de Se Sb depois para Lisboa © somente conse Sua liberdade quando voltou, orand Drofissional retratitae mestre de pinta ¢ 5a propria residéncta ‘Cessada a produclo ansicacoletva de tinada as lgrejas e comandada pelas ema dades, os negros e mestcos sofreram t ddagio dessa via de valoriagio social dO 1 dividuo. No correr do século passado,« Pecialmente nas cdades maiores, o artista Sefinia naquele capar de edkicagao di Pend, necessariamente no extrangelre Se'acordo com o gosto dominante dt soc Sade consumidors 'n conseqncia media dete proce: mento fol a rebaixa do negro para ua mt gem de airmagao menor O negro decres a imegracio lt, propre cm Se acentuan a allenag € sohisicagao a= Gedade dominate cs (0s dois siltimos processos levam o bra: leiro, particularmente 0 mestigo, 2 asuit {mitaho seri a aplaudi 0 gos importa Caapromar obra e aur pela proctene pelo endereco, que Ihe parece civiiza Progresso, valor ‘Sho poucos, 0s artistas negros ou mula de origem popular entre os profisio ‘onsagrados da Ultima metade da centr passada, notadamente no iio de Janeleo, fretropole de poderosa aracio para a af magoea wocacionals Trequcnres e relevantes sfo os mestic bem imegrados as elites e autores de obras estituidas de lasteo cultural africano, « Stfo-bralleiro. ‘Mencionar José do Patrocnio, Machado « Assis, Cruz e Souza, Bvaristo de Morals, Te ‘oro Sampaio, Teflo de Jess, Eees So 2'Cameio, Firmino Monteiro, os lrmaos iéteos da Costa, equivale a fecensear h mens decor como valores de uma socieda Branca. Mas, nesta mesma andlise, prec ‘erificar se‘0s mestigos e negros desta de Uispoem de oportunidade oquivalente Reociedade brasileira sofrew neses oite ta anos de libertacio da escravatura pr fundas alteracoes em seus complexo exc ‘com desvantagem para o negro. O elemen uropeu e asiatico da imigacto continua fn 1950, economist organiza no nor frupos colonia, a indusrializacao coma {dada a capacidade empresaril ea excele te hebiidade de ocupacto e de fixag30, co feriram 20 alienigena desses oito decént {media superiordade econdmica. ‘Muito pouco se fes, Bearam improficu omo incatvas ecactongs an tera ‘Seronganizacdes que se instalaram sob 0 pr ‘sito de prepara os ibertos, os flhos de « ‘lavas nascidos sob a Lei do Ventre Livre: f fas profissoes requcridas pela realida ‘tondmica da epoct, Sabe-se que na Bak ‘Seomanizou no ano de 18720 eeu de Ar {Oftios sob preocupacto de educar et Biltar os libertos pela et do Visconde Jo R pie ) Branco, dandothes ensino ¢ assisténcta para tama iniegraglo social satisfatria; mediante habiliagio profissional diferenciada e, mais ainda opeto de uma educacto mals ‘vangada, humanistica, capaz de integra ‘riador ‘organizacao do Centro Operirio, em 1994, como intituco de ensino de artes e fics, dfundindo, 20 mesmo pass, terica € praticamente, a instrucio, entre seus agre Imiados eis, de ambos os sxos. Instrucdo, eis oermo proprio para it © Unico recurso vilido de imegraclo do ne~ ‘gro, e mestigo, na sociedade participant. Ins- {acl sigalicands inerumento dere lucio social, ormacio e afir- Imago do indo sem o rsco de reba 20 nivel da oF ‘© Centro Operitio além das finalidades de ensing tina beneticéncta para enfermi- dade iva funeral e ove. Ses cursos ‘compreendiam o primrio,o profssional em trés series com as matérias de Portugues, Francés, Aritmética, Desenho Geométrico, Mecinica elementar, Perspectiva © Teoria da sombra e da luz, "aé equacio do se- ‘gundo grav, Arquitetura Civil, Histria das Artes, Resisiénela dos materiais e Estabili- ‘dade das construcoes. ‘O curso profissional conferia o diploma de CConstrutor Civil, equivalente da profssio tra dicional de mestre-de-obra. Os discipulos, de Aacordo com suas opgdes, eram obrigados 3 Béncia de suas oficinas de tipografa, en- cadernagio, marcenaria, carpintaria, worne!- ro, modelador, pedeiro e estucador. ‘Os programas e intencbes dessas entida des ndo resisiram as distorgbes das gltimas ‘décadas. Sofreram esvazlamento das pro: ‘educandirios-oftina, ese tornaram Frdimenares, de operariado no deren (Go. Resta indagaclo sc as organizagis of this de fnalidades da edcaeso protsional fentes, sto € a eventualdade de afrmacio Ge talentos capazes de ating as elites, 0 Into de arisas. “h peda daquelas entdades, ex do cpio comunira © su stu organizagbes de ensino tecnico padtont Fado, ulin, demonstram histonieamente ‘Sensfeldiferenga nos resultados Formas 0 lado maseiiead, ragacto Pelas a0 ites protissionalssindicalizadas o tempo emque desaparecem as afirmacdes tn- Strats Quando este ewaslamento ocorre ‘numa socicdade pouco partpante dos pa {Ques industria a conseqiénela se ageava Period uc arenas reste Sono cates os ofiiosresultem em protiscs de salirio minimo. A perda daqueles ins Irumentos de tnsrugio represents também, 2 “Ga sociedade negra‘e mes” iica,Inuficentementeafrmada © precaria mente Integrada 4 civilizacto. Sua con- Sequencia mais aparente€ a diminulo nu indi de aie pgroe molto fa {es. Nas dreas brasleras de enka negra seus ‘lementos diminuiram nas camadas eleva Gas, diferencladas por qualidade pro: fissional ou condigio de riqueza,enquanto permanccem, cescem e carateraam 0 qua Bro racial das populagdes faveladas ou de padroes ‘Desse modo, quando hoje se estuda a pre- sena do neg as artes Pastas logo cebe 2 inferoridade numérica em re- [feio as de our etnias ea razio do fend- meno est no faro do negro situarse, pre dominantemente, nas ireas e comunidades ‘menos paricipanies do desenvolvimento. A {mpossibilidade de se obter, por recensea- mento, as densidades émnicas feais, uma vez ‘que o item de raca branca é mais declaraclo ‘que verificaczo, condiciona a estimativa de inte milhoes em numero relativo. or) See Saba oeenss Sener - ee ea aac eas aerate i cieradee gents ae ee ome Teenie Rac ier ane eae ee ee a eee eee Seo ss oe Sarees Saeed mai ae eo Sree ae Saas area Satan co oa ae eo eo ee ren eae ee ee Gaertn erate eee neers SSo crc ee peers Sige ee es cera te ee Seeoeoee PA Se zomeees oe eames a ae es SEniete comer es Soca, gg See perl onaro ne es sneamente cares plastica brates. enc 908 Tene explicacao no paalelo com a, Unidos, especficamente paras atualidade, porém'nio em dimensio histrics, pois © ors pasado cfere No pasado onegroeo imulato brasileiro vera melhores opor Tidades de acesso eafiemacio nas artes ils ves que eae ea pica ras religion dices condars quand ea correspon ‘iam a sitemas cooperatisas, acters fede conto sobre a categorzaco de pro- fsstonais "Na Hisria Contemportnes, desses olten- ta aos de aboligo, a sociedade banca bra Sain val cada vex ais se aproximando dos fc carsterisics cultura da cv Bip norte americana © o mesmo ocorre em felago socledade negra SS com a diferenga de que I esta ima esta demarcada por einia, enquanto entre fs se delimita mats par categoria soc. © fag cultural relevante-do compartment (Sociedade rasa ata aes, fio cpelho sempre se digge os cents petdominio do *Rsocedade bra ral, ebors meta, considers Sranca quanio os padres, gsi habitos © ‘thades clr asumidrentcand Se com o cosmopolitismo dominante que ‘huitos confundem com unierealigade ‘ana das faces desu sociedad “universal” hod, seoaria situa nas elites, €0 seu tipo'de consumo de ate, desviado do pro- ‘sso de habilitagio e qualidade, cesvitwado | w\ a “29 Waldo Rego (Sahar. BA 1930) “20. Waldo Reo, Cla tacado em mes bra ‘er Pa pases Clo as 481, Waldel Rego, Cla tendo em mo bo ses Pate bn Ca prc. SP de or- I ido fea ‘oletivo garantido por sua comuntcabil- dade. r et ‘0 consumo de arte pela soci. dase dominant de ier pein fe ‘promoctonal, tendo por fundametio& “inheiro tempo otonos © pot oe dade, a disputae a retencho para seus ‘crédito que se reservava para o individuo indstinto, capaz de in- pars o ind capaz thn ge roe mento d ctar Os bo ‘pobres, no podem competi regibe oO a Seeec Sea inarumento de competi € 2 ie Shia ofpniarbe religions educxco: ‘qerento dr fais do ara um fim, sob o ae paro de co ampliado, ou pelo {nenos informado, do humanismo © pro- gress. O que mals caracerza aate do ne- fr, ito 6 ane negra, aquela que tem asa Derenidade na cultura aricana genuina € ue se universalmence através das 1D} elansculturacées e sincretismos, ¢ a sua ‘comune 'vidade plural. Os esportes, oatletismo, a mi- ‘lca e a danca sio a dade coletiva oferecidas pela civlizacio, em ‘substituigho aos rituais ‘Nemes o negro es presente com ampla superoridade¢ virwostamo. Noutas ars, feb anes plsicn comencona cp com que artistas negros, hoje com m com ai requencia pro ro: Sho, tho descobertos, sssimiltdos, ‘movidos ¢ ‘consumidos a r jem sempre esses artistas se mre eee tla po a 3s caracterfsiss do esto em D| moda Togo se diluem na producto in Boy Sess permanccem no vocabulisio de 1 grigem, ou sabem evolir na evennalidade tee eee ey “Dane psec cere ane specter: 1tistica do one dos Resco: care doumaaie faites ca are scrapie sc feed do candocble (nde vem outto ioe & Soest chaos actors eccsbdceae anelse imesh ie em eee son gage oan ce ee ‘compromisso da obra de ante “branca™ fea pera de un chico dem ug dum | nia aloe conferindothe » tagioe ao. ara a obra de arte negra ela xii ‘sendo mensurada na emocionalidade ‘media. Nos excinpos de euinelo Ingenta aca naane neg oe ‘Guriosailaglo € de Luis Sata (in Escultura e Popular Brasileira, Ed. Gaveta, SP, 1944) so- bre os exwotos do Nordeste, em = fradeia, que Ihe pareceram sob influéncta da fesculeura africana. - ‘José Roberto Teixeira Leite (in Africa, rev. ‘Senhor, Rio, mato de 1962) admite a arte afro- a americana, transplantada e desenvolvida, ‘guardando entretanto carter da origem: Eonclul que a tradicio africana forma um ca- pitulo da arte contem ‘da Bahia, nela ~— rabathando wm: ‘a quem repuiaros Sor um dos mais importantes do Brasil atual: ‘Agnaldo dos Santos. José Valladares (i A Pinta popular ma ‘Babi aban, 6, 1952) ds onic da femitica predominant, do mater vsado, Somereido que se formava em torno dos primis ¢ dos principals atstas, desse a Bahia. ‘Destac um cero Rafe, do candomblé de ‘Oxamaré aver 0 mais promissor pintor do que se omit como ata 20 $e ans para o Ro. TAcbiando-e a generaidade de influéncia da cutura negra na manifesto artistica de ices dors raz, sia oS fotos de uma tpologa¢ os expres et termos de cont ide, soma se 20 hosso acervo, dese fendmeno de trans Ealtracio, parte da obra de Hansen-Babia, ee ae Ce nior¢ ots pane da cultura negra € ial pecesarlamente o negro. Tem acon Eo ainumanistas e artis brancos de sscen- Sencn e de procedéncia estrangeiras, xa fee ds rex remanescentes i € valorizando as vinculagbes, ornando sein {erpretese eudowos, por vezes da hierar gol lies como is exam: doo Ihgo Piette Verger, ou do arts pastico ‘Serao oy Gri aur dun ecetee {ftamoso mural dos Oring lvez 0 magtam {pn de sua via ‘Um capitulo que requer novo estudio € da presenga de artistas negros entre 05 Je Frominados“primivos" Hektor dos Prazeres (Rio, 198-1966), Pas Jo Pedro Leal (Ro, 1894), Joao Alves (BA, 1906), Waldomiro de Deus Souza (BA, 1944), at Hg Sil, 48) ere cen 1am dees acurado es cpeesmem expres cadet dade, content soil, lem da poericicade nat {iva dos temas, Neste grupo ainda inluria tos Gerson de Souza (Rafe, 1926) © ANO- to Maa (SE, 1928) morenos laros a ing ojos, enter negro cOm0 Sa feico cultura ‘Um negro brasileiro de mérito € sem div dagiminetro Jair Brandio, restaurador da DPRAN, de escolaridade curopeia, talvez thas ares que ata, mas de surpreenden- tr scnidade to’ obra dos negros emi Taros de duzertos anos pele pre- Seorae restaura, et ves identifica autora ‘Ariss de rac branca, brasileiro ou 130, de sngue esto, exandinavo, francs, tall fo. alana ae mesigos bem dudes, fray obra de enaltesimento da figura ne a plc: men Eligiso,fcano, porem com profunda af {Sorzo po racial, aos costumes e valores cl frais att braves. eno € que em alguns dels 0 modelo ne- 70, ou 0 ema, te valor Incidental no con- {Eo da obra embora por qualidade artistica ‘esr no nivel mals elevado de n0ss4pro- Sug pica ‘Beemplos em que a figura do negro surge ceventfente, sem corfesponder 4 uma a- {Sade ematca mas em iermos dfiniivos de Fide, acham se nafobra de Lasar Segal, fe Tarsla do Amaral, de Alberto da Veiga SGuignard, de Luclio de Albuquerque, de id Portnal, de Noémia, de Dania, de “Jane Pancett do'mestgo Toms Santa Rost "No €. pols, 0 mesmo caso da temic de do: ‘So situagbes compariveis cista de exploragio do modelo, da figura: tema, em que o inérprete parece conduit {Sta um percep do bel. ‘Nu cacra so artista negro enatecer a proprisRgure Historicament cultura ne- aren desinad a proc ares emo- Sais paras comoni ‘Raub das en qus este foto compromis- so. er elacdo ao tempi ¢ a0 sentiment O- iSivo eligowo, aque sricano ata da (Seana no Basile soube lazer o acevo reece e once, oe admiaros © ‘nal conseramos E issn presente data, cs caminhos as cha cad ‘madas artes plisticas, embora franqueados, eae interes a ima tal por que emt Prue pouco correspondem a emoeionl de cea PO Rabo 8 candomble, 2 macumba a 3- ola de samba © 0 carnaval formam odo ‘Seto mondo de eset, basante para refit incl aca, no ego OBO Mes, Suaguele compromisso catural de inven case pei avicsemoiona Gouna dase’ nam é preciso dar nomesaos herbis des- satires 1. rvs Koes, none de ono ge 194 pbs oa SP cumeriaco agree igen Se Kang poem, hous de 2

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