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Osmair Matias e José Antonio Ribas A Motorola tne., no primaire Sie ee 1995; verificou que havie feito de tooo exegeradamente otimista a estimstive de ganhos para 9 ano anterior No quarto trimestre; a empresa tisha relatado danhos recordes (US$ 515 milndes soore vendas de Us$6,45 bilhoes), entretanto, essas éstimatives altas eram devido 2 pedidos superestimados de ceiulares pelos distribuidores varejistas. Essas ven- das arrebatadores que ocorretamno,periodo de férias déinal do ano, provavel- mente Se devem pelas vendas da primeira metade devano de 1904. Entretanto, houve detitnio de-noves pedidos de telefone nesse periodo. Distribuidores como ‘@ Bellsouth'e a US West haviamy teito pedidos oran ig de forma defensive devido'2o fato de que, anteriores as ‘@ Motorola nao atendeu a.demanda de consumidores ‘Assim, distribuldores como a B. erdido: vendas poi Motorola do atender 4 demanda/em epoca’ de férias; realizaram'os pedidos com malot-ertecedéncia ¢ frequéncia, chegando.4 duplicar'a quanticade de produtos pedidos.:Porém, os distribuidores nfo notificaram a Motorola pare teduzir sua producao 2 tempo por conta desse fato e 05 telefones pedidos comecaram a ser. JorradoS, j8 que a Motorola estave.enthegando o que halle sido pedido. Isso se dell pelo fato da Motorola estar trabalhando sob 0 Sistema de qualidade total, eliminando quase todos os dargalos, mes sem monitorar de forma adequada o¢ edidos que chegavam e se apresentavam multe slém da demands. Como voce Procedétia para evitar essa situagao? A logistice aplicava-se primeiramente cerias com fornecedores a partir de co- de forma segmentada e fragmentada, nais de distribuico aptos a atender de com 9 foco na melhoria do desempenho maneira eficiente todas as necessidades Gepartamental e de recursos aplicados, para superar as expectativas dos clientes visando & eficiéncia dos elos da cadeia finais suprimentos, sem integrar as ativida- z des vitais de um negéclo, Consequentemente, ela que gerencia todo o proceso de planejamento e faz 0 Com 0 avanco da tecnologia da infor- macio e a adocdo de novos conceitos de gerenciamento orientado para proces- Sos, a logistica evoluiu e se transformou em um modelo de gestdo integrada, no qual 0 processo logistico néo come¢a e em termina na prépria empresa, mas na escolha e no estabelecimenta de par- controle dos fluxos de materiais e infor- magées relacionadas 4 cadeia de supri- mentos de uma forma integrada, desde a aquisicao de Matérias-Primas (MPs), Insumos pelos fornecedores e transfor: macéo das MPs através dos produtores até a distribuicgo para o cliente final, atendendo a todos os requisitos pré-es- tabelecidos, Portanto, a logistica envolve todas as informacGes essenciais para 0 gerencia-~ mento da cadeia de suprimentos (trans- porte, armazenamento, estocagem € manuselos de embalagens). Devido & importéncia estratégica desempenhada nesta area, ha cada vez mais procura de profissionals competentes para os desa- fios didrios impostos 2 um mundo globa- lizado, no qual a concorréncia é cada vez mais acirrada para a conquista e manu- tengo de novos mercados. Breen Losistica ee gerencia ne dene fluxes de. bens, financas e informacdes, visan- Teducio dos custos operaci nals, do tempo de ciclo ea melhoria da produtividede, Estes recursos estdéo cada vez mais Procurados, porém, apesar de aplicados hé mais de trinta anos no Brasil, grande parte das empresas encontram dificulda- des para implementé-lo devido as mu- dangas de reducdo de custos, Com 0 avanco tecnolégico das ferra- mentas que auxiliam a cadeia de supri- mentos (como SAP, ORACLE, DYNAMICS @ outros) tornou-se possivel alcancar os Objetivos para acorrer sua implantaco, que atinge todos os processos necéssd~ ios & melhoria continua do crescimen- to interno, Assim, a GCS entra na coor- denacao destes canais de distribuicio, interligando-os por meio de trocas de informacées e cooperacdo de todes os elos da cadeia produtiva. Atualmente, a tendéncia dos produtos serem muito parecidos e facilmente copléveis causou profundas transformagées dentro das empresas. Colocar o produto na hora certa e pelo menor prego é a grande meta a ser alcancada pelas empresas e, encontra-se na logistica uma poderosa ferramenta que revé processos, para se fazer mais com os recursos disponiveis. Portanto, o processo logistico em uma empresa atua na parte da gestSo da matéria prima suprimento, producdo € distribuiggo. Assim, hé um gerencia- Mento estratégico de todos os processos para o cliente receber no tempo certo produto e a quantidade correta, diferen- Clais que tornam a logistica uma chave &s empresas que atuam no mercado glo- balizado, melhorando 0 proceso de ges- t8o da cadeia de suprimentos. Entre as ‘tmiciativas de como melhorar 0 proceso de GCS, encontram-se: »Aperfeigoar 2 cooperacao e comunica- 80 entre compradores e fornecedores; REE ocistica >Manter os niveis de estoque minima- mente aceitdveis, sem comprometer 0 proceso produtivo e a entrega do pro- duto ao cliente final; > Investir em tecnologias de informacao; > Utilizar o meio de transporte mais ade- quado para 0 escoamento da produ- S80, levando em conta o produto e a distancia a ser percorrida; »Negociar antecipadamente os custos Ge transportes & buscar o melhor de- sempenho na distribuicio de produtos; »Ajustar com o cliente e/ou fornecedor aS quantidades adequadas, a fim de evitar estoques muito elevados; » Escolher melhores locais de armazena- gem e melhores rotas de distribuicSo; »Diminuir e/ou eliminar operagdes que no agregam valor ao produto. Byers) Serene “eee ote (Core Management), & 0 “Joafstica que! dita” b funcionamento de “an cadeia, atuando na sincronizacao entre rece- bimento, armazenagem, transporte, istribuicao de materiais ¢ produtos acabados, por controlar o sistema de producao. a Para que a cadeia funcione de forma eficaz, € de fundamental importéncia que 0 fluxo de informaces aconteca com efi cléncia (necessidades de materiais, pra- zos de entrega, quantidades, ampliaggo do mercado por meio de langamentos de novos produtos). Caso contrario, 0 resul- tado final seré prejudicado, interferindo nos custas envolvidos na cadeia de su- primentos, causando um impacto positi- vo ou negativo na satisfacdo do cliente e na imagem da empresa. a Portanto, a cadgia de supsimento & © processo em que um numero qual- quer de agentes de negécios (for- necedores, fabricantes, distribuido- res e/ou varejistas) formam uma cadeia, com 0 objetivo de adquirir certa_matéria prima e/ou insumo, transformando-os em produtos aca- bados para, posteriormente, dispo- nibilizar ao cliente final. rincipeis agentes ca cacels Para que esses objetivos e metas se- jam atingidos de forma eficiente em uma cadeia de suprimento, é necessério atin- gir os agentes listados abaixo. > Fornecedores: de quem é adquirido to- dos os tipos de matérias-primas €/ou insumos que, posteriormente, sero transformados pela industria em um produto final a0 consumidor; >Empresa principat: é a responsavel pela transformagéo da matéria-prima e/ou insumos em produto final; > Transportadores: principals responsé- veis por fazer a ligaglo entre forne- cedores, empresa principal, distribul- dores e/ou varejistas, até chegar ao cliente final através dos canais de dis- tribuiggo com eficiéncia e eficécia; >Distribuidores e/ou varejistes: elo da cadeia de suprimentos que armazena desde a matéria prima até o produto final; > Cliente final: ditimo elo da cadeia de suprimentos, pois dita toda sua de- manda, 5 \Varejo / Revendedor Cconsumidor Chien final supeimentos, SUAS ANOTACOES CRS erence Devido a0 aumento das exigéncias dos clientes, hd um uso mais intenso das diferentes maneiras de comercializacdo de bens e servigos, da comunicagio, dos avangos das Tecnologias de Informacéo (TT) € da importdncia nos estudos sobre sos canais de distribuic&o, ocorrendo a abrangéncia destes fatores, pois contri- buem para um sistema de distribuiggo organizado com resultados que se trans- formam em vantagens positivas. Sistema Milk Run Este sistema vem do conceito Toyo- ta Production System (TPS), que visa 0 Just-in-Time (JIT), partindo da ideia de Fluxe simples Fabrica Vantagens do sistema Milk Run: >Minimiza 0 custo do frete, utilizando a * total capacidade do veiculo de trans- do ole OW, t OR. NA { ( Losistica z ps EEE ia fee ie levar & industria uma pratica comum aos antigos leiteiros norte-americanos, que deixavam gales vazios na fazenda pro- dutora levando os chelos aos clientes, tendo, assim, a matéria prima (galdes) no momento que desejavam 0 Milk Run engloba toda a cadeia, des- de a captacéo das matérias-primas, na qual cada planta envia sua prépria frota as instalagdes de cada fornecedor para retirar os materials, até entregar 0 pro- duto ao cliente final. Ha trés formas de fazer a coleta pelo sistema Milk Run: 1. Coleta realizada pela prépria indistria, que gerencia @ melhor rota para reco- ther materiais, determinando a quan- tidade de pecas coletadas em cada fornecedor em uma rota pré-estabe- lecida, com 0 objetivo de maximizar o sistema de coleta, aproveitando toda a capacidade do veiculo de transporte. 2. Coleta realizada por terceiros, carac- terizada por recolher e transportar os materiais através de transportadoras, porém é a indiistria que determina a quantidade de pecas, materiais e o melhor roteiro de coleta. 3. Coleta feita por um operador logistico, na qual a industria determina a quan: tidade de pegas e quando elas seréo coletadas de acordo com as necessi- dades de suas plantas. O operador lo- gistico executa a tarefa de determinar a melhor roteirizaco e 0 transporte das pecas com a propria frota veicu- lar, repassando esta operaco a uma transportadora. Fluxo Aik Run XN mp Se Figura 12 Comperactio entre o sistema de fuxo simples o sistema Mik Run porte com a melhor rote possivel pare a coleta da matéria-prima; »Disciplina o fornecedor e potencializa © giro de estoque, aumentando a fre- PQII DID ) 3 quéncla de abastecimento-apenas-tonr as pecas certas, nas quantidades cor- retas, na hora solicitada e em embala~ gens padronizadas; »Reduggo e melhor coordenacdéo da frota de veiculos por meio do maior controle no atendimento da industria, pois a frota veicular tem hordrios pré- estabelecidos para realizar a coleta © a entrega de materials; > Acelera operagdes de carga e descarga; > Nivelaofluxo de recebimentos diériosde materiais; »Melhora a prestacéo de servicos: ocor- re @ padronizacéo das embalagens, melhor aproveitamento da capacidade veicular e maior agilidade na carga e descarga durante a coleta programada das pesas) \ »Redugo dos estoques nos fornecedo- res, pois eles programam uma aquisi- c&io de suas matérias-primas @ melho- ram gerenciamento do estoque em suas cadelas, de acordo com a progra- macao de producéo da industria; rag3o das embala- gens retorndveis; »Reduz as avarias durante o transporte, por meio da padronizagéo das embala- gens e da operaco de transporte rea- lizada por veiculos apropriados. Sistema Cross Docking (CD) ie da linha oie para ser distribuico sem sofrer armazenamen- © to fisico; também pode ser utilizado juando alguma, ‘arga cheaa aum de- terminado local e é transferida de um “caminhao a ‘outro (transbordo), para " set distribulda ao cliente final. 4 A adocdo desse sistema busca a redu- 80 e a eliminaggo das duas atividades mais caras operadas em um armazém, que so a estacagem e o picking (proce- dimento de movimentaggo da mercado- ria em um armazém). oy bte af > Figura 13 Representagio do sisteme Cress Docking Vantagens do sistema Cross Docking: »Redugao de custos, pela diminuico do excesso de estoque € movimentacao das mercadorias; »Redusio da drea fisica do CD, pela re- duc&o e/ou eliminaco do estoque e a diminuicéo da area necessaria nos centros de distribuicio; »Reducdo da falta de estoque nas lojas varejistas com suprimento continuo de mercadorias; Reducdo no niimero de estoques em toda cadeia de suprimento; > Reducdo da complexidade das entregas; »Aumento do turn-over no CD: 0 au- mento da rotatividade nos centros de distribuig&o, j4 que o sistema trabalha com entrega em menores quantidades e com maior frequancia, eta e Fluxo de distrib: ingireta (Os conceites modernos nos canais de distribuiggo indicam que ela ocorre de forma direta ou indireta e se classificam pelo modo da empresa oferecer seus produtos ou servigos ao cliente final. A distribuigdo direta ocorre quando a em= presa que oferece o produto e/ou servico atua diretamente com os clientes finais; e a distribuicggo indireta € aquela que utiliza a figura dos intermediérios, ata~ cadistas e/ou varejistas no proceso de distribuigdo de seus produtos, sendo di- vidida em intensiva, seletiva e exclusive. LOGisTICA Wy 4 »Distribuigdo intensiva: quando a em- presa almeja realizar a distribuicgo de seus produtos para atingir 0 major numero possivel de consumidores. E 0 caso das empresas fabricantes de be- bidas, que ha varios ponitos de dist buico em uma cidade; »Distribuigdo seletiva: quando é levada em conta a interface da imagem do pro << duto e do ponto de venda, em que am- bas devem ser compativeis para fixd-lo. A oferta de alguns servicos, como, por § exemplo, crédito, assisténcia técnica, qualidade técnica dos vendedores, en {re outros, recomenda-se & empresa que optou por este tipo de distribuigsio respeltar as caracteristicas geogréficas. do revendedor selecionado; »Distribuigo exclusiva: quando os re- vendedores sao escolhidos e autori- zados pelos fabricantes para distribuir, seus produtes e/ou servicos de forme exclusiva. BUSrizt Yoh Wann Pt ARMAZENAGEM \ Estrutura de armazenagem A armazenagem esté anexada a uma | estrutura bésica formada por um tripé, | no qual a estrutura se define em recebi- mento, estocagem e distribuicao: "Recebimento: conjunto de operacdes que envolvem a identificaga0 do pro- duto recebido e a verificag3o da Nota Fiscal (NF), focando principalmente se © cédigo do material e a quantidade fi- sica condizem com a NF, sem avarias no produto ou embalagem; 8 Estocagem: operagées relacionadas a0 armazenamento do material. A estoca- gem compée um dos pontos vitais na formagao do conjunto e das atividades de armazenagem, determinando técni- cas especificas para alcangar a maxima eficiéncia da racionalizac3o e da eco- nomia pretendida; 8 Distribuigdo: refere-se 2 um conjunto de métodos relacionado 8 expedicao do material envolvendo o recebimento que vem da estocagem, a embalagem adequade para o produto e a respecti- va entrega ao cliente final. E necessério considerar um fator de fundamental import&ncia, que € justa- mente 0 arranjo fisico - ou /ayout ~ do armazém, no qual se determina o grau de acessibilidade do material estocado considerando os modelos de fluxo de ma- terial, as dreas de dificil acesso ou éreas obstruidas, a eficiéncia de mao-de-obra, a seguranca pessoal e patrimonial do ar- mazém, entre outros. Para que 0 arranjo fisico (layout) de um armazém seja eficiente, é necessério considerar os seguintes pontos: » Utllizaco do espaco do armazém; > Fluxo de movimentagio dos materiais mais eficiente; »Estocagem com baixo custo operacio- nal; > Maxima flexibilidade de movimentacao e estocagem; » Fazer do armazém um exemplo de or ganizacdo, para uma boa gestdo dos recursos empregados; »Definicdo das dreas de recebimento/ expediggo, além das éreas primarias e secundarias de seperacdo dos pedidos e estocagem; > Definicao de um sistema de localizagao das matérias-primas estocadas; » Estudo das alternativas do arranjo fisi- co do armazém. As alternativas de layout de um arma- 26m devem ser bem avaliadas no obje- tivo de contemplar todas as necessida- des basicas de um armazenamento, tais como: *Intensidade de uso: produtos de alta rotatividade devem estar estocados 0 mais perto possivel do ponto de uso; >Semethanga entre os produtos estoca- dos: produtos que tém uma forte corre- lage com respeito ao tipo deverdo ser estocados préximos uns aos outros, » Tamanho € peso: estocar as mercado- Flas pesadas e volumosas de dificil cir- culacao proximas ao seu local de uso e no levar em consideracdo apenas © tamanho individual dos itens, mas também do lote; »Caracteristicas dos produtos estoca~ dos: utilizar técnicas de estocagem para maxima utilizagdo do espago para produtos com diferentes formatos e planejar a estocagem de materiais pe- rigosos em dreas apropriadas para es- tes produtos, a fim de evitar incéndios; >Utilizagaio do espace tisico do arma- z6m: maximizar a utilizago do espago ctibico e minimizar as perdas nos vaos durante a estocagem, ter em mente que 0s corredores devem levar as por- tas e ser retos, além de ter largura su- ficiente para permitir a acessibilidade dos materiais estocados pelos equipa- Mentos utilizados no armazém; »Evitar bloqueio dos corredores: as pi- Ihas de material estocado devern ser uniformes e estdveis para maior segu- ranga, além de identificar os corredores para melhor localizagio dos produtos. NOT: | Loistica ) YOVIOD OO A PIO J J 32 1) a ease sir CONVEY) Os equipamentos de movimentacéo exercem papel fundamental pare 0 bom desempenho das praticas de armazena- gem. No mercado, existem varios tipos de equipamentos com a dimensao volta~ da para a maxima utilizagdo e movimen- nr taco, selecionados a partir dos custos de investimentos, operacdo e manutencéo. Quando se considera que todo ¢ qual- quer equipamento precisa da interven- Go de um operador, seja por um sistema operacional ou forca humana, eles so di- vididos em categorias distintas, como as apresentadas abaixo: A Empithadeira Mdquina motorizads utiizada principalmente para carga/descarga & armazenamento de materiais. As empllhadelras sdo frontais e/ou laterais, Tmovidas por baterias elétricas ou combustiveis derivados do petréleo. B. Carro pértico Veiculo automator dotado de uma plataforma de carga cestinada 20 nm transporte de madeiras, tubos, chapas e materials com embalagens padronizadas. Veiculo automotor destinado a0 reboque de vagées muito utllizado no transporte de meteriais de grande ou pequeno porte, quando utilizado em conjunto com empilhadeiras. D Guindaste —_Equipamento motorizado movide por combustiveis derivados do petroleo, - ‘com uma lanca fixa ou mével, designado para movimentacao de cargas © Tratorde pesadas e/ou de grandes dimensSes. les ©. 5 Figura 14 Empihadelra (A); Carre pértico(B); Tretor de armazém (C) ¢ Guindoste (0) Veiculo automotor Equipamento de transporte sobre ro- das com propulsdo prépria, podendo ser Equipamentos industricis * Equipamentos montados sobre rodas, vigas, colunas, monotrithos ou rodizios. * movido por combustiveis ou por baterias A movimentago destes instrumentos elétricas. Nessas categorias, esto inclu- é feita manualmente, por um motor ou - 50s 05 equipamentos destacados na ta- forca gravitacional. Esses equipamentos - bela abaixo. industriais so: A Ponte rolante __Equipamento elétrico no quel o movimento sobre tilhos € no sentido rn longitudinal, na medida em que 0 deslocamento do dispositive de ‘movimentagdo se d4 em toda a largura da unidade. Os acessérios da n ponte rolante S30 pingas, garras e eletroimas (indicado para cargas | pesadas), Pade ser operada do alto por meio de uma cabine de ~ ‘peracdo, ou no cho, onde o operador conduz a ponte rolante através 7 de uma botoeira B Talha © acionamento é feito por um motor elétrico e seus comandos so A realizados manualmente, por meio de uma botoeira, A'talha é inserida fem um braco fixado em uma coluna, e seu alcance se limita a0 raio de a gio do brago 2 que estd instelade, age A © Elevador de (© acionamento ¢ feito por motor elétrico com comand tanto manual ' material como automatico. Apresenta estrutura voltada exclusivemente para o a transporte vertical D_ Empithadeira _Equipamento de baixo custo operacional e aquisitivo. Hé variedade FE manual ‘grande de empihadeiras manuals e de diferentes tipos, atendendo as A ais diversas necessidades de aplicag&o. res Mecanismo de estrutura metalic construido com fitas e movido por um motor elétrico. Geralmente é utlizado ne transporte continuo de granéis ou volumes. Utlizedo para levantar e movimentar cargas sobre pallets, estrados ou | cagambas. Tem capacidade de transportar até 2,000 kg. |. Denominacéo universal para qualquer dispositive que utlize rodizios ou | roletes na movimentacao de materials, «Tem 2 mesma fungo do carrinho de mo simples, porém, com "© capacidade de carga em até 800 kg. 2 Ustzado ara transportarferdos, case volumes dlversoe, com | 17) capacidade de ats 300 69. | Ublizado para o transporte seguro de tambores, Utilizado para transporte de mercadorias pesadas ov de grendes volumes. A sua capacidade de carga é de até 1.200 kg Figura ts Ponte rolante (A); Tatha (6); Elevador de material (C); Empithadeira manuel (0); Transportadores de esteira (6); Carrino hidréulico (F); Transportadores de rodeios (); Carinho plataforms (H): Carrinho de mio simples (1); Carvinho para tambor (1) e earinho tertaruga (k) Locistica JIIDIIG > x7 IF ; La ae » ce 22 IRD » 2 J Movimentagéo interna E toda operacdo de movimentaciio fisi- ca de materiais dentro das instalacdes de armazenamento. Esta movimentacio de materiais pode ser manual (sem auxilio de equipamentos), mecanizada (equipa- mento mecénicos dirigidos por pessoas) ‘ou automatizada (executadas por meio de um programa de computador). Para facilitar a movimentacdo interna de ma- teriais dentro das instalacdes de arma- zenagem, s&0 utilizados equipamentos que auxiliam nesse trabalho, como pal- Jets, gaiola e cacamba. Bye wnss Ener No proceso logistico, @ embalagem exerce uma funco muito importante, pois tem a responsabilidade de minimi- zar todo o custo de movimentacio e impulsionar_positivamente as vendas. Dentro da GCS ela também & essencial, pois esté relacionada a todas as areas da cadeia logistica, exercendo papel fun- damental para que os objetivos de dis- ponibilizar os produtos no tempo certo, em condicdes adequadas e com menor custo possivel (JIT) nas exportagées se- jam atingidos, A embalagem ter como funcéo a pro tego de um produto, entretanto, o tipo de protecio oferecido pela embalagem dependera do valor, das caracteristicas fisicas e dos riscos inerentes a todo sis- tema logistico relacionado ao produto. No Brasil, as embalagens sao de celulo- se, plistico, metal e madeira. Abaixo as « participacies em percentual de cada tipo: 8 »Embalagem celulésica: 41%; 2) »Embalagem plastica: 29%; Q rembatagem de metal: 19%; {| \»Embalagem de mad ne —™ Cy Proguto bas Embolagen Embalager amare secundaria Numa outra classificagéo, as embala- gens podem ser para 0 consumidor ou industrial Fungdes das embalagens > Contencdo: objetiva conter 0 produto, Portanto, quando ha vazamento, sig- nifica que a embalagem de contengéo nao cumpriu sua fung&0. No caso de uma carga perigosa (toxica ou inflama- Locistica A representacao dos gastos da emba- lagem na economia brasileira, de acordo os especialistas, é cerca de 2% do Pro- duto Nacional Bruto (PNB), porém, no Brasil, a perda esté em torno de 10% a 15% da sua receita de exportacio, devi- do & deficiéncia das embalagens. Conceitos e classificagdes A principal fungio da embalagem nao 6 unicamente proteger o produto durante as atividades da cadeia de distribulcéo, mas também a exposicdo junto ao consu- midor como forma de ampliar as vendas, sem deixar de lado os custos envolvidos na produgio e distribuico de mercado- ras (transporte e armazenamento).. De acordo com suas fungées, as em- balagens sao classificadas da ‘seguinte forma + Embalagem primérla: a que est sem- re em contato com 0 produto contido, como, por exemplo, a lata de leite con- densado; > Embalagem secundéria: protege a em- balagem priméria; > Embalagem tercidria: caixas de plasti- 0, papelao ou caixas de madciras; > Embalagem quaternéria: facilita a mo- vimentacdo e armazenagem Embatager ana Embolager nin uaternara Figure us Clasitcogses des embatagens vel), € necessério ter 100% de efici éncia; > Protect: possibilita o manuseio de um determinado produto até o consumidor final, sem ocorréncia de danos; »Comunicag&o: leva informacbes aos consumidores utilizando vérias ferra~ mentas (simbolos, impresses, cores, cédigos de barras). >> ) dronizagdo das embalagens A padronizacao facilita 0 processo de armazenagem, manuseio.e movimenta- 80 dos produtos, pois reduzem o tempo de realizacdo dessas tarefas e ajudam no s6 nos métodos, equipamentos de movimentagio e armazenamento, mas também na redugo de tempo e custos desnecessarios, bos Unlksoscor O82 PIph Vaume * WA Bre 2 CY MWK Cutest. cer Apne w Tncece tas Anaya OUTST 0! en (obs erwSro {paw OF ey aawtboclogen, x Ar AEN QOUASS Rane Taal : a Dow cae oy Ade _{ Woe. MAW _, cAuikcocpa 2 TRAST OT Z win) witeo Wwe e Caras ‘A gesto de estoque engloba todas as atividades, pracedimentos e técnicas para garantir a entrega da matéria-pri- ma no tempo e na quantidade certos ao longo da cadeia produtiva, estejam eles dentro ou fora da organizacao. Para uma boa gestdo de estoque, so consideradas duas funcées que norteiam sua finalidade: a alimentag3o da produ- Go € 0 suprimento das vendas. A primeira atende a producao de forma continuada © a eliminacao dos riscos de paradas na produg&o provenientes de fa~ Ihas de abastecimento, melhorando a efi- cléncia do processo produtivo. A segunda tem a fungio de suprir as vendas. Como existe uma inter-relagdo do se- tor de estoque (suprimentos) com todos os setores da empresa (produgéo, de- partamento financeiro .e departamento de compras), 0 descontrole dos estoques gera sérios problemas operacionais, cau- sando o desabastecimento de toda ca- dela produtiva. Esse descontrole causa sérias consequéncias & empresa, como, por exemplo, 0 aumento dos custos, despesas financeiras, a ociosidade de re- Cursos e, principalmente, a reducao da lucratividade. &Procedimentos de controle permanen- te dos estoques - sdo realizados dia- riamente, com a finalidade de verificar a necessidade de reabastecimento de um determinado item do estoque. "Procedimentos de controle periédico dos estoques - s80 exercidos sobre cada item em intervalos regulares, se- manais ou mensais. O ponto basico de reabastecimento ajusta-se para pon- derar a extensao dos intervalos entre as revises de controle. 0 nivelamento do estoque - é obtido ao manter os estoques minimos e em quantidades necessarias, para um flu- xo de produgo equilibrada com a de- manda. ‘A quantidade ideal de um estoque mi- imo deve ser bem calculada conside- rando, entre outros itens, os possiveis atrasos na entrega de matéria-prima por parte do fornecedor, as variacdes nas médias de vendas e a sazonalidade de certos itens. Para tanto, deve-se ter em mente que quanto maior @ quant dade estocada, malores serdo os custos de manutenco dos estoques, enquanto que mesmo ocorrendo reducéo dos cus- tos de estocagem com a diminuicgo das quantidades de matérias-primas em es- toque, a falta delas pode provocar uma paralisacdo nas atividades da empresa. Dentro da gestdo de estoque, é neces- sério considerar 05 seguintes sintornas apresentados do planejamento da quan- tidade: > Quantidade mal planejada, que pro- duz incapacidade de cumprir prazos de entrega do produto final junto ao seu dliente, crescimento do estoque sobre a demanda inferior & prevista, espaco in- suficiente de armazenagem e aumento de itens obsoletos, entre outros; Quando bem planejada, produzindo melhoria das relacdes entre seus clien- tes (Internos e externos), redug3o dos custos com relaco aos materiais com- prados, reducdo dos custos com rela- do as perdas de estoques obsoletos, + entre outros. Para a boa gestao de estoque, é ne- cessdrio um sistema de classificagao de materiais que busca a identificac&o e co- dificag8o de todos os itens estocados na empresa. Essa identificacdo é feita por meio do modelo descritivo ou referencial © apresenta uma descrigéo detalhada do material em estoque, demonstrando todas as caracteristicas que o individu- alizam, independente das referéncias do fabricante, atribuindo a ele uma nomen- clatura padronizada. A descricéo detalhada de um produto apresenta em sua composicao a descri- dio padronizada do produto, a descricdo técnica produto e a descricéo auxiliar do produto. Fan ase Eats As ferramentas disponiveis para a ges- tdo de estoque de materials so varia das. Entre elas esto a curva ABC dos materiais, FIFO (First In First Out) e co- dificacao. Curva ABC Este método de classificagéo foi criado na Itélla em meados do século XIX por Walfredo Paretto, com o objetivo de me- dir a distribuicgo de renda da populaco, € aplicado como uma ferramenta de ges- téo de estoque apés 0 fim da Segunda Guerra Mundial, pela empresa General Electric (G.E.), Atualmente, a curva ABC é uma ferra- menta de controle e gerenciamento de estoque muito utilizada pelas empresas dentro da gestdo de estoques, definicgo das politicas de vendas, programacio de producdo e estabelecimento de prio- ridades, ou seja, ela delimita os pontos bésicos que uma empresa deve prestar atencao. Esta analise pormenorizada do investi- mento feito ern materiais estocados re- vela que a mator parte do valor investido esté no estoque, correspondendo a uma- pequena quantidade de itens com me- or volume de recursos, Desta forma, os materiais estocados séo agrupados em trés classes, denominadas de Classe A, Classe B e Classe C, sendo: > Classe A: correspondem a 75% do va- lor e 10% da quantidade estocada; > Classe B: itens intermedidrios que cor- respondem a 20% do valor (R$) e 25 % da quantidade de itens estocado; > Classe C: correspondem 5% do valor ¢ 65% da quantidade estocada. 10% Total de itens (9) 700% Figure 17 Curva ABC Esse método de classificacdo trata de maneira distinta os itens estocados: > Controle rigoroso dos itens da Classe A; » Controle de modo mais leve dos itens da Classe 8; > Controle superficial dos itens da Classe C. +O mais importante é que a andlise desses parémetros propicia ao gestor um controle mais efetivo do seu esto- que, cuja decisdo de compra baseia-se nos resultados obtidos pela curva ABC por meio da ordenac&o dos itens a se~ rem analisados, conforme a importancia relativa & empresa. ‘Apesar de parecer que a montagem dos grupos da curva ABC é trabalhosa, ela paderd ser feita esporadicamente ou apenas uma vez. Os itens de cada gru- po da curva permanecem enquanto so mantidas as condiges que os afetam (consumo, preco, vendas,entre outros), A montagem dos grupos se divide em duas etapas: Primeira etapa « Relacionar todos os itens consumidos em um determinado periodo; Locisics SE » Registrar 0 preco unitério e o consu- mo de cada item no periodo de tem- po considerado; » Calcular 0 valor do consumo dos itens de estoque (prego unitdrio x consumo); » Registrar a classificago dos itens de acordo com o valor do consumo, sendo 1 para o maior valor, 2 para 0 segundo maior valor e assim suces- sivamente. m Segunda Etapa: » Distribuir os itens de estoque de acorde com a classificacéo realizada durante a primeira etapa; > Para cada item de estoque, deverd ser langado 0 valor de consumo acu- mulado igual valor consumido, que ser somado a linha anterior; > Para cada item de estoque, deveré ser calculado © percentual sobre 0 valor total acumulado, que é 0 resul- * — tado da divis&o do valor do consumo acumulado de cada item pelo valor al acumulada. | yn ge fo, PREM kan bO Duh FIFO (First In First Ou)‘ Ferramenta de administraco de es- = toques que faz parte dos processos de : controle e apuragio de custos constitu- idos dezy wer? jo »LIFO (Last In First Oud: significa o slti- ‘mo que entra 0 primeiro que sai, no Brasil conhecido como UEPS; > FIFO (First in First Qua: significa 0 pri- meiro que entra € 0 primeiro que sai, conhecido no Brasil como PEPS; a Cabe destacar, neste caso, que 0 mé- todo FIFO (PEPS) é considerado como uma ferramenta importante na admi- nistraco de estoques, pois controla a vida Util do produto/material sem dei- xar 0 prazo de validade expirar, ou seja, © primeiro produto a ser estocado sera despachado primeiramente, Coditicagao Para que a administrago exerca o controle dos itens estocados nos arma- zéns, depésitos ou almoxarifados, hé a 4 necessidade de fazer a codificacdo in- terna dos materiais, havendo varias for- mas de codifice lo: 2 Locistica a) Alfanumérico: sistema interno de codificacao com letras e numeros; b) Numérico: sistema interno de codifi- aco que utiliza somente nuimeros; ¢) Cédigo de barras: sistema de iden- tificacdo que utiliza um conjunto de barras lidas por mdquinas compu- tadorizadas para armazenar todas as informacdes de um determinado produto. Bernas wy © requisito mais importante para um bom gerenciamento da demanda é co- nhecer os clientes e entender suas ne- cessidades, Séo essas informacdes que _ ajudam o gestor a decidir qual 'o meca- nismno mais efetivo. Entretanto, os gestores devem, ainda, analisar a natureza e os fatores do com- portamento, como, por exemplo, 0 fator social, politico, econémico, entre outros © conhecimento destes fatores ajuda os gestores a determinar mecanismos efe- tivos para influenciar a demanda e verifi- car se a capacidade deve permanecer no nivel que estd Portanto, ela é uma das prineipais previ- ses para 0 gerenciamento estratéaico da produgdo, vendas e financas de qualquer empresa. Partindo desse ponto, é possi- vel desenvolver o planejamento da capa- cidade, 0 fluxo de caixa, vendas, produ- 40, mao-de-obra, compras, estoques as demais atividades empresariais. Para a adequacao das quantidades de matéria-prima nos estoques é de fun- damental importdncia & utilizagdo. de parametros, como elementos da politica da gestdo de estoques. Para tanto, sao utilizadas simbologias, como apresenta- do abaixo. »Demanda (~D): quantidade requisitada ou consumida de um material para de- terminado periodo de uso; > Demanda macia mensal (0): quantidade consumida de um determinado material no periodo de um ano (12 meses); Jabela 11 Férmulas para 0 cAleulo da demanda « Estoque de ‘Seguranca (ES) Estoque Maximo (Emax) Ponto de PR Reabastecimento (PR) Quontidade Pendente de Compra (QPC): quantidade de um determinado material adquirido, que ainda no foi entregue pelo fornecedor; bTempo de Reabastecimento (TR): espa- 0 de tempo compreendido entre a data da emisséo do pedido de compra do material e a entrega ao almoxarifado; »Ponto de Reabastecimento (PR): cor- responde ao nivel minimo de estoque que, 20 ser atingido, indica a neces- sidade de compra de novos itens para “reabastece-l0"; Pintervalo de Reabastecimento (IR): es- paco de tempo compreendido entre duas datas consecutivas de reabaste- cimento; Lote de Compra (LC): é a quantidade de material requerida em cada reabaste- cimento do estoque; > Nivel de Suprimento (NS): & a quantida- de fisica existente no estoque, somada aquela em processo de compra; > Estoque Maximo (Emax): é a quantida- de maxima de material aceitavel em estoque; Estoque Médio (EM): é a quantidade média de material aceitével em esto- que; »Cad&ncia de Compras (CC): correspon- de aos nlimeros de reabastecimentos efetuados em um periodo de 12 me- ses; > Estoque de Seguranga (ES): 6 a quan- tidade de material destinada para evi- tar a ruptura do estoque, ocasionada pelo longo tempo de reabastecimento (atrasos na entrega ou ma qualidade) ‘ou um aumento inesperado da deman- da em relac3o ao previsto; >Ruptura de Estoque (RE): & a situacaio de requisico de um determinado item a0 almoxarifado, sem que haja saldo suficiente no estoque para o atendi- mento total. (Cb xn) +8S CD x TR)SES continuagao Estoque de seguranga Inventérios Esta contagem tem dois objetivos es- pecificos: *Levantar a situacdo real do estoque para levar ao balanco da empresa; > Auditar o estoque e os processos de es- tocagem desenvolvidos no armazém, Os Inventérios sdo classificados quanto & amplitude, frequéncia e forma de exe- cugSo: amplitude » Inventario geral: considera todos os itens do estoque armazenados por um determinado periodo de tempo; » Inventario parcial: contagem realiza~ da em determinados itens do esto- que; » Inventario especifico: contagem rea lizada em um item especifico sempre que constatadas algumas divergén- cias fisico-contabels. > Frequéncia » Inventario periddico: realizados em periodos especificos que variam de acordo com a filosofia da empresa; » Ciclico ou Rotative: executados em periodos de tempo pré-definidos para grupos de materiais escolhidos de forma aleatéria. > Forma de execugdio Locistica IR= 12meses/CC” Lge “Dx in’ CC=12 meses/t » Inventério de portas fechadas: reali- zado sem entrada ou saida de mate- riais durante 0 periodo de contagem, exceto em casos emergenciais; » Inventérios de portas semi-fechadas: aconselhado a5 empresas de grande porte, em que so inventariados to- dos 05 itens do almoxarifado; » Portas abertas: contagem fisica rea- lizada a0 mesmo tempo em que hd movimentacao de materiais, sem permitir a retirada desses itens antes . de finalizar da contagem. PEs nn J ) QO IQDDIO J ) 1 ADMINISTRAGAO DE COMPRAS © bom negociador deve diferenciar o gerenciamento das informacées do ge- renciamento das relagdes, no objetivo de argumentar e se integrar ao universo do comprador, para assim obter a ne- gociacéo de uma forma cooperativa e construtiva. _ Gerenciar as informacées & apertel Soar a capacidade de transforma: em conhecimento, uma vez que, so disponibilizadas, a maior parte, pela midia falada © impressa. f Por outro lado, 0 gerenciamento des- ta relago ocorre sempre que o compra- dor entra em contato com 0 vendedor e, dessa forma, passa @ gerenciar nao sé as informacdes, mas também o estrei- tamento comercial entre as duas partes. Portanto, argumentar é a arte de con- vencer e persuadir outra pessoa, no ob- jetivo de construir algo no campo das idelas, ou seja, fazer alguém pensar a pensar como nés, construindo algo em torno das aces desejadas. Métodos de negociagaéo. O negociador sempre deverd negociar para ganhar, fato que no universo da ne- gociacéo aparece de duas formas: “I. Ganhar a custa da outra parte; il. Ganhar tendo os interesses relevan- tes para as ambas as partes atendi- das. Quando os interesses séo relevantes pera ambas as partes, a negociagdo é conhecida como "ganha-ganha’, ou seja, as duas partes sdo beneficiadas no fim, © negeciador “ganha-ganha” tem como principio e objetivo a efetividade de um acordo, que passa pela qualida- de e aceitacéo, a saber: > Qualidade significa o atendimento dos Interesses de ambas as partes; *Aceitacio & a ades&io emocional e 0 comprometimento do que ficou acor- dado no processo de negociacgo. Portanto, s6 & bom negécio quando ambas as partes se beneficiam no final da negociacéo, compreendendo-a como uma negociacdo eficaz. Na atualidade, com a maior interde- pendéncia das empresas, a busca por arcerias, terceirizacdo e outras formas conjuntas de obter produtividade com qualidade faz a negociacdo eficaz tornar- -se ndo s6 uma boa idela, mas também uma necessidade para alcancar os ebjeti- vos corporativos. Fornecedores y Sao todas as empresas ou individuos interessado sem prover todas as ne- » cessidades de outra empresa em ter- mos matéria-prima, produtos, servi- cos, mao-de-obra, entre outros. Mede-se a eficiéncia de um comprador pelo grau de atendimento e relaciona- mento estabelecido & empresa fornece- dora, que deve ser 0 mais adequado e apropriado possivel. Os fornecedores so classificados em trés categorias distintas, que so: 1. Fornecedores monopolistas: oferecem Produtos exclusives, onde 0 compra~ dor mantém 0 interesse na compra € 0 fornecedor, além de ter 0 conhe- cimento do monopélio, dedica pouca atencéo; 2, Fornecedores habituais: tradicionais de uma empresa e sempre sero con- sultados em um processo de compras, pois prestam melhor atendimento aos seus clientes, por dependerem deles para novas vendas. 3. Fornecedores especiais: esporadica- mente prestam servicos, m&o-de-obra ou fabricacdo de produtos e também demandam equipamentos especiais ou ~ processos especifices dificilmente en- - contrados nos fornecedores habituais. s Relagdo de compras e estoques ~\ Toda vez que 0 estoque atingir 0 ponto ~ de reabastecimento, é observado a fun- go do tempo de reabastecimento, ou Seja, é 0 tempo em que a mercacoria ou produto leva da efetivaco do pedido de compra até 0 recebimento, é acionado via sistema o setor de compras. - Nas empresas, os fatores de decisio, em que o setor de compras deve obede= © ——_______ cer para sua efetivagio sao: ~ >Qualidade do produto e/ou servico a eee = ser comprado; — > Quantidade a ser comprada; »Prazo de entrega; >Preso, fer y 5 Wess Losistica a bien sed Sees Uma das dreas da logistica.que me- rece uma atenggo especial é a drea de transporte, pois ela representa uns dos Componentes mais importantes para a composicao dos custos logistics na maior parte das empresas. Na maioria dos casos, o frete absorve cerca de 2/3 dos gastos logisticos. Por este motivo, os especialistas em logistica devem ter um bom dominio deste quesito. Um étimo sistema de transporte con- tribui pare o aumento da competitivida- “de do mercado, por sua vez, garantindo a economia em escala na producdo e, por fim, reduzindo os pregos ao consu- midor final. No transporte hd duas fun- ses principais com relagao 8 sua fun- cionalidade que séo a movimentacdo e armazenagem de produtos. Movimentagdo de produtos © transporte € 0 que movimenta os produtos para frente e para traz na ca~ deia produtiva, onde ha a agregacdo de valores através da transformacao da ma- téria prima e/ou insumo em um produto final. Como o transporte utiliza recursos temporais, financeiros e ambientais, é de suma importancia que a movimen- tago de um determinado produto seja feito apenas quando a agregacao de va- lores ao produto, Recursos temporais: este recurso sig- nifica que quando um determinado produto esté sendo transportado de um ponto A para o ponto B, ele esté inacessivel durante este trajeto, con sumindo 0 recurso "tempo". Produtos que serio transportados de um ponto A para 0 ponto um B, normalmente sao conhecidos como estoque em transito, sSrios para cobrir os custos internos de manuten¢o da frota prépria ou para cobrir os custos de contratacdo de uma . empresa terceirizada para o transpor- te, Um dos principais custos de trans- porte séo os custos fixos provenientes do trabalho de motorista e ajudante, custos varidveis ou custos operacionais © custos indiretos, que sio 0 custos, administrativos, Além dos custos fixos, \ S Recursos financeiros: se fazem neces- —varidveis e indiretos, devem ser consi- derados os custos de outras despesas decorrentes de possiveis perdas ou da- (79520 produto ~wRecursos ambientais: séo recursos uti- lizados de forma direta (combustiveis) ou indireta (danos causados a0 meio- -ambiente). Armazenagem de produtos A armazenagem tempordria é uma das func&es menos comum do transpor- te, Podemos considerar que os veiculos representam um local de armazenagem muito caro. No entanto, se 0 produto em transito tem a necessidade de ser esto- cado para ser movimentado novamente em curto periodo de tempo, o custo com descarga € recarga do produto em um depésito, 0 custo pode exceder a taxa di- ria de uso do veiculo. Quando 0 espaso do depésito nao é suficiente, o veiculo de transporte € utilizado para a guarda dos produtos, e esta pratica pode-se tornar uma pratica vidvel. Outra meneira de armazenagem tem- poréria de produtos, se dé quando hd um desvio de rota, quando o destino original da carga sofre uma alteracao durante 0 percurso, por exemplo um produto que esteja inicialmente programado para ser enviado de Sao Paulo para Campinas, e quando em transito, seja determinado que Sorocaba tem maior urgéncia do produto ou possul uma capacidade de armazenamento disponivel. O produto sera desviado ao destino alternativo. Embora a armazenagens em veicu- los transportadores envolvam um custo operacional muito alto, esse custo po- derd ser justificado por uma expectativa de melhor desempenho do custo total, quando sao analisados os custos de car- ga e descarga, SUAS ANOTAGOES Com relagdo & movimentacao de ma- teriais, existem cinco tipos de modais de transporte (sistemas de movimento): aquaviatio, ferrovidrio, rodovidrio, aero- vigrio e duto vidrio. Os transportes so clasificados con- forme a sua modalidade, podendo ser terrestre (rodovigrio, duto vidrio e ferro~ vidrio) e agreo (hidrovidrio € maritimo). Os modais de transporte quanto a sua forma, classificam-se em: »Modais: envolvem somente uma mo- dalidade de transporte; Pintermodais: envolvem mais de uma modalidade, e para cada modal de transporte realiza-se um contrato; Multimodai: envolvem mais de um modal de — transpor- te, mas 6 regido por um tnico contrato; »Segmentados: envolvem diversos con- tratos para diversos modais de trans- porte. Na logistica modema ha o estudo da Integrago de mais de um modal de transporte, que é a livre troca de equi- pamentos entre os madais de transpor- tes. Um exemplo desta troca de equipa- mentos entre os modais de transporte € a integragao do modal rodovidrio com 0 ferrovidrio onde uma carreta é embarca- da,em um vagao ferroviério. Hd nove combinagdes de servigos inte~ grados entre os modais de transportes, que so: ferro-rodoviério, ferro-hidrovi- rio, ferro-aerovidrio, ferro-dutovidrio, rodo-aéreo, rodo-hidrovigrio, rodo-duto- rio, hidro-dutoviario e hidro-aéreo. Nem todas as combinagées acima ci- tadas mostraram-se praticas, mesmo as que mostraram-se vidveis, elas tiveram pouca aceitacéo. A altemativa de equi- pamento com maior praticidade & 0 con- téiner, empregado em muitas combina- Ges multimodais. Para a escolha do modal de transpor- te mais adequado, torna-se necessdrio 0 Locistica estudo de todas as rotas possiveis, sem- pre levando em conta o modal mais van- tajoso em cada percurso de escoamento da produgdo. Deve-se, entretanto, con- siderar critérios, como por exemplo, o de menor custo operacional, 2 capacidade de transporte, a natureza da carga (se & perecivel ou no), versatilidade, segu- ranca e rapidez. E preciso analisar cada modal de forma precisa e criteriosa, atentando para os dados mais recentes publicados pelo Mi- nistério dos Transportes que rodovidrio (63%); ferrovidrio (24%) e aquavidrio (13%). Modais terrestres Modal rodovisrio © meio de transporte de cargas mais expressivo no Brasil, 0 modal rodoviario, que atinge praticamente todos os locais do territério nacional. Um dos pontos que prejudica muito 0 modal rodovidrio s80 as rodovias federais, que apresen- tam péssimas condigGes de conservacio, aumentando 0 tempo de transporte € os custos operacionais, além da frote na- cional ser obsoleta ¢ sujeita a roubo de cargas. Modal ferrovisrio transporte realizado pelo modal fer- rovidrio € adequado para mercadoria de .baixo valor agregado e grandes quantida- des, como por exemplo produtos agrico- las, derivados de petréleo, minério de fer- ro, produtos siderirgicos e fertilizantes. Este modal no tem a mesma agilida- de que 0 rodovidrio no acesso as cargas, uma vez que elas tém que ser desloca- das até os terminais ferrovidrios para embarque. Modal dutoviério Este modal de transporte utiliza a for- a gravitacional ou presso mec&nica por meio de dutos para 0 escoamento de sua produgao. E uma alternativa de transporte “lim- pa” (nao poluente), nao estd sujeita a grandes congestionamentos como 0 mo- dal rodovisrio, por exemplo, e é um meio de transporte relativamente barato. »IDI IO , Os principais sistemas de dutos exis- tentes no Brasil so gasoduto (transpor- te de g4s), e mineroduto (transporte de minérios) e oleoduto (transporte de pe- tréleo bruto e seus derivados). Modais aquavidrios Modal maritimo 0 transporte realizado pelo modal ma- ritimo é 0 mais utilizado pelo comércio internacional e no Brasil responde por mais de 90% do transporte internacio- nal. Uns dos principais papéis desempe- < nhados pelos portos no Brasil s30 os elos entre os outros modais de transporte com 0 modal maritimo; além de amor- tecer 0 impacto do fluxo de cargas no sistema vidrio local, por meio da arma- Zenagem e distribuicao fisica. ‘Modal hidrovidrio (fluvial) © modal hidrovidrio € um modal de transporte muito competitivo devido a sua alta capacidade de transporte com baixo custo de combustivel. Os produtos transportados por este modal so produ- tos agricolas, minérios de ferro, deriva- dos do petréleo e metanol. O transporte de produtos por este modal ainda é muito Pequeno, se considerar 0 grande poten- cial das bacias hidrograficas brasileiras. Modal aéreo E 0 modal de transporte mais indicado para mercadorias de alto valor agregado, Pequenos volumes ou mercadorias com urgéncia na entrega. O custo do frete Para transportes aéreos é multo mais elevado do que os demais modais de transportes. Em compensacao, o tempo de transporte do produto a partir do for- necedor até o cliente final € muito me- nor que os demais modais, abrindo um mercado especifico para este modal de transporte. BUN Locistica Aspectos bésicos da economia e formagao do prego de transporte A formag8o do preco de transporte depende dos fatores econémicos e das caracteristicas que influenciam estes custos. O gestor de transporte tem que desenvolver uma estratégia logistica efi- caz e negociar com sucesso os contratos de transporte e, para isto, é necessério .compreender 03 aspectos econdmicos do segmento. Esta formacdo de precos cobre trés temas. Primeiramente, esto aqueles que afetam a economia de trans- porte, em segundo lugar as estruturas de taxas e, por fim, as estruturas de taxa de frete, fundamentais para a formacdo de precos cobrados dos clientes. »Fatores econémicos: Sao sete os fato- res que afetam a economia de trans- porte, mas, apesar de ndo serem ex- plicitos nas tabelas para a cobranga de frete, sdo considerados em seu cdlculo. Os fatores especificos so a distancia, volume, densidade, facilidade de acon- dicionamento, manuseio, responsabili- dade € mercado. » Distancia: Este é um dos principais fatores na formagio do custo logisti- co, pois afeta diretamente os custos variaveis de transporte (combustivel, manutengo, pedagios, mao de obra, etc). As viagens intermunicipais so menos onerosas, pois cobrem dis~ tncias malores com as_mesmas despesas, empregando maior velo- cidade sem as paradas frequentes, que sempre aumentam os custos de carga e descarga, tipico de servicos urbanos. » Volume: & 0 segundo principal compo- ente com forte influéncia nos custos logisticos para a formacao do preco de transporte que, em muitas das atividades logisticas, hd sempre a economia de escala no quesito trans- porte para a maioria das viagens. Nas relacdes do custo de transporte por unidade de peso, ele diminui ne medida em que o volume de carga aumenta, Esta reducdo por unidade de peso 56 acontece quando os cus- tos de coleta, entrega e os adminis- trativos, so diluldos em volumes de carga maior. Esta relago é limitada pela capacidade maxima do veiculo de transporte usado, Densidade: E 0 terceiro fator mais importante, que ¢ medido pela rela- do entre 0 peso da carga e espaco do veiculo, A densidade é importan- te, pols 0 custo de transporte geral- mente é cotado por unidade de peso, uma vez que 0s veiculos tm maiores limitagBes de espago do que peso e, depois de lotado, no hd mais possi bilidade de aumentar a quantidade a ser transportada, mesmo que a car- ga seja leve e 0 veiculo suporte car- gas maiores. Por fim, como as des- esas de combustivel e mao de obra so afetadas pelo peso, as cargas de maior densidade permitem que os custos fixos de transporte sejam di- luldos por cargas de pesos maiores, € © resultado delas incorrem em custos menores de transporte por unidade de peso. Facilidade de acondicionamento: A facilidade de acondicionamento é de- terminada pelas dimensdes das uni- dades da carga e pela forma de como elas afetam a ocupagao do espaco do veiculo empregado para o trans- porte, como por exemplo: carreta, container ou vag&o de trem. A for- ma da carga e de seu tamanho inco- mum (comprimento x largura), bem ‘como seu peso, ndo se acomoda bem © normalmente causam desperdicio de espacos no veiculo, Cargas com formas padronizadas sdo muito mais faceis de acondicionar do que cargas de formas especiais. A facilidade de acondicionamento influencie direta- mente na quantidade de unidades de carga a ser transportada. Facilidade de manuseio: Para carga e descarga de caminhées, carretas ou navios, por exemplo, pode haver a necessidade de utilizagdo de um PPP? ’ equipamento especial para o manu- seio da carga. A maneira pela qual as cargas séo acomodadas para o trans- Porte e armazenagem também afeta © custo de manuseio da carga. Responsabilidade: O gestor de trans- porte tem que levar em conta seis caracteristicas com graus de respon- sabilidade relacionadas ao transporte de carga, que afetam principalmente 9 risco de dano e incidéncia de recla- maces. Riscos de dano so as sus- cetibilidades de dano, danos ocasio- nados pelo veiculo, possibilidade de deterioracéo, combustéo ou explo- ‘so, e suscetibilidade de roubo. Para isto, empresas de transporte con- tratam seguros para se protegerem a0 assumir responsabilidades sobre qualquer dano a carga. Mercado: Os fatores de mercado, como por exemplo, a intensidade e facilidade de tréfego, estes fatores afetam diretamente o custo de trans- porte. De acordo com a rota estabe- lecida (ponto de origem e destino), Apés descarregar a carga no destino, ‘0 veiculo tem de retornar ao seu pon- to de origem, e ha a necessidade de se conseguir uma carga no retomo, afim de evitar que 0 veiculo volte va- zio. Quando ocorrer viagens de retor- no em que o caminhio volte vazio, os custos de combustivel, mao de obra manutenc&o sao absorvidos pela viagem inicial. Resumindo, a situacdo ideal seria ter viagens balanceadas, nas quais os volumes transportados sdo iguais em ambas as direcoes (ida e volta). Estrutura do custo de transporte Para a formagio de prego de transpor- te, envolvem alguns critérios de apro- priagéo dos componentes de custo. A apropriagéo dos custos de transporte é uma preocupacio fundamental do Ges- tor. Como a estruture influencia a mar- gem de negociacéo do preco, classifica- mos os custos de transporte em varias categorias: '&§ Custos Varidveis (CY) - custos variéveis so aqueles custos que se alteram de forma direta e previsivel em relacdo a um determinado nivel de atividade em um determinado periode. Os custos varidveis s80 evitados somente quan- do 0 veiculo no esté em movimento. Exceto em situagbes excepcionais, o frete deve cobrir, no minimo os cus- tos varidveis. Os componentes normais dos Custos variéveis sio: Combustivel, pneus, dleos, manutenc&o (pecas é mao de obra), materials de consumo, Custos Fixos (CF) - 08 custos fixos so aqueles que nao se alteram a curto prazo e so incorporados ao custo fi- nal de transporte, ainda que a empre- sa deixa de operar. Essa categoria de custos para as empresas de transporte so: Depreciacdo, salérios + encargos, licenciamento e seguro de veiculos, gerenciamento de riscos, despesa ad- ministrativas e predial, Formagéo de pregos de rete Para a definicéo das taxas de frete a transportadora pode adotar duas estra- tégias: 2 estratégia do valor de servico ou a estratégia de custo de servico, po- dendo ainda fazer uma mescla das duas estratégias. Essa combinagao é baseada em uma composicio entre 0 custo incor- rido no servico pela transportadora e 0 valor de servico para o cliente final. > Estratégia de valor de servigo - é uma estratégia alternativa de formacao de reco de frete, formulando-o com base no valor estimado do servico para o dliente final n&o baseado no custo de prestacdo de servicos. »Estratégia de custo de servigo - € uma estratégia na qual a transportadora es- tabelece uma taxa de frete com base nos custos da prestacdo de servico (CV +CF) mais a margem de lucro. Essa estratégia de representar um preco minimo de transporte é uma maneira de fazer célculo para cargas de baixo valor, ou em situagdes que mercado apresenta alta concorréncia. > Estratégia combinada - quando o pre- co de transporte estabelecido em um nivel intermediario entre o preco m imo, relativo ao custo de servico,-e 0 prego maximo, relativo ao valor do ser- vigo. A maioria das empresas de trans- porte adota o valor intermedidrio a fim dos gestores negociarem og fretes com 05 clientes. spate er cmnaiancas BCU Ul Existem vdrios tipos de cargas, tals como: »Cargas “a granel”: transportadas em grandes quantidades sem a necessi- snare ‘corge ‘A vantagem desta prética é no s6 a re- ducdo da quantidade de volumes manipu- lados, numero de movimentacaio, custos de embalagens, avarias e roubos de carga na utilizago da mecanizacao para movi- mentar a carga, mas também a melhoria no tempo de operacéo (carga/descarga). Tipos de veiculos empregados nos transportes rodovidrios E comum conhecer vérios -tipos de transportes rodovidrios, como o bi-trem, tristrem e rodo-trem, j4 que estes ter- ae ee ‘sejam un a0 No a in au ser dade de utilizar a5 embalagens trens- portadas por veiculos apropriados para este tipo de carga. »Cargas embaladas: embaladas em cai- xas, sacarias, fardos, feixes, utilizadas para protecéo dos produtos transpor- tados e/ou facilidade de acomodaco nos veiculos transportadores destas mercadorias. >Cargas especiais: respeitadas as suas caracteristicas, que so transportedas por caminhées especialmente projeta- dos para esta finalidade. mos circulam constantemente entre especialistas, transportadores € profis- sionais do segmento de transporte, des- tinando varias Combinagdes de Veiculo de Carga (CVC). Porém, 0 uso corriquei- ro destas terminologias nem sempre se referem ao determinado pela literatura técnica, mas com a combinacao, como 0 apresentado abaixo. = Romeu e Julieta: definido pelo conjunto formado por um caminhéo e dois reboques, no qual o segundo é engatado ao primeiro por uma cremalheira. Figure 18 Ramey e Julieta =Bi-trem: formado por trés unidades, na qual_a primeira € chamada de cavalo mec&nico, por tracionar dois semi- reboques. O primeiro é acoplado & quinta roda do cavalo, e 0 segundo 2 outra quinta roda localizada no prolongamento do primeiro semi- reboque. Figure 19 Bitrem III ) ) >>23 +) 233) > 2 1232 =Rodotrem: formado por trés unidades —_eixos adicionais em relacéo ao bi-trem do bi-trem e mais Dolly, ganhando pela presenga do Dolly (dois eixos). Figura 110 Rodtrem ‘= Treminhdo: formado pelo conjunto Romeu e Julieta, acoplando o reboque. Figure st Treminno Tri-trem: derivado do bi-trem, mas é acoplada a mais uma quinta roda e outro semi-reboque. . Locistica STM Utne Colo anasto) A primeira tentativa de regulamentar 0 transporte rodovidrio de cargas por exo e peso bruto de veiculos aconteceu por via de uma lei do Estado de Sao Paulo, em 23 de novembro de 1960. Esta ten- tativa de regulamentacéo foi encampada em menos de um ano, pelo Decreto Fe- deral N° 50,903/61 que tratou exclusiva- mente dos limites (Kg) de transporte de carga por eixo. A legislaco atual sobre pesos_por eixo € peso bruto tem origem no Cédi- go Brasileiro de Trnsito (CBT). © CON- TRAN (Conselho Nacional de Transito), com base no CBT, baixou a Resolucéo N°12/98 estabelecendo que o peso bruto transportado nao excedesse a soma dos dois eixos, ou 45 toneladas. E pressuposto que todos os valores para conjuntos de eixo deverao ter en- tre 1,20 2 2,40 metros. Para distancias superiores a 2,40m, os eixos sio consi~ derados isolados, e para as inferjores a 1,20m, 0 limite cai para ST. Segundo a ata 3.733/93 de reunizio do CONTRAN, foi suspensa a pesagem, por eixo, em balancas estaticas de veiculos que transportam granéis liquidos (cami- nhdes que transportam combustiveis), porém 0 CONTRAN manteve a pesagem ‘em balangas dinémicas, pois ainda con- tinua em vigor. »Balanca estatica - sistema mecénico de balanga convencional na qual é pe- sado um eixo ou conjunto de eixes por vez, com 0 caminhao parado. »Balanga dinémica ~ balanga eletrénica que estd acoplada a um computador. A pesagem do caminhdo é feita a 60 km/h na prépria rodovia e, caso a ela aponte um excesso de peso por eixo, 0 veiculo é desviado para onde seré afe- rida uma segunda pesagem de confi macao. »Punigdes - No caso de a balanca esté- tica ou dinémica constatar excesso de peso por eixo, 0 veiculo é retido para sua normalizacdo com relaco ao peso certo e sero aplicadas multas severas a0 proprietdrio do veiculo. As limita- Bes de peso por eixo sero consulta- das pelo anexo I da portaria N°86 do Locistica DENATRAN (Departamento Nacional de ‘TrAnsito). MovimentagGo de Produtos Perigosos (MOPPE) © transporte de produtos perigosos é regido pela Resolugéo 420/04 da Agén- cia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regulamenta a sinalizecso dos produtos quimicos perigosos de acordo com suas classes e subclasses, cujas simbologias de riscos e modelos de elementos indicativos so representados por figuras. Os niimeros que fezem parte das sim- bologias indicam a classe ou subclasse de risco e medem cerca de 30 mm de altura e 5 mm de largura. Para um rétu- lo de 100mm x 100mm, estes nimeros esto logo abaixo da figura que indica 0 tipo de risco, por exemplo, 0 produto té- xico é representado por uma caveira e a classe de risco € 4. As classes e as sub- classes de risco so: Classe 1 - Explosivos » Subclasse 1.1: substéncias ou artefa- tos com risco de exploso em massa; » Subclasse 1.2: substancias ou artefa- tos com risco de projecso; » Subclasse 1.3: substncias ou artefa- tos com risco predominante de fogo; » Subclasse 1.4: substdncias ou arte- fatos que nao apresentam um risco significativo; » Subclasse 1.5: substdncias pouco sensivels; » Subclasse 1.6: substncias extrema- mente sensiveis. "Classe 2 - Gases » Subelasse 2.1: gases inflamaveis; Subclasse 2.2: gases néo inflamaveis, @ nao téxicos; » Subclasse 2.3: gases téxicos. beClasse 3 - Liquidos inflamaveis Classe 4 » Subclasse 4, lidos inflaméveis; » Subclasse 4.2: substncias que esto sujeitas & combustdo esponténea; ee » Subclasse 4.3: substancias que emi--_utllitérios, 0 rétulo de risco deverd ter tem gases inflaméveis em contato um tamanho de 250mm x250mm. com a agua. monnes PeRNrin » Subelasse 5.1: substncias oxidantes; » Subclasse 5.2: perdxidos organicos. Classe 6 » Subclasse 6.1: substncias toxicas; » Subelasse 6,2: substncias infectan- tes. Classe 7 - Materiais radioativos. “Classe 8 - Materiats Corrosivos. "Classe 9 - Substdncias perigosas diversas, Os produtos das classes de riscos 3, 4, 5, 8 e da subclasse 6.1 para fins de em- balagens para transporte destes produ- tos classificam-se em trés grupos: » Grupo de embalagem I: alto risco; » Grupo de embalagem II: risco médio; > Grupo de embalagens III: baixo risco. Exigéncias da legislagdo brasileira Os veiculos, para rodarem nas rodo- vias brasileiras, devem estar em perfei- tas condigdes de uso (limpeza, sem fres- tas, tiras de metal ou lascas de madeiras soltas), evitando que o veiculo danifique as embalagens. Com relagio a sinaliza- co de transporte, s4o necessérias as se- guintes medidas: » Sinalizag3o geral, indicando a classe de risco do produto que esté sendo trans portado, por intermédio de um painel de seguranga; » Sinalizaco indicativa da classe de ris- co dos produtos que esto sendo trans- portados, podendo ser feita por meio de rétulos de risco principal e obrigaté- a a utilizagdo de rétulo de risco sub- sididrio; Rétulos de riscos - aplicdveis aos. svefculos que transportam produtos de riscos © devem ter um tamanho padréo de 300mm x 300mm como limite de corte da moldura, a cor da linha deverd seguir a mesma cor do simbolo @ 12,5mm da borda e paralela a todo o seu perimetro. Para os veiculos é Locistica [Eg Ge ened Ha a necessidade de ter um cuidado especial para a arrumagao de cargas, devendo ser observados os seguintes pontos: Nunca exceder a capacidade de carga do veiculo transportador, por colocar em risco a vida do condutor e de ou- tras pessoas; »Os produtos jamais podergo ser dani- ficados durante a arrumacdo da carga, pois isso podera causar uma série de prejuizos & transportadora e para os clientes finais. Para uma eficiente arrumacao de car- gas, deverdo ser observados os seguintes principios em relac&o as condicdes gerais do veiculo transportador: > Sempre verificar se 0 veiculo est ade- quadamente estacionado na platafor- ma; »Sempre verificar se as condigées da carroceria do veiculo estéo em ordem; »Sempre verificar se o condutor do vei culo tem 0 conhecimento do balancea- mento da carga que seré transportada; > Sempre verificar se o veiculo tem to- dos os acessérios de carga que serio utilizados. Aplatatorma e 0 veiculo maéumadrea clevada daltura ceria do veiculo para facilitaro ne ) _descarregamento: © “arrumador” tem por obrigacéo orientar 0 condutor do veiculo através de sinals para que ele estacione adequada- mente o seu veiculo na plataforma. lCondigdes da carroceria - antes de iniciar qualquer processo de Locistica carregamento, ha a necessidade de se verificar as condigées da carroceria, caso a carroceria estiver em condigées precérias de uso, podem vir a danificar 2 embalagem e consequentemente as mercadorias a ser transportadas. =Balanceamento de carga - é preciso verificar 0 balanceamento da carga, sempre observando que existe um determinado peso @ ser suportado pelo elxo. O “arrumador” tem a responsabilidade de se informar com © condutor sobre o tipo de arrumacio mais adequado, tendo em vista @ distribuigo do peso pela carroceria. Acessérios de carga Os caminhdes de carrocerias que nao so do tipo bat, deve possuir os seguin- tes acessorios indispensaveis para o trans- porte de carga, tais como trava de carro- ceria, lona/encerados e cordas. Outro principio para uma amarragio eficiente da carga refere-se identifi- caco do tipo de mercadoria seré trans- portada. No processo de identificaciio 0 “arrumador" deve ter em mente as mer- cadorias que devem servir de lastro, as que sero utllizadas como carga lateral e por fim as que sero utilizadas como miolo da carga fornecendo 0 balancea~ "mento ideal da carga a ser transportada. > Cargas de lastro: possuem uma emba- lagem mais resistente, @ por isso su- portam quaisquer outros tipos de volu- me sobre elas sem serem danificadas, as cargas de lastro so colocadas no assoalho da carroceria do caminhio »Carga lateral: geralmente compos- ta de mercadorias que possuem uma embalagem de formato regular (caixas quadradas e /ou retangulares), servem para deixar as laterais da carroceria ni- veladas, suportando a amarragéo por cordas. » Carga miolo: constituida de mercado- rias frageis ou de forma irregulares que devem ser colocadas sobre o lastro e entre as paredes laterais. SOO) Teese Uns dos principais trade-offs da logis- tica consiste exatamente em proporcio- nar um servico apurado, para evitar que venha a acarretar 0 acréscimo de custos nas operagGes logisticas. A logistica contribui de diversas formas para agregar valor aos bens e produtos de uma empresa, dentre elas pode-se destacar a maior eficiéncia na reducso No prazo de entrega, no cumprimento do prazo de entrega, a facilidade na coloca- 80 de pedidos, na entrega com horério determinado € na maior disponibilidade de produtos e/au servicos, Com 0 mercado (cliente) cada vez mais exigente com relagdo ao servico presta- do, é evidente que, quanto mais as em- presas se dedicam’na diferenciacdo dos servicos prestados ao mercado, maiores sero seus custos. Isso poderd até levar a um estudo detalhado a fim de verificar a viabilidade ou no de uma operacio. muito importante a diferenciacdo dos clientes com relagSo ao servigo presta- do, porém sera preciso estabelecer, na medida do possivel, padrées para que sejam aplicados a um determinado gru- po de clientes com caracteristicas seme- lhantes, Elementos dos custos logisticos Basicamente, os custos logisticos sao formados por quatro elementos da ca- deia de operagées logisticas: processa- mento de pedidos, transporte, armaze- nagem e estocagem. O estudo de cada elemento da cadeia de operacdes logisti- ca dé uma nitida nog da dimensao dos custos logisticos de uma empresa > Custos com processamento de pedidos Dentre os quatros elementos da cadeia logistica que integram o sistema de cus- tos logisticos, os custos apurados com o processamento de pedidos é 0 que tem menor peso, porém sua inclusdo se tor- na indispensavel, porque em muitos ca- sos, se traduziré em um feedback para a determinaco do servigo prestado 30 cliente. Para os processamentos de pe- didos devergo ser levedo em conta dois conceitos, 0 de ressuprimento (proces- ‘sos internos), que se refere & defini- 80 dos produtos a serem comprados © a5 vendas (processos externos), que corresponde aos pedidos dos clientes, como, por exemplo, andlise das propos: tas e acompanhamento de entregas. >Custo de eqnezesagen - $80 « es cue que iste eferem a0 “acondicionamento dos bens é sua movimentacso, como, es Sei, ‘alugue| do armazém, equipamentos empregados na | mowinentagso de Os custos na atividade de armazena- gem sio fixes e indiretos, eles ocorrem independentemente do volume a ser ar- mazenado_e movimentado, pois estes custos esto relacionados com o espaco fisico, equipamentos de movimentacao, a mo-de-obra. Os custos na armazena- ‘gem estio divididos basicamente em trés elementos, sendos eles 0 custo do arma- zém (aluguel, impostos, energia elétrica, entre outros), custo do manuseio do es- toque (empilhadeiras, quindastes, etc) e © custo de pessoal (saldrios e encargos). > Custo de estocagem Os custos de estocagem tratam espe- cificamente daqueles custos ligados aos materiais em si. Esses custos podem chegar, em alguns casos, entre 10% e 40% do custo total do produto. Os elementos que representam o cus- to com estocagem podem ser divididos em quatro elementos, sendo eles 0 custo de oportunidade do capital parado, cus- to com impostos e seguros, custos com isco de manter estoques @ custo com faltas. » Custos com transportes ‘08 custos Indiretos sao todos 05 cus- tos que nao se relacionam direta- Mente com a fungdo de transportar, ‘como, por exemplo, os custos ligados ao departamento de financas, depar- tamento de vendas, departamento Pessoal, a administragao, entre ou- tros. Pode-se considerar este custo, o mais importante dos custos que integram os custos logisticos, as empresas podem optar por ser a responsdvel para o seu tosistica [EBs gerenciamento ou decidir pela terceiri- zagdo a movimentacao des produtos ou mercadorias. Os custos com transporte podem ser clasificados em custos diretos e indiretos. Os custos diretos podem ser divididos em: Custos tixos: ocorrem independente- mente da movimentacao do veiculo transportador: depreciaglo, remune- rac&o do capital e saldrios somados os encargos de motoristas e ajudantes; Custos varidveis: variam de acordo com a distancia percorrida pelo veiculo transportador: combustivel, lubrifica- so, manutengdo, pneus, cobertura de risco, inh Locistica ) J (Jt ID ) 2030 O Just in Time (JIT), também conhe- cido como Sistema Toyota de Producio, tem 0 seu desenvolvimento creditado a Toyota Motor Company durante a déca~ da de 1960, a qual procurava um siste- ma de gestéo que coordenasse a produ- Bo de carros de acordo com a demanda especifica de modelos € cores de carros com o minimo de atraso. Para tanto, é preciso entender a filoso- fia JIT, que tem por objetivo a qualidade © a flexibilidade, abordando 0 proceso produtivo, diante dos problemas de pro- dugo, a partir de trés grandes grupos: »Problemas de qualidade: quando em determinado estdgio do proceso pro- dutivo ha problemas de qualidade, ge- rando uma n&o conformidade entre o estégio atual e 0 posterior, permitindo que este ultimo possa trabalhar sem que softa descontinuldade do processo, como 0 ocorrido nos estégios anterio~ res. Desta maneira, 0 estoque produz uma independéncia entre os estagios do processo produtivo; PProblemas de quebra de maquino: quando alguns estagios do processo Produtivo sé0 interrompidos por que- bras de maquinas, os estagios sub- sequentes do processo que seriam “alimentados” por ela teriam que inter- romper 0 process produtivo caso nd houvesse um estoque suficiente para que © proceso (fiuxo) produtivo con- tinuasse a ocorrer até que a maquina . fosse reparada, e voltasse a produzir normaimente. Desta maneira o esto- que também gera uma independéncia entre os estagios de producao; > Problemas de preparagdo de maquinas (setup): quando ha mudangas de uma operacéo para outra com troca de itens e/ou ferramentas serd preciso prepard-la pera estas mudancas. Essa Preparacéo representa custos quando as méquinas estéo paradas para tro- ca de setup. Quanto maior o tempo de maquina parada, maior serd o lote de Produggo, para que esses custos de maquina parada sejam rateados pelo maior numero de pecas produzidas (custo/unidades produzidas) e essa “super producao” geram estoques. Para a implantagSo do conceito JIT & preciso conhecer as setes categorias de desperdicios > Desperdicio de super produgao: a “su- per producdo” é gerada por antecipar a demanda, caso os produtos sejam re- guisitedos futuramente; »Desperdicio de espera: trata-se de um material que entra na fila de espera para ser processado, estas filas visam garantir altas taxas de utilizag3o de méquinas e/ou equipamentos; »Desperdicio de processamento: des- perdicio inerente a um processo pro- dutivo que nao é otimizado; » Desperdicio de transporte: movimenta- Ho desnecessaria de materiais; >Desperdicio de movimentos: presente am todas as operagées dos processos produtivos, decorrente dos movimen- tos desnecessérios entre operador, maquina, ferramental e material em proceso; PDesperdicio de produgtio deteituosa (ndo contorme): gerados por proble- mas de qualidade no proceso produ- tivo; > Desperdicio de estoque: interage dire- tamente com todos os outros desper- dicios. Ferramentas da qualidade Devido & alta exigéncia do mercado (clientes) por produtos e ou/servicos com qualidade, as empresas que néo atenderem essa exigéncia estardo fora do mercado formal e competitive. Para obter a qualidade, é necessario trabalhar com ferramentas de qualidade, e as prin- cipais so: A ferramenta ou programa 5S nao é somente um evento esporédico de lim- peza e organizacdo, mas sim uma nova maneira de levar as empresas ganhos efetivos de produtividade. Os significado dos "S", de origem japonesa, so: » Seirt: Senso de utilizacao; » Seiton: Senso de ordenacso; » Selsou: Senso de limpeza; » Seiketsu: Senso de satide; » Shitsuke: Senso de autodisciplina. Katzen Locistica IO IJIIOQ 270390 J JI DQVIIDIAYD ) 5 (2 > IMJ IDOQA.D |. Associe a caracteri pondente. ica ao veiculo automotor ou equipamento industrial corres- Indicado para transporte vertical; Destinado 20 reboque de vagées; ‘Transporta madeiras, tubos, chapas e materials com embalagens pedronizades; ‘Adequado para cargas pesadas © Faz o transporte sequre de tambores; Leventa e movimenta carga sobre pallets; Uslizado para transportar fardos de até 300kg. ande dimensSo; aan oo oS 2. Faca o levantamento do mau uso de todos os equipamentos citados e aponte as solugdes. ‘Traga trés tipos de embalagens (priméria, secundaria e tercidria) para serem dis- cutidas em sala de aula. 4, Em grupo faga o exercicio de gestdo de estoques e debata sobre as vantagens e desvantagens de uma empresa manter o estoque, focando os custos operacionais de diferentes sistemas para gestdo de estoque e 0 papel da logistica, com relacao aos atrasos da entrega do produto final. 5. Com base no caso abaixo, quais seriam suas recomendagées para uma gestdo de estoque mais adequada e eficiente? Uma empresa de metalurgia, com 200 colaboradores, conta com portfélio de pro- dutos com mais de 400 itens e possul certificac&io ISO 9001:2000, O setor de esto- que dessa empresa é exclusivo e conta com 5 almoxarifados, onde cada item possui lugar especifico para armazenamento. Além disso, a empresa conta com setor de expedigdo, onde os produtos acabados do sistema de produce escoam € sdo aco- modados até serem enviados aos clientes, Um sistema de informacées é utilizado para a realizacéo do controle de estoques. Esse sistema elabora inventarios de acordo com familias de itens. Para o levanta~ mento de informagées sobre os estoques, diariamente os coletores alimentam 0 PCP, informando, assim, 0 andamento dos estoques. Em auditoria interna foram levantados pontos referentes & gestdo de estoques de matérias-primas: » Ha armazenamento especifico para cada item; » N&o S80 calculados os indices que propiciem uma gestéo racional; » A quantidade de estoques depende da variago da produc&o, que, por sua vez, apresenta seu planejamento mensalmente envolvendo a producao, estoques ¢ compras; Antes de ser iniciada qualquer’ produc&o na empresa é realizado planejamento rigoroso do processo produtivo; » Apresenta ntimero baixo de devolugies ¢ de cancelamentos de produtos; » Trabalham com paleteiras, empilhadeiras e pontes rolantes; » Atrasos, algumas vezes, ocorrem na movimentacéo dos produtos; » Apresenta boa parceria com os fornecedores; » O-espago para armazenamento ¢ satisfatério e pode ser ampliado, se desejado. 6, Em uma empresa, 0 estoque conta com 10 itens. Dado seu consumo médio men- sal e 0 custo unitario (R$), classifique os materials da tabela abaixo pelo método da curva ABC. di ‘Constime médio mensal Gusto unitario (R$) 1 102.001, 7 34 2 102.002 6 45 continuaco digo to materi Locistica IQ9IN099 ) II PIIIIMIF oF IBAA PFI DI-ZIFD J 433.23 5399572 III 2PRAMIDIIID 102,003 102.004 102.005 102.006 102.007, 102,008 102,009 102.010 8 29 28 43 39. 103 27 12 (0 (R 26 29 23 136 60. 39 25 26 7. Relacione os processos de administracao de estoque utilizados antigamente com 0s atuais, identificando as vantagens e desvantagens de ambos. ‘8. Em uma cadeia de suprimentos, so constituidos, de maneira simples, fornecedor, produtor e cliente final. Cada grupo deve representar um dos agentes (fornecedor, Produtor e cliente final), montando e expondo sua estratégia de compra (negocia~ 0) com seus forecedores. 8. Discuta sobre as vantagens e desvantagens econémicas do modal rodovidrio de transporte para 0 escoamento da producao do pais, sugerindo como desenvolver os demais modais de transporte de carga que os tornem mais competitivos em « Felacdo a0 modal rodovisrio, tocistica 10. Quais so os principals portos do Brasil? 11. Associe 0 modal de transporte as suas caracteristicas. [BB tndicado pare transporte vertical |) estinade 20 reboque de vases; [HB Tensporta madera, tubos,chapas e materials com emblagens padronizadas; (7) Adequado para cargte pesadss « de grande dimensio; | Faz o transporte seaure de tambores; {FF Levanta e movimenta carga sobre pallets 1 nizedo ara transportarfardos de até 300k, 42.0 gestor de transporte conhece os aspectos basicos da economia, a formacio do preco de transporte (frete), os fatores que afetam estes custos (fatores econémi- cos, disténcia, volume, facilidade de acondicionamento, facilidade de manuseio, entre outros) e a estrutura de custos do transporte (CF e CV). Em grupo, formule uma estratégia de formacao do preco de frete, com o objetivo de classificar os pontos positivos e negativos mediante a tomada de decisdio do modelo estraté escolhido. tocistica >) F ) 18.Em grupo, identifique o veiculo transportador mais indicado para produtos de classe risco 1, 2 e 6. Em seguida, crie planos de emergéncias caso ocorra algum acidente durante o transporte. 14.Complete os conceitos e abaixo e, em seguida, procure as palavras no caca pa- lavras. ) Verificar se o veiculo est4 adequadamente estacionado na, 5 b) Verificar se as condigées da do veiculo esto em ordem; } Verificar se 0 condutor do veiculo tem 0 conhecimento do. . carga que seré transportada; 4) Verificar se 0 vefculo tem todos os. sero utilizados. da de carga que TELTACGIPOVBOLWRHLRYMB YGHMCGHWZVOLPMHREOQDA DSFGHARMERBNTLOCDAKIL ABNHIJERLPERVFILOPAZDA MAJFRQARIYOPBRFTKLION TAFWCUOROBFZKLITICGKAC DECRSCROACFHYKPOTQNOE EEJNUIEOPJEUMHLATOPNA OSMXCAAGMVCRZQTOPHMDM LSQDECMFTEIJTIOMLBCVZE AOAUSENRPIKAQABNCVUIN ZRGOUSFKLAQFUIZDSBGUT XI RTYDKMIOLPFCDREFTIO TOEVBWRQTEUIOIGLPZCAS MSTBMKAZSDQTUGPEVBMLP ATHPHRTQWAZPLATAFORMA OUNRETUTKAQCVEMNOULAS 15.Em grupo, identifique os pantos positives e negativos do transporte de carga de pro- dutos pereciveis e qual o meio de transporte adequado. . Losistica 46. Fotografe durante 2 semana diversos tipos de caminhées que circulam pela cida~ de e identifique os tipos de veiculos fotografados. Apresente em aula. 17.A partir da conceltuagio dos custos logisticos apresentado na primeira coluna, ligue-os a sua descricio, de forma correta, E aquele que varia de acordo com a distancia percorrida pelo * velculo transpartador. Eo mais importante dos custos logfsticos, padendo as empresas optares por serem as responsaveis, ou n3o, por eles. istos de estocagem Eo custo de menor pero dentro dos outros es, Ben ‘que integram a cadela logistica e bastante necessério, pois traduz-se em um feedback ‘do servico prestado ao cliente. ‘So aqueles que ocorrem Independentemente da movimentaco do veiculo transportador. Custos fixos ‘So 0s custos ligados aos materiais : . ‘em si, padendo chegar a 40% do valor do produto. Custos varlavels ‘So aqueles que se referem a0 ‘acondicionamento dos bens e ‘2 sua movimentag3o S 48, Em grupo, discuta como os custos logisticos podem impactar na saiide financeira 0 da empresa (positivamente e/ou negativamente) ae 18. Quais so as vantagens do sistema kanban de controle de producao? 20.Em grupo, represente uma linha de producao de uma determinada empresa. Em seguida, identifique qual dos sistemas seré 0 ideal. Essa empresa deverd trabalhar ‘em duas situacées: 1a) Produc&o empurrada utilizando o conceito tradicional da gestéio da produc&o, discutindo seus efeitos nos custos da empresa; Locistica IIH ) YIIIIIIIINIIIIDID YIID PI PII F SADIFZIIAIIWIIADIIIITII ) Producao puxada utilizando 0 conceito do sistema kanban (ferramenta do JIT), discutindo seus efeitos nos custos da empresa. 21, Seguindo a tabela abaixo, descreva, com suas palavras, 0 conceite apresentado, colocando o que cada um representa e 2 principal aplicacao. Recursos temporarios Recursos Financeiros Recursos ambientais ‘Armazenagemi da” produtos 22. Desenvolva, em grupo, um fluxograma completo de uma cadeia de suprimento, @ partir das sugestdes abaixo: «@) CEASA considerando 0 produtor (com a aquisig8o de insumos para 2 sua pro- dugao), 05 meios de transportes, a empresa principal (CEASA) e o cliente final. ) Loja virtual e todos os seus agentes. i‘ ¢) Serralheria, desde 23.A empresa paranaense Cargollft Logistica S/A assumiu, em novembro de 2010, 100% das operacbes de Milk-Run da Scania no Brasil. O sistema deve movimen- tar 120 mil toneladas de carga por ano e gerar 90 novos empregos no setor. A empresa adotard 0 modelo de entregas Milk-Run Dindmico, que permite um ajuste de rotas de coleta com 24 horas de antecedéncia, eliminando custos ex- 5 cessivos com estocagem de carga. Para realizar o trabalho, a operadora investi na aquisicao de 40 semirreboques tipo Megasider e 22 cavalos mecdnicos dos : modelos Scania P340, G380 e G420. "O projeto no sistema de Milk-Run desen- - volvido pela Cargolift atenderé 177 fornecedores com 53 rotas e produziré 620 operagées de coleta/entrega por més”, diz o gerente de projetos da operadiora de logistica, Luis Sant‘ana. Fonte: Portal Transporta Brasil, 14/10/2012. Quais os possivels motivos que levaram a empresa Scania a fazer com que uma empresa de logistica assumisse 100% de suas operacées de Milk-Run? RRR wocisrica 7 24, Debata, em grupo, sobre os riscos existentes para a GCS pelo mau uso do arranjo fisico (layout) do processo de armazenamento, apontando as soluGes para esses problemas. 25.4 partir da imagem abaixo representando a distribuic&o dos pallets dentro de um armazém, escolha 3 cores diferentes para classificé-los conforme a intensidade de utilizacéo do produto. LEGENDA BAIKA ratatividade (108 pallets) MEDIA rotatividade (82 pallets) ALTA rotatividede (36 pallets) ty Fluxo de produgio ENTRADA ‘AIDA Breen ¢ Locistica Miner ekasc ect) erie Atualmente, devido as exigéncias da economia globalizada, as organizagbes buscam eficiéncia, com o objetivo de re- duzir 0 tempo e o custo de seus produtos € servigos. Por consequéncia disso, a lo- gistica se torna uma drea de importéncia vital para auxiliar as empresas a atingi- rem seus objetives estratégicos. Dentro dessa necessidade, o técnico em Logistica se torna 0 profissional responsével pela execucdo da gestiio dos procedimentos de planejamento, operacdo e controle (coor- denacao da producao dos bens, servicos, compras, recebimento, armazenamen- to, estoques, movimentacdo, expedicao € transporte; distribuigdo’ dos materiais @ produtos com o uso da tecnologia de informagao; e programacéo da manuten- Go das mdquinas e dos equipamentos). Além disso, esse técnico deve prestar 0 atendimento aos clientes, implementar {as aces de controle dos custos, da higie- ne do trabalho dentro do sistema logisti- co, da qualidade e da seguranca, Atribuigées e Responsabilidades do Profissional de Logistica >Definir, planejar e controlar os niveis de estoque de materiais e suprimentos nas organizacées. »Planejar e operacionalizar os processos de compras de acordo com as neces sidades operacionais e estratégicas, a fim de atender as politicas da organi- zagéo e a legislagao vigente. »Executar a conferéncia de materiais na recepedo e na expedico. »Zelar pela organizaciio e operacionali- zacéo das éreas de estocagem de ma- teriais, atendendo as normas de segu- renga © a legislagéo vigente, »Desenvolver operacionalizar os sis- temas e os processos para o planeja- mento, programacao e controle: » para a produgio de bens e servicos; » do transporte de cargas; » da estocagem e armazenagem; » de custos lagisticos. »Planejar, operacionalizar e controlar a movimentacéo dos materials nas éreas de producdo e estoque. Losistica »Planejar, definir e operacionalizar ro- tinas e procedimentos de distribuicgo de produtos e servicos, nos niveis de servigo estabelecidos. »Desenvolver € operacionalizar planos de manutengao preventiva e correti- va para a manutencio de maquinas equipamentos. »Treinar e orientar funcionérios. > Analisar alternativas em processos lo- gisticos no que se refere a operacio- Nalidade, qualidade, custos e trade off logistico. »Elaborar metodologias e planilhas para tomada de decisées gerenciais. > Estabelecer canal de comunicacao para viabilizar processos e operacées logis- ticas, BUS HISTORICO, TEORIAS E FUNDAMENTOS DA LOGISTICA A logistica existe hé milhares de anos, antes mesmo de se pensar em estoca” gem, armazenagem, suprimentos, pla- nejamento, compras, transportes etc, Antigamente, quando surgiram os pri- meiros homens na Terra, eles j& aplica- vam a logistica mesmo sem conhecer e entender o sentido e o significado dessa palavra, que tem sua origem no verbo francés loger ("alojar” ou “acolher”) O homem daquela época também pre- cisava de suprimentos, quer fosse para alimentar, ou para sua sobrevivéncia, como equipamentos para poder cacar seus alimentos; logo, surgiu @ movimen- taco, o transporte ¢ 0 armazenamento, além da informacao ¢ a forma de comu- nicar-se. A partir do século XX, a Logistica teve um impulso ainda maior devido as Gran- des Guerras. Surgiram as necessidades de abastecer 0 exército com suprimen- tos para repor os estoques de municées, vestimentas, remédios, alimentos etc. A Logistica, por sua vez, tomou partido diante desses fatos, nao s6 na questéo de suprimentos, armazenagem e reposico, mas também em estratégias de guerra (qual 0 melhor caminho a percorrer para vencer 0 inimigo, ou qual a melhor forma de recuar quando for necessario). ApOs @ Segunda Guerra Mundial, as in- distrias passaram a adotar um sistema de planejamento logistico enfatizando a satisfagéo do cliente no lucro. Nas déca- das de 1970.a 1980, 0 governo americano reconheceu alguns cursos de graduacéo em algumas Universidades estrangciras. Nas empresas americanas ocorre a im: plantagéo das diversas técnicas da Lo- gistica integrada, como: Kanban, Just in time @ MRP, mostrando”a integracdo dos diversos setores de uma empresa como Producao, Marketing, Vendas, en- tre outros. Na década de 1990, a Logis- tica vem ganhando espaco, ainda mais ¢ de uma forma mundial, tornando assim uma situaco globalizada, em que varios paises jé conseguem trocar informacies com maior rapide, fazendo de toda a movimentagéo de materiais, @ manufa~ tura e a gestao dos departamentos cada vez mais eficientes. No Brasil, em meados dos anos 1970, © termo Logistica comecou a se tornar mais conhecido nas reas de transpor- tes, nas situacdes de entregas de merca~ dorias, nas quais foi necessdria a criacéo de rotas (qual a melhor alternativa para as entregas dos produtos), além de ter influenciado também na escolha do me- Ihor transporte (por terra, mar ou ar). Pode-se afirmar que o principal obje- tivo da Logistica é disponibilizar 0 pro- duto, de cada item do pedido, entregd- -lo na quantidade e qualidade certa, no momento e local exatos, com objetivo de auférir lucres para organizagéo, Eerie Loistica Teorey GERENCIAMENTO LOGISTICO (MRPS) A integracdo de todos 0s médulos é um dos principais pontos do sistema, uma vez que os monitores, 2 navega~ do no sistema e as operacdes slo pa- dronizados, a fim de que o utllizador, 20, se adaptar a. um médulo, aprenda com maior facilidade e rapidez os demais. Para tanto, 0 acesso a todas essas in- formacées se realiza por meio de menus com o uso de senhas, 0 que permite o controle para os utilizadores com acesso a esse tipo de informacdo. Esses menus so personalizados para que as pessoas que iréo utilizé-lo possam visualizar as informagdes e tenham um acesso seme- Ihante 5 operacées que atendem aos objetivos especificos de seu interesse. Planejamento das Necessidades de Materiais (Material Requirement Planning - MRP) ‘Sistema computadorizado Sistema informativo de produgio Calendario de produgSo Sistema de gestdo de “inputs” para a producgo ‘sistemas que compéem 0. MRP Sistema de previsai Dados de entrada do MRP (0 que seré produzido Quando seré produzido das falhas na produt dade Plano diretor de © plano de produgo deveré ser alcangado por meio de previsées de vendas & produgao fencomendas firmes Dimensdo suficiente do horizonte do tempo de planejamento, a fim de tenglobar os Jead-times de todos os componentes que integram os produtos finais Existincias disponiveis em armazém Necessidades brutes Recepgies programadas Inicio das encomendas e ordens de fabricacio dos produtos Inventério geral_ Tamanho des lotes Lead-times Niveis de estoque de seguranca Nivets limite dos produtos defeituosos Alteragdes que ocorrem diariamente Estrutura dos Todos os produtos que fazem parte da linha de produc&o devem ser produtos ‘ampliados para 0 nivel de seus componentes, subcomponentes © peges Diminuir os estoques Vantagem do ane Controlar melhor a produgo e as encomendas Estrutura formal dos dados e dos procedimentos A globalizacdo da economia vem pro- duzindo significativas mudancas na for- ma de condugio dos negécios. Um dos sistemas de planejamento e controle de materiais mais divulgados é 0 MRP, Esse sistema computadorizado ¢ respons4- vel pelo controle dos inventérios ¢ da producao, 0 que consiste em otimizar a Locistica gestdo minimizando os custos, preser- vando os nivels necessarios e adequados aos processos de producao da empresa. Em outras palavras, o MRP é um sistema que tem a finalidade de estabelecer uma série de procedimentos e de regras de decisdo, a fim de que se atendam a to- das as precisdes de producéo dentro de uma sequéncia de tempos determinada para cada um dos Rens que conpoemn@ produto finalizado. Com base na lista de materiais, obtida através de uma estrutura minuciosa (4r- vore ou exploséo) do produto em funcio de uma data demarcada, esse computa- dor faz 0 célculo das necessidades dos materiais que serdo empregados, além de verificar a existéncia dos estoques\ = que estejam disponiveis para o atendi- Mento. Caso nao exista material estoca- do em quantidade necessaria, esse com- putador emitiré a solicitagSo de compra de duas maneiras: para os itens compra~ dos, emitindo uma ordem de compra; para os itens fabricados internamente, emitindo uma ordem de fabricacao, Planejamento dos Recursos de Produgdo (Manufacturing Resource Planning - MRP I) O MRP 1 é utilizado atualmente por di- versas empresas, porém esse sistema esté sendo desenvolvido, adequado e expandido com a finalidade de incluir os elementos de compras, de financas e de. ———. marketing. Com isso, houve a criag3o de uma versdo atualizada classificada como MRP 1, em que é incluido um conjunto completo de atividades responsdveis por desenvolver o planejamento e 0 controle das operacdes de producéo. Fabel 13 MRP IT Componentes Planejamento de producdo deum Sistema map Plansiemento dos 3 i Calendéro geral da produc Planejamento das necessidades dos materiais (MRP 1) Compras Vantagens do Reducdo de estoques MRP Ir Maior rotacdo dos estoques z Malor consisténcia nos tempos de entrega a0 cliente Redusdo nos custos de aquisigae de material mee neg ey EEE fue mo-de-obra i | . eS | INTRODUGAO AO SISTEMA DE sacar n ene Kae ETC) Planejamento dos Recursos Empresariais (Enterprise Resource Planning ~ ERP) ou Sistemas Integrados de Gestdo Empresarial (SIGE) Tanto a ERP quanto a SIGE sao siste- mas tnicos de informacdo que integram todos os dados e os processo da organi- zaco em um Unico lugar. Essa integra co pode ser visualizada dentro de uma perspectiva de funcionamento (compras, contabilidade, fabricado, finangas, ma- rketing, recursos humanos, vendas etc.) e sob uma perspectiva de sistema (pro- cessamento de transacées, informacées de gerenciamento, apoio a decisdo, en- tre outros), Em outras palavras, os ERPS podem ser classificados como uma pla- taforma de software que é desenvolvida com a finalidade de realizar a integraco entre os diversos departamentos de uma empresa, 0 que possibilita a autoinacao @ a armazenagem de todas as informa- ces de negécios. A expansao da eco- nomia e a disseminacdo computacional em larga escala, que ocorreu no comeco da década de 1970, foi responsavel pela geracao dos MRP, antecedendo os siste- mas ERP. Esses sistemas surgiram com a forma de um conjunto de sistemas, ou pacotes que se comunicavam como um conjunto, tornando possivel planejar os usos dos insumos e da administracéo das diferentes etapas desses processos de produc&o. Ainda dentro da linha da evo- lucio desses sistemas, o inicio das redes de computadores conectadas a servido- res que eram baratos ¢ faceis, em rela- cdo as atividades para gerenciar a pro- duc da logistica, o sistema de MRP se transformou em MRP II como uma forma de planejar os recursos de manufatura, controlando, atualmente, outras ativida~ des relacionadas ao processo produtivo, como a mao de obra e os maquindrios. De maneira mais pratica, o MRP ja poderia estar sendo classificado como ERP devido a abrangéncia dos contro- les e dos gerenciamentos, porém nao se sabe corretamente quando esse conjunto de sistemas ganhou esse tipo de denominacao. Alguns anos depois, na década de 1980, houve outro passo para esses sis- temas, 0 qual serviu tanto como uma forma de agilizar esses processos quanto para estabelecer a comunicagao para es- sas linhas de departamentos e, para que Isso ocorresse, agregaram ao ERP novos sistemas, classificados como médulos do pacote de gestdo. As dreas que seriam atendidas com esses sistema eram as de compras, financas, recursos humanos, vendas etc. Em outras palavras, os seto~ res que tém uma conotacSo administrati- va e so responsdveis pelo apoio da pro- dugéo, também ingressaram nessa era de automago. Posteriormente, na déca~ Ga de 1990, a nomenciatura do ERP ga~ nha bastante forca devido, entre outras razGes, 4 evolugo das redes comunicati- vas entre diversos computadores ¢ tam- bém pela difusao da arquitetura cliente e servidor, na qual os microcomputadores estariam ligados a servidores que teriam precos mais acessivos, além de ter um Instrumento bastante importante para o controle e para a gesto desses setores corporativos, adquirindo aspectos mais préximos dos servidores e computado- res atuals. A evoluggo desses sistemas foi to abrangente, que a segunda meta- de dessa década se caracterizou devido a0 “boom” das vendas relacionadas aos pacotes de gestéo. Estando relacionados aos fabricantes internacionais, houve 0 surgimento de varios fornecedores bra~ sileiros e empresas que obtiveram lucros com a venda do ERP como uma forma de substituir os sistemas que correriam ris- cos de falhar com 0 bug do ano de 2000 (problema devido 8 data dos digitos nos sistemas dos computadores). A Importancia do ERP nas Corporagées Dentro das mudancas mais claras que © sistema de ERP proporciona para uma organizacao, a confiabilidade dos dados a maior delas, uma vez que $80 mo- nitorados a todo o momento em tem- po real, reduzindo o retrabalho. Isso é conquistado através de um auxilio e do comprometimento dos funcionérios, os quais tém a responsabilidade de atuar de maneira sistematica sobre os dados que sustentam a cadela de médulos do ERP e, em Ultima instancia, auxiliam a empresa para se interagir. Dessa forma, ‘os dados percorrem através dos médu- los em tempo real, ou seja, quando uma ordem de vendas langa 0 processo para a fabricacao, ocorre o envio dessa in- formacao para varias bases do estoque de insumos para a logistica da produ- co desse produto, sendo realizado por meio de dados ordanicos, integrados e ngo redundantes. Em outras palavras, © ERP pode ser visualizado da mesma forma que um grande banco de dados cheio de informacées que se interagem e realimentam. Desta forma, 0 dado considerado inicial sofre as mutagdes de acordo com seu status, assim como a ordem das vendas que se transformara No produto final localizado no estoque da organizacao. Com esses procedimentos, a empresa tem subsidios maiores para planejar, repensar e diminuir os gastos da cadeia de producéio, uma vez que s30 desfeitas as complicagdes do acompa- nhamento dos processos relacionados & Producdo, & venda e ao faturamento. Dentre os exemplos palpdveis do ERP como a melhora na administracéio da produgo, ou na dinmica da tomada de decisées, é possivel acrescentar a forma que a organizagio consegue adapté-lo Para seus objetivos, ao estabelecer as Prioridades que podem ser correspon- : dentes tanto para a cadeia de producéio t quanto para o apoio ao departamento de vendas, distribuicio etc. Devido a essa capacidade de integracdo, portan- to, 0 ERP & capaz de facilitar 0 dlagnés- tico dos médulos, as dreas com maior ou menor eficiéncia, além de auxiliar no foco dos processos capazes de inse- tir um desempenho melhor com a ajuda dos conjuntos de sistemas. Para auxiliar essa explicagao, a Tabela 1.4 apresenta as vantagens € desvantagens do ERP. ‘Tabelo Lé Vantagens, desvantagens e fatores criticos para 0 sucesso do ERP Elimina¢o do use das interfaces manuals Reducéo dos custos Otimizaco do fluxo de informacdo e da qualidade dentro da organizacso Otimizacéo do processo de tomada de decisées Eliminaéo da redundancia das atividades Reducéo das incertezas relacionadas ao Lead-time Incorporagio das melhorias praticas codificadas dentro do ERP para os processes internos da empresa Vantagens Custos altos que na maioria das vezes no comprovam as relagies custo beneficio Dependéncias do fornacador do pacote AdogSo de préticas melhores aumenta o grau de Imitacéo © padronizacéo Desvantagens entre as empresas de um mesmo segmento Os médulos se tornam dependentes, uma vez que cada departamento depende das informacées oferecidas pelo médulo anterior. Isso faz com que as informagées precisem ser atualizadas constantemente, uma ver que elas esto em tempo real, gerando um trabalho maior Fatores Criticos de Sucesso Segundo pesquisa de Chaos e Unfini- shed Voyages (1995), os principals fato- res criticos de sucesso para um projeto de implantaco de um ERP séo: > envolvimento do usuario; zepoio da direcdo; » definicao clara de necessidades; » planejamento adequado; > expectativas realistas; > equipe competente; > comprometimento; > visio e objetivos claros; > equipe dedicada; >infraestrutura adequada. SAP ASAP Brasil supervisiona todas as ope ragbes de negécio no pais e esta sediaca em Sao Paulo (SP). Tem cerca de 1.400 funciondrios e, por ser lider de merca- do com relacdo a softwares e aplicativos empresariais, auxilia as empresas de to- dos os portes e seamentos de mercado, a fim de operar de maneira mais eficien~ Losistica te. O SAP R/3 € 0 sistema responsivel por um conjunto de médulos em diver- sas aplicacdes de negéclos, Esses médu- los se integralizam com a maior parte do funcionamento necessério para as orga- nizagdes de grande porte, 0 que inclui a distribuigo, as finangas, a manufatura e os recursos humanos. Em outras pala- vras, cada médulo tem a responsabilida- de de 1.000 processos, visto que cada um deles é baseado em praticas que so consagradas no mundo dos negéctos. Portanto, as configuracées do sistema 56 se tornam possiveis devido a 8.000 tabe- las que as administram, desde o comeco da estrutura corporetiva até a estrutura politica dos descontos oferecidos para os dlientes. Esse sistema, por fim, oferece 0s procedimentos para as informages em tempo reall, a0 longo da organizacao, independentemente de onde ele estiver implementado. Bees LYST ero ccs Partindo do principio de que algumas fontes publicam que a palavra “logisti- ca” tem origem do grego como sendo um estudo da légica, pode-se conceitud-la como uma ciéncia de indole mateméti- ca fortemente ligada a filosofia. A légica € uma ferramenta que se deve utilizar para conectar idelas e preposicées em busca da verdade. Em outras palavras, & possivel, através dela, distinguir trés pos de raciocinio: a deduso, a indugio e 2 abdusdo. Esse raciocinio também pode ser classificado como uma forma de con- dlusdo, ou uma regra que se objetiva na conclusi > Dedugdo: correspondente a uma ma- nelra ‘de determinar a concluséo, uti- lizando como premissa uma forma de chegar a ela. »Indugaio: maneira de determinar a re- gra, ou seja, é preciso aprendersessa regra através de diversos exemplos re~ lacionados & maneira que a concluséo segue de uma premissa, >Abdugdio: mancira de determinar uma premissa, utilizando da concluséo e de uma regra para defendé-la, ou seja, de que forma a premissa é capaz de expli- car a conclusio. TSE eins cocisrca ii rsa wars Segundo Stock (1998), a logistica re- versa € referente 8 fungo da logistica dentro do retorno de produtos, da redu- 40 das fontes, da reciclagem, da subs- tituicéo de materiais, da reutilizacdo de materials, da disposicao de residuos, re- forma, reparagdo e remanufatura. E pos- sivel destacar, em induistrias nas quais © projeto de logistica reversa é recente, as empresas automobilisticas, cosméti- cos, de eletrdnicos e de varejo, uma vez que essas indistrias conquistam ganhos expressivos ao evitar desperdicios. Além disso, os setores so capazes de traba- lhar com os fluxos de embalagens, de produtos, de devolugio dos clientes e de reaproveitar os materiais para a pro- dugio, Quando existe uma preocupacso para a preservacao do ambiente, hd uma predisposicao clara com a finalidade de fazer a legislagdo ambiental caminhar com 0 objetivo de deixar as organiza ges mais responsaveis devido ao ciclo de vida dos produtos. Em outras pala- vras, € 0 fato de a empresa ser degal- mente responsdvel pelo destino, depois de efetuada a entrega dos produtos para 05 clientes, além dos impactos produzi- dos no ambiente, Com isso, os fornece- dores creem que hd maior valorizac&o de empresa com essas politicas liberals de retorno de produtos por parte dos clien- tes, ou seja, é uma vantagem, pois os fornecedores varejistas assumem os riscos pela existéncia dos produtos que esto danificados, envolvendo uma es- trutura para o recebimento, classificacao e expedicéo dos produtos retornados, Dentro do conceito de logistica rever- sa, hé 0 ciclo de vida, no qual a vida util do produto, a partir da logistica, no fi- naliza com a entrega ao cliente, ou seja, 0s produtos que se tornarem antiqua- dos, sem funcionamento e danificados, devem, portanto, retornar ao ponto ini- cial (origem) para que ocorra o descar- te, a reparacdo ou o reaproveitamento de maneira correta. Além disso, é mais evidenciado, a partir do ponto de vista financeiro, que os custos relacionados a compra de matérias-primas, 4 producao, a armazenagem e 4 estocagem, também so incluidos no ciclo de vida dos produ- tos, da mesma forma que os outros cus- Logistic tos relacionados a todo o gerenciamento € ao fluxo reverso. Por fim, do ponto de vista ambiental, a logistica reversa se configura em uma maneira de avaliar quais os impactos que 05 produtos. exercem no ambiente durante esse ciclo, Em outras palavras, essa andlise sistemdtica é fundamental para o planejamento e para a utilizagio de todos os recursos logisticos, a fim de abranger todas as etapas referentes ao Ciclo de vida do produto. Dentro desse contexto, portanto, ¢ possivel classificar a logistica reversa como um processo em que ocorre 0 planejamento, o controle dos fluxos (matérias-primas, estoques em proceso e produtos acabados) e de colocar em pratica 0 controle dos fluxos das matérias-primas. ‘So pontos importantes para a rede de recuperagao dos produtos: »coleta; > inspeco; > reprocessamento; > disposicao; Predistribuicdo. Dentro de tudo 0 que foi proposto, vale ressaltar ainda que os sistemas de infor- maces s80 responsdveis por garantir 0 recebimento € 0 atendimento corretos dos pedidos, desde que jé tenham sido parametrizados de forma semelhante as atividades realizadas pela empresa. Por consequéncia disso, os colaboradores deverdo receber treinamento para que sejam capazes de desenvolver todas as suas fungées, evitando os erros em rela~ ‘s40 20 envio dos produtos aos clientes, Sem que ocorra o retorno desnecessério. Portanto, a logistica reversa est4 cada vez mais forte no pais, j que as organi- zaces precisam ser competitivas e, para Isso, devem ter um produto de qualida- de, disponibilizando-o até 0 momento certo e conforme a necessidade do clien- te, Esse fator evita que os processos nao sejam revistos para continuar o atendi- mento das necessidades e, assim conse- guindo, a reducdo dos custos, jé que ao serem definidas, trazem ganhos expres- sivos para as orgai ) > 37 Centros de Distribuigao Reversos Os centros de distribuic&o reversos so utilizados para o retorno de produtos j4 comercializados motivado por: > defeitos de fabricacdo; > prazo de validade vencido; >ciclo de vida itil encerrado; > reaproveitamento de embalagens. Parte dos produtos retorna ao ciclo produtivo ou de negécios, podendo, as- sim, agregar valor através de seu rea- Proveitamento (LEITE, 2003). > Bebidas: retorno das embalagens. »Siderurgia: uso de sucata. >Embalagens de aluminio: latas recicla- das. »Defensivos agricolas: recolha das em- balagens descartadas. »Papel: reciclagem >Embalagens descartaveis: reciclagem. »Pneus: recolha de pneus usados, > Questdes ambientais: a legislacio am- biental torna as empresas cada vez mais responsaveis por todo ciclo de vida de seus produtos. Sao legalmente responsdveis pelo seu destino apés a entrega dos produtos aos clientes e do impacto que estes produzem no am- biente. Consciéncia ecolégica. »Concorréncia: os aspectos referentes a politicas de retorno, devolucdes e Substituicdes agregam valor ao produ- to/servico, Redugdo de custos: economias na uti- lizagéo de embalagens retorndveis ou com 0 reaproveitamento de materiais para producdo tém trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas inicia- tivas. Do ponto de vista estratégico, a logis- tica reversa de pés-venda tem por obje- tivo agregar valor ao produto, reinserin- do-o na cadeia produtiva, SUAS ANOTAGOES tocistica PROCESSOS LOGISTICOS DE FORMA uae No moderno conceito de logistica inte- grada, a visio de uma organizacio isola- da se relacionando apenas com seus for- necedores e clientes diretos é suplantada pela viséo integrada com a interligacdo entre varias organizacées, em que os papéis fornecedor-cliente se alteram, englobando varias chamadas ou elos, tanto no sentido do cliente ou consumi- dor final, como no sentido do fornecedor de uma cadeia produtiva. Dentro dessa perspectiva, a logistica intervém tanto no ambiente de negécio entre as organi- zag6es como no servic que esté adjunto a0 produto, influenciando antes, durante e depois do ato da compra e venda, 0 que representa um fator diferencial se contextualizada dentro de um conjunto de atividades coordenadas entre as em- presas. Para os mais diferentes graus de execugdo da logistica, tem-se a clas- sificago de nivel de servico ao cliente. Dessa forma, a recomendacdo essencial da atividade da logistica tem por pbjeti- vo a melhoria na atuaco das organiza~ Ges, a fim de auxiliar a uma percepcao de conquista no valor pelo cliente, Essa percepgao ¢ influenciada de duas formas, ou seja, n&o s6 pelo alinhamento filoso- fico e da estratégia das organizacées, como também através do alinhamento da operacao dos fluxos de materials ¢ de informacées e, desta forma, pode re- querer um comprometimento eficaz do corpo executivo e das politicas ligadas ao planejamento e a gesto dos niveis do servigo para uma logistica integrada. A logistica empresarial é a integracéo interna dos processos de uma organiza- 80 associada a intearacdo externa com fornecedores e clientes, visando & ele- vagio do nivel de servigo e ao compar- tilhamento dos beneficios dessa atuagéo conjunta, Integra desde os fornecedores primérios de uma unidade virtual de ne- gécios até os consumidores finais. Com a implementacdo dessas perspec- tivas, a logistica aparece como um palco de intimeras oportunidades para otimizar no s6 os custos, mas também methorar 05 servigos e 0 atendimento aos clien- tes. Para um conceito mais abrangente de logistica, como uma integradora dos processos internos e externos, desde a Locistica aquisicao dos suprimentos com os for- necedores atravessando a negociacao dos pregos, dos prazos dos niveis de estoque. Em outras palavras, ela é res- ponsdvel pelo suprimento dos materiais propriamente dito e também pelo pro- cesso de transformacao ou manufatura até chegar aos clientes finais - 0 que vislumbra varias oportunidades para a otimizar os processos, quando trata~ dos conjuntamente pelas organizacies que participam de uma rede ou de uma cadeia de suprimentos, através de um compartimento intenso de informacées que apoiam de forma direta a melhoria dos fluxos de materiais e de produtos. A logistica, como uma fungo funda- mental em qualquer empresa nos dias de hoje, tem como objetivo principal integrar os diversos departamentos da ‘empresa, alguns dos quais sao descritos a seguir: Recursos humanos: s30 as pessoas envolvidas na administrac3o, operacdo no apoio do sistema operacional. Responsavel pela contratacao de pes- soal, treinamento, seguranga, folha de pagamento etc. » Compras: também classificado como setor de suprimentos, ele é 0 respon- sdvel preponderante dos resultados de uma organizagao em face da aco de suprir a empresa com os recursos ma- * teriais para o seu melhor desempenho e, além disso, atender as necessidades do mercado de trabalho. »Almoxaritade: local destinado a fie! guarda dos materiais que uma empre- sa necessita. € 0 setor que armazena, organiza e controla todas as entradas saidas dos materiais de ume empresa, tanto como matéria-prima, como ma- terial de escritério, limpeza etc. »Planejamento ¢ controle da produ- gGo: a arte de planejar é decidir an- tecipadamente algo que iré acontecer. O controle é a funcao que consiste em avaliar 0 que estd ocorrendo dentro da fabrica, em fung8o da programacéo & relatar suas posigbes, para que seja possivel redirecionar ou ajustar o sis- tema no plano inicial. n BOCNseet aes © comando dos sistemas de informacao A e dos sistemas de avaliacao do desempe- nho & o principio elementar para que a ca- deia logistica obtenha o sucesso, exigindo A dos gestores uma atencao especial. Uma caracteristica basica e comum as cadeias de abastecimento virtuais é que elas tém A como base as informagées, em vez dos estoques, ou seja, sao sistemas logisticos que visam & previso das necessidades A futuras para, assim, formar um estoque antes da demanda. Porém, as cadeias de abastecimento tem como base as infor- A mages que buscam a captura de dados reais, sobre as demandas reais 0 mais préximas possivel do ponto de consumo. A A grande quantidade de estoques tem se mantido como uma forma de seguran- @@, J4 que os fornecedores costumam ter A Pouca ou nenhuma visibilidade das ne- ‘ cessidades futuras. Caso o cliente preci- sasse compartilhar as informacées sobre a aa venda ou sobre 0 consumo com os seus im fornecedores o mais préximo possivel do tempo real, estes seriam mais capazes de atender com um estoque de seguran- _ a reduzido. Essa Iégica é uma das que sustentam a mudanca para o Inventario gerenclado pelo fornecedor dentro de ve A rias cadeias de abastecimento. Ao com- partilhar a informac&o para a demanda, as necessidades do estoque de segurenca me sdo bastante reduzidas e, além disso, os niveis de servicos podem ser aperfeico- ados. Ademais, os custos que estéo re- 7 lacionados as transagées podem ser re- duzidos na medida em que o tempo é encurtado, uma vez que sao possiveis de A ocorrer as oportunidades para sincronizar a5 operagies. A gestéo de fluxos de materiais e infor maces deve abranger a gestao de todos ie 08 custos logisticos. 0 compartilhamento eletrénico de informagées (Eletronic Data Interchange - EDI) tem se mostrado um ~ dos pilares da implantacao de cadeias lo- isticas de sucesso, pois gerenciamen- to de estoques, previsées de demanda, A entregas @ pontos de ressuprimento das cadeias, entre outros, é essencial para a manutencao de custos planejados, uma A vez que sofrem influéncia da rapidez com que os mercados so influenciados pela competicgo global. Planejamento do Sistema Logistico Embora 0 abastecimento da operacao € a distribuicao sejam processos exe- cutados em momentos diferentes em uma organizacéo, suas atividades sao inter-relacionadas e devem ser tratadas como uma Unica unidade no planeja- mento e projeto do sistema logistico de uma organizagio. O planejamento do sistema logistico so- fre influéncia do nivel de servico, acima de tudo. A elevacdo do nivel de servico implica em custos muito superiores aos custos de um nivel mediano ou baixo, Devido @ grande complexidade e ao fluxo elevado de informagées exter- nas ¢ internas & empresa, os sistemas de informagées se tornaram de notavel importancia para a competitividade da logistica. A tecnologia da informacéo in- fluencia ndo s6 no posicionamento estra- tégico das organizagbes, como também na formatagao das estratégias e na coor- denacdo das operacées. A elaboracéo de um plano logistico resulta dentro de uma sequéncia de decisdes que determinam a rivalidade da organizacao. Esse processo de planejamento decisério é responsdvel por um dos grandes desafios das gerén- cias atuais, porém, com a revolucéo da tecnologia nos termos de comunicacao de informacéo, ocorre uma facilida- de maior, 0 que agiliza e oferece maior qualidade aos processos. Dessa forma, 0 maior desafio se relaciona com a efetiva integracdo da logistica nas empresas. Os sistemas informacionais, por fim, s8o possiveis de serem visualizados como elos que constituem as acées das mais diversas organizagées e as apoiam nas suas tomadas de decisGes, todavia, nao basta apenas integrar a parte inter- a para ocorrer a gestao das cadeias de suprimentos. A administragdo da logisti- ca em cadeias, ponto de vista da logis- tica empresarial, faz com que as empre- sas assegurem os fluxos de produtos e de informacdes com a maior eficiéncia possivel, além das suas fronteiras fisi- cas, a fim de manter os custos logisticos, assegurando as vantagens campetitivas @ os diferenciais da concorréncia global. Locistica EE Eeaaas eee seaseuces) Descrig&o dos Indicadores de O indice de devolugbes, a assertividade Pesempenho Logistico de previséo das vendas, o cumprimento _ Melhorar os procedimentos ¢ os fluxos dos programas, os prazos para as entre- de dados e informacdes que caminham gas, 0s custos unitérios da produgo, 0 €m cade departamento ¢ entre essas custo unitério de distribuiggo, as recia- entidades fazem parte das preocupacées mages, os lead-times dos pedidos, en- 445 empresas que visam aprimorar sua tre outros, fazem parte dos indicadores logistica interna. Por consequéncia dis- de desempenho mais comuns utilizados $0, torna-se evidente que dentro de uma na avaliacdio entre os clientes e entre os organizagio hé diversos procedimentos farnibcadores: da logistica, fato que acompana os in- dicadores a fim de que eles no sejam i recomendados sob a condigao de se tor- Hndleadores de Decempenne. narem um procedimento para coletar os Logistico dados de forma demasiada e complexa, Esses indicadores se tornaram t&0 o que dificulta as decisdes a serem to- populares a fim de controlar a qualidade madas frente as informagies dispersas. e comandar a qualidade da manufatura, Por isso, os fatores que indicam o de- que passaram a ser utilizados em outras sempenho interno se dividem em quatro reas com outras finalidades. Dentro da éreas consideradas chaves. A saber: logistica, eles analisam e amparam o controle do desempenho de logistica |» atendimento aos pedides do‘cliente; |_| raestéo dos estoques; Classificagdo dos Indicadores de)” @rmazenagem; Desempenho Logistico geste. dos transportes. A procura constante pela eficiéncia é um pré-requisito para a qualificacao dos © levantamento das informacSes pre- servigos oferecidos para o cliente final _cisa de um cuidado bastante especial em (FLEURY e LAVALLE, 2000). Entretanto, relaco & medicdo de qualquer tipo de para conseguir atingir esse objetivo, as indicador. Caso sejam indicadores de de- exigéncias atuais ndo se limitam apenas sempenho, a maior parte, ou até mes- a obter 0 aprimoramento das atividades mo a totalidade dos dados, é oriunda internas das empresas..Em outras pa- We sistemas de informacdo. Isso indica, lavras, é de fundamental importéncia a portanto, que é preciso ter atengdo para : existéncia de um nivel alto de integracéo a apuracdo dos dados oferecidos pelos entre 0s companheiros de uma mesma sistema, com 0 objetivo de ter a garantia cadeia. Por consequéncia disso, as orga- de que os indicadores so representan- nizacées esto adquirindo a consciéncia_ tes do real desempenho das atividades : de que é impossivel acatar as exigén- da logistica. A partir da medicao realiza- pied a cias de servico dos clientes €, ao mesmo da, inicia-se 0 periodo de monitoramento tempo, cumprir com os outros propési- e de controle desses indicadores, sendo, tos de custo das empresas, sem que se a partir desse momento, importante @ faca um trabalho de maneira organizada busca para atingir a meta, com o esta- conjuntamente aos outros que partici- belecimento de todos os limites, dentre pam da cadela de suprimentos (FLEU- 05 quais os indicadores correm 0 risco RY e LAVALLE, 2000). Dessa maneira, de variar. A partir do momento em que indices de desempenho da logistica so a empresa define uma meta para deter- capazes de realizar 0 monitoramento da minado indicador, ela esté definindo de qualidade das atividades internas da em- maneira implicita a quantidade dos re- presa e também as de seus fornecedores cursos alocados para as atividades, com (parceiros). 0 objetivo de cumprir a meta Locistica EFICIENCIA E EFICACIA NO SISTEMA eres) \ Eficiéncia Logistica 9 sistema logistico de uma empresa deve criar valor e melhorar seu desem- penho & medida que minimiza 0 uso dos recursos (custo), para ser, desta forma, classificado como eficiente. Ademais, os administradores devem ter como base os designios de que a logistica tem im- Pacto nos resultados financeiros, uma vez que eles sao frutos de acdes decidi- das Nos processos organizacionais. Para tanto, Martel (2010) lista trés varidveis consideradas fundamentais para definir 2 eficiéncia da logistica: a natureza dos produtos vendidos, amplitude dos cus- tos e dos tempos de resposta associados as atividades primarias e a medida de desempenho. Natureza dos produtos vendidos So clasificados como o valor € o peso fatores que influenciam de maneira dire~ ta sobre os custos relacionados ao trans- porte @ a armazenagem, por exemplo. Assim, as alteracbes da demanda desses produtos exercem influéncia no nivel dos servigos que sa0 oferecidos e nos niveis, de estoques pedidos. Essa amplitude dos produtos oferecidos, igualmente a inter- *relacdo entre esses componentes, so fatores de grande importancia, jé que tém como resultado 0 tempo de respos- ta maior, transcendendo as necessida- des de colocar processos de fabricacao, montagem e suprimentos diversos. Em outras palavras, diminuir a variedade desses componentes ocasiona uma re- ducéo significativa dos impactos que po- dem ser negativos para a demanda in- certa dos produtos oferecidos, A amplitude dos custos e dos tempos de resposta associados as atividades primarias Esse custo unitério que esté imobiliza~ do nos estoques ocaslona um aumento em cada etapa do processa. de logistica, devido ao fato de ser proporcional ao va- lor dos itens que esto sendo estocados. ‘A economia conquistada com o transpor- te, caso seja considerada a extensdo ter- ritorial que sera coberta, resulta no tipo de modal de transporte que deveré ser escolhido, tendo como ponto de vista 0 fato de que cada tipo de transporte pos- sui caracteristicas préprias de custo, de tempo de resposta e, por fim, de confia~ bilidade. Para isso, Novaes (2007) res- salta que a eficiéncia 6 medida compa- rando-se as produtividades da empresa individualmente com a maxima produti- vidade observada Medida de desempenho E uma forma de realizar a medicao do desempenho em determinada drea, agindo acerca dos desvios em relacéo aos objetivos que foram tracados. Dessa_maneira, oriunda do. propria conceituagio de medida de desempenho, a mensuracéo deve auxiliar e facilitar uma tomada de aco. N3o sé por isso, ela deve também ser compreendida pe- los diversos membros da organizacao, pois, ao ser aceita pelas pessoas envol- vidas, € reprodutivel e orientada para se obterem resultados. Algumas atitudes so consideradas tteis para que ocorra © gerenciamento da empresa como, por exemplo: 0 seu desempenho relacionado as exigéncias dos clientes; 0 tempo de ciclo; @ @ confiabilidade das entregas no processo produtivo. Algm disso, é possi vel acrescentar 0 nivel de qualidade da eritrega de fornecedores, rentabilidade da empresa ou de uma linha de produ- tos, nimero de horas de treiamento por funcionérrio, entre outras. Uma vez que uma delas tenha sido es- colhida, deve-se analisar sua eficdcia, Isso pode ser feito com 0 auxilio das per- guntas @ segui 1. E coletada com base em dados preci- 508 € completos? 2. Realmente interessa a empresa ou é 36 "mais um némero”? No iré confundir as pessoas (serd que Jé nao ha tantas medidas e que mais uma s6 vai causar confus%io)? 4, Seré entendida por todos? 5. E direta e especifica? ‘Todas essas perguntas podem ser re- sumidas em uma sé: seré que a medida de desempenho realmente esté medindo © que se queria? Locistica g Se para mensurar a satisfago do clien- te seré usado o numero de telefonemas com reclamacées, pode-se nao conseguir © resultado desejado. Muitos dos clien- tes podem nao reclamar e simplesmente deixar de comprar nosso produto, SUAS ANOTA( Locistica Pe) ) 2 IIOOD ) "O,5 O@- Os canais de distribuicso S80 grupos independentes de organizagdes que se envolvem em um processo de transfor- mar um produto ou servico disponivel Para 0 consumo do cliente final ou da organizacao. Logistica da distribuicgo & uma agéo que se realiza dentro do canal de distri- buicdo, ou seja, um fator que abrange as diversas etapas como 0 estoque, o trans porte € 0 armazenamento dos produtos, desde o produtor até o consumidor final Objetivos do Canal de Distribuicao 1. Reduso dos custos relacionados & distribuig&o 20 produtor. 2. Aumento do controle de distribuicao/ fornecimento. 3. Atendimento do consumidor de forma direta, 4. Especializacdo do atendimento, 5. Promocio do produto. Tabela 15 Niveis do canal de distribuicao Niveis Classificacao Venda de um produto diretarnente 22° ao consumidor Um Industria > varejo > consumidor ois ‘Industria > atacado > varejo > Oy consumidor res Indlisteie > distribuider > atacadg > varejo > consumidot Estrutura da Distribuigaio >Processamento do pedido: controle so- bre a solicitacao do cliente, crédito, vo- lume disponivel. > Depésito: local para a estocagem e dis- tribuicao do produto. > Estoque: volume de produtos acabados 8 disposicao do consumidor. >Transporte: sistema de remessa que influencia no prego final, no prazo de entrega e nas condicdes do produto re- * cebido pelo consumidor. Canal logistico nada mais é do que a forma como os produtos de uma empre- sa so distribuidos, desde quando saem do fabricante até chegar ao cliente e, Por sua vez, 20 consumidor final. © prin- cipal canal de distribuigéo é um Centro de Distribuicéo (CD - adotado pelas grandes redes de supermercado) Segundo a Assoclacdo Brasileira de Lo- gistica (ASLOG), o centro de distribuicao & classificado como um armazém que tem a finalidade de realizar a coorde- nacao dos estoques de mercadorias em sua distribuicdo fisica. Além disso, é ele © responsdvel por receber as cargas con- solidadas para os diversos fornecedores; essas cargas so fracionadas com o ob- Jetivo de que se consolidem os produtos fa quantia e variedade corretas, a fim de que, posteriormente, sejam enviadas aos pontos de vendas ou, em certos ca- S05, para 0s clientes finais. Fases da Distribuigéo As principais atividades em um CD en- globam: recebimento, movimentacao, armazenagem, selec de pedidos, ex- pedicao e, em alguns casos, agregacsio. de valor intrinseco (fisico), como a colo- cacao de embalagens e rétules e a pre. paracao de kits comercials. As instalagées classificadas como cros- sdoking tém o formato id@ntico aos do transit point, sendo diferentes devido 3 quantidade dos fornecedores, os quais so varios @ atendem aos diversos clien- tes, Essa operacio é classificada como 0 recebimento da mercadorias, consistin: do também em separd-las e recarrega -las aos veiculos como uma forma de que cada um siga para um destino unico. Esse tipo de instalacdo é comumente uti- lizado pelas cadeias varejistas, a fim de recolocar os estoques com alta ratacio, uma vez que 0 sucesso esté relaciona~ do & capacidade de planejamento e ao cumprimento. Em outras palavras, caso isso no ocorra, é preciso espaco para a movimentar e estocar os produtos, o que foge do conceito basico do crossdocking. BUS) Locistica Eaiaoew eres Estrategia Segundo Michael Porter (1985), a es- séncia da estratégia é realizar atividades de modo diferente da concorréncia, para manter vantage competitiva, Aestrutura da estratégia de negécios é baseada em: »forcas (strengths); > fraquezas (waknesses); » oportunidades (opportunities); »ameacas (threats) As organizagées sé0 obrigadas a adotar acées estratégicas para manter as suas forcas, eliminar as fraquezas, aliviar as ‘ameagas e capitalizar as oportunidades. Estratégia Logistica A selecdo de uma estratégia logistica € similar 20 processo de desenvolvimento “de uma estratégia corporativa. Trés ob- jetivos basicos so apontados: reducdo de custo, redugso do capital, melhorias nos servicos. Objetivos Basicos da Estratégia Logistica Reducao de custo Visa a minimizar os custos relaciona- dos a movimentacdo € estocagem. > Deve-se buscar formas alternativas de atuacao. > Escolha da localizacao de armazém »Selegdo de modais alternativos de transporte. »Os niveis de servicos ao cliente devem ser mantidos. >A meta 6 a maximizacéo do lucro. Melhorias nos servicos »S3o estratégias que reconhecem que as receitas dependem do nivel de ser- vigo fornecido. > Em geral, o aumento no nivel de servi- 0 promove aumento dos custos. »O aumento das receitas pode compen- sar os custos mais elevados. Exemplos Em uma empresa de manutencéo de madquinas para escritério, os técnicos passavam grande parte do tempo viajan- do para atender chamados de conserto de méquinas. A empresa disponibilizou maquinas em consignacio para reposi- 80 em pontos estratégicos. 4. Quando uma maquina quebra, o cliente recebe outra provisoriamente. Enquanto isso, sua maquina é enca- minhada ao centro de assisténcia téc- nica, onde 0 conserto ¢ efetuado. 2.Um empresa de suprimentos para hospitals desenvolveu um novo sis- temas de vendas. Colocou terminais de computador em cada escritério de seus clientes. O sistema simplificou ¢ facilitou 0 processamento de pedi- dos para seus clientes e garantiu uma quantidade maior de pedidos para a empresa. fe Planejamento da Rede Logistica planejamento da rede logistica se dé em cinco areas principais: 4, Demanda: andlise do nivel de deman- da e sua disperséo geogréfica; abrir armazéns em areas de rapido cresci- mento e fechar armazéns em areas de crescimento lento. 2, Servigo ao cliente: inclui disponibilida- de de estoques, rapidez na entrega, rapidez e acuracia no preenchimento de pedidos. Os custos logisticos au- mentam quando se eleva os niveis de servigos. 3, Caracteristicas do produto: influen- ciam fortemente nos custos logisticos; peso, volume, valor risco do produ- to; alteracées nas caracteristicas do produto podem influenciar no ponto de equilibrio de custos do sisteme lo- gistico. 4, Custos logisticos: os custos relacio- nados ao suprimento € & distribuicso fisica determinam se o sistema logis- tico deve ser replanejado. Quando os custos logisticos so altos em relacio ao valor da mercadoria, a estratégia logistica se tora uma preocupacso chave. 5. Politica de precificagao: afeta forte mente a estratégia logistica. Um for- necedor altera o preco FOB fabrica (Free On Board) para preco de entrega (incluindo custos de transporte). Evaro esc) Mudangas Tecnolégicas > Tecnologia de informagao; > hardware; software; >otimizacao do projeto de sistema logis- tico; > aestéio integrada dos diversos compo- nentes logisticos. Mudangas Econémicas »Globalizacao; » aumento das incertezas econémicas; »proliferacdo de produtos; menores ciclos de vida de produtes; >maiores exigéncias de servicos. Ao considerar os grandes beneficios que so possiveis de se obter com a uti- lizag&o correta do conceito de gerencia- mento logistico, é surpreendente notar que poucas empresas 0 tenham provi- denciado. Dentro dos processos de ne- gécios classificados como chaves para 0 sucesso da implantagao do Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia do Abastecimento), os sete mais citados esto apresentados na Tabela 1.6. Tabele 15 Os sete pontos mais classificados do gerenciamento da cadeia do abastecimento, Desenvolvimento de equipes com 0 foco nos clientes estratégicos e que busquem um entendimento comum sobre as caracteristicas de produtos e servi- los, com a finalidade de atrai-los para determinada classe de dientes Fornecer 0 produto . de contato tric para todos os clientes, a BiSeiviso 20s fide atender de maneira eficente om suas consutas e requisicoes 1.Relacionamento com os clientes (continua) ‘cid 08 Sete BOREBE Sane Cmts), clasificados do ger cadela do abastiec 3. Administracao da demanda 4. Atendimento de. Pedidos. 5. Administracde. do fluxo de producao, 6. Compras/ suprimentos 7.Desenvolvimento dos novos produtos ma Captar e atualizar a todo 0 momento os dados relacionados 8 demanda, com a finalidade de ‘equilibré-la com a oferta Atender aos pedidos dos clientes sem ‘erros dentro do prazo dos entregas Desenvolvimento de sistemas flexivels de roducdo capazes de responder de maneira répida e eficiente as mudancas fas condigées do mercado Gerenciar as relagtes Realidade da competi¢ao global; » qualidade, servicos ao cliente; >répida expanséio da tecnologia de pro- dugdo avangade; »questdes de responsabilidade social. Evolugdo Histérica A funcaio producao, conjunto de ativi- dades que levam a transformacao de um bem tangivel, acompanha o homem des- de a sua origem. Artessos Polindo a pedra, fazendo um utensilio, 9 homem jé.produzia para seu consumo, nao havia o comércio. Pessoas se reve- laram habllidoses na produc&o de certos bens: surgem os arteséos. Com os artesos, aparece a primeira forma de producio organizada, pois eles estabeleciam prazos, prioridades, aten- diam especificagées pré-estabelecidas e fixavam precos para suas encomendas. A produg&o artesanal evoluiu, em ra- 280 do nuimero de encomendas: os arte- ‘sos contratam ajudantes para executar trabalhos simples, e medida que adqui- riam experiéncia, tornavam-se artesdos, Revolucdo Industrial A produsio artesanal entrou em deca- déncia com 0 advento da Revolucao In- dustrial. Com a descoberta da maquina a vapor, em 1764, por James Watt, tem inicio 0 processo da substituicao da forca humana pela forca da-maquina Fébricas Os artesaos que trabalhavam em suas oficinas foram agrupados nas primeiras fabricas. Essa revoluc&o no novo proces- So de fabricac3o trouxe algumas exigén- cias, exemplo: *padronizacdo dos produtos; »padronizacao dos processos de fabri- cago; >treinamento € habilitacso da mao de obra direta; »criacdo e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisio; » desenvolvimento de técnicas de plane- jamento e controle da producao; > desenvolvimento de técnicas de plane- jamento e controle financeiro; desenvolvimento de técnicas de ven- das. Surge 0 conceite de padronizagdo de componentes. Teve inicio 0 registro, através de desenhos e croquis (esboco de desenho/pintura). Dos produtos ¢ processos fabris, surge a funcao de pro- Jeto do produto, de processos, de insta- lagbes, de equipamentos etc, Surgem nos Estados Unidos (XVIII) os trabalhos de Frederick W. Taylor (pai da Administracdo Cientifica), com 0 concei- to de produtividade, que é a procura pela melhoria dos métodos de trabalho e pro- cesso de producéo, objetivando melhoria Na produtividade com 0 menor custo. Essa procura ainda é a razéo maior das empresas, alterando-se apenas as técni- cas de controles. Significa analisar entre: Lociscs aS Produgao em massa N Na década de 1910, Henry Ford cria fa linha de montagem seriada, revolu- cionando os métodos ¢ processos pro- dutivos existentes. Surge o conceito de produgio em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos padroni- zados, com baixa variag3o nos tipos de produtos. Essa melhoria da produtividade definiu _a chamada Revolugao Industrial, em que novos conceites foram introduzidos, por exemplo: linha de montagem; »produtos em processo; > posto de trabalho; > motivacdo; bestoques intermediérios; »sindicatos; Seumniie Tips comérco Indistia ne, servos service Infométea Losistica »monotonia do trabalho; »>manutencao preventiva; »arranjo fisico; > controle estatistico de qualidade; »balanceamento da linha de produgéo; »fluxograma de processos, ‘A produgio em massa aumentou a produtividade, obtendo-se produtos bem mais uniformes. ProdugSo enxuta Apartir de 1960, surgiram novas técni- cas produtivas, caracterizando a chama- da produgao enxuta; 0 termo se refere A eliminagéo do desperdicio em todos os aspectos de um negécio, a qual introdu- ziu novos conceitos: >just in time; + desdobramento da funcao qualidade; bengenharia simultanea; > comakership'; >tecnologia de grupo; sistemas flexivels de manufatura; > consércio modular; »manufatura integrada por computador; ycélulas de produsio; » benchkmarking?. Classificacso Recursos Matérie-pxima oteral ‘Componente IMBo de obra Produta final Tecnologia: maquinas Bancéries Equipementos Refettorio Ferramental ‘Seguranca Softwares ‘Auténemes berals Lazer Entretenimento ‘PES ste ebro tape cocetvn wn Seon Peeters ctine be pte Pe atmaterrcoe Tray nes og une he ae ray ae a af ae 2)3 > Inventor da moderna maquina a vapor, que possibilitou a Revolucao Industrial, James Watt foi mundialmente reconhec! do quando seu nome foi dado a unidade de poténcia de energia (watt). James Watt nasceu em Greenock, E5- cécia, em 19 de janeiro de 1736. Aos 19 anos foi para Londres fazer aprendizado de mecénico especializado na construgso de instrumentos, mas, em menos de um ano, regressou & Escécia, por motivos de satide, Por nao possuir 0 certificado de aprendiz, teve dificuldades em montar uma oficina em Glasgow. Em 1757, no entanto, conseguiu ser escolhido para fabricar e reparar instrumentos mate- maticos da Universidade de Glasgow. Em 1763, recebeu para consertar uma maquina a vapor do tipo Newcomen, a mais avancada de ento. Observou que a perda de grandes quantidades de calor era 0 defeito mais grave da maquina, e Idealizou_entao 0 condensador, sey pri- meiro grande invento, dispositive’ que seria mantido separado do cilindro, mas conectado a ele, No condensador, a temperatura do va- por seria mantida baixa (cerca de 37 °C), enquanto que no cilindro permaneceria elevada, Procurou, assim, _alcangar 0 maximo de vacuo no condensador, Watt fechou 0 cilindro, que antes permanecia aberto, eliminou totalmente 0 ar e criou uma verdadeira maquina a vapor. Em 1769, obteve a primeira patente do invento e de varios aperfeicoamentos por ele préprio concebidos. Endividado, associou-se a John Roebuck, que 0 aju- dou financeiramente. Um protétipo foi construido e sobre ele se realizou a cor- reco de algumas falhas. Matthew Boul- ton, dono de uma firma de engenharia, comprou a parte de Roebuck e deu inicio. & construcdo das maquinas projetadas por Watt, Novos detalhes foram ainda aperfeicoa- dos até que 0 motor atingiu a forma sob a qual tomou-se universalmente emprega- do a partir de 1785. James Watt morreu em Heathfield Hall, perto de Birmingham, ‘Inglaterra, em 25 de agosto de 1819. Terns Losistica eek aU One CT Caracteristicas da Produgao/ Operagées Relac&o do mix de produtos x clientes (carteira de pedidos): No planejamento do mix de producso de produtos/servigos, deve-se levar em consideraco: 1, Para quem produzir: consumo/compo- nente/venda. 2. 0 que produzir: produto/servico. 3. Guanto produzir: otimizacio da pro- dutividade (quantidade ~ qualidade ~ custo). Produtividade ¢ a eficiéncia com,a qual as entradas sao transformadas em pro- dutos finais, ou seja, mede quao bem as entradas so convertidas em saidas. Saidas (outputs) Entradas (inputs) Produtividade = 4, Onde produzir: » linha de producao; » unidade de produc&o (INA); » célula de produgao (ZF); » centro de trabalho (Metso); » terceiros. 5. Como produzir: » fabricagio (operacdes, métodos e processos); » lista de materiais. 6. Quando produzir: » conforme calendério de dias uteis; » capacidade produtiva das secBes. 7. Controles e ajustes: » produtividade/qualidade; » renegociacao de prazos; » reprogramagio da produc&o; » otimizagao do proceso operacional. Locistica @ 8, Recursos extras/plano de contingén- ci » novos funcionérios/horas extras; » novos maquinérios; » tercelrizacio, N&o se alcanga a eficdcia organizacio- nal seguindo um Gnico e exclusivo mo- delo organizacional, ou seja, nao existe uma forma Unica e'melhor para organi: zar no sentido de se alcangarem os ob- Jetivos variados das organizacdes dentro de um ambiente também variado. Os Sistemas de Informacéo para Ges- tio da Producio devem ser capazes de: apoiar a tomada de decistes: >Planejar as necessidades futuras de | capacidade produtiva da organizacio. \ »Planejar os materiais comprados. »Planejar os niveis adequados de esto- ques de matérias-primas, semiacabados € produtos finals, nos pontos certos, > Programar atividades de producao para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo_utilizados, em cada momento, nas coisas certas e prioritarias. > Ser capaz de saber e de informar cor- retamente a respeito da situacdo cor- rente dos recursos (pessoas, equipa- mentos, instalagdes, materiais) e das ordens (de compra e producao). »Ser capaz de prometer os menores . prazos possiveis aos clientes e depois fazer cumpri-los. Ser capaz de reagir eficazmente. Objetivos da Administragdo da Produgéo/Operagées Todas as atividades desenvolvidas na empresa, as vezes se inter-relacionam de forma complexa. Ne tentativa de trans- formar Insumos em produtos acabados/ servicos, consumir recursos e agregar va- lor ao produto final, 2 administrag&o de produtos/operagées busca a gestio efi- caz para essas atividades. A administra- go de produtos/operacées se faz presen- te em todas as dreas de atuacao. Planejamento da Produgéo No atual contexto da economia globall- zada, a velha estratégia da producdo em massa, derivada da economia de escala, Ja no é mais vdlida. Hoje, as empresas devem possuir um sistema flexivel de producdo para 0 atendimento das necessidades dos clien- tes: >rapidez no projeto e implantagéo de novos produtos; » baixos /ead-times! e estoques, é aioe de pp eee apli- cacbes oo Laer errs mals ¢ cresce ie cn Para ser competitive, é fundamental reduzir continuamente 0 lead-time de todos os processos da organizac&o. Na area especifica do Planejamento da Producdo, tem-se verificado um aumen- to do uso de sistemas computacionais de apoio & decisao que buscam englobar mltiplos e complexos aspectos que in- tervém nos processos de producao. Taig ferramentas permitem que se escolhar as_melhores alternativas de producdo com respeito aos custos envolvidos e as restrigdes inerentes ao processo. Dentre esses sistemas, um dos que tém sido uti- lizados € 0 Material Requirements Plan- ning (MRP). © Programagio e Controle de Producéo (PCP), também conhecido como Planeja~ mento, Programagao e Controle da Produ- 0 (PPCP), trata dados de diversas areas, transforma-os em informagées e suporta a producio para que o praduto seja entre- gue na data e quantidade solicitada. Deseja-se planejar a producao de varios Itens ao longo de um horizonte de plane- jamento de médio prazo. Esse horizonte & dividido em periodos e uma previsio “de demanda é feita para cada item em cada periodo. A quantidade de recursos necesséria para a produgao desses itens é limitada e conhecida em cada periodo. A producdo de um lote de um item em um periodo consome uma quantidade fixa de recurso (p. ex.: tempo de pre- Paracao de maquina) e uma quantidade de recurso proporcional ao tamanho do lote. Os custos envolvidos na produgéo de um lote de um item em um periodo 80: custo fixo de produgao independen: te do tamanho de um lote e custo vari vel de produce, que proporcional ao tamanho do ote. Q Planejamento da Producao é um ele- mento chave no desdobramento da es- tratégia. A maior variedade de produtos, © menor tempo de entrega ao cliente & a sazonalidade da demanda sao fatores que aumentam a complexidade do pro- blema de planejar. Assim, & necessdrio ter um processo estruturado e um siste- ma robusto para otimizar a eficiéncia das operacées. © Planejamento da Produgio deve responder as questées: 0 que, quanto quando produzir. Ele determina e for- nece, dentro de um sistema de manufa- tura, as informagées necessérias para o dia a dia, de forma a reduzir os conflitos € otimizar os resultados entre as dreas de vendas, finangas e fabrica. OConsumidor (\} ) Ao longo desse proceso de fabricacéo, cresce a importancia do consumidor, pois atender sua satisfac3o é a maior preo- cupagdo das empresas, levando-as a se modernizarem com novas técnicas de producao, mais eficazes, eficientes e de alta produtividade, Essa atencSo € to significativa, que as empresas esto personalizando seu pro- duto, sem que isto atrapalhe os proces- ‘sos de producdo: é a chamada produgdo customizada O consumidor constitui a base de refe- réncia das empresas modernas, que bus- cam atendé-lo da melhor maneira, com 08 produtos/servicos a disposicdo deles. As empresas necessitam de esquemas de distribuicdo eficazes, com depdsitos préximos, ou sistema de distribuicdo gil, pois o prazo de entregas é fator im- Portante para satisfazer o cliente. Em servigos, 0 volume sera maior. Com 2 melhoria dos meios de comunicagio, as empresas poderdo ter seus departa~ mentos espalhados por varias cidades. Competitividade A competitividade é a caracteristica ou capacidade de qualquer organizacao em cumprir a sua misso, com mais éxito que outras organizacdes competidoras. Baseia-se na capacidade de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes ou cidados aos quais serve no seu mer- cado, de acordo com a sua misao espe- Gifica, para a qual foi criada, A competitividade ¢ frequentemente vista no contexto da economia de mer- cado. Neste sentido, a competitividade empresarial significa a obtencao de uma rentabilidade igual ou superior aos rivais no mercado. ‘As companhias atingem a vantagem competitiva através de atos de inovacio. Elas chegam & inovagéo em seu mais amplo sentido, incluindo novas tecnolo- gias e novas maneiras de fazer as coisas. Elas distinguem uma nova base para competir ou encontram melhores meios para competir. Ser competitivo é ter condigdes de con- correr com um ou mais fabricantes e/ou fornecedores de um produto/servico em determinado mercado. Essa concorréncia € caracterizada pelo fato de no existir um fornecedor que domine 0 mercado (moriopélio). Tal po- sicdo varia, e no séo raras as empresas que perdem tal capacidade e séo expul- sas do mercado. A medida que crescem suas vantagens competitivas, a empresa aumenta sua parcela no mercado, porém sobrevive se mantiver alguma vantagem. A empresa pode ser competitiva em um mercado no em outro; a de classe mundial é competitiva em mercados globais (p. ex.: Sony, Toshiba, Toyota, Phillips, Microsoft, Motorola, Xerox, GM, Ford, Fiat etc.). Para ser competitiva em mercados glo- bais, a empresa precisa estabelecer es- tratégias em mercados locais, regionais ou globais. Ha cinco principais fatores de compe- titividade: Locistica 4. Fornecer produtos gastando menos que 0s concorrentes (vantagem de custo). 2. Fornecer produtos melhores que os dos concorrentes (vantagem em qua- lidade). 3. Fornecer produtos mais répidos que os concorrentes (velocidade de entrega). 4, Entregar os produtos no prazo prome- tido (confiabilidade da entrega) 5. Capacidade de mudar rapidamente o que esté fazendo (fiexibilidade). Qualificadores s8o aqueles um nivel minimo de desempenho que a empresa deve atingir para qualificé-la a competir por um mercado. E ganhadores de pedi- do 0 aqueles que 0 cliente ir escolher, entre os qualificados, para ser seu forne- cedor (decisdo do cliente). Eas BSEWOr anus De acordo com pesquisas, para se organizar um sistema de transporte é preciso ter uma viséo sistémica, que enyolve planejamento, mas para Isso é preciso que se conheca: os fluxos nas diversas ligacdes da rede; o nivel de ser- vigo atual; 0 nivel de servico desejado; as caracteristicas ou pardmetros sobre a carga; 05 tipos de equipamentos dispo- niveis e suas caracteristicas (capacida- de, fabricante etc.); € os sete principios ou conhecimentos, referentes 8 aplica~ 80 do enfoque sistémico. Quanto aos parémetros de carga, os principais elementos so: peso e volu- me, densidade média; dimensao da car- 12a; dimenséo do veiculo; grau de fragi ‘dade da carga; grau de perecibilidade; estado fisico; assimetria; © compatibili dade entre cargas diversas. Sendo assim, pode-se observar que no transporte de produtos, varios paréme- tros precisam ser observados para que se tenha um nivel de servico desejavel pelo cliente, Dependendo das caracteristicas do ser- vico, seré feita a selegao de um modal de transporte ou do servico oferecide den- tro de um modal. A selego de um modal de transporte pode ser usada para criar uma vantagem competitiva do servico. Para tanto, destaca-se a seguir algumas caracteristicas dos modais de transporte. Classiticag&o dos Modais de Transporte Ferroviério No Brasil, o transporte ferrovidrio é uti- lizado principalmente no deslocamento de grandes tonelagens de produtos ho- mogeneos, ao longo de distncias relati- vamente longas. Como exemplo desses produtos estiio 0s minérios (de ferro, de manganés), carvées minerais, derivados de petréleo Cereais em gro, que s&o transporta- «dos a granel. Existem duas formas de servico ferro- vidrio: 0 transportador regular e 0 pri- vado. Um transportador regular presta servicos para qualquer usudrio, sendo regulamentado em termos econémicos e de seguranga pelo governo, JA o trans- portador privado pertence a um usuario particular, que o utiliza em exclusividade. Com relacéo aos custos, 0 modo fer- rovidrio apresenta altos custos fixos em equipamentos, terminais e vias férreas, entre outros. Porém, seu custo varidvel & baixo. Emibora 0 custo do transporte ferrovia~ rio seja inferior ao rodovidrio, este ainda no € amplo, como 0 modo de transporte rodovidrio. Isto se deve a problemas de infraestrutura e a falta de investimentos nas ferrovias. Rodoviério E 0 mais significativo no transporte de cargas no Brasil. Atingindo praticamente toda a implantacéo da industria automo- bilistica e a pavimentagao das rodovias, esse modo se expandiu de tal forma que hoje é 0 mais procurado. Difere do fer- rovidrio, pois se destina principalmente ao transporte em curtas distdncias de produtos acabados e semiacabados. Por via de regra, apresenta precos de frete mais elevados do que os modais ferrovi- rio e hidrovidrio; portanto, sendo reco- mendado para mercadorias de alto valor ou pereciveis. Nao é recomendado para Produtos agricolas a granel, cujo custo & muito baixo para esse modal. O transporte rodovidrio apresenta cus- tos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construidas com fundos puiblicos), po- rém seu custo variével (combustivel, manutenc&o etc.) é médio. As vantagens desse modal estado na Possibilidade de transporte integrado porta a porta e de adequacao aos tem- pos pedidos, assim como frequéncia e disponibilidade dos servicos. Apresenta como desvantagem a possibilidade de transportar somente pequenas cargas. Hidroviério © transporte hidrovidrio -é utilizado para o transporte de granéis liquidos, produtos quimicos, arela, carvao, ce- reais e bens de alto valor (operadores internacionais) em contéineres. Os ser- vigos hidrovidrios existem em todas as formas legais citadas anteriormente. Como exemplos de meios de transpor- te hidrovidrio, podem-se citar os navios dedicados, navios cabolagem: navegacio realizada entre portos ou pontos do territério brasilei- ro, utilizando a via maritima ou entre esta e as vias navegdvels interiores (até, aproximadamente, 12 milhas da costa); »navegagao interior realizada em hi- drovias interiores, em percurso nacio- nal ou internacional; Pnavegagio de longo curso: realizada entre portos brasileiros e estrangeiros. Em relaco aos custos, 0 transporte hidrovidrio apresenta custo fixo médio (navios ¢ equipamentos) e custo varidvel baixo (capacidade para transportar gran- _de quantidade de tonelagem). € 0 modal que apresenta 0 mais baixo custo. Esse modal apresenta como vantagens 2 capacidade de transportar mercadoria volumosa e pesada € 0 fato de o$ cus- tos de perdas e danos serem conside- rados baixos comparados com outros modais, Suas principais desvantagens so: a existéncia de problemas de trans- porte no porto; a lentidao, uma vez que 6 transporte hidrovidrio &, em média, mais lento que a ferrovia; ea forte in- fluéncia do tempo. Sua disponibilidade confiabilidade sao afetadas pelas condi- Ses meteorolégicas. Aeroviario © transporte aerovidrio tem tido uma demanda crescente de usuarios, embo- ra seu frete seja significativamente mais elevado que 0 correspondente rodovid- ria, Em compensagao, seu desiocamento porta a porta pode ser bastante reduzi- do, abrindo um caminho para essa mo- dalidade, principalmente no transporte de grandes distancias. Esse tipo de transporte é utilizado prin- cipalmente nos transportes de cargas de alto valor unitadrio (artigos eletrénicos, relégios, alta moda etc.) e pereciveis (flores, frutas nobres, medicamentos etc.). Como exemplos desse meio de transporte esto os avides dedicados e 08 avibes de linha, No modo aéreo existem os servicos regulares, contratuais e préprios. O ser- vigo aéreo é oferecido em algum dos sete tipos: linhas-tronco domésticas re- gulares, cargueiras (somente cargas), locais (principais rotas e centros menos populosos, passageiros © cargas), su- plementares (charters, ndo tém progra- macdo regular), regionais (preenchem rotas abandonadas pelas domésticas, avides menores), taxi aéreo (cargas € Passageiros entre centros da cidade e grandes aeroportos) e internacionais (cargas e passageiros). © transporte aerovigrio € 0 que tem custo mais elevado em relag&o aos ou- tros modais. Seu custo fixo é alto (aero- naves, manuseio e sistemas de carga), bem como seu custo varidvel; apresenta alto custo de combustivel, mao de obra, manutengio etc. As vantagens desse modo de transpor- te so a velocidade elevada, dist&ncia alcancada, seguranca (roubos, danos e ‘extravios) € redugo de custo com esto- que. Suas principals desvantagens séo 0 custo de frete, tempos de coleta e entre ga, manuseio no solo e dimensdes fisicas dos pordes de transporte dos avides. Dutos A.utilizagio do transporte duto vidrio é ainda muito limitada. Destina-se princi- palmente ao transporte de liquidos e ga- ses em grandes volumes e materiais que podem ficar suspensos (petréleo bruto derivados, minérios). A movimentacso via dutos é bastante lenta, sendo contra balancada pelo fato de que o transporte ‘opera 24 horas por dia e sete dias por se- mana. Os direitos de acesso, construcéo, requisitos para controle das estacdes e capacidade de bombeamento fazem com que 0 transporte duto vidrio apresente 0 custo fixo mais elevado. Em contrapar- tida, 0 seu custo varidvel ¢ o mais bai- xo: no tem nenhum custo com mio de obra de grande importancia. E, portanto, © segundo modal com mais baixo custo, ficando atrés apenas do modo de trans porte hidrovidrio. ‘Como vantagens, 0 transporte duto vi- rio se apresenta como mais confiével de todos, pois existem poucas interrupcées para Causar variabilidade nos tempos, € 0s fatores meteorolégicos néo S80 sig-

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