Você está na página 1de 9

Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.

com

Web Natural Planet

Los archivos akashicos


(LOBSANG RAMPA)

EDICIONES NATURALEZA COSMICA.


http://naturalezacosmica.blogspot.com

Página 1
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

E l A r c hiv o A k á s hic o es alg o q u e n o s c o ncierne a t o d o s y a ca d a u n o d e lo s q u e h a n si d o . C o n el


A r c hiv o A k á s hic o p o d e m o s viajar h acia atrás a lo largo d el ca m i n o d e la hist oria ; ver t o d o
c ua nt o h a s uce di d o , n o ta n s ól o e n este m u n d o , si n o ta m b ié n e n o tr o s m u n d o s ; p or q ue h o y lo s
cie ntífic o s h a n llega d o a c orro b orar lo q u e lo s o c ultistas h a n c o n o ci d o d e s d e sie m p re ; q u e
existe n o tro s m u n d o s o c u p a d o s p or o tras p ers o n as, n o n e cesaria m e nte h u m a n as, p er o q u e s o n,
si n e m b arg o, seres se n si bles.
A n t e s d e h a blar exte n sa m e nte s o bre lo s A r c hiv o s A k á s hic o s d e b e m o s c o n o c er algu nas c o sas
s o bre la n at uraleza d e la e nergía o m a teria. L a m a teria, c o m o ya h e m o s d ic h o , es
in d e structi ble, m arc ha d e s d e la eterni d a d . L a s o n d a s eléctricas s o n in d e structibles. L o s
cie ntífic o s h a n h alla d o recie ntem e n te q u e, si u n a c orrie nte es in d u ci d a e n u n rollo d e ala m b re
d e c o bre, la te m p eratura d el c ual se h a re d uci d o previa m e n te h a sta lo m á s cerca p o si ble d el
cero a b s ol ut o, la c orrie nte in d u ci d a sig ue sie m p re ava n za n d o si n d is m i n uir n u n c a. T o d o s
sa b e m o s q u e, a te m p erat uras n or m ale s, la c o rrie nte n o tar d a e n d is m i n uir y e n exti ng uirse,
d e b i d o a las varias resiste ncias. A s í, la cie ncia h a d e sc u b iert o u n n u e v o rec urs o ; h a e nc o n tra d o
q u e si u n hilo c o n d u c t or d e c o bre p u e d e ex peri m e ntar u n a s uficie nte re d uc ci ó n d e s u te m p era -
t ura, u n a c orrie nte eléctrica in d u ci d a c o n ti n úa circ ula n d o p or él y p er m a n ece c o n sta nte si n
n e ce si d a d d e q u e ni ng u na f ue nte exterior te nga q u e ali m e ntarla.

C o n el tie m p o , lo s h o m b re s d e cie ncia d e sc u brirán q u e el h o m b re p o see o tr o s se nti d o s y


o tras ca p aci d a d e s. P e r o est o, p o r a h ora, t o d avía n o p u e d e ser d e sc u bierto p o r lo s h o m b res d e
cie ncia p or q ue lo s pr o ce di m ie nt o s cie ntífic o s va n le ntam e n te y n o sie m p re resulta n se ncillo s.
H e m o s d ic h o q u e las o n d a s s o n in d e structi bles. C o n s i d ere m o s el pr o ces o d e las o n d a s d e luz.
L a luz n o s llega d e lo s m á s d ista ntes c uerp o s celestes m á s re m o t o s d e n o s o tro s. L o s m á s
gran d e s telesc o p i o s d e la T i erra va n esc u dri ña n d o p o r el es p acio, e n o tras p ala bras, va n
ca p ta n d o luz d e e n orm e s d i sta ncias d e la T i erra. A l g u n o s d e lo s c uer p o s celeste s q u e n o s
m a n d a n luz, la e m ite n d e s d e m u c h o a ntes q u e n u e stro m u n d o , o q u e n u e stro u nivers o,
g o zase n d e existe ncia. L a luz es u n a c o sa extre m a d a m e n te vel o z ; ta nt o , q u e a p e nas p o d e m o s
i m agi narlo, d e bi d o a q u e esta m o s d e ntro d e c uer p o s h u m a n o s y extre m a d a m e nte e nt or p eci d o s
p o r t o d a s uerte d e li m itaci o ne s físicas. L o q u e c o n si d era m o s « r á p i d o » a q uí e n el s uelo, tie ne
u n a d ifere nte sig nificació n e n u n p la n o d ifere nte d e existe ncia. A m o d o d e ilustració n, d ire m o s
q u e u n ciclo d e existe ncia, p ara el ser h u m a n o , s o n sete nta y d o s m il a ñ o s. D u r a nte este cicl o
u n a p ers o n a existe, re peti d a m e n te e n d i sti nt o s m u n d o s, d e ntro d e d i sti nt o s c uer p o s. S e te nta y
d o s m il a ñ o s, p u e s, es la d uració n d e n u e str o « p e rí o d o esc olar » .
C u a n d o n o s referi m o s a la « l u z » , e n vez d e la ra di o o d e o n d a s eléctricas u o tras, es d e b i d o a
q u e la luz p u e d e ser o b serva d a d irecta m e n te, si n n e cesi d a d d e e q ui p o s ge neraliza d o s, y la
ra di o, n o . P o d e m o s ver la luz d el S o l y d e la L u n a, y si d is p o n e m o s d e u n b ue n telesc o pi o o d e
u n o s p o te nte s ge m el o s, p o d e m o s p erci bir la luz d e estrellas m u y d ista ntes, q u e iniciaro n s u
p re se ncia m u c h o a ntes d e q u e la T i erra f ue se ni ta n si q uiera u n a n u b e d e hi dr óge n o flota n d o
e n el esp aci o.
L a luz, ta m b ié n se e m p lea c o m o m e d i d a d el tie m p o o d el es p aci o. L o s astró n o m o s n o s h a bla n
d e « a ñ o s - luz » , y h e m o s d e d e cir, llega d o s a este p u n t o , q u e esta luz, ve ni d a d e u n m u n d o m u y
d i sta nte, seguirá s u viaje c ua n d o éste e n q u e vivi m o s h aya cesa d o d e existir ; d e m a n era q u e
esta m o s f orm a n d o , e n n u e stra p erce p ci ó n, u n c ua dr o d e c o sas q u e ya n o s o n y algu na d e ellas

Página 2
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

h ace largo s a ñ o s q u e ya n o existe n. S i alguie n e nc ue ntra estas c o sas d ifíciles d e e nte n d er, c o n -
si d ere lo q u e sigue : te ne m o s u n a estrella situa d a e n las m a y ores d ista ncias d el es p acio.
D u r a nte a ñ o s, ce nt urias, el astro n o s h a i d o e nvia n d o o n d a s d e luz a la T i erra. E s t as o n d a s
lu m i n o sas p u e d e n tar d ar m il, d iez m il, cie n m il, o u n m ill ó n d e a ñ o s e n llegar a la T i erra,
p o r q u e u n a d e ter m i na d a estrella, la f ue nte d e esta luz, es extre m a d a m e nte leja na. U n d ía
d e ter m i na d o la estrella e ntra e n c olisió n c o n o tra ; p u e d e pr o d u cirse u n gra n estalli d o d e luz, o
ésta p u e d e ser exti n gui d a. P ara n u e stro pr o p ó sit o, s u p o n ga m o s q u e se h a pr o d u ci d o u n a
exti nció n t o tal. S ie n d o así, la luz d ejará d e llegar, e n a d ela nte, a n o s o tro s. P e r o d ura nte u n
m illar, o d ie z m illares o u n m illó n, s u luz n o s va llega n d o , p or q u e e m p lea t o d o ese tie m p o p ara
c u brir la d i sta ncia q u e h ay e ntre a q uella f ue nte d e luz y n u e stro p la neta. D e este m o d o ,
n o s o tr o s p o d e m o s ver la luz c ua n d o s u f ue nte ya h a ce sa d o d e existir.
P er m ítase n o s o p i nar alg o q u e es d el t o d o i m p o si ble m i e n tras esta m o s e n n u e str o c uer p o
físic o, p er o q u e es se ncillo y c o m ú n c ua n d o esta m o s f uera d el c uer p o. A f ir m e m o s, a d e m á s, q u e
n o s o tr o s p o d e m o s viajar m á s rápi d o s q u e el p e n sa m ie nt o . N e c e sita m o s q u e sea así, ya q u e
n u e str o p e n sa m ie n t o p o see u n a velo ci d a d d e fi ni d a, c o m o c ual q uier d o c t or p u e d e ex plicarn o s.
C o n o c e m o s h o y la velo ci d a d c o n q u e u n a p ers o na reaccio na e n u n a sit uació n d e ter m i na d a. L a
vel oci d a d o la le ntit u d a q u e p o drá p o n er lo s fre n o s, a q u é vel oci d a d p o drá m o v er el v ola nte.
S o n c o n o ci d as las vel oci d a d e s d e t o d o s n u e s tro s reflejo s, d e lo s p ies a la ca b e za. N o s o tr o s, p ara
el pr o p ó sit o d e n u e stro a nálisis, n e cesita m o s viajar i nsta ntá nea m e n te. I m a gi ne m o s q u e
p o d e m o s llegarn o s e n u n in sta nte a u n p la neta q u e está reci bie n d o luz e m iti d a p o r la T i erra
tres m il a ñ o s atrás. S it ua d o s s o bre este p la neta n o s llegará la luz d e la T i erra d e tres m il a ñ o s
h a. S u p o n ga m o s q u e d is p o n e m o s d e u n telesc o p i o d e u n ti p o ja m á s i m agi na d o c o n el c ual
p o d e m o s c o nte m p lar p erfecta m e n te la s u p erficie d e la T i erra — interp reta n d o lo s ray o s q u e
n o s llega n allí —; e nt o n c es p o dre m o s ver la vi d a c o m o era e n el a ntigu o E g i p t o y lo s b ár b aro s
d el O e s te, c uy o s in d íge nas iba n c u bierto s d e b arro, o t o d avía m e n o s, m i e n tras e n la C h i n a
d e sc u briría m o s u n a civilizació n p erfecta m e n te ava n za d a, ta n d i sti nta d e la q u e allí rei na e n
n u e str o s d ías.
S i n o s f ue se p o si ble, e n a q uel m i s m o insta nte, d e s plazar n o s a m e n o r d i sta ncia, vería m o s
i m áge ne s c o m p leta m e n te d is ti ntas. S u p o n ga m o s u n p la neta c uya d i sta ncia d e la T i erra n o s
p er m itiese ver lo q u e o c urría m il a ñ o s atrás c o n res p ect o d e la T i erra. V e ría m o s u n m u n d o d el
a ñ o m il ( d e n u e stra E r a ) . U n a alta civilizaci ó n e n la I n d ia, m i e ntras el C r i s tia nis m o iba
exte n d ié n d o se p o r el m u n d o o c ci d e ntal ; y tal vez algu na s invasio ne s e n S u d a m érica. E l m u n d o
ta m b ié n p rese ntarla algu na s d ifere ncias, c o m p ara d o c o n el actual, p or q ue la línea d e la c o sta es
c o n ti n ua m e nte varia ble ; la tierra s urge d e las aguas, las c o stas s ufre n ero si ó n. E n el p laz o d e
u n a existe ncia h u m a n a n o se n o ta gra n d ifere ncia ; p er o, e n u n p erío d o d e m il a ñ o s, las
d ifere ncias se n o s h aría n visi bles.
A h o ra, e n reali da d , n o s h alla m o s s o bre u n m u n d o lle n o d e las m á s n o ta ble s li m itaci o ne s ; ello
es ca usa d e q u e n o s sea p o si ble reci bir i m p re sio ne s ú nica m e nte d e ntro d e u n a z o na m u y
li m ita d a d e frec ue ncias. S i p o d e m o s d ar n o s c ue nta d e algu nas d e n u e stras a ptit u d e s
« e x trac or p orales » p or c o m p let o, c o m o p u e d e n ser d e n tr o d el m u n d o astral, n o s será p o si ble
ver las c o sas b aj o u n a luz d ifere nte ; p o d re m o s d ar n o s c ue nta d e c ó m o t o d a m a teria es
in d e structi ble ; t o d o ex perim e n t o q u e h e m o s realiza d o e n el m u n d o , c o n ti n úa irra dia n d o h acia
el exterior, b aj o la f or m a d e u n as o n d a s. C o n h a bilid a d e s es p ecializa d as, p o d e m o s interce ptar

Página 3
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

a q uellas o n d a s ; d e u n a m a n era m u y p areci d a a la d e c ó m o p o d e m o s interce p tar las o n d a s d e


luz. U n eje m p l o m u y se ncillo p u e d e pr o p or cio nár n o sl o u n a lá m p ara p r o yect ora d e vistas ; se
intro d u c e la p laca p or u n la d o , act ua n d o e n u n a h a bitació n a o sc uras, y, h a bie n d o p u e st o u n a
p a ntalla, p refere nte m e n te d e c ol or b la n c o, e nfre nte d e la le nte d el pr oyect or a la d ista ncia
o p ort u n a, y e nf o ca m o s la luz d e d ic ha p a ntalla, c o n lo q u e vere m o s u n a i m age n. P er o si, e n
lugar d e la p a ntalla, p r o yecta m o s esa i m age n s o bre la ve nta na y las ti nie blas exteriores, d ivi -
sare m o s s ól o u n ray o d e luz, si n i m age n algu na. D e ello se sigue q u e la luz tie ne q u e ser
interce p ta d a, refleja d a s o bre algo, p ara ser p le na m e nte p ercibi d a y a precia d a. S i t o m a m o s u n
p r o yect or, e n u n a n o c he clara y d e s p eja d a, y lo e nf o ca m o s al es p aci o, vere m o s s ól o u n p áli d o
rastro lu m i n o s o ; p ero b a sta c o n q u e el pr oyect or e nf o q ue u n a n u b e o c ual q uier avió n d e p a s o,
p ara q u e n o s d e m o s c ue nta d e q u e existe la f ue nte lu m i n o sa.
U n o d e lo s m á s viejo s s ue ñ o s d e la H u m a ni d a d h a si d o el d e p o d er d is p o n er d e « v i ajes a
través d el tie m p o » . E s t o s s ue ñ o s n o p asa n d e ser m e ras c o nc e p ci o ne s fa ntásticas m i e n tras
existi m o s d e n tr o d e n u e stra carne y s o bre la T i erra ; ya q u e la e nv olt ura carnal n o s li m ita d e
u n a m a n era triste ; s o n n u e stro s c uer p o s ta n la m e nta ble m e n te c o n d icio na d o s, y n u e s tra
n e ce si d a d d e a pre n d er s o bre la T i erra, lo q u e n o s h a i m p la nta d o e n n u e stro s á ni m o s ta ntas
d u d a s e in d ecisio ne s, q u e a ntes d e se ntirn o s c o nv e nci d o s n e cesita m o s lo q u e lla m a m o s
« p r u e b as » el tale nt o p ara d e sc o m p o n er u n a c o sa e n u n a serie d e p ie zas p ara ver c o m o
f u nci o na n y asegurarse d e q u e n o p u e d e n f u n ci o n ar d e o tro m o d o . C u a n d o llegare m o s m á s allá
d e la T i erra y e ntrare m o s e n el astral, o t o d avía m á s allá, lo s viajes a través d el tie m p o n o s
p arecerá n ta n se ncillo s c o m o el ir, e n n u e stro esta d o actual, al ci ne m a o al teatro.

L o s A r c hiv o s A k á s hic o s, siguie n d o a d ela nte, s o n u n a f or m a d e vibració n, n o n e cesaria m e n te


lu m i n o sa, p or q ue c o m p re n d e igual m e n te q u e la luz, el s o ni d o . E s t a f or m a d e vi bra ció n n o
tie ne s o bre la T i erra tér m i n o algu n o q u e la d e scriba. L o m á s p r ó xi m o a ella s o n lo s o n d a s d e la
ra di o. C o n s ta n te m e n te n o s llega n d e t o d a s p artes d el m u n d o ; ca d a u n a n o s trae d ifere nte s
p r o gra m a s, le ng uas d i sti ntas, m ú sicas d iversas, d ifere nte s tie m p o s. E s p o si ble q u e algu nas
o n d a s n o s llegue n y n o s traiga n p r ogra m a s q u e, p ara n o s o tro s, p erte ne zca n al m a ñ a n a d e s u
p u n t o d e p arti d a. T o d a s estas o n d a s n o s va n llega n d o c o nti n ua m e n te ; p er o n o n o s d a m o s
c ue nta d e ellas h asta q u e d i s p o n e m o s d e algú n artificio m e c á nic o, q u e lla m a. m o s a p arat o d e
ra di o, q u e p u e d a reci bir las o n d a s y d e ten erlas p ara q u e sea n a u di bles y c o m p re n si ble s p or
n o s o tr o s. E n t o n c e s, p or m e d i o d e u n a parato eléctric o o m e c á nic o, retar da m o s la frec ue ncia
d e las o n d a s d e la ra di o y las c o n verti m o s e n o n d a s s o n oras.
D e u n a m a n era m u y p areci d a si, s o bre la T i erra, c o n seguim o s algu na vez m o d erar las o n d a s
d e lo s A r c hiv o s A k á s hic o s, sere m o s. ca p ace s d e p re se ntar auté nticas esce nas hist óricas e n la
p a ntalla d e la televisió n. Y a lo s hist oria d ores les va a d ar u n ata q ue c ua n d o p u e d a n ver q u e la
hist oria, tal c o m o va i m p re sa e n lo s libro s, es falsa d e p ie s a ca b e za.

Página 4
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

L o s A r c hiv o s A k á s hic o s se f or m a n d e las vi braci o ne s in d e structi bles q u e c o n stit uye n la s u m a


t o tal d e lo s c o n o ci m ie nt o s h u m a n o s, q u e e m a n a d el m u n d o e n m u y p areci d a f or m a d e la q u e se
d if u n d e n lo s p r o gra m a s d e la ra di o. T o d o c ua nt o h a s uce di d o e n este m u n d o , t o d avía existe e n
f or m a d e vibraci o n e s. C u a n d o n o s o tro s sali m o s d e n u e stro c uer p o, n o n e ce sita m o s ni ng ú n
rec urs o es p ecial p ara e nte n d er estas o n d a s ; n o e m p lea m o s artificio algu n o p ara h acerlas m á s
le ntas ; e n salie n d o d e n u e stro c uer p o , n u e stro « r e c e p t or d e o n d a s » se h alla acelera d o d e u n a
m a n era tal q u e, c o n p ráctica y e ntre n a m ie nt o , p o d e m o s ser rece p tiv o s d e lo q u e lla m a m o s
A r c hiv o s A k á s hic o s.
V o lv a m o s al pr o ble m a d e c ó m o s u p erar la vel oci d a d d e la luz. S erá m á s fácil, si olvi d a m o s la
luz p or u n m o m e n t o , y trata m o s, e n s u lugar, d el s o ni d o , p o r q u e éste es m á s le nt o y n o n o s
p recisa n d ista ncias ta n c o n si d era bles p ara calc ular lo s res ulta d o s. S u p o n ga m o s q u e esta m o s e n
u n es p aci o a biert o y d e p r o n t o esc uc ha m o s u n avi ó n a reacció n a gra n velo ci d a d . E s c u c h a m o s
el s o ni d o , p er o es in útil m irar h acia el p u n t o d e d o n d e p arece p artir el s o ni d o , ya q u e el react or
c orre m á s q u e el s o ni d o , y sie n d o así, el avió n a d ela nta m u c h o a s u p r o pi o s o ni d o . E l pri m er
avis o q u e d ura nte la segu n d a G u e rra M u n d ial se te nía d e la llega d a d e u n pr o yectil- c o h ete, era
el d e la ex pl o si ó n y d e la caí da d e lo s b l o q ue s d e p ie dra, c o n lo s c hilli d o s d e lo s lesi o n a d o s.
L u e g o , c ua n d o la p o lvare da e m p e za b a a d isi p arse, llega b a el rui d o d el c o hete p o r el es p acio,
a pr o xi m á n d o se. E s t a aluci na nte ex p erie ncia se d e b ía al h e c h o d e q u e el c o hete lleva ba u n a
vel oci d a d m u c h o m a y or q u e la d el s o ni d o q u e pr o d u cía. P o r es o, el c o hete lleva b a a ca b o s u
tra baj o d e struct or a ntes d e q u e le a n u n ciase s u pr o p i o rui d o p or el es p aci o.
U n a p ers o na p u e d e h allarse 3 it ua d a s o bre u n a c oli na, m ira n d o u n ca ñ ó n q u e d i s p ara, sit ua d o
e n la c u m b re d e o tra c oli na. D i c h a p ers o na n o p o d rá ja m á s p erci bir el rui d o d el pr oyectil
c ua n d o p asa exacta m e n te p or e nci m a d e s u p ers o na ; el s o ni d o le llegará p o c o d e s p ué s, c ua n d o
el pr oyectil llega prim e r o y el s o ni d o d e s p u é s, c ua n d o el pr oyectil se va p er die n d o e n la
d i sta ncia. N a d ie h a m u ert o d e ni ng u na b ala q u e h aya esc uc ha d o ; p or q ue pri m er o llega el
p r o yectil q u e s u s o ni d o . P o r est o es ta n d iverti d o, e n las guerras, c o nte m p lar a lo s h o m b re s
agac ha n d o la ca b e za a nte el s o ni d o d e u n a grana d a « q u e ya h a p a sa d o » . E n reali da d , si h a n
esc uc ha d o el rui d o , q uiere d e cir q u e el p r o yectil ya h a p asa d o d e largo. E l s o ni d o es le nt o, e n
c o m p aració n c o n la luz o la m ira d a. P u e st o s d e p ie e n la c u m b re d e esta c oli na p o d e m o s ver u n
ca ñ ó n c ua n d o lo d is p ara n ; p ri m er o p erci bire m o s u n a lla m ara d a e n s u b o c a, y m u c h o m á s tar d e
— d e p e n d e d e la d ista ncia a la q u e este m o s d e la p ie za d e artillería —, n o s llega el rui d o d e la
grana d a, p asa n d o p o r e nci m a d e n u e stra ca be za. P o d e m o s d i sti ng uir, a lo lejo s, u n h o m b re
d erriba n d o u n árb ol ; el h o m b re estará a u n a cierta d ista ncia d e n o s o tr o s ; vere m o s el h ac ha
g ol p ea n d o el tro nc o , y u n m o m e n t o m á s tar de p erci bire m o s el rui d o d e la h erra m ie nta. E s ésta
u n a ex p erie ncia q u e casi t o d o s h a bre m o s te ni d o .
L o s A r c hiv o s A k á s hic o s c o n tie ne n el testi m o ni o d e t o d o c ua nt o h a s uce di d o e n el m u n d o .
L o s d ivers o s m u n d o s tie ne n, ca d a c ual, s u s A r c hiv o s A k á s hic o s, d el m i s m o m o d o q u e ca d a p aís
p o see s u s pr o pi o s pr ogra m a s d e ra di o. T o d o s a q uello s q u e p o see n c o n o ci m ie nt o s s uficie ntes,
p u e d e n si n cro nizar c o n el A r c hiv o A k á s hic o d e ca d a m u n d o ; n o ta n s ól o d el s uy o p r o pi o, y se
p u e d e n e nterar d e lo s ac o n teci m ie n t o s hist óric o s y d e las falsificaci o ne s c o n te ni d a s e n lo s
libr o s d e la hist oria. P e r o , e n lo s A r c hiv o s A k á s hic o s, h ay algo m á s q u e u n rec urs o p ara
satisfacer la pr o p ia y va na c urio si d a d . P o d e m o s c o n s ultarlo s y ver c ó m o fracasaro n n u e stro s
p la ne s p ers o nale s. C u a n d o m o ri m o s p ara este m u n d o , va m o s a o tro p la n o d e existe ncia,

Página 5
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

d e n tr o d e la c ual t o d o s tie ne n q u e verse cara a cara c o n las pr o pias o bras ; lo q u e hici m o s y lo


q u e d eja m o s d e h acer, d e b ie n d o h acerlo. V e re m o s el c o nj u n t o d e n u e stras vi d as, c o n la
vel oci d a d d el p e n sa m ie nt o . L o ve re m o s a través d e lo s A r c hiv o s A k á s hic o s, y n o s ól o d e s d e el
m o m e n t o q u e llevára m o s las c o sas a la p ráctica, si n o d e s d e a q uello s m o m e n t o s a nte s d e n acer,
e n lo s c uales p la nea m o s c ó m o y d ó n d e h a bría m o s n aci d o . E n t o n c e s, c o n est o s c o n o ci m ie nt o s y
h a bie n d o vist o n u e stro s errores, p la neare m o s o tra vez y v olvere m o s a inte ntar o tra existe ncia,
exacta m e n te c o m o u n ni ñ o , e n la esc uela, vie n d o s u s e q uiv o caci o ne s e n las res p ue stas escritas
<le s u s exá m e ne s y q u erie n d o e n m e n d ar s u s e q uiv o cacio ne s e n u n o s n u e v o s ejercicio s.

N a t ural m e n te, se re q uiere u n p r ol o nga d o ejercicio a ntes n o se p u e d e ver el A r c hiv o


A k á s hic o ; p er o m e d ia nte el est u di o , la práctica y la fe se p u e d e llegar a él, y se llega
c o n sta nte m e n te.
P i e n s o q u e h a llega d o el m o m e n t o d e h acer a q uí u n m o m e n t o d e p a u sa e n n u e stro d i sc urs o y
d e d isc utir q u é sig nifica lo q u e se lla m a « f e » .
L a fe es u n a c o sa d e fi ni d a q u e se p u e d e y se d e b e c ultivar, lo m i s m o q u e c ultiva m o s u n a
c o st u m b re o u n a p la nta d e inver nác ul o. L a fe n o es u n a p la nta vivaz, c o m o u n a ca ña ; se p arece
m á s a u n a p la nta d e inver na d ero. H a y q u e m i m arla, n u trirla, o b servarla. P ara alca nzarla es
p recis o re p etir i nsis te nte m e nte n u e stras afir m aci o n e s d e fe, h asta q u e s u c o n o cim i e nt o se
escriba e n el s u b c o n scie nte. E s t e s u b c o n scie nte re prese nta n u eve d é ci m a s p artes d e n o s o tr o s
m i s m o s, est o es, la m a y or p arte d e ca d a u n o . M u c h a s veces, n o s o tr o s p o d e m o s c o m p arar el
s u b c o n scie nte a u n h o m b re viej o y ca n sa d o q u e lo q u e m á s n e cesita es q u e n o le fatigue n.
A q u el viej o está leye n d o s u s p erió d ic o s, q uizás está c o n la p i p a e n lo s labi o s y lo s p ie s m e ti d o s
e n c o nf orta bles za p atillas. E s t á cierta m e nte fatiga d o d e t o d o el b arullo y las d i straccio ne s
c o n sta nte s q u e le ro d ea n. A través d e largo s a ñ o s d e ex p erie ncia, h a a pre n d i d o a guar darse d e
t o d o , m e n o s d e las m á s c o nti n uas inte rru p ci o n e s y rui d o s. I g ual q u e u n a ncia n o p arcial m e n te
s or d o . n o o ye al q u e le lla m a p or p ri m era vez. L a seg u n d a vez n o o ye p or q ue n o n e ce sita o ír, y
tie ne q u e d e ci dir si vale la p e na lo q u e le d ice n. E n c ua nt o a la tercera, le irrita, ya q u e cl
in o p ortu n o le est or ba el c urs o d e s u s p e n sa m ie nt o s, m i e n tras ¿ 1 está m á s interesa d o e n leer lo s
res ulta d o s d e las carreras d e ca b allo s, a ntes q u e o tra c o sa q u e exija esf uerz o p or s u p arte.
I n sisti d e in sisti d c o nti n ua m e n te, re pitie n d o v uestra p r o fesió n d e fe y e nt o n ce s « e l viejo »
v olverá a la vi d a c o n u n s o bresalt o, y c ua n d o el c o n o ci m ie nt o esté i m p la nta d o e n v ue stro
s u b c o n scie nte, e nt o n ce s la fe se in stalará e n v o s o tr o s d e u n m o d o aut o m átic o.
T e n e m o s q u e aclarar q u e la fe sig nifica o p i ni ó n ; d e ci m o s « c r e o q u e m a ñ a n a es lu ne s » , y est o
q uiere d e cir algu na c o sa. P e r o n o d ire m o s, p or cierto, « t e n g o fe e n q u e m a ñ a n a es lu ne s » ,
p o r q u e sig nificaría u n a c o sa m u y d i sti nta q u e la a nterior. L a fe es alg o q u e h a creci d o al pr o p i o
tie m p o q u e n o s o tr o s. S o m o s cristia n o s, b u d istas o ju dí o s p or q ue n u e stro s p a dre s lo f uero n,

Página 6
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

h a sta es u n a regla casi ge neral. T e n e m o s la fe d e n u e stro s p a dres — cree m o s q u e lo q u e


creyero n n u e stro s p a dres era exact o —y así, n u e stra fe sigui ó sie n d o la d e n u e stro s
a nte p asa d o s. C i e rtas c o sas, q u e n o p o d e m o s p r o b ar d e u n m o d o d e fi nitiv o m i e ntras
p er m a ne ce m o s e n este m u n d o , re q uiere n fe. O t r as c o sas q u e p u e d e n p r o b arse, las cree m o s o
n o cree m o s e n ellas. E s t o es u n a d i sti nció n, y es p recis o q u e n o s d e m o s c ue nta d e ella.
P er o, a nte t o d o , ¿q ué es lo q u e n e cesita m o s creer, lo q u e re q uiere n u e stra fe? D e c i d a m o s q u e
es a q uell o q u e re q uiere fe ; p e n sé m o sl o d e s d e t o d o s lo s p u n t o s d e vista. ¿ Se trata d e fe e n u n a
religió n, e n u n a ca p aci d a d ? M i r é m o sl o d e s d e ta nt o s la d o s c o m o n o s sea p o si ble y e nt o n ce s, e n
la s u p o sici ó n d e q u e p e n sa m o s d e u n a f or m a p o sitiva, esta blezcam o s a nte n o s o tr o s m i s m o s lo
q u e p o d e m o s h acer — est o o a q uello —, o q u e q u ere m o s h acer — est o o a q uell o — o lo q u e
creemos fir m e m e n te — e n est o o e n a q uello —- Y d e b e m o s ava nzar e n estas afir m acio ne s. A
m e n o s q u e afir m e m o s q u e n o q u ere m o s te ner fe « n u n c a » . L a s gran d e s religio ne s tie ne n s u s
seg ui d ores lle n o s d e fe, ést o s s o n a q uello s q u e h a n esta d o e n la iglesia, o ca pilla, o si nag oga, o
te m p l o y allí h a n recita d o s u s p legarias n o s ól o e n interés p r o pi o, si n o e n el d e s u s p r óji m o s, y
se h a n d a d o c ue nta q u e e n el se n o d e s u s c o nfesi o ne s h a b ía algu nas c o sas q u e c o n stituía n « u n a
fe » . E n el L e ja n o O r i e n te existe n u n a s c o sas q u e se lla m a n « m a n tras » , y re pitié n d o las
ince sa nte m e n te, la p ers o na — q u e m u y pr o b a ble m e n te n o sa b e lo q u e sig nifica el « m a n tra »
—, alca nzará d e ter m i na d o s b ie ne s p ara el es píritu. E l q u e ig n ore lo q u e p u e d a ser u n m a n tra
n o tie ne i m p o rta ncia algu na, ya q u e lo s f u n d a d ore s d e la religió n q u e c o m p u siero n el m a n tra
arreglaro n las c o sas p ara q u e las vi braci o n e s e nge n dra d as p or la re petici ó n d el m i s m o
i m p la ntase n e n el s u b c o n scie nte la finali d a d d e sea d a. M u y pr o nt o, inclus o a través d e p ers o n as
q u e n o e ntie n d e n c o m p leta m e nte la inv o caci ó n, ésta p a sa a f or m ar p arte d el s u b c o n scie nte y la
fe e nt o n ce s se c o n vierte e n p ura m e nte aut o m ática. D e la m i s m a f or m a, si re peti m o s oraci o n e s
y rez o s d e tie m p o e n tie m p o , e m p e za m o s a creer e n ello s. T o d o se re d uce a m o v er n u e stro
s u b c o n scie nte p ara q u e q uiera e nte n d er y c o o p erar y, u n a vez se h a llega d o a la fe, n o es
p recis o luc har m á s, p o r q u e n u e stro s u b c o n scie nte n u n c a ce sará d e rec or d ar n o s q u e p o see m o s
esta fe, y q u e h e m o s d e h acer d e ter m i na d as c o sas.
R e p itá m o n o s a n o s o tro s m i s m o s d e tie m p o e n tie m p o q u e va m o s a ver u n a ura, q u e va m o s a
se ntir lo s fe n ó m e n o s tele pátic o s, q u e esta m o s a p u n t o d e lograr est o y a q uello — lo q u e
d e b e m o s p artic ular m e n te alca n zar e n lo es pirit ual —. T o d a s las p ers o nas q u e tie ne n éxit o s e n
la vi d a ; q u e está n e n el ca m i n o d e ser m ill o n ario s o inve nt ores, s o n p ers o n as q u e tie ne n fe e n sí
m i s m a s, q u e p o see n fe e n alca n zar a q uell o p or lo c ual luc ha n. E s t o es d e b i d o a q u e, te nie n d o
a nte t o d o fe e n sí m i s m o s, creye n d o e n s u s pr o p i o s tale nt o s y e nergías, llega n a e nge n drar
a q uella fe q u e h ace q u e lo q u e se cree se c o n vierta e n u n a ver d a d . S i ava n za m o s d icié n d o n o s a
n o s o tr o s m i s m o s q u e n o s aguar d a el éxit o, triu nfare m o s ; p er o s ól o si e n n u e stras afir m acio ne s
d e éxit o n o se intro d u ce n d u d a s ( l as n egacio ne s d e la fe ). P r o b e m o s esta afir m aci ó n d e éxit o y
lo s res ulta d o s seg ura m e nte n o s as o m b rará n a n o s o tr o s m i s m o s.
H a b réis o í d o h a blar d e p ers o n as q u e p u e d e n ex plicar a o tr o s lo q u e era n e n u n a vi d a a nterior
y t o d o lo q u e h acía n. T o d o s est o s c o n o ci m ie nt o s pr o vie ne n d e lo s A r c hiv o s A k á s hic o s, ya q u e
s o n varias las p ers o n as q u e « d u r a n te el s ue ñ o » viaja n p or el astral y ve n a q uello s arc hiv o s. A
s u regres o, p or la m a ñ a na, c o m o ya h e m o s a naliza d o , trae n c o n sig o u n o s rec uer d o s
d e f or m a d o s, d e f or m a q u e, e ntre las c o sas q u e d ice n, u n as s o n ciertas y las o tras inexactas. E l
lector p u e d e n o tar q u e d ejas c o sas q u e ello s c ue nta n, la m a y or p arte relata n gran d e s

Página 7
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

s ufri m ie nt o s. T o d o s p arece n h a b er si d o es birro s y t o d a s uerte d e ge nte m alva d a. E s t o s uce d e


p o r q u e n o s o tr o s ve ni m o s a la T i erra c o m o si ésta se tratase d e u n a esc uela. D e b e m o s
ac or d arn o s sie m p re d e q u e las p ers o n as d e b e n ser d uras e n la ex piació n d e s u s pr o pi o s
p e ca d o s, d e la m i s m a f or m a q u e el m i n eral e n br ut o es c ol o ca d o d e n tr o d el h or n o y s o m e ti d o a
inte n s o calor p ara q u e las i m p urezas s u b a n a la s u p erficie p ara ser p urga d as. L o s seres
h u m a n o s, igual m e nte, d e b e n s o p ortar te nsi o ne s q u e les lleve n casi al p u n t o d e ru p tura p ara
q u e s u es pirituali d a d q u e d e p ate nte y s u s p e ca d o s arranca d o s d e raíz. L a s p ers o na s vie ne n a
este m u n d o p ara a pre n d er ; y se a pre n d e m á s p or el rigor q u e p or las d ulz uras. este es u n
m u n d o d e p e nas ; u n a esc uela d e f or m aci ó n q u e es casi u n ref or m at orio, y, au n q ue h aya d e vez
e n c ua n d o raro s m o m e n t o s d e d ulz ura, q u e brilla n c o m o el ray o d e u n faro lu m i n o s o e n las
ti nie blas d e la n o c he, la m a y or p arte d el vivir e n este m u n d o es luc ha.
M i r e m o s la hist oria d e las n aci o n e s ; si q u ere m o s p o n er e n d u d a lo q u e esta m o s afirm a n d o ,
m íre n se las guerras inci pie ntes. E s éste ver d a d eram e n te u n m u n d o d e i m p urezas, y res ulta
d ifícil a lo s alt o s seres el ve nir a la T i erra c o m o d e b e n, p ara ins p e cci o n ar h acia a d ó n d e va m o s.
E s u n h ec h o c o m p r o b a d o q u e u n a A l ta E n t i d a d , llega n d o a la T i erra, p u e d e leva ntar algu na i m -
p ureza q u e actuará c o m o si f ue se u n a n d a, y lo atará a n u e s tro s uel o. L a s altas e nti d a d e s q u e
llega n h asta n o s o tr o s n o p u e d e n llegar a q uí p uras e inc o nta m i na d as, p or q ue n o p o d ría n
s o p ortar las tristezas y las p r ue b as d e este m u n d o . A s í es q u e d e b e m o s a n d ar c o n m u c h o
c ui d a d o c ua n d o p e n se m o s q u e T a l o C u a l n o p u e d e estar ta n alt o c o m o algu na s p ers o n as
asegura n o ír q u e es excesiva m e n te gol o s o d e tales o c uales c o sas. C o n tal d e q u e n o se d é a la
b e bi d a, ya p u e d e estar a s uficie nte altura. L a b e b i d a, e n ca m b i o, ca ncela e n u n ser t o d a s las
altas p o te n cias.
A l g u n o s d e lo s m á s gra n d e s clarivi de n tes y tele patistas s ufre n d e algu na d o le ncia física, ya
q u e ésta, m u y a m e n u d o , les a u m e n ta la frec ue ncia d e s u s vibracio ne s y les c o nfiere m a y ores
d o te s d e tele patía o d e clarivi de n cia p or s us s ufri m ie n t o s. N o p o d e m o s c o n o cer la
es pirituali da d d e u n a p ers o na c o n s ól o m irarla. N i juzgar q u e es m ala, p or q ue se h alla e nfer m a ;
la e nfer m e d a d p u e d e o b e d ecer a la n e ce si d a d d e te ner q u e au m e n tar la velo ci d a d d e s u s
vi braci o n e s c o n vistas a u n d e ter m i na d o tra baj o. N o juzgue m o s a u n a p ers o n a severa m e nte
p o r q u e ac o st u m b re a s oltar algú n tac o o n o se p rese nte c o m o cree m o s q u e d e b e p re se ntarse u n
gran p ers o n aje. P u e d e tratarse d e u n a gran p ers o nali da d q u e s uelte algu na p ala br ota, o te nga
algú n vicio q u e le te nga a m arra d o a la T i erra. P e r o , lo re p eti m o s ; m i e n tras esta p ers o n a n o esté
d o m i na d a p o r la b e b i d a, p u e d e tratarse d e la gra n e nti d a d q u e origi naria m e n te h e m o s creí d o
q u e él era. H a y m u c h as i m p urezas q u e rei na n s o bre la T i erra ; lo q u e es i m p ur o s uc u m b e ; s ól o
a q uello q u e es p ur o e i nc orru p ti ble s o brevive. É s t a es u n a d e las raz o n e s e n virtu d d e las c uales
ve ni m o s lo s m o rtales a este m u n d o ; e n el m u n d o es piritual, m á s allá d el astral n o p u e d e h a b er
c orru p ci ó n algu na. E l m a l n o p u e d e existir e n lo s p la n o s s u p eriores ; p or est o lo s h u m a n o s
vie ne n a la T i erra p ara c o n o c er el ca m i n o ás p er o. Y , re pitá m o sl o, u n G r a n S er, llega d o a
n u e str o s uelo, c o n traerá algú n vici o o aflicció n, sa bie n d o , si n e m b arg o, q u e él ( o ella ) h a n
ve ni d o a la T i erra c o n u n a m i si ó n es p ecial, y q u e las afliccio ne s o lo s vicio s q u e les afecte n
lueg o n o tie ne n q u e ser c o n si d era d o s e n ni ng ú n cas o c o m o u n « k a r m a » ( trata re m o s d e éste
m á s a d ela nte ), si n o q u e d e b e m o s te nerlo s c o m o u n o s in stru m e n t o s, u n a s a nclas, q u e d eja n d e
existir c o m o d e sa p arece la c orru p ci ó n, c o n el c uer p o físic o.

Página 8
Naturaleza Cosmica naturalezacosmica.blogspot.com

H a y u n p u n t o q u e h e m o s d e se ñalar, y es éste : lo s gra n d e s ref or m a d ore s e n esta vi d a, m u c h a s veces


s o n lo s q u e e n vi d as a nteriores f uero n gra n d e s c ul p a bles d e a q uello s p e ca d o s q u e a h ora, e n la vi d a
p re se nte, ello s ( o ellas ) c o m b ate n. H i tler, p or eje m p l o , v olverá c o m o u n gran ref or m a d or. A s i m i s m o ,
m u c h o s d e lo s in q uisi d ores. E s éste u n p e n sa m ie nt o q u e m e rece ser m e d ita d o . R e c or d é m o sl o : el
ca m i n o d e e n m e d i o es a q uel d o n d e actual m e n te vivi m o s. N o sea m o s ta n m a l o s q u e n o s sea p recis o
s ufrir n u e va m e n te e n u n a n u eva exis te ncia. Y si f uéra m o s ta n p ur o s y sa nt o s q u e t o d o el m u n d o
est uviera p or d e b aj o d e n o s o tr o s, e nt o n ce s n o p o d ría m o s s u b sistir e n este m u n d o . A f o rt u n a d a m e n te,
d e t o d o s m o d o s, n a d ie alca n za tanta p ureza !

Página 9

Você também pode gostar