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FEV 2001 NBR ISO 2768-1 Tolerancias gerais Parte 1: Tolerancias para dimensdes lineares e angulares sem indicagao de tolerancia individual ABNT ~ Associacao Brasileira de Normas Técnicas Bee Jono Origem: Projeto 04:005.06-017:1999 dy Sze dae, 122 ad ABNT/CB-04 - Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecanicos CE-04:005.06 - Comissao de Estudo de Tolerancias e Ajustes NBR ISO 2768-1 - General tolerances - Part 1: Tolerances for linear and angular dimensions without individual tolerance indications 122 08096 Descriptors: Technical drawing. Linear tolerancing. Angular tolerancing Tolerancing without indication Esta Norma é equivalente & ISO 2768-1:1989 Esta Norma cancela e substitui a NBR 6371:1987 pyri. Valida a partir de 30.03.2001 Sehcore ees Palavras-chave: Desenho técnico. Tolerancia dimensional. _| § paginas, Imre no as Tolerancia angular. Definicdes. Simbolos ee Grete raseracee ‘Sumario Prefacio Introdugao 4 Objetivo 2 Generalidades 3 Referencias normativas 4 Definicoes 5 Tolerancias geométricas gerais 6 Indicagdio em desenho ANEXO, ‘A Conceitos relativos as tolerdncias gerais de dimens6es lineares @ angulares, Prefacio A ABNT - Associago Brasileira de Normas Técnicas - @ o Férum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contaiido & de responsabildade dos Comités Brasileiros (ABNTICB) e dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS), s40 elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvides, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ neutros (universidades, laboratorios e outros) Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no ambito dos ABNTICB ¢ ABNT/ONS, circulam para Consulta Publica entre (05 associados da ABNT e demais interessados. ANBR ISO 2766, com titulo geral "“TolerSncias gerais",é constitulda das seguintes partes: parte 1: Tolerancias para dimens6es lineares e angulares sem indicago em desenho, - parte 2: Tolerancias geométricas de forma e pasigo sem indicagao em desenhos. Esta parte da NBR ISO 2768 contém © anexo A, de carater informative Introdugao Todos as elementos de partes companentes tém dimensao e forma geométrica, O funcionamento de uma pega nec que 0 desvio da dimensao e as desvios das caracteristicas geométricas (forma, orientaGao e posicéo) sejam limitados, uma jue quando excedidos podem dificullar 0 seu funcionamento. 2 NBR ISO 2768-12001 omenda-se que as tolerdncias indicadas nos desenhos sejam completas para assegurar que a dimensdo @ a geometria de tados 5 clementos sejam contioladas, isto @, nada deve ser subentendide ou ser deixado para julgamento na fabricac3o ou no controle. 0 uso de tolerdncias gerais para dimensao e geomettia simplifica a tarefa de essegurar que os requisites sejam atingidos 1 Objetivo Esta parte da NBR ISO 2768 tem como objetivo simpiificar as indicagdes em desenhos e especificar tolerancias gerais para dimensdes lineares © angulares ser indicagao individual de tolerancia, NOTA 1 - Os conceitos wiativas & (olerancia geval de dimensGes lineares e angulares esto deseritos ne anexo A, E aplicavel as dimensdes de partes usinadas por remogo de metals ou de partes formadas a partirde chapas metilicas. NOTAS 2 Essas tlerancias podem ser empragadas a oulios materais que ndo-matélicas 3 Normias Internacionais semethantes existem ou esto sendo elaboradas, por exemplo, ver ISO 8062", para fundids. Esta parte da NBR ISO 2768 se aplica somente as seguintes dimensGes, que nao tém uma indicagao individual de to- lerancia: a) dimensdes lineares (por exemplo, dimensdes externas, internas, escalonados, diémetros, raios, distancias, raios externos e alturas de chanfros para arestas chanfradas), b) dimensses angulares, incluindo as usualmente nBo indicadas, por exemplo, angulo reto (90°), a menos que haja referéncia a NBR ISO 2768-2, ou 2ngulos de poligonos regulares; } dimensées lineares e angulares produzidas por usinagem em pegas montadas. Nao é aplicdvel as seguintes dimensbes: 2) dimens6es lineares e angulares que estao referenciadas @ outras normas de tolerancias gerais; b) dimensdes auxiliares indicadas entre parénleses ©) dimensdes emolduradas, teoricamente exatas. 2 Generalidades Ao escolher a classe de tolerancia, deve-se levar em consideragao a qualidade normal de fabricagao, Se forem necessérias tolerancias menores ou se forem permitidas tolerdncias maiores e mais econémicas para qualquer elemento individual, e88as tolerncias devem ser indicadas junto a dimenséio nominal correspondente. Tolerancias gerais para dimensdes lineares e angulares se aplicam quando desenhos ou especificagSes associadas referirem-se a esta parle da NBR |SO 2768, de acordo com as segées 4 e 5, Se howver tolerdncias gerais para outros processes de fabricagdo, conforme especificado em outras normas intemacionais, devem ser feitas referéncias a elas nos desenhos ou nas especificagSes associadas. Para uma dimensao entre uma superficie néo acabada e uma acabada, por exemplo, de partes fundidas ou forjadas para as quais nao é incicada diretamente uma tolerancia individual, aplica-se a maior das duas tolerncias gerais, por exemplo, para fundidos ver ISO 8062", 3 Referéncias normativas As normas relacionadas a seguir contém disposigdes que, ao serem citadas neste texlo, constituem prescrigses para esta parte da NBR ISO 2768. As edipées indicadas estavam em vigor no momento desta publicagzo. Como toda norma esta sujeita a revisSo, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se Usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informagao das normas em vigor em um dado momento. NBR ISO 2768-2:2001 - Tolerancias gerais - Parte 2 - Tolerdncias geométricas para elementos sem indicagiio de tolerancia individual ISO 8015:1985 - Technical drawings - Fundamental tolerancing principle 4 Tolerancias gerais 4.4 Dimensées Iineares Tote \cias gerais para dimensbes lineares so dadas nas tabelas 1 6 2. "1g goe>19 4 - Castings - System of dimensional tolerances NBR ISO 2768-1:2001 3a 4.2 Dimensées angulares Tolerancias gerais especificadas em unidades angulares controlam somente 2 orientagao geral de linhas ou linhas de elementos de superficies, mas nao o erro de forma ‘A orientagao geral de uma linha, obtida da superficie real, @ a orientagao da linha que tangencia a forma geomeétrica ideal, A distancia maxima entre esta linha e a linha real deve ser a menor possivel (ver ISO 8015) Os afastamentos admissiveis para dimensées angulares sto dados na tabela 3. 5 Indicacao em desenhos Se a tolerancia geral de acordo com esta parte da NBR ISO 2768 for aplicada, as seguintes informagoes devem ser indicadas na legenda ou proxima a ela 2) NBR ISO 2768" b) a classe de tolerancia de acordo com esta parte da NBR ISO 2768 EXEMPLO NBR ISO 2768-m 6 Rejeigo ‘A menos que especificado, nao se deve rejeitar automaticamente pecas que excedam as toleréncias gerais, desde que a condicgo funcional nao seja comprometida (ver A.4). ‘Tabola 4 -Afastamentos admissiveis para dimensées lineares, excetvando cantos quebrados ('aios externos © aliura de chantros, ver tabela 2) Dimensées em milimetros ‘Afastamentos admissiveis para intervalo de dimensées basicas Classe de toleranci De |acima| acima de | acima de | acima de | acima de | acima de | acima de de 6 30 120 400 | 1000 | 2000 os” | 3 até até até até até até ate | ate | 30 120 400 | 1000 | 2000 | 4000 3 6 Designagao | Deserigao f fino | +005 [+005] +01 | 2015 | +02 | +03 | 205 - m médio | £01 }201| 202 | 203 | 408 | #08 | #12 22 c grosso | +02 |+03| #05 | 208 | £12 22 23 24 v muito - fos} 24 218 | 425 Ba 46 28 grosso 7 Para dimensdes nominais abaixo de 0,5 mm, @ alaslamento deve sar indicado junto a dimensia nominal correspondent Tabela 2 - Afastamentos admissiveis para cantos quebrados (raios externos e altura de chantro: Dimensées em milimetros. Classe de tolerancia Afastamentos admissiveis para intervalo de dimensées basicas Designacao | Descrigao de 0,5" até3. | acimade3 até acima de 6 f fine £02 205 st m medio e rosso. 204 #1 22 v muita grosso Para dimensdes nominais abaixo de 0,5 mm, 0 afastamento deve ser inéicado junto a dimensao nominal covespondente. 4 NBR ISO 2768-1:2001 Tabela 3 - Afastamentos admissiveis para dimensdes angulares ‘Afastamentos admissiveis para intervalos de comprimentos, em Classe de tolerdncia milimetros, do menor lado de angulo correspondente Designacdo |Descricio | até 10 | acima de 10 | acima de 50| acima de acima de 400 até 50 ate 120 | 120 ate 400 t fino at 20°20 £0°10 20S m medio ce grosso. + 2t 40°30" £015 £0710" 130 v muito | £3° 42° at 20°30" £0°20 grosso JANEXO A NBR ISO 2768-1:2001 Anexo A (informativo) Conceites relatives as tolerancias gerais de dimensées lineares e angulares A.A Recomenda-se que a tolerdncia geral seja indicada nos desenhos com referéncia a esta parte da NBR ISO 2768, conforme a segao 6. © valor da tolerancia geral correspond a classe de tolerancia de qualidade normal de fabricagdo. A classe de toleréncia apropriada é selecionada e indicada nos desenhos, de acorde com os requisitos do componente. A2 Acima de certos valores de tolerancia, no ha normalmente ganho em economia na fabricagao, quando se aumenta a toleréncia, Por exemplo, um elemento com um diémetro de 35 mm podera ser fabricado com um alte nivel de contor- midade em uma oficina com qualidade normal media. Especificar uma tolerdncia de + 1 mm nao traré nenhuma vantagem adicional para esta oficina em particular, se o valor da tolerancia geral de + 0,3 mm é facilmente conseguido. Todavia, se, por razies funcionais, o elemento requerer uma tolerdncia menor que a toler&ncia geral, entéo recomenda-se que este elemento tenha uma tolerdncia menor indicada individualmente, junto dimensao, definindo o comprimento ou Angulo. Este tipo de tolerancia nao esta dentro do escopo desta Norma, Nos casos em que a fungio do elemento permitir uma tolerancia igual ou maior que a tolerancia geral, isto ndo devera ser indicado junto a dimenséo, mas devera ser citado no desenho, como descrito na segdo 5. Este caso permite usar totalmente o conceito de tolerancia geral Ha excegdes a regra, quando a fungéo do elemento permite tolerancia maior que a tolerancia geral e uma tolerdncia maior leva @ uma maior economia. Neste caso especial, recomenda-se que a tolerancia maior seja especificada individualmente junto a dimensdo deste elemento particular. Por exemplo, a profundidade de furos cagos usinados, em uma montagem. A.3 0 uso de tolerancias gerais leva as seguintes vantagens, fa) 0s desenhos so mais féceis de ler e assim a comunicarao ¢ feita de forma mais efetiva com 0 usuario do desenho; b) © desenhista ganha tempo, evitando céleulos detalhados de tolerancias, sendo suficiente saber que a fungao permite tolerdncia maior ou igual a tolerncia geral;, c) 0 desenho mostra rapidamente que elementos podem ser produzides de mado comum (processo normal), 0 que também facilta a engenharia da qualidade que pode reduzir 0 nivel de inspe¢ao; 4d) as dimensbes restantes, que tem indicagses individuals de tolerdncia, deverao, para a maioria das partes, ser elementos controlados cujas funges requerem tolerancias relativamente menores e que por isso podem necessitar atengées especiais na produgao ~ isto sera util no planejamento da produgao e deve auxilar 0 servigo de controle na analise dos requisitos de inspeco;, 2) 08 pedides de compra e subcontratagSes podem ser facilmente negociados quando se conhece 2 priori a qualidade normal de produgao do fomecedor; isto também evita desavengas no fomecimento entre comprador © fomecedor, desde que neste aspecto os desenhos estejam completos. Estas vantagens $6 serao efetivas quando houver suficiente confiabilidade de que as tolerancias gersis néo serao excedidas, isto &, quando a capabilidade normal do fornecedor ou de um dado fabricante for igual ou melhor do que as tolerancias gera's indicadas no desenho. Recomenda-se que o fabricante, para tanto - determine por medigses qual é sua capabilidade normal; - aceite apenas os desenhos que tenham toleréncia geral, igual ou maior que @ sua capabilidade normal; - verifique por amostragem que a sua capabilidade normal no esta se deteriorando. Com 0 conceito de tolerancia geral para forma e posi¢ao nao se depende mais do conceito vago e indefinido de boa pratica de fabricagdo. A precisdo necessaria para a boa pratica de fabricagdo fica perfeitamente caraclerizada pele tolerancia geral para forma e posicao. A.4 A funcéo permite, geralmente, uma tolerancia maior que a tolerdncia geral. A fungao de uma paca nao é, por isso, sempre garantida quando a tolerancia geral for (ocasionalmenta) excedida em qualquer elemento da peca. Recomenda-se que exceder a tolerancia geral leve rejeicao apenas quando o funcionamento estiver comprometide. FEV 2001 Tolerancias gerais Parte 2: Tolerancias geométricas para elementos sem indicagao de tolerancia individual NBR ISO 2768-2 ABNT — Associacao Brasileira de Normas Técnicas 30908-900 = Cea Postal 1680 Origem: Projeto 04:005.06-018:2000 ABNTICB-04 - Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecanicos CE-04:005.06 - Comissao de Estudo de Tolerancias e Ajustes NBR ISO 2768-2 - General tolerances - Part 2: Geometrical tolerances for features without individual tolerance indications Descriptors: Technical drawing, Linear tolerancing. Angular tolerancing, Tolerancing without indication Esta Norma é equivalente 4 ISO 2768-2:1989 Esta Norma cancela e substitui a NBR 6371:1987 Valida a partir de 30.03.2001 Palavras-chave: Desenho técnico. Tolerancia dimensional. | 9 paginas Tolerdncia angular. Definicdes. Simbolos Ingress no rea ‘otise on datos osarvados sum: Prefacio Introdugao 4 Objetivo 2 Referéncias normativas 3 Generalidades 4 Definigdes 5 Tolerancias geométricas gerais 6 Indicagao em desenho ANEXOS A Conceitos de tolerancias gerals de caracteristicas geométricas B Informagées adicionais Prefacio A ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas - é o Forum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteudo € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNTIONS), s40 elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neulros (universidades, leboratdrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no Ambito dos ABNTICB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pablica entre os associados da ABNT e demais interessados. ANBR ISO 2768, com titulo geral “Tolerdncias gerais", é constituida das sequintes partes: « parte 1: Tolerancias para dimens6es lineares e angulares sem indicacao em desenho + parte 2: Tolerdncias geométricas de forma e posi¢ao sem indicagéio em desenhos. Esta parte da NBR ISO 2768 contém os anexos A € B, de carater informativo Introdugao Todos os elementos de partes companentes tém dimensao e forma geométrica. O funcionamento de uma paca necessita que 0 desvio da dimensao e as desvios das caracleristicas geométricas (forma, orientacae e posi¢ao) sejam limitados, uma ue quando excedidos podem dificultar 0 seu funcionamentc F que a dimensdo ea geometria R de todos os elementos sejam controladas, ista é, nada deve ser subentendida ov ser deixado para julgamento na menda-se que as tolerdncias indicadas nos desenhos sejam completas para as: fabricagao ou no controle. Ouse geometria simplifica a larefa de assegurar que 0s requisites sejam atingides. tolerancias gerais para dimensaa NBR ISO 2768-2:2001 1 Objetivo Esta parts da NBR ISO 2768 tem por objetivo simplificar as indicages em desenhos e especificar tolerancias geométricas gerais para controlar aqueles elementos nos desenhos que nao tenham indieacao individual de tolerdncia. Ela especifica tolerancias geamétricas gerais para trés classes de tolerancias, Esta parte da NBR ISO 2768 se aplica principalmente a elementos que sao praduzidos por remacao de material. Sua aplicagao a elementos fabricados de outras maneiras também € possivel, porém, especial atengao deve ser tomada para certificar-se de que a "exatidao costumeira” de fabricagao esta dentro dos limites das tolerancias especificadas nesta parle da NBR ISO 2763 2 Generalidades Ao se escolher @ classe de toleréncia deve-se levar em consideragao a qualidade usual de fabricagao. Se for necessaria uma toleréncia geométrica menor au for admissivel uma tolerancia geometrica maiar por ser mais econémico, essas tolerancias cevem ser indicadas diretamente em cada elemento, de acarde com a ISO 1101 (ver A.2). Tolerancias geometricas gerais de acordo com esta parte da NBR ISO 2768 se aplicam a desenhos ou especificacdes associadas 3 ela, conforme a secao 6. Aplicam-se a elementos que nao tenham especificagao individual de tolerancia ‘geometries Tolerancias geométricas gerais se aplicam a todas caracteristicas geométricas, com excegao de cilindricidade, perfil de li- nha qualquer, angulsridade, coaxialidade, tolerancia de posigdo e batimento total Em qualquer caso, recomenda-se que sejamn usadas tolerancias geométricas gerais de acordo com esta parte da NBR ISO 2768, quando o principio fundamental de tolerancia, de acordo com a ISO 8015, for usado @ indicado nos de- senhos (ver 8.1) 3 Referencias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigdes que, ao serem citadas neste texto, constituem prescricSes para esta Norma. A edigdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicago. Como toda norma est sujelta a revisao, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informagao das normas em vigor ei um dado momento. NBR ISO 2768-1:2001 - Tolerdncias gerais - Parte 1 - Tolerdncias para dimensdes lineares @ angulares sem indicag3o de tolerdncia individual ISO 1101” 1983 - Technical drawings - Geometrical tolerancing - Tolerancing of form, orientation, location and run- out - Generalities, definitions, symbols, indications on drawings ISO 5459:1981 - Technical drawings - Geometrical tolerancing - Datums and datum-systems for geometrical tolerances ISO 8015:1985 - Technical drawings - Fundamental tolerancing principle 4 Definigses Para os efeitos desta parte da NBR ISO 2788, aplicam-se as definigées para tolerancias geométricas dadas nas ISO 1101 ISO 5459) 5 Tolerancias geométricas gerais (Ver também B.1) 5.1 Tolerancia para elemento individual 5.14 Retitude e planeza As tolerancias gerais para retitude e planeza sdo dadas na tabela 1. Quando a tolerancia for selecionada da tabela 1, deve estar referida a0 comprimento da linha correspondent no caso de retitude, no caso da planeza ao maior comprimento lateral da superticie ou do didmetro quando a superficie for circular. Tabela 1 - Tolerancias gerais para Dimensées em milimetros Tolerancia para retitude e planeza para faixas de Classe dimensées nominais de tolerancia acimade | acimade | acimade | acimade | acimade 410 30 400 300 4000 até até ate até até até 10 30 400 300 4000 3.000 i 0.02 | 0,05 Gt 2 03 O48 kK 0.05 Ot Oz Os 08 Og c Ot 02 Ot 08 42 16. Para os eleites de Norrna Brasilewa ulllzar a NBR 6409 1997 - Tolerancias geométricas - T balimento - Generatdades, cimboles, definigées @ indicagies em desenha erdincias de forma, o¥entarao, posigao & _ NBR ISO 2768-2:2001 5.1.2 Circularidade A tolerancia geral de circularidade € iqual ao valor numérico da tolerancia do dimetro, mas em nenhum caso de maior que 0 respectivo valor para batimento radial dado na tabela 4 (ver exemplo em B.2). 513 ilindricidade Tolerancias gerais pars cllindricidade nao sao especificados. NoTAS + 0 era de clindricidade compée-se de trés componentes: erro de circuleridade, ero de rettude e erro de paralelismo entre geratrizes copestas, Cada um desses componentes ¢ contralado pala sua indieagao individual ou sua talerdincia geral 2. Se, por azbes funcionais, o erro de cllindrcidade precisar ser menor que as telerincias gerais de circulardade, reitude e paralelismo combinades (ver B.3), recomanda-ce que sejaindicada, no elomanto om referincia, uma folerancia individual de clindrcidace de acorda rc aansustse gut shite sonqavteammnne (2) set A tolerancia geral para paralelismo é igual ao valor numérico da tolerdncia dimensional ou tolerancia de planezalretitude, a que for maior. © maior dos dois elementos deve ser usado como referéncia; se os elementos tiverem o mesmo ‘comprimento nominal, qualquer um pode ser usado como referéncia (ver B.4 ). 5.2.3 Perpendicularidade As tolerancias gerais para perpendicularidade so dadas na tabela 2. O maior das dois lados que formam o Angulo reto eve ser usado como referencia, se os dois lados fiverem o mesmo comprimento nominal, qualquer um pode ser usado como referéncia Tabela 2 -Tolerancias gerais para perpendicularidade Dimensées em milimetros Tolerancia para perpendicularidade para faixas de dimensdes nominais para o lado menor Classe de acimade | acimade | acimade tolerancia 400 300 1.000 ate até até a 400 300 1.000 3.000 H 0.2, 03 04 05: K 4 08 08, 4 L 06, 4 45) 2 5.24 As tolerancias gerais para simetria sao dadas na tabela 3. O maior dos dois elementos deve ser usado como referéncia; se (05 elementos tiverem o mesmo comprimenta nominal, qualquer um pode ser usado como referéncia NOTA - A tolerancia geral para sinetia se aplica onde - pelo menos um dos elementos possul um plano medio, ou 08 eixos dos dois elementos sao perpendiculares entre si. Ver exempio de B5. Tabola 3 - Tolerancias gerais para simetria Dimensées em mi Tolerancia para simetria para faixas dos comprimentos nominal Classe iprimentos nominais ve acima de acima de acima de tolerancia 100 300 1000 6 até até até — 00 300 1000 s.000 Hi — K O68 08 i L a8 i 15 4 NBR ISO 2768-2:2001 5.2.5 Coaxialidade Tolerdincias gerais para coavialidade nao so especificadas. NOTA 0 erro de coasialidace, em caso axtramo, pode ser 120 grande quanto 0 valer da tolarancia de batimento circular. dado na tabela 4 luma vez que o batimenta radial é composta pelos erros de coanalidads e de circularidade, 5.2.6 Batimento circular As tolerancias gerais de batimento circular (radial, axial e qualquer superficie de revolugao) S40 dadas na tabela 4 Nas tolerancias gerais para batimento circular, as superficies de apoio devem ser tomadas como referencia, se elas forem designadas para tal, Caso contrario, para o batimento circular, deve ser usado como referéncia o maior dos dois elementos; se 05 elementos tiverem 0 mesmo comprimento nominal, qualquer um pode ser usado como referéncia. Tabela 4 - Tolerancias gerais para batimento circular Dimensées em mi Classe de tolerancia Tolerancia para batimento circular H Ot K 02 L as 6 Indicagdes em desenhos Se tolerancias gerais, de acordo com esta parte da NBR ISO 2768, forem usadas em combinago com as tolerancias gerais conforme 2 NBR ISO 2768-1, a seguinte informago deve ser indicada na ou perto da legenda: 2) "NBRISO 2768"; b) classe de tolerancia de acordo com a NBR ISO 2768-1; ©) classe de tolerancia de acordo com esta parle da NBR ISO 2768. EXEMPLO NBR ISO 2768-mk Neste caso, as tolerancias gerais para dimensdes angulares, conforme a NBR ISO 2768-1, ndo se aplicam a angulos retos (80°), 0 que é implicito mas nao indicado, uma vez que esta parte da NBR ISO 2768 especifica lolerdncias gerais para perpendicularidade. 6.2 Se a tolerancia geral para comprimanto (tolerancia classe m) nao for aplicada, a respectiva letra deve ser omilida na designagao a ser indicada no desenho. EXEMPLO NBRISO 2768-K 6.3 Nos casos em que o requis de enoente © tanbém se aplea a um elemento simples”, a designéo deve ser adicionade a designacéo geral especiicada em 6.1 EXEMPLO NBR ISO 2768-mk-E NOTA. A contigo de envtverte (E) _ no pode sr apleadn a eamnics com ndcago de lnc ndtv de rete que 8a 7 Rojeigdo /Amenos qua espacticado, no se deve reer papas que excedam as lolrdncias geomricas gers, desde que a cond Tunconel nao soja compromelia ver A) JANEXO A " Para os fins desta parte da NOR [S69 2768, um elemento simples pode ser uma supertcia aindrca ou dois plano paralelos NBR ISO 2768-2:2001 Anexo A (informative) Conceito de tolerancias gerais de caracteristicas geometricas JAA Recomenda-se que as tolerncias sejam ser indicadas nos desenhos referenciando esta parte da NBR ISO 2768, conforme a seqae 6. Os valores das tolerdncias gerais correspondem aos graus de precisdo usual de fabricagdo; a classe de tolerancia apropriada selecionada deve ser indicada no desenho. A2 Tolerancias acima de certos valores, que comespondem & precisdo usual de fabricagao nao ha, normaimente, ganho econémica na fabricagao aumentando a loierancia, em qualquer caso maquinas normais e técnicas usuais nao produzem elementos com erros maiares. Por exemplo, um elemento com diametro de 25 mm + 0,1 mm por 80 mm de comprimento, produzido em uma maquina com precise usual igual ou inferior 8 NBR ISO 2768-mH, possui erros geométricos inferiores o0.1 mm para circularidade, para retitude das geratrizes e para batimento circular (os valores sao obtidos nesta parte da NBR ISO 2768), Especificagao de tolerdncias, neste caso, nao trardo nenhum beneficio para o fabricante Todavia, se por razdes funcionais, um elemento requer um valor de tolerancia menor que o especificado pelas tolerancias gersis, ento recomenda-se que este elemento seja indicado junto a ele o valor desta tolerancia, Este tipo de tolerncia esta fora do escopo desta parle da NBR ISO 2768. No caso em que © funcionamento parmitir © uso de uma tolerancia igual ov maior que os valores especificados pelas tolerancias gerais, recomenda-se que isto no soja indicado no desenho como mostrado na seco 6. Este tipo de folerancia permite 0 uso global do conceilo de tolerancia geral para forma e posigao. Existem excegies as regras, onde a fung&o permite tolerancias maiores que as especificadas pela normas gerais, € a tolerdncia maior permitira uma economia na fabricag3o, Nesies casos especiais, recomenda-se que a tolerancia geo- mettica maior seja indicada individualmente adjacente ao elemento particular. Um exemplo é a tolerancia de circularidade de anel com dimetro grande e parede fina, A.3. 0 uso da tolerdncias gerais leva as seguintes vantagens: 48) 08 desenhos so mais féceis de ler e assim a comunicagao é feita de forma mais efetiva ao usuario do desenho; b) 0 desenhista ganha tempo evitando calculos detalhados de (olerdncias, sendo suficiente saber que a fungao permite tolerancia maior ou igual a tolerancia geral, 6) 0 desenho mostra rapidamente que elementos podem ser produzidos por processo normal, o que também facilita a engenharia da qualidade por redugao dos nivais de inspegao; 4d) as demais dimensdes, que tem indicagdes individuals de tolerancia, deverdo, para a maioria das partes, ser elements controlados cujas fungdes requerem tolerdncias relativamente menores e que por isso podem necessitar atengies especiais na produgdo, Isto sera util no planejamento da producdo e devera auxiliar © servico de controle na andlise dos requisitos de inspegai @) 0s pedidos de compra e subcontratagdes podem ser faciimenta negociados quando se conhece a priori a exatido sual de producao do fomecedor; isto também evita os argumentos entre comprador e fornecedor, desde que neste aspecto os desenhos estejam completes. Estas vantagens sé serdo efetivas quando houver suficiente confiabilidade que as tolerdncias gerais ndo serao excedidas, isto , quando a precisdo normal do fornecedor ou de um dado fabricante ¢ igual ou melhor que as tolerancias gerais, indicadas no desenho. Recomenda-se que o fabricante, para tanto: jes qual é sua preciso normal; - determine por medi aceite apenas os desenhos que tenham lolerancia geral, igual ou maior que a sua preciso normal; - verifique por amostragem que a precisao normal nao esta se deteriorando, Com 0 conceito de tolerancia geral para forma e posica0 no se depende mais do conceito vago e indetenido de boa pratica de fabricagao. A precisdo necessaria para a boa pratica de fabricagao fica perfeitamente caracterzada pela tolerancia geral para a forma e posigao, Ad A tolerdncia que o funcionamento necessita 6, geraimente, muito maior que a tolerancia geral. © funcionamento de uma pega nao €, por isso, sempre garantido quando a tolerancia geral é (ocasionalmente) excedida em qualquer elemento da peca. Recomenda-se que exceder a tolerancia geral leve & rejeigao apenas quando o funcionamento nao estiver garantido JANEXO B 6 NBR ISO 2768-2:2004 Anexo B (informativo) Informagées adicionais B.1 Tolerancias geométricas gerais (ver segdo 5) De acordo com o principio da independéncia (ver ISO 8015), as tolerancias geométricas gerais se aplicam indepen- Gentemente das dimensdes reais do elemento da peca. Igualmente, as tolerancias geométricas gerais devem ser usadas os elementos mesmo que estes em algum lugar estejam na condiga0 de maximo material (ver figura B.1) Dimensées em milimetros 0150 Tolerancia 1S0 6015 Tolerancia geral ISO 2768-mH 250 Erto mdximo de tre ‘St Dimensdo méxima Figura B.1 - Principio da independéncia; erro maximo de forma admissivel em um elemento B.2 Circularidade (ver 5.1.2)- Exemplos EXEMPLO 1 (ver figura B.2) 0 erro permissive! do diémetro € indicado diretamente no desenho; a tolerancia geral de circularidade € igual a0 valor numérico da tolerancia dimensional do diametro, EXEMPLO 2 (ver figura B.2) As tolerancias gerais de acordo com a indicacdo NBR ISO 2768- mK se aplicam. O erro admissivel para o diémetro de 25 mm € de + 0,2 mm, Este erro leva a um valor numérico de 0.4 mm, que é maior que o valor de 0,2 mm dado na tabe- la 4; 0 valor de 0,2 mm, ent8o, se aplica a tolerdncia de circularidade B.3 Cilindricidade (ver nota 2 de 8.1.3) © etelo comtinado. da teria geral e crcuardade, retitute e parlelsmo 6, por razGes geomticas, menor que a Soma dose Iderancas, desde que ha abe na cela lagna kaa Ga dnspaao. Touava, com a tne dade oo impute, oo sir se Oreqssto go emvovents CE) cu una oltanc indie! de cncdsde dove 3! iniesda soma dass lleranas eve serlevado coats B44 Paralelismo (ver item §.2.2) Dependendo ¢a forma do desvio do elemento, © erro dé paralelismo & limitado pelo valor da tolerancia dimensional (ver figure 8.3) ou pelo vapor numérico da tolerancia de retilude ou de planeza (ver figura 8.4) NBR ISO 2768-2:2001 z Dimensoes em milimetros Figura B.2 - Exemplos de tolerancia geral para circularidade J Teerénciasimensionat Figura B.3 - Erro de paralelismo de valor igual a tolerancia dimensional [Tolerancio de retituce Figura B.4 -Erro de paralelismo de valor igual tolerancia retitude a NBR !SO 2768-2:2001 B.S Simetria (ver 5.2.4) Exemplos —] “= | | Lal b) Referéncia: Elemento de mai ret ¢) Referéncia: Elemento de maior dimensao (lz) 4 d) Referéncia: Elemento de maior dimensao (I) Figura B.5 - Exemplos de tolerancias gerais para simetria (Referéncias conforme 5.24) _ NBR ISO 2768-2:2001 B.6 Exemplo de um desenho Dimensées em milimetros Indicago em desenho + L504 oS 2K 45; ' 2482, a lone] 5 -Bis te \ sana Peaw@als@) xh Ol | os >] 22. ; Tolerancia contorme ISO 8015 Tolerdncios gerois ISO 2768-mH Interpretagao oa - © eo) | Xx b ~ v P3HI2 (+94) or fe sare Te [Liozje] — 095) i205, #98 rok NOTAS 1 As tolerancias mostradas em linhas estreitas trago-dois pontos (quadros ou citculos) s30 gerais, Essas toleréncias que sao obtidas, automaticamente no processo de Fabricagao ceo classe NBR ISO 2768-mH ou superar e geralmente nao preessam de inspeco, 2 Camo algumas tolerancias indicadas englobam curas caracteristicas de um mesmo elemento, por exemple. a tolerancia de perpen: ‘iculandade limita também o erro de retilude, nem lodas a8 lleranciae £30 mostradae na interpretagae acrna, Figura B.6 - Exemplo de tolerancia geral em desenho ASSOCIACAO CONFIRMACAO DE NORMA BRASILEIRA (( Se NOEs ABNT NBR ISO 2768-2:2001 AS \ TECNICAS, Tolerancias gerais - Parte 2: Tolerancias _ geometricas para elementos sem indicagao de olerancia individual A ABNT, considerando que a Norma Internacional (ISO 2768-2:1989) foi confirmada pela ISO, torna publica a confirmagao, em 31.08.2005, da ABNT NBR ISO 2768-2:2001, adotada pelo Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecanicos (ABNTI/CB-04). ICS 47.040.10 Ref.: ABNT NBR ISO 2768-2:2001/Conf:2005

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