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(CONHECIMENTO E IDENTIDADE HISTORICA EM SARTRE Fenttin LEOPOLDO B SIVA f= SUMO: 0 procate texto rosua acompenhar alguns aepetce ds ‘neu ean du epee enue nae hea, ean ‘tar que e femmes ¢ © mate dso conparoa aaa opata do caracmen «quo 6a conus dae date aepeciae ‘us parm, contamplndoodequadancat a univasaldae © a soul "iodo, dace «congener dsieancra ome Maco doe. upto onto nda 1+ PALAVRAS.CHAVE: Dat; ionising; incu; uni dade hte, ‘Um doe grandes problemas quo tnlden na comproonsto dal Derdado em Sarto fee 0 & condo peculiar do pari, que pode ‘moe defini do manda bastano éipliieada como o sujeitoseparedo 4 ef mesmo Besa sopuraéo 6 constutva 6 o para a vive cam ‘uma dispora, Com esa expresso Sarte quer inticar quo o paral 6 ‘8 ou pri ceparapt, fazendose al mesmo por via da eoparacso ‘que mangin de 6, Tuo so et mpicado na expresso pares ©| ara no sigiica apenas a deg do fazer 0 su, prepia de um S521 que tem o eeu se fra de st. Al do movimento paras, o para indica também a sepaago impllta nesse movimento. O suc, 9 prado de i, val em dogo asi mosmo: essa movimento, por set ‘onstnutv, jamal sett oompltado,conseqbentementa nd ha uma lstingdo ral ent a busca desea separa doe. ois & cao qu, 2 o seta fose af mesmo e no un sr para sf meemo, cle nto 96 ‘Tenaren/Aan, stoFaa 2 044 2008 a busta, aponss goss sun identade na pla peitvidad. tio, vemes ave admit que a posshiade de cenicar- @ insopariel 4a prdora ooniego de alasore. Mas com pode ser pensada a iden- ‘dace na seperagdo? Como o pare pode vive ua congo subj ‘a numa sioagéo permanente de dspor, pois a separa nfo pode 2 speteda nose por uma coaglagso do parm numa represen Tapio de i mesmo visa como emai e pertano vividano regime da mii? Se admiemoe qu a ientdod do para 6 ata verdad, © ‘onheeimento dessa verdad tom do eatertar ce prblemas darvadce ocea constitugio da idenadade na separao, ou do simosno na Cftenca pels qual aioesiade so constr. Diane do carktar proces ‘el dasa ipoidade, qua com vince no mgfon apenas movie. te (@eeonstituigo de proceso} mas também separado dos “elemen. ‘es ntegantes do proces), como far anda da dentate, no se ‘ido habitual de eracterizagio objva da subjtvidade, ou mesmo ‘de conaclncia de sna acepo de passe vivencial intelectual de st ‘mesmo? # essa a questo quo tentamce mina, aa manos om guns de sous aspecize. ‘0 primato dele 8 o do projte como conhacimenta dea. ela- ‘tona-se com a questo da dented do pxa-i como & 2 vaada Sabernos que paras éo ser que temo au se rade, que que lo @ e nio & 0 que 6. Bssa constiuio dialtica do sujeto esta express na noco de projet: 0 pass 60 que projets ser exatamente Porque omodo de sr no futuro coine aleisments ecm ong0-9¢ no presente. 0 projeto auto que o paras est para-st =e ee vive 0 en ser na expecativaimplicada no poeta de et. Conaoavente ‘mente o projet ¢uma manera pela qual pass vem a saber de ‘so 6, um mode doo sujto compreenderso na sua condi dese. pata, Dan logo a pode nota entio qu «poesia do conheck- mento dei ropousa na censcna que sujto tam de si meso como passblidade. Nao condo o paa-i una antec realizad, do fnindo-2 anos po poetiidads, tudo qu la puderconhecer acer cada si mesmo ecard comprometio com aaa posiltapto, 04a, om esse tansigdo do projet & sua realizaedo, rooesso nunca co plead, uma ver que munca ae totlizado, Iso sgnca que pt tia poesilidade no pode ser defini como o trinsto do rot & ‘a ralzago, pos, send o projet elemento definidr do pars. ee ‘22 define realments pea posblidade, Po mais paradoxal que passa ateet, 0 que opaa-s tm de el reere- must mals 20 pose do ‘que ao realizado. Ora, o possivel ¢ aqulo que aide nio & weal: 0 “4 ‘enero So Pau 27-45-44 200 cconnecemento do paral refer-so a0 que io 6 ea na media most fom que a condigo humana de diispara faz com que a realidad us ‘man estrja exstamente ah onde no a erzancance na posses de sua realzagio. aso mosua que © coniecinenta da contigo hu ‘mana exge uma relagio eae varcade e possibilidade que foge & Yogic wadicional: paisa verdad io ox na aldadaentondida como teal acabado, fo, mas na eletngio das possdades enquanto| polar, separa. Isp rquet quo pensomos na vida do pata ame a efetapio do pessdadas mais do quo com realizacto do poasldadas. A clrenga€ que © pars vve de sous projets no ‘apenas 20 vendo de almeatar- dalas para a sua sustentapdo exis. ‘ell, mas eobetido no send do viet 0 pooseo da fet 38 feuvapo das pooidades como um proctas do ttaizario munca totalzado, Z como ee a fetniade op tefeies aie 2 posse do que a0 rea ‘A dimonsio da possldade aduir cae alcane # ese sig ‘cade prqua a primera do todas as possblidads, ou 8 poasbibds do do todos oe pssivas,é aliberdado ongindna, © que quer que postamoa ating do ea, o que iso tom do intrinsecamnto mai ‘importante 6 que lvromanta o coolers como uma pesinlidade a realizar, o do cata forma vivemoso futuo anes que el vena a set teal a0 projetrmos nooo oar apart da oscolba dassa possbildade ‘Assn, aquole enunciado:o que é postive ainda néo 6 real. que para ‘una gies enticstapossu! tanta relvancia, adquie em nasso con texto um outro signiicade, Pos o primeio compromisso que assum ‘noe é com a possblidade, « nla nos langamce, noe prletamas: ns 4 vivemos e nio apenas @ edulames prcbalisicamente, porau, ‘como jt serosa efctvidade do proceso pelo qual opal ven 8 reconhocurce&o da elenagic das pesaldades, Or, a vetdade do eras est pois neste process, poranto nesse prota. Pols € no Dojo que encanta © poceese da busca da dented, 2 8 bi uma recproidado etre verde e danteado do pra, 0b compte enderemos ness percurse de eetapdo do pesinldadeo, Béaiseo que denominamos existncis: ex satel, ok sina, ovo ente que tom o ae sar fora el, lente qu can na diteo e sua entdade, sempre separada daa © sermpre tendendo pa ea ‘=m nunca alana. © ene que exist sem set. no sentido do vet 1 auséncla de sus plenitude, do sua posveade, do sia qudidade, A recede da exténcia em relagdo & eseSnc%8 nfo apenas una Invereo: tem 0 sentido da separagdo consutuiva do aujto de a TanePum/, SoF, 22) 48.44 2008, 6 ‘mesmo, da pice toalizadore co proceso Inacabavel - 0 cue Doss profundas conseaéncias gnoiolglcse ices, Assim cea thas lagoon is tems: verdad, wentdede estén, Se reso articulos para comprnder tudo que est mplicado me ie sscohao na eotagio das posblidades: verdadeexmo veificapio ‘a denidade com ienuoapto, Ocak prosessuel enomencgico 2 dlletio) se depreande nauraimente dette tens: a veriieapio como produpio da verdad e ientficagto coo proceso de prod 0 da ident, S80 dois aspeccs do um mesma procsso que Dasiaronte 6 0 do exicr, eo cua oxigen est a iberdade, Assim, (tos txnn da aiculago, a exstinca,somente ad sentido om relago acs anaes ao existéncia pudersignlcar Ubertade, B am pottante entender esa sgnificagao cxmo madiada palo poder: pois ‘que a exstnca vena a sgniicar Nbrdado@ ago que depende do Diojeto conereto do exstente quanto & realizagso de suas préprias possiilidedes. A deccripio ontofenomennégica da exstincia no comparts apenss 0 prjeto eastencial como uma pojog do peat ‘en diego ao sou se, pos o pita ndo ¢ una viviacta a prio de Poesbilidedes subjetivas, mas ums antecinapte no processo de tomporalizaio do para. Baa antocipapio,lngo do oot abetata (a mara eontapio do tempo fuao no tempo presets) poasu umn con toido bem coneroto que faz da hstia do cada individuo uma bjtveg singular de histrta vida no weyime da esprocidsde de oterminagées,articulayio que fax dh existincia histrica 9 mosmne tempo a iterierizago da extertondede © a extarioriaago da intso- ridade. Ease proceso pelo qual a consiénia se ncarza nas coisas, fora dela tem que ser descrto por uma ontlogia cu eo sea intenlonalidade nfo a aubstansalidede, ome casa enoarnagio ‘comple, enquanto poi conta da consi, const esti como procesto histrieo, a descipSo ontofenomandgicaatinge 0 molto da stra, e se wonsigue em avait das deteminagdes hiséeico-matorias. # ness sentido queso dave entondar em Sarre a busca de un méiodo em que a ontologla enomennogica do pares ‘a ua elagio com oem ej sypradae cnoervada na abordagom materia histrca do regime de recprocidade de detcmunagtes & ptr do qua ommem ao compreensies as elantas entre a beriade ‘gina do pares eo exerci histrioo dea ibetdade pelo nt ‘to coreretamente inserdo nam tampo istrict @, ram comple 46 ‘mote, St Pane, 22 4.9 am x0 do condigdes sob as quals ocore a sun apo. Em soma, a fenomencogia © o materiasmc hsticoconstixem o modo pecllat da intenogepio aarteana porte ese associa meiodoigica ape ‘mos one aequsda para dar conta da aticuagio ent condua es tencil da aubjetiviade, expennca hitcea da bead © pes ‘ndivduaonletva. Bo que Frangols Noudeimann dencmina “reals ‘no flaiico™ om Sarte* "Tl um texto de Sate que devemoe prevlepiar no acompanha ranto deca ariclogo:Verdade @ Exist, eat em 148, mum ‘momento em que se vo tornado mas coneretas a8 implcaghes his ‘Breas da ontologia de © Ser «0 Nada, decenvovidas om ensaie da ‘poe e depen explictadas na Cia da Razdo Dialtica, O parts ‘como nogagio do ema assrala um dstaciamento que est presen {eno comhecimanto,£ pr leo que a nogéo de verdad nfo pode ser tint do forma exehvamenteobjtiva nom exchisiramente ei tive, Para elocarmee a objetvdade pza no daminio doom sea reciso que coinciiaemoe cam ele pra reall sera preciso qu o| pnt vaso a 28 tomar om si. Também no podemnos confor & ‘verdad um carer totalmente eubjtivo porque o et do paras ‘acterizando oe pla nega, no sora supcro adequado para uma verdad obeva para uma concopeo “east da verdad. O lugar a verade no é nem oem nem. opar-s, maa a prptia stra ‘enue ambos, A realidada com a qual ose humana eo elaciona, a foges @ st mesme, ee cosh nes cistncia © 0 conhocimento & ‘ums des formas que ela assur. Portanto nh multo genie em dizer que o homer et ata o da verdade ou que hava una dstnca enteo sueo & aver te do objet, Temes de abandona exa concep de suo e objeto ‘ome cols ou substénias que se eantapdemn com densidade de ser ‘equlvalenae, e que tem de so comunica cu se coresponder para que liso resulo a vrdade Para a consi intencionl, que nada & em ‘1 mosinasendo a projecéo vanscendente para as cos, conscitcia 1 Param anon mn neg, et tac 9. Pe 2 ‘Gitcatn ach pth anes Cosi ee ‘Riveter rnahseuaasataStes hes ‘coun aoa nam cura sae Ft 8 ‘Rae Pematn, SSoPa, 282,400 08 ” dls coisas, @vardade 6 oiginalmense aver alguna cis, todas as cos que aparecem em seu se. ©. xr guna veins encom 0 egw. cr sto, tudo qn yrs eal ma 6a oma da wera Ae "sons moses aa ce Is quem oa to vrata gosto que € pro ney saga rata eam mu ‘era. nr noo Osteo que sents nat ‘orem once sano vin, er een pit a SDS fle Ops svi se wedge opm go St, 18. 7.) (Que tipo de telagdo enue o homem e a wedade est suposia nessas assorcoes apatentemente to otimistas ¢, dit-2-la, epstemologioamente ingéauas? Nada que nas faa auibut 20 suo ‘una fungo contemplative, a partir da qual a verdade Ine sci das, ‘como uma oferts do Set on doe deus. A verdade ¢ o elemento do home, como a égua do pees, porque ns vetede 0 homer se mow ‘numa constante tart de teveago, qu nel tanto 0 que paseo reve lar claramento a mim mesmo quanto 0 que, evelado de modo obscx- "ro, mosta-se depois um engano. Mas todas as aperqies elo vr dei no sentida eriginirio de um dasvelamento, proceso do uot 20, de airmario, da rateragzo, de corn do todes estas apa es, que maniastam sempre esse haver, ov ess conta primo ‘om o Ser. Pot ser process, ¢ hstra. 8 no plano da idenicagéo as cosas © vetdade 6 insepardvel da hist, et inorporada no ‘mode como a walla Inupana oe fez his. “Assim, a verdad ‘ao dua orgnizago gic © urvetsal de ‘verde’ abatratas: 6 a tctalidade do Sor na medida em que se manlesa como un ha ma historiaizapo da realidad humana” (de, p58) Eeveacontacer hi terion de toca e qualquer verdad @ que fe eam que homer viva ‘histricamente na verde como pete na dua. Hitericamente sin fia: aum process constant de deslamonto dull que pode acon teoer na wagéo distancada enue 0 aml © © paths. “istaricamente pass anda Um uo sigiiicede, A conda esveladora de verdade, que Satte chamara ce comportamento vezifcan, por ser histories, 96 Qh na esera da iterubesvicede, Desoobrir a verade significa apont aa out, apresent-ia para ‘we a inorpotem como 0 deovelado, assim come eu mismo noo ore una vedado ao va pla visio do auto que a porta pars mim, ‘Besse ogo de bjotiagso do subj, sje no que se eee @ nha visio, eja no que diz gpa visto do outro, quo orem o cone « ‘Tonsoni Pu, 22-9. 903 cimento © a vordade. & intorsubjetividade @ assim essencial & objetivo da wed, Pademes masa dizer que o juzo pelo dul ‘mangeeto a vexéade vea sempre so out, pretend sempre comic Jaa quo. A cada um basta esd, so 2 emuncio judiatvamente & argue desde passa @ oui, quet que ele wa azaws da mine iso, e mesmo jf par iso que excce prineiramente o minha ‘répia visio: na inlengio do out, @ na intengo da reciprocidade femaque,acenando nes ogee a um mundo comam, apontamce ws foe uttoe gpectes deste mundo, Asin, o mais eqento no 8 pro: ‘riamente a dasoaberta da verde; 6 sua viedo por imeem da ‘vate do out, 6 ver o jd visto. Sate procura agregar & anise heidagriana do desvelamento da verdad ease elemento intersubjetve fem que o promidimento aootecs o cestlarent ¢ sempre tember pam-cute, ato que poate ea dango da vad ao outo€ mania fo iberdad:ndo sand a verde frum da contempt, na aivdade ‘humana que ela se produ. Na oxgum et igada a um ato ebecut: tasim ela € mantestads ela primeia vez, com o teal empentio do ‘jo, como a wtagto da Tera para Galle, quo nies jogeu sua Vide, por tip ert uma verdad viva, quo depois do assimlada € ‘iealaada nam conjurto de rangas“objotvas" tomu-so verdade ‘oft, simples enincagio do Gbve.Z precio romans a esse ns ‘anes orignrios da verdads como ato para aqulata a eva rao ‘com a ibrdade,O funsamenta da werdade 6a iberdade, lato sil fa que, snd a verdadeteerida ao alo eubjesve,entendido camo igo que emane da liberdade erga do svt, elvan em conta |e to ato oe inscreve num projet peo qual o sujet antec as ‘mesmo na sua condigio de se-para a verdadereacona-se com a lperdade através do pojeto. Toda verdade tem 0 mesmo carter ‘antectpadar do projeto, © 6 a partir deasa antosipecao que devemce entender 0 proceso de evelag do Se. Ora, na condita interogante fu comporamento vrficants, o que mais eignariamence se arzac a esp mancim 6 a qustfo ito de ouso modo, «intarogagao © & ‘ericagdo soos elementos que mais importam par a cond cue Aaldade @ abuses da verdade, Nese somtido a lgnongia 60 fundo sobre o qual ge cons esa sea. Tata-s0 29 entanto dena gh nia que sabe tl e que por is cuiva # questio ox inter ogee, Ea ignorincia a partir da qual e poe consi todo saber. Cuando Smtr dw segue th, cs moda 20 meso anos aimogie mas aes do Hamer, pre pte ave Moe at ‘Masten. SF, 262 49.64 208 2° sar Ain gra opti de una ua pupae do mans, ‘une coar sear ante pe cent, tb a pean ms hana ps, 086m.) ‘odo 0 Sor et presente & mina lberdade: 0 conbocimenta da verdade io apenas rameta ao ato lie mas também ao rsco ale ‘mplicado,Hsta¢ mais una mazio pela qual a verde nfo & conta: plagdo de abstiagbes e sim um pijet comprometio, sto &, uma ‘fo, Pes a liberate com fundamento da verdad implica quo poe ‘9 abeter mo do compromiso com o eonocimento, Passo cman: foe am divda oy deetarosmdo, Ao dees conwoer, doc agit E tomo 0 fago a paris da nord, tenho de estar do alum fora conte do que fudo esta por saber de que ese projeto de saber 6 Inseparivel da expoctatve dose. Tomes, pr ex, a posiiéa- do do ero: tata‘ dom sgoa eonatiuve doppia saber. Sem a possiidade do eno a vetdado do sea passive @ sim nocessila "No seria, portant, um pot vineulaco@ minha ibe. aso 6 0 ‘hao de Seats, 06 a io9 do canheetment enna como poeta cektencial de bisca da verade, Neste sentido, a verdade supso a conduts que a imerog itenogando o Se: o comportamentn que a ‘eels caca asso, Que esse pecutso a pntusdo pelos ers no deve supreender-nos. a yetticario da vecade expe a possiblidade to wo pa um sar toe contingente. Superar 0 exo w etoar a vwerdade€ o propio tor da expeitncia histica. Ou aj, o Sr esti presente a nbs pare que euperemce a ignocincia pola Uiberada de oftaro conhecimento, Sendo asa a fungio do part, nada mais sontedirio do que nos aeomedamee ne nio-verdade ou na iisio| fe algun imagem coagulada de nis meses. Podamasfaéo pox qe podemos deci nfo saber. que a erdado@o fundamen da verdad, est em noes Iberdade a poctlidad do nstaurar @ no verade. A ml, sea definimos como adage alinada de una ima gem doi hete-deterinada,¢ um tipo de intauagéo ve da no ‘ade, Por isso nio se tsa simpesmente de una mena, © 350 apenas porque o enganador o enganado colnedem na mesma pas m3, mat principle porque na og da fxago de una imager e a. tda com Mehustelmenta doseminada, esta lie deciato ‘omada pelo aujeta de determinerso de forma anloga aqua em |e um oto o determina. so nao signtca que no haja deren ‘ago exiems, O mss importante a notaraqu 6 a passiidade de que osujato vena a exsce Ineo no sentido de ania para ‘ue isto faga sentido ¢ recs que oat esa sentido como deter % ‘nomi, SSP 2574 200 minagio exams. A mi6 epcura também nessa possblcade de ‘or prooseso do auto-entficagéo comb exzepceto, praca ‘onto es jogo, no ease perero, et inercedadeo tela, (que liga a dimonedo eajoava da canduta demi te condgooe soc fis histtioae que cbjotvamento a sustentam, © até mesino a ex ‘0m, Iso signiica que so rata do uma conduts inaisohietnento fubjetva eit, na media inusive em que a mée 6 ua ma. nora de osuete objets se dana de ie nte doe ote. A md 8, como toad eonduta, 8 signicana porque cpera, age na const uso 4 uma signieas0 do eujto.O modo camo me conv corti 9 tev procesco de ser para mim e para ce cuts, e pat “intima esse proceso apenas 0 zeverso do ee ada histéeitn. Quando pen- sos eobm a ntocsubjovitade a sua dmensio hist, eae om promise com a vera como encarnagdo da liberia de cada ane to prod o confin. im cada press singular de tcaizagdo, oa to pojete sua ibecade, Nesa cndmioa de hlsoclizagto da indi ‘dualidade ocore 0 choquo das lberdades, ja que o campo pation parece pas cada um e para todos com o meio om que enero a berdede. As diversas projeges da Ibewads Lmiam-se zeciproca- mente e este € 0 motho pelo qul © empeendimanto comm, um ijetopoltcn-evoucionii, par ex, corr sempre a isco dee ela ‘eat no prépio cuteo de sua ealzago~ 0 eno tende para 0 oo tole hagemnico de indvduaidadee quo ao inpeom create @ Drovsoramente. A idetfeario lie com a hse de que participa ‘produ, em cada individu, vibes deans det esa histori gue ‘@e no enianio consti em comum com os cus. &slidade hist tea € ocasito do dramaszaréeconota das rages humanas, ‘Ari enconumnos a gag profunda en conhacimento © ‘a. Posto renuciar 20 conhacimonto, poss rear average sem qu isso signique nocassariamenta pofassr 9 eno Basta que 180 usia serio 6, que néo qualia assum esponsabidede pela ‘alade, pelo desvelamento. Asam, parmanoyo ne gnc do que 2d para saber, 0 qe 6 ber distente da permaneost na ignrancin ura simplesmente.Hstamos no mundo e, mo 0 aemento vordade fem que vivemos, ee sempre é cognaacte tgnoarsgmifcassbor ‘qu tudo ests porsabur, sto nos fa esponsevl el sea ignotti ia, como os intetlocutores de Socrates sto lesponsévels pela Deewdoverdade ein que dessjam petmanecer. Toda tgordncia & ‘spottea ou; nunc se gnom a propia inoténa. On, 96 permanece na tgnorncla aquele que a ignors cme tal. Noss dsconhectnento "a emin SioFade 282) 4-5 0 6 pode sor muito grande, masa ninguém & da dosconhecot a propia ‘gpottnca, ita 6, no procrar saber. Mas poss, pla eststgla da ‘mio, deter me no ndostbe, 0 que 6 0 mesmo quo desler ni sa ‘bat Eo fago por mado da vad, que 6 n undo o medo da liberda- de Assim pooide, pot ex, aquele que Yam o& sntomas suis pare eusptar da doses, nase rcs, pot Va de mil esratagemas, 4 ser que esti dosnt, adlando indefinidamente o lagnéetion mé= ico, por ex. Nao tata de umn gnorncia oa, porque se enece 4 possibidade. Mas enquano ester sta & posbldade, a doen- ‘Gano procicra sor entetada, ao proce! doc como me oon

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