descer num casulo de luz pairar como a bruma na urze calada e perfumada da serra. E no perturbes o meu silncio que dorme nas folhas das minhas mos. Na criana adormecida em mim ficam as pegadas na presena dos silncios, nos dilogos e gestos escritos na areia polida das minhas palavras. E no perturbes o meu silncio que dorme nas folhas das minhas mos. No perturbes estas folhas que rodeiam o meu corpo povoando esta alma de msica que ningum ouve. No quero miscelneas no meu poente. Quero nascer os olhos em bocas de alegria. Deixa ser-me criana, vestir de novo esta fantasia. E no per tur bes o meu son ho. Quero adormecer a noite enganar a lua morrer o passado nesta inquietao desta chama nua