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FRANCOIS QUESNAY ! ANALISE DO QUADRO ECONOMICO* “Tradurido de Anaiyne de lo BormuleAvichmetique du Talons Eomomiawe de la Distribution des Dépenses Annsoles Pune Nation Agree tne QUESNAY, Francia. Tableau Beoomigee ‘tes Pastore. rites So Michal Lata: Calm Léyy, Pato 162 p. 49.75 do B) Quando a agricultura sscem com ela; mas quando se abandona 0 cultivo da terra, por qualquer razao que seja, todos os outros 0, em terra ou no mar, desaparecem a0 SOCRATES em Xenofonte!® A nagdo se reduz a trés classes de cidadaos: a clasae produtiva, 1 classe dos proprietirios e a classe estéril A classe produtiva 6 a que faz renascer, pelo cultivo do territsrio, iqueras anuais da nagio, efetua os adiantamentos das dosposas 0s trabalhos da agricultura e paga anualmente as rendas dos, wriatdrios das terras. Englobam-se no Ambito dessa classe todos os P trabalhos e despesas feitas na agricultura, até a venda dos produtos em primeira mAo; por essa venda conhece-se valor da reproducao anual das riquezas da nacao. AE cn late psc eet a de terras e os dizimeiros. Essa classe subsiste pela renda ou produto do cultivo da terra, que Ihe mnualmente pela classe ‘as riquezas necessdrias a anuais e'& manutengio de suas riquezas de exploragao. A classe estéril & formada por todos_os cidados ocupados em outros servicos e trabalhos que nao a agricultura, e cujas despesas 820 pagas pela classe produtiva e pela classe dos proprictarios, os quais, por sua vez, tiram suas rend: rodutiva. Para acompanhar e calcu as relagbes dessas diferentes classes entre si, 6 preciso ater-se a determinado caso, porque nao se pode cestabelecer um céleulo positivo com base em simples abstragées. ‘Suponhamos, portanto, um grande reino cujo territério, com a mais desenvolvida agricultura, proporcionasse todos os anos uma re- 11 XENOHONTE. Lissonomique. V. VA trad fl feta segundo tenn fanct. Nd 7) (08 RcONOMISTAS produgao no valor de 6 bilhdes e onde a situagao permanente desse valor fosse estabelecida a procos constantes que tém curso ontro as nnages mercantis, no easo em que haja constantemente uma livre con- corréncia comercial e total seguranca da propriedade das riquezas de exploragao da agricultura."? O Quadro Econémico abrange as trés classes anuais, € desereve 0 eomércio delas da maneira segui suas riquezas Classe Classe Classe produtive os propretirios eter ‘Adantamentos Renda ‘Adiantamentos’ conuais desta cosse no | de 2 bihdes pare esta | desta classe na soma montante de 2 bi | classe: destes, 1 bi. | de 1 bihso, despendi- Ides! que ‘produst-| Iho & ‘despendido | da pela closse estén ram 5 bihoes, dos | em compras a classe | em compras de maté- qusis 2 bihdes em | produtivae o outro b- | ras-primas 8 clase produto Mquddo ou | Tao em compres a | produtva rende, closee este Dessa maneira, a classe produtiva vende 1 bilhdo de produtos 08 proprietdrios da renda e 1 bilhBo & elasse estéri, que Ihe compra ‘a8 matérias-primas de suas obras 2 bilhoes © bilhio que os proprietdrios da renda despenderam em com- bras & classe esteril € empregado por essa classe para a subsisténcia rios da renda 0 pela Bbilhoes classe estéril & classe prods Desses 3 bilhdes recebidos pela classe produ em produtos vendidos,,cla feve aos proprietirios pelos $ bilhdes ‘As matérias-primas e o trabalho nas obras fazem com que as vendas da classe esiéril montem a 2 bilhées, dos quais 1 bilhio ¢ des- pendido na subsisténcia dos agentes que compdem essa classe. Vé-se que af nao hé reprodugao, mas sim consumo ou absorgdo de produtos ¢ isso porque essa classe subsiste apenas com o pagamento sucessivo {da retribuicdo devida a seu trabalho, que 6 inseparavel de uma despesa empregada em subsisténcia, isto 6, em despesas de puro regeneragéo do que se absorveu cor ramente da produgio anual do te & reposigio de seus adiantamento: mente empregados na compra de matérias-primas A classe produtiva, para as obras que a classe esteril fabrica. Dessa maneira, os 8 bilhies que a classe produtiva recebeu com as vendas fei pregados por ela ni (0 desenvolvimento desse comércio entre as diferentes classes e suas condigGes essenciais no so hipotéticos. Qualquer pessoa que quisesse refletir veria que sao fielmente copiados da Natureza; mas 08 dados dos quais nos servimos — e nés j4 chamamos a ateneo para -Aqueles dos quais partimos fixam, segundo da ordem natural, em 5 bilhdes a reproducao total que a classe produtiva faz renascer anualmente com 2 bilhbes de adiantamentos anuais de tum territério como o que descrevemos. Segundo essa hipétese, os adian- tamentos anuais reproduzem 250 por 100. A renda dos proprietérios pode ser, entao, igual aos adiantamentos anuais. Mas esses dados oxi gem condigées sine quibus non e supdem que a liberdade do comércio sustente o fluxo da producao a um bom preco, por exemplo o prego do nay reserva siteaticamente 0 termos Produ epraduction para ox produtoe on) trigo a 18 libras 0 sest tenha que pagar, nem direta nem indirotamente, outras contril além da renda, da qual uma parte, por exemplo, 2/7, deve fo renda do soberano. Segundo esses dados, de uma renda tot 8 juros, dos quais falaremos depois. classe produtiva é de 8 bilhoes, FRANGOIS QUESNAY das riquezas de ‘mentos primitives esta sujeitn a.m desgaste di TEpOsigo continuas, indispensavelmente necessérias para que esse importante fundo ‘permaneca ha mesma situagio.e nao caminhe progressivamente para um aniguilamento total que destruiria o cultivo e, por conseqiiéndia..2.repr0- -dugio, a3 riquezas do Estado e, também, a populacio. 2) 0 eultivo 6 insepardvel de varios grandes acidentes que destroer, as vezes quase inteiramente, a colheita: a geada, o granizo, a alforra, as inundagies, a mortalidade dos animais ete. Ses culiivadores nfo tivessem nenhum fundo em reserva, depois de tais acidentes no poderiam pagar ‘0s proprietérios ¢ ao. soberano_ow néo_poderiam arcar_com_as-despesas do cullivo no ano seguinte; esse tltimo caso ocorreria sempre, visto que © soberaina © os proprietérios tém meios para se fazer pagar’ Podem-se sentir as consequsneias Funestas de tal destruiglo do culivo que recairiam rapidamente e sem apelacio sobre os proprictiios, sobre 0 soberano, jplantagao por parte ‘em suas entradas eles devem cobrir, se imaginarmos a importancia de seu destino, se refletirmos que sem les o pagamento dos arrendamentos e do imposto no estaria nunca assegurado, que a regeneracio das despesas da so- ciedade se extinguiria, que os fundos de riqueza de explora [Nao dizomos que todos os cultivadores retiram anualmente, além dos sous adlantamentos anuaid; 107% purr 05 Joy de aout © que se paga aos rendeiros que nada fazem. ampliagao e melhoria do caltivo, sem o que ndo poderiam prover os grandes acidentes. Ris por que contamos os juros na soma das despesas anuais. RESUMO No total dos 5 hilhdes, repartido primeiramente entre a classe enda e gasta 1 bilhlo em compras bilhoes empregados em comprar bens para a subsisténcia de seus agentes ¢ matériat ara suas obras; e a classe produtiva gaste, ela propria, leta a despesa ou o consumo iva faz. renascer anualmente com o emprogo de 2 wentos anuais, compreendidos na despesa total dos 5 bilhoes de reproducao anual. ‘Apresentaremos agora ao leitor a férmula aritmética da distri- jos no ano precedente para fazer nascer a ixo dessa soma, hd uma linha que a separa 8 que recebe a classe estéril. soma da renda que se ‘tem da soma da renda e descem obliquamente em direcao a uma e outra classe. No fim dessas linhas ests, de um lado e de outro, a soma que 08 © comércio reciproco entre as duas representado por linhas pontilhadas que 1 outra classe onde se fazom compras; no fim de cad: [FRANCOIS QUESNAY. ¥ORMULA DO QUADRO ECONOMICO Se os proprietérios gastassem mais com a classe prod a classe estéril para melhorar suas terras e aumentar suas rendas, esse acréscimo de despesas empregado nos trabalhos da classe produtiva de- jespesa da renda supie-se distribuida ea classe estéril, enquanto a classe OBSERVACGOES IMPORTANTES PRIMEIRA OBSERVACAO, ‘Nao se devem confundir as despesas feitas pelos proprietarios fue server a subsisténcia dessa classe, com as térios fazem diretamente com a classe produ- despesas que os pro} tiva, para si proprios, alimentam, porque essas despesas fe ee produtiva podem ser mais Utels @ agriculttira que as que fazem com a classe estéril Entre os proprietarios da renda, numerosos so muito ricos ¢ ‘consomem os produtos do mais alto preco; dessa maneira, a massa de produtos que consomem est em proporeao muito menos eqnsideravel ‘que a que se consome nas outras classes a prego mais baixo. Os homens ‘que gastam a renda e que compram assim tao caro devem ser também fem proporgao muito menos numerosos, comparativamente & soma de suas compras. Mas suas despesas sustentam o preco dos produtos de 3 qualidade, o que mantém, por gradacdo, o bom prego dos outros produtos, com vantagens para as rendas do territério.| 'Nao se dé 0 mesmo com as grandes despesas que os proprietdrios podem fazer com a classe esteril, e 6 isso que constitui a diferenca entre o fausto de subsisténcia e 0 Iuxo de decoragio. Os efeitos do primeiro nfo se devem nto quanto os do segundo. Quem compra tm celamim* de ervilhas # 100 libras, paga-as a um cultivador que emprega o dinheiro em despesas de cultivo vanta- josas & reproduce anual. Quem compra um galao dourado ao prego de 100 libras, paga-o a um operario que emprega o dinheiro comprando no estrangeiro a matéria-prima. Apenas a outra parte, empregada em ‘compras para sua subsisténcia, retorna a produtiva; © mesmo fesse retorno nie ¢ to vantajoso como teria sido a despesa direta do proprietdrio com a classe produtiva. Taso porque 0 operério nao compra, 18 © celamim Giron) vais aproximsdaments 080 ite (N. do) a9 — (05 ECONOMISTAS mercio- dos produli sempre com a carga dos custos de comércio, que causam uma di eto. SEGUNDA OBSERVAGAO __, As despesas de mero consume sio despesas que desaparecem por si préprias para sempre; nao podem ser providas sendo pela classe produtiva que, quanto ao consumo, pode se bastar a si mesma. Dessa ‘maneira, devem ser tidas, quando nao sio empregadas na reprodugio, como despesas estéreis e mesmo como danosas, ou como despesas de luxo, ge elas so supériluas e prejudiciais & agricultura. Amaior parte das despesas dos proprietarios 6, no minimo, estér podemos abrir excecao apenas para as daspesas do conservacao e Ihoria de seus bens e ampliagao do cultivo. Mas como so, por dire natural, encarregados das preocupacdes da administracéo e das d pesas para as reparacées de seu patriménio, no podem ser confundidos com a parte da populagio que forma a classe puramente estéril TERCEIRA OBSERVAGAO No estado de prosperidade de um reino do qual o territério tivesse sido levado ao mais alto grau possivel de cultivo, de liberdade @ de facilidade de coméreio, e no qual, por conseqtiéneia, a renda dos pro- prietérios no mais pudesse crescer, estes poderiam despender ametade dessa renda em compras & classe estéril. Mas se 0 territério nao estivesse completamente cultivado e aperfe sm estradas, se hou- vesse ris potencialmente naveg: lade de abrir eanais, para o transporte da producao, el mmizar em suas des- esas com a clase esti! para aumentar, com as despesas necessérias, suas rendas e suas posses, tanto quanto fosse possivel. Até atingi a nagao e-go Estado e tudo que favorece a agri 2E eA nagdofA necessidade das despesas que os proprietarios, e somente cles, podem fazer para o crescimento de suas riguesas e para o bem por alguma exagio ou FRANCOIS QUESNAY geral da sociedade faz com que a seguranga da propriedade terrtor Sea ume condiglo essencial da ordem natural de governo dos impéria Za politica feudal encarava outrora essa propriedade territorial com fundamento da forga militar dos senhores, mas pensava ha propriedade do terrenoDiseo derivam tantos costumes &© Zarfas na ordem das herangas dos bens de ralz, que subaistem sin aeenr das mudaneasecorrdas oa morariua, enquanto = pred i pouea atengio a seguranga da propriedade das riquezas mobili heceosérias ao cultive que apense ele torna produtivo os bens de raiz. NNio se considerou devidamente que 0 verdadeiro fundamento da forga militar de um reino é a prdpna Drosperidade da nado. ‘Koma soube vencer e subjugar multas nagOes, mas nao soube ‘da ogriculsura dos paises eubmotidos ar desaparecou, suns tomadas e ela se via vem face da pilhagem e das viléncias do inimigo. QUARTA OBSERVAGAO Na ondem regular que seguimos, toda a soma das compras feitas anualmente pelos proprietdrios e pela classe estéril retorna anualmente A classe produtiva, para pagar cada ano aos proprietérios a renda de 2 bithoes para pagar a si propria os juros de seus adiantamentos primitivos ¢ anus. Nada se poderia subtrair nessa distribuicdo de despesas em des. vantagem para a agricultura, nem subtrair das entradas do cultivad trave no coméreio, som se produzir um ded a repredugio anual das iquezs da nagd e uma diminuigh de po pulacéo, féeil de ser demonstrada pelo célculo. Dessa maneira, podern-se caleular os efeitos da boa ou da md conduedo de uma nas Sega iodo das despesas, segundo voltem ’ classe produtiua ou ‘mantenham ou facam baixar o preco dos produtos, ‘A classe estéril s6 pode gastar para a subsisténcia de seus agentes aproximadamente a metade dos bilhdes que recebe, porque a outra metade é empregada em compras de matérias-primas para suas obras, Assim, essa classe forma, aproximadamente, apenas L/4 da nacdo, wwiamos observado que nas entradas de 3 bilhdes da classe 'a hd 1 bilhao para os juros dos adiantamentos primitives lessa classe, que 6 continuamente empregado na reposi¢éo des- intamentos. Restam a essa classe aproximadamente 2 lespesa de seus proprios agentes imediantes, que so, . Mas cada um deles, com o trabalho dos animais, faz nascer uma reproducdo que pode manter oito homens, isto ia, supostamente de quatro ra familia de igual niimero de membros, perteneentes & (ou & classe dos proprietérios. Quem quiser um exame mais detalhado da distribuigao das des- esas de uina nacao poder enco no eapftulo VII na Filasofia da nado, hé outras d tagdo dos animais de nao esto compreendidat 1no quadro e, se fossem a da producao anual a 6, que os custos do comé ntar desvantajosamente para ou diminuir, em beneficio dela, se essa parte for ou nao dirigida QUINTA OBSERVAGAO Na situagio das despesas que acabamos de expor, supusemos a rernamente. Ora, nfo existe nenhum terior, pelo qual uma nagio venda a para comprar no exterior os produt as despesas podem, cotas da prépria re- por isso, deveriam ser desembaracados de todo monopélio e de todas as sobretaxas que recairiam desastrosamente sobre as rendas dos so- beranos e dos outros proprietarios. nanos quesxar concorréncia de comércio exterior, os pregos que tém curso entre as nagSes mercantis devem ser a base do eéleulo das riquezas e das despesas anuais das nagdes que tém um comércio fil ¢ mune. O eomércio exterior é mais ou menos amplo segundo a diversidade de consumo dos habitants ¢ segundo a vaiaiidade ds produsso do E importagtes ¢ mals a naelo poupa sobre os Gus dove sobtlanto. cer Samy min ines, dosarbaraqede-desedeoreo fentraves e isento de todos os impastos,-pargue-é pela comunicagio.que ‘maior renda possivel para o soberana.e.para..nagio. SEXTA OBSERVACAO repetigies de vendas e de 7, no passam de transposicao de mercadorias e aumento} tos, sem producio de riquezas. A rodueto reduz-se, jy“ ‘A sua quantidade e aos pregos de suas vendas em primeira mao. ipras, que mul soberano e dos pi ea massa dos saldrios pagos para a retribuigao devida ao trabalho ou ‘a0 emprego dos que nao sao possuidores primitivos dos produtos. ‘© emprego desses salérios, bem ou mal distribufdos, contribui muito para i prosperidade ou para a decadéncia de um reino, para a an (08 HcoNoMETAS regularidade ou o desregramento dos costumes de uma nagdo e para ocrescimento ow a diminuigio da populagdo. Os homens podem sentir-se incomodados no campo e serem atrafdos pelo luxo e pela volpia da |-ou podem estar igualmente distribuidos pelas provineias. Nesse ultimo caso podem manter 0 consumo préximo a produgdo, enquanto no outro nao podem evitar as grandes despesas de transporte que fazem cair 0 prego dos produtos nas vendas em primeira mao e dimi- nuem as rendas do territério, a massa dos salérios e a populagdo. © comércio de revenda pode ampliar-se segundo a atividade as aptidées dos comerciantes, mas o de uma nagio agricola é regulado pela reproducao anual de seu territério. Qs Iucros em beneficio dos . ,Comerciantes do reino ni devem, absolutamente, ser conf com riquezas da naco, ja que estas no podem est 45) 05 pregos correntes das vendas em primeira mio. O comerviante tende @)a comprar 20 mais baixo proco o a r oss a fim de ampliar ao maximo seu ganho, em detrimento da nacio; interesse particular e o interesse da nacio aio opasios. Nio que toda a categoria dos comerciantes, ¢ mesmo cada membro dessa imensa categoria, ndo tenham, considerando a questo em sua justa proporgao e verdadeira extensio, um interesse muito real em que os produtos sejam constantemente vendidos em primeira mio 20 mais alto preco possivel; porque, quanto mais caro so vendidos, mais o cultivo rende produto Iiquido; quanto mais o cultivo rende produto lucrativo; i i adquire objetos, aumenta as oportunidades e a atividade e, por con- seqtiéncia, cada vez mais aumenta a soma total dos ganhos dos co- merciantes, pelo prdprio efeito da concorréncia, que, em eada eireuns- tancia particular, impede que esses ganhos sejam excessives em pre- Juizo dos presos dos produtos. Mas hé poucos comerciantes que enxer- assim tao longe e ainda menos os que slo capazes dé sacrificar ‘um ganho presente 2 certeza dessas grandes vantagens futuras/Assim, nao sdo de manera alguma os comerciantes, WAS aa Wecestdiies dos consumidores e os meios que tém para satisfazé-las que asseguram primitivamente os precos dos produtos na venda em primeira mao. Os hegociantes nao fazem absolutamente nascer os pregos nem a pos bilidade de coméreio; mas é a possibilidade de comércio e da com cagao dos pregos que faz nascer os nsarcianiatf 24 Acontace com lea 0 mesmo que com a corda de um poo 0 uo gue dela a fas, que no "oy de modo algun a font da agua que esta 'no pe °/ ‘a LA Nao falamos da massa de dinheiro amoedado que ci meércio de cada nacdo e que 0 v dos Estados, porque, como se di de que se necessita, mas nao se pergunta com.o que se pode conseguir ‘iqueza nfo se entrega em troca de nada, ‘a quem a compra. E o comércio que a leva ie nao tém minas de ouro nem de prata; mas essas préprias nagéea nio teriam ouro nem prata se niio tivessem com que os pagar. elas os terao sempre e tanto quanto queiram comprar ou tanto quanto hes gonvenha, se tiverem produtos para dar em troca. jigo tanto quanto Thes convenha comprar ¢ Griquee S#&TIMA OBSERVACAO. Feproduae desses PrOpHOS DAS. Converter produtos em dinheiro para subtrair esse da reprodugao anual cessdria e rapidamente, o da massa de la nacdo. Contrariamente, a massa de di- ___esncovomsras / Quanto & repiiblica mercantil universal, espalhada por diferentes afses, © quanto as pequenas nagdes purantente mercantis que no assam de partes desea repui jensa € que podem ser tidas como ‘suas cidades principais, ou, se quisermos, como seus principais empé- rios, a masea de seu dinheiro amdedado € proporcional a extensio de 6 che rove Raasastaeoerecins ot quanto eros e sua poupanea, para aerescer o fundo de seu iro é seu préprio patriménio; os comerciantes nao 0 aplicam em suas compras a no ser para retiré-lo com luero em suas yendas. Nao podem, portanto, aumentar seu pectlio a no ser a custa as nagées com as quais comerciam;Jele esta sempre em reserva em suas mios; nao sai de seus cofres e nfo circula sem retornar com com a qual pagam continuamente os ganhos dos comerciantes. Estes, qualquer que seja o pais em que habitem, ligam-se as diferentes nacoes or seu coméreio; 0 préprio comércio é stia patria e o depdsito de suas riguezas. Compram e vendem onde residem e onde nao residem; a rea do exereicio da profissio nao tem limites determinados nem ter- ritério particular. Nossos comerciantes so também os comerciantes das outras nagies; 0s comerciantes das outras nagées sao também nos: 08 comerciantes; uns e outros comereiam também entre si. Assim sendo, a comunicagéo de seu comércio penetra e se espalha em toda ‘sta que se deve ee nage: pols ronda db testis qun ov deve ulgar'n proper {um imperio "0 pelo tonsa eonpre em ‘No vida do que a descaberta de Amd as oara ede [FRANCOIS QUESNAY mee iro que o préprio comércio traz ‘conforme os precos sujeitos a ordem natural que iquezas préprias a0 elas, de uma pequena ma um atimo sem a reprodl

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