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Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM: Solos - adensamento Norma rodoviéria Instrugo de Ensaio DNER-IE 005/94 RESUMO p. owns Este documento, que é uma norma técnica, apresenta o procedimento para a execugio do ensaio de adensamento de solos, Apresenta os requisitos concemnentes 4 amostragem, a aparelhagem, e para cilculos e obtencao dos resultados. Inclui documentagio numérica e grifica referente execugao do ensaio. ABSTRACT ‘This document presents the procedure for soil consolidation test and presents requirements concerning apparatus, sampling, and for calculation and for obtention of the results. It includes numerical and graphical testing documentation. 6 Calculos 7 Resultados |Anexonormativo 0 APRESENTACAO Esta Norma decorreu da necessidade de se adaptar, quanto a forma, a DNER-IE 005/71 4 DNER-PRO 101/93, mantendo-se inalteravel 0 seu conteudo técnico. Macrodescritores MT: ensaio, ensaio em laboratério, ensaio de solo Microdescritores DNER: ensaio, ensaio de laborat6rio, ensaio de adensamento, solo (estado natural) Palavras-chave IRR/IPR: solo (4156), ensaio (6255), consolidagio (5791), consolidagio secundaria (5790), amostra indeformada (6260) Deseritores SINORTEC: normas, amostras, ensaio do solo [Aprovada pelo Conselho Administrativo em 05/11/71 ‘Autor: DNER/DrDTe (IPR) Resolugao n° * Session? CA/ 41/71 ‘Adaptago da DNER-IE 005/71 & DNER-PRO 101/93, Proceso n° 51100002617/94-7 ‘aprovada pela DrDTe em 25/04/94. * dado nao disponivel Reprodugéo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-IE 005/94 p. 02/19 1 OBJETIVO Esta Norma apresenta 0 modo pelo qual se executa o ensaio de adensamento de solos. 2 REFERENCIA 2.1 Referéncia bibliogrifica [No preparo desta Norma foi consultado o seguinte documento: [DNER-IE 005/71, designada Adensamento de solos. 3 APARELHAGEM |A aparelhagem necessiria é a seguinte: a) maquina de adensamento Nota: A miguina de adensamento é que permite a spicagdo de crgas vverticais ao corpo- de-prova. Os dispositivosmais usados para aplicagao de cargas.ao corpo-de-provano ensaio de adensamento so: ‘Aaplicagdo decargaspor meio deum macaco ea medida dasmesmas por meio deuma balanga de plataforma. “Aaplicagdo de carga por um sistema de alavanca, No pendural de um dosextremos da alavanca si colocados contrapesos de acordo com a carga que deve ser aplicada ao corpo- de-prova; b) gf de neament corel fin (Aero- Fg evo dae conn Snare (ne Figura2); Nota: A célula deadensamento com anel fixo permite a execugio do ensaio de permeabilidade conjuntamente com a execugao do ensaio de adensamento. Solos muito moles nao devem ser ensaiados na célula de adensamento com anel flutuante. O didmetro intemo do anel de adensamento (fixo ou flutuante) e sua altura séo, também, o diimetro ea altura do corpo-de-prova para 0 ensaio de adensamento. Usualmente, o diimetro do anel de adensamento esta compreendido entre 2 4” (6,350 em) e 4 14” (10,795 cm). A altura do anel de adensamento é cerca detrésa quatro vezesmenor do que seu didmetro. Nao se recomenda autilizagao de anéis de didmetro inferior a 2 ¥2” (6,350 cm), porquanto sempre ha um amolgamento da face externa daamostra de solo queé ensaiada, Este amolgamento se danaretirada da amostrado subsolo e, também, na moldagem do corpo-de-prova para o ensaio, Sendo menor o diametro do corpo-de- prova ensaiado, 6 proporcionalmente maior o efeito do amolgamento ou deformagao da amostrano resultado do ensaio; ©) pedras porosas de didmetro ligeiramente inferior (cerca de 0,50 mm a 1,00 mm) ao diimetro interno do anel de adensamento; 4) extrator deamostras indeformadas; ©) defletémetro sensivel a 0,001 om; £) paquimetro; 2) aparelho para tomear a amostra ou desbastador de amostra; h)° ferramenta cortante para desbastar lateralmente a amostra; i) arco de serra provido de arame fino; Reproducao permitida desde que citado 0 DNER como fonte DNER-IE 005/94 p.03/19 i) régua de metal; 1) espatula; m) cronémetro; 1n) cépsula de porcelana ou de aluminio com capacidade de 75 ml, ou vidros de relégio; ©) capsula de porcelana com capacidade de cerca de 250 ml; p) balanga com capacidade de 1 kg, sensivel a 0,1 g; @) balanga com capacidade de 200 g, sensivel a 0,01 g; 1) estufa capaz de manter a temperatura a 105 °C - 110°C. Nota: As Figuras 3, 4 e 5 representam parte da aparelhagem em uso na Divisio de Pesquisas ¢ Desenvolvimento, 4 AMOSTRAS 4.1 _Apreparagio do corpo-de-prova para o ensaio de adensamento deve ser efetuada, sempre que possivel, em camara iimida. 4.2 Ocorpo-de-prova para o ensaio de adensamento é obtido de amostra indeformada contida em tubo de parede fina (shelby) ou de bloco de amostra indeformada. Nota: Osblocos de amostras indeformadas de solo, logo apdsa retirada no campo, devem ser protegidos com parafina ou com outro produto selante a fim de evitar a perda de umidade. As extremidades dos tubos de parede fina também devem ser seladas. 4,3. 0 didmetro usual do corpo-de-prova para o ensaio de adensamento esta compreendido entre 2%” 62350 cm 4 ¥4° (10,795 omy (ver nota, em 3b) 4.4 A altura do corpo-de-prova ¢ de trés a quatro vezes menor que 0 seu didmetro. 4.5 Quando se utiliza, na preparacio do corpo-de-prova, amostra de solo contida em tubo metélico de parede fina (shelby), retira-se do tubo, por meio do extrator, uma amostra cuja altura seja cerca de 2 cmmaior Go quea aitura da anel de adensamento que serd utlizado no ensaio e corta-se essa coma serra de arame fino, separando-a da amostra total. 4.6 Quando seutilizabloco de amostraindeformada de solonapreparagio do corpo-de-prova,corta-se do 'biocoum prisma de solo cuja largura seja cerca de2.cm de maior do que o diametro do anel que sera utilizado para o ensaio e cuja altura seja, também, cerca de 2.cm maior do que a altura do anel. 4.7 Quando se utiliza o aparelho para tomear amostra na preparagio do corpo-de-prova para o ensaio, coloca-se 0 anel de adensamento no tomo, fixando-o por meio de parafusos de pressio. Coloca-se sobre o anel de adensamento a amostra obtida pelo processo indicado no item 4.5 ou 4,6, Ajusta-se a ferramenta Cortante e desbasta-se lateralmente a amostra, conservando-se fixa a ferramenta cortante e imprimindo ao ‘tomo um movimento de rotagio. A medida que a amostra vai ficando de diametro igual ao diametro interno do anel, pressiona-se levemente a mesma para dentro do anel. Prossegue-se esta operagao até que cerca de 1 em dé amostraultrapasse 0 bordo inferior do anel, Cortase a parte da amostra acima do bordo superior do anel com o arco de serra provido de arame fino e, com régua metalica ou espatula apoiada sobre o bordo ido anel, uniformiza-se a superficie do corpo-de-prova. Desaperta-se os parafusos que prendem o anel a0 tomo, levanta-se cuidadosamente o anel virando-o para cima, a fim de remover 0 excesso da parte inferior Jda amostra, de modo andlogo ao descrito para o bordo superior. jermitida desde que citado o DNER como fonte lugao pé Reprod DNER-IE 005/94 p.04/19 48 Quando setiliza odesbatador de amostra para a preparagio do corpo-d-prova,colocs-sesamostra obtida pelo processo descrito no item 4.5 ou 4.6 no desbastador e, com o arco de serra de lamina de arame fino, reduz-se 0 seu diimetro ao didmetro intemo do anel de adensamento. Apés, coloca-se cuidadosamente a amostra no anel de adensamento eremove-se 0 excesso de amostra dos bordos superior e inferior do anel, conforme ja descrito no item 4.7, 4.9. Pesa-se o anel ¢ 0 corpo-de-prova, com precisio de 0,1 g, e anota-se o valor. 4.10 Das aparas de solo obtidasna moldagem do corpo-de-prova, retira-se trés amostras representativas [para a determinagio da umidade, Coloca-se as amostras em vidros de rel6gio, capsulas de porcelana ou de aluminio, pesa-se com precisiio de 0,01 gepde-sena estufa a 105°C- 110°C, atéa constincia depeso. Retira- se também amostra para a determinagio da massa especifica real dos grios de solo. 4.11 Coloca-se a pedra porosa inferior na base da cdpsula de adensamento e sobre esta o anel de adensamento. Nota: As pedras porosas (inferior e superior) que serio utilizadas no ensaio devem antes ficar imersas em. gua para seu umedecimento, 4.12 Quando se utiliza o anel fixo para o ensaio de adensamento, coloca-se sobre o bordo da base o anel deborracha esobre este o anel exterior da célula, fixando-aa base por meio de parafiusos (Figura | em anexo). 4.13 Coloca-se a pedra porosa superior sobre 0 corpo-de-prova. 5 ENSAIO 5.1 Coloca-se a célula na maquina de adensamento, centrando-a cuidadosamente de modo que a pedra [porosa superior fique exatamente sob a placa que transmite a carga ao corpo-de-prova. 5.2. Estabelece-se contanto entre a placa de transmisséo de carga e a pedra porosa superior. 5.3. Ajusta-se a base do anel de adensamento o dispositive que suporta o defletémetro. Instala-se 0 defletémetro e zera-se 0 mesmo. 5.4 Coloca-se agua na célula de adensamento de modo que o nivel de agua fique acima da pedra porosa superior, 5.5 Aplica-se ao corpo-de-prova uma carga que dé uma pressio inicial de 0,20 kPa ou 0,25 kPa e anota- se 0 dia e a hora do inicio do ensaio. ‘Nota: Scparaa cargainicial o compo-de-prova apresentaruma deformagiomuito grande, é convenientemente diminui-la, aplicando inicialmente a metade. Aseqiiéncia depresses aplicadasag corpo-de-prova, usualmenteuutilizadano ensaio de adensamento elos diversos laboratorios é: 20; 40; 80; 160; 320 ¢ 640 kPa ou 25; 50; 100; 200; 400 e 800 ‘kPa. dispositivo de aplicagdo de cargas da maquina de adensamento da Divisio’ de Pesquisas ¢ Desenvolvimento éconstituido deum brago dealavanca com pendural (vernota do item 3.a)no qual sao colocados os contrapesos. O' brago de alavanca é dimensionado de tal modo que os contrapesos: colocados no pendural sao transmitidos ao corpo-de-prova multiplicado por dez. Para aplicar uma digamos em um corpo-de-prova de 33,2 cm*, deve-se colocar no pendural uma_ Carga de 0,664 ke Reprodugo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-IE 005/94 p-08/19 Os contrapesos correspondentes iis cargas que serio colocados no pendural e que acompanham maquinas de tipo semelhante ao da DPqD sio fungao da pressio aplicada ao corpo-de-prova, da érea do mesmo ¢ da dimenso da alavanca. 5.6 Faz-se leituras no defletémetro nos intervalos de tempo de 1/8, 1/4, 1/2, 1, 2, 4, 8, 15 minutos, 1, 2, 4, 8, 24 horas e mais, se forem necessérias, e anota-se o tempo e a leitura correspondentes. Nota: Apésalleitura de quatro horasnio énecessirio seguir rigorosamente os tempos delleitura citadosem 5.6, Permite-se certa flexibilidade quanto aos tempos de leitura do defletometro, contanto que se anote precisamente a hora da leitura feita. 5.7 Amedida que se anota os tempos decorridos e as leituras correspondentes do defletdmetro, traga-se fem papel semilogaritmico de cinco ciclos a curva de adensamento (Anexo - Figura 6), colocando-se no eixo Jdas abscissas, em escala logaritmica, os tempos decorridos e, no eixo das ordenadas, as leituras do Jdefletémetro correspondentes. Na curva de adensamento, esto assinalados os trechos que representam a Jcompressio priméria e a compressio secundaria do corpo-de-prova. Nota: A compressio inicial 6a diferenca entre as leituras do defletmetro antes da aplicagio de carga e 0 zero % de adensamento determinado supondo-se parabolico o inicio da curva de adensamento, quando esta &tragada em papel semilogaritmico, ou o ponto determinado no eixo das ordenadas pelo prolongamento dotrechoreto da curvadeadensamento, quando esta étragada empapel aritmético, NaFigura 6emanexo, (0zer0 % de adensamento teérico corresponde a 8,9 mm. Na folha de ensaio, Anexo - Figura 7, aleitura inicial do defletémetro € 8,99 mm, portanto, a compressa inicial 6 de 0,09 mm. Outra maneira de se tragar a curva de adensamento coloca em papel aritmético, no eixo das abscissas, araiz quadrada dos tempos decorridos eno eixo das ordenadas, asleituras do defletémetro correspondentes (ver curva de adensamento, Anexo - Figura 8). 5.8 Definida a compressio do corpo-de-prova pelo trecho final retilineo da curva de adensamento, faz-se Inovo acréscimo de carga que deve ser o dobro da carga inicial aplicada. Nota: Se a curva de adensamento foi tragada em papel aritmético e em fungdo de Vt, deve-se continuar as leituras do defletometro em fungi do tempo até que a curva revele tendéncia a ficar assintotica a0 eixo das abscissas (Anexo - Figura 8). 5.9 Fazem-se leituras do defletmetro em intervalos de tempo jé definidos em 5.6. Traga-se a curva de adensamento, ¢ definido o trecho retilineo da compressio secundaria, dobra-se a carga e prossegue-se 0 ensaio repetindo as operagies jé anteriormente citadas. Prossegue-se ensaio até que esteja bem definida a curva pressio X indice de vazios. ‘Nota: De modo geral, leva-se o ensaio até a pressio de 640 kPa ou de 800 kPa (ver nota, item 5.5). Faz-se a aplicagdo de presses maiores sea capacidade da maquina de adensamento o permitire caso se faga necessario, a exemplo de quando se deseja medir as caracteristicas de adensamento de uma camada do subsolo submetida a presses mais elevadas do que as acima mencionadas. 5.10 _Sefornecessério que sejam conhecidasascaracteristicas de expansio da amostra, retiram-seas cargas aplicadasem seqiiéncia inversa a do carregamento feito, Para cada carga retirada faz-se leituras da expanséo /do corpo-de-prova, no defletémetro, em fungao do tempo. S6 se deve retirar uma carga quando nao houver mais expansio sob'a carga anterior atuante. Permite-se também a retirada de cargas em seqiiéncias diferentes da acima citada (ver nota seguinte). Nota: Descreve-se abaixo as diversas maneiras de descarregar o ensaio de adensamento, propostas por diferentesautores: Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte 5 Nota: onde: DNER-IE 005/94 p.06/19 1) T.William Lambe “Soil Testing for Civil Engineers” recomenda, quando o carregamento produz a seqiiéncia de pressdes de 25 kPa até 800kPa quese reduzaa carga de modo que apressio atuante sobre o corpo-de-prova seja de 20 kPa e depois de 10 kPa. Diz também que se deve deixar 0 corpo-de-prova expandir cerca de quatro horas sob essas pressdes. Néo acha que sejam necessirias leituras do defletOmetro em fungdo do tempo. Somente as leituras inicial e final da expansio siio necessarias. 2) Casagrande eFadum “Notes on Soil Testing for Engineering Purposes” recomendam que se retire primeiro% da cargatotal e, apds, que se varreduzindo a metade as cargasrestantes. Recomendam ainda que se faga leituras do deflet6metro em func do tempo, em seqiiéncia de temposanéloga Aquela em que foram feitas leituras quando do carregamento do corpo-de-prova. Dizem, também, que a retirada de uma carga s0 deve ser efetuada ap6s estabilizagaio da expansio do corpo-de-prova sob a carga que nele ainda esté atuando. Depois que for removida toda a carga, deixa-se 0 corpo-de-prova expandir durante 48 horas ou até que nao seja observada nenbuma expansio durante 24 horas. 3) Tschebotarioff “Foundations and Earth Structures” recomenda que se deixe a amostra expandir durante cerca de 24 horas apés a retirada de cada carga. ‘A quantidade de carga retirada pode ser qualqueruma dasacima recomendadas. Prescreve-se apenas (que se deve deixar estabilizar a expansio do corpo-de-prova para cada carga retirada, observando- se aquela por leituras no defletometro, Lembra-se, também, que a expansio ¢ fungio da absorgao de Agua pelo corpo-de-prova, de modo que serd mais répida para um solo maispermeavel emaislenta, para um menos permeavel. Apés 0 ensaio, retira-se 0 corpo-de-prova do ane! de adensamento. Coloca-se em cipsula de [porcelana on outro recipiente apropriado, pesa-se e pde-se em estufa a 105 °C - 110°C, para determinar a ‘umidade final do corpo-de-prova ensaiado. 6 CALCULOS 6.1 Calcula-se as umidades inicial e final do corpo-de-prova a partir dos itens 4.10 e 5.11, pela formula: x 100 Ih - teor de umidade, em porcentagem; Pj - peso do solo timido, em g; Pg peso do solo seco, em g }6.2 Calcula-se a altura sélida do corpo-de-prova pela formula: Ps YX A Reprodugdo permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-IE 005/94 p.0719 onde: [Hg - altura sélida do corpo-de-prova, em cm; Pg - peso do corpo-de-prova seco, em g; yg - massa especifica real dos gros de solo, em g/ems* ou (10° kg/m’); IA. - drea do corpo-de-prova, em em 6.3 Caloula-se o indice de vazios pela formula: onde: '€ ~ indice de vazios; H - altura do corpo-de-prova, em cm; [H - altura sélida do corpo-de-prova, em cm. 6.4 Calcula-se o grau de saturagio do corpo-de-prova pela formula: hX yg S %=—_— eXya onde: 'yg - massa especifica real dos grios de solo, em g/m? ou (10° kg/m’); h - umidade, em percentagem; e - indice de vazio; ‘ya~ massa especifica da agua, considerada 1 g/om? ou (10° kg/m’). 6.5 Altura do corpo-de-prova para a carga aplicada é: H= Hy - AH onde: H. - altura do corpo-de-prova, em cm; H, - altura do corpo-de-prova antes da aplicagao da carga, em cm; AH. decréscimo da altura do corpo-de-prova, em om, ou seja a diferenga das leituras do defletmetro antes da aplicagdo da carga ¢ aps a estabilizagao do corpo-de-prova sob a mesma, Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-IE 005/94 p. 08/19 6.6 Aaltura do corpo-de-prova apés a retirada de uma carga é: H=H,+AH onde: H.- altura do corpo-de-prova, em om; Hi - altura do corpo-de-prova antes da retirada da carga; | AH-acréscimo de altura do corpo-de-prova, ou seja a diferenga de leituras do defletémetro antes da retirada da carga apés a itima leitura da expansio. 6.7 Calcula-se 0 coeficiente de adensamento pela formula: 2 Hm = ( z ) — t onde: Cy. - coeficiente de adensamento, em em?/s ou 10-*m"/s; Hm - altura média do corpo-de-prova, isto é, a média das alturas antes da aplicagao de uma carga e ao final desta, em cm; t ~tempo para que se déem 50% de adensamento ou 90% de adensamento, em segundos; 'T -fator tempo; sendo: T =0,197 para 50% de adensamento; T = 0,848 para 90% de adensamento. Nota: Os valores dados de T somente sio validos para as condigdes normais de carregamento do ensaio © também levando em consideragao a existéncia de duas faces de drenagem. 6.8 Determinagio de 50% de adensamento. Quando seuss o papel semilogaritmico de cinco ciclos para otracado da curva de adensamento, determina- se 0 tempo decorrido para que se déem 50% do adensamento (‘Anexo - Figura 6). Para se determinar 0 0% de adensamento escolhe-seno inicio da curva um ponto correspondente aum tempo ‘qualquer, Determina-se a distancia vertical entre este ponto e outro ponto da curva de adensamento cujo ltempo seja quatro vezes maior do que o do primeiro, Marca-se, para cima do primeiro ponto, a distincia vertical determinada e transporta-se esta para o eixo das ordenadas da curva de adensamento. Repete-se a ‘operago mais duas vezes. A média entre os pontos determinados é 0% de andensamento. Determina-se 100% de adensamento pela intersegdio dastangentes aosramos da curva deadensamento, que definemas compresses primiraesecundia do compo-de-provs, Transports-Seoponto achado parao.etxo das ordenadas da curva de adensamento. (Os 50% de adensamento so a metade da distancia entre 0% e 100% de adensamento. Os 50% de adensamento correspondem a um ponto na curva de adensamento cuja abscissa é 0 tempo |decorrido para que se dé o referido adensamento. Reprodugdo permitida desde que citado o DNER como fonte 6.9 Determinagio de 90% de adensamento. | Quando se usa o papel aritmético ¢ se coloca no eixo das abscissas a raiz. quadrada do tempo, determina-se }o tempo decorrido para que se déem 90% de adensamento. Determina-se 90% de adensamento tragando-se uma reta cuja origem seja a mesma do prolongamento do {trecho reto da curva de adensamento e cujasabscissas sejam 1,15 vezesmaiores do queasdaretacitada, Esta outra reta corta a curva de adensamento a 90% de adensamento e a abscissa que corresponde a este ponto €araiz quadrada do tempo em que ocorrem 90% de adensamento (ver curva de adensamento Figura 8 anexo). 6.10 Calcula-se o coeficiente de compressibilidade pela formula: Ag 4p ay jonde: ay ~ Coeficiente de compressibilidade, em em*/g ou (10° kPa"); ‘Ag - decréscimo de indice de vazios; Ap - acréscimo de pressio, isto é a diferenga entre a pressio que atuava anteriormente no corpo-de-prova a pressio atuante, em g/em? ou (10° kPa). 6.11 Denomina-se coeficiente de deformagio volumétrica ao valor: ay l+em onde: my - coeficiente de decréscimo de volume, em om?/g ou (10° kPa"); ay ~ Coeficiente de compressibilidade, em cm/g ou (10° kPa"); em- indice de vazios médio. 6.12 Calcula-se 0 coeficiente de permeabilidade pela formula: K = Cv.my-ya onde: Cy - coeficiente de adensamento, em cm/s ou (10°m’/s); K - coeficiente de permeabilidade em cm/s ou (107 m/s); my - coeficiente de deoréscimo de volume, em om*/g ou (10° kPa"); -ya - massa especifica da égua, considerada igual a 1 g/cm? ou (10° kg/m). Nota: O coeficiente de permeabilidade K, calculado pelo e1 coerentes para solos de baixa permeabilidade, isto é, de coeficiente de permeabilidade inferior a 1 X 107 cm/s ou (10? m/s). Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-IE 005/94 p. 10/19 7 RESULTADOS 7.1. Tragar-se em papel semilogaritmico de trés ciclos a curva pressio X indice de vazios, colocando-seno cixo das ordenadas os indices de vazios e no eixo das abscissas as presses (Anexo - Figura 9). 7.2. Otrechoreto dacurva pressiio X indice de vazios¢ denominado dereta virgem eo indice de compressio (64 inclinagio da reta virgem. onde: Te - indice de compressio; e, - umvalor do indice de vazios; €, - outro valor do indice de vazios; P, - pressio correspondente ao primeito indice de vazios; P, - pressdo correspondente ao segundo indice de vazios. 'Pode-se retirar diretamente da curva pressio X indices de vazios o valor do indice de compressao. Estende- se a reta virgem até cortar a ordenada de indice de vazios no inicio de um ciclo do papel semilogaritmico. |Prolonga-se também até cortar a ordenada de indice de vazios no final do mesmo ciclo. O indice de compressio é a diferenga entre os indices de vazios encontrados. 7.3. Para se determinar a pressio de pré-adensamento, traga-se uma tangente ao ponto de menor raio de icurvatura da curva pressao X indice de vazios, Traga-se uma horizontal pasando pelo mesmo ponto. Traga- se a bissetriz. do ngulo formado por aquelas retas. Prolonga-se a reta virgem até que corte a bissetriz. A ressio correspondente ao ponto determinado é a pressio de pré-adensamento. 7.4 Namesma folha de papel semilogaritmico em que foi tragada a curva pressao X indice de vazios, traga- seareta depermeabilidade que é obtida relacionando-se valores de pressio média para cada estigio de carga, com 05 coeficientes de permeabilidade correspondentes (Anexo - Figura 9). 7.5 Em papel semilogaritmico de trés ciclos traga-se a curva relacionando-se pressées médias para cada estigio de carga com coeficientes de adensamento correspondentes (Anexo - Figura 10). |A Figura 1] em anexo, apresenta ficha de ensaio com os resultados (ver 7). O coeficiente de fadensamento e 0 de permeabilidade desde ensaio foram calculados para 50% de adensamento, portanto com valor de T = 0,197. /Anexo WILL. Same Neusrd easton (Z DNER-1E 005/94 p I2/19 © céura @® Peon Porosa © aner rwurvanre @® PLaca ve TRanswisszo ve cancas @© deFLeTomeTRo © conro-ve-Pnova FIGURA 2 - CELULA DE ADENSAMENTO COM ANEL™FLUTUANTE DNER-1E 005/94 13/19 FIGURA 3~ EXTRATOR DE AMOSTRAS INDEFORMADAS: FIGURA 4 - MAQUINA DE ADENSAMENTO DA DIvisho DO TUBO DE PAREDE FINA (SHELBY) EM DE PESQUISAS E DESENVOLVINENTO OPERAGiO @Woe@ & aa. pu FIGURA 5 - APARTIR DA ESQUERDA: APARELHO PARA TORNEAR A ANOSTRA, FERRAMENTA CORTANTE & CELULA OE ADENSAMENTO DE ANEL FIXO, DESMONTADA FIGURA 6 DNER~IE 068/94 plas TemPo — winuTos (wu) O8L3NQLTI30 ON SvUnLIaT SONDAGEN: 6 INTERESSADO ceanca | pressio| DATA wo | kPa | nora RS 9:30 ° [ve 99 | 0.00 HORA T teu Ig DISTRITO RODOVIARIO FEDERAL va [172 | 6 | 880 ENSAIO DE ADENSAMENTO afte [ss |x 850 | 620 | 796 | 736 FIGURA 7 — FOLMA DE ENSAIO 0 07 (ORGAO EXECUTOR: DIVISKO REGISTRO: 10109 ANOSTAA: # [OPERADOR: 138 20 | eo | 305] 400 ee | ese] ear] 65 DE PESQUISAS € DESENVOLVINENTO PROFUNDIOADE: 6,50 DATA: 5 76795 eras 17:30] 9:30 40 598 6/900 31-u3Na LEITURA NO DEFLETOMETRO, EM mm PREssAo e0t 1 20 1 Vigg #19 minutos 90 108,16 MINUTOS FIGURA @ - CURVA DE ADENSAMENTO 30 DNER~ 1E 008/94 P16 /19 40 eM MINuToS: DNER- IE 005/94 pITss 2 2-S0IZVA 30 3010N) — le 008/94 p18 /19 FIGURA 10 ENSAIO OE ADENSANENTO ESTRADA? BR-101 7 86 [ORGKO EXECUTOR: DIVISAO DE PESQUISAS E DESENVOLVINENTO ‘TRECHO: PAULO LOPES-TUBARAO REGISTRO: 10 108 PESO DO ANEL — SONDAGEM: @ Brn AMOSTRA: # PROFUNDIBADE INTERESSADO: 1¢+ o1STRITO RODOVIARIO FEDERAL ‘OPERADOR DATA: 876793 ANEL Wa 7 DETERWINAGAO OA UMIOADE -RREA_00 ANE A= em ‘VOLUNE DO ANEL ~V~ ea : TNTeTAL FINAL PESO 00 ANEL + 30L0 Gul00 -@ ekpsuia we 8 is " AMOSTRA UMIDA + TARA - 37,59 PESO 00 SOLO UMi00 — “AHOSTRA SECA +TARA I 32.00 | MASSA ESPECIFICA APRRENTE 00 SOLO UmibO~¥— g/en™ PESO OA TARA = @ i ere4 [MASSA ESPECTFICA APARENTE 00 SOLO SECO — ¥a- g/em® PESO pA AeuA-o 559, [NASA ESPECIFIGA REAL 00S GRAOS DO SOLO — Be. E50 DO SOLO SECO 9 416 ALT ei 09 COND BPR = 6 UMBAOE a ‘ALTURA SOLIDA~ hy - om _ UMIDADE MEDIA. (7 INDICE DE VAZIOS NATURAL 3.63 ‘GRAD DE SATURAGKO-S ("Ad P ap | Pm 4 oH Him Hse mse) 2 ' ™. * onre) rm fore [worms | aster | & | ae | em [este | ety, | dette fawter | cs 8c oan a ioe soe 12398 $2 Fao [0 28 aso} Sono 08 | ape [ase [ir iio eee [0 a a ry ses anse so [ie rs cae [ae [ ae [ae [ a ieee oo see 0 [to er 20 oor 3 | #0 aes aero [ ee ne | ae ite aor? 40 1329 022 | 0 a }-2° Fico 2040 oe 7 = = 80 op4t soe [eo [32 oes —|—f - - ‘0 77 wo bs eee | 2 Ts 3680 ia! . g FIGURA 11 - FICHA DE ENSAIO DE ADENSAMENTO ¥6/s00 31 -¥aNa

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