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DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041

Ttulo
SEMANA 1

Descrio
(Magistratura Federal / 2 Regio) Para provar a sua inocncia, o ru subtraiu uma carta de
terceira pessoa, juntando-a ao processo. O juiz est convencido da veracidade do que est
narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como deve proceder o magistrado em face
da regra do artigo 5, LVI da Constituio Federal ? Justifique a sua resposta.
Exerccio Suplementar
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causandolhe srias leses no ombro direito. O promotor de justia ofereceu denncia contra
Joaquim, imputando-lhe a prtica do crime de leso corporal grave contra Pedro, e
arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras
duas testemunhas que tambm presenciaram o fato.
Na audincia de instruo, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado
uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para
desarm-lo. J as testemunhas de acusao disseram que no viram nenhuma arma de
fogo em poder de Pedro.
Nas alegaes orais, o Ministrio Pblico pediu a condenao do ru, sustentando que a
legtima defesa no havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvio do ru, alegando
que o mesmo agira em legtima defesa. No momento de prolatar a sentena, o juiz
constatou que remanescia fundada dvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situao de
legtima defesa.
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O nus de provar a situao de legtima defesa era da defesa. Assim, como o juiz no
se convenceu completamente da ocorrncia de legtima defesa, deve condenar o ru.
(B) O nus de provar a situao de legtima defesa era da acusao. Assim, como o juiz
no se convenceu completamente da ocorrncia de legtima defesa, deve condenar o ru.
(C) O nus de provar a situao de legtima defesa era da defesa. No caso, como o juiz
ficou em dvida sobre a ocorrncia de legtima defesa, deve absolver o ru.
(D) Permanecendo qualquer dvida no esprito do juiz, ele est impedido de proferir a
sentena. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligncias que estiverem a seu alcance
para dirimir dvidas, sob pena de nulidade da sentena que vier a ser prolatada.

Desenvolvimento

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