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Parte Geral

TTULO II
Do Crime

Art. 18. Diz-se o crime:


Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudncia, negligncia ou
impercia.
Pargrafo nico. Salvo os casos expressos em lei, ningum pode ser punido por fato
previsto como crime, seno quando o pratica dolosamente.

Art. 14. Diz-se o crime:


Crime consumado
I - consumado, quando nele se renem todos os elementos de sua definio legal
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execuo, no se consuma por circunstncias
alheias vontade do agente
Pena de tentativa
Pargrafo nico. Salvo disposio em contrrio, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuda de um a dois teros

Excluso de ilicitude
Art. 23. No h crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legtima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exerccio regular de direito
Excesso punvel

Pargrafo nico. O agente, em qualquer das hipteses deste artigo, responder


pelo excesso doloso ou culposo

Estado de necessidade
Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de
perigo atual, que no provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar,
direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se.
1. No pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o
perigo.
2. Embora seja razovel exigir-se o sacrifcio do direito ameaado, a pena
poder ser reduzida de um a dois teros.
Legtima defesa
Art. 25. Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem

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