A constituio de 1988 definiu como princpio vinculante para
administrao pblica direta e indireta de cada um dos poderes da Unio, Estados e Municpios o dever de respeito moralidade administrativa (art37, caput) e s sanes aplicveis aos atos de improbidade administrativa. Existem dois mecanismos processuais principais com natureza de garantias fundamentais, para defesa da moralidade administrativa. a) ao popular: Tendo como base o art cinco, LXXIII, da CF, segundo o qual qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesiva ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia b)ao de improbidade administrativa: Fundamentada no art 37, da CF os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio na forma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao penal cabvel As diferenas centrais entre a ao popular e ao de improbidade esto na legitimidade ativa e nos pedidos que possam ser formulados. Frise-se que no h qualquer natureza propositura simultnea de ao popular e ao de improbidade administrativa motivadas em somente uma conduta lesiva.