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enviam suas mulheres anualmente para a selva, e todos os meiomacacos que da resultam so adorados em seus templos."
O ato sexual (nestes casos) pode ser elevado do nvel de um ato
animal pela influncia humanizadora da Me, a qual, transmutando
o fogo animal, produz uma criana que transcende ambas as
qualidades bestiais e humanas de seus pais.
No Bhag-i-Muattar (1910) Crowley diz que "a Esfinge a deificao
do bestial e, portanto, um Hierglifo apto da Grande Obra".
A Besta, como a corporificao do Logos (que Thelema, Vontade),
encarna simblica e verdadeiramente a Palavra deste cada vez que
um ato sacramental de unio sexual ocorre; ou seja, cada vez que o
amor feito sob vontade. Este o sacramento que os Cristos
abominam como a suprema blasfmia contra o Esprito Santo
porque eles no podem admitir a operao da frmula da besta
unida mulher como a condio necessria para a produo da
divindade!
Esta frmula remonta antiguidade e, interpretada em seu prprio
plano, a sublime alegoria alqumica.
A tradio da tribo do Terai (vide acima) corresponde s lendas de
Leda e o Cisne, Pasife e o Touro, Europa e a Serpente, Maria e a
Pomba, e numerosas lendas cognatas. Em A Operao de Paris
(1914), Crowley declara:
"Esta a grande idia dos magistas em todos os tempos: obter um
Messias por alguma adaptao do processo sexual. Na Assria, eles
tentaram o incesto; tambm no Egito, os egpcios tentaram com
irmos e irms; os assrios, com mes e filhos. Os fencios tentaram
com seus pais e filhas; os gregos e srios, com as maiores
bestialidades. Esta Idia veio da ndia. Os judeus procuravam fazer
isso por mtodos de invocao, tambm por pae-dicatio feminarum.