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Servico Pablico Federal Mrnzstéato Da EDucA¢KO UUNrvERSIOADE FEDERAL DA INTEGRAGAO LATINO-AMERICANA 'UNILA Sistema INTEGRADO DE PATRIMONIO, ADMINISTRAGKO © CONTRATOS PROCESSO 23422.002478/ 2015-01 Cadastrado em 26/02/2015 Nome(s) do Interessado(s): E-mail: Identificador: PRO-REITORIA DE GRADUAGAO - 10010817 Tipo do Processo: PROPOSTA Assunto Detalhado: PROPOSTA DE NOVO REGULAMENTO PARA GRADUACAO Unidade de Origer PRO-REITORIA DE GRADUACAO (10.01.05.17) Criado Por: JOYCE MENDES GOMES: Observacio: _ MOVIMENTACOES ASSOCIADAS Data 0% | Data Destino auaars (onesie SrmUK Bane Tosa ‘Memorando Eletrénico - SIPAC https:/sig.unila.edu.br/sipac/protocolo/memorando... ‘¢ — MINISTERIO DA EDUCACAO UNTVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRACAO LATINO-AMERICANA ASSESSORIA DA REITORIA 1 MEMORANDO ELETRONICO N° 5/2015 - AR1 (10,01.05.03) (identificador: 201511942) N° do Protocolo: 23422.001884/ 2015-49 Foz do Iguagu-PR, 10 de Fevereiro de 2015. DEPARTAMENTO DE ORGAOS COLEGIADOS ‘Titulo: Proposta de novo regulamento para graduagéo ‘Senhor presidente da COSUEN, ‘A aprovagée de novo regulamento para os cursos de graduacSo busca atender a uma antiga demanda dos corpos docente, técnico e discente da Universidade Federal da Integracéo Latino-Americana, 0s quais apontam omissdes e falhas nas previsdes colocadas na reguiamentagSo vigente, a saber a Portaria UNILA 429/2011. No processo de construcSo da minuta apresentada, iniciado a0 final do ano de 2012, a Pré-Reitoria de Graduagdo - PROGRAD recolheu sugestdes das coordenacdes de curso e debateu 0 documento com 0 corpo técnico da Pré-Reitoria de GraduacSo, gerando minuta que fol encaminhada ao Conselho Universitario no ano de 2013. No ano de 2014, 0 Conselho Universitario entendeu que, com a implantago da Comisséo Superior de Ensino, 9 matéria no cabia & sua apreciagio, devendo retornar & Pré-Reltoria de Graduago @ quem caberia 0 encaminhamento & COSUEN. ‘A Pré-Reltoria de Graduacéo, ao receber a minuta, percebeu que, naquele momento da histéria da Universidade, ‘com 0 avango do sistema académico eletrénico da UNILA, com alguns dos cursos de graduacSo jé em fase adiantada de implantaco (turmas formadas ou prestes & formatura) e com o estabelecimento de secretarias académicas em todas as Unidades, 0 documento que fora encaminhado ao Consetho Universitério estava em © _seciarada defasagem em relagso a realidade institucional. Neste contexto, a PROGRAD estabeleceu a necessidade de nova reviséo das normas de graduacso. Arquivou 0 rrocesso anterior e, tomando por base o regulamento para a graduacdo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, alterado no final do ano de 2013 para que se adequasse plenamente a0 funcionamento do sistema eletrénico daquela instituigdo (sistema este também vigente na UNILA), conservou as contribuigdes das coordenadées, inseriu na discuss0 os novos técnicos da Pro-Reitoria de Graduaglo, inclusive aqueles que atuam em secretarias académicas, por fim, produzlu a proposta que ora apresenta aos nobres membros da Comissio ‘Superior de Ensino. Pedimos ao senhor presidente, a colocaggo em pauta da matéria, a qual consideramos relevante por trazer 8 balla um grupo de medidas que (re)organiza as atvidades de graduacSo, corrigindo distorcbes em vigor Implementando de forma mais larga e eficiente 0 uso do Sistema Integrado de Gestdo Académica, Destacamos que, havendo aprovagdo, a minuta passaré por revisdo de sua linguagem em 6rgBo competente da Universidade Registramos que no conseguimos encaminhar 0 presente memorando diretamente 8 Comisso Superior de Ensino ou com eépia a esta por falha no sistema SIPAC, Pedimos, por gentileza, o encaminhamento da matéria 20 presidente da referida Comissdo. Alertamos, ainda, que, também por falha no SIPAC, 0 encaminhamento no pode ser realizado em nome da Pré-Reitoria de Graduacéo, de maneira que realizamos 0 mesmo com autenticacSo da Assessoria da Reitoria I. Atenciosamente Para realizar 0 download do arquivo em anexo, clique aqui. Memorando Eletrénico - SIPAC https:/sig.unila.edu. br/sipaciprotocolo/ (Autenticado em 10/02/2015 13:35) ELAINE APARECIDA LIMA ‘ASSESSOR - TITULAR Matricula: 1826888 Fechar (Copyright 2007 - Coardenadoria de Tecnologia da Informagio - UNILA MINISTERIO DA EDUCACAO iVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRACAO LATINO-AMERICANA COMISSAO SUPERIOR DE ENSINO MINUTA RESOLUCAO N?..../2015 Estabelece as _normas bdsicas para a graduagdo da Universidade Federal da Integragéo Latino-Americana -UNILA, bem como trata do controle e do registro de suas atividades académicas. Presidente da Comissio Superior de Ensino da Universidade Federal da Integragdo Latino-Americana, no uso das atribuigdes estatutarias e regimentais que Ihe so conferidas, de acordo com o que consta no Processo Administrative. XXXXXXX, conforme deliberado em reunio ordinaria em de de 2015, ¢ considerando o disposto no Art. 30, Inciso I do Regimento Geral RESOLVE Art. 1° Normatizar 0 funcionamento, 0 controle ¢ os registros dos cursos regulares de graduagao, § 1° Para fins desta normativa, so considerados cursos regulares de graduagio aqueles com oferta permanente e sistematica. § 2° Para fins desta normativa, os cursos regulares de graduagio serdo intitulados simplesmente cursos de graduagao. TITULO I DA EXECUCAO, CONTROLE E REGISTRO DAS ATIVIDADES ACADEMICAS Art, 2° Na UNILA, a execugdo, o registro e 0 controle das atividades académicas possuem coordenacdo geral da Pré-Reitoria de Graduagdo - PROGRAD. §1° Sao responsiveis pelos trabalhos mencionados no caput os docentes, as coordenagdes de cursos, as secretarias académicas de graduacdo e as demais unidades da PROGRAD. §2° As atividades a que se refere 0 caput sfo desenvolvidas nos prazos determinados pelo Calendario Universitario e de acordo com calendario administrativo das atividades de graduagao. Art. 3° As rotinas administrativas, os formulérios ¢ os relatérios relacionados com a operacionalizagio das atividades académicas que s4o processadas pelo sistema oficial de registro e controle académico n&o poderdo ser processados de outro modo. Paragrafo ‘inico. Compete ao setor de tecnologia da informagao da UNILA, sob a supervisdo da PROGRAD, o desenvolvimento e a manutengao do sistema referido no caput deste artigo, ___ TiTuLon DA CARACTERIZACAO E DOS OBJETIVOS DOS CURSOS Art. 4° A caracterizagto de um curso de graduagdo deverd ser explicitada em seu ato de autorizago, compreendendo, no minimo: I. Nomenclatura; TL. Munici sede; III. Modalidade; IV. Grau; V. Namero de vagas anuais; VI. Durago padrao ¢ maxima; VII. Turno de funcionamento; vit. Area de conhecimento a que pertence curso; IX, Habilitagdo, quando houver. §1° Um mesmo curso poder possuir diferentes matrizes curriculares quando seu projeto pedagégico definir a existéncia da possibilidade de que 0 aluno opte por diferentes habilitagdes ou énfases de estudos. §2 A existéncia de diferentes énfases nfo diferencia os titulos @ serem concedidos. §3° A criagdo de um curso de graduagdo deverd ser seguida por ato do Conselho Superior Universitario que estipule o enderego de oferta da carreira Art. 5° Quanto modalidade os cursos poderdo ser presenciais ou a distancia, desde que, para a criagdo dos iiltimos, a Universidade tenha sido credenciada para a oferta de educagdo a distancia Art. 6 Quanto a0 grau concedido, conforme legislagao brasileira, os cursos podem ser de bacharelado, de licenciatura ou de tecnologia, § 1° O bacharelado é um curso superior generalista, de formagao cientifica ou humanistica, que confere ao diplomado competéncias em determinado campo do saber para o exercicio de atividade profissional, académica ou cultural, concedendo o grau de bacharel ou, quando houver legislacdo especifica que assim o determine, o titulo especifico relacionado a formagao. § 2° A licenciatura é um curso superior que confere ao diplomado competéncias para atuar como professor na educagdo basica, com o grau de licenciado. § 3° Os cursos superiores de tecnologia dio formagao especializada em areas cientificas e teonoldgicas, que conferem ao diplomado competéncias para atuar em areas Profissionais especificas, caracterizadas por eixos tecnoldgicos, com o grau de tecndlogo, Art. 7° Um curso, habilitagao ou tumno de funcionamento diz-se 1. ativo, quando se encontra em funcionamento regular, tendo oferecido vagas de ingresso em algum dos altimos dois anos; Tl suspenso, quando se acha em processo de desativagao, nfo tendo disponibilizado vagas iniciais nos dois ltimos anos, mantendo apenas atividades académicas que propiciem a conclusdo para os estudantes ativos nele cadastrados, TIL inativo, quando deixou de oferecer vagas iniciais e nfo possui nenhum estudante ativo no semestre de referéncia, mas pode ser reativado a qualquer momento, a critério da instituigao; ou TV. extinto, quando nfo oferece novas vagas para qualquer processo seletivo, nfo enhum estudante ativo cadastrado e no seré reativado. inici poss Paragrafo nico. Um curso, habilitago ou tumo sera colocado em extingdo quando, em proceso seletivo regular, nfo preencher pelo menos 40% (quarenta por cento) das vagas ofertadas, por 03 (trés) processos de selego consecutivos ou 4 (quatro) alternados em um intervalo de 06 (seis) anos. Art, 8° Os cursos de graduago da UNILA objetivam a formagao de profissionais, para toda América Latina e © Caribe, com vistas ao exercicio de lades que demandem estudos superiores, associando-se a pesquisa ¢ a extensiio. . TITULOIN . DA CRIACAO, DA SUSPENSAO E DA EXTINCAO Art, 9° O processo de criagio de um curso de graduagio tem inicio no Centro Interdisciplinar ao qual se vinculara a carreira, com deliberagio de proposta prévia no respectivo drgto colegiado, devendo ser aprovado pela Comissdo Académica de Ensino, pelo Conselho do respectivo Instituto - CONSUNT e, apés parecer da PROGRAD, pela Comissio Superior de Ensino - COSUEN e pelo Conselho Superior Universitario - CONSUN. Art. 10 A criagio, desmembramento ou extinglo de curso, modalidade, habilitagdo, énfase ou turno de funcionamento ocorreré por deliberagio do CONSUN, ouvidos os colegiados de curso e de Centro Interdisciplinar, 0 CONSUNI e a PROGRAD. Art. 11 © proceso de extingaio ou criagio de énfases niio modifica os titulos concedidos, configura-se como remodelacdo de linhas de formagao do curso, aprovadas pela COSUEN, a partir de adendo ao projeto pedagdgico de curso - PPC. Art. 12 Cabe & PROGRAD 0 assessoramento didatico-pedagégico e téenico durante os processos mencionados neste Titulo, TITULO IV DO PROJETO PEDAGOGICO Art. 13 0 projeto pedagdgico de um curso € o planejamento estrutural ¢ funcional de uma carreira, dentro do qual sio tratados, além de outros aspectos imprescindiveis a sua realizagdo e determinados em roteiro da PROGRAD, os seguintes temas 1.0 contexto, a justificativa, os objetivos gerais e especificos e os compromissos éticos e sociais do curso; IL O perfil do egresso; ILL As competéncias e as habilidades a serem desenvolvidas, IV. A estrutura curricular, destacando os contetidos curriculares, os componentes curricularesea _descrigdio do trabalho de conclusto de curso, do estigio ¢ das atividades académicas complementares, V. A metodologia a ser adotada para a execugao da proposta; VL As caracteristicas gerais da infraestrutura e dos recursos humanos necessirios, VII. A incluso da pesquisa e da extensiio no curso, VIL. A sistematica da avaliagao do ensino-aprendizagem; € VIII. Os mecanismos de avaliagao do projeto pedagégico. § 1° Na elaboragdo do PPC, devem ser consideradas as Diretrizes Curriculares Nacionais, os parémetros definidos por este regulamento, 0 roteiro de construcdo de projetos pedagogicos, elaborado pela PROGRAD, e as normas nacionais vigentes. § 2° O PPC ¢ condigao indispensavel a estruturagio e inicio de funcionamento de um curso de graduacao, §3° A aprovacdo do PPC ¢ suas alteragdes é feita pelo colegiado do curso ¢ pelo ‘Nicleo Docente Estruturante - NDE, caso jé existam, pelo colegiado do Centro Interdisciplinar de vinculagao do curso e pela COSUEN, §4° Na auséncia do colegiado de curso e/ou do Niicleo Docente Estruturante, a Comissio responsavel pela implantagéo do curso sera a primeira instancia de aprovagio do PPC, §5° Cabe é PROGRAD, o assessoramento diditico-pedagogico e técnico durante a construgdo do PPC, bem como a emissio de pareceres sobre o ultimo §6° O PPC € passivel de ajustes, sempre que a dinamica da formag&o proposta pelo curso assim o exigir, devendo o ajuste ser aprovado pelo Nucleo Docente Estruturante, pelo colegiado do curso e pela Pré-Reitoria de Graduagao, que decidira sobre a necessidade de aprovagio pela COSUEN, levando em consideragao 0 impacto nas caracteristicas do curso TITULO V DO PROGRAMA. Art. 14 Entende-se por programa, 0 vinculo do estudante ao curso/matriz curricular, efetivado mediante cumprimento, no periodo letivo correspondente admiss4o no curso, dos compromissos ¢ formalidades necessérios para ingresso na UNILA. Paragrafo inico. O estudante ndo pode estar vinculado simultaneamente a mais de um curso de graduagio na UNILA, bem como nao podera se ligar a mais de uma matriz curricular do mesmo curso TITULO VI DA MATRIZ CURRICULAR Art. 13 Os cursos de graduagdo da UNILA sto oferecidos em tumos, modalidades e habilitagdes ou énfases que constituem diferentes matrizes curriculares. Art. 16 A matriz curricular de um curso de graduacdo ¢ formada a partir da combinagdo de turno, sistema curricular, regime letivo, modalidade, habilitagio, quando exist, ou énfase, quando existir. Paragrafo Ginico, Uma matriz. curricular podera ser formada por uma ou mais estrutura(s) curricular(es), CAPITULO TL DO SISTEMA CURRICULAR Art. 17 A UNILA adota o sistema curricular de créditos, cuja mensuraglo € determinada em Regimento Geral Parigrafo iinico. O sistema de créditos n&o se aplica aos componentes curriculares ofertados como médulos ou blocos formados por médulos. CAPITULO I DO REGIME LETIVO Art. 18 O regime letivo da UNILA é semestral. CAPITULO IL DA ENFASE Art. 19 Enfase é uma especificagao de conteiido associada a um determinado curso de graduagao, destinada a aprofundar a formagao do egresso em uma subirea especifica do conhecimento. Paragrafo unico. Uma énfase ¢ composta de um conjunto de componentes curriculares determinados em PPC, sendo vedado seu registro no primeiro plano do diploma do estudante, Art, 20 E vedada a ctiagiio de énfases em cursos que possuam habilitagdes ativas ou vice-versa CAPITULO IV. DA HABILITACAO Art. 21 Habilitagio é uma especificagdo de contetido associada_a um determinado curso de graduagdo, destinada a fornecer ao egresso uma qualificagio diferenciada, dentro do campo de atuagio do respectivo curso. § 1° Uma habilitagao & composta de um conjunto de componentes curriculares determinados em PPC, sendo obrigatorio seu registro no histérico académico e diploma do estudante. § 2° So podem ser criadas habilitagdes nos cursos cujas diretrizes curriculares prevejam a possibilidade de existéncia das mesmas. Art. 22 Havendo previsto em Diretrizes Curriculares Nacionais, nfo ha limite para a quantidade de habilitagdes associadas a uma modalidade de curso de graduagao, podendo haver modalidade sem nenhuma habilitagdo associada CAPITULO V DO TURNO DE FUNCIONAMENTO Art. 23 Os cursos de graduagdo da UNILA funcionam nos turnos matutino, vespertino, noturno ou integral, conforme previsto em ato de autorizagao, §1° Sao considerados cursos de turno integral aqueles que possuem mais de 6 (eis) horas didrias de aulas na maioria dos dias da semana, ou seja, 04 (quatro) dias letivos. §2° As aulas dos cursos de turo matutino, vespertino ou notumo deverdo ser realizadas no turno determinado em seu ato de autorizacao §3° © disposto no paragrafo anterior nfo se aplica as aulas realizadas aos stbados. Art, 24 Fica estabelecido que cada periodo de aula possui duragio de 50 (cinquenta) minutos Art, 25 Para oferta de cursos de graduago, os hordrios de funcionamento de cada tuo compdem 0 Anexo I deste regulamento Art. 26 As aulas semanais da UNILA séo ministradas I. em dias iteis, de segunda-feira a stbado; IL nos periodos matutino, vespertino e noturno; IIL. em horérios de acordo com a programagao apresentada no Anexo I deste regulamento. Paragrafo tinico. Mediante justificativa encaminhada a PROGRAD, as unidades &) académicas com ofertas noturnas, poderto estabelecer horérios distintos dos definidos no Anexo I deste regulamento, sem prejuizo de atendimento aos incisos I, Ile III deste artigo. TITULO VIL DA ESTRUTURA CURRICULAR Art. 27 Uma estrutura curricular de uma matriz curricular de um curso de graduagdo € a disposigao ordenada de componentes curriculares que concretizam a formagao pretendida pelo PPC. Parigrafo tmico. A organizagdo da estrutura curricular deve estar pautada pelos principios da flexibilizagdo curricular e da minimizagao da carga horéria exigida Art. 28 Uma estrutura curricular possui, obrigatoriamente, a carga horéria minima, os componentes curriculares a serem integralizados pelo estudante para o recebimento do grau correspondente, bem como os pré-requisitos ou correquisitos, quando existirem., Art. 29 A estrutura curricular de um curso deve ser composta por componentes curriculares oferecidos na mesma modalidade do curso. § 1° A estrutura curricular de um curso presencial reconhecido pode prever a integralizagao de até 20% (vinte por cento) da sua carga hordria minima por meio do ensino a distancia, incluindo-se nesse percentual tanto os componentes curriculares integralmente a distancia quanto a fragao da carga hordria ministrada a distancia nos componentes presenciais § 2° Os cursos presenciais ainda no reconhecidos e os cursos a distincia nao podem prever a incluso na estrutura curricular de componentes curriculares oferecidos em modalidade distinta do curso. Art. 30 Os componentes cu podem ser tulares, relativos a cada estrutura curricular, 1. obrigatorios, quando 0 seu cumprimento é indispensavel integralizacio curricular, IL optativos, quando integram a respectiva estrutura curricular, devendo ser cumpridos pelo estudante mediante escolha, a partir de um conjunto de opgdes, & totalizando uma carga horaria minima para integralizagio curricular estabelecida no PPC. TH. complementares, quando, por meio de atividades académicas complementares ~ AACs, buscam o enriquecimento do processo de ensino ¢ aprendizagem, promovendo o relacionamento do estudante com a ética, a realidade social, econémica, cultural e profissional e a iniciagZo ao ensino, a pesquisa ¢ a extenséo; ou IV. livres, quando integram ou nao a estrutura curricular, conforme estipulado em PPC e sto de livre escolha do aluno, dentre aqueles ofertados pela universidade, com acesso do discente autorizado pelas coordenagdes dos cursos envolvidos. Art. 31 A carga horaria a ser cumprida exclusivamente através de componentes curriculares optativos em toda estrutura curricular deverd ser prevista em PPC. Parigrafo tinico. O curso poderd fracionar a carga horéria optativa exigida, estabelecendo grupos de componentes curticulares optativos e determinando o cumprimento de uma carga horaria minima e, opcionalmente, maxima dentre os componentes do grupo. Art. 32 Podem ser incluidos como componentes curriculares complementares, cujo cumprimento dar-se~4 por meio de atividades académicas complementares: 1. atividade de iniciagdo a docéncia; I atividade de iniciagao & pesquisa; IIL. atividade de extensio; IV. atividade nao obrigatéria de iniciagao profi obrigatério e participagao em empresa junior; V. produgiio técnica, cientifica ou artistica; VI participago em evento ou seminario técnico, cientifico, artistico e/ou esportivo; ou VIL. outra atividade estabelecida pelo PPC de cada curso. nal, incluindo estagio nao § 1° A normatizagdo da contabilizagdo da carga horéria complementar ¢ de competéncia do colegiado de curso, por meio de aprovacdo de regimento sobre o tema, no qual se tenha em vista as normas vigentes na Universidade e o PPC. § 2° Os limites minimos e maximos da carga horéria total a ser cumprida com componentes curriculares complementares devem levar em consideracao 0 estipulado ‘em legislagao vigente na UNILA e as normas nacionais vigentes. § 3° O curso pode fracionar a carga horaria complementar exigida, estabelecendo grupos de componentes curriculares complementares e determinando 0 cumprimento de ‘uma carga horéria minima e, opcionalmente, maxima dentre os componentes do grupo. Art. 33 Os componentes curriculares livres, quando de cumprimento obrigatério, terdo a carga horéria a ser cumprida prevista em PPC. Pardgrafo nico. Os componentes curriculares livres cursados somente serao contabilizados para a integralizagao do curso no limite previsto no PPC. Art. 34 Os componentes curriculares livres cursados para além do limite estipulado em PPC, constario em histérico académico, mas nao seréo contabilizados para a integralizagao do curso. Art, 38 A estrutura curricular organiza-se de forma sequenciada em niveis, que devem ser, preferencialmente, obedecidos pelos estudantes para a integralizacio curricular, cada um dos quais correspondendo a um periodo, também chamado semestre, letivo regular. §1° Os componentes curriculares optativos e complementares nao se vinculam a um nivel especifico da estrutura curricular. §2° O estipulado em paragrafo anterior aplica-se também aos componentes curriculares livres, cuja carga horéria minima para cumprimento é prevista em PPC. Art. 36 Conforme Regimento Geral da UNILA, a estrutura curricular de cursos de graduagdo da UNILA desdobrar-se-a em 1. Disciplinas desdobradas de matérias fixadas pelo Conselho Nacional de Educagao, quando houver normatizagao federal para a érea; Il. Disciplinas obrigat6rias, complementares ou ndo as Diretrizes Curriculares, necessérias formaco profissional do aluno; IIL Disciplinas obrigatorias pertencentes ao Ciclo Comum de Estudos, IV. Disciplinas optativas, de livre escolha do aluno, dentro de um elenco preestabelecido no curriculo; V. Disciplinas livres, de livre escolha do aluno, dentre os componentes curriculares ofertados pela universidade com acesso do discente autorizado pelas coordenagdes dos cursos envolvidos; VI. Estigios obrigatérios ou no obrigatérios, de acordo com normas emanadas pelo Conselho Nacional de Educagio; VIL. Atividades Académices Complementares, VIII Trabalhos de Conclusto de Curso - TCC. TITULO Vu DOS PERIODOS LETIVOS Art. 37 Os cursos de graduacao se desenvolvem anualmente, em dois periodos letivos semestrais regulares definidos no Calendario Universitario, §1° Componentes curriculares podem ser oferecidos ou realizados em periodos letivos especiais de férias, entre os periodos letivos regulares §2° Os periodos letivos regulares tem duragao minima de 18 (dezoito) semanas, ainda que 0 nimero de dias letivos ultrapasse a quantidade minima estipulada pela Lei 9394/1996, §3° Os periodos letivos especiais de férias devem ter sua duracdo estipulada em Calendario Universitario. Art. 38 Os periodos letivos so definidos no Calendario Universitario, incluindo as datas © prazos que regem o funcionamento académico dos cursos de graduagdo nos periodos letivos do ano seguinte Parigrafo ‘inico. A organizagio do processo de apresentago de propostas a serem desenvolvidas pelos cursos em periodos letivos de férias ¢ de competéncia da PROGRAD. Art. 39 Ficam determinados como prazos ¢ encaminhamentos para a elaboraclo € aprovagao do Calendario Universitario a) As Unidades Académicas devem apresentar a PROGRAD, até o final més de julho de cada ano, as proposicdes de suas atividades académicas para insergaio em Calendario Universitirio do ano seguinte; b) A Pro-Reitoria de Pés-Graduagdo e Pesquisa ¢ a Pré-Reitoria de Extensio devem encaminhar, até julho de cada ano, suas proposigées para a insergao de suas atividades em Calendario Universitario do ano seguinte, ©) A PROGRAD, até o final do més de agosto de cada ano, encaminhara Calendério Universitario para avaliagao da COSUEN, 4) A COSUEN encaminhara Calendério Universitirio para aprovagio do CONSUN até 0 final do més de setembro de cada ano, ©) O Calendario Universitario deveré ser publicado por instincia superior responsével por sua aprovagao até o final do més de outubro de cada ano. | CAPITULO 1 . DOS PERIODOS LETIVOS ESPECIAIS DE FERIAS Art, 40 A oferta de componentes curriculares durante periodo letivo especial de férias obedece a procedimentos de solicitagio e concesséo de vagas, cadastramento de turmas, processamento das matriculas ¢ preenchimento de vagas similares no que couber aos adotados nos periodos letivos regulares, respeitando-se os prazos especificos fixados no Calendario Universitario e no calendario administrativo de graduagao. Pardgrafo iinico. Nao ha ajuste de matricula em periodo letivo especial de férias, podendo ser previsto no Calendario Universitério um periodo de matricula extraordindria. Art, 41 No processamento das matriculas do periodo letivo especial de férias, a ‘ordem das prioridades obedecerd a sequéncia Il, ITT, I, TV e V, referente aos Incisos do Artigo 179 deste regulamento, Parigrafo Unico. Para efeito de definigao da ordem de prioridades em que 0 cestudante se enquadra no processamento das matriculas em turmas de férias, considera- se a situagdo referente ao periodo letivo regular que antecede o periodo letivo especial de férias em questo. Art, 42 A oferta de componentes curriculares durante © periodo letivo especial no deve prejudicar as atividades programadas para o docente pela unidade a qual esta vinculado. de feri acadé Art, 43 O numero de aulas, por componente curricular, em um periodo letivo especial de férias, niio pode exceder o limite de 4 (quatro) aulas por turno e 6 (seis) aulas diarias. Paragrafo nico. Somente podem ser oferecidos em periodo letivo especial de férias os componentes curriculares cuja carga horéria de aulas possa ser cumprida dentro do prazo previsto no Calendario Universitario para as turmas de férias, respeitando 0s limites estabelecidos no caput deste artigo. Art. 44 A quantidade minima de vagas abertas por turma em um componente curricular oferecido no periodo letivo especial de férias nfo sera inferior a 5 (cinco). Art. 45 Cada estudante pode obter matricula em apenas um componente curricular por periodo letivo especial de férias. Paragrafo tinico. N&o ¢ permitido o trancamento de matricula em periodo letivo especial de férias, nem a exclusio ou substituig&o de turmas matriculadas. Art, 46 Aplicam-se as turmas oferecidas nos periodos letivos especiais de férias as exigéncias previstas no Artigo 57 deste regulamento e 0s prazos previstos em calendario administrativo, Art, 47 As propostas para turmas de férias serlio apresentadas pelas coordenagdes de curso no prazo estipulado em calendario administrative conforme instrugdes da Pro-Reitoria de Graduagdo, zelando-se para que as matriculas em turmas de férias estejam finalizadas até a peniltima semana do semestre letivo anterior a oferta, TITULO VII DA INTEGRALIZACAO CURRICULAR Art, 48 A Integralizagio curricular de uma estrutura curricular é 0 cumprimento com éxito, pelo estudamte, da carga horaria e dos componentes curriculares minimos exigidos. Art. 49 0 PPC estabelece, para cada estrutura curricular, a duragao padrao e a durago maxima para integralizagao do curso, fixadas em quantidades de periodos letivos regulares § 1° A duragdo maxima, conforme Regimento Geral da UNILA, no excedera em mais de 50% (cinquenta por cento) a durago padrao. § 2° Para os estudantes que ingressam no curso por outras formas que no sejam a forma principal de ingresso, os limites de integralizagao so regidos por norma propria vigente. § 3° Os periodos correspondentes a trancamento total de matricula no sergio ‘computados para efeito de contagem do tempo para integralizagao curricular Art, $0 Para garantia de integralizagdo no prazo maximo estipulado, o discente da UNILA deverd, semestralmente, matricular-se em componentes curriculares que garantam cumprimento do numero minimo de 12 (doze) eréditos ou carga horéria equivalente, pertencentes ao PPC de seu curso, por period letivo. Pardgrafo unico. O disposto no caput n&o se aplica aos estudantes que, para a conclusio de seu curso, possuam menos de 12 (doze) créditos de cumprimento obrigatorio pendentes. Art. 51 Cabe a PROGRAD acompanhar, semestralmente, 0 cumprimento dos limites fixados para a integralizagao curricular de todos os alunos vinculados & UNILA, expedindo a relagdo daqueles que se encontram prestes a alcangar o limite maximo. Parégrafo iinico. A relagdo de alunos referida neste artigo sera publicada em prazo nunca inferior a 30 (trinta) dias antecedentes a0 inicio do periodo letivo subsequente. Art. $2 Quando alcangado 0 limite maximo de integralizagio © nfo concedido prazo de duragio méxima, caberé a PROGRAD 0 desligamento dos estudantes. TITULO Ix DOS COMPONENTES CURRICULARES Art, 53 Os componentes curriculares sto as unidades de estruturago didatico- pedagégica que compdem as estruturas curriculares. Paragrafo Unico. Os componentes curriculares de cada subérea académica so vinculados a uma unidade académica, que é a responsavel pelo seu oferecimento. Art. $4 A caracterizagao de um componente curricular contém obrigatoriamente codigo, nome, unidade de vinculagio, créditos, carga horéria, ementa ou descrigio, modalidade de oferta, eventuais pré-requisitos, correquisitos, possiveis equivaléncias ¢ curso. §1° O codigo, o nome, a carga hordria ¢ a modalidade de oferta sao inalteraveis, exceto por necessidade operacional do sistema oficial de registro e controle académico §2° crédito é 0 sistema curricular adotado pela UNILA e sua medida em horas- aulas ¢ determinada em Regimento Geral §3° Carga horaria ¢ a quantidade total de horas a serem cumpridas pelo estudante para integralizagao do componente curricular. §4° Ementa ¢ a descrigio suméria do conteido a ser desenvolvido ou das atividades a serem executadas no componente curricular. §5° A modalidade indica se 0 componente é oferecido de forma presencial ou & distancia, §6° A definigio do modelo de codificagiio e © registro dos componentes curriculares sio de competéncia da PROGRAD. Art. 55 Os componentes curriculares podem ser ofertados sob os seguintes moldes 1. disciplinas; Tl, médulos; IIL blocos; ou Pardgrafo nico. Para a formagdo de sua estrutura curricular, cada curso deverd optar pela oferta de seus componentes curriculares por meio de apenas um dos moldes previstos entre os Incisos I a II, sendo obrigatoria a coexisténcia do escolhido com as atividades académicas, Art. 56 Para os componentes curriculares nos quais ha formacio de turmas, cada turma devera ser detalhada por um plano de ensino, cuja estrutura é definida pela PROGRAD. §1° Nas turmas nas quais esto matriculados estudantes com deficiéncia e/ou com necessidades educacionais especiais, o plano de ensino deve prever as adaptagdes. necessarias nas metodologias de ensino e de avaliago §2° Cabe a0 Srgio especializado, mediante a matricula do estudante com deficiéncia e/ou com necessidades educacionais especiais a imediata orientagdo do docente quanto as adaptagdes necessirias ao atendimento do discente Art, 57 O professor deve, até o final da primeira semana letiva, implantar 0 plano de ensino no sistema oficial de registro e controle académico, apos apresentar 0 mesmo com a turma. §1° O plano de ensino implantado pelo docente devera, até 0 décimo dia letiv set homologado em sistema eletrénico pela coordenagao de curso, mediante aprovagto do mesmo pelo Colegiado de curso. § 2° A no aprovagio do plano de ensino pelo colegiado de curso impde a0 docente a alterago de seu plano, nos aspectos determinados pelo colegiado de curso, em até 48 (quarenta € oito) horas apds a reunio. §3° Cabe @ coordenagio de curso acompanhar os prazos e mudangas a serem efetuadas no plano de ensino, homologando os planos readequados, no prazo estipulado no §2°. §4° A ndo implantago de plano de ensino ou a nao homologagdo do mesmo pela coordenagdo de curso impossibilitard o acesso do professor a turma virtual . CAPITULO I DAS RELACOES ENTRE COMPONENTES CURRICULARES Art. $8 Um componente curricular € pré-requisito de outro quando 0 conteiido ‘ou as atividades do primeiro so indispensdveis para o aprendizado do conteiido ou para a execugao das atividades do segundo § 1° A matricula no segundo componente curricular é condicionada a aprovagaio no primeiro, excetuando-se a situago prevista no proximo artigo, § 2° © segundo componente curricular somente pode ser incluido em uma estrutura curricular se 0 primeiro também estiver incluido em um nivel anterior da mesma estrutura curricular, Art, 59 Admite-se a matricula em um componente curricular sem a aprovagio prévia em um pré-requisito quando o estudante esteja em fase de conclusio do curso e satisfaga todas as seguintes condigdes: I. O estudante esta matriculado no pré-requisito faltante no mesmo periodo letivo, sendo vedado o seu trancamento ou exclusio; IL As demais condigées de matricula sao satisfeitas, inclusive eventuais outros pré-requisitos e correquisitos; III, A matricula com flexibilizagao do pré-requisito, prevista neste artigo, esta sendo utilizada para um tinico componente curricular no mesmo periodo letivo: e IV. O componente curricular ¢ obrigatdrio na estrutura curricular Parigrafo Unico. A exigéncia do Inciso II do caput deste artigo ¢ dispensada se 0 componente curricular © 0 pré-requisito pendente forem os tinicos componentes curriculares faltantes para a conclustio do curso naquele periodo letivo. Art, 60 Um componente curricular é correquisito de outro quando 0 contetido ou as atividades do segundo complementam os do primeiro. §1° A matricula no segundo componente curricular ¢ condicionada a implantagio da matricula no primeiro, §2° A exclusto da matricula ou trancamento do primeiro componente curricular implica a excluséo ou trancamento do segundo. § 3° O segundo componente curricular somente pode ser incluido em uma estrutura curricular se o primeiro também estiver incluido em um nivel anterior ou igual da mesma estrutura curricular. Art. 61 Um componente curricular diz-se equivalente a outro quando o cumprimento do primeiro componente curricular tem o mesmo efeito na integralizag&o da estrutura curricular que o cumprimento do segundo, §1° As equivaléncias so estabelecidas levando-se em conta o bom desenvolvimento pedagogico dos cursos. §2° Componentes curriculares com conteiidos programaticos distintos podem ser equivalentes, desde que cumpram 0 mesmo objetivo pedagégico na estrutura curricular. §3° As equivaléncias nfo sio necessariamente reciprocas, de tal forma que 0 fato do primeiro componente curricular ser equivalente ao segundo n&o implica que obrigatoriamente o segundo é equivalente ao primeiro. §4° As equivaléncias nao sto necessariamente encadedveis, de tal forma que o fato do primeiro componente curricular ser equivalente a0 segundo e 0 segundo ser equivalente ao terceiro nfo implica que obrigatoriamente o primeiro é equivalente ao terceiro. §5° Nao poder haver dois componentes curriculares equivalentes na mesma cestrutura curricular. §6° O estudante néo pode se matricular em componente curricular se jé integralizou seu equivalente §7° O cumprimento de um componente curricular que é equivalente a um segundo permite a matricula nos componentes curriculares que tem o segundo como Pré-requisito ou correquisito, desde que eventuais outras exigéncias sejam cumpridas. §8° A equivaléncia de componentes curriculares no se confunde com o aproveitamento académico ou de estudos regido por normatizagao propria do Conselho Superior Universitario, conforme Art. 130 do Regimento Geral e por normas desta Resolugio. Art, 62 As equivaléncias podem ter um periodo letivo final de vigéncia, estabelecido no momento da definig&o da equivaléncia ou posteriormente, apés o qual Permanecerio validos os efeitos gerados por componentes curriculares equivalentes integralizados até aquele periodo letivo, mas que nio mais serio considerados equivalentes se a matricula ocorrer apés 0 prazo de vigéncia §1° Uma equivaléncia, uma vez estabelecida, ndo pode ser eliminada, sendo, contudo, possivel fixar 0 prazo de vigéncia para eliminar seu efeito a partir do periodo letivo seguinte §2° Nenhuma alterago do periodo letivo final de vigéncia pode resultar em eliminagao do efeito da equivaléncia que é valido para o periodo letive em curso ou anterior. Art, 63 Quanto a abrangéncia, a equivaléncia que diz respeito a um componente curricular pode ser: 1. global, quando € valida para todas as estruturas curriculares que incluem aquele componente, ¢ que se destina a estabelecer uma similaridade funcional entre dois componentes curriculares; ou TI, especifica, quando se aplica apenas a uma estrutura curricular de um curso, € que se destina principalmente @ permitir migragdes de estudantes entre estruturas curriculares. Art. 64 As mudangas nos pré-requisitos, correquisitos, bem como em outros elementos de caracterizagio de um componente curricular, sio entendidas como alteragdes de PPC. Art. 65 As implantagdes ou alteragdes de equivaléncias globais devem ser aprovadas pelo colegiado do curso ao qual o componente curricular esta vinculado, devendo-se, em todas as instancias, levar-se em conta a implicagao da equivaléncia para todos os cursos que incluem o componente nas suas estruturas curriculares §1° O processo de equivaléncia global a ser encaminhado a PROGRAD devera conter registros das manifestagdes dos colegiados de cursos afetados pela equivaléncia global; §2° Recebido 0 processo de equivaléncia global, cabera & PROGRAD emissio de parecer técnico e, em caso positivo, registro da equivaléncia, Art, 66 As equivaléncias especificas so implantadas ou modificadas quando previstas em um PPC, ou em suas alteragdes, ou mediante deliberagao do colegiado do curso. Parigrafo unico, Recebido o proceso de equivaléncia especifica, cabera A PROGRAD emissio de parecer técnico e, em caso Positivo, registro da equivaléncia. CAPITULO I DAS DISCIPLINAS Art. 67 Disciplina é um instrumento de ensino e aprendizagem que envolve um Conjunto sistematizado de conhecimentos a serem ministrados por um ou mais docentes, sob a forma de aulas, com cargas horarias semanal e semestral pré-determinadas, em um periodo letivo § 1° Apenas podem ser cadastrados como disciplinas presenciais os componentes curriculares em que sejam oferecidas aulas semanais em horario fixo ao longo de todo 0 periodo letivo e em local pré-determinado, com presenga obrigatoria do professor e dos estudantes as aulas, ndo sendo permitido 0 cadastramento como disciplinas de Componentes tais como estagios, trabalhos de conclusto de curso ¢ outros componentes curriculares que fogem ao modelo tradicional de disciplinas. § 2° As disciplinas a distancia seguem a mesma caracterizagdo das disciplinas Presenciais, exceto quanto as exigéncias de horirio fixo e de presenga obrigatoria do professor e dos estudantes as aulas. Art. 68 A criagdo de uma disciplina obrigatoria imp seguindo 0s tramites previstos para tal nesta Resolugio em alteragdo do PPC, Art. 69 A criagdo de disciplinas optativas podera ocorrer mediante previsdo de flexibilidade no PPC do curso ao qual se vinculara o componente e apos aprovagio do Nicleo Docente Estruturante e do colegiado do curso de vinculagao. §I° Caberé. & PROGRAD, emissio de parecer técnico sobre a criagfo mencionada no caput e registro do componente curricular. §2° Os componentes curriculares optativos criados em um periodo letivo somente poderiio ter turmas ofertadas no periodo letivo subsequente Art. 70 A carga horaria da disciplina, que corresponde ao tempo total de ensino ministrado aos discentes, é sempre miltipla do nimero de horas-aulas equivalentes a 01 (um) crédito §1° Cada crédito comesponde a uma aula ministrada por semana. §2° A carga horaria docente nas disciplinas é igual ao nimero de aulas, sob sua responsabilidade, necessério para cumprimento da carga horéria da disciplina. §3° Para cumprimento dos dias letivos obrigatérios, conforme Lei 9394/1996, sio necessérias 17 (dezessete) semanas ou mais de aulas nos periodos/semestres letivos regulares § 4° A carga horéria das disciplinas ¢ detalhada em carga hordria presencial e & distancia, quando houver, e em cargas horérias tebrica e pritica, quando houver §5° Ao detalhamento mencionado no pargrafo anterior nao se aplica 0 disposto no caput. CAPITULO TIL DOS MODULOS Art. 71 Médulo é 0 componente curricular que possui caracterizagao andloga a de disciplina, com as seguintes ressalvas: 1. pode ter carga horéria que no seja miltipla do nimero de horas-aulas equivalentes a 01 (um) crédito. IL nao requer carga hordria semanal determinada; TIL. pode formar turmas cuja durag%o nao coincida integralmente com a do periodo letivo vigente, desde que nao ultrapasse a data de término do periodo prevista no Calendario Universitario. §1° Somente podem ser cadastrados como médulos presenciais os componentes curriculares em que sejam oferecidas aulas com presenga obrigatoria do professor ¢ dos estudantes, ndo sendo permitido o cadastramento como médulos de componentes curriculares em que a carga horéria integralizada pelo estudante e a quantidade de horas de aula ministradas pelo professor ou professores seja distinta 2° Os modulos @ distincia seguem a mesma caracterizagio dos médulos presenciais, exceto quanto exigéncia de presenga obrigatéria do professor e dos estudantes as aulas, §3° Aplicam-se aos médulos, no que couber, todas as disposigées relativas as disciplinas, CAPITULO IV DOS BLOCOS Art. 72 O bloco é composto de subunidades articuladas que funcionam, no que couber, com caracteristicas de disciplinas ou médulos. Art. 73 O bloco é caracterizado como os demais componentes curriculares, com alguns elementos adicionais que caracterizam as subunidades. §1° As subunidades se caracterizam por nome, carga horaria ¢ ementa, de livre definigdo, por um cédigo derivado do cédigo do bloco e pelas demais caracteristicas que serio idénticas as definidas para o bloco. §2° A carga horaria do bloco é a soma das cargas horérias das subunidades ¢ sua descrigéo engloba as ementas das subunidades. Art. 74 Aplicam-se aos blocos e suas subunidades, no que couber, todas as disposigdes relativas as disciplinas ou médulos CAPITULO V DAS ATIVIDADES ACADEMICAS Art, 75 As atividades académicas sto aquelas que, em articulago com os demais componentes curriculares, integram a formagdo do estudante, conforme previsto no projeto pedagégico do curso. Parégrafo tinico. As atividades académicas diferem das disciplinas, médulos blocos por nio serem utilizadas aulas como o instrumento principal de ensino e aprendizagem, ~~ wee So Art. 76 A atividade académica ¢ caracterizada como os demais componentes curriculares, observando-se as suas especificidades, §1° A ementa de uma atividade compreenderd as agdes previstas a serem desenvolvidas pelo estudante, podendo ser dimensionadas de modo a oferecer varias formas de agit para o seu cumprimento, conforme normatizagdes do curso e da Universidade. §2° A carga horiria é detalhada em carga horaria discente, compreendida como 0 numero de horas que sdo adicionados ao proceso de integralizagao curricular do estudante aps o cumprimento da atividade §3° A carga horéria do professor em uma atividade é determinada por legislaglio propria, aprovada pelo CONSUN, sobre a distribuigao da carga horéria docente. Art. 77 Quanto @ forma de participagdo dos discentes e docentes, as atividades académicas podem ser de trés tipos L atividade académica in 5 IL atividade de orientagao individual; ou IIL atividade coletiva, Art. 78 Quanto a fungio que desempenham na estrutura curricular, as atividades académicas podem ter as seguintes naturezas: 1. atividades académicas complementares; IL estagios; ou IIL trabalho de conclusao de curso, Segiio I Das Atividades Académicas Individuais Art. 79 As atividades académicas individuais so as atividades académicas que © estudante desempenha a partir de seu interesse individual ¢ que o projeto pedagogico do curso prevé sua contribuigdo para a formagio do estudante, possibilitando que sejam contabilizadas como atividades académicas complementares para a integralizagto curricular, §1° As atividades académicas individuais incluem cursos, participagdes em eventos e producio cientifica ou artistica, além de outras atividades que se enquadrem nas condigdes previstas no caput deste artigo. §2° As atividades académicas individuais nfo possuem carga horaria docente associada ¢ no permitem a previsio de aulas nem a formagiio de turmas na sua execugio. §3° Nao ha previsdo de notas para as atividades académicas individuais, sendo considerado aprovado o estudante que cumprir a carga horaria determinada em projeto pedagdgico. Seeio I Das Atividades de Orientagao Individual Art. 80 As atividades de orientagdo individual so as atividades académicas que estudante desempenha individualmente sob a orientagiio de um professor da UNILA e que, no entendimento do PPC, contribuem para sua formaco. §1° So caracterizadas como atividades de orientagao individual 0 estigio obrigatério orientado de forma individual ¢ o trabalho de conclusio de curso, além de outras atividades académicas que se enquadrem nas condigdes previstas no caput deste artigo e tenham previsdo em PPC. §2° As atividades de orientagio individual possuem cargas horérias discente docente definidas, sendo a primeira superior a segunda §3° Sao vedadas as previsdes de aulas e a formacao de turmas nas atividades de orientagao individual, Segio II Das Atividades Coletivas Art. 81 As atividades coletivas sto aquelas previstas no projeto pedagogico do curso em que um grupo de estudantes cumpre as atividades previstas para aquele componente curricular sob a condugao de um ou mais professores da UNILA. §1° Sio caracterizadas como atividades coletivas o estégio obrigatorio orientado de forma coletiva ¢ outras atividades académicas que se enquadrem nas condigoes previstas no caput deste artigo. § 2° So formadas turmas para cumprimento das atividades coletivas Art. 82 As atividades coletivas tém forma da participaglo dos discentes ¢ docentes intermedidria entre os componentes baseados em aulas (disciplinas, médulos e blocos) e os demais tipos de atividade, sendo possivel a previsio de aulas em parte do tempo. §1° Na caracterizagdo da atividade coletiva, a carga horéria total do componente, que corresponde a carga horéria discente, & explicitamente dividida entre o numero de horas que so ministradas sob a forma de aulas, que pode ser igual a zero, e as horas que ‘do so ministradas sob a forma de aulas §2° A carga horéria docente ser4 igual & carga horéria discente na parte que é ministrada sob a forma de aulas e inferior a discente no restante das horas. Art, 83 Aplicam-se as turmas das atividades coletivas que preveem aulas os mesmos procedimentos © normas previstos para os componentes curriculares do tipo modulo, considerando-se apenas a parte da carga horéria da atividade que ¢ prevista sob a forma de aulas como sendo a carga horiria do madulo. Paragrafo ‘nico. As turmas das atividades coletivas que ndo preveem aulas nfo terdio horario definido. Sesio IV Do Estagio Art, 84 Estigio é uma atividade académica, ele ¢ definido como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparagio de educando para o trabalho profissional. Art. 85 0 estagio é caracterizado como uma atividade académica de um dos seguintes tipos, de acordo com sua natureza I. atividade de orientagfo individual, quando cada estudante dispoe do seu proprio orientador e executa o estagio de forma individual e semiauténoma. Tl. atividade coletiva, quando © professor orienta coletivamente um grupo de estudantes em atividades de preparaco ou pratica para o exercicio profissional Art. 86 O estigio pode ser desenvolvido sob a forma de atividade de extensio ‘ou outras possibilidades definidas no projeto pedagogico do curso, mediante a participagao do estudante em empreendimentos € projetos de interesse social, regidos por normas pertinentes. Subsegio I Das Condigées de Realizagio do Estigio Art. 87 As condigdes para realizagio de estigios estio dispostas em regulamento proprio, Subsecao II Das Modalidades de Estagio Art. 88 As modalidades de estigios esto dispostas em regulamento proprio. Subsegio IIL Do registro do estigio Art. 89 O estigio curricular deve ser registrado no histérico académico do estudante, explicitamente ou como no caso do estigio curricular n&o-obrigatério, integrante dos componentes curriculares que cumprem a carga hordria complementar. Art. 90 O estagio caracterizado como atividade coletiva é registrado no sistema oficial de registro ¢ controle académico como uma turma do componente curricular correspondente. §1° O professor da turma desempenha a fungdo de orientador de estagio. §2° A descrigiio do componente curricular € 0 plano de ensino da turma nao substituem o plano de atividades do estagiario. §3° Os relatérios de estagio servem como base para avaliago do aprendizado na turma. Art. 91 O estagio, caracterizado como atividade de orientagao individual, & registrado no periodo letivo regular de sua conclusio. Pardgrafo nico, Estigios com duragéo superior a um semestre podem ser registrados em mais de um periodo letivo, através de componentes curriculares distintos criados para este fim, utilizando os relatérios parciais como mecanismos de avaliagdo nos periodos letivos intermediarios. Art. 92 0 estigio nio-obrigatério a ser registrado apenas como integrante dos componentes curriculares que cumprem a carga hordria complementar segue os procedimentos de registro definidos para esses componentes no sistema oficial de registro e controle académico. Segao V Do Trabalho de Conclusio de Curso Art. 93. trabalho de conclusio de curso - TCC corresponde a uma produgio académica que sintetiza 08 conhecimentos habilidades construidos durante o curso de graduagio, possuindo regulamentagdes proprias do curso e da Universidade. Art. 940 TCC deve ser desenvolvido individualmente, sob a orientagao de um professor designado para esse fim, sendo possivel a participagao de um coorientador. Parigrafo tinico. O TCC é necessariamente caracterizado como atividade de orientagdo individual. Art. 95 A nio finalizagao de trabalho de conclusio de curso em tempo padrio determinado pelo PPC para a referida atividade, implicara em registro, em sistema académico eletrdnico, de sua condigao de prorrogagéo. §1° A concessio de prorrogagio sera mediante pedido justificado do aluno, aceite do orientador e ciéncia da coordenagao de curso, sendo possivel o deferimento até ‘© alcance do limite de tempo maximo para a conclusio do curso, §2° Os registros de prorrogagdo mencionados no caput deverio explicitar a quantidade de prorrogagdes concedidas ao estudante. Segiio VI Das Atividades Académicas Complementares Art. 96 As atividades académicas complementares so aquelas previstas no PPC que colaboram com a formagao do estudante ¢ que possuem regulamentagses proprias do curso € da Universidade. TITULO X Da Avalingio da Aprendizagem e da Assiduidade Art. 97 Conforme Art, 130, do Regimento Geral, as normatizagdes deste titulos so aprovadas pelo Conselho Superior Universitario. Art. 98 Entende-se por avaliago da aprendizagem 0 processo formativo continuo que compreende diagnéstico, acompanhamento ¢ somatério da aquisicao de conhecimentos, habilidades ¢ atitudes pelo estudante, mediado pelo professor em situagao de ensino, expressa em seu rendimento académico e na assiduidade Art. 99 Entende-se por rendimento académico o somatério da participagao do estudante nos procedimentos e instrumentos avaliativos desenvolvidos em cada componente curricular. Pardgrafo iinico, Os registros do rendimento académico séo realizados individualmente, independentemente dos instrumentos utilizados Art, 100 Entende-se por assiduidade do estudante a frequéncia as aulas e demais atividades presenciais exigidas em cada componente curricular. Art. 101 A aprovagio em um componente curricular est condicionada a obtengiio do rendimento académico minimo exigido na avaliagio da aprendizagem e, para os componentes curriculares presenciais, a frequéncia minima exigida na avaliagao da assiduidade. Pardgrafo unico. A aprovagdo implica a contabilizagio de sua carga horéria e consequente integralizago como componente curricular. CAPITULO I DAAVALIACAO DA APRENDIZAGEM EM DISCIPLINAS E MODULOS Art. 102 As avaliagdes da aprendizagem devem verificar o desenvolvimento dos conhecimentos ¢ habilidades ¢ versar sobre os objetivos € conteiidos propostos no programa do componente curricular. Pardgrafo iinico. Os critérios utilizados na avaliagao devem ser divulgados pelo professor, de forma clara para os estudantes, e constardo no plano de ensino Art, 103 O tipo de instrumento utilizado pelo professor para avaliagio da aprendizagem deve considerar a sistemitica de avaliagdo definida no projeto pedagdgico do curso, de acordo com a natureza do componente curricular e especificidades da turma. Art. 104 O professor deve discutir os resultados obtidos em cada procedimento e instrumento de avaliagiio junto aos estudantes, esclarecendo as diividas relativas as notas, aos conhecimentos, as habilidades, aos objetivos e aos contetidos avaliados, § 1° A discussto pode ser realizada presencialmente ou utilizando outros mecanismos que permitam a divulgago de expectativas de respostas ¢ os Er questionamentos por parte dos estudantes. § 2° Quando couber, o estudante tem direito a vista dos instrumentos de avaliacdo, podendo o professor solicitar sua devolugdo, apés o fim da discussao. Art. 105 O rendimento académico nas disciplinas € médulos deve ser expresso em valores numéricos de 0 (zero) a 10 (dez), variando até a primeira casa decimal, apos o arredondamento da segunda casa decimal Art. 106 E obrigatoria a divulgagao do rendimento académico do aluno, pelo professor, em até 7 (sete) dias letivos apos a aplicagdo da avaliacao, salvos 0s prazos expressos no Calendario Universitario. Art. 107 Nao deverd ser realizada nenhuma avaliagZo sem que o rendimento académico em avaliagao anterior tenha sido devidamente divulgado pelo professor, sob pena da referida avaliacdo ser anulada. § 1° O pedido de anulagao pode ser feito por qualquer estudante da turma, na Secretaria Académica de vinculagao do curso, no prazo méximo de até 3 (trés) dias iteis apés a realizagao da avaliagdo objeto da anulagdo. § 2° Constatado que os resultados da avaliago anterior no foram devidamente divulgados, a Secretaria Académica deve anular a avaliago e determinar a publicagto dos resultados anteriores no prazo maximo de 3 (trés) dias titeis Art. 108 E permitido ao estudante, mediante requerimento fundamentado, solicitar reviséo de rendimento académico obtido em qualquer instrumento de avaliagdo da aprendizagem § 1° A reviséo de rendimento académico € requerida na Secretaria Académica de vinculag&o do curso, no prazo maximo de 10 (dez) dias uteis, contado este prazo a partir a divulgagdo dos resultados do respectivo rendimento. § 2° A revisdo de rendimento académico é realizada por uma comissio formada por 03 (trés) professores da érea ou de areas afins, indicados pelo coordenador de curso, sendo vedada a participagéo dos professores que corrigiram a avaliag#o em questio. § 3° O professor do componente curricular e o estudante devem ser informados pela comisso, no prazo minimo de 02 (dois) dias uteis, do horirio e do local de realizagao da revisio, a fim de que possam expor seus argumentos, por escrito ou presencialmente, perante a comissio de professores, caso desejem. § 4° 0 resultado da revisio de rendimento académico seré comunicado a0 professor do componente curricular e ao estudante pela Secretaria Académica de vinculaglo do curso, no prazo maximo de 03 (trés) dias tteis, apos posicionamento da comissio. § 5° Na comunicagio mencionada no §4° seré anexado relato sumério apresentado pela comissio. § 6 Nao cabe recurso da decisiéo da comissiio de revisio do rendimento académico. CAPITULO IL DAAVALIACAO DA ASSIDUIDADE EM DISCIPLINAS E MODULOS Art, 109 Nas disciplinas ou médulos presenciais, a presenga do estudante & registrada por sua frequéncia em cada hora-aula, Art, 110 Nao existe abono de faltas, ressalvados os casos previstos em lei Art, 111 Para ser aprovado em uma disciplina ou médulo presencial, o estudante deve frequentar pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) da carga hordria do componente curricular. Paragrafo tinico. A carga horaria totalizada pelo estudante ¢ calculada a partir do numero de presengas registradas, levando-se em conta a duragio da hora-aula, nos termos deste regulamento. Art. 112 Nas disciplinas e médulos a distancia, podem ser adotadas formas de avaliagio da assiduidade adequadas aos meios ¢ tecnologias utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Art. 113 E permitido ao estudante, mediante requerimento fundamentado e com as devidas comprovagdes, solicitar revistio do registro de frequéncia em um componente curricular. § 1° A revisdo do registro de frequéncia é requerida a secretaria de vinculago do curso, no prazo maximo de 03 (trés) dias iiteis, contados a partir da divulgagio da frequéncia do respectivo componente curricular. § 2° Quando a divulgagdo mencionada no pardgrafo anterior coincidir com 0 periodo de recesso, 0 prazo maximo para pedido de revisto ser contabilizado apds 0 retorno as atividades letivas. § 3° Cabe revisdo de frequéncia somente nos casos amparados por lei § 4° Aos pedidos de revistio deverdo ser anexados documentos comprobatorios da regularidade do pleito. § 5° A reviséo do registro de frequéncia segue procedimentos similares aos da revisio de rendimento académico prevista nesta Resolugao. CAPITULO II DAAVALIACAO DA APRENDIZAGEM E DA ASSIDUIDADE EM BLOCOS Art. 114 Para aprovagio em um bloco, 0 estudante deve satisfazer, os mesmos critérios aplicados as disciplinas e médulos, os requisitos de aprovagio tanto na avaliagdo de aprendizagem quanto na de assiduidade em cada uma de suas subunidades. § 1° A média de aprovagao no bloco sera a média ponderada das aprovagdes nas subunidades, considerando como pesos suas respectivas cargas horarias § 2° A nlio aprovagéo no bloco implica a necessidade de repetigxo de todas as subunidades em outro periodo letivo. . CAPITULO IV DAAVALIACAO DA APRENDIZAGEM E DA ASSIDUIDADE EM ATIVIDADES ACADEMICAS Art. 115 Sera dispensada a expressiio do rendimento académico sob forma numérica para as atividades académicas complementares, bem como o registro de frequéncia constando-se apenas a expresso “Aprovado”, mediante o cumprimento de carga hordria estabelecida em PPC, ou “Reprovado”, mediante o nfo cumprimento da referida carga horéria, Art. 116 O estagio obrigatorio exigira para aprovagio do estudante o cumprimento da carga hordria estabelecida em PPC e tera o desempenho académico do aluno mensurado sob a forma numérica estabelecida para disciplinas, médulos e blocos. Parigrafo Unico: Nao ha registro de frequéncias para estégios obrigatorios. Art. 117 0 trabalho de conclusio de curso nao exigira registro de frequéncia, cabendo ao discente 0 cumprimento da carga horaria estabelecida no PPC e apresentagao de trabalho final, este mensurado sob a forma numérica estabelecida para disciplinas, médulos e blocos. Pardgrafo unico. A critério do PPC, © projeto que dard origem ao trabalho de conclusdo de curso poderi ser mensurado sob a forma numérica estabelecida para disciplinas, médulos e blocos, permitindo registro de notas a primeira fase de orientagdo do TCC Art. 118 As disposigdes relativas a avaliagio da aprendizagem para as disciplinas médulos aplicam-se as atividades coletivas que formam turmas e preveem aulas. Art. 119 As atividades coletivas que nao preveem aulas tem rendimento académico expresso sob a forma numérica estabelecida para disciplinas, médulos blocos. ___TITULO IX . DA MENSURACAO DO iNDICE DE RENDIMENTO ACADEMICO Art. 120 0 célculo do indice de Rendimento Académico - IRA é resultante da ‘média final do estudante em cada componente curricular, ponderado pela carga horéria §1° No calculo do IRA silo desconsiderados os componentes curriculares trancados, cancelados, dispensados, aproveitados e, também, aqueles cujo rendimento escolar ndo ¢ expresso de forma numérica, §2° A formula do IRA é: Onde “N” sio os componentes curriculares concluidos, seja com aprovagio ou com reprovagao por nota ou frequéncia, onde “ni” € a nota (rendimento escolar) final obtida no i-ésimo componente curricular e “ci” é a carga horéria discente do i-ésimo componente curricular. Como ja registrado, so excluidos do céloulo os componentes curriculares trancados, cancelados, aproveitados e dispensados, as atividades complementares e os componentes curriculares cujo rendimento escolar nao é expresso de forma numérica, TITULOX | DA ORIENTACAO ACADEMICA Art, 121 A orientagio académica tem como objetivo contribuir para a integragdo dos estudantes a vida universitéria, orientando-os quanto as atividades académicas e tera regulamentago propria da Pro-Reitoria de Graduagao. Paragrafo Unico. A orientag#o académica dos estudantes com deficiéncia e/ou com necessidades educacionais especiais deve ser feita com 0 apoio e de acordo com as recomendagaes do Nicleo de Apoio a Acessibilidade e Inclusdo. TITULO XI DAS FORMAS DE INGRESSO Art, 122 O acesso ao ensino de graduagéo na UNILA acontecera das formas regulares e especiais de ingresso. § 1° Consideram-se formas regulares de ingresso as que estabelecem vinculo com curso de graduagao. § 2° Consideram-se formas especiais de ingresso as que nfo estabelecem vinculos com cursos de graduago, permitindo unicamente a matricula em componentes curriculares isolados de graduagao §3° Em seus processos de selegao, a UNILA zelard pelo caréter latino-americano estabelecido em sua lei de criagdo e em normativas préprias sobre o assunto. Art, 123 Sao formas regulares de ingresso: I, sistema de selegao unificado para ingresso no ensino superior, estabelecido pelo Ministério da Educagio; Il sistema de seleg%o para ingresso em cursos de ensino superior que estabelecem, no Projeto Pedagogico, provas de habilidades especificas, IIL sistema de selegdo para de alunos nao brasileiros, TV. sistema de selegdo para preenchimento de vagas ociosas; V. Transferéncia compulsoria; VI. outras formas de ingresso, definidas mediante convénio ou determinadas por legislagao interna ou externa, CAPITULO I DO SISTEMA DE SELECAO UNIFICADO Art. 124 A UNILA adota como forma principal de ingresso, para alunos brasileiros e no brasileiros residentes no Brasil, em seus cursos de graduagio sem obrigatoriedade de provas de habilidades especificas, o sistema de selegao estabelecido pelo Ministério da Educago para este fim, atualmente correspondente ao Sistema de Selegdo Unificada — SiSU, Parégrafo iinico, A periodicidade © as normas deste sistema de selegio sfo definidas a cada ano, em concordancia com as diretrizes do Ministério da Educagdo com as normativas internas vigentes CAPITULO IL DO SISTEMA DE SELECAO PARA INGRESSO EM CURSOS QUE ESTABELECEM PROVAS DE HABILIDADES ESPECIFICAS Art. 125 A UNILA adota como forma de ingresso, para alunos brasileiros e nao brasileiros residentes no Brasil, em seus cursos de graduagiio com obrigatoriedade de provas de habilidades especificas, estabelecida em PPC, sistema de selegao proprio composto de duas fases: 1 Selegdo baseada nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, Tl. Aplicagao de avaliagdo de habilidades especitficas, Parigrafo tinico, A periodicidade e as normas deste sistema de selegdo sto definidas a cada ano, em concordancia com as normativas internas vigentes. CAPITULO T DO SISTEMA DE SELECAO DE ALUNOS NAO BRASILEIROS Art. 126 A UNILA adota como forma de ingresso, para alunos nao brasileiros, residentes em outros paises da América Latina e do Caribe, em seus cursos de graduagdo independentemente da existéncia de provas de habilidades especificas, sistema de selegao proprio com regras aprovadas pela Comissio Superior de Ensino. Pardgrafo iinico. Cabe Pro-Reitoria de Relagées Internacionais ¢ Institucionais, a selegio mencionada no caput e a apresentacdo a Pro-Reitoria de Graduagio de documentagdes regulatérias e dos resultados adequados a legislagao brasileira CAPITULO I DO SISTEMA DE SELECAO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS OCIOSAS Art. 127 A selegio para preenchimento de vagas ociosas é definida em legislagdo propria, CAPITULO IV DA TRANSFERENCIA COMPULSORIA Art, 128 A transferéncia compulsoria ou ex-officio € a forma de ingresso concedida a servidor piblico federal, civil ou militar, ou a seu dependente discente, em razio de comprovada remogdo ou transferéncia de oficio que acarrete mudanga de domicilio para a cidade de Foz do Tguagu ou municipio proximo, na forma da lei § 1° E permitida a transferéncia de discentes regulares que possuam vinculo de corigem com instituigdes de educagio superior vinculadas a qualquer sistema de ensino piblico, conforme ADIN 3324/DF do STF em 2004, em qualquer época do ano ¢ independente da existéncia de vaga, de acordo com os seguintes requisitos, previstos em lei I. requerimento do interessado, TL, comprovagao da transferéncia, deslocamento, redistribuigao ou remogio ex- officio do servidor piblico; IIL. comprovagdo de dependéncia de servidor piiblico movimentado ex-officio; 1V. comprovagio de ter ingressado em instituigao publica de Ensino Superior via vestibular ou processo seletivo (dados do vestibular ou processo seletivo), V. comprovagao de vinculo ativo com instituigdo de Ensino Superior publica, VI. declaragdo do orgao receptor comprovando que o servidor assumiu suas atividades, VIL histérico escolar original; ‘VIII. comprovantes de residéncia (anterior e atual), IX. programa dos componentes curriculares cursados com aprovagio (conteiido programatico), X. documento comprobatério do ingresso no Ensino Superior na instituigao inicial do curso objeto da transferéncia, mediante processo seletivo reconhecido como vilido pela legislacao federal vigente; XI. autorizagio ou reconhecimento do curso de origem, § 2° A transferéncia compulsoria néo se aplica quando o interessado na transferéncia se deslocar para assumir cargo efetivo em razio de concurso piblico, cargo comissionado ou fungo de confianga § 3° Entende-se por servidor publico federal o ocupante de cargo da administragao direta, autarquia ou fundagao, criada e mantida pelo poder pil federal er § 4 Para efeito desta Resolugio, a rea de atuagdo da UNILA inclui as localidades situadas a uma distancia de, no maximo, 100 (cem) km da sede do campus onde € oferecido o curso para o qual a transferéncia é solicitada, § 5° Entende-se por dependente do servidor: 1. 0 cénjuge ou companheiro em unio estavel; IL 0s filhos, com idade até 24 (vinte e quatro) anos; TIL. 05 tutelados e curatelados, até 24 (vinte e quatro) anos, Art. 129 A solicitagdo de transferéncia compulsoria deve ser protocolada na Secretaria Académica ligada ao curso para o qual se pretende transferéncia, analisada por érgdo competente da Pro-Reitoria de Graduagao ¢ pela Procuradoria da Unido na UNILA §1° Na inexisténcia, na UNILA, de curso/habilitagio igual ao de origem, a transferéncia poderd ser concedida a curso/habilitagdo afim § 3° Quando a transferéncia compulsoria é concedida apés o prazo limite para que os componentes curriculares possam ser cursados com éxito, o vinculo inicia-se no periodo/semestre letivo seguinte Parégrafo nico, Se a solicitagdo for caracterizada como procedente, a Pro- Reitoria de Graduagio tomara as devidas providéncias para o aproveitamento de disciplinas no curso pretendido, a partir de andlise curricular realizada pelo cootdenador do curso. Art, 130 Os candidatos provenientes de instituigdes estrangeiras devem comprovar, quando da solicitagao da transferéncia compulséria, as exigéncias legais quanto 1. a revalidago da comprovagio de conclusdo do ensino médio ou equivalente, quando for 0 caso; TL 0 reconhecimento, pela representagio brasileira com sede no pais onde funciona o estabelecimento de ensino que a expediu, da documentacdo relativa a0 ensino superior; e II. a tradugo juramentada de toda a documentago apresentada, Paragrafo Unico, A tradugao podera ser dispensada nos casos amparados por lei. Art. 131 Compete a PROGRAD coordenar a tramitagao, entre as instituigdes de ensino superior, da documentagao pertinente a transferéncia, de acordo com a legislagao vigente CAPITULO V DAS OUTRAS FORMAS DE INGRESSO , Art, 132 A UNILA podera estabelecer formas de ingresso mediante a celebragZo de acordos ou convénios com instituigdes nacionais ou estrangeiras. Art. 133 As formas de ingresso definidas por legislagao federal seguem os procedimentos por ela definidos. TITULO XI DA OFERTA DE VAGAS Art. 134 nimero de vagas em cada curso de graduagio ¢ estabelecido no ato de eriagao do curso. Art. 135 As vagas ociosas ou residuais, definidas como aquelas oriundas dos cancelamentos de programa dos estudantes, exceto por decurso de prazo maximo, ou nao preenchidas so destinadas a processo seletivo para preenchimento de vagas ociosas. Pardgrafo nico. As vagas ociosas sio apuradas pela Pré-Reitoria de Graduacao, CAPITULO 1 DOS ALUNOS ESPECIAIS DE GRADUACAO Art, 136 Considera-se aluno especial o estudante que, apos aprovago em processo especifico de selegdo propria, inscreve-se em disciplinas ou atividades isoladas, em periodos letivos regulares, para complementag&o ou atualizagto de conhecimentos, sem constituir vinculo com qualquer curso de graduac&o da UNILA. Paragrafo ‘inico. O aluno especial perde esta condig&o quando se cadastra como aluno regular de graduagfo. Art. 137 Os alunos especiais de graduagio se dividem nas seguintes categorias, de acordo com a forma de ingresso. I. aluno especial ordinério; IL aluno especial em mobilidade; ILL aluno especial em complementagio de estudos; e IV. outros tipos de aluno especial definidos em legislagao federal Art, 138 Os alunos especiais no podem 1, solicitar trancamento de componente curricular também chamado trancamento parcial, I. solicitar suspensdo de programa também chamado trancamento total; IIL receber bolsas, auxilios financeiros ou outras formas de assisténcia estudantil com recursos da UNILA, exceto aqueles especificamente previstos para esta categoria de estudante; IV. requerer abertura de turma especifica; V. solicitar oferecimento de curso de férias; ¢ VL. solicitar aproveitamento ou dispensa de componente curricular. (SG Art. 139 A integralizagao de componentes curriculares isolados, na condigao de aluno especial, nfo assegura direito & obtengao de diploma ou certificado de graduagao, exceto nos casos em que haja acordos especificos de mobilidade com dupla titulagzo. Art. 140 Os alunos especiais nfo séo contabilizados no niimero de vagas iniciais dos cursos, Art, 141 No semestre seguinte aquele de sua selego, o aluno especial realiza a solicitagao de matricula em componentes curriculares isolados de graduago no sistema oficial de registro © controle académico, nos prazos estabelecidos em Calendario Universitario. § 1° O sistema oficial de registro e controle académico nao verifica o cumprimento de pré-requisitos ou correquisitos na solicitagdo de matricula dos alunos especiais, o deferimento da solicitagio de matricula, obedece aos prazos estabelecidos pelo Calendario Universitario e ao plano apresentado pelo estudante, aprovado pelo colegiado no ato de seu ingresso § 2° Nao ¢ necessério o deferimento da solicitagdo de matricula nas turmas dos componentes curriculares para os quais o estudante tenha sido aprovado em processo de selegio e que tenham sido registrados no sistema oficial de registro ¢ controle académico como deferidos, CAPITULO IL DO ALUNO ESPECIAL ORDINARIO Art. 142 E permitido o ingresso na UNILA, sob a condigao de aluno especial ordindrio, aos portadores de titulo superior de graduagao, legalmente reconhecidos, ¢ estudantes de graduagdo matriculados em outras Instituigdes de Ensino Superior, mediante aprovagao em selegio. Art, 143 Cabe a0 colegiado de cada curso a definigfo dos componentes curriculares e do nimero de vagas ofertadas em cada um deles para alunos especiais ordinarios. §1° A definigao mencionada no caput deverd ser apresentada a PROGRAD até o lltimo dia letivo do semestre anterior aquele no qual ocorrerd a oferta. §2° O niimero maximo de vagas admitidas para alunos especiais em cada turma no excedera a 10% (dez por cento) do total de vagas de cada uma delas. Art. 144 A PROGRAD seré responsivel pela publicagio de Edital de selegio para alunos especiais ordinarios, devendo, no mesmo, considerar a necessidade de que 5 prazos permitam que os selecionados realizem matricula até o final da segunda semana letiva do semestre. Art. 145 ingresso como aluno especial ordinario deve ser solicitado na forma estabelecida em Fdital de seleco, no prazo definido no mesmo e mediante apresentag&o dos seguintes documentos e informagdes: a) diploma ou certificado de conclusio, obtido em curso de graduagio legalmente reconhecido, quando houver, b) Declaragdo de matricula para discentes de outras Instituigdes de Ensino Superior, ©) histérico escolar de curso de graduago concluido ou em curso; 4) plano de estudos pretendido, limitado a no maximo 4 (quatro) componentes curriculares, no qual apresente justificativas para suas escolhas; €) declarac&o de durago pretendida para os estudos, limitada ao maximo de 2 (dois) periodos/letivos consecutivos Paragrafo nico. Para os alunos especiais ordinarios, 0 limite maximo de solicitagdes de matricula em componentes curriculares isolados é de 2 (dois) por periodo letivo, Art, 146 A anélise das propostas recebidas para alunos especiais ordinarios ¢ feita pelos colegiados de cursos aos quais sto vinculados os componentes curriculares que 0 interessado pretende cursar, levando em conta a disponibilizagio de vaga em Edital ¢ a andlise dos documentos apresentados ¢ estipulados em Edital § 1° O indeferimento da admissio deve ser justificado pelo colegiado de curso § 2° O interessado pode listar componentes curriculares de no méximo dois cursos diferentes, sendo possivel que o ingresso seja aceito por apenas um deles. § 3° Na aceitagdo do novo aluno especial ordinério, o colegiado estabelece o prazo maximo de autorizagao para cursar disciplinas isoladas, fixando em mimero de Periodos Ietivos regulares consecutivos e menor ou igual a solicitago inicial do ‘candidato, sempre limitado ao maximo de 4 (quatro) periodos letivos consecutivos § 4° Mediante 0 nao posicionamento do colegiado até a data final estipulada em cronograma, a PROGRAD determinara a reprovagao dos candidatos, levando em conta as normas estipuladas em Edital Art. 147 Os alunos especiais ordinarios, além das restrigdes que se aplicam a todos os alunos especiais, definidas nesta Resolugao, no podem I. Receber nenhum tipo de bolsa ou auxilio financeiro da UNILA; IL Realizar estagio; III, Matricular-se em componentes curriculares que sejam caracterizados como atividades académicas, TV. Matricular-se em turmas oferecidas nos periodos letivos especiais de férias; € V. Receber nenhum documento que ateste vinculo como estudante de graduag&o da UNILA. Parigrafo nico. Os estudantes que cursarem com éxito componentes curriculares como aluno especial receberdo certificado comprobatorio. CAPITULO IIL DO ALUNO ESPECIAL EM MOBILIDADE Art. 148 E permitido 0 ingresso na UNILA, sob a condigdo de aluno especial em mobilidade, aos estudantes amparados por acordos ou convénios celebrados para esse fim pela UNILA com outras instituigdes de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, Art. 149 As normas para os processos de selegao e matricula de alunos especiais em mobilidade constam em regulamento proprio. CAPITULO IV . DO ALUNO ESPECIAL EM COMPLEMENTACAO DE ESTUDOS Art. 150 Considera-se aluno especial em complementagao de estudos, os portadores de diploma de graduaco emitidos no exterior que solicitaram revalidago de diploma na UNILA e que, apés conclusio do processo de andlise, receberam parecer indicando a necessidade de complementar os estudos cursando componentes curriculares isolados. § I° O fato de solicitar revalidagdo de diploma estrangeiro na UNILA e de eceber parecer indicando necessidade de estudos complementares nfo garante a admissio como aluno especial em complementagao de estudos. § 2 Nao poder ser admitido como aluno especial em complementagao de estudos 0 portador de diploma que solicita revalidagdo de diploma em outra instituig&o, exceto mediante autorizagéo da COSUEN. Art. 151 As normas para os processos de selegdo e matricula de alunos especiais em complementagao de estudos constardo em regulamento proprio. TITULO xm DA PERMISSAO AOS ESTUDANTES DA UNILA PARA CURSAR COMPONENTES CURRICULARES EM MOBILIDADE Art. 152 O estudante da UNILA poder cursar componentes.curriculares isolados de graduagio em outra instituigao de ensino superior, nos termos das normas especificas vigentes, TITULO XIV DA CONFIRMACAO DE INCULO Art, 153 A confirmagao de vinculo consiste na ratificagio, pelo estudante aprovado em qualquer das formas de ingresso para alunos regulares, de seu interesse no curso e sua disponibilidade para frequentar as aulas e demais atividades académicas §1°A confirmagio de vinculo é realizada pessoalmente pelo estudante no inicio do periodo letivo de ingresso, em data e de acordo com procedimentos descritos no edital e normas do processo seletivo §2° A nfo confirmagao de vinculo permite a convocagao de suplente para ocupagio da vaga §3° Cabe ao candidato convocado em chamadas posteriores a primeira, analisar a viabilidade do estabelecimento de seu vinculo, haja vista o disposto no Artigo 162, §2°, ea impossibilidade de que, em seu semestre de ingresso, nfo esteja matriculado em nenhum componente curricular. TITULO Xv DA CRIACAO DE TURMAS Art. 154 No prazo estipulado pelo calendario interno ou administrativo das atividades de graduagdo, a coordenacdo do curso deverd encaminhar a Secretaria Académica vinculada, as turmas para o periodo letivo regular subsequente, apresentando para cada uma delas as informagdes requeridas em formulario proprio determinado pela Pré-Reitoria de Graduago acerca dos componentes curriculares constantes no PPC e que serdo ofertados. Parégrafo tinico. O formulério mencionado no caput deverd ser encaminhado as coordenagdes de curso com a antecedéncia minima de 60 (sessenta) dias a data estipulada para a entrega das turmas do periodo letivo subsequente Art. 188 A secretaria académica de vinculagao do curso, no prazo determinado em calendario interno ou administrativo para © planejamento de ofertas, responde a coordenacao do curso acerca das turmas solicitadas, sendo compulsorio 0 oferecimento de componentes curriculares obrigatorios nos periodos letivos regulares nos quais eles devem ser oferecidos. § 1° A unidade académica de lotagao do professor de cada érea do conhecimento deve garantir a oferta de vagas solicitada pela coordenagio do curso, para um componente curricular obrigatério pertencente ao periodo letivo vigente, até 0 limite de vvagas iniciais oferecidas pelo curso/matriz. curricular. §2° Cabe a coordenagao de curso comunicar a diregdo de cada unidade académica os componentes curriculares que deverdo ter oferta garantida pela mesma, no semestre subsequente §3° A comunicagio mencionada no pardgrafo anterior devera ocorrer durante 0 processo de definigao pela coordenagdo de cursos das turmas a serem ofertadas no semestre subsequente Art. 186 O cadastramento de turmas em sistema oficial de registro ¢ controle académico € de responsabilidade da secretaria académica de vinculagio do curso, devendo ocorrer em prazo estipulado em calendario administrativo, Art. 187 E de competéncia da secretaria académica de vinculagao do curso a determinagao do espago fisico a ser ocupado por cada turma, considerando as caracteristicas pedagogicas de cada componente curricular, 0 nimero de vagas ofertado para cada turma, disponibilidade de espago no horario requerido para a turma e 0 turno de cada curso, CAPITULO I DAS TURMAS DE REOFERTA Art. 158 A turma de reoferta se destina a facilitar 0 processo de ensino & aprendizagem para grupos de estudantes que j4 cursaram, sem sucesso, uma turma regular do componente curricular. § 1° Turmas de reoferta podem ser abertas tanto nos periodos letivos regulares quanto nos periodos letivos especiais de férias, podendo ser ofertadas na forma de médulos ou disciplinas § 2° Somente serdo abertas turmas de reoferta para grupos formados por pelo menos 5 (cinco) estudantes matriculados, devendo, em caso contrério, a turma ser fechada ou os alunos matriculados em turma regular ja ofertada naquele semestre ou a ser ofertada em periodo letivo futuro § 3° Excetua-se da regra estipulada no §2°, os casos em que o componente curricular que gerou a turma de reoferta ndo tenha programagao futura de oferta ria ao estudante que satisfaz todos os seguintes requisitos, além das demais condigdes normalmente exigidas para matricula em turmas: I- 0 estudante cursou o mesmo componente curricular em um dos dois ultimos periodos letivos regulares, sem obter éxito, mas satisfazendo os critérios de assiduidade e com meédia final igual ou superior a 3 (trés), excetuando-se esta ultima exigéncia se 0 componente curricular nao tiver rendimento académico expresso de forma numérica, Tl—0 componente curricular é obrigatorio na sua estrutura curricular. Art, 160 A turma de reoferta tem as seguintes particularidades, com relagdo as demais turmas: Pardgrafo iinico, Devem ser adotadas metodologias de ensino e aprendizagem ¢ de avaliagao que levem em conta que os estudantes da turma ja assistiram as aulas € foram avaliados em uma turma de nao reoferta. Art, 161 Os procedimentos e prazos para solicitagao e cadastramento das turmas de reoferta sao os mesmos previstos para as demais turmas Parégrafo tinico. A anilise do pedido de abertura de turma de reoferta é realizada pela unidade académica de vinculag&o dos professores aptos para ministrarem o componente curricular, levando em conta legislagdo pertinente ao numero maximo de aulas por professor. CAPITULO I DA MATRICULA Art, 162 Matricula é 0 ato que vincula o estudante, regular ou especial, a turmas de componentes curriculares do primeiro periodo letivo do curso para o qual foi selecionado ou diretamente ao componente curricular do mesmo periodo, quando este Go" nao forma turmas. §1° As alteragdes de turmas ou componentes curriculares de matriculas sero possiveis a estudantes ingressantes durante periodo de ajuste de matricula, estando as ‘mesmas condicionadas as normas vigentes. §2° Cabe ao estudante convocado para matricula apés 0 inicio das aulas ¢ até limite de 25% (vinte € cinco por cento) das aulas decorridas, decidir sobre a conveniéncia da matricula, levando em conta que sio registradas faltas nas aulas ocorridas até o dia da efetivag%o da matricula e que nao se prevé a reposigio do contetido e das avalingbes ja ministradas, Art, 163 A matricula de alunos nio ingressantes, também denominada rematricula, é 0 ato que vincula o estudante, regular ou especial, a turmas de componentes curriculares em um determinado periodo letivo ou diretamente a0 componente curricular, quando este no forma turmas. Art. 164 Cabe @ PROGRAD a defini¢ao dos procedimentos de matricula, a coordenacao dos processos e 0 apoio administrativo durante suas efetivagdes. Art, 165 O estudante de curso presencial apenas poderd solicitar matricula em turma oferecida na modalidade & distancia se o componente curricular faz parte da sua estrutura curricular ¢ se existem vagas reservadas na turma para sua matriz curricular, obedecido o percentual legal registrado nesta Resolugao. Paragrafo unico. O estudante de curso a distancia ndo poderd solicitar matricula em turma oferecida na modalidade presencial. Art, 166 Ficam estabelecidos como limites maximos da quantidade de aulas semanais médias para o estudante por periodo letivo regular: a) O maior valor possivel para 0 limite maximo a ser estabelecido pelo curso é de 40 (quarenta) aulas para as matrizes curriculares que funcionam em mais de um tumo, de 36 (trinta e seis) aulas para as matrizes curriculares de um Unico turno diurno e de 30 (trinta) aulas para as matrizes curriculares de turno noturno, sendo permitido aos cursos estabelecerem em seus regulamentos internos limites maximos que sejam menores que estes valores b) O nimero de aulas de que trata este artigo é determinado a partir da soma da quantidade de aulas médias semanais de cada componente curricular em que o estudante esti matriculado, calculado a partir da divisio pelo valor, em horas-aulas, correspondente a 1 (um) crédito da carga horéria das disciplinas, médulos e blocos e da parte da carga horaria das atividades coletivas que e ministrada sob a forma de aulas. ©) Nao so levadas em conta no célculo da quantidade de aulas semanais médias do estudante as atividades complementares, as atividades de orientagdo individual e a parte da carga horéria das atividades coletivas que nfo ¢ ministrada sob a forma de aulas, Art, 167 A matricula é efetuada, em cada periodo letivo, exclusivamente nos prazos definidos no Calendario Universitario, nao sendo realizadas novas matriculas apés 0 encerramento dos prazos de ajuste de matricula, Art. 168 A matricula em componentes curriculares ¢ obrigatoria para todos os estudantes vinculados a cursos de graduagao, em todo periodo letivo regular, obedecidos 05 limites minimos e maximos de créditos ou aulas por estudante §1° Os alunos ingressantes sero automaticamente matriculados nos componentes curriculares ofertados que compdem o primeiro periodo do curso com 0 qual estabeleceu vinculo, §2° A nio realizagao de matricula, exceto nos periodos letivos em que o curso esta suspenso, caracteriza abandono de curso ¢ gera cancelamento do vinculo com a UNILA Art, 169 © estudante que no esti regularmente matriculado nfo podera participar de nenhuma atividade relativa a respectiva turma, mesmo enquanto aguardar a efetivagdo da rematricula, do ajuste de matricula ou de algum procedimento que poder vir a resultar em futura matricula. Secho IV Da Matricula Institucional de Cortesia Art. 170 A matricula institucional de cortesia consiste na admissio de estudantes estrangeiros que sejam funcionérios internacionais ou scus dependentes, que figuram em lista diplomatica ou consular, conforme Decreto Federal N° 89,785, de 06/06/84 e Portaria 121, de 02/10/84 Art. 171 O discente cortesia € dispensado do processo seletivo. Art. 172 Podera solicitar matricula institucional de cortesia. 1 - funcionério estrangeiro de missio diplomatica ou repartigdo consular de carreira no Brasil e seus dependentes legais, I - funcionério ou técnico estrangeiro de organismo internacional que goze de privilégios imunidades em virtude de acordo entre o Brasil ¢ a sua organizagao, assim como seus dependentes legais; IIL - técnico estrangeiro que preste servigo em territério nacional, no ambito de acordo de cooperagao técnica ou cultural firmado entre o Brasil e seu pais de origem, assim como seus dependentes legais, Art. 173 A matricula institucional de cortesia somente é concedida a estudante de pais que assegure o regime de reciprocidade e que seja portador de visto diplomatico ou oficial Art. 174 Ao técnico estrangeiro ¢ seus dependentes legais somente podera ser concedida matricula cortesia se, no seu contrato de prestag&o de servigos, constar 0 ‘tempo de permanéncia minima de doze meses em territério nacional Art. 175 A UNILA somente efetivara a matricula cortesia apds o recebimento de expediente com a autorizagao formal da Secretaria da Educagio Superior do Ministério da Educagao, em atendimento a pedido formulado pelo Ministério das Relagoes Exteriores. Art. 176 O beneficiério da matricula cortesia fica subordinado as normas que regem o ensino de graduagao da UNILA. Art. 177 A ndo observancia dos prazos estabelecidos implica a perda do direito de matricula do aluno no periodo Art, 178 No caso em que o aluno seja um dependente, quando da transferéncia do responsavel para novas fungdes em outro pais ou localidade do Brasil, o aluno pode manter sua matricula institucional de cortesia até 0 término do curso em que tenha ingressado, mediante a substituigo do visto diplomatico ou oficial pelo temporario correspondente, CAPITULO I DO PREENCHIMENTO DE VAGAS NAS TURMAS Art, 179 O preenchimento das vagas nas turmas oferecidas nos periodos letivos regulares, durante a matricula e no ajuste da mesma, é efetuado considerando inicialmente apenas as vagas reservadas e os estudantes do curso/matriz. curricular objeto da reserva, € em seguida todas as vagas ¢ estudantes restantes, obedecendo em cada um desses dois momentos a seguinte ordem de prioridade: 1 Estudante nivelado: corresponde aquele cujo componente curricular objeto da matricula é, na estrutura curricular a qual esta vinculado, do nivel correspondente a0 numero de periodos letivos do estudante ou aquele que esté no periodo letivo regular imediatamente seguinte ao seu retomno de mobilidade em outra instituig&o, em todos os componentes curriculares nos quais esteja pleiteando vaga. I, Estudante concluinte: corresponde aquele nao nivelado, mas cuja matricula no conjunto de componentes curriculares solicitados 0 toma apto a concluir 0 curso no periodo letivo da matricula, IIL Estudante em recuperagio: corresponde ao estudante nfo concluinte cujo componente curricular objeto da matricula é, na estrutura curricular a qual est vinculado, de um nivel anterior ao ntimero de periodos letivos do estudante. Também & incluido neste grupo de prioridades o estudante que esta solicitando matricula em um componente curricular que pertence a sua estrutura curricular, mas sem ser vinculado a um nivel especifico, tais como os componentes curriculares optativos ou complementares, IV. Estudante adiantando: corresponde ao estudante nfo concluinte cujo componente curricular objeto da matricula ¢, na estrutura curricular a qual esta vinculado, de um nivel posterior ao niimero de periodos letivos do estudante. V. Estudante cursando componente curricular livre: corresponde ao estudante no concluinte cujo componente curricular objeto da matricula ndo pertence a estrutura curricular a qual esta vinculado o estudante, mesmo quando o componente curricular objeto da matricula ¢ equivalente a outro componente curricular que pertence a estrutura curricular. § 1° E garantida a prioridade de matricula aos alunos regulares ingressantes sobre os demais estudantes para componentes curriculares do primeiro periodo da estrutura curricular a qual esto vinculados. §2° Em cada periodo da estrutura curricular é garantida a prioridade de matricula fos estudantes que nunca realizaram trancaram ou foram reprovados por assiduidade no componente curricular. §3° Em caso de empate, sera priorizado para matricula o aluno com maior IRA. CAPITULO IV DO PROCESSAMENTO Art. 180 Ao fim dos periodos de matricula, rematricula ou de ajustes de matricula, conforme calendario administrativo, efetua-se o processamento eletrdnico das matriculas dos estudantes, de acordo com os critérios de preenchimento de vagas. Paragrafo iinico. E dever do estudante conferir a sua situagdo definitiva de matricula nas turmas de componentes curriculares, apds os processamentos. CAPITULO V DO AJUSTE DE TURMAS Art, 181 O ajuste de turmas consiste em aumentar ou diminuir © numero de vagas em uma mesma turma, transferir estudantes entre turmas e dividir, fundir ou excluir turmas apés 0 processamento das matriculas dos estudantes. Art. 182 Os ajustes de turmas so realizados pelas Secretarias Académicas, a pedido da coordenagao de curso e/ou em atendimento a legislagao, apos os periodos de Processamentos, Art. 183 Quando o ajuste de matricula resultar na exclusto de uma das turmas inicialmente propostas, 0 componente curricular sera ofertado no horario da turma original que possuia maior nimero de matriculados, obedecido o turno estipulado para 0 curso em seu ato de criagao. CAPITULO VI DO AJUSTE DE MATRICULA Art 184 0 ajuste de matricula é efetuado no periodo estabelecido no Calendario Universitario e corresponde a possibilidade de o estudante efetuar readequagdes na sua matricula, ou efetivé-la, caso ndo a tenha feito no periodo de rematricula. Pardgrafo Unico. Cabe ao estudante decidir sobre a conveniéncia da rematricula, levando em conta que sao registradas faltas nas aulas ocorridas até o dia da efetivacio da matricula ¢ que nao se prevé a reposig&io do conteiido e das avaliagdes ja ministradas. o> ae Art. 185 Aplicam-se ao ajuste de matricula as mesmas disposigdes relativas as matriculas, no que couber. CAPITULO VI DA CONSOLIDACAO Di 'URMAS Art, 186 Consolidagao de turmas 0 ato de finalizar a insergio, no sistema oficial de registro e controle académico, dos contetidos ministrados, das notas frequéncias obtidas pelos estudantes, §1° A insergdo da frequéncia dos estudantes e dos contetidos ministrados em turmas nas quais esta matriculado seré realizada pelo professor a cada aula ministrada. §2° Os resultados parciais obtidos pelos estudantes em suas avaliagdes, conforme norma aprovada pelo Conselho Superior Universitario, deverao ser inseridos em sistema eletrdnico até 7 (sete) dias apés a aplicagao da avaliacio, Art, 187 Para cada turma devem ser feitas pelo professor duas consolidacdes, a consolidagao parcial e a consolidagao final, obedecendo-se aos prazos estabelecidos para cada uma delas no Calendario Universit §1° Para a consolidagao parcial, além dos contetidos ministrados, deverdo estar registrados os dados de frequéncia e os resultados de avaliagdes realizadas anteriormente ao exame final §2° As turmas que nio registrarem alunos que deverdo realizar exame final poderdo estio dispensadas da consolidagao parcial, podendo realizar desde o primeiro momento a consolidagao final §3° Para a consolidagdo final de turmas em que existam estudantes em exame final, devem estar registrados os resultados do mesmo Art. 188 No caso de turmas compartithadas por dois ou mais docentes, compete a.um dos professores responséveis pela turma realizar as consolidagGes. CAPITULO IX DA MATRICULA E DA CONSOLIDACAO DAS ATIVIDADES ACADEMICAS, Art. 189 A matricula em atividade académica complementar ou em atividade de orientagao individual, excetuando-se os estgios, ¢ de competéncia da Secretaria ‘Académica de vinculagao de cada carreira, e é realizada de forma individual para cada estudante. Paragrafo tinico. A matricula em atividade académica que nao forma turmas possui periodo estipulado por calendario administrativo de graduagio, Art. 190 A consolidac&o da atividade académica complementar é realizada pela coordenacdo de curso Art. 191 A consolidagao de atividades de orientagao individual é de competéncia do orientador. Art. 192 As consolidages registradas nos artigos anteriores deverdio ser realizadas até 0 fim do prazo de consolidac&o final de turmas do periodo letivo de matricula do aluno no componente curricular. Paragrafo Unico. Sera cancelada a matricula do discente na atividade caso se inicie a vigéncia do periodo letivo seguinte sem que o componente seja consolidado sem que haja pedido de prorrogacao aprovado. Art. 193 Aplicam-se as atividades coletivas todas as disposigées sobre formagao, matricula e consolidagao de turmas. TITULO XVI DO ACOMPANHAMENTO DOS REGISTROS Art, 194 Cabe 4 Pré-Reitoria de Graduago 0 acompanhamento per preenchimentos de turmas virtuais, do registro de atividades e de suas consolidagoes, informando aos érgéos e docentes competentes da Universidade as irregularidades ou descumprimentos de prazos §1° Objetivando a regularidade dos registros e procedimentos, o docente que deixar de preencher ou realizar consolidagdes, terd seu acesso ao sistema eletrénico da Universidade restringido, até que suas pendéncias estejam regularizadas. §2° As Secretarias Académicas realizardo consolidagdes finais compulsorias nas turmas no consolidadas pelo docente responsavel e comunicaré o gabinete da PROGRAD para providéncias. TITULO XVII DA COLACAO DE GRAU Art. 195 Colagio de grau é o ato pelo qual ¢ outorgado o grau correspondente a0 curso concluido pelo estudante e pode ocorrer nas seguintes formas: -- sesso coletiva; IL- sesso individual ou de gabinete Paragrafo ‘inico, Nao se pode exigir do estudante pagamento para participagao em sesso coletiva ou individual de colagao de grau, sob nenhuma justificativa Art. 196 O estudante que j4 colou grau em um curso nao pode fazé-lo pela segunda vez.no mesmo curso, ainda que conclua habilitagdo ou énfase diversa. Art. 197 O estudante que recebeu a outorga do grau em solenidade individual niio pode recebé-la novamente em sessfo coletiva, Art, 198 O estudante de turma de periodo letivo anterior pode participar da sessio coletiva de periodo posterior, desde que ainda nao tenha recebido a outorga do grau e realize inscrigio eletronica para colagdo de grau Art, 199 As sessies de colagdo de grau devem ser realizadas em dias de expediente normal na UNILA. Seco I Das Sessées Coletivas de Colacao de Grau Art, 200 periodo para realizagdo de sessdes coletivas de colagao de grau, fixado no Calendario Universitario, é de 9 (nove) semanas. Parégrafo tinico. A data de inicio do periodo para realizagdo de sessdes coletivas de colagdo de grau € fixada a partir de 30 (trinta) dias apés a data limite para consolidacao final das turmas. Art, 201 As sessdes coletivas de colagio de grau so organizadas pelo setor de Cerimonial da UNILA, em data(s) comunicada(s) a ele pela Pro-Reitoria de Graduagao. § 1° As sugestdes de datas para as sessbes coletivas de colagio de grau devem ser encaminhadas a Pré-Reitoria de Graduagaio pelas diregdes de unidades académicas, tem articulagdo com os coordenadores de curso € com os concluintes, observadas as normas estabelecidas sobre a matéria na Universidade, até o 45° (quadragésimo quinto) dia letivo de cada semestre. §2° Recebidas as sugestdes, a Pré-Reitoria de Graduagao definira, em articulagdo com o gabinete da Reitoria, a(s) data(s) final(is) para a(s) sess4o(6es), levando em conta as sugestdes recebidas, a agenda do reitor e o Calendario Universitario. §3° Cada sesso coletiva de colagdo de grau deverd ter sua data final definida em até 90 (noventa) dias anteriores a sua realizacao. §4° Cada curso teré uma tinica sessio coletiva de colagio de grau por periodo letivo, Art, 202 Os cursos poderto ser agrupados em uma mica solenidade coletiva de colagao de gran Segao TI Das Sessdes Individuais de Colagaio de Grau Art, 203 As sessGes individuais de colagdo de grau podem ser realizadas fora do periodo especificado no Calendario Universitario, quando devidamente justificadas pelo requerente e deferidas pela PROGRAD, respeitado o prazo minimo de 3 (trés) dias uiteis antes ou apés a sessio coletiva do curso ao qual o estudante esta vinculado. § 1° A PROGRAD define os documentos e procedimentos exigidos para deferimento dos pedidos de colago de grau antecipada sob a forma de sessio individual § 2° Nao ha necessidade de justificativa para 0 pedido de colagio de grau individual em data pelo menos 60 (sessenta) dias anteriores ou em data posterior & data da sesso coletiva do curso ao qual o estudante esté vinculado, respeitado o prazo do caput desse artigo § 3° Quando o nimero de concluintes ¢ inferior a 5 (cinco), a colaggo de grau deve ser realizada sob a forma de sessio individual, exceto caso a solenidade seja agrupada com outro curso Art, 204 As sessdes individuais de colagao de grau sio realizadas no gabinete do reitor ou de autoridade por ele designada ou em outro local autorizado pela UNILA, conforme modelo de cerimonial definido em norma espectfica. Seeao III Da Léurea Académica Art, 205 As normas para concessio de léurea académica constam em regulamento préprio. Segiio IV Da Apostila de Habilitago Art. 206 Apostila de habilitagdo é 0 ato de registro de conclusto de habilitagio pelo estudante que, apds colagdo de grau em um curso, se vinculou por um novo programa a outra habilitagao associada ao mesmo curso e integralizou essa habilitagao. Paragrafo unico. A apostila ocorre no verso do diploma relativo ao titulo concedido pela conclusio do curso. SecioV | Da Certificacéo de Enfase Art. 207 Certificagéo de énfase ¢ 0 ato de registro de conclusto de énfase pelo estudante que, apés colagdo de grau em um curso, se vinculou por um novo programa a outra énfase associada a0 mesmo curso e integralizou essa énfase. Paragrafo tinico, A comprovagao da integralizaglo da énfase se da pela emissio de certificado, TITULO XVII DAS SITUACOES ESPECIAIS CAPITULO I DO REGIME DE EXERCICIOS DOMICILIARES Art, 208 O regime de exercicios domiciliares como compensagao da auséncia as. aulas aplica-se: I~ aluna gestante, durante 90 (noventa) dias, a partir do 8° (oitavo) més de gestagdo, desde que comprovado por atestado médico; — aluna adotante, durante 90 (noventa) dias, a partir da data da guarda, desde que comprovada por decisio judicial; II - ao estudante portador de afecgdo que gera incapacidade fisica relativa, incompativel com a frequéncia aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservagio das condigées intelectuais e emocionais necessarias para 0 prosseguimento da atividade escolar em novos moldes, IV ~ aos participantes de congresso cientifico, de ambito regional, nacional ¢ internacional; ou V — aos participantes de competigdes artisticas ou desportivas, de ambito regional, nacional e internacional, desde que registrados como participantes oficiais. §1° Devidamente comprovadas por atestado médico em que conste 0 Cédigo Internacional da Doenga (CID), o periodo do regime de exercicios domiciliares pode ser prorrogado, nas situagdes especificadas nos incisos I e III deste artigo, ou solicitado antes do prazo, apenas na situagio especificada no inciso I deste artigo. 2° AAs doengas infecciosas mencionadas no Inciso III sao definidas com base na Lei N° 6202/1975, no Decreto-Lei N°1044/1969 e em legisla¢des complementares. Art. 209 O regime de exercicios domiciliares ¢ requerido pelo interessado na Secretaria Académica de vinculagao do curso do estudante. § 1° Para os portadores de afecgées, 0 requerimento de que trata o caput deste artigo deve ser providenciado tao logo seja atestada a afecgio, tendo como prazo maximo de apresentago a metade do periodo previsto no atestado médico para o afastamento, §2° A apresentago mencionada no §1° poderd ser realizada por terceiros ou por meio eletrénico. Nos casos de apresentagdo eletrénica, o estudante tera de apresentar documento original na data estabelecida para seu retorno as atividades académicas, § 2° Para os participantes de congresso cientifico e de competig&: desportivas, de ambito regional, nacional ou internacional, € neces pedido antes do inicio do evento e, posteriormente, entregar comprovagao oficial de Participago no mesmo. § 4 Compete a coordenagio do curso, em caso de deferimento da solicitagao de regime de exercicios domiciliares, notificar os professores responsaveis pelos. componentes curriculares nos quais o aluno encontra-se matriculado. Art, 210 Para atender as especificidades do regime de exercicios domiciliares, os professores das turmas de matricula do estudante elaboram programa especial de estudos a ser cumprido pelo discente, compativel com sua situago. § 1° O programa especial de estudos de que trata o caput deste artigo abrange a Programag&o do componente curricular durante 0 periodo do regime de exercicios domiciliares. § 2° O prazo maximo para elaboragdo do programa especial de estudos € de S (cinco) dias uteis apés a notificagdo realizada pela coordenaco de curso. § 3° Em nenhuma hipétese, o programa especial de estudos elimina as avaliagdes para verificagao do rendimento académico. § 4° 0 programa especial de estudos devera especificar, no minimo: 1 08 conteiidos a serem estudados, I1- ametodologia a ser utilizada; III - as tarefas a serem cumpridas; IV - os critérios de exigéncia do cumprimento dessas tarefas, inclusive prazo de sua execugio; V = formas de avaliagao, Art. 211 O programa especial de estudos previsto para 0 exercicio domiciliar no pode prever procedimentos que impliquem exposigio do estudante a situagdes incompativeis com seu estado nem atividades de carater experimental ou de atuagdo pratica que nao possam ser executadas pelo estudante. § 1° O programa especial de estudos deve prever outros formatos para que sejam ‘cumpridos 0s objetivos de ensino ¢ aprendizagem, compativeis com a situago do estudante, §2° Nao existindo elternativas, os procedimentos e atividades incompativeis com o estado do estudante devem ser efetuados apds o encerramento dos exercicios domiciliares, Art. 212 Encerrado o regime de exercicios domiciliares, o estudante fica obrigado a realizar as avaliagdes para verificagto do rendimento académico que néo tenham sido realizadas. Parigrafo tinico. A realizago das avaliagdes ndo poderd ultrapassar 30 (trinta) dias contados a partir do término do periodo do regime de exercicios domiciliares Art. 213 Decorrido 0 prazo do regime de exercicios domiciliares, ainda dentro do periodo letivo, 0 estudante se reintegra ao regime normal, submetendo-se 4 frequéncia e as avaliagdes regulares dos componentes curriculares. Art, 214 Para o estudante amparado pelo regime de exercicios domiciliares que no tenha se submetido as avaliagdes necessérias até o término do periodo letivo, sfo atribuidos resultados provisérios — frequéncia e média final iguais a 0 (zero) — para efeito de consolidagio da turma do componente curricular no sistema oficial de registro e controle académico. Pardgrafo nico. Os resultados provisérios so posteriormente retificados, de acordo com normas relativas a este fim. CAPITULO IL DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ip Pena Art. 215 Os estudos realizados por estudantes em instituigdes de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, em cursos de graduacaio podem ser aproveitados na UNILA Pardgrafo dinico. O aproveitamento de estudos mencionado no caput podera ser realizado obedecidas as normas constantes em Resolugio CONSUN 036/2014, ou norma que a substitua, por esta Resolucdo ¢ por normas complementares emanadas pela Pr6-Reitoria de Graduacio, Art. 216 O aproveitamento de que trata o presente artigo somente ocorrera para estudos realizados antes do periodo letivo de ingresso do estudante no programa atual na UNILA. §1° Nao poderd haver aproveitamento de atividades académicas, exceto para as atividades coletivas. § 2° Os cursos nacionais de graduagdo nos quais foram cursados os componentes curriculares que se pede aproveitamento devem ser legalmente reconhecidos ou autorizados para que se proceda ao aproveitamento. Art, 217 O requerimento do interessado, solicitando aproveitamento de estudos, deverd ser instruido com: I~ histérico escolar atualizado, no qual constem os componentes curriculares cursados com suas respectivas cargas horérias ¢ resultados obtidos; II — programa dos componentes curriculares cursados com aprovagiio; TIl = prova de autorizagio ou reconhecimento do curso, quando realizado no Brasil; e IV ~ documento emitido por érgio competente, do pais de origem, que comprove ser estudo em curso de graduagdo de instituigiio de ensino superior, quando realizado no exterior. § 1° Quando se tratar de documento oriundo de instituigo estrangeira, atria a tradugdo juramentada para o portugués, autenticada pelo representante diplomatico brasileiro do pais em que foi expedido, exceto nos casos amparados em lei § 2° Os componentes curriculares sio registrados com cédigo e carga horaria dos seus correspondentes na UNILA, com a mengao de que foram aproveitados e nao sendo atribuidas nota e frequéncia. Art. 218 O aproveitamento de estudos é apreciado pelo coordenador do curso § 1° O coordenador do curso pode solicitar pronunciamento de professores da rea do componente curricular, caso julgue necessério. § 2° O aproveitamento ¢ efetuado quando programa do componente curricular cursado na instituigdo de origem corresponde a 75% (setenta e cinco por cento) ou mais do contedido e da carga horéria do componente curricular da UNILA. § 3° E permitida a combinagao de mais de um componente curricular cursado na instituigdo de origem, ou de partes deles, para atender as condigdes de aproveitamento. § 4° O aproveitamento como bloco ocorre se cada subunidade do mesmo atender 108 de aproveitamento definidos no § 2° deste artigo, Art. 219 A solicitagdo de aproveitamento de estudos obedece aos prazos definidos no Calendario Universitario, CAPITULO DA INCORPORACAO DE ESTUDOS Art. 220 Os estudos realizados por estudantes com permissio para cursar componentes curriculares em mobilidade podem ser incorporados ao seu histérico escolar conforme normas especificas sobre o tema, §1° Os componentes curriculares so incorporados ao histérico escolar no periodo letivo em que foram integralizados na outra instituiglo, com codigo e carga horaria dos seus correspondentes na UNILA, quando houver, niio sendo atribuidas nota e frequéncia. §2° Para os componentes curriculares que no possuirem correspondente na UNILA, 0 registro feito no historico escolar sera realizado com a mesma nomenclatura, carga horéria do original, no sendo atribuidas nota e frequéncia CAPITULO IL DA DISPENSA DE COMPONENTES CURRICULARES POR EXTRAORDINARIO SABER Art, 221 E permitida ao aluno regular a dispensa de um componente curricular necessitio a integralizagao do curso, desde que comprovado conhecimento dos conteiidos do mesmo. §1° A dispensa mencionada no caput ocorrera mediante aprovagao por banca, indicada pelo colegiado de curso. §2° A banca ser composta de 2 (dois) a 3 (trés) professores da area de conhecimento do componente curricular objeto da solicitagio, sendo um deles 0 professor titular, §3° Cabera a banca nomeada a elaboragdo, aplicagto e correcao de avaliagdo que subsidie sua conclusio a respeito da dispensa requerid § 4° A dispensa do componente curricular implica a sua integralizaglo ¢ a contabilizagao da carga horéria, néo sendo atribuidas nota, frequéncia § 5° O instrumento da dispensa de componentes curriculares nfo pode ser utilizado quando o conhecimento do conteido houver sido adquirido através de componentes curriculares cursados em outra instituigo de ensino superior ou na UNILA, os quais possam ter sua possibilidade de aproveitamento de estudos analisada, conforme normas vigentes. § 5° A banca de professores avalia o estudante por meio de instrumentos compativeis com a natureza do componente curricular. § 6° indeferimento da dispensa deve ser fundamentado ¢ a dispensa deve ser realizada por meio de parecer emitido pelos membros da banca. Art, 222 Nao pode haver dispensa de um componente curricular no qual 0 estudante tenha sido reprovado ou tenha trancado matricula Art. 223 O registro da dispensa ¢ de competéncia da Secretaria Académica de \culagio do curso do estudante, de acordo com normas da Pré-Reitoria de Graduagao. Art. 224 As disposigdes relativas a dispensa de componentes curriculares no se aplicam aos componentes curriculares que cumprem a carga hordria complementar, a0 trabalho de conclusto de curso e as atividades académicas que o projeto pedagogico preveja como nao dispensavei Art, 225 A dispensa por extraordinério saber, além das normas estabelecidas pelo presente regulamento, pela Resolugio CONSUN 036/2014, ou norma que a substitua, seré regida por normas complementares emanadas pela Pré-Reitoria de Graduagao. Segio T Do Nivelamento de Linguas Art, 226 Denomina-se nivelamento de linguas 0 processo de selegdo nas areas de linguas espanhola ou portuguesa que objetiva a matricula do aluno em turma (de es- panhol ou portugués) que corresponda a seu grau de conhecimento na lingua adicional obrigatéria a ele na estrutura curricular. §1° resultado do processo de selegdo de nivelamento de linguas poder acarre- tar a dispensa do curso de todos os componentes curriculares da érea da lingua adicional obrigatéria ao aluno na estrutura curricular a qual esta vinculado. §2° A selegdo de nivelamento de linguas permitir4 a aplicagao de avaliagdes pre- vistas em editais proprios e a apresentagao de certificagdes de exames de proficiéncia internacionalmente reconhecidos para as linguas espanhola ¢ portuguesa §3° proceso de selegdo de nivelamento de linguas ocorrer semestralmente estardo aptos a participagdo em processo de nivelamento de linguas (portugués e espa- nhol), os alunos regulares de cursos de graduagao da UNILA, sejam eles ingressantes ou nao. §4° Cabe & Pré-Reitoria de Graduagdo regulamentar, coordenar e publicar os edi- tais a respeito do proceso de selegdo de linguas, ouvidos representantes das reas de es- panhol e portugués §5° Os editais de abertura de processo de selegdo de nivelamento possuem datas de publicagao estipuladas em Calendario Universitario, §6° Os registros de dispensa de componentes curriculares resultantes de selegao de nivelamento serdo realizados pela Secretaria Académica. A dispense do componente curricular implica a sua integralizaglo ¢ a contabilizagao da carga horéria, nao sendo atribuidas nota e frequéncia. CAPITULO IV . DO CANCELAMENTO DE MATRICULA Art. 227 Cancelamento de matricula ¢ a desvinculagao compulséria do estudante da turma ou atividade em que se encontra matriculado. CAPITULO V DO TRANCAMENTO DE MATRICULA OU TRANCAMENTO PARCIAL Art. 228 Trancamento de matricula ou trancamento parcial ¢ a desvinculacao voluntaria do estudante da turma referente a0 componente curricular em que se encontra matriculado, § 1° O trancamento de matricula em disciplina nao sera concedido se solicitado depois de decorridas 6 (seis) semanas do periodo letivo, de acordo com data estabelecida no Calendario Universitario. § 2° O trancamento de matricula em médulo deve ser solicitado até, no maximo, 4 data de cumprimento de 1/3 (um tergo) da carga horéria prevista para o mesmo. § 3° E permitido o trancamento de matricula do bloco como um todo, nao se admitido o trancamento de subunidade isolada, aplicando-se ao bloco o prazo referente a sua subunidade que tiver 0 menor prazo de trancamento. § 4° Aplica-se ao trancamento de matricula em atividades coletivas que preveem aulas o mesmo prazo previsto para o trancamento de matricula em médulo, tomando-se como base apenas a carga horéria ministrada sob a forma de aulas para determinaco do prazo para trancamento da atividade. § 5° As atividades coletivas que no preveem aulas e as atividades de orientagio individual nfo podem ser trancadas, devendo o discente solicitar seu desligamento conforme regras constantes em regulamento proprio. §6° O trancamento de matricula ou trancamento parcial é realizado de forma a se preservar o estipulado no Artigo 50 deste regulamento. Art, 229 Somente é permitido trancamento de matricula uma dnica vez no ‘mesmo componente curricular, em periodos letivos consecutivos ou nio. Parégrafo iinico. O trancamento de matricula vigorara até a solicitagao, realizada pelo discente, de matricula no componente curricular trancado ou até a conclusao de programa, . CAPITULO VI DA SUSPENSAO DE PROGRAMA OU TRANCAMENTO TOTAL DE MATRICULA Art. 230 A suspenstio de programa ou trancamento total de matricula é a imterrupgao das atividades académicas do estudante durante um periodo letivo regular, garantindo a manutengdo do vinculo ao curso de graduagéo. § 1° 0 limite maximo para suspensdes de programa é de 4 (quatro) periodos letivos regulares, consecutivos ou nfo. § 2° A suspensio de programa deve ser solicitada a cada periodo letivo, dentro do prazo fixado no Calendario Universitario, correspondente a 12 (doze) semanas apds © inicio do periodo letivo regular. § 3° O trancamento total acarreta a suspensio da matricula em todos os componentes curriculares nos quais o discente estava matriculado, § 4° Os periodos correspondentes a suspensdo de programa no so computados para efeito de contagem da duragtio maxima para integralizagzo 229 curricular. Art. 231 Ao final da vigéncia da suspensio de programa, o discente devera Fequerer a renovagao de seu trancamento total ou retornar as atividades, nos prazos estipulados em Calendario Universitario. §1° Nao havendo manifestagdo do estudante até o final do prazo determinado para trancamentos totais de matricula em Calendario Universitario, 0 mesmo teré seu vinculo com a UNILA cancelado. §2° O prazo estipulado para sol Artigo icitagio de retorno as atividades coincidiré com os prazos de matricula de alunos nao ingressantes e de ajuste de matricula, §3° O prazo maximo para solicitagdo de renovacao de trancamento total de matricula coincidira com a data final determinada para suspensio de programa no Calendario Universitario. Art, 232 A Pré-Reitoria de Graduagdo poderé conceder a suspensio de programa por um nimero de periodos superior ao limite fixado no §1° do Artigo 230 em casos justificados por razées de satide, devidamente comprovadas por laudo médico que contenha 0 Cédigo Internacional da Doenga (CID) Art, 233 Nao pode ser solicitada suspensio de programa no periodo letivo de ingresso do estudante, exceto nos seguintes casos: 1 motivo de saiide, devidamente comprovado por laudo médico que contenha 0 codigo internacional da doenga (CID), Il ~ prestago de servigo. militar obrigatério, comprovada pela autoridade correspondente, Art. 234 A suspensio de programa é solicitada pelo estudante no sistema oficial de registro € controle académico, e somente e realizada se comprovada a quitag&o com todas as obrigagdes relativas ao sistema de bibliotecas e demais servigos da UNILA. CAPITULO VII DA RENOVACAO DE PROGRAMA Art. 238 A renovacio de programa consiste na modificagtio de algumas caracteristicas do programa de vinculo do estudante regular de graduagao da UNILA, a artir de sua aprovagio em novo processo seletivo para ingresso no mesmo curso em que ja possui programa ativo, Paragrafo tinico. Nao € permitido o estabelecimento de novo programa no mesmo curso com o qual o estudante ja possui programa ativo, devendo nesse caso 0 programa anteriormente vigente ser renovado Art. 236 O estudante classificado em processo seletivo para ocupar uma vaga no mesmo curso permanece vinculado a0 programa anterior ao processo seletivo, modificado nas seguintes caracteristicas I~ A estrutura curricular é modificada para a mais recente, com a consequente redefinigo das exigéncias que faltam para conclusiio do curso. IIL = © prazo limite para a conclusio do curso ¢ fixado como sendo o mais vantajoso para o estudante dentre as duas opgdes a seguir: manutengo do prazo limite anterior & renovagao do programa ou estabelecimento de novo prazo equivalente a durago padrio do curso, apés a renovagio do programa, §1° O nimero de matricula, 0 ano/periodo e a forma de ingresso, o registro dos periodos letivos trancados, eventuais observagdes inseridas no hist6rico escolar ¢ a lista de componentes curriculares cursados, incluindo os insucessos, permanecem inalterados. §2° E inserida no histérico escolar do estudante a observago de que o vinculo foi renovado, §4° A vaga pela qual o estudante que renovard seu vinculo foi convocado em novo processo seletivo regular é destinada & convocagao de suplente. CAPITULO VIII DA PERMUTA DE TURNO Art, 237 A permuta de turno consiste na mudanga de turno entre dois estudantes vinculados a turnos distintos de um mesmo curso/habilitagao, Art. 238 A permuta de turno é concedida uma ‘inica vez ¢ somente pode ocorrer ‘caso 0s interessados tenham integralizado pelo menos 15% (quinze por cento) da carga. horaria minima da estrutura curricular a que esto vinculados Art. 239 Cabe a Secretaria Académica do curso/habilitagao apreciar a solicitagao ¢, em caso de deferimento, efetivar os registros da permuta de turno. Parigrafo Unico. A mudanga de turno entra em vigor a partir do periodo letivo subsequente. CAPITULO Ix DA MUDANCA DE HABILITACAO OU ENFASE Art. 240 A mudanga de habilitagdo dentro de um mesmo curso implica a desvinculagéo da estrutura curricular em que se encontra e a sua vinculagao a nova habilitagao, mantendo-se a mesma matricula e periodo letivo de ingresso do vinculo anterior. or) Paragrafo Unico. Situagées de compulsoriedade da mudanga de habilitagdo podem ser previstas nos projetos pedagégicos dos cursos e, nestes casos, sto realizadas em sistema eletrénico pela PROGRAD. Art, 241 A mudanga referida no artigo anterior deve ser solicitada de forma justificada pelo estudante junto a Secretaria Académica do curso, ficando sua aprovagao condicionada a parecer favoravel do colegiado do curso Art, 242 A mudanga de énfase dentro de um curso implica a desvinculagdo do estudante da estrutura curricular de origem e sua vinculagdo a estrutura curricular que corresponde & nova énfase, mantendo-se a mesma matricula e periodo letivo de ingresso anterior. Paragrafo Unico. Situagdes de compulsoriedade da mudanga de énfase podem ser Previstas nos projetos pedagogicos dos cursos e, nestes casos, sao realizadas em sistema eletrénico pela PROGRAD. Art, 243 A mudanga de énfase referida no Artigo 241 & concedida apés parecer do colegiado de curso de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento geral do curso, Art, 244 Em caso de deferimento, os registros relativos a mudanga de énfase sio de competéncia da Secretaria Académica de vinculagao do curso. CAPITULO X DA MUDANCA DE ESTRUTURA CURRICULAR Art. 245 A mudanga de estrutura curricular consiste na desvinculagdo do estudante de uma estrutura curricular de origem e sua vinculagio a outra que corresponda a outra proposta curricular do seu programa Art. 246 A mudanga de estrutura curricular somente é concedida mediante parecer favorivel do colegiado do curso, apés solicitagao formal do interessado protocolada na Secretaria Académica de vinculagao do curso. §1° Situagdes de compulsoriedade da mudanga de estrutura curricular podem ser Previstas nos projetos pedagdgicos dos cursos e/ou, nestes casos, terdo registros eletrénicos realizados pela PROGRAD. §2° Situages de compulsoriedade da mudanga de estrutura curricular podem ovorrer para a regularizagao de questdes administrativas, sendo, neste caso, realizados pela PROGRAD. Art. 247 Os registros da mudanga de estrutura curricular, quando nao compulsérios, so de competéncia da Secretaria Académica de vinculagao do curso. CAPITULO XI DA RETIFICACAO DE REGISTROS Art, 248 A retificagao de registros académicos, relativos a0 desempenho do estudante em componentes curriculares, somente pode ocorrer quando constatada divergéncia entre os assentamentos oficiais ou erros do professor responsével. §1° Cabe ao professor responsavel pela turma, com a concordincia do coordenador de curso, requerer na Secretaria Académica de vinculagto do curso de oferta do componente curricular a retificago pretendida §2° A solicitago de retificagio sera realizada pelo professor em formulério proprio e realizado em sistema eletrénico pela Secretaria Académica. §3° E vedada a reabertura de turmas para que o proprio docente realize a retificagao, CAPITULO XIL . DO REGIME DE OBSERVACAO DO DESEMPENHO ACADEMICO Art, 249 O regime de observacdo do desempenho académico tem como objetivo oferecer orientagao académica mais efetiva ao estudante com dificuldades na evolugio da sua integralizagao curricular e alerté-lo sobre os riscos de cancelamento de programa § 1° O regime de observagaio do desempenho académico tem a duragdo de um Periodo letivo regular e do periodo letivo especial de férias subsequente, podendo ser prolongado ou restabelecido em outros periodos letivos caso as condigdes para entrada no regime se repitam. § 2.0 regime de observagao do desempenho académico ¢ registrado no hist6 escolar do estudante, sendo o registro suprimido apos a integralizagao do curso. §3° O regime de observagio ¢ de competéncia da PROGRAD. Art. 250 E colocado em regime de observagao do desempenho académico o estudante que, no periodo letivo regular anterior, houver incorrido em uma ou mais das seguintes situagSes; 1. Insucesso (trancamento e/ou reprovagao) pela segunda vez ou mais, consecutiva ou no, em um mesmo componente curricular obrigatorio ou seus equivalentes; IL Insucesso em metade ou mais da carga horéria matriculada; II, Integralizagao de metade ou menos da carga hordria esperada em fungao do ‘limero de periodos letivos de vinculo com a Universidade. Art, 251 Na orientag#o académica dos estudantes em regime de observacao do desempenho académico devem ser adotadas as seguintes condutas, além de outras que possam contribuir para melhorias do processo de integralizagao curricular: 1. Realizagdo obrigatoria de reunides periddicas entre 0 estudante e 0 coordenador de curso, distribuidas a0 longo do periodo letivo, para analise do desempenho nas avaliagdes e discussdo das causas ¢ possiveis solugdes dos problemas enfrentados no periodo letivo anterior e no atual; TL Explicagao e alerta sobre as possibilidades de cancelamento de curso por abandono, desempenho académico insuficiente e decurso de prazo maximo; IIL. Indicagao de incluso do estudante em eventuais mecanismos de reforgo académico existentes no curso, tais como programas de tutoria ou monitoria; IV. Acompanhamento junto aos professores dos componentes curriculares em que © estudante esti matriculado, buscando verificar desempenho, diagnosticar problemas e buscar solugées; ¢ YV. Encaminhamento, caso necessirio, para os setores da UNILA que oferecem programas e mecanismos de apoio e assisténcia estudantil CAPITULO XII DO CANCELAMENTO DE PROGRAMA Art, 252 Cancelamento de programa ¢ a desvinculagao de aluno regular do curso de graduagao sem que tenha integralizado as exigéncias minimas para sua conclusio Parégrafo unico, O cancelamento de programa acarreta o cancelamento da matricula em todos os componentes curriculares nos quais o estudante esta matriculado. Art. 253 O cancelamento de programa ocorre nas seguintes situagdes: 1. abandono de curso; I. decurso de prazo maximo para conclusio do curso; TIL insuficiéncia de desempenho académico; IV. solicitagéo espontanea; V. transferéncia para outra IES, VL. nao regularizagao de transferén VIL efetivagao de novo cadastro; VILL. decisdo administrativa; ou IX. falecimento do estudante de outra IES recebida pela UNILA; § 1° No ato da matricula, o estudante é notificado de todas as obrigagBes cujo nao cumprimento acarreta cancelamento de programa, com a entrega de documento em que constam os limites aplicaveis, mediante comprovagao de recebimento. § 2° Nos casos dos Incisos IV e V, o cancelamento de programa nao ¢ efetivado se o estudante estiver respondendo a processo disciplinar. Art. 254 O cancelamento de programa nao isenta o estudante do cumprimento de obrigagdes eventualmente contraidas com o sistema de bibliotecas e outros servigos da UNILA. Segio I Do Abandono de Curso Art. 285 Caracteriza-se abandono de curso por parte do estudante quando, em tum periodo letivo regular no qual o programa nio esta suspenso, ocorre uma das seguintes situacdes: I. nao efetivagao de matricula; ou oe TL nenhuma integralizagio de carga horaria, gerada pelo trancamento de matricula e/ou reprovagéo em todos os componentes curriculares nos quais o estudante esti matriculado §1° 0 abandono de curso acarreta o cancelamento de programa no periodo letivo regular em que ele é caracterizado. § 2° O abandono de curso por nao efetivagio de matricula ¢ caracterizado apos 0 término do prazo estabelecido no Calendario Universitario para suspensto de programa. § 3° O abandono de curso por nenhuma integralizago de carga horaria é caracterizado apés 0 término do prazo estabelecido no Calendario Universitario para consolidagao final das turmas. § 4° O cancelamento por abandono de curso, em qualquer das suas formas de caracterizagio, ¢ efetivado apos notificagdo do estudante, feita através do mecanismo previsto para tal no sistema oficial de registro e controle académico e transcurso de um prazo minimo de uma semana para que o estudante possa apresentar recurso, caso deseje. Segio I Do Decurso de Prazo Maximo Art, 256 Tem o seu programa cancelado o estudante cuja integralizagdo curricular no ocorre na duragdo maxima estabelecida pela estrutura pedagogica do curso a que esta vinculado. § 1° O decurso de prazo maximo é caracterizado apos 0 término do ultimo periodo letivo regular que corresponde a duragao méxima para integralizago curricular, admitindo-se que o estudante conclua o periodo letivo especial de férias imediatamente subsequente, caso esteja matriculado. § 2° O cancelamento por decurso de prazo maximo ¢ efetivado apés notificagao do estudante, feita através do mecanismo previsto para tal no sistema oficial de registro © controle académico e transcurso de um prazo minimo de uma semana para que o estudante possa apresentar recurso, caso deseje, Art. 287 No periodo letivo regular correspondente a duragdo méxima para tegralizagao curricular, a Pré-Reitoria de Graduagao pode conceder ao estudante prorrogagao do limite para conclusio do curso, na proporgo de 1. até $0% (cinquenta por cento) da durago padrdo fixada para a conclusio do curso, para os estudantes com deficiéncia e/ou necessidades educacionais especiais ou com afecgdes congénitas ou adquiridas, que importem na necessidade de um tempo ‘maior para conclusdo do curso, mediante posicionamento do NAAI; IL. até 2 (dois) periodos letivos, nos demais casos. §1° A prorrogasdo somente pode ser concedida caso a coordenagao do curso consiga claborar um cronograma que demonstre a viabilidade de conclusdo no prazo definido no inciso I ou IT do caput deste artigo, sem incluir a necessidade de cursar Componentes curriculares em periodos letivos especiais de férias e levando em conta as exigéncias de pré-requisitos e correquisitos §2° Em todos os casos, a apreciagio do pedido de prorrogagio de prazo se fari mediante processo formalizado com requerimento do aluno, justificativa, historico escolar e cronograma dos componentes curriculares a serem cumpridos § 3° Apés cancelamento da matricula por decurso de prazo maximo para conclusto do curso, 0 eventual retorno 4 UNILA sé podera ocorrer mediante novo ingresso por processo seletivo regular, sendo admitido o aproveitamento de estudos anteriores, quando for 0 caso, Segao III Do Desempenho Académico Insuficiente Art, 258 Tem o seu programa cancelado o estudante cujo desempenho académico é considerado insuficiente para concluso do curso ao qual esta vinculado Art, 259 Caracteriza-se 0 desempenho académico insuficiente quando, em um periodo letivo regular no qual o programa nao esta suspenso, ocorre uma ou mais das seguintes situagdes: I. Insucesso (reprovagio) pela quinta vez ou mais, consecutiva ou nfo, em um mesmo componente curricular obrigatério ou seus equivalentes; ou IL. Integralizago de menos da metade da carga horiria total da estrutura curricular na duragao padrao prevista para 0 curso. § 1° © desempenho académico insuficiente é caracterizado apés o término do periodo letivo regular em que ocorreu uma das situagdes previstas nos incisos I e TI do caput deste artigo § 2° O cancelamento por desempenho académico insuficiente é efetivado apds notificagao do estudante, feita através do mecanismo previsto para tal no sistema oficial de registro e controle académico e transcurso de um prazo minimo de uma semana para que © estudante possa apresentar recurso, caso deseje. Secaio IV Das Outras Formas de Cancelamento de Programa Art, 260.0 estudante pode solicitar, espontaneamente, 0 cancelamento do seu Programa, em cariter irrevogavel, mediante requerimento apresentado na Secretaria Académica do curso e comprovagdo de quitagao com o sistema de bibliotecas e demais servigos da UNILA. Art, 261 Tem seu programa cancelado 0 estudante que é transferido para outra instituigao de ensino superior. Art, 262 E cancelado 0 programa do estudante transferido, voluntariamente ou compulsoriamente, com vinculo efetivado por meio de cadastramento e confirmagao de presenga, cuja documentago de transferéncia nfo foi recebida pela UNILA no prazo legalmente determinado. Art, 263 0 programa é cancelado caso 0 estudante efetue nova matricula na UNILA Pardgrafo tnico. Quando 0 novo cadastro corresponde a programa cujas atividades serdo iniciadas em periodo letivo futuro, o cancelamento somente ocorrera no periodo letivo de inicio efetivo das atividades. Art. 264 Tem seu programa cancelado por decisio administrativa o estudante que € excluido da UNILA como forma de penalidade prevista no Regimento Geral da Universidade ou em normativa propria Art. 265 O programa é cancelado em caso de falecimento do estudante. CAPITULO XIV DOS ESTUDANTES COM DEFICIENCIA E/OU NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Art, 266 Sao considerados estudantes com deficigncia e/ou necessidades educacionais especiais aqueles que necessitem de procedimentos ou recursos educacionais especiais decorrentes de: I deficiéncia nas reas auditiva, visual, fi miiltipla; IL -altas habilidades ou superdotagdo; ou II - transtornos ou dificuldades secundarias de aprendizagem. psicossocial, intelectual ou Parigrafo tinico. O registro da deficiéncia e/ou necessidades educacionais especiais do estudante é de competéncia do NAAI. Art, 267 Com relagdo ao ensino de graduagao, so assegurados aos estudantes com deficiéncia e/ou necessidades educacionais especiais os seguintes direitos: 1. atendimento educacional condizente com sua deficiéncia e/ou suas necessidades educacionais especiais; Il. mediadores para a compreensio da escrita e da fala nas atividades académicas, III. adaptagao do material pedagégico e dos equipamentos; IV. metodologia de ensino adaptada, VV. formas adaptadas de avaliagdo do rendimento académico e de corregaio dos instrumentos de avaliagio, de acordo com a deficiéncia e/ou necessidade educacional especial; VI. tempo adicional de 50% (cinquenta por cento) para a realizagio das atividades de avaliagdo que tem duragdo limitada, conforme a deficiéncia e/ou a necessidade educacional especial apresentada, VIL possibilidade de solicitagao de mudanga de curso, em area afim, em caso de aquisigdo de deficiéncia apés o ingresso na universidade que inviabilize sua Permanéncia no curso de origem, a ser analisada pela COSUEN, apés parecer favoravel do NAAL TITULO XIX DOS DOCUMENTOS E REGISTROS OFICIAIS Art. 268 Os documentos oficiais relativos graduagio so de dois tipos 1. documentos expedidos, TL documentos de registro. CAPITULO DOS DOCUMENTOS EXPEDIDOS Art, 269 Os documentos oficiais expedidos pela UNILA concernentes ao ensino de graduagio sio’ 1. diploma de conclusio de curso; I certificado de léurea académica, IIL. certificado de conclusio de curso; TV. certificado de conclusio de énfase; V. historico escolar, VI. declaragdes ¢ certiddes; VIL. atestado de matricula § 1° A forma e 0 conteiido dos documentos referidos nos incisos do caput deste artigo, com excegao dos relatives ao inciso VI, tem padronizago definida pela PROGRAD, de acordo com as prescrig&es legais. § 2° A expedigio dos documentos listados nos Incisos I, IL IIT e IV do caput deste artigo e de competéncia exclusiva da PROGRAD. §3° A expedig&o dos documentos listados nos incisos V e VII e de esponsabilidade do proprio interessado, utilizando os recursos de emissio ¢ autenticagio de documentos do sistema oficial de registro e controle académico da UNILA. §4° A expedic&o dos documentos listados no inciso VI compete as secretarias académicas, coordenagdes de curso, unidades da Pré-Reitoria de Graduagdo ¢ professores, conforme o assunto e legislago especifica. Art. 270 Diploma de conclusio de curso é 0 documento final expedido ao estudante apés colagdo de grau em determinado curso, conferindo-lhe 0 titulo respectivo. Art. 271 O certificado de ldurea académica é 0 documento que comprova a obtengéo da medalha de léurea académica e é concedido de acordo com normas proprias. Art. 272 © certificado de conclusio de curso € 0 documento expedido provisoriamente em substituigo ao diploma de conclusio de curso, Paragrafo unico, O certificado de conclusio de curso tem validade de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de sua expedigao Art. 273 O certificado de conclusio de énfase é © documento final expedido ao estudante como comprovagdo da integralizagio curricular correspondente a uma determinada énfase de um curso. Art. 274 O histérico escolar € 0 documento que contém as informagdes essenciais relativas vida académica do estudante de curso de graduag&o, além de informagdes exigidas em legislacao federal Art. 275 Declaragiies ¢ certiddes sto expedidas para atestar situagdes relativas a estudantes de cursos de graduagao. Art. 276 0 atestado de matricula é 0 documento que comprova a matricula do estudante em um determinado periodo letivo regular ou especial de férias. CAPITULO I DOS DOCUMENTOS DE REGISTRO Art. 277 Os documentos oficiais de registro concementes ao ensino de graduagio sfo emitidos pelo sistema oficial de registro e controle académico e podem ser de duas categorias: I. didrios de turma; IL relatorios. Paragrafo Unico. A forma e 0 conteiido dos documentos referidos nos incisos do caput deste artigo tem padronizacao definida pela PROGRAD, de acordo com as prescrigdes legais, Art. 278 Os diérios de turma ou turmas virtuais sio documentos de preenchimento obrigatério, em que se registram informagSes referentes a frequéncia, notas dos estudantes e contetidos ministrados em cada turma, no decorrer do periodo letivo. Art. 279 O preenchimento dos didrios de turma, realizado no sistema oficial de registro ¢ controle académico, é de responsabilidade dos professores cadastrados na turma. Art, 280 Os relatérios emitidos pelo sistema oficial de registro e controle académico sto os unicos documentos vilidos de registro e comprovacao, relativos a0 ensino de graduago, nos assuntos de dominio do referido sistema Art. 281 A forma e 0 contetido de outros documentos necessérios para registro e comprovagio de informagées, nio cobertas pelo sistema oficial de registro controle académico, tem padronizago definida pela PROGRAD, de acordo com as prescrigdes legais. CAPITULO I DO NOME SOCIAL Art. 282 E garantido ao estudante o direito a incluso e ao uso do nome social nos registros académicos da UNILA, nos termos de regulamento especifico e de normas complementares estipuladas pela Pré-Reitoria de Graduago CAPITULO IV DA GUARDA DE DOCUMENTOS Art. 283 Na UNILA, a guarda de documentos relativos ao ensino de graduagio é responsabilidade das seguintes instincias académico-administrativas: 1, PROGRAD; I, Secretarias Académicas de graduagio; IIL Coordenagdes de cursos. Paragrafo unico. A guarda de documentos deve ser preferencialmente feita em formato eletrénico, Art. 284 Compete & PROGRAD manter sob sua guarda 1. documentos referentes a matricula inicial de estudantes; I histéricos escolares de ingressantes a partir de 2010, cujos dados nao estejam inseridos no sistema oficial de registro e controle académico; IIL livros de registro de diplomas, IV. livros de apostila de habilitacées; V. projetos pedagégicos dos cursos de graduagdo e suas alteragSes; VI registro de curticulos extintos dos cursos de graduagao; VII. documentos relativos a programas por ela coordenados; VIII. autos de processos e requerimentos nos quais seja ela a altima instancia de tramitagao; e IX, documentos referentes a execugio de convénios que digam respeito a graduagio, X, Atos legais de todos os cursos e normas de graduagio vigentes desde a implantagao da Universidade. Paragrafo tinico. Os documentos mencionados nos Incisos I, V, IX ¢ X deverao ter cépias cletrénicas disponibilizadas em sistema de compartilhamento interno de documentos, de forma a garantir o amplo acesso das Secretarias Académicas de graduagao. Art. 285 Compete as Secretarias Académicas de graduagio manter sob sua guarda: 1 ~ autos de processos e requerimentos com referéncia aos quais elas sejam a iG ultima instancia de tramitagao; Il ~ didrios de turma emitidos em forma nio eletrénica e que no estejam incorporados ao sistema oficial de registro ¢ controle académico Art. 286 Compete as coordenagdes de curso manter sob sua guarda 1 — autos de processos ¢ requerimentos com referéncia aos quais elas sejam a ultima instancia de tramitagao; e TI documentos referentes ao colegiado de curso. _ TITULO XX DAS DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIAS Art. 287 Os colegiados de curso devem adequar ou construir seus projetos pedagdgicos, estruturas curriculares e regulamentos que contrariam esta Resolugdo até o término do periodo letivo de 2016.1 Art, 288 Os cursos que, apés a aprovagiio desta Resolugdo, para obediéncia dos limites méximos da quantidade de aulas semanais médias por estudante, néo conseguirem assegurar a oferta semestral dos componentes curriculares previstos para cada periodo de sua matriz curricular no turno e no prazo regular de concluséo do curso terfo até 2016.1 para aprovar alterago de seu PPC, de forma a obedecer o limite mencionado ¢ as caracteristicas estipuladas quando da criagdo da carreira Art, 289 As revisdes dos projetos pedagégicos deverdo prever a estrutura do Ciclo Comum de Estudos aprovada pela Resolugio COSUEN 006/2014, bem como o atendimento do Art. 53 e outras disposigdes pertinentes a este regulamento. Art, 290 Normas complementares para aproveitamentos de estudos, nivelamento de linguas, para registro de nome social e para dispensa por extraordindio saber devem ser publicadas pela Pré-Reitoria de Graduagio em até 120 (cento e vinte) dias apés a publicagao desta Resolucao, Art. 291 A Pro-Reitoria de Graduagdo devera em 90 (noventa) dias, contados a partir da aprovagto desta Resolucio cumprir 0 Artigo 54, §6°, 0 Artigo 226, §1°, 0 Artigo 277, parigrafo imnico, e o Artigo 151 deste regulamento Art, 292 O cancelamento por insuficiéncia de desempenho somente seré aplicado aos estudantes que incorrerem nas situagdes de cancelamento a partir do periodo letivo 2016.1 Parigrafo unico. Ocorrendo insucesso nos periodos letivos 2015.2 ou posteriores, para efeito de contagem do nimero de insucessos previsto no Inciso I do Artigo 259 somente seréo considerados os periodos letivos cursados apés a entrada em vigor deste regulamento. Art, 293 Componentes curriculares que estejam cadastrados como disciplinas ou ml médulos em discordancia com o disposto no Artigo 67, § 1°, e no Artigo 71, § 1°, devem ser transformados pela PROGRAD no tipo de componente curricular adequado para representar sua natureza ¢ incorporados as estruturas curriculares dos quais fazem parte. Art, 294 O sistema oficial de registro e controle académico deve implantar mecanismo para que todos os atuais estudantes de graduagio da UNILA somente possam efetuar matricula no primeiro periodo letivo de vigéncia deste regulamento se atestarem o recebimento de cépia eletrdnica do mesmo e manifestarem ciéncia das alteragdes introduzidas. Art, 295 O Calendario Universitario de 2016 devera prever os. prazos explicitamente delegados a ele por esta Resolugao, Paragrafo unico: Para o periodo letivo vigente, cabe a Pré-Reitoria de Graduagao 0 estabelecimento dos periodos nao presentes em Calendario Universitario, Art, 296 As situagdes excepcionais e os casos omissos podem ser tratados pela Pré-Reitoria de Graduagao, ou, a critério desta, pela COSUEN, Art, 297 Revogam-se todas as disposigdes em contrario, especialmente a Portaria 429/2011 e suas alteragdes. Art. 298 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicagao, Foz do Iguagu, xx de xxxxxxxxx de 2015. Marcos Antonio de Moraes Xavier Presidente ANEXO I Horarios de funcionamento dos cursos de graduacio da UNILA Matutino "—Vespertino (M1) 0730s 08n20 (TH) 13has 13h50 (NI) 19h as 1950 (M2) 08h20 as 910 (T2) 1350s 1440 (ND) 19hSO as 20h40 (M3) 09h10 as 10h (73) 1440 as 15430 10 minutos de intervalo (M4) 10h10 as 11h (TF) 1540 as 16430 (3) 2100 as 215 10 minutos de imtervalo | 10 minutos de intervalo_(N4) 21850852230 (MS) 1h as 11hS0 (75) L6h30 as 17h20 | | (M6) 11h50 as 12h40_(T6) 17h20 as 18h\

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