Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
com
Página 1
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
Página 2
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
h ace largo s a ñ o s q u e ya n o existe n. S i alguie n e nc ue ntra estas c o sas d ifíciles d e e nte n d er, c o n -
si d ere lo q u e sigue : te ne m o s u n a estrella situa d a e n las m a y ores d ista ncias d el es p acio.
D u r a nte a ñ o s, ce nt urias, el astro n o s h a i d o e nvia n d o o n d a s d e luz a la T i erra. E s t as o n d a s
lu m i n o sas p u e d e n tar d ar m il, d iez m il, cie n m il, o u n m ill ó n d e a ñ o s e n llegar a la T i erra,
p o r q u e u n a d e ter m i na d a estrella, la f ue nte d e esta luz, es extre m a d a m e nte leja na. U n d ía
d e ter m i na d o la estrella e ntra e n c olisió n c o n o tra ; p u e d e pr o d u cirse u n gra n estalli d o d e luz, o
ésta p u e d e ser exti n gui d a. P ara n u e stro pr o p ó sit o, s u p o n ga m o s q u e se h a pr o d u ci d o u n a
exti nció n t o tal. S ie n d o así, la luz d ejará d e llegar, e n a d ela nte, a n o s o tro s. P e r o d ura nte u n
m illar, o d ie z m illares o u n m illó n, s u luz n o s va llega n d o , p or q u e e m p lea t o d o ese tie m p o p ara
c u brir la d i sta ncia q u e h ay e ntre a q uella f ue nte d e luz y n u e stro p la neta. D e este m o d o ,
n o s o tr o s p o d e m o s ver la luz c ua n d o s u f ue nte ya h a ce sa d o d e existir.
P er m ítase n o s o p i nar alg o q u e es d el t o d o i m p o si ble m i e n tras esta m o s e n n u e str o c uer p o
físic o, p er o q u e es se ncillo y c o m ú n c ua n d o esta m o s f uera d el c uer p o. A f ir m e m o s, a d e m á s, q u e
n o s o tr o s p o d e m o s viajar m á s rápi d o s q u e el p e n sa m ie nt o . N e c e sita m o s q u e sea así, ya q u e
n u e str o p e n sa m ie n t o p o see u n a velo ci d a d d e fi ni d a, c o m o c ual q uier d o c t or p u e d e ex plicarn o s.
C o n o c e m o s h o y la velo ci d a d c o n q u e u n a p ers o na reaccio na e n u n a sit uació n d e ter m i na d a. L a
vel oci d a d o la le ntit u d a q u e p o drá p o n er lo s fre n o s, a q u é vel oci d a d p o drá m o v er el v ola nte.
S o n c o n o ci d as las vel oci d a d e s d e t o d o s n u e s tro s reflejo s, d e lo s p ies a la ca b e za. N o s o tr o s, p ara
el pr o p ó sit o d e n u e stro a nálisis, n e cesita m o s viajar i nsta ntá nea m e n te. I m a gi ne m o s q u e
p o d e m o s llegarn o s e n u n in sta nte a u n p la neta q u e está reci bie n d o luz e m iti d a p o r la T i erra
tres m il a ñ o s atrás. S it ua d o s s o bre este p la neta n o s llegará la luz d e la T i erra d e tres m il a ñ o s
h a. S u p o n ga m o s q u e d is p o n e m o s d e u n telesc o p i o d e u n ti p o ja m á s i m agi na d o c o n el c ual
p o d e m o s c o nte m p lar p erfecta m e n te la s u p erficie d e la T i erra — interp reta n d o lo s ray o s q u e
n o s llega n allí —; e nt o n c es p o dre m o s ver la vi d a c o m o era e n el a ntigu o E g i p t o y lo s b ár b aro s
d el O e s te, c uy o s in d íge nas iba n c u bierto s d e b arro, o t o d avía m e n o s, m i e n tras e n la C h i n a
d e sc u briría m o s u n a civilizació n p erfecta m e n te ava n za d a, ta n d i sti nta d e la q u e allí rei na e n
n u e str o s d ías.
S i n o s f ue se p o si ble, e n a q uel m i s m o insta nte, d e s plazar n o s a m e n o r d i sta ncia, vería m o s
i m áge ne s c o m p leta m e n te d is ti ntas. S u p o n ga m o s u n p la neta c uya d i sta ncia d e la T i erra n o s
p er m itiese ver lo q u e o c urría m il a ñ o s atrás c o n res p ect o d e la T i erra. V e ría m o s u n m u n d o d el
a ñ o m il ( d e n u e stra E r a ) . U n a alta civilizaci ó n e n la I n d ia, m i e ntras el C r i s tia nis m o iba
exte n d ié n d o se p o r el m u n d o o c ci d e ntal ; y tal vez algu na s invasio ne s e n S u d a m érica. E l m u n d o
ta m b ié n p rese ntarla algu na s d ifere ncias, c o m p ara d o c o n el actual, p or q ue la línea d e la c o sta es
c o n ti n ua m e nte varia ble ; la tierra s urge d e las aguas, las c o stas s ufre n ero si ó n. E n el p laz o d e
u n a existe ncia h u m a n a n o se n o ta gra n d ifere ncia ; p er o, e n u n p erío d o d e m il a ñ o s, las
d ifere ncias se n o s h aría n visi bles.
A h o ra, e n reali da d , n o s h alla m o s s o bre u n m u n d o lle n o d e las m á s n o ta ble s li m itaci o ne s ; ello
es ca usa d e q u e n o s sea p o si ble reci bir i m p re sio ne s ú nica m e nte d e ntro d e u n a z o na m u y
li m ita d a d e frec ue ncias. S i p o d e m o s d ar n o s c ue nta d e algu nas d e n u e stras a ptit u d e s
« e x trac or p orales » p or c o m p let o, c o m o p u e d e n ser d e n tr o d el m u n d o astral, n o s será p o si ble
ver las c o sas b aj o u n a luz d ifere nte ; p o d re m o s d ar n o s c ue nta d e c ó m o t o d a m a teria es
in d e structi ble ; t o d o ex perim e n t o q u e h e m o s realiza d o e n el m u n d o , c o n ti n úa irra dia n d o h acia
el exterior, b aj o la f or m a d e u n as o n d a s. C o n h a bilid a d e s es p ecializa d as, p o d e m o s interce ptar
Página 3
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
Página 4
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
Página 5
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
Página 6
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
Página 7
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
Página 8
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com
Página 9