DL VJANZOUS*e 19425 Berta Susana Rola Monteiro Teixeira VOZ ANONIMA Reflexao e reconstrugdo de um procedimento de treino em teatro Disserlagiic de Mestrado em Estudos de Teatro apresentada fi Faculdade de Letras da Universidade de LisboaINDICE INTRODUCAO. A INVESTIGAGAO ‘Titulo du dissertegio Delimitagao do tema Apreseniagio do ebjecta de estudo (absteacta) Definigie do abjecto de estudo em voncreto (tempovespago/descrigfo... Tese defendida Premissas de investigegio Objectives de invastigagio . PROPOSTA DE TRATAMENTO Refazendo a accia .. Proposta de tratamento epistemol6gico ... Proposta de tratamento metodolégico . « Braves contribuigGes A pesquisa provenientes da emocenclogta .. + Retomaadlo tuna digns, porém no dorninante, cocrente: o fateracciontsino Sitb6lico ..u..GL Conceptualizagiio da pesquisa: para um cruzamento das diseiplinas - A.acgio sociolégica : a inieracgdio como conceito de partida © de apoia «A segdo de BCOnomia : 08 ecos da troca ¢ da transacgo das impulses + A nogio testral : A emogdo em Sianislavaki ¢ 0 seu «bom tadrB09 «ne O REGRESSO A ORIGEM : A PRATICA 108 A cacgiio» na (re)construgio do alfabeto corporal «. A, Acvolugtio da «acgtion durante 9 €8t8Bi0 «sssnenenmnnnnie B , Bvolucdo da cacgtio» na organizagto ¢ na apresentagto das acgdes fisieas . C., Byolugdo da wacgdon na estruturacdo de cada «viagen/procutar semen D. Evolagio da aegtio/interacedo nos participantes e entre participemes wn. E, A voz como prolongamento de uma vida. F. Mimetismo da acgfo/vor na procura-viagem versus acglo instigadora de mudanga de percurso ov de 139 cantoG, Da vida a pattitura : © processo de aplicagdo/experimentagtio das viagens aos lexios © cangées .ul44 1H. A memdéria como instrumenic de construgio ¢ de repradugio do alfibero corporal, e instrumento de inscrigho na partiqure umm severe BT 1. O texto poste e deposto da cons ; a textura © a dramaturgia plistica d8 40080. sesenerwerennanned 5B 169 TA paUst csc Algumas propostas de Zygmunt Molik : a explorago de um mundo vibratério através do corpo, = €—suma—xascesen = de_~—svida_—_artistica 175 Reflexio sobre este procedimento de treino/abordagem na sua articulagio ao labor teatral em geral .. CONCLUSAO .. BIBLIOGRAFIA ... ANEXOS ... . Eseritos sobre: - a participagdo na XI Sessfo Internacional da [STA em Portugal - 0 Simposium da XU Sessio em Bielfeld na Alemanha ~ conferéncia em Paris em dezembro de 2000 com Eugenio Barba . Documentos relativos & realizagio/divulgacio de estiigiosINTRODUCAO Na senda da motivagio inicial aquande da candidatura go curse de Mestrado de Estudos de Teatro, a investigagao tem origens que em muito decotrem de um exercicio de reflexdo sobre uma pritica artistica - 0 teatro - a9 nivel do treino e proceso criativo do actor. Tdentifico-me como investigadora de teatro na medida em que, através da investigagio, tento dar consisténcia a urna aprencizagem e descoberta na minha prépria profissio de actriz, na sua relagdo com eventuais trabalhos que fancionam como referéncia e como fonte de ensinamento. O desafio desta pesquisa passa pela tentativa de construgio de uma Linguagem particular : talven que ultrapassa a formulagio escrita, ainda que me sirva dela fundamentatment uma linguagem integral e integrante pela qual se procura abrir vasos comunicantes altemativos de leitura e, portanto, de entendimento, O eventual resultado formal ¢ tinal da pesquisa seré incquivocamente reflexo de todo 0 processo de trabalho percorido. Apesar da aparente énfase no cbsezvador/praticante do abjecto a analisar - 0 alfabero corporal -, a primeira questo que tentasei resolver no decorrer desta pesquisa serd a da natureza do objecto de andlise ¢ ¢ adequagdo da forma da anilise em si a este objecto. Ou seja, questionar-me-ei sobre se devo analisar determinado objecto, que jé de si incorpora fortes elementos subjectivos, de uma forma quase «mateméticay © cobjoctivan, uma vez que noutva fase - na dissertagio - funcionaremos coino 0semissores de uma miensagemMese?, ou se devemos sobre ele constuir e tecer avaliagées que podem estar curregadas de considerngdes pessouis, portanto, que primam pelo seu teor subjective? Como se escreve ou se redige sobre este tipo de manifestagdes de dimensio € indole performativa? Quais as possibilidades, qual a convengio, ¢ até onde pode ir a transgressiio? Tudo me leva 2 crer que estas questées encontrario a sta resposta na definigao do como e do objectivo-fim a que se destina o que se escreve, Para que leitores se escreve? Existem a prior «politicas» editorials preestabelecidas? Numa situaglo de aprendizagem-exploragio, como é © caso de um curso de mestrado, quais as expectativas na avalingio? © que se pretende avaliar? Qual a auto-suficiéncia exigida ¢ garantida pelo mestrando-investigador? Na senda destas suspensdes e em fungdo deste trabalho em particular, gostaria de sistematizar, em jeito de complemento, procedimentos-ctapas a nfo esquecet em termos operatérios, que alids comespondem a algumas das divisées formais a anunciar da presente dissertagao: - situar e definir 0 objecto de andlise em termos espaciais ¢ teraporais, - averignar do seu contexto-historial (quando possivel) ~ situar 0 objecto no seu contexto estético-cultural-social ~ caracterizar 0 na organizagio © na apresentagiio das acgdes fisicas; como se verd, tal evolugo n&o & ordenada intransigentemente, mas recorre a uma légica intema muito prépria. Uma vezassimiladas tais posigées, vulgo «lewas» do alfabeto corporal, a evolucio da «acgao» deve ser compreendida na estruturagao de cada «viagenyprocura». Estas viagens nfo sio mais do que improvisagées individuais e colectivas. A evolugiio da acgtio remete, portanto, nesta fase da pratica e correspondente andlise, para a interacgio em cada participante e entre participantes. A troca ¢ a mediagii restltante desta transacgdo tem a voz como prolongamento de uma vida e como matéria, Porém, tanto a ago como a voz, que emergem de certas «energias», podem tomar-se enfudonhamente mimeticas. Convém nesia fase averiguar quais os elementos que podem alterar tais percursos ¢, em consequéncia, «cantos», O proceso de aplicagio/experimentagtio das «viagens cantadas» 20 texto escrito obriga a uma readequagio da «vida» a uma partiqura emocional e/ou fisica. A meméria surge, entretanto, como instrumento de construgio de reprodugio do alfabeto corporal, bem como instrument de inscrigdo na partitura, O texto é posto em e deposto da cena, ganha a textura e a dramaturgia plastica da acctio, emerge em som. Este som € muito frequentemente transportade para a « em N.C. 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