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Introduo
Sabemos que no sermo do monte Jesus instrui os discpulos sobre o que
significa pertencer a Deus, o que significa ser salvo. E essas declaraes confrontavam
o sistema religioso da poca que era ritualstico e que focava apenas no exterior. Jesus
olha para esse sistema e o condena, caracterizando os judeus como sepulcros caiados
(Mt.23:27-28).
Em contrapartida, nas bem-aventuranas, observamos que Jesus coloca toda
nfase no interior, no carter. A nfase no est no fazer mas no ser. Como disse MLJ:
o crente antes de fazer alguma coisa. certo que Jesus se preocupa com as
atitudes sim (captulo 6 e 7), mas atitudes que so conseqncia de um certo tipo de
natureza e carter que so definidas nessas bem-aventuranas As bem-aventuranas
falam daquilo que somos na essncia. Essa a nfase de Jesus.
As primeiras 4 bem-aventuranas falaram basicamente sobre esses princpios
internos, atitudes internas. J a partir da 5 bem-aventurana olhamos agora para os
resultados de tudo que foi dito antes. Seno vejamos:
Humildes de esprito aquele que est falido espiritualmente. Se reconhece pecador
numa condio miservel e sem esperana no sentido de no poder fazer nada para
agradar a Deus.
Os que choram por causa disso h lamento, tristeza e confisso de pecado. E ento o
crente se humilha diante de Deus.
Mansos como conseqncia o crente ento v que no tem direito nenhum e se
despe de todo orgulho. Ele se torna uma pessoa mansa.
Fome e sede de justia essa condio ento de esvaziamento seguida por um
apetite espiritual (fome e sede) e ento o crente busca a nica fonte que pode matar a
fome e a sede, Cristo.
E agora ento vem a descrio de como essa justia se manifesta no corao
daquele que est com fome: verso 7 (misericrdia), verso 8 (pureza) e verso 9
(pacificador). Vejam que a chave para se tornar algum misericordioso passa pelo
quebrantamento.
Desenvolveremos esse tema tentando responder a algumas perguntas.