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espcie de teoria geral das sociedades humanas e essa teoria nunca foi
desenvolvida de maneira suficiente, houve deturpaes dessa teoria.
Os termos base e superestrutura do sentido um mtodo de
compreenso dos fenmenos sociais. O primeiro, a base condiciona a
superestrutura, levando em conta um certo modo de produo dominante,
s certas formas de conscincia social so possveis. Mas, a categoria no
unvoca, e ela pode ter vrias interpretaes. Ela transitiva, a
possibilidade pode ser real quando existem foras aptas a cristalizar a
possibilidade material. A base no determina a estrutura. A segunda, a
poltica explicada, em ltima instncia, pelas lutas sociais. Isso implica
que, elos intermedirios interfiram na explicao dos fenmenos histricos.
A exemplo, a Reforma luterana e calvinista tem haver, sem dvidas, com a
ascenso de uma nova classe dominante, entretanto, as novas aspiraes
sociais voltadas ao ensinamento cristo no estava determinado pelas
relaes sociais e econmicas da poca.
Marx pretendia romper com todas as formas de utopia, defendendo que a
humanidade no se coloca problema que no se pode resolver, possvel
mudar saltando por cima das etapas histricas.
Marx severo com o materialismo antigo, porque este permanece um
materialismo metafsico, e incapacita de conceber a atividade humana
como revolucionria. O materialismo de Marx um materialismo crtico,
uma filosofia realista que considera como reais a ideia de Homem, de
Sociedade, de Estado, e trata com desprezo a realidade emprica dos
Estados.
O Estado uma estrutura complexa, que no se serve de homens para a
realizao das finalidades histricas, ao contrrio, os homens que
constroem relao de dominao que se convertem em estado.
O fundamento do materialismo, so os indivduos vivos dos quais devemos
naturalmente partir. Marx subverteu a concepo tradicional da oposio
entre a matria e o esprito ao colocar no centro o indivduo vivo, e
subverteu o sentido dado tradicionalmente ao termo materialismo. Podemos
ver dois aspectos do materialismo de Marx, a primeira se volta para um
individualismo de mtodo, o segundo corta o caminho para uma leitura
weberiana de Marx, visto que os comportamentos individuais do ponto de
vista da compreenso dos fenmenos sociais no so apenas os
comportamentos racionais por finalidade.