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PARTE I S DE ARQUITETURA 1. Normas Técnicas ‘As normas técnicas de cada pais so elaboradas pelo seu organismo de normalizacao oficial. No Brasil, temos a Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou Normas Brasileiras (NB) responsavel pela padronagem de todos os elementos que envolvem 0 desenho técnico. = Brow 2Fp 14 Formato do Papel — “ BD 353, A ABNT notmalizou 0 papel para desenho em formato de série A. Sua origem & © AO, um reténgulo de 1 m2, cuja dimensao 6 841x1189mm. A subdivisdo gera os demais formatos, e 0 formato mais ulilizado 6 0 A4(210x297mm), pois 6 0 tamanho padrao para o arquivamento de documentos nos departamentos de obras municipais. Se eic"'a " (S42 v04 253.) fos den 1.2 Dobradura e Carimbos A dobradura dos projetos em cdpias segue o lormato Ad @ 0 carimbo ou legenda deve sempre ficar visivel apds a dobradura. Carimbo ou legenda tem & finalidade de unifermizar as informagGes: nome da empresa ou profissional auténeme, cliente, titulo do projeto, local da obra, numero da prancha, escala, contetido @ assinaturas do proprietario, profissional e construtor. CIDADE Fortaleza - I Ceara ENDERECO _ ______: Avenida Antonio Sales n° 175 - Bairro Aldeola PROPRIETARIO jotio Alves Pedroso_ AUTO DO PROJET jodio Alves Pedroso RESP. TECNICO Prop. AUTOR DO PROJ. RT! ~~ GREA: 2001 REGIA: ORGAO DE LICENCIAMENTO [GRE ~ | FORTALEZA-CE [PROJETO DE RESIDENCIA FOLHA N® ARQUITETURA AREA M* PLANTA BAIXA _ 02 DES. Felipe ESC. 1:50 —/345,00 ; _ 1:100 | DATA:14-04-08 VISTO: (TERREN |0:800 M? 1.3 Simbolos e Convengoes As instalagdes prediais requerem nomenclatura e convengées préprias. Vejamos algumas das convengdes mais usuais: gas ior oS) awe we oO CS oe Ow 7) teste ) tere runs WAKA Maxiolaiie PDP Canales 39 SPAS Saran nee Onda aa Tea ocreas vee” None mites O— cunizo eacrente aa ae tw tp ade Fore Fa Pasa He thasbietene 1.4 Tipos de Linhas No desenho técnico so utllizados varios tipos de linhas que determinam mensagens diferentes. Vojam a seguir: a) linha continua grossa: elementos seccionados pelos cones e pelas plantas baixas. b) linha continua fina: contomos visiveis distantes do observador, linhas de cota @ linhas de chamada. ) linha tracejada: contomos néo visiveis, mas que existe a necessidade de representar. d) linha trago-ponto grossa: linha de corte. ) linha de ruptura: 0 desenho no estd representado em toda sua extenséio ou altura, Tamas — 1) Bryn —stanarl & NSoe9 Data > > son EMPREGO TIPOS LINRAS Ss contmos vives we ee tne de corte i PROJETO DE ARQUITETURA Componentes minimos para efeito de aprovacao na Prefeitura Municipal Planta(s) baixa(s) Corte transversal ¢ longitudinal Fachada(s) Diagrama de coberta Planta de situagao Projetos complementares (") Instalagées elétricas Instalagdes telefonicas Instalagées hidraulicas Instalagdes sanitarias e Aguas pluviais (°*) Instalagoes de combate a incéndio Céleuto estrutural (°) Opcionais em residéncias unifamiliares. (*} Obrigatério em residéncias unifamiliares em caso de n&o existéncia de rede piiblica de esgoto sanitario. ESCALA Pewvn * Definigéio: E a relagdo entre as dimensdes de um “objeto” e as dimensGes de sua “representagao”. Exemplos: 1) Uma casa e seu projeto 2) Um edificio e sua maquete 3) Uma pessoa e sua fotografia feom_ . * Classificacdo: Pode ser numérica ou grafica, sendo que a escala numérica é aquela oblida com aplicagae de operagdes matematicas (regras de tr8s} e a escala grética (representacao grafica da escala numérica) 6 obtida através de uma régua graduada (escalimetro) com médulos que representam o metro, com seus sub-milltiplos quando possivel. 6 + Sub-diviséo: As escalas numéricas e graficas se sub-cividem em: 1) De Redugao: A “representagao” 6 menor que 0 “objeto”. (R<0) 2) Natural: A “representagao” tem dimensdes congruentes as do “objeto”. (R: 3) De Ampliaga “representagao” 6 maior que 0 “objeto”. (R>0) OBSERVACAO: Para o corretor de iméveis, a escala que interessa é a de redugao (R<0), em rezao dos ‘objetos” serem terrenos ou edificagdes, e as “representacdes” serem projetos (desenhos) ou maquetes (modelos reduzidos). « Escala numérica de redugdo: E representada por uma frag&o cujo numerador é a unidade (1) ¢ o denominador 6 um numero (n} que indica quantas vezes 0 “objeto” foi reduzido, ou seja,i:n ou t/a, onde se diz: um pra... ou uM por... Exemplos: 1:50 (um pra cingiienta) 4:100 (um por cem); ete. © Problemas de escala numérica de reducdo: Nos céleulos de escala numérica ou grafica de redugao ou de ampliacio, sao envolvidos 3 (trés) elementos “chaves”: O primeiro 6 a propria escala (“1:n’, na escala numérica de redugdio), 0 segundo é a medida real do “objeto” (*MR"), cuja unidade usual € 0 metro (m), @ © terceiro é a medida da “representagao” (nos projetos é a medida do desenho, ou seja, “MD"), cuja unidade usual é 0 centimetro (om), O “n” 6 admensional. Pree io Na escala numérica de redugao estes elementos ‘chaves” se relacionam na seguinte expressao: seoton eo Hesusih fa metton Ren Come se trata de uma regra de trés, somente um elemento, de cada vez, pode Jesconhecido (icdgnita), sendo obtido, cbviamente, através dos outros dois. Portanto, 36 existem 3 (trés) tipos de problemas envolvendo escala. Na escala de redugao 0 primeiro caso é quando a prépria escala é desconhecida (1:n). Da expressao obtém-se o valor de “n’, onde: n=MR MD OBS.: Embora a medida real (MR) tenha como unidade usual o metro (m) ea medida do desenho, 0 centimetro (cm), para viabilizar a divis4o, escolhe-se uma das unidades para o numerador e 0 denominador, obtendo-se "n" admensional. O segundo case é quando 0 elemento desconhecido é a medida real (MR), onde: MR =n.MD OBS.: Como ‘n’ é admensional ¢ @ unidade usual da medida do desenho (MD) 6 0 centimetro (cm), inicialmente o resultado obtido para a medida real (MR) serd 0 centimetro (cm), que nao € usual. Neste caso deve se dividir por cem (100) para transformar em metro (m), que @ unidade usual da medida real (MR). © terceiro @ ultimo caso é quando a icdgnita é a medida no desenho (MD). onde: MD = MR a OBS.: Pelas mesmas razées da observacio anterior, inicialmente o resultado obtido para a medida do desenho (MD) seré o metro (m), que nao é usual. Neste caso deve se multiplicar por cem (100) para transformar em centimetro (em), que é a unidade usual da medida de desenho (MD). * Escala gréfica de redugéio: Na escala grafica de reduciio, a medida do desenho (MD), é um médulo chamado de “talio”, que representa o metro (m) e seus sub-miltiplos (quando possivel), variando de acordo com 0 valor do “n? da escala. A medida real (MR) seré sempre o metro(m), adotando a unidade centimetra(100 cm), para viabilizar o calculo, ou seja: “Talio” = MD = 100em a Exemplo; Seja calcular 0 “taléo” da escala 1:20 “Talao" = MD = 100em = 5em 20 OBS.: Cada Sem no papel, equivalem a 1m. na escala 1:20. + _Exercicios sobre escala numérica de reducao: [emer ee - Uma planta baixa foi desenhada em uma determinada escaia que nao consta no projeto. A cota (MR) da largura da edificagdio 6 de 7,00m e no desenho dosta cota é de 14cm, Descubra a escala esquecida. - Dados: MR =7,00m = 700cm (cota) MD = 14cm Escala =? - Solugao: ‘Substituindo, temos: n= 700cm = 50 14cm f Escala =I: n, logo a escala esqnecida no projeta e 1:50 [Caso2 - Em um corte transversal, foi esquecida a cota (MR), do pé direito da edificago. Sabendo que o mesmo ‘oi feito na escala 1:50, e a medida no desenho do pé direito é de 5,6cm, calcule a cola esquecida. - Dados: Escala —>1:50 5,6cm = 0,056 7 =? (cota esquecida) ~ Solugao MR ‘Substituindo, temos: MR = 50x 0,056m MR = 2,80m PARTE Il NOCOES DE URBANISMO URBANISMO é a ciéncia que organiza o espaco urbano, visando © bem estar da sociedade através de uma legisiacao, de um planejamento e da execugéio de obras pliblicas que pemmitam o desempenho harménico das fungdes urbanas elementares: habitacdo, trabalho, recreaco e circulagao. PLANO DIRETOR é 0 instrumento legal basico, obrigatério para as cidades com mais de 20.000 habitantes, que visa tratar a politica do desenvolvimento urbano, orientando o pleno desenvolvimento das fungdes sociais da cidade, disciplinando e controlando as atividades urbanas, garaniindo o crescimento da cidade © bem estar dos seus habilantes. Instrumentos legais de operacionalizacao da politica urbanistica: Lei de uso e ocupacao do solo Lei de parcelamento do solo Cédigo de obras @ posturas do municipio 1. LEGISLAGAO DE USO E OCUPAGAO DO SOLO (Loi Municipal n? 7987/98) Discipline a divisdio do municipio em zonas, estabelecendo seu uso ¢ ocupagao de acordo cam suas caracteristicas inerentes, objetivando ordenar as fungbes da cidade, preservando, protegendo o meio ambiente e racionalizando o uso da infra-estrutura 1.1Zoneamento (capitulo til) E a reparligéo da cidades e das dreas urbanizaveis, estabelece as areas residenciais, comerciais, industriais e institucionais, delimitando os locais de utilizagéo especifica, dispondo sobre as construgdes e uso admissivels, ordenando a circulago, 0 tansito, 0 tréfego, objetivando disciplinar as alividades coletivas e individuais, De acordo com a lei municipal de 7061/92 0 municipio de Fortaleza foi dividido em zonas da seguinte forma: a) Macrozonas - areas de planejamento de agées governamentais, divididas em: * Macrozona urbanizada - maior concentragao da populagao e das alividades urbanas com as melhores condigées de infra-estrutura atendida integralmente pola rede de abastecimento de agua ¢, parcialmente, polo sisterna de esgoto * Macrozona adensavel - tendéncia de expanséio das atividades urbanas, com possibilidade de implantagao ce infra-estrutura, atendida em parte pelo sistema de Aqua e sem sistama do coleta de esgoto * Wacrozona de Transigéo - area ce reserva para expanséo urbana com caracteristicas urbanas e agrarias, sem infra-estrutura de agua e esgoto. b) Microzonas - subdivisdes das macrozonas, caracterizadas como areas de controle de densidade, do uso e da ocupagéo urbana ¢) Zonas especiais - com destinagaio especifica e normas préprias de uso 2 ocupacao da solo rea de urbanizagao especial Area de preservagéo rea de intoresse ambiental rea de orlas maritima rea de faixa de praia rea de interesse urbanistico rea institucionais Area de urbanizac&o prioritaria &rea industrial tea de protegao rea especial aeroportudria - EXERCICIOS SOBRE CALCULOS DE INDICADORES URBANOS PARA CIDADE DE FORTALEZA-CE OBS.: Pela lei de uso © acupagdo do solo (Lei N.° 7987/96), os indicadores urbanos principais so: 4) Taxa de Ocupagao (T.0.): E a percentagom da area do terreno ocupada pela protege de edificagao no plano horizontal, no sendo computados nesta projegéo os elementos ‘onentes das fachadas, tais come: brises, jardineiras, marquises, pérgolas e beirais; ro = Aiken Pe Thece. Os 2) Taxa de Permeabilidade (T. E a relagdo entre a parte do late ou gleba que permite a infiltragéio de agua, permanecendo totalmente livre de qualquer edificacéo © a area total dos mesmos; 3) Indice de Aproveitamento (I.A.): E © quociente entre a drea parcial de todos os pavimentos de edificio e a drea total de terreno; © Traduzindo para a linguagem matematica, temos: TO. (% OBS.: O valor na tabela {anexos) 6 maximo. B Gea permedvel (*) x 100 Grea do terreno TP. (% OBS.: O valor na tabela (anexos) 6 minimo. (°) Area permeavel = érea do terreno — area impermeavel (area do pav. térr00 + area pavimentada de entorno da edificagao).. total da edifiew rea do terreno OBS.: O valor na tabela (anexos) é maximo. Exemplo * Seja um edificio residencial multifamiliar (apartamentos) com 4 (quatro) pavimentos “tipo”, cada um medindo 18mx20m (dezoito metros por vinte metros), a ser construido no bairro de Fatma, Fortaleza-CE, em terreno medindo 24mx30m (vinte e quatro metros por trinta metros). Sabe-se ainda que no pavimento térreo, além da area construida, tém-se uma érea pavimentada de entomo da edificagaio (passeios, estacionamento, lazer, ele} de 200m? (duzentos metros quacrados). + Pede-se: Calcular os indicadores urbanos citados e verificar na tabela (anexos), se os mesmos atendem as exigéncias da lei de uso e ccupagao de solo (Lei N.° 7987/96) do municipio de Fortaleza-CE. Soluci -4mx30m=720m2 b) Area do pavimento térreo: 18m x 20m = 360m? Area total da edificagao: 4x 360m? = 1440m2 d)Area impermeavel: 360m? + 200m? = 560m? e)Area permedvel: 720m? - 560m? = 160m" 4 Célcutos TO. 160me x 100 = 50% 720me * Veriticagao: Pela tab. 5.1 (anexos), no bairro de Fatima a T.O, (max.}=55%, portanto a T.O. do caso é legal 2) T.P.=160m? x 100 = 22,2% 720m? * Verificagdo: Pola tab. 5.1 (anoxos), no bairro de Fatima a T.P. (min.}=30%, portanto a T.P. do caso nao passa. Solugdo Reduzir a area pavimentada. 8) LA.=1440m? = 2,0 720me * Verificagao: Pela tab. 5.1 (anexos), no baitro de Fatima o IA. (max. portanto 0 |.A. do caso é legal. EXERCICIOS SOBRE DIMENSIONAMENTO DE JANELAS + Pelo cédigo de obras e posturas do municipio de Foraleza-CE (Lei N.° 5630/81), as aberturas de iluminacao e ventilacao (janelas), terao areas minimas obtidas de fragdes da Area do compartimento, variando com a tipo de permanéncia do usuario, podendo ser iransitéria ou duradoura, conforme a tabela (anoxos). Exemplos 1.1.1 Seja dimensionar a janela para um quarto de Smx4m, sabendo que a altura padrao de fabricante (serraria, metalirgica, etc) a ser adotada no quarto (janela baixa) de 1,20m (consultar caldlogo do fabricante). Solugao Como quarto (dormitério) 6 compartimento de permanéncia duradoura, a fragdo minima da 4rea do compartimento é 1/6 (tab. 1), logo: Area da janela (AJ) = 1/6 da rea do compartimento (AC) AJ = 1/6.AC = 1/6.(8mx4m) = 1/6.12m? Ad =2m? AJ=bxh (largura da janeta) 15 ()h = altura padrao adotada = Logo: 20m b = 2,00m? = 1,75m 1,20m, * Dimensdes minimas da janela (tedricas) J=1,75m x 1,20m OBS.: Adota-se a largura padronizada igual ou superior a 1,75m = 2,00m {consultar catdlogo do fabricante). + Dimensées praticas adotadas =2,0000 x 1,201 1.1.2 Seja dimensionar a janela para um banheiro de 1,30m x 3,00, sabendo que a altura padronizada de fabricante (serraria, metaluirgica, ele), a ser adotada no banheiro é de 0,50m {janela alta, consultar catélogo do fabricante). ‘Solucio * Como banheiro é compartimento de permanéncia transitéria, a fragdo minima da area do compartimento 6 1/8 (tab. 1}, logo: Area da janela (AJ) = 1/8 da area do compartimento (AC) AJ-= 1/8.AC = 1/8,(1,30m x 3,00m) AJ-=1/8.3,90m? = 0,48m? AJ=bxh Ad (largura da janela) he) (‘)h= altura padrdo adotada = 0,50m Logo: + Dimonsdes minimas da janela (iedricas) J=0,96m x 0,50m OBS.: Adota-se a largura padronizada igual ou superior a 0.96m = 1,00m (consultar catalogo do fabricante) * Dimensées praticas adotadas T= 1,00m x 0,50m Observacdo * Se no lugar de esquadrias, fore adotades combogés ou outros elementos vasados, a area minima da abertura de ventilacio o iluminagao deve ser acrescida de 30%. 16 PARTE Ill S DE CONSTRUCAO CIVIL As edificagdes, além de abrigarem as aiividades humanas, tém a responsabilidade de resistirem a todos os tipos de cargas a estas submetidas. A piincipal carga é a forga de gravidade (atracdo que a terra exerce sobre os objeios). A propria estrutura jd é uma carga e além destas, deve-se considerar as cargas de usudrios, equipamentos forgas naturais (vento, chuva,...) @ as cargas sismicas ou terremotos, Qualquer estrutura 6 composta de varios componentes, cada um exercendo um papel fundamental para 0 equilfbrio das forgas O objetivo de qualquer sistema estrutural é transferir as cargas ao solo. 1. Estrutura das Edificagées 4.1 Sistema Estrutural * Apoio linear - 6 constituido de paredes e fundagées, ou seja, neste caso, as paredes além da fungao do alvenaria de vedagao possuem também a jungao estrutural de iransferéncia de cargas recebidas para as fundacées que distribuem-na no solo continuamente. + Ponto de apoio - é constituido de vigas que recebem as cargas @ transferem-na aos pilares, que por sua vez, distribuem-na no solo através das VW fundagdes. Neste caso as paredes server apenas de alvenaria de vedacdo, permitindo assim a remogao sem comprometimento estrutural. 1.2 Elementos Estruturi * _ Lale - pode ser de piso ou de cobertura, ¢ um plano com finalidade de receber as cargas e transferi-las para as vigas ou paredes (laje de cobertura) ou para as fundagées (laje de piso). Dependendo do tamanho do vao escalhe- se 0 tipo de laje. Os mais comuns so: a) laje pré moldada - utilizada para pequenos véos. O mais comum 0 tipo volterrana, constitulda de vigotas e tijolos ¢ econdmica e de facil montagem b) laje convencional ou maciga - utilzado em vaos médios. Consiituida de concreto armado. ©) Laje grelhada - utilizada em grandes vaos. Constituidas de pequenas vigas paralelas e cruzadas em sua parte inferior. Da maior resisténcia e elimina 0 excesso de vigas de grande porte d) Laje nervurada - utilizada em grandes vaos. Difere da grelhada por te vigamentos em apenas um sentido ©) Laje protendida - utilizada para vencer grandes vaos. Constituido de concreto armado, na qual a armagéio sofre um esliramento através de esforgos de tragao, permitindo assim maior resisténcia a laje. * _ Viga - barra de seco geralmente retangular, com finalidade de receber as cargas @ transferi-las para os pilares ou para outra viga. Localiza-se comumente abaixo da laje, a) viga invertida - localiza-se acima da laje b) viga em balango - quando apoiada somente numa extremidade c) viga de transigao - quando é responsavel pela transferéncia de carga de algum pilar que nao pode, por algum motivo, continuar seu percurso. + Pilar - elemento vertical de sustentacéo da viga, responsdvel pela transferéncia de carga para a fundacao. * — Fundagdo - aliceree de uma fundagao. a} radier - sepata cortida que se estende sob todas as alvenarias, recebendo as cargas desta ¢ transferindo-as ao colo b) estace - pega longa, geralmente de concreto armado, transmite as cargas dos pilares para o nivel de subsolo mais resistente ©) sapata isolada - fundagdo de concrato armado com formato trapezoidal Gonstruida nos pontos onde recebern os pilares 2. Paredes A finalidade precipua das paredes 6 a de fechamento de vos ou divisdo de ambientes. Entre os diversos materiais disponiveis para a execucao de paredes, podemos destacar os seguintes: a) Tijolo de barro -sA0 macices com as dimensdes 5x10x20cm ou furados de 10x20x20, Esses dois padrées sao os mais usuais, nao obstante exislirem outros padrées no mercado. Sao assentados com uma massa de argamassa de aproximadamente 1,5cm. © trago ndo € rigid, podendo ser allerado conforme a circunstancia. b) Blocos de cimento -existem iniimeros padrées de blocos de cimento. A sua execugao é regulamentada por norma especifica (NBR- 7173). O assentamento far-se-4 com uma pasta de cimento @ areia no trago 1:4 (uma Parte de cimento e quatro partes de areia). ©) Pedra -nos tempos mais modemos, seu uso tem se limitade mais ao aspecto formal, ou seja, decoracao. Existern, ainda, ilimitados tipos de parede, como por exemplo: madeira, placas de mérmore, marmorite, tijolos de vidro, elementos vazados (combogé), tijolos de concreto celular, gesso, ary wail etc. A escolha do material empregado sempre é condicionada pelas necessidades impostas pelo partido arquiteténico ou, entéo, pela conveniéncia econémica do proprietario. 3. Materiais de Acabamento 3.1 Pisos / Revestimentos a) Granito - extraidos da natureza em forma de blocos e levados para as industria de beneficiamento, onde s&0 cortados em placas ¢ polidos. Guase todas as cores possuem granulacao preta. b) Marmore - mesmo proceso de extragao e beneficiamento do granito. Nao possuem granulagées como os granitos, mas sim, veios e sua coloragao apresenta-se mais homogénea. c) Ceramica - 0 material coramico (argila) 6 prensado ¢ esmaltado para receber cor e texture. S40 fabrieados para diversos tipos de uso, Grande variagao de acordo com a finalidade. b) Porcelanato - produzido inicialmente para enfrentar desgaste de ambionte do trafego intenso. Dureza semethante a do granito, facilidade de limpeza, grande variagao de core textura, maior resisténcia a abrasao @ a flexao. 3.2 Tintas / Texturas 2) Tinta létex PVA - indicado principalmente para interiores b} Tinta acrilica - Indicada para todos os ambientes, mais aderente impermeavel e lavavel, Tinta esmaite - indicado para superficie em madeira. ¢) Textura - indicada para exterior, esconde imperfeigdes da alvenaria e possui melor resisténcia que as tintas. 4, Soleiras, Rodapés e Peitoris a} Soleira 6 0 tipe de arremate usado sob os vos das portas e quando existe mudanea de tipo de pavimentagao; os tipos mais usuais de soleira so as de mémore e granito. A largura é normalmente a do portal quando soo vaos de portas ou, am outra situacdo, a recomendada pelo arquiteto. b) Rodapé ¢ o arremate da pavimentagao usado nas paredes. ©) Peitoril 6 0 acabamento na parte inferior das janelas, que complementa a parte do marco com uma pequena pingadeira na parte exterior Este acabamento pode ser em marmore au granito 5. Ferragens As ferragens so as pecas metillicas (aco, ferro, aluminio, bronze, cobre, etc.) encontradas nas esquadrias metdlicas ou de madeira, responsdveis pela fixagao das mesmas (fechos, fechaduras). Permitem, também, a articulagao das esquadrias (dobradigas e alavancas) Nesta classificaco suscinta, existe uma variedade de subprodutos especificos ou néo para cada tipo de esquadria camo, por exemplo, as ferragens para vidro temperado, cujos desenhos sao muito distintos, ependendo do fabricante. Citemos, como exemplo, as fechaduras, cuja parte mecanica é semelhante em todas, porém o acabamento é basiante distinto, seja para os espelhos ou para as macanetas. 6. Vidros © vido é um material cujo emprego na arquitetura vem dia-a-dia se difundindo nas construgdes, quer pelo aspecto pratico, quer quanto ao aspecto técnico. A supressdo de seu uso hoje 6 um caso impensdvel, mesmo com a grande variedade de produtos similares como os derivados do petréleo, ou s0ja, 0s plasticos. A origem do vidro perde-se no tempo. Ja era conhecido dos egipcios em sua forma mais primitiva. Com o advento da tecnologia no campo da quimica, da fisica e dos avangos industriais, o vidro ganhou diversidade, pureza, resistencia, cor, textura e brilho. PARTE IV ANEXOS 1. Lei N.° 5580 de 17 de dezembro de 1981 (Transcrigao parcial do Cédigo de Obras e Posturas do Municipio de Fortaloza/CE) 2. Lei N.° 7987 de 20 de dezembro de 1996 (Transcricao parcial da Lei de Uso e Ocupagao do Solo} LEI N.° 5530 DE 17 DE DEZEMBRO DE 1981 Dispée sobre 0 Cédigo de Obras e Posturas do Municipio de Fortaleza e da outras providéncias. A CAMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA DECRETA & EU SANCIONO A SEGUINTE LEI CAPITULO! DAS DISPOSIGGES GERAIS Art, 1° - Esta Lei dispée sobre execucao de obras pliblicas ou particulares, no Municipio de Fortaleza, e sobre as medidas de policia administrativa de competéncia do Municipio, no que diz respeito A ordem piblica, higieno, instalagdo e funcionamento de equiparnentos e atividades, tendo em vista os soguintes objetivos: 1. Assegurar condigses adequadas as atividades basicas do homem, como habitagao, circulagio, recreagao e trabalho; ll. Melhoria do meio-ambiente, gatantindo condigées minimas de conforto, higiene, seguranga e bem-estar publicos, nas edificagdes ou quaisquer obras e instalagdes, dentro do Muni Art, 2 - Esta Lei refere-se a posturas urbanas e a exigéncias aplicdveis a obras em geral, no Municipio de Fortaleza, sem prejuizo dos dispositivos previstos na Legislagaio de Parcelamento, Uso ¢ Ocupago do Solo. CAPITULO II DAS DEFINICOES: Art, 3° - Para efeito desta Lei, os seguintes termos ficam admitidos como’ ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas, cujos dispositivos fazem parte integrante desta Lei quando com ela relacionados. ACRESCIMOS QU AUMENTO - Ampliagao de uma edificagdo feita durante a construgéio ou apés a sua conelusao. AFASTAMENTO - Distncia entre o plano da fachada ¢ 0 elinhamento. ALICERCE - Elemento da construgao que transmite @ carga da edificagao ao solo ALINHAMENTO - Linha diviséria entre © terreno e o logradoure public. ALVARA - Documentago que licencia a execugaio de obras ou funcionamento de alividades sujeilas a fiscalizagao municipal ANDAIME - Plataforma proviséria, elevada, destinada a suster operdrios, equipamentos © materiais quando da execugio de servicos de construgao, reconstrugao, reforma ou demolig&o. APARTAMENTO Unidade auténoma de moradia em prédio da habitagao miltipla APROVACAO DO PROJETO - Ato administrativo que precede ao licenciamento da construcao. AREA COBERTA - Medida da superficie de qualquer edificagao coberta, nela incluidas as superficies das projegées de paredes, de pilares, marquises, beirais e demais componentes das fachadas. AREA EDIFICADA - Superficie do lote ocupada pela projegao horizontal da edificagae, néo sende computados para o calculo dessa drea elementos componentes das fachadas, tais como: ‘brise-solell, jardineiras, marquises, pérgulas © beirais. AREA TOTAL DE EDIFICAGAO - Soma das dreas de todos os pavimentos de uma edificagao. AREA PARCIAL DE EDIFICAGAO - Soma das areas de todos os pavimentos de uma edificagéio, néo sendo computados, no total da area, os locais destinados 2 estacionamento, lazer, pilotis, rampas de acesso, elevadores, circulaches comunitarias, depésitos de até 10.00m? (dez metros quadrados), apartamenio do zelador alé 40.00m? (quarenta metros quadrados) e sub-solo. A Area Parcial de Edificagao utilizada para fins de cdlculo do indice de Aproveitamento (1.A). AREA LIVRE = Superticie do lote nao ocupa pela edificagao, considerando-se esta, em sua projegao horizontal AREA UTIL - Superticie utilizével de uma edificagao, excluidas as paredes e pilares, BEIRA, BEIRAL OU BEIRADO Prolongamento da cobertura que sobressai das paredes externas de uma edificagao. CANTEIRO DE OBRA - Areas em que se realiza a construgdo, se armazenam os materiais a serem empregados ou como se trabalha ou, ainda, onde se efeiua a montagem dos elementos que sero utilizados na obra CAIXA CARROGAVEL OU ROLAMENTO DE UMA VIA - Largura da via excluidos os passeios e canteitos centrais CHAMINE DE VENTILAGAO - Pétio de pequenas dimensdes destinade a ventilar compartimentos de permanéncia transitoria CONSTRUIR » Realizar qualquer obra nova. COTA - _ Indicagao ou registro numérico de dimens6es: medidas. DUTO HORIZONTAL = Pequeno espago entre lajes, destinado @ ventilar compartimentos de permanéncia transitéria. EMBARGO = Ato administrativo que determina a paralisagao de uma obra ESPECIFICACOES - Descrigdo das qualidades dos materiais a empregar numa obra e da sua aplicagao, completando as indicagdes do projeto e dos detathes FACHADA - Designagao de cada face de um edificio, FISCALIZACAO - Atividade desempenhada pelo Poder Publico, em obra, senviga ou qualquer outta atividade, com 0 objetivo de cumprir ou fazer cumprir as determinagdes estabelecidas em lei. FRAGAO IDEAL - E © quociente da divisdo da area de um terreno pelo niimero das unidades auténomas. FRENTE DO LOTE -_ Easua divisa lindeira a via oficial de circulagao. FUNDAGOES Conjunto dos slementos da construgéio que tranemitem ao solo as cargas das ecificagdes, FUNDO DO LOTE - Eadivisa oposta a da frente, GABARITO » Medida que limita ou determina a altura de edificagées ou a ntimero de sous pavimentos. GALERIA Corredor intemo ou externo de uma ecificagao. HABITE-SE Decumento fomecido pela Municipalidade, autorizando a utilizagao da edificagaio. ILUMINAGAO E VENTILAGAO ZENITAL - Tluminagao efou ventilacZo feitas através de domus, clarabdias e similares, INDICE DE APROVEITAMENTO {1.A.) - Quociente entre a soma da drea parcial de edificago e a rea total do terreno. JIRAU - Pavimento intermediario entre 0 piso ¢ o forro de um compartimente de uso exclusivo deste. LARGURA DE UMA VIA - Distancia entre os alinhamentos da via. LOGRADOURO PUBLICO - Parte da Cidade destinada ao uso piiblic, reconhecida oficialmente ¢ designada por um nome. MARQUISE - Coberta em balango aplicada as fachadas de um edificio. MEIO-FIO Bloco de cantaria ou concreto que sopara o passsio de faixas de rodagem. PASSEIO OU CALGADA - Parte do logradouro, destinada ao transite de pedestres. PATAMAR - Superficie horizontal intermedidria entre dois lances de esoada. PAVIMENTO Qualquer piso pavimentado que divide a edificagao no sentido da altura. Conjunto de dependéncias situadas no mesmo nivel. PE-DIREITO - Distancia vertical entre o piso e 0 teto de um compartimento. 2 POCO DE VENTILAGAO E ILUMINACAG OU PATIO. - Area nao edificada destinada a ventilar e/ou iluminar compartimentos de edificagées. PROFUNDIDADE DO LOTE - Distancia média entre a trente € 0 fundo do lote. PROJETO - Plano geral de uma edificago ou de outra obra qualquer. RECUO - Distancia medida entre 0 plano da fachada eo alinhamento ou a divisa do lote. REFORMA - Servigos ou obras que impliquern em modificacdes na estrutura da Construgéo ou nos compartimentos ou no numero de pavimentos da edificagaio, podendo haver ou nao alteragéo de area edificada. SOBRELOJA - Pavimento imediatamente acima da loja @ de uso exclusivo desta. SUBSOLO - Pavimento abaixo do piso térreo, com teto em nivel igual ou inferior a 1,00m (um metro) de altura com relagao ao nivel mais alto do passeia por onde existe acesso. TABIQUE - Parede leve que seive para subdividir compartimentos, sem atingir o forro ou coberta da edificagao. TAPUME - Vedagdo proviséria usada durante a construg&o, reconstrugao, reforma ou demolicao. TAXA DE OCUPACAO - Percentage da area do terreno ocupada pela horizontal da edificacao, nao sendo computados, nessa projegdo, os elementos componentes das fachadas, tais como: “brise-soleil", jardineiras, marquises, pérgulas e beirais. 28 TESTADA DO LOTE - Distancia horizontal entre duas divisas laterais do late. VISTORIA - Inspegdo efetuada pelo Poder Piiblico com o objetivo de verificar as condigées explicitadas em Lei para uma edificagao, obra ou atividade. CAPITULO X DA EXECUGAO DAS OBRAS EM LOTEAMENTO OU PLANOS DE ARRUAMENTOS Ari, 50 - As exigéncias contidas nesse Capitulo séo gerais e abrangem os loteamentos e planos de arruamentos que envelvam aberturas de novas ruas. Art 51 - Nenhum loteamento ou plano de arruamento sera aprovado sem que 0 proprietério assine escritura pUblica na qual se obrigue, num prazo maximo de 02 (dois) anos: 2) 3 6 A executar as obras constantes do projeto: A executar as obras de drenagem @ obras d’ arte de acordo com as Normas ‘Técnicas Oficiais: A pavimentar com tratamento minimo, em pedra tosca, todas as vias: A assentar meios-fios nas areas destinadas 4 utiizagao publica, espagos livres (pragas, parques ¢ jardins) ¢ terrenos destinados ao uso institucional: A executar 0 plano de arborizacao constante do projeto. Pardgrafo Unico — Para garantir os compromissos contidos neste artigo, o proprietério dara obrigatoriamente garantia hipotecdria de valor correspondente aqueles compromissos. Calculados: 1. Quanto aos terrenos, & base da avaliacdo contemporanea feita pelo ‘61go municipal competente: Tl, Quanto aos servigos, a base da tabela de prego de servigos em vigor no drgdo competente da Prefeitura Ari. 82 — No cruzamento das vias serd feita a concordaneia dos alinhamentos or um arco de circulo com um raio minimo de 4,00m (quatro metros) ou por uma linha ligando dois, pontos egiiidistantes de 4,00m (quatro metros) do vértice do encontro dos dois alinhamentos. § 1°- As disposigdes do presente artigo nao se aplicam ao caso de cruzamentos obliquuos e aos cruzamentos de vias com largura superior a 14,00m (quatorze metros). § 2°- Compete a Superintendéncia do Planejamento do Municipio, quande da andlise dos projetos de loteamento e planos de arruamento, determinar a concordéncia de alinhamentos no caso de cruzamentos obliquos & cruzamentos de vias com largura superior a 14,00m (quatorze metros). Ar, 53 — Nao caberd a Prefeitura responsabilidade alguma pela diferenca de rea dos lotes ou quadras que os futuros proprietarios dos lotes venham a encontrar em relagao as areas que constem do plano provado. CAPITULO XV INSOLAGAO, ILUMINAGAO E VENTILAGAO DOS COMPARTIMENTOS Segao! REGRAS GERAIS Art. 117 ~ Para efeito de insolacao, iluminagao 9 ventilagao, todo compartimento devera dispor de abertura direta para logradouro ou patio, Art. 118 — Nao sera permitido o envidragamento de terragos de servigos ou passagens comuns a mais de uma unidade habitacional quando pelos mesmos se processar iluminagao ou ventilagdo de outros compartimentos. Art, 119 — Em cada compartimento, uma das vergas das aberturas, pelo menos, distaré do teto no maximo 1/8 (um oitavo) do pé direito deste compartimento, nao ficando nunca a altura inferior a 2,20m (dois metros e vinte centimettos), a contar do piso deste compartimento. § 1 - Caso a abertura da verga mais alta de um compartimento for dotada de bandeirola, esta devera ser dotada de dispositivo que permita a renovagao de ar. § 2° - Estas distancias podero ser modificadas, em casos excepcionais, a juizo do drgao municipal competente, desde que sejam adotados dispositivos permitindo a renovacae do colchao de ar entre as vergas ¢ 0 forro. Art, 120 — Nos compartimentos de permanéncia prolongada, seré_admitido rebaixamento de forro, com materiais removiveis por razées ostéticas ou 30 técnicas, desde que 0 pé-direito resultante, medido no ponto mais baixo do forto, soja de 2,40m (dois metros ¢ quarenta centimetros}, no minimo. Segao IV RELAGAO PISO - ABERTURAS: Art, 136 - Os compartimentos de permanéncia protongada, para serem suficientemente iluminados ventilados, deverdo satistazer as duas condigoes seguintes: 7 Ter profundidade inferior ou igual a 3 vezes o seu pé-direito, sendo a profundidade contada a comegar da abertura iluminante ou da projegao da cobertura ou saliéncia do pavimento superior: 8 Ter profundidade inferior ou igual a 3 vezes a sua largura, sendo a profundidade contada a comegar da abertura iluminante ou do avango das paredes laterais do compartimento. Art, 187 — As aberturas para iluminag&o @ ventilagéo dos compartimentos de permanéncia proiongada e dos de transitéria deverao apresentar as seguintes condigées minimas: 1 Area correspondente a 1/6 da érea do compartimento, se este for de permanéncia prolongada, ¢ a 1/8 da area do compartimento, se for de permanéneia transitéria: Nl, Em qualquer caso, nao terio dreas inferiores a 0.70m? ¢ 0.30m?, para compartimentos de permanéncia, respectivamente, prolongada e transitéria: lil, Metade, no minimo, da drea exigida para a abertura deverd permitir a ventilagao’ IV. A distancia entre a face inforior da verga da abertura © 0 piso nado poderd ser inferior a 2,20m. Paragrafo Unico — Nos compartimentos utilizados, parcial ou totalmente, pera dommitério, repouso ou fungées similares as aberturas deverao ser dotadas de dispositivos que permitam simultaneamente o escurecimento e a ventilacao do ambiente. Art, 138 — Os pérticos, alpendres, terragos cobertos, marquises, saliéncias ou quaisquer outras coberturas, que se situarem externamente sobre as aberturas destinadas a iluminago ou ventilagao des compartimentos, serao considerados no calculo dos limites fixados nos artigos 136 e 137 a LEI N° 5530/81 TABELA | - RESIDENCIAS Cireulo] Area . fas Inscrito| minima | "Uminacao | Ventilagao | direito Obs | minima | minima | minino |_ | fm) | (n) _ Vestibulo | 0.80 [= = ne) = a. wecide 250 116 1122.50 | 3x6 direito neces 200 | 600 | 16 412 2,50 | 3x pé direito Copa | 180 | 8.00 [176 Wi2___ 2.50 | Sxpédieto | (i) [Gozinna | 180 | 5,00 | 1/6 112__| 2,50 | Sx pédireito | (1) | Pe | 200 | 800 116 12 | 2,50 | 3x pé diraito L_quartos Demais | 50 | 5,00 116 12 | 2,50 | 3x pé direito quartos Banheiros | 1,00 | 150 | 10 116 | 2.20 | 3xpé direto | _(1),2).8) ‘Tavandenial 150 [250 | 18 16 | 220 | Sxpedireito | (1).(2) Depésito | 1,00 | 1,00 a 2.10 = _().(2),(4) Garagem | 2,20 | 9,00_| 1/12 2,20 | Sxpédreto| (7) ‘Abrigo [2,00] —- = — | 2.20 | 3xpe direito Despensa| 1,00 | 1,60 | 16 2,50_| 3x pé direlto Corredor | 0,80 | ~ = 2,30 = (1).(2).(5) (6) Esoritério | 2,00 | 600 | 1/6 T2__| 2.50 | 3xpé direto Escada [0,80 [ — [= = 1200) Obs.: Para os edificios de habitagéo coletiva, o pé direito para os compartimentos de permanéncia prolongada sera de 2,80 metros e para os compartimentos de permanéncia transitéria seré de 2,50 metros. TABELA Il - EDIFICIOS DE HABITAGAO COLETIVA (PARTES COMUNS) { Circulo] Area | liuminagao|Ventilagao Profundidade] Obs. Inscrito| minima} minima | minima | direito | maxima (m) | im’) minino | en) Hall do Prédio_ | 200 | ano vw20 | 2,50 | 3x pédiretto | (22) Hall da a 0), Undaae | 180 iio | _v20_| 250 | Sxpé direto | 7} (16), (17), Corredores a 120} — _ _ 2,50 ~ (18), Principais tis), (27) (8), (9), Escadas | 1,20 | - - 2,00 - ik (12), od (13) (8), Rampa | 120 | — ~_ | 2,00 _ (14), _ (15) TABELA Ill - EDIFICIOS COMERCIAIS Gireulo| area hina | Ventiagdo| ret | Prokunckiade Inscrito minima UmInas: pee Obs. minima | minima |minino| maxima (m) | (m4) (m) : 3,00 | 600, 110 1/20 | 2.50 | x pédireito | (28),(24) Hall dos ) | 3x pé | 2), 20), pavimentos | 209 | 400 | 110 120 | 2:60 | Sxpédireito | Pik) Corredores _ _ _ - (19), (25), “Principais | 1'20 | 7 250] (26), (27) (19), (26), 120) — - -- | 220 - = : _|.@7), (28) (8), (8), Escadas | 1,20 | — = | 220 “ (10), (11), =e 12), (13) _| Ante-Salas | 2,00 | 4.00 i 112 __ | 2.50 | 3xpé direito Q | Salas | 2,50 | 15,00] 1/6 | 1/12 | 2.80 | Sxpédireito Sanidtios | 1,00 | 1.20 [18 116 | 2.50 | x pe direito | (2) (29),G0) Kit 1,00 [18 ie | 2,50 | Sxpédireito| (2) Lojas__| 3,00 | 20,00 | 1/6 1/12 | 3,00 | 8x pé direito Sobrelojas | 2.00 | 6.00 | 1/6 112__ | 2,50 | Sxpé direto LEI N.° 7987 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 Dispde sobre 0 uso ¢ a ocupagao do solo no Municipio de Fortaleza e adota outras providéncias. A CAMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: CTITULOL DISPOSICOES PRELIMINARES CAPITULO DOS OBJETIVOS Art, 1° Esta Lei dispde sobre a diviséo do Municipio em Microzonas de Densidade ¢ Zonas Especiais, regula 0 uso e a ocupagao do solo considerando as caracteristicas das zonas citadas como também a classificago vidria, tendo em vista os seguintes objetivos: I~ A ordenagao das fungdes das cidades através da utilizagaio racional do territério, dos recursos naturais, ¢ do uso dos sistemas vidrio e do transporte. quando do parcelamento do solo, da implantac&o e do funcionamento das atividades industriais, camerciais, residenciais ¢ de servigos; IIA preservagao @ a protecdo do ambiente natural e cultural; ll — A racionalizacéo do uso da infra-estrutura instalada, inclusive sistemas vidrio e transporte, evitando sua sobrecarga ou ociosidade: IV ~A compatibilidade da densidade das atividades urbanas com as condigdes naturais bem como a infra-estrutura instalada e projetada; V A intensificacao do proceso de ocupagao do solo, & medida que houver ampliagdo da capacidade da infra-estrutura preservando-se a qualidade e vida da coletividade; VI— A compatibifidade do uso do solo a fungéio da via garantindo a seguranga a fluidez, circulagao, 0 conforto ¢ as restrigdes fisico-operacionais da mesma; Vil - © atendimento & fungdo social da propriedade imobiliéria urbana preconizado na Constituigao Federal; a4

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