Você está na página 1de 1

A Moura

Seguras um prato
E entrega-lo com diligncia
Num acto que sabes que teu.
Enclausuras-te na cozinha,
Segredando aos ingredientes
A msica que tens presa nos lbios.
s simples e s bela
E a conscincia disso
No te apetece.
Alegras-te com o elogio forte
De que o jantar fora divino
E jantas apartada,
Como se fosse pecado
O que havias confeccionado.
Tu s o branco quente
Que afaga a plancie;
Tu s a terra
Que se expande em Vida;
Tu s o alade
Que harmoniza a cultura.
O que te aconteceu?

Você também pode gostar