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CONSTRUCAO DE SUPERESTRUTURA WALEC oe ESPECIFICAGAO DE SERVICO VALE encoun consrnupses erennounss.n See an CONSTRUCAO DA SUPERESTRUTURA 80-£s-050A-18-8001 |" | 1, OBJETIVO Esta especificagdo estabelece as diretrizes bésicas a serem seguidas na execugao dos servigos de Construgao da Superestrutura de via permanente ferrovidria. Sdo aqui especificados os servigos de langamento, montage e acabamento da superestrutura, montagem de aparelhos de mudanga de via (AMVs) e, ainda, outras atividades, tais como: assentamento de contratrilhos, instalag&o de marcos de referéncia, marcos de seguranga, marcos quilométricos e parachoques, além do manejo ambiental, critérios para recebimento e madig&o dos servicos executados e forma de pagamento. 2 FINALIDADE DOS SERVICOS © langamento e montagem da grade com acabamento tem a finalidade implantar a superestrutura da via no eixo do tragado e em condigSes geomeétricas como previstos em projeto. 3. DISPOSIGOES NORMATIVAS Os servigos a serem desenvolvidos no émbito da presente especificacao devern ser realizados em ‘observncia ao conhecimento e a melhor técnica disponiveis e em conformidade com as normas da ‘Associagao Brasileira de Normas Técnicas ~ ABNT, aplicdveis, e, na falta destas, normas de uso corrente efou tradiclonais, além de oritérios julgados cabiveis pela VALEC, os quais prevalecem sobre os demais. 4, UNIDADES DE MEDIDA ‘As unidades utilizadas nesta especificagao pertencem ao Sistema Intemacional de Unidades, que ¢ sistema legal brasileiro. Para fins de transformagZo, so utiizadas as seguintes relagoes 40 KN=1 4 #4 Mpa = 10kgf/ om? CARACTERISTICAS DA VIA PERMANENTE Parametros condicionantes do projeto: + carga de dimensionamento ——~ 320 KN (trem tipo TB-32) * bitola da via 1.600mm para bitola simples e, para bitola mista, 1.600 4.000mm alo Minimo —amn——an————~ 343,823 + rampa compensada ~~ 0,6:1,00% no sentido exportagao e 1:45% no sentido importago + velocidades de projeto, 80km/h e operacional, 60km/h + barras de trtho soldadas eletricamente ou por aluminotermia, conforme especificagbes VALEC de n® 80-ES-035A-56-8005 © 80-ES-035A-56-8004, respectivamente, para obtengaio de barras longas ({rilho longo soldado - TLS) e, em seguida, pela soldagem dos TLSs entre si, com a utiizagao de um destes mesmos provessos de sodagem, para formagao do trilho continuo * junta mecanica, constituida de tala, parafuso porca e arruela, conforme especificagbes VALEC n° 0-EM-043A-58-8020, 80-EM-046A-58-8017 @ 80-EM-046A-58-8002 respectivamente, @ ser usada provisoriamente na montagem da grade e, de forma definitive, nos AMVs. =a, Ey cucu ESPECIFICACAO DE SERVICO VALEC excensarn c IQDESE FERROVIAS S.A DE SUPERESTRUTURA CONSTRUGAO DA SUPERESTRUTURA. 80-ES-050A-18-8001 oe itt * fixag&io por grampo eléstico - especificagdo VALEC n° 80-EM-044A-58-8015 * palmitha amortecedora — especificagao VALEC n° 80-EM-030A-58-8016 * calgo isolador - especificago VALEC n° 80-EM-030A-58-8012 *aparelho de mudanga de via n° 8, especificagao VALEC n® 80-EM-047A-58-8010 e 1°14 otimizado, _n® 80-EIV-047A-58-8011 *lastro com pedra britada bitolada, com altura sob os dormentes @ ombros como definido no projeto. 6. SERVICOS TOPOGRAFICOS a) A fiscalizago deve disponibilizar na obra os elementos topograficos de amarracao e referéncias de nivel (RN) que se fizerem necessarios para a locacéo da via, Esses pontos de amarragao @ RN constituem 0 apoio de campo, que orienta a execugdo dos servigos de relocacao do elxa tragado e eventuais remarcagdes de topografia que venham a ser necessarias. b) Antes do langamento da linha, devem ser verificadas e corrigidas as cotas do greide do sublastro. Em relagdo a0 projeto, aceita tolerancia de + 2cm em cada ponto de segao (entre estacas). A plataforma e 0 sublastro devem ser recompostos em todos os locais onde ocorrerem danos & seco, seja por eroséo ou outros fatores. ©) Os sarvigos topografices de locagéo defintiva do eixo da via somente podem ser executados apés verificagao e eventuais corregdes do sublastro, com sua aceitagdo pela fiscelizeeso, d) Nos patios 6 terminais, os servicos de topografia so executados a partir dos vértices da poligonal basica, j& existente na érea, ou por intermédio de poligonais secundarias a serem implantadas, amarradas a vertices da poligonal basica. @) Na via principal, os servigos topograficos sfic executados a partir dos marcos de amaracéo dos pontos notéveis de curva, dos marcos intermediarios em tangente e das referéncias de nivel existentes 2a longo do trecho. ) As poligonals secundarias devem obedecer aos seguintes limites de tolerancia: * erro relative maximo de 1:60 000, no fechamento linear € * erro maximo admissivel de 10"xV™, no fechamento angular, sendo "V" o namero de vértices da poligona, 4g) Os eixos das vies devem ser locados com base nos elementos geométricos do projeto, observando-se as notes de service h) Nos trechos em tangente, a locacao ¢ felta a cada 20m, e nos trechos em curva, a cada 10m. Essa locagio € materializada no terreno por melo da Implantagao de piquetes de madeira. ’) Devem ser locades, inicialmente, os pontos caracteristicos das curvas @ dos AMVs; para estes, S80 locados a ponta da agulha, o cenito geométrico do aparelho, a ponta de 1/2 eo coice do jacaré. A locagao destes pontos obedece aos mesmos limites de toleréncla das poligonais secundarias. VAT RG cteieossipcs ESPECIFICAGAO DE SERVIGO ALEC See eee DE SUPERESTRUTURA f oun | nev CONSTRUGAO DA SUPERESTRUTURA B0-ES-050A-18-8001 | 5], j) A locago dos trechos em tangente, o desenvolvimento das curvas € os demais pontos dos AMVs ‘devem obedecer aos seguintes limites de tolerancia: * erro relativo maximo de 1:40 000, no fechamento linear & * erro maximo admissivel de 15"xV", no fechamento angular, sendo "V" o nlimero de vértices da poligonal.. ___K) Todos os elementos do AMV so locados com base no plano de assentamento do aparetho. 1) Alocagéio dos marcos de referéncia de via € obtida através da poligonal de apoio, jé citada. m) As altitudes desses marcos séo levantadas por meio de nivelamento © contranivelamento geométrico de preciso, partindo-se de um marco da rede de RN existente. 1) O nivelamento dos marcos de referéncia, pode ter um erro maximo de fechamento altimétrico de ‘5mm, sendo a distancia nivelada em km. 0) A locagéio dos marcos de seguranca é feita conforme citado na sua especificagdo, n° 80-ES-030A- 83-8008. p) Os equipamentos a serem utlizados para execugao desses servicos séo aqueles constentes da especificagso VALEC n? 80-EG-00DA-28-0000 e compreendem, dentre outros: * estago total com coletor interne de dados * GPS geodésico * distanciémetro eletrOnico tipo DM 502 (Kern) ou DI 38 (Wild) ou similar * teodolito do tipo DKM 2A ou Wild T-2 ou similar * nivel do tipo NA2 (Wild) ou GK 2A (Kern) ou similar + mira dobravel + trenas @ balizas. 7, LANGAMENTO, MONTAGEM E ACABAMENTO. 7.4 Premissas No langamento, montagem e acabamento da superestrutura devem ser seguidos os seguintes procedimentos: a) para a definigéo do processo de essentamento da linha, so consideradas as caracteristicas topograficas © as condigbes climaticas da regio atravessada pela ferrovia, o apoio logistico disponivel e as produgties exigidas para o trabalho a ser executado; b) 2 superestrutura das vias principal e secundérias 6 langada obedecende ao projeto geométrico locado; ESPECIFICAGAO DE SERVICO VALE encennras consrauctes erernomass.s DE SUPERESTRUTURA 7 Foun | ev. CONSTRUGAO DA SUPERESTRUTURA. 80-ES-050A-18-8001 |... |, ©) no caso de bitola mista, so langados dormentes monobloco de concreto com dispositivos de ancoragem para fixagdo do 3° trilho; @ posigSo desse trilho, ou seja, a sua localizagao na grade, 6 Gefinida em projeto, para cada trecho a ser construido; a sua montegem deve ser definida pela fiscalizagdio em momento oportuno; d) 08 trihos curtos stio soldados por processo de caldeamento de topo, para a formagao de trilhos longos soldados (TLS), com comprimento minimo de 120 m; 8) 1i80 6 parmitido-no manuseio-de-trihos.o uso de ferramentas que néo sejam especificas para este firm; 4) o TLS pode ser arrastado sobre a plataforma em distancia maxima a ser definida pela fiscalizagdo;, no entanto, todo e qualquer dano causado ao TLS @ a plataforma que vier a ocorrer nesta movimentago de total responsabilidade e Gnus da contratada; 4) tanto 2s juntas mecanicas por talas, quanto as soldadas, nao podem estar @ uma distancia inferior a3 muma da outra, mesmo estando em trlhos de filas diferentes; h) nas extremidades do TLS devem ser usados trilhos furados pera montagem de talas de jungao metalicas, utilizadas como unigo proviséria dos mesmos; |) as barras de trilho curto s&o fornecidas pela VALEC sem furagio para fixagdo de talas; esta furagao devera ser executada pela contraiada, devendo, para 0 caso da fixagaio proviséria de tala, ser feito ‘{(um) furo em cada ponta de TLS, com 27 mm de diametro, estando 0 seu centro a 24,13 cm da extremidade da barra; J) 0 TLS @ langado a qualquer temperatura, devendo ser fixado provisoriamente aos dormentes, ‘quando da montagem da grade, para o levante, socaria, alinhamento e nivelamento da via; 16 © tipo de dormente a ser usado na montagem da grade, se para bitola simples ou mista, seré definido para cada trecho de construgao pelo projeto correspondente; 1) a taxa de dormentagéio da grade & de 1.667 dormentes/km, ou seja, 0 espagamento de elxo a eixo de dormentes conseoutivos € de 60cm; m) na montagem da grade, as barras longas sao ligadas no campo por meio de talas de juncao; essa ligacdo deve ficar, aproximadamente, no centro do espago livre entre dois dormentes; distancia minima entre a junta @ a aresta do dormente mais préximo deve ser de 10cm @ 0 posicionamento pare tal, pode ser obtide pelo reespagamento dos dormentes préximos junta em questo, néo Gevendo, no entanto, serem ulrapassadas as tolerdnoias admissivels, citadas em 7.1.1d 1 ¢ l, desta especificacdo, para o espagamento ¢ para o posicionamento angular dos mesmos; 1) para o assentamento das vias dos patios de cruzamento, deve ser observadas as prioridades indicadas pela fiscalizag’o, de acordo com as necessidades de operacao programadas na construgéo. 7.2 Execucio ‘840 descritos, a seguir, os métodos admitidos para o langamento da grade. VALEC ence iz ESPECIFICACAO DE SERVICO VALEC ncewinan, construgies & FeRROWAS 6.0 DE SUPERESTRUTURA roun | rev CONSTRUGAO DA SUPERESTRUTURA 80-ES-050A-18-8001 |... |, 7.2.4 Diretaments Sobre a Plataforma 2) A grade é lancada diretamente sobre a plataforma. ) Apés 0 langamento da grade sao executadas duas primeiras operagées de lastramento, correspondentes a uma altura de levantamento de 7.5 om, cada, com socarias do lastro em cada evante, regularizagao inicial e um primeiro nivelamento da via. .c) Em seguida, so feitos 0 3° ¢ 4° langamentos de brita, 08 quais devem corresponder, também, @ alturas de levantamento de 7,5 om, cada, com socati stro em Cada langamento; nestas~ etapas, é iniciada a execucdo da superelevagéo do trilho extemo das curvas, com a sua concordancia as respectivas tangentes, 1d) No posicionamento final e acabamento, as superticies de rolamento do boleto dos trilhos sao colocadas na sua posigao definitiva, em planta @ em perfil, dentro das tolerancias estipuladas em projet. 7.2.2 Sobre Colchdo de Brita a) A grade 6 langada sobre uma primeira camada de lastro de 15 cm de espessura ¢ 5,00 m de largura, adensada pela passagem de rolo compressor liso, sem vibragéo. b) Apés o lancamento da grade & executada operagao de socaria, visando uma regularizacao inicial um primeiro nivelamento da via. ©) © 2° e 3° langamentos de brita devem corresponder a alturas de levantamento de 7,5 cm, cada, com socaria do lastro em cada langamento; nestas stapas, é iniciada a execuctio da superelevago do trilho externo das curvas, com a sua conoordancia as respectivas tangentes. 4) No posicionamento final e acabaménto, a superficie de rolamento do boleto dos trlhos 6 colocada ina sua posig&o definitiva, em planta e em perfil, dentro das toler&ncias estipuladas no projeto. 7.2.3 Informagées Complementares a) Nos servigos de socatia, alinhamento ¢ nivelamento, é obrigatério 0 emprego de maquina socadora, niveladora e alinhadora automatica, com a assisténcia de equipe de topografia (1 topégrafo e 2 ajudantes, pelo menos) que, 20 final dos servigos, deve certficar as cotas e eixos de projeto, b) A via deve ser alinhada e nivelada com o niimero necessario de socarias mecainicas para que permanega fimemente assentada em sua posi¢ao geométrica de projeto; em cada passagem de socaria é permitido um levante méximo de 7,5 om. ) O uso de socaria manual ou de conjuntos de socaria tipo Jackson ou similar, somente permitida na execuco de servicos transitérios ou em locais inacessivels as socadoras autométicas © mediante autorizagdo da fiscalizagao. ESPECIFICACAO DE SERVIGO VALEC icin coucraugsesercnromss, pelea CONSTRUGAO DA SUPERESTRUTURA 80-£s-050A-18-8001 || * d) Na operago de posicionamento final ¢ acabamento, devem ser cortigidos os erros @ imperfelgses da via, inclusive da superelevaco definitiva do triho extemo das curvas e das concordancias necessérias. e) Deve ser realizada a regularizagao do lastro toda vez que se fizer necessario. f) Deve ser mantida distancia maxima de Skm entre a frente de inicio de lastramento efou montagem da grade e o lastramento com 22,5 cm de lastro sob a grade montada, com corregées inicials de -alinhamento e nivelamento da via. 7.8 Alivio de Tensées a) Apés a via estar em sua posigéo geométrica de projeto, nivelada e alinhada, nos padres ofinidos no item 5 desta especificapdo, devem ser executados os servigos de alivia de tenstes nos trthos longos soldados. b) © comprimento ideal da barra a ser usada para o alivio de tenses devera ser definido em fungéio das condigées existentes no local. Caso 0 TLS tenha sido soldado e transportado para o local ‘com comprimento diferente deste, o comprimento minimo ideal devera ser conseguido com nova ‘ou novas soldas a serem efetuadas antes do alivio. ©) A fim de permitir que as tensdes nos trilhos selam plenamente liberadas, dove-se retirar os dispositivs de fixagéo do triho e colocar roletes de ago entre o triho e o dormente, a fim de facilitar a dilatagdo e liberar as tens6es residuais do mesmo. A disposigao dos roletes deve ser tal que permita que 0 TLS fique totalmente apoiado sobre eles. Procede-se, entéo, & percusstio da barra com auxilio de marreta especial de bronze ou cobre, com 5kg de peso. 4d) Para a definigao da faixa de temperatura de ancoragem, 6 necessario estipular os conceitos a seguir. {- Temperatura do trilho ‘As temperaturas e faixas de temperatura definidas e mencionadas adiante se referem & temperatura do trilho e devem ser medidas por intermédio de termémetro proprio, protegide contra radiagdes soleres diretas; l- Temperatura neutra E 0 valor médio anuel entre as femperaturas maxima e minima medidas no local, acrescido de 5°C, como mostrado na férmula a seguir. Para a definigdo deste valor, devem ser levantadas, diariamente, as temperaturas maximas e minimas, por um periodo minimo de 1 (um) ano, através de termégrafos especiais ligados 2 um pequeno segmento de via férrea, na regiéo onde & 9 (n*de determ inacoes feitas) Na determinagio de X serio utilizados pelo menos 9 valores de espessura idividuais X, obtidos por nivelamento do eixo e dos hordes, de 20 em 20m, depois das operagdes de espathamento e compactagio, b) Nao 6 tolerado valor individual de espessura fora do intervalo de + 2 cm em relagao & espessura de projeto. ©) Aespessura niédia também ndo devera ser menor do que @ espessura de projeto. 7. ACEITAGAO a) No caso da no aceitagaio dos servicos pela andlise estatlstica, o trecho considerado seré subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com o material coletado em cada um deles. ») Os subtrechos serdo dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos enseios, face aos, valores exigidos por esta especificacdo. 8. MANEJO AMBIENTAL a) Durante a execugao da obra, devem ser preservadas as condiges ambiental: exigéncla, entre outros, dos seguintes procedimentos: sunu,consrugcestremmomse, | ESPECIFICAGAO DE SERVICO VATE ences, consraugces reenows Sra ei ay SUB-LASTRO 80-ES-028A-20-8010 ae lec I+ todo 0 material excedente, deve ser removido das proximidades da obra, devendo ser {ransportado para local pré-definide em conjunto com a fiscalizagéo, sendo vedado seu langamento na faixa de dominio, nas éreas lindeiras, no leito de rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejulzos ambiantais; l= 0 transporte do material excedente deve ser felto de maneira que néo seja conduzido para cursos d'agua, de modo a ndo causer assoreamento lou entupimento nos sistemas de drenagem naturais ou implantados em fungi das obras; M0 trafego de méquinas @ funcionarios deve ser disciplinado de forma a evitar a abertura indiscriminada de caminhos e acessos, pols acerretaria desmatamento desnecesséirio; \V-a area afetada pelas operagées de construgto deve ser recuperada mediante a limpeza do canteiro de obras, devendo ainda ser efetuada sua recomposigéo ambiental; \V- durante 0 desenvolvimento da obra deve ser evitado 0 tréfego desnecessério de vefculos @ equipamentos por terrenos naturais de modo a evitar a sua desfiguragao. b) Além destas, devem ser observadas, no que couber, as disposicées da série Norma Ambiental VALEC (NAVA) e a Politica de Meio Ambiente da VALEC, nas suas edigées mais recentes. 8. CRITERIO DE MEDIQAO 9.1 Execugéio A execupdo do sublastro serd medida por metro cilbica de material compactado, de acordo com a segao transversal de projeto, obedecidas as tolerancias especificadas. 9.2 Transporte 4) O transporte de materiais até 3 km n&o sera passivel de medig&o. b) A distancia de transporte que exceder a 3 km deveré ser medida pelo momento de transporte ‘em m'xkm, sendo considerado, para tal, 0 volume de projeto. } A medig&o 86 deverd ser processada apés a verificago dos controles teonolégico ¢ geométrico, com respectivas aceitagdes pela fiscalizactio. 10. FORMA DE PAGAMENTO. 10.1 Execugao pagamento da execugao do sub-lastro sera feito pelo prego unitério contratual, o qual deverd Temunerar as operagSes de escavagdo, carga e transporte alé 3km, espaihamento, eventual beneficiamento do’ material selecionado, se indicado no projeto, a utlizagao de equipamentos fetramentas, méo-de-obra com encargos, fomecimento de materiais e todos os demais servicos necessatios. Varrc i ESPECIFICAGAO DE SERVICO VALEC ences coustaugoes © Fornovnsoa, DE INFRAESTRUTURA rou | Rev, ‘SUB-LASTRO 80-ES-028A-20-8010 oe | 4 10.2 Transporte 0 transporte do material que exceder a 3 km sera pago no item “Transporte de Material para Sub- lastro em Distancia Maior que 3 km" do Quadro de Senigos ¢ Pregos Unitarios e conforme Mediigdo referida no item anterior, VALEC "Desenvolvimento Sustentivel do Brest” Engenharia, Construgées e SE Ferrovias S.A. VALEC ualidade Total itt ESPECIFICAGAO DE MATER. DE SUPERESTRUTURA |_80-EM-032A-58-8001 |TRILHO DE AGO CARBONO UIC-60 frenowensta Thdlear neste quacro om que fevisto esta cada foina tlie tsyete oli [2 [si 4sAloliiersys 26 Ea 27 52 28 53 Tas. BE 30 35 34 56 32 57 33 56. 34 59 35 60 36. 61 37 62 28 63 38 64 40 6 at 66 az er 43 68 4a 68 a 70 46 7 a7 72 48 73 a8 74 50 75 00 ELABORADO FOR ‘APROVAGAO. ‘Nome Rubra Notre [Rubrica] —_Deserigdo da revistio TraruesooT ONC asa} 88/5 |S[R| 2/818] S18] B]s|S|S1e| 2/3] 3]2/S]a} “Tipo de emissao (ED Distibugao, Palavrarchave, [AV PRECIANAR E)PT CONSTRUG 2) FrapROVAGaO (/CONFORME coMPRADO [cy FI CONHECINENTO (6) CONFORME CONSTRLIDO GaycaNceLAno ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC encawani consteupses ereasovis sa DE SUPERESTRUTURA ulc-60 TRILHO DE ACO CARBONO. | 80-EM-032A-58-8001 1. OBJETIVO Aubresente especticago tem por objetivo estabelecer os requisitos basicos para matéria prima, Ebricagdo, inspocto 0 recebimenio de Triho de Ago Carbono Ule-60. So também aqul apresentados ©s ertérios referentes ao controle da qualidade, garantia, forma de mediclo e pagamehto, 2, REFERENCIAS NORMATIVAS Esta especiicagao tem como fundamentagao técnica as normas internacionals relacionadas e seguir, enluals, 20 serem referenciadas neste texto, constituem disposiges desta especifeagao, Da mesma feima, deverdo ser consideradas as prescrigOes das normas ta ABNT ~ Assooiaese ahoclegs ng Normas Técnicas, quando exisientes, além de critérios julgados cabiveis pela VALEO os quais prevalecem sobre os demais, 2 AREMA 2007 — The American Railway Engineering and Maintenance-of: Way Association + ASTM-AIT6 ~ American Standard For Testing and Material * ASTM E10 - American Standard For Testing and Material + UIC 860/1986, edicdo 1991 ~ Union Intemational of Raitways + EN 13674-1/2003 — European Standard 3. PRODUCAO DO AGO. 2) O aco devera ser produzido por um dos seguintes processos: * Siemens-Martin basico * basico a oxigénio * elétrico-basico. ») © ago devera, ainda, ser processado pelo método de lingotamento continuo. ©) Para evita a fragiizagao do material, devera ser adotado 0 tratamento a vacuo - Vacuum Degessing ~ no processo de eliminagao do hidrogénio dissolvido no ago liquid 9) © fomecedor devera informar, em sua proposta, 0 proceso adctedo, assim como as caractersticas do ago 4, CARACTERISTICAS DO TRILHO 4.1 Propriedades Mecdnicas 8) O trilho devera epresentar as seguintes caracteristicas: * resisténcia minima a tragéio ———- 1080 Mpa * dureza Brinell ——. 200 HB (minimo) * tenséio minima de escoamento ——- 580 Mpa + alongamento minimo ~—- 9% | | ESPECIFICACAO DE MATERIAL | VALEC excewann, consmucdese rerrovns sa DE SUPERESTRUTURA Foun | rev, ulc-60 aa | o | TRILHO DE AGO CARBONO 80-EM-032A-58-8001 4.2 Composi¢&o Quimica @) O material do triho deve ter a seguinte composigéo quimica, com sous elomentos em percentual (%) de massa, de acordo com a norma UIC 860: * carbono (C) ——- minimo de 0,60 maximo de 0,62 imo de 0,80 maximo de 1,30 * manganés (Mn) — -—— minimo de 0,30 maximo de 0,90 * silicio ( Si) * f6storo (P) —-—~ maximo de 0,03 maximo de 0,03 * enxotre (8) — *cromo_(C)-—— minimo de 0,80 maximo de 1,30 b) O teor de hidragénio deve ser de, no maximo, 2.0 ppm. ©) 0 teor maximo de oxigénio, de 20 ppm. 4.3. Qualidade da Barra O trio deve estar isento do quaisquer defeies, intemos cu extsmos, prejudicias a sua utlizagéo, tals Como: fissuras, falta de material, empeno, toreao, ondulagéo ou incrustagao de materials estranhos E vedada a utlizagao de qualquer processo, a frio ou a quente, para encobrir defeltos, 4.4 Comprimentos da Barra a) A barra deve ter comprimento nominal de 12, 18 ou 24 m, com tolerancia de + 6 mm, medida na temperatura ambiente de 15°C. De acordo com a recomendagao da norma UIC 860. , medi¢des feltas a temperaturas diferentes desta devem ser cortigidas, bem como consideradas eventuais expanses ou retragées da barra devido A influéncia térmica ambiental, ») O comprimento da barra a ser fornecida serd definido na ocasiéo de aquisicao do trlho. 45 Furacaio O trllho devera ser entregue sem furacdo. eee ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VATE =reenann consraugoese remove DE SUPERES ane TRILHO Aeon tee: so-emosza.se-soo1 |) 4.6 Tolerancias 4.6.4 Tolerancias Dimensionais ®) Sto admitidas a5 seguintes variagdes nas dimensées da sego do triho, conforme a nome ule. a60: altura ——-———. * largura do Patim * largura do Boleto * assimetria do Perfil * altura da Alma * espessura da Alma — -0,5 mma t mm £05 % ») A retlinekiade das extremidades do tro deve ser veriicada de acordo com o item 4.6.6:4 da norma UIC-860/1986 ediodo 1991. Na verficacao desta condigao, deve ser ullisada régua de 1,5m de comprimento @ considerados os valores méximos de flecha mencionados abaixo, ‘no plano vertical - para cima: 0,7 mm e para baixo: 0 (zero ) * no plano horizontal - 0,7 mm ») Para ambos os planos, uma eventual flecha maxima (0,7mm) deve ocorrer o mais afastado Possivel G2 extremidade do trio, néo sendo admitido que esta flecha ocorra a uma distancia meres que 500mm da mesma extremidade, ©) A curvatura méxima tolerével na barra, no plano vertical, é medida por uma flecha de 20mm para Pee sComerimento de corda de 12,00 m, com o tho colocado sobre uma superficie plana eon boleto voltado para cima. @) Com referéncie a toleréncla dimensional do comprimento de barra de tho de at 24 m, devern ser observatos 05 requisites do tiem 1.6.2 da norma UIC-860, como mencionado om 4 mone especificacao, ©) O procedimento para verificagéo da curvatura das. extromidades da barra com régua metélica deverd ser executado como ilustrado na figura 1 a seguir: TRILHO pace CAREONG: 80-EIM-032A-58-8001 oe a Fig. 1 - Retilineidade da Extremidade do Trilho ‘A= NO PLANO VERTICAL B= NO PLANO HORIZONTAL (Loarapas po sour (C- HORIZONTAL cONCAVO F = 4.6.2 Tolerancias na Massa @) A tolerancia na variagdo da massa dos trilhos deverd atender os requisitos do item 4.6.6 da norma UIC-860. Neste sentido, a massa nominal a ser aceita por unidade de comprimento 6 caleulaca tencio como base uma densidade de aco de 7,85g/om*. ») Sera edmitida uma variagio de +1% e -2%, em relagéo a massa de cada barra. Esta veriagéo deverd ser verificada de acorcio com 0 procedimento descrito no item da norma UIC acima citador 4,7 Acabamento @) 0 tillho no deve apresentar defeitos internos e/ou de teminago que possem contibuir para 0 seu mau desempenho quando em operagao. Tals defeltos incluem, entre outros, falta de material, Tachaduras de todos os tipes, trincas ou fissuras devidas a presenca de teor de hidrogénio acima Ga tolerancia maxima de 2,6 p.p.m. VALEC ade ESPECIFICAGAO- DE MATERIAL (VALEC rcs conetnugsese ressovis 5 DE SUPERES TRILHO DE AGO CARBONO : Fou | rev. UIe-60 80-EM-032A-58-8001 [| 5) A inexisténcla de defeitos internos prejudiciais deve ser confinmada por inspegao continua e ensaios titos westrutivos adequados ao processo de fabricacdo e as caracteristicas do aga, tal come teeta oe ulta-som. Neste sentido, 0 plano de inspegao deve ser eprovado pela VALEC s’ executed cee, fests am aattte do fornecedor. Durante a inspepao deveréio ser escolhidas as amostras pars testes, em comum acordo entre as partes. CVAVALEC decidir se eventuais defetos superfcils, verifcados de acordo com o item 6.1.t.a desta especificagto, £20 considerados irelevantes e toleréveis, ou se, potenclelmente, podem cents cTninaoe eu, Gesempenho do triho quando em operacao ou, ainda, determincr se poderac ear ‘eliminados por tratamento adequado. @) © trilto deve ser fomecido desempenado, conforme item 46.4d, acima devendo eventual Gesempeno ser efetuado a trio, gradualmente e sem impacios. No caso do use ae maquina de ‘oles, o trlho nao deve passar peles mesmos por mais do uma vez em cada seniléc » 6 marcago eve ser protegida da aco destes, ©) Para estabelocer 0 comprimento fal ¢ dar ao trho os devides esquadro & acabamento, suas extremidades s80 cortadas @ trio, com serra, disco abrasivo ou frosa, 10 tio 6 fomecido em seu comprimento nominal, medido & temperatura de 15°C conforme indicacio no item 4.4 desta especificagao. 9) Depols de laminados a quente os trthos deverdo ser submetides ao restriamento controlado, conforme as especificagdes da norma ASTM-AlI76, : 5. MARCAGAO b) A marcag&o devera mostrar: {de um lado da alma: * marca do fabricante * marca VALEC. * pais de origem * processo de resfriamento * proceso de fabricagdio * tipo UIC-60 * ano © més de fabricacdo. |N- do outro lado da alma: + ntimero da corrida ESPECIFICACAO DE MATERIAL VALEC encenann constructs € rearovas sa DE SUPERESTUTIEA TRILHO DE ACO CARBONO Fouwa | REV, ines 80-EM-032A-58-8001 cae ae * letra indicativa da posigao do triho dentro do fingote * nlamero do lingote por ordem de lingotamento 6. INSPEGAO E RECEBIMENTO. 6.1 Inspegéo 8) A VALEC, ou terceitos credenciados por esta, poderé supervisionar a fabricacdo em todos os seus detalnes, a qualquer hora, acompanhando e fiscalizando todas as verificagdes e ensaios referentes, a corrida destinada a produgéo dos trlhos, bem como executar contra-ensaios, a seu exclusivo critério. ) Devem ser colocados @ disposicao da VALEC pelo fornecedor, todos os meios necessarios as inspegbes, sejam de pessoal, material, equipamento, ferramentas ou de laboratério, ©) AVALEC podera executar controles adicionais que julgar necessérios para assogurar-se da correta observago dos requisitos desta especificagao. Para tanto, 0 fomecedor deverd informar a VALEC, com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedéncia, 0 cronograma de produgo dos trlhos, incluindo 08 planos de inspecdo e testes de rotina. d) © fomecedor devera, também, informar a VALEC o(s) ponto(s) da(s) corrida(s) de onde serao retiradas as amostras para inspecdo e testes. €) Todas as despesas decorrentes de ensaios de rotina, inclusive aqueles néo previstos, bem como contra-ensaios que @ VALEC julgar necassérlos, correrao por conta do fornecedor. f) Deverd ser forecida sob forma de certificado, sem qualquer Onus para a VALEC, uma via original de todos os resultados das verificagées, ensaios e contra-ensaios executados. 9) Os trilhos que chegarem ao seu destino em desacordo com a presenie especificagéo sero recusados pela fiscalizagao, 6.1.1 Testes e Verificagses a) Devem ser executados pelo fornecedor, na presenga do inspetor da VALEC, como verificagées de rotina, os seguintes testes, sem dnus para a VALEC: * visual + dimensional * composigéo quimica * hidrogénio * oxigénio * resistencia & tragdo, escoamento e alongamento + dureza + microestrutura © macroestrutura VALEC xccnsara, consrrugoes £ FERROVIAS SA. | ESPECIFICAGAO DE MATERIAL DE SUPERESTRUTURA TRILHO DE AGO CARBONO -032A-58- get (tae “AGO « | 80-EM-032A-58-8001 |" | + descarbonetacao * inclusées de n8o-metélicos * ultra-som * tenses residuais * testes de fadiga * tenacidade a fratura b) A VALEC poderé ter acesso a todos os registros, calibragées e célculos que contribuam para os resultados finals das verificagées. 6.1.1.1 Exame Visual ‘Serdo realizados exames visueis a olho desarmado ou através de lentes, em local com iluminamento minimo de 400 luxim®, com a finalidade de separar trlhos com defeitos superficiais que eventuelmente nao tiverom sido detectados pelo Controle de Qualldade do fabricante. O exame sera realizado em todos os trilhos acabados por corrida. A superficie do trilho deverd ser isenta de marcas a quente, a ftio, protuberancias, carepas de laminagao, oxidagao o qualquer defeito superficial prejudicial a sua plena utilizaggo, 6.1.1.2 Exame Dimensional a) Com a utiizagao de régua, trena ©, principalmente, de gabaritos fomecidos pelo fabricante 6 aprovados pela VALEC, como estipulado em 6.7.1.3, abaixo, os seguintes parémetros devem ser verificados, sempre a temperatura ambiente de 15” C ou referenciada a este valor, conforme indicado no item 4.4 desta especificagao: * altura do trilho * largura do boleto e do patim * curvatura da alma e do boleto * comprimento do trilho, com trena com preciso milimétrica * retilineidade do trilho, com régua de ago, plana e retificada, com 1,5 m de comprimento b) Antes do infcio da fabricagtio em série, o fomecedor deve disponibilizar, sem Onus para a VALEC, 02 (dois) jogos compietos de gabaritos para inspegao do produto acabado, executados em material apropriado, acelto pela VALEC. ©) Devem ser apresentados desenhos dos gabaritos, nos quals consiem as medidas nominais, as respectivas toleranclas @ todos os detaihes necessdiios a sua aprovagéo pela VALEC. 4) Uma ver aprovados, esses gabaritos s40 identificados com 0 simbolo de aprovago da VALEC, devendo um conjunto completo dos mesmos ser entregue a esta ou ao seu representanto encarregado do recebimento do material. ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC enacnsas, construgdes reanowie 2, DE SUPERESTRUTURA TRILHO DE AGO CARBONO 80-EM-032A-58-8001 Fours | rev. ulc-60 ara} o ©) Somente os gabaritos contendo 0 simbolo de aprovagéio da VALEC sto valides para a inpego de recebimento. 1) Os exemes dimensionais devem ser realizado pelo fomecedor om 100% (cem por cento) dos trilhos acabados, por corrida; a VALEC deve fazer esta verificagdio em amostragem inima as sos (cinco Por cento) dos trilhos acabados por eorrida: 8.1.1.3 Teste de Perda de Massa Este teste deverd executado de acordo com os requisites da norma UIC-860-0/2008, incluindo © plano de amostragem ¢ 08 oritérios de aceitarao @ rejeicao a serem adotados, 6.1.1.4 Teste de Ultra-Som 3) A verficagao por ulta-som deve ser executaca de acordo com a norma AREMA 2007, No teste, as ondas sonoras devem abranger a fotalldade da sepao do bolato e da alma, bem core Parte do Patim localizada na area delimitada pela projec&o vertical da alma sobre o mesma, A verificagso por ultra-som deve ser efetuada em todo o comprimento da barra, 5) 0 trio deve estar live de superficies Ssperas, oxidago 6 de materials estranhos, que possam Inlerferir na detecoto de defeitos através da ultra-sonografia ©) Este teste deverd ser efetuado em todos os trlhos acabados, por corrida, 6.1.1.5 Teste de Dureza 8) A dureza superficial, medida pelo método Brinell, deverd ser de 300 HB 5) © testo de dureza, conforme as Ultimas revisties das normas ASTM E 10 ¢ AREMA 2007, deve ser rl Segment de trlho de comprimento minimo de 150 mm e para cada corrida de ©) Esta verificagéo deve ser efetuada no topo ou na lateral do boleto, aps a descarbonetagao, sendo utllizada esfera de carbeto de tungsténio. ©) Se algumas das medidas de dureza nao atingiram 0 valor espectcado, duas outras medidas adicionals podem ser efetuadas, desde que préximas ao primelto ponto mati. ©) Se estas ctuas medidas atingirem o valor especficado, a corida 6 aceita; caso uma delas nfo anja Gate alo Gols novos segmentos devem ser retirados de barras da mesma corria oun coon de dureza efetuado em cada um desses segmentos. 1) A corrida somente ¢ aproveda se estas duas titimas medidas alcengarem a duroza especificada. 6.1.1.6 Testes de Resisténcla a Tragao, Tensao de Escoamento e Alongamento 8} Os ensaios devem ser realizatos de acordo com a norma UIC-860, em corpos de prova extraidos do boleto do tll. VATEC oom ESPECIFICACAO DE MATERIAL VALEC eiceiuen, coverugsese rernoassa. DE SUPERESTRUTURA TRILHO DE AGO CARBONO 4 1 mn) ae ‘ACO 80-EM-032A-58-8001 |) | b) Os parametros minimos aceltavels s8o: * resisténcia minima a tragio —-— 1080 Mpa * tensao de escoamento ~ 680 Mpa * alongamento minimo ———--——--—- 9% 6.1.1.7 Verificagio da Composigo Quimica a) Em tr8s corpos de prova de cada corrida devem sor realizados ensaios para a veriicagéo da composiao quimica apresentada no item 4.2 desta especificagdo, de acordo com os requisites da norma AREMA 2007. b) Caso a composigéio quimica no esteja de acordo com o especificado, devem ser realizadas novas verificagdes em amostragem definidas pela AREMA 2007, assim como devem ser seguidos os Gritérios de aceltagao e rejeigao igualmente definidos por esta norma, 6.1.1.8 Teste de Descarbonetagéo Este teste deve ser executado de acordo com a norma EN 13674-1:2003, adotando-se como amostra um tho de cada lote ou a cada duas corridas, 6.1.1.9 Teste do Teor Oxigénio © teor méximo de oxigénio admitido ¢ de 20 ppm. Este valor deve ser testado de acordo com a norma AREMA 2007, considerando-se como amostra um trilho por corrida, 6.1.1.10 Teste do Teor de Hidrogénio © ago liquide deve conter um teor de hidrogénio maximo de 2,0 ppm, de acordo com a norma EN 13674-1/2003 ~ European Standard, em relagéo a uma amostra de dois trithos por corrida. 6.1.1.11 Testes de Macroestrutura, Microestrutura e Inclusdo de Nao-metalicos Estes testes devem ser realizados de acordo com a norma EN 13674~1/2003 ~ European Standard, considerando-se as seguintes amostras: ~—oeeemns Um tritho por corrida uum tritho por corrida um trilho de cada lote ou a cada duas corridas, * macroestrutura —- * microestrutura — + nclusao de ndo-metélicos ~ 6.1.1.12 Testes de Tensdo Residual no Patim, Fadiga do Material e Tenacidade & Fratura Estes testes devem ser executados de acordo com a norma EN 13674-1:2003, considerando-se como amostra um trilho de cada lote escolhido de comum acordo entre as partes. T T WTEC execs ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC svozwann construstes erennows DE SUPERESTRUTURA TRILHO DE ACO CARBONO, eye eee] eines ie 80-Em-032A-58-8001 ||| L 6.2 Disposigées Gerais @) A composigao quimica e o resultado dos ensalas fisicos so comprobatérios das qualidades quimicas @ fisicas do triho, nao sendo admitidas tolerancias nos seus resultados b) Em caso de divergéncia, esta especticacao provaiece sobre as normas nela citadas. 7 EMBALAGEM 8) Os trilhos devem ser embalados em amarrados de 03 (trés) barras, utlizando-se fita metdlica firmemente tensionada ¢ calgados com espagadores de madeira, de modo a que cheguem a0 Gestino sem morsas, empends ou arranhées. Os boletos dos trilhos devem estar voltados para cima, conforme mostrado nas duas opges de embalagens ilustradas a seguir: Figura 1 ~ Primeira Opgéo Para Embatagem Dimensies om mm : \ Fixo de simetria Pega de madeira 457x70x30 do conjunto ESPECIFICACAO DE MATERIAL VALE exscwiann covstauotes € rernovas sa DE SUPERESTRUTURA routs | Rev. ulc-60 mia] o TRILHO DE ACO CARBONO. | 80-EM-032A-58-8001 Figura 2 - Segunda Opcao Para Embalagem Pecas em madeira com 250mm do especsura Elko de simetria do conjunto, b) Como alternativa, 0 fornecedor poderd apresentar em sua proposta especificactes com desenhos de embalagens alternativas a serem submetidas & aprovagao da VALEC, 8. LOCAL DE ENTREGA Os trilhos deverdo ser entregues nos locais determinados pela VALEC. em consonancia com 0 tipo de frete nela definido(CIF ou FOB). 9. TERMO DE ACEITACAO, ‘Apés @ chegada do material ao local estabelecido para a entrega, o mesmo é vistoriado e, caso a VALEC julgue nacessario, podem ser realizadas veriicagdes para comprovacao do perfeito estado de recebimento dos trthos. Caso seja comprovado 0 adequado estado do material e a medi¢éo comprove a quantidade recebida, a VALEC emitiré o Termo de Aceltagao. 10, ESTOCAGEM a) A area para o estocagem de trilhos deve estar limpa, drenada, compactada e capaz de resistir 20 peso das pilhas sem sofrer recalque que possa prejudicar as barras estocadas. b) Todo empiihamento deveré ser feito com utiizagéio de calgos de madeira sob o patim dos trifhos para evitar o contato entre as barras; esses calgos devem ter a capacidade de resistir ao peso das camadas que se encontram acima do ponto cansiderado. Os trthos deverao ser dispostos num mesmo sentido e com os boletos voltados para cima, sendo empilhados como mostrad no desenho n° 80-ES-000A-18-8038. ©) Toda pilha deve ter facil acesso e permitir manobras do veiculo utilizado no manuseio das embalagens estocades. VATEC svcentzn, consmaugoeseresromees aad DE cUPERES TRILHO DE AGO CARBONO. pee ore nea 80-EM-032a-58-8001 [| ©) Cada plina deve conter trihos de um mesmo lote de tabricago, com a sua respactiva identificagéo, devendo ser separados entre si por uma distancia minima de 60 em. ¢) A allura de cada piha dependeré do equipamento de maruseio a ser utiizado e da capacidade de suporte do terreno, 11, GARANTIA, a) Todas as barras de trllho so garantidas individualmente no minimo até 31 de dezembro do quinto Fie GPSS 2 ano de fabricapso marcado na barra, contra todo © qualquer defelto imputével & fabricagée @ nao detectado nas verificagoes de recebimento. ©) Durante @ garantia, se alguma barra de trlho romper ou apresentar defeito de fabricagao, esta 6 rotiada de servigo @ colocada a disposigsio do fomecedor para fins de verlicagao, mediante otificagao por escrito. @) Devem ser eniregues 20 fornecedor os resultados dos testes @ ensaios efetuados para constalar a {alha Identiicada © disponiblizado, eo mesmo, material para testes © ensaios para verificagao do. diagnéstico obtido pela VALEC. ©) © fomecedor tem um prazo de 60 (sessenta) dias corridos para proceder as suas verificagdes & espectiva comunicagao dos seus resultados & VALEC, prazo este contado a partir do dia em que for hotificado ou, entéo, da data do despacho da parte defeituosa para o mesmo, quando ossin solicitado, ©) A VALEC pode optar entre a substiuigo da barra comprovedamente defeituesa por outra nova, Posta no mesino local de entrega da primsira, ou por indenizago em valor equivalente a0 ae tina ova barra, valor esto da data da substitigéo, mais as despasas decorrentes da colocacao. a mesma no local estipulado para a entrega inictal. 1) Cese as barras substitulgas pelo fomecedor néo sejam retradas pelo mesmo do local estipulado no Fre70 Ge 90 (trinta) dias a contar da data da noticagdo, estas passem a ser de propriedads ds VALEC, que delas pode dispor a seu exclusive critério, sem qualquer dnus, 12. CRITERIO DE MEDIGAO. ‘Amedigao ¢ feita por tonelada ou fragdo, para cada fornecimento. 18. FORMA DE PAGAMENTO © pagamento 6 efetuado pelo prego unitério e na forma estipulados no contrato. i | | ls VALEC Engenharia, Construgées e Ferrovias S.A, “Desenvohvimento Sustentivel do Brasit VALEC 80-ES-035A-56-8004 [Titulo: JESPECIFICAGAO DE SERVIC. DE SUPERESTRUTURA, JSOLDAGEM DE TRILHO POR ALUMINOTERMIA Thdicar neste quadro em que favisdo esta cada folna Fr S47 hr. T7273) 4 Tr T2134 2 5 23 Bi 2! 5 “23 30. 3 32 33, wu 35 36 61 37 2 38, 63, 38 64 40. 5 at 66 a2, 67 43, co 44 69 a5. 70. 46 i a7 2 8. 73. 49) 74 50 7 ETABORADO POR ‘APROVACAO. Nome Rubrics Nome Rubrica Tae = B [Ree nesoune so S de Sari Data TE ‘Tipo de omissto (7 Distiburgao ETF CONSTRUGRO (CONFORM CoNPRADO (6) CONFORME CONSTRLIDO (H)CANCELADO. [yPRELHANAR le) Pr aPROVAGRO (c)P1 CONHECINENTO fioyprcotagho Qualidade Total lalelelalstaisiata sialele(als| 91 92 93, 94 85 96. 7 88 38 100) Descrigdo da reviséio [noite toma rciutto tem 73 Palavra-chave. 7 way es renee ESPECIFICACAO DE SERVICO YALEC eosirn sxericeeresonsa DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO routs | rev, POR ALUMINOTERMIA S0-ES035A-56-8004 | 1. OBJETIVO Gila sspecticacio estabelece as dietrizes bésicas a serom soguidas na execugdo do servigo de Soldagem de Triho por Aluminotermia. Sao também aqui apresortados requisites concementes a Imateriais, execuedo, controle da qualidade, garantias, ertstio de medigdo e forre de Pagamento. 2. FINALIDADE DA SOLDAGEM. A soldagem aluminotérmica tem por finalidade promover @ unigo dos trihos longos soldados (TLS) ge modo a se obter uma via com tilhos continuamente soldados. eliminando-se, assim, 2s JineBes mecanicas com talas, as quais requerem manuteneao permanente soldagem propicia, Fins ep amo Tesultado, o aumento do nivel de seguranga e conforo na via sien ae profongar 2 vida Util dos trithos, dentre outras vantagens, 3. DISPOSIGOES NORMATIVAS 4. UNIDADES DE MEDIDA 28 uidades ulllzadas nesta especicarao pertencem ao Sistema Internacional de Unidades, que €0 sistema legal brasileiro, Para fins de transformagdo, sao ulivadae as seguintes relagses: O10KN= 1 Hf © 1 Mpa = 10 kgffcm? 5. EMPREGO DA SOLDA 4) Além do uso na via cortida, esse tipo de solda é também empregado nos patios e desvios, 5) Com esse processo, a soldagom pode ser executada in loco, com ‘equipamentos simples & ‘materials de facil transporte e manuseio, ¢) Esta solda & executada na conclusao da montagem da superestrutura da via, apds a execugtio Go alivio das tensdes das barras longas a serem soldadas, 6. CONSIDERACOES REFERENTES A SOLDA 9) A massa aluminotérmica da solda consiste de uma mistura estequiométra (proporeao dos soslocreae 22 Sxido de ferro com gréos de aluminio e outros componentas usedee para a b)A solda deve ter resistencia & tragso minima igual A dos trthos a serem soldados, ¢ See cetera ESPECIFICAGAO DE SERVICO ALEC ENGENHARIA, CONSTRUQOES E FERROVIAS &.A, DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO pee eee POR ALUMINOTERMIA aiceniiathdi eee ©) A porgao de solda, assim como seus materials acessorios © de consumo, tais como forma, cadinho, pasta de vedagao, bujéo de vedagao e acendedor, deve ser adquiridas de fabricante que comprove @ utlizagéo do seu material no Brasil e/ou em paises de tecnologia ferrovidria reconhecida. O fomecedor deve ser aprovado pela fscalizacao antes do inicio dos servicos de soldagem. 4) Uma cdpia do manual do fabricante, com instrugSes de execugao da solda em fungao do tipo a Set_empregado. @ procedimentos a serem seguidos.na.sua utlizacgo, deve ser entregue a fiscalizagao, assim como uma outra A equipe de soldagem, antes do inicio dos servicos, devendo esta equipe, obrigatoriamente, ter em maos a sua cépia na frente de trabalho. 7. MATERIAL, EQUIPAMENTO E FERRAMENTAS E de tesponsabilidade da contretada o fomecimento de todos os insumos necessarios 4 execugdo da solda, tais como: gases, magarico de corte © pré-aquecimento completes, cadinho Gompleto com seus acessérios, suportes, presihas para formas, alavanca e barras especials, depésito de escéria, gabarito para folga de Junta, réqua de ago de Im, marreta, cunhas, maquina de esmerithar trlho, rebarbadora hidréullca, dispositive protetor de calor, termémetro, chave de junta, chave de ajuste, grampeador, gadanho, picareta de soca, ferramenta para regulagom dos equipamentos, material de limpeza, bem como as porptes de solda, formas, areia de vedlacdo 6 outros, a serem empragados neste servigo, 7-1 Orientagées Sobre Material, Equipamento, Ferramentas e Condigées Necessirias 8 Execugdo do Servigo de Soldagem. 7.1.1 Porgao de Solada a) Toda porgéo de solda deve ser provida de stiqueta de identificagao, indicando: +0 tipo de trilho a ser soldado + 9 procasso de soidagem a ser empregado + a resistencia @ trago dos trilhos a serem soldados; »)A porpao de solda vem acompanhada do pino de vedacdo do cadinho (bujio}, determinada quantidade de material refralario para vedago da forma e cadinho @ o acendedor especial: ©) Na execurao da solda, dever ser empregada somente porcao cujo volume 8 tipo corespondam 20 tipo de trilho a ser soldado & sua resisténcia a tragao; 4) A quantidade de material produzido no processe deve ser suticiente para a execugéo de uma solda perfeita, devendo ser ainda atendidos os seguintes requisitos: | @ poredo de solda néo pode ser alterada, ou seja, somente deve ser usado o volume fomecido; '1- @ forma deve ser propria para o perfil do trilho @ 0 proceso de soldagem utllizados; II|- @ folga entre os topos dos trihios a serem soldados deve obedecer as instrugbes prescritas elo fabricante da solda e os cortes executados nessas extremidades, caso existam, devem acovemucoestrsmonse, | ESPECIFICAGAO DE SERVIGO YALEC Poot, covmuitess ros DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO apne rou | POR ALUMINOTERMIA eect wa fs ser feltos de modo que as superficies resultantes fiquem rigorosamente perpendiculares ao eixo longitudinal dos trithos; V--os topos dos trlhos a sokdar néo podem apresentar ferrugem ou substancia oleosa; V ~@ execugao da solda deve seguir, rigorosamente, esta especificagao @ as instrugées do febricante; VI ~ as porgées de solda devem ser protegidas contra chuva e umidade e no podem flear em Contato com 0 piso; porgées moihadas, ou mesmo Umidas, néo devem ser usadas, sendo, portanto, descartadas, 7.1.2 Acendedor Especial a) Para inictar a reagdo da poreéo de solda, so utllizados acendedores especiais, fornecidos em cartuchos plésticos. Em caso de incéndio, os acendedores entram em combusto espontanea 4 uma temperatura entre 130 @ 150°C, enquanto as porgées de solda entram em fusdo a uma temperatura de, aproximadamente, 1.300°C. Por esse motivo, o acendedor deve sempre ser ‘embeledo, transportado e armazenado separadamente da porgdio de solda 5b) A temperatura de ignigo das porgtes situa-se em tomo de 1.300°C. Porém, se o material for Pré-aquecido, © que aumenta 0 poder de reacdo, sua temperatura de Ignigao balxa Consideravelmente. Com temperatura da mistura em torno de 500°C, uma centelha pode Provocar o inicio da reag&o, que se desenvolverd impetuosamente ou, até mesmo, de maneira explosiva, sliminando o aproveitamento téenieo desejado do processo. Portanto, uma poreao de Solda de maneira alguma deve ser aquecida por meio da chama de pré-aquecimento 7.1.3 Forma pré-moldada 8) a forma pré-moldada 6 fornecida de acordo com o perfil dos trlhos a soldar ') 0 material de confecgio da forma é de responsabilidade do seu fabricante ©) em relagdo a0 armazenamento da forma, esta deve ser protegida contra umidade, a qual Provoca @ queda na rigidez da mesma, diminuindo sua resisténeia. Para malor seguranga, ecomenda-se evitar a estocagem da forma em ambiente umido. Deve-se, ainda, tomer especial cuidado para evitar choques mecénicos as mesmas ¢) a areia utiizada na pasta para vedagao da forma deve ter elevado grau de pureza, isto 6, deve ser Isenta de argila e de qualquer outra impureza, sendo imprescindivel que possua granulometria uniforme. 7.1.4 Cadinho A sua preparagio ¢ efetuada durante a fase de pré-aquecimento, promovendo a limpeza do mesmo © 0 seu aquecimento; quando se tratar de cadinho do tipo descartével, apenas sua retirada da embalagem sucessivo aquecimento. Nao 6 aceita a utilzagéo do cadinho quando o mesmo apresentar rachadura ou estiver Umido, devendo, nestes casos, ser felto o seu descarte na’presenga da fiscalizagdo. VALEC cvcavann courwceesereeomesa | ESPECIFICAGAO DE SERVICO ALEC enceniars, cousreucdes € rernovass. DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO ae : rau | rev POR ALUMINOTERMIA BO-RS-OSSA56-8004 |, 7.1.4.1 Foro do cadinho a) Dove ser de material refratario- magnesite - e destinado a suportar altas temperatures. ») Deve ser guardado em local seco @ protegido contra choques @ assentado no cadinho com uma mistura bem molhad de areia e argila na proporcao de 3:1; para esse fim. limpa-se 0 cadinho internamente e espalhe-se a mistura numa espessura de cerca de 2cm, cobrindo toda Sua parede interna;. em seguida, coloca-se o forro, batendo, entdo, © funde do. cadinha leveriente no chao para propiciar 0 seu bom assentamento ©) Feito isso, coloca-se 0 anel do cadinho, que deve ser fixado a este por meio de seus parafusos. 7.4.4.2 Secagem do Cadinho @) Preparado, ¢ antes de entrar em uso, 0 cadinho deve ser seco a uma temperatura de 300°C, durante aproximadamente 30min. Para essa secagem, pode ser usado magarico de pré aquecimento. Contudo, uma pequena fogueira de lenha, dentro do préprio cadinho, 6 mais indicada para tal b) Antes do uso diatio, 0 cadinho deve ser seco @ uma temperatura de 60°C, durante 10 min, e, em seguida, limpo, para ficar isento de fragmentos de escéria que a ele se prenderam. 7.1.4.3 Bujdo para Cadinho a) O bujao de material refratério ~ magnesita - é colocado no forro do cadinho de maneira a se adaptar perfeitamente a parte inferior do mesmo, sem folgas que possam permitir vazamento, 5) Antes de ser colocado no cadinho, 6 absolutamente necessério secar © bujéo, operagdo efetuada com magarico ©) O arificio do bujao deve ser mantido com diametro de 15 mm, a fim de garantir a vazao correta da solda, Quando a abertura deste orificlo for reduzida pela adeséo de escéria, a mesma dove ser retrabalhada com alargador de bujdo, de maneira a manter o orificio com os 18 mm necessétros. 7.1.5 Calha Para a Cortida do Ago a) Tem a finalidade de receber 0 ago que escoa do cadinho @ passa para a forma 5) Quanto a0 seu armazenamenio, devem ser atendidas as mesmas prescrighies para os ‘outros materials e equipamento para solda. 7.1.6 Arela de Vedacao da Forma @) Oseu preparo 6 feito através da mistura do areia de quartzo com bentonita, na proporgéio de 7:1 (sete partes de areia para uma parte de bentonita), com um teor de agua entre 6% @ 10%, a tim de assegurara perfelta trabalhabilidade da mistura b) Essa areia 6 normalmente fornecida em sacos com aproximadamente 20kg do material. 8 uA, CONST Fs oe ESPECIFICAGAO DE SERVICO Ce DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO : ous | nev POR ALUMINOTERMIA eae ang sia 1 8. EXECUGAO DA SOLDA @) © processo de soldagem deve ser realizado esiritamente em acordo com os procedimentos {Scnicos recomendados pelo fabricante da solda, principalmente no que tange ao emprego de ferramental e material para o mesmo. ) Sao relacionadas, a seguir, as prinoipals providéncias ¢ etapas a serem seguidas nos servigos necessétios a soldagem das extremidades dos trios, por qualquer proceso que.se utilize do principio da aluminotermia: | desmontagem da junta mecénica que foi aplicada quando da montagem da grade; | retirada da fixagao - para a operagao de soldagem, é necessario soltar as fixagbes das barras a serem soldadas ei uma extenstio de, no minimo, 6,0 m de cada lado da junta, distancia esta medida a partir das extremidades a serom soldadas; IIl- preparagao dos topos des trios - os topos devem estar isentos de defeltos e deformasées, 08 quais, se existitem, devem ser removidos com o corte da extremidade ou das extremidades defeltuosas, de forma a elimind-las; esse corte, quando necessério, é executado de forma a garantir a sua ortogonalidade em relaggo ao elxo longitudinal’ do Préprio trilho @ & feito exclusivamente com a utlizagSo de maquina de serrar ou do corer triho, sendo vedada a utilzagéo de magarico para sua realizagao; 'V-folga entre os topos dos trilhos - para o processo de soldagem, & necessaria a existéncia de determinada folga entre os topos dos trlhos a serem soldados; esta folga dave Ser rigorosamente respeitade, devendo, na sua preparacéo, serem seguidas as seguintes recomendagoes: * antes da execugéo do corte do trilho para estabelecimento da folga necesséria a soldagem, todo ¢ qualquer residuo de leo e graxa deve ser removido da regio do corte; * 2 regulagem da abertura (olga) entre os topos dos trilhos a serem soldados, assim como os seus respectivos limites de tolerancia, devem obedecer as instrugdes rescritas pelo fabricante, em fungao do tipo de solda procedimento utllizados, sendo estes rigorosamente respeitados © verificados por meio de callbrador ou gabarllo especifico, tipo ‘passa — ndo passa’ ~ vide fig. 1 a seguir; es Figura 1 Ny = + a folga pode ser obtida por destocamento longitudinal dos trilhos ou por corte de uma ou das duas extremidades dos mesmos; neste caso, cada corte também executado de forma a gatantir a sua ortogonalidade em relagdo ao elxo longitudinal do trlho @ 6 feito, ESPECIFICACAO DE SERVICO VALEC excermnen,consmugoes ereanous sa DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO rows | ev POR ALUMINOTERMIA BO-ES-035A-58-8004 aa | * &clusivaments, com maquina de serrar ou de cortartrilho, sendo vedada a utlizagéo de magarico para a sua realizaga * fo caso de trios com furos para talas @ quando nao for possivel obter a folga por Geslocamento dos mesmos, esta deve ser estabelecida mediante o corte de igual comprimento nas duas extremidades a serem soldadas; * corte em apenas uma das extremidades. somente. 6 permitido quando a folga existente tiver que ser alargada em, no maximo, 7 mm; * No preparo da junta a soldar, a distancia minima permitida entre a extremidade do trilho @ 0 furo mais préximo & de 50 mm ~ vide fig.2 a seguir; Figura 2 * apés 0 corte, deve ser efetuada a limpeza dos topos para a eliminagéo de rebarba ou ‘qualquer outro residuo existente; \V- regulagem da junta em relagao ao alinhamento € ao nivelamento dos trihos; * 08 procedimentos para 0 correto alinhamento @ nivelamento dos trilhos a serem soldados, tanto em curva quanto em tangente, devem ser, obrigatoriamente, deseritos has instrugGes do fabricante da solde e verificades com auxllio de réqua de preciso, com comprimento de 1.000mm, fabricada em ago carbono temperado e relificada, com recisdo de 0,01mm; ‘* 2 regulagem da junta & feita promovendo 0° seu nivelamento e alinhamenio com a utilizagao de cunhas ~ vide fig. 3 a seguir, Figura 3 * Para 0 inicio da operacao de nivelamento das juntas as fixagdes envolvidas devem ser rotiradas; VALEC nae voeseraxsovass,, | ESPECIFICAGAO DE SERVICO VALEC ence consrrugtes ereenoves beseercmaae SOLDAGEM DE TRILHO eee rou | rev POR ALUMINOTERMIA bfteececch cacao atete (et I~ montagem da forma para solda — a montagem da forma & execulada seguindo, seroreamante, 25 crlentag6es apresentadas pelo fabricante da solda a ser utlizads, devendo, dentre outras, serem tomadas as seguintes precaugde * fazer coincidir 0 elxo da forma com 0 eixo da folga entre os trthos; * erifcar 0 estado da forma, identificando @ existéncla de rachaduras, umidade e Aoiedencla do seu perfil com o dos. trios; observada qualquer inegularidade, © forma é descartacia, davendo o descarte ser feito na presenga da fiscalizagio: * Fabraantg Tyg ® Yadasao da forma soja feita com metodo @ material especiticado pelo fabricante da solda, conforme 0 processo utllzado, garantings e perfelta estanqueidade na sua montagem; * Gesegurar que @ vedagéio somente soja felta pouco antes do pré-aquecimento dos {phos a serem soldados, uma vez que a umidade contida na areia passe para a fone diminuindo, consideravelmente, a sua resisténcia: * atentar para 0 fato de que qualquer defeito de vedagéo ooasiona vazemento e provavel perda da solda; Vil ~ colocagso da calha ¢ da concha de escéria para @ comida do ago; * 2768 © posicionamento ¢ vedagtio da forma, deve ser colocada, de um lado da ‘mesma a calfia de corrida do ago e, do outro, a bendeja para recebimento da escéria: * acalha deve ficar perfeitamente ajustada e nivelada no seu suporte; * Gyepetasto @ executada seguindo, rigorosamente, as instrug6es prescrtas pelo fabricante da solda, em conformidade com o processo ullizado para a soldagem: * 0s dados relativos aos controles de tempo, temperatura, presséo de oxigénio © de Bropano, durante o processo de pré-aquecimento, fazem parte da plantiha de controls Ge gualitade da solda a ser elaborada pela contratada @ encaminhatla a fiscaizasio, e5t2 Planta deve lambém eonteridentifoacao da porodo, data e lote ce fabricacas da solda; * pspecial atengio deve ser dada ao magarico de pré-aquecimento dos topos das barras, devendo também este equipamento ser especificado pelo fabricanie ae solda, ‘assim como informado 0 seu correto posicionamento para esto trabalho; ESPECIFICACAO DE SERVICO VALEC excensar, consraugocs rernowns sa | DE SUPERESTRUTURA. SOLDAGEM DE TRILHO 7 ei FOUHA | REV. POR ALUMINOTERMIA | ieee nome wala IX execusao da solda propriamente dita: * ar @ oxecusao da solda, & ompregada somente porsdo cujo volume e especiicagao correspondam 20 tipo, composigao quimica e re soldado; téncia @ tragao do tlh @ ser oe errocice coke eaymio pode ser alterada, ou seja, somente deve ser usada porgao fomecide pelo fabricante-para.o.tipe de triho.em-questao e em ombalagem involer Seacetusta onde conste informagao sobre o iriho a ser soldado, o procasso vie soldagem, identficacao da porgéo, data e lote de fabricagdo; * @ ctlocagio da poreéo de solda no cadinho, assim como o posicionamento do mesmo sobre a forma, so executados em acordo com a descriggo do processo de soldagem Teita pelo fabricante da solda utilizada, * quando 80 observar que o pré-aquecimento dos topos a serem soldados estéo de seems com 28 condigtes especiicadas, deve ser felia a proparagae pars Sangramento @ corrida do ago, sempre conforme instrugdes do fabricante da eolday X- rotrada da forma - para a retrada da forma e dependendo do proceso utllizado, deve-se canard entre 5 © 10min apés a sangria; durante este intervalo, nao pave ser provocnds Gualauer tipo de abalo & solda: as formas so, enléo, retiradas com pequenas pancadas de corta quente - vide fig. 4 a seguir: ~ $0 XI- acabamento: * rebarbagem * 2868 constatagéo da boa qualidade da solda, o que & felto, nesta fase, através de exame visual, € Iniciada a operagao de acabamento da mesma; * 2 febarbagem pode ser ita com méquina hidréulica especial fixada aos trihos ou manualmente, com auxtio do corta quento © marreta; Fepgatae de rebarbagem, devo-se evitar 0 afundamento do corta quente na solda, Getrando-so sempre uma rebatba de, aproximadamente, Smm sobre « superficie superior do boleto; * esmerilhamento _ cocremcmss, | ESPECIFICAGAO DE SERVICO YALEC row oomemictssremonies DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO : ‘ rou | ee POR ALUMINOTERMIA BIKES-035A-56-5004 ae * efetuada a remogdo da rebarba e o esfriamento da solda, a mesma deve ser esmerihada nas partes superior ¢ laterals, interna @ externa do boleto, acompanhando © perfil do trilho, assegurando, assim, a perfeita continuldade da superficie de contato com as rodas; * Oesmerithamento deve ser iniciado a parlir da superficie superior, estendendo-se, dal, @ ambos 08 lados do boleto; Xi -identiicagao da solda: * 2 solda ¢ marcada com indicagéo do més e ano da sua execugéo, identiicaggo da Equipe executora do servigo @ logotipainome da contratada, utlizando, para tal, colagem de placa metalica contendo estes dados, préxima a solda; * acolagam é feita com produto & base de resina epéxi, do lado extemo do triho. 9, CONTROLE DE QUALIDADE © controle de qualidade é realizado em 2 (duas) fases como a seguir 9.1 Controle de Qualidade Pré-Soldagem Este controle é executado para cada lote de solda adquirido. E tomada, aleatoriamente, 01 (uma) Porgdo de solda do lote a ser entregue, sendo a mesma submetida aos testes a seguir descrtos, @m laboratério aprovado pela fiscalzacdio, Os laudos desies testes devem ser enviados & VALEC. 9.1.1 Teste de Flexao Estatica a) Este teste & executado em prensa hidraulica, 5) © corpo de prova deve ter comprimento de 1,2 a 1,8m, com a solda no seu centro, devendo ser Posicionado sobre apoios afastados de 1m entre si, ©) A carga deve ser aplicada no meio do corpo de prova, onde se encontra a solda 3d) Fara 0 triho UIC 60, com resisténcia minima a tragdio de 965 Nimm?, é exigida uma deflexdoffiecha de 10 mm sem ruptura. A carga para que se alinja esta deflexdo deve estar entre 70 @ 90 t ©) No caso de ruptura, dave-se analisar como se apresenta a seco fraturada, 9.1.2 Teste de Dureza ao Longo da Zona Termicamente Afetada 8) A finalidade deste teste 6 definir a variagéo da cureza ao longo do boleto, alma o patim do trho, no sentido longitudinal, devendo, para tanto, ser analisada uma extenséo um pouco superior ao comprimento da zona termicamente afetada (ZTA), b) Este teste deve ser felto no boleto, alma ¢ no patim, a 3 mm da superficie @ sobre a mesma; um segmento do trilho contendo a solda deve ser cortado perpendicularmente a0 sou exe longitudinal, com comprimento entre 25 6 30 cm, dependendo da qualidade do aco usado na e en ones, | ESPECIFICAGAO DE SERVICO VALET sicewnn consrnucseste rennouns Dee ee SOLDAGEM DE TRILHO ; i rans | new [ POR ALUMINOTERMIA Eee eee re noe eer laE Sua fabricacéo; este pedago deve conter toda a ZTA, inciuindo o cordéo de solda, Em Seguia, deve ser feito um corte no sentido longitudinal, exatamente no exo de Simotria do trio, dividindo-o em duas partes iguais. Uma das partes 6 usada para 0 ensaio de dureza e a outra pode servir para os exames metalogréficos, ©) Aureza da solda deve ser compativel com a do trilhe, admitindo-se uma varlagao maxima de ZI5HB. © ponto de partida das medigdes deve ser a linha de solda, sendo os pentos espagados de 10 a 20 mm — vide fig. §.a seguir, a a Figura 8 9.1.3 Analise Quimica Devem ser pesqulsados os teores de enxofre (S) ¢ fésforo (P) existentes na sold 9.1.4 Exame Metalografico A arte da amosira ndo utiizada no ensaio de tragéo deve ser cortada no centro da solda, Berpendicularmente 20 eixo longitudinel do triho. Nesie corpo de prova devem ser fellos oc ‘exames metalogréficos. 9.1.5 Ensaios de Fediga sob Flexéo 8) Estes ensaios podem sor exigidos pela fiscalizacdo, Nesse caso, 0 corpo de prova deve ser idéntico ao utlizado no teste de flexéo estatica, ) No ato do recsbimento do lote, a fiscalizago deve executar,em 2 (dois) segmentos de tho ‘ue contenham juntas soldadas, os ensaios de flexéo estatica, de dureza e melaiograticos. ) Se os laudos fomecidos apreseniarem, em qualquer uma das verificagSes exigidas por esta especificacdo, resultados fora dos valores aceitos, todo o lote serd rejeitado, 9.2 Controle de Qualidade Durante a Execugao @) Devem ser realizados, durante 0 processo produtivo, os controles bésicos da soldagem, tals come: + empeno das extremidades dos trilhos + abertura da junta + temperatura de pré-aquecimento ESPECIFICACAO DE SERVICO VALEC encewssis,consraugosse DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO : : rou | ne. POR ALUMINOTERMIA Pere ern tenOal ace ant ey * pressao de operago no magarico e altura de colocago do mesmo +tompo de pré-aquecimento + tempo de reagdo e instante da corrida do aco. b) Destaca-se aqui a utlizagdo obrigatéria do gés propano ou propileno para o pré-aquecimento dos trhos @ serem soldados, néo sendo permitido 0 uso de gas butano (GLP). ©) As soldas devem estar isentas dos seguintes defeltos: | falnas de continuicade na superticlo de rolamento dentro da zona fundida, tals como: poros, Gefeltos de fuséo, tragos ou riscos provocados durante a rebarbagem: '1- Inclusées de "corindon" ou arela, e marcas de retraggo em particular; Il 6 terminantemente proibido o presnchimento de vazios ou de outras falhas de soldagem 9.3 Controle de Qualidade Pos Soldagem 9.3.1 Controle Geométrico da Solda ‘Apés a soldagem deve ser também feito 0 controle geomeéirico, como deserito a seguir: @) as condigtes geométricas séo verficadas com régua metélica de 1m de comorimento, preciséo retiinea de +0,1mm, devidamente aferida, estando as barras da junta soldada a examinar niveladas ¢ alinhadas; 5) (om tais condigses, sao admitidas na superficie do boleto (parte superior @ laterais), as seguintes tolerdncias maximas: ‘empeno horizontal convexo de 1,3 mm empeno horizontal concave de 0,8 mm ‘empeno vertical convexo de 1,3 mm. ‘empeno vertical concave nulo, 9.3.2 Controle por Liquide Penetrante |= Os produtos utlizados neste teste, deverdo ser previamente aprovados pela fiscalizagao. "'- © profissional responsavel pela execuedo do teste deve ester certificado om conformidede com a norma da Associacéo Brasileira de Enseios Néo Destrutivos e Inspecao - ABENDE, para o nivel LP-2. IN- Este teste, felto para para verificagdo de possivels defeitos superficiais, deve ser efetuado em 25% (vinte © cinco porcento) das soldas prontas. NV-Havendo qualquer anomalia que caracterize defeito na solda, esta é eliminada por corte do segmento do tritho onde ela se encontra, e refeita a seguir. : a : ESPECIFICAGAO DE SERVICO VALEC cnorwnanis,cousraucoes resnowns 9a DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO ; rou | rev. POR ALUMINOTERMIA BOESOS5AS68004 |, 9.3.3 Controle por Ultrassom {+ Todas as soldas devem ser inspecionada por provesso de ulrassonografi, objetivando Verificar a existéncia de defeitos interos nas mesmas, Uc Kdentiicada qualquer anomaia que caracterize defetto da solda, esta deve ser cortada 6 refeita, 10. REEXECUGAO DE SOLDA ‘+ Sempre que uma solla for refeita, a nova solda deve ser executada a uma distancia minima de 0 cm da solda @ ser substituida, usando-se uma "emenda” ou “tampéio" ou “pacalhau" de, no minimo, 3m de comprimento: '\- Dove ser também observada a existéncia de outras soldas, em ambos os trlhos da via, Sejam elas aluminotérmicas ou por caldeamento, nas proximidades da execugto ts nevg Solda. Caso existam, no sao permitides soldas com distancia inferior a 3 m ume de ote 11. SOLDAGEM COM A LINHA EM TRAFEGO Quando ocorrer @ execugao de soldagem na linha com tréfego, a passagem de trens pode ser Permitida apés, no minimo, 30 min. da rebarbagem da solda’e com o acsbamonts parte, ‘superior do boleto ja executado, 12, GARANTIA @) © prazo de garantia para a solda 6 de 100x10° TBT (cem milhées de toneladas brutas trafegadas). ») Durante © perlodo de garantia, 0 fomecedor deve substitu, sem énus para @ VALEC, toda solda que apresentar qualquor defeito decorrante da soldagem, ©) Caso ndo atendica pela contratada no prazo indicado em d, a seguir, 0 fomecedor indentzaré a VALEC pela solda que for por ola refeita, ao valor da data da substiulgélo, mecmo once de Gefeito néio constatado por ocasigo do recebimento. Sena case de substiuiese da solda pela contratade, deve ser concedido um novo prazo de garantia Id8ntico ao inicial. ®) A corregdo da solda deve ser procedida em tempo habil, isto 6, em prazo comprovadamente ecessério, sob pena de o fornecedor responder pelos prejuizos de qualquer naturezs adivindos io atraso na reposigSo. Tal prazo nunca deve ser superior a 5 (clnco) dias, c conten as notificaggo formal ao forneceder. Caso ndo hala acordo entre o fomecedor @ a VALEC quanto as causae da falha, prevalece Parecor de exame procedido por institugti, governamental ou particular, acsita ‘do somes acordo pelas partes, VALET anceunn ie ESPECIFICAGAO DE:SERVICO VALEC WHARIA, CONSTRUGDES E FERROVIS S.A, DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM DE TRILHO ee rou | sev POR ALUMINOTERMIA BO-ES-O35A-56-8004 | sain) g) O fomecedor deve evidenciar os termos e prazo da assisténcia técnica a serem oferecidos & VALEC. Pelo menos durante o perfodo de garantia, tal assisténcia corre, necessariamente, por conta do fornecedor. 13. MANEJO AMBIENTAL @) Durante a execugéo da obra, devem ser preservadas as condigbes ambientais, com @ exigéncia, entre outros, dos seguintes procedimentos: | - todo © material excedente ou sobras, devem ser removidos das proximidades da obra, devendo ser transportado para local pré-definido em conjunto com a fiscalizaggo, sendo vedado seu langamento na faixa de dominio, nas areas lindeiras, no leito de rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejulzos ambientais; Ho tréfego de méquinas @ funcionarios deve ser disciplinado de forma a evitar a aberture indiscriminada de caminhos e acessos, pois acarretaria desmatamento desnecessério; ila area afetada peles operagdes de construpao deve ser recuperada mediante a limpeza do canteiro de obras, devendo ainda ser efetuada sua recomposig&o ambiental; IV durante 0 desenvolvimento da obra deve ser evitado o tréfego desnecessario de velculos & equipamentos por tetrenos naturais de modo a evitar a sua desfiguragdo. b) Além destas, devem ser observadas, no que couber, as disposigbes da série Norma Ambiental VALEC (NAVA) e a Politica de Meio Ambiente da VALEC, nas suas edigdes mais recentes, 14, CRITERIO DE MEDIGAO a) Este servigo 6 medido por unidade de solda executada, uma vez atendidas as condigbes preconizadas nesta especificasso. b) Os servigos de reparos ¢ de novas sokias durante a execugéio da obra @ até 0 término do prazo de garantia, so énus da contratada, ndo sendo, portanto, passiveis de medi 15. FORMA DE PAGAMENTO © pagamento 6 efetuado ao prego unitario contratual, esiando nele incluidos 0 fornecimento de todo 0 material, utiizagéo de equipamento e ferramentas, méo de obra com encargos e qualquer outro insumo necessério 4 sua execugao, bem como os ensalos exigidos para comprovacao da sua qualidade. psssssssianasestontaan VALEC “Desenvolvimento Sustentivel do Bras" Engenharia, Construgées e Forrovias S.A. VALEC itt: IESPECIFICAGAO DE SUPERESTRUTURA Sie pesnesbse0s SOLDAGEM ELETR. DE TRILHO POR CALDEAMENTO |""*"0="=7* Tndicar neste quadro em que revisdo esta cada folha OU 2T seve ors eo 2 [sage 26 Gl 76 27 52 77 28 53 78 28 54 78 30 55 80 31 56 et 32 ‘87 82, 33 8 83, 34 58 24 35 60 85. 38 Gl 86 37. 2 87, 3. 63 BB. 38 4 ED 40, 5 0 a4 me 3 a e7, 2 43, 68 93. ry 69 94 45 70 35 46 TH 36 a 72 7 48, 73. 28 49, TA 38, 50 7 100) ELABORADO POR | re ‘APROVACAO ‘Nome Rubra Nome | Rubrica} [cnet passe or Desctigao da revisao ‘Tipo de ammissao (TE. Distiouigao Patavra-cnave [A PREGMINAR TE) TCONSTRUGHO fs) Pr APROVACKO. {PF CONFORME COMPRADO fc) P/ CONHECIMENTO (G)CONFORWE CONSTRUIOD joyPrcoTaGho (W)caNceLaDo VALEC cccwn e ae ESPECIFICACAO DE SERVICO [ VALEC Pere eee a DE SUPERESTRUTURA POR CALDEAMENTO 80-ES-035A-56-8005 eels | SOLDAGEM ELETRICA DE TRILHO rou | nev 4. OBJETIVO Esta especificagaio estabelece as ciretrizes basicas a serem seguidas na execucao do servigo de Soldagem Elétrica de Trilho por Caldeamento, na construc&o de superestrutura de via permanente ferrovidria, podendo ser executade tanto na prépria via, quanto em estaleiro. Séo também aqui apresentados os requisitos concementes a materials, execucao, controle da qualidade, critério de madigdo e forma de pagamento. 2, FINALIDADE DA SOLDAGEM A soldagem elétrica por caldeamento tem como principal finalidade @ unido de trlhos curtos, de modo a se obter barra longa - TLS ftrilho longo soldado), promovendo a unido dos segmentos dos Irilhos que 0 compoem, de modo a se eliminar as juntas mecénicas ordindrias, sendo também possivel a sua utillzagdo na formagéo de trilho continuo. 3, DISPOSIGOES NORMATIVAS ‘A execugto deste servigo, assim como os materiais nele empregados, devem ter como fundamentagao técnica as disposiges de normas existentes sobre o assunto, naclonais ou estrangeiras, sempre na sua titima edigéo, além de critérios julgados cabivels pela VALEC, os quais provalecem sobre os demais. 4, UNIDADES DE MEDIDA As unidades utiizades nesta especiicagao pertencem ao Sistema Internacionel de Unidades, que 60 sistema legal brasileiro. Para fins de transformagao, so utilizadas as sequintes relagdes: © 10KN= 41 #1 Mpa = 10 kgfiem? 5. TRILHO trio a ser soldado o UIC 60, em ago carbono, com resisténcia minima a traggo de 965 Mpa. 6. MATERIAL a) A soldagem elétrica por caldeamento, por sua earacteristica de execugo, nao necessita de enhum aeréscimo de material no processo; pelo contrario, ela consome parte do material do tiiho. b} A solda deve possuir dureza igual @ do tipo de trilho a ser soldado, sendo admissivel uma variagao de, no maximo, 15 HB, para mais ou para menos, 7. SOLDAGEM 7.1 Boleto @ Patim VALE srccrmueu consrmucees eremowses ESPECIFICACAO DE SERVICO DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM ELETRICA DE TRILHO Founta | Rev. POR CALDEAMENTO. 80-ES-035A-56-8005 eRaleg ) Os topos dos trilhos a serem soldados devern estar isentos de defeitos efou deformagies, as quais, se existentes, devem ser removidas aparando-se, mecanicamente, um segmento do trilho na extremidade defeituosa, de forma a elimind-los. ) Proiminarmente, dever ser realizadas inspegdes visual e dimensional dos trios @ serem soldados, sendo rejeitados aqueles que apresentarem as seguintes condigdes: | - desvios na linha lateral, no plano horizontal, em cada extremidade do boleto, malores que 0,8 mm, medidos no meio de uma corda de 1 m e que 0,6 mm, a 25 cm da extremidade; | desvios na linha lateral, no plano horizontal, em cada extremidade do patim do trilho, no devem exceder @ 0,6 mm, no meio de uma corda de 1m; lem caso de esmagamenio do topo do trilho, este deverd ser retirado com o corte da ponta danificada. 7.2 Retirada da Fixagéo E necesséria, para a operagao de soldagem de campo, na grade montada, a retirada da fixagao dos trilhos a serem soldados, em extenséo suficiente do lado anterior a junta eo trlho posterior até @ proxima junta, permitindo, assim, seu alinhamento e nivelamento e também sua movimentagdo no momento da fusdo dos mesmos. 7.3 Alinhamento dos Trithos a} Os extremos dos irilhos a soldar devem estar alinhados, horizontal ¢ verticalmente, pelo boleto, para que nfo exista qualquer descontinuidade na superficie de rolamento, b).No alinhamento vertical convexo, o desvio em cada extremidade do boleto dos trilhos néo deve ‘exceder a 1,7 mm na régua de 1'm, com junta no centro da régua. c) Nao é permitida concavidade ("canoa") na regio da solda; 4) 0 alinhamento horizontal ¢ feito de maneira que qualquer diferenga na largura dos boletos dos trihos seja dividida igualmente em ambos os lados do.boleto; se essa diferenga for superior a 41,imm, 0 alinhamento deve ser feito zerando a linha de bitola e deixando a diferenga para 0 lado externo do tritho, estando a alma do trlho perfeitamente alinhada. 7.4 Acabamento Apés a constataao da boa qualidade da solda, 0 que é feito através de exame visual e da ‘emissao do grafico da solda, inicia-se a operagao de acabamento, a qual consiste de rebarbagem e esmerilhamento, como a seguir: a) a rebarbagem € feita com maquina hidrdulica estacionaria ou portatil, em ambos os casos fixadas ao trilho para retirada do material excedente da fusso, tanto na alma quanto ne boleto. b) efetuada a remogéio da rebarba e o esfriamento da solda, a mesma deve ser esmerilhada na Parte do boleto, acompanhando o perfil dos trthos soldados para se obter uma superficie TarEC Een ESPECIFICACGAO DE SERVICO are DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM ELETRICA DE TRILHO roma | asy, POR CALDEAMENTO. 80-ES-035A-56-8005 ar foo correta do boleto, visando ao suave rolamento das rodas dos veiculos ferroviérios; o patim do tritho também € esmerilhado nas suas faces de modo a néo interferir com o seu apoio fixagao; no esmerilhamento s8o tomados os seguintes cuidados: + olocal da solda ¢ esmeriinaco somente apés o total esfriamento do mesino +o esmerilhamento é iniciado a partir da superficie de rolamento, estendendo-se, dai, a ambos 08 lados do boleto. c) Concluidas essas operagses, deve ser felta a limpeza do local ao redor da solda e efetuada a remogéo cuidadosa de escéria e particulas de aco possivelmente existentes na grade ferroviatia, 8, CONTROLE DE QUALIDADE O controle de qualidade deve ser realizado por duas formas distintas: + controle de qualitade pré-soldagem + controle de qualidade pés-soldagem 8.1 Controle de Qualidade Pré-Soldagem 8.1.1 Regulagem e Afericao do Equipamento a) Nesta fase séo feitas a regulagem e a afericaa do equipamento de soldagem, efetuadas de acordo com os parametros fornecidos pelo fabricante do triho, devidamente compatibilizados com as caracteristicas do equipamento empregado na soldagem. b) A regulagem do equipamento de soldagem @ efetvada aplicando-se os pardmetros de curso, corrente @ ciclo, pressdo de recalque e demais especiticagdes estabelecidas pelo fabricante da maquina de soldagem, da seguinte forma: | - inicialmente, 6 realizado teste de flexéo estética nos trithos sem solda, para que sejam obtidos os parémetros de comparago. UI 6, ent, executada a primeira solda, com acompanhamento através do registrador grafico, efetuando-se, em seguida, teste de flexdo estatica na mesma, para abtengao da sua tensdo maxima de ruptura, 2 qual deve ser Igual ou superior & do triho testado, IIL- © curso de recalque apresentado na sola entéo comparado com o curso de recalque do triho, compatiblizando-os e adotando-os, a partir daf, como pardmetros de regulagern do equipamento, parémetros estes a serem utlizados nas soldagens definitivas. 8.1.2 Ensaio de Dureza a) A finalidade desse ensaio é definir a variagdo da dureza ao longo do boleto, alma e patim do triho, no sentido longitudinal, devendo, para tanto, ser anelisada uma extenséo um pouco superior ao comprimento da zona termicamente afetada (2TA). NOENHA ErERROV ESPECIFICAGAO DE SERVICO VALEC sxcenrus, conerructes AS 8A, DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM ELETRIGA DE TRILHO rouna | Rev. POR CALDEAMENTO 80-ES-035A-56-8005 ee b) Este ensaio 6 feito no boleto @ no patim a 3 mm da superficie do boleto e, também, sobre a mesma. A parte do trilno com a solda ¢ cortada perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, num comprimento entre 26 e 30 cm; este pedago deve conter toda a ZTA, incluindo o cordao de solda. Em seguida, é feilo um corte no sentido longitudinal, exatamente no seu eixo de simetria, dividindo-o em duas partes iguais. Uma das partes deve servir para o ensalo de dureza e a outra pode servir para os exames metalograficos. ©) A dureza da solda deve ser compativel com a do tritho, admitindo-se uma variago maxima de 4F- 15 HB. O porito de partida das medigées deve ser a linha de caldeamento, sendo os dem: pontos espagados de 10 mm a 20 mm, a partir do ponto inicial de leitura, conforme desenho 2 seguir. 8.1.3 Exame Metalogréfico A parte da amostra néo utllizada no ensaio de dureze ¢ utllzada para os exames metalogrétices. 8.1.4 Ensaio por Ultrassom A ifispegto por aparetho de ultrassom deve ser feta em todas as soldas de protétipo, objetivande veriticar possiveis defeitos internos, 8.1.5 Ensaio de Flexéo Estatica ) Durante a fase de regulagem do equipamento, ao se obter os pardmetros corretos para a soldagem, as duas primeiras soldas sao submetidas ao ensalo de flexao estatica. b) Se aprovadas, dé-se inicio a produgéo da soldagem dos trilhos e, a cada 1 000 (mil) soldas, deve ser efetuado novo ensaio para controle da qualidade. ©) O ensaio de flexéo estatica 6 realizado em prensa hidraulica, com distancia entre os apolos do corpo de prova de 1m. d) Para tritho UIC 60, com resisténcla minima @ tragdo de 965 Mpa, 6 exigida uma dafiexdo / flecha de 10 mm sem ruptura @) Para obtengao da carga que corresponde @ uma flecha de 10 mm, submete-se um tramo de triho sem solda a prensa hidréulca, determinando-se, entéo, a carga que corresponde a flecha desejada. VATEC nx: eae ESPECIFICACAO DE SERVICO VALEC cxcemans, construgsese rennovas a DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM ELETRICA DE TRILHO rou | Rev. POR CALDEAMENTO 80-ES-035A-56-8005 « 4) Apés 0 estabelecimento da carga de ensaio, aplica-se o teste nas soldas efetuadas. 8.2 Controle de Qualidade Pés-Soldagem 8.2.1 Registro Gréfico a) A execugSo de todas as soldas é verificada durante 0 processo de soldagem pelo grafico tragado por meio do Registrador Grafico. b) 0 grafico de cada solda produzida deve ser comparado com o gréfico da solda padréo. ©) Se 0 grafico estiver diferente do padrao, a porgéo do trilho no seu entomo deve ser removida e a solda refeita, sendo 0 novo gréfico novamente comparado ao padréo, ) No caso de reincidéncia do defeito, 0 proceso de soldagem deve ser paralisado, 0 equipamento novamente aferido e regulado, para, entdo, se dar continuidade a operagdo de soldagem. 2) A solda efetuada 6 registrada e identficada com 0 nimero da barra do TLS, ¢ sua posigto na ‘mesma. 8.2.2 Aspecto Visual @) Toda solda deve ser inspecionada visuaimente, logo apés a soldagem, quando 6 verificada a rebarbagem, uma vez que 0 corte efetuado no cordéo de solda nao deve possuir pontos de ‘concentragao de tensées provocadas por facas rebarbadoras desgastades. ') Nos locals de contato com os eletrodos, deve ser observada a existéncia de queimaduras no patim e no boleto. ©) Apés 0 esmerilhamento, 6 verificado 0 acabamento da solda, isto 6, se esta respeitado o perfil original do boleto, alma e pati. 4) Solda com "canoa’ é recusada, 8.2.3 Condigo Geométrica 2) As condigdes geométricas sao verificadas com régua metalica de 1m de comprimento, com preciso retilinea de +0,1 mm, devidamente aferida, estando as barras soldadas niveladas & alinhadas. b) Esta verificagdo é efetuada através de 2 (duas) medigSes, sendo uma antes e a outra apés 0 uitimo esmerithamento, c) Em tals condigbes, séio admitidas, na superficie do boleto, as seguintes tolerancias maximas, com a solda posicionada no centro da régua. ‘* empeno horizontal convexo de 1,4 mm. ‘* empeno horizontal cOncavo de 0,8 mm, PVALEG Gus mimtieateiee se ESPECIFICAGAO DE SERVIG¢O DE SUPERESTRUTURA SOLDAGEM ELETRICA DE TRILHO rou | ev, POR CALDEAMENTO 80-ES-035A-56-8005 pee ae ‘* empeno vertical convexo de 1,7 mm empeno vertical cncavo nulo 8.2.4 Controle por Liquido Penetrante | Os produtos utilzados neste teste, deverdo ser previamente aprovados pela fiscalizagso, 4- © profissional responsdve! pela execugao do teste deve estar certificado em conformidade com a norma da Associagéo Brasileira de Ensalos Nao Destrutivos ¢ Inspocao “ABENDE, para o nivel LP-2, oH lil- Este teste, feito para para verificagéo de possivels defeitos superficials, é efetuado ‘em 25% (vinte @ cinco porcento) das soldas executadas. IV-Havendo qualquer anomatia que caracterize defeito na solda, esta é eliminada por corte do segmento do trilho onde ela se encontra, e refeita a seguir. 8.2.5 Controle por Ultrassom I- Todas as soldas devem ser inspecionadas por aparelho de ultrassom, objetivando verificar defeitos internos nas mesmas. I+ Identificada qualquer anomalia que caracterize defeito da solda, esta deve ser cortada refeita, 9. GARANTIA a) O prazo de garantia para a solda 6 de 100x10° TBT (cem milhdes de toneladas brulas trafegadas). a) Durante © perfodo de garantia, 0 fornacedor deve substitu, sem dnus para a VALEC, toda solda que apresentar qualquer defeito decorrente da soldagem. b) Caso no atendida pela contratada no prazo indicado em d, a seguir, o fornecedor indenizard a VALEC pela solda que for por ela refeita, ao valor da data da substituicao, mesmo em caso de defelto nao constatado por ocasiao do recabimento. b} No caso de substituigéo da sola pela contratada, deve ser concedide um novo prazo do garantia idéntico 20 inicial ©) A corregao da solda deve ser procedida em tempo habil, isto 6 em prazo comprovadamente necessario, sob pena de 0 fornecedor responder pelos prejulzos de qualquer natureza advindos do atraso na reposigao. Tal prazo nunca deve ser superior a § (cinco) dias, a contar da otificagao formal ao fornecedor. 4) Caso nao haja acordo entre 0 fomecedor ¢ a VALEC quanto as causas da falha, prevalece parecer de exame procedido por instituigéio, governamental ou particular, aceita de comum acordo pelas partes. ENG SONSTRUGHES iteae ESPECIFICAGAO DE SERVIGO VALEC excenannn.construgses eressoy Decieeeesaurine SOLDAGEM ELETRICA DE TRILHO rouna | rev. POR CALDEAMENTO. 80-ES-035A-56-8005 ae + ©) 0 fomecedor deve evidenciar os termos ¢ prazo da assisténcia técnica a serem oferecidos & VALEC. Pelo menos durante 0 periodo de garantia, tal assisténcia corre, necessariamente, por conta do fornecedor. 10. CRITERIO DE MEDICAO a) Este servigo & medido por unidade de solda executada, uma vez atondidas as condigges preconizadas nesta especiticagéo. b) Os servigns de reparos e de novas soldas durante a execugao da obra @ até o término do prazo de garantia, sao Onus da contratada, néo sendo, portanto, passivels de medigao, 41, FORMA DE PAGAMENTO. © pagamento 6 efetuado ao prego unitario contratual, estando nele incluldos 0 fornecimento de todo o material, utiizagae de equipamento ¢ ferramentas, méo de obra com encargos © qualquer outro insumo necessario & sua execugdo, bem como os ensaios exigidos para comprovagao da sua qualidade. VALEC. Engenharia, Construgées e : Ferrovias S.A. VALEG Qualidade Total "Deconvelvimante Sustentivel do Basi" ii: JESPECIFICAGAO DE MATER, DE SUPERESTRUTURA | 80-EM-044A-58-8014 IGRAMPO ELASTICO Indicar neste quadro em que revisdo esta cada oma sT4Tr [oti 2rslsyaroliy2tey4 26, at 27 28 53 5 30, 55 20 34 36 81 32 57 2 33 38 5 34 58 84 35 60. 85 36 61 86, 37 2 Ed 38, 63 88, 38 84 89, 40. 85 90, a 86 ‘ot 42 87 32 43 68 33. 44 69 94 a5. 70 85 28, A 96, a7 72 7, 48 3 98 49) 74 99, En 75 09] ETASORADO POR APROVAGAD Nome: Rurica Nome [ Rubilea TERE NESOUTE econo Reaige ems Descrig&o da revistio ipo de emissao (TE) Distiouiggo Pelavra-chave TE) CONSTRUGRO ls) Pr APROVAGAO (F)CONFORIE COMPRADO (0) PICONHECIMENTO. (6) CONFORME CONSTAUIDO lo) PrcoTAGAO. A) CANCELADO. Ec ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC evccnaaen,consraugoes © rernovas oa DE SUPERESTRUTURA Foun | ev GRAMPO ELASTICO 80-EM-044A-58-8014 ae | a 1, OBJETIVO Esta especificarao define as caracteristicas principals de Grampo para Fixagéo Elastica, a ser empregado nas vias férreas, aplicvel tanto a dotmente de conereto, quanto de madeira, levendo em conta suas respectivas peculiaridades, Sdo também aqui apresentados os requisitos concernentes ao dimensionamento, materials, fabricagao, controle da qualidade, garantia, critério de medigao e forma de pagamento. 2, FINALIDADE DO GRAMPO © grampo elastico tem a finelidade de fixer o trilho ao dormente com 0 esforgo de retengéo desejado. 3. DISPOSIGOES NORMATIVAS Esta especificagao tem como fundamentagao técnica as disposiches das normas da Associagao Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, onde existente, além de critérios julgados cabiveis pela VALEC, os quais prevalecem sobre os demais. 4, UNIDADES DE MEDIDA As unidades utlzadas nesta especificagao pertencem ao Sistema Internacional de Unidades, que 6 0 sistema legal brasileiro, Para fins de transformagao, sao utlizadas as sequintes relacées: I1OKN= 1 tf +1 Mpa = 10 kgficm? 5.4 Gerais a) © grampo eldstico devera ser do tipo Pandrol, antivandalo, modelo E-2008, para trlho UIC-60 ou modeo £-2039 para TR-57, conforme desenhos de n™ 80-DES-000A-16-8009 ¢ 80-DES- 000A-18-8010, respectivamente, utlizado para fixago do trlho ao dormente, diretamente ou através de placa de apoio. b) A fixagao deve apresentar as seguintes caracteristicas: | ser capaz de conter os esforgos longitudinals resultantes das variag5es de temperatura e transversais decorrentes do tréfego na via, considerando que os ‘rihos so soldados continuamente; |I- no caso de dormentes de madeira, ser capaz de amortecer os efsitos dinamicos das cargas verticais na ligagao do trho & placa de apoio; IIl- ser projetada para utilizagao em ferrovia com os seguintes pardmetros e caracteristicas: ~ 32th * carga por elxo ~ Varro a ESPECIFICACAO DE MATERIAL VALEC excsnarn.consrauccessreerowss os BE SUCEeueTRUTIEE. < oun | rev. GRAMPO ELASTICO 80-EM-044A-58-8014 Soe Ee * bitola ~ simples com 1.600 mm ou mista com 1.600 ¢ 1.000 mm 343,823 m * ralo minimo ——--——-——_—- * rampa maxima compensada-—-— 1,45% * velocidade maxima — 80 km/h * espagamento dos dormentes ——-~ 600 mm ~6:2- Forma; Dimensbes ¢-Tolerancias © fomecedor deve apresentar desenho indicando forma, dimenstes e tolerancias do grampo elastico que atenda a esta especificacao. 5.3 Material © grampo eléstico tipo Pandral deve ser fabricado em ago COPANT 5160, segundo NBR NM 87, da ABNT (SAE 5160 H). 5.4 Propriedades Mecanicas a) Dureza - 40.244 HRo, ) Capacidade de retencge dos esforgos longitudinais dos trihos de 1,100 kaf (10,8 KN). 5.5 Marcagdo ‘As pecas devern ser marcadas, em baixo relevo, de acordo com a norma DIN 1451, apresentando: + marea da VALEC; + marca do fabricante; +2 (dois) titimos algarismos do ano de fabricagao. 5.6 Acabamento grampo deve ser pintado com tinta anticorrosiva. CONTROLE DE QUALIDADE A SER FEITO PELO FABRICANTE: 6.1 Propriedades Metalirgicas fornecador deve disponibilizar 4 VALEC certificado de qualidade do material empregado na fabricagdo do grampo, bem como certificado de teste efetuado em cada carregamento. 6.2 Propriedades Fisicas a) De cada 2.000 (dois mil) grampos submetidos a exame, 1 (um) deve ser testado com relagéo a dureza, com um minimo de 8{cinco) pegas por lote submetidas a inspecdo. Alm disso, para o teste da témpera, a dureza deve ser testada em 2 (duas) pecas da barra de eee eee ESPECIFICAGAO DE MATERIAL YALEC srcowsan.consugoss eresrovs DE SUPERESTRUTURA GRAMPO ELASTICO so-emos4a-se-o14 || teste, a qual deve ser endurecida juntamente com os grampos. b) A fiscalizagéio deve determinar de que parte da barra de teste essas duas pegas devem ser retiradas. ©) A dureza dos grampos submetidos a inspepo deve estar dentro da faixa de 40HRc a 44HiRe ) A descarbonetacdo ndo deve ser superior a 0,2 mm. Nao 6 permitida carburagao. 6.3 Propriedades Mecanicas [A telagéo forgadestocamento do grampo deve ser obtida na propria maquina de teste de resisténcia & tens4o ou por melo de equipamento alternativo, desde aue aprovado pola fiscalizag&o. 6.4 Inspegao Dimensional e Visual 1spegéo, sobre 1% (um porcento) das suas pegas ¢ Em cada lote de grampos submetido & ispecionadas pelo menos 40 efetuada verificagéo dimensionel, devendo, no entanto, serem (quarenta) 2, no maximo, 100 (cem) pecas por lote. 6.4.1 Dimensées a Serem Verificadas No grampo tipo Pandrol é verificado 0 diferencial de desiocamento nos trés eixos, em fungdo da inclinagao dada pelo fabricante, 7. INSPEGAO E RECEBIMENTO 4) A fiscalizagao, ou representante nomeado pela VALEC, tem acesso irrestito as dependéncias da fabrica envolvidas no processo de produgao dos grampos. b) © fornecedor deve disponiblizar, sem énus para a VALEC, os recursos necessérios para que a fiscalizagao possa verificar 0 atendimento desta especificagao em relag&o ao material usado na fabricagao das pecas. ©) AVALEC pode, a qualquer momento, efetuar testes que julgar necessarios para dirimir diividas que porventura ocorram. d) O lote submetido a inspegto # aprovado se 95% (noventa e cinco porcento) dos grampos examinados estiverem dentro das tolerancias especificadas. ¢) No caso de um ou mais parémetros medidos no atenderem as exigéncias desta especificago, 2 {duas) novas amostras devem ser analisadas em relac&o aqueles parémetros. f) O lote é rejeitado caso qualquer das exigéncias desta especificacdio ndio seja atendida. VALE svcowenn.coustaurissersrnomsss| ESPECIFICACAO DE MATERIAL DE SUPERESTRUTURA GRAMPO ELASTICO so-ew-o4dasesorg |" | 9) Para os casos ndo abrangides por esta especificacdo, cabe a fiscalizagdo a decisdo final quanto & aceitagdo dos grampos, h) A ccritério da fiscalizagao, podem ser exigidos testes em protétivo do conjunto completo de fixagao para verificar 0 desempenho do grampo sob a agao das solicitag6es previstas em projeto. |) 0 protétipo & composto do conjunto da fixagae montado no tilho, de manelra que reproduza as condigées previstas de operaco do grampo na via. J) Esses testes, relacionados a seguir, sto realizados por conta do fomecedor @ acompanhados Pela fiscalizacao ou profissional credenciado pela VALEC: | teste de susponsio da fixagio; Ii teste dinamico; Ii- teste de retencao longitudinal; IV - teste de retengao lateral da fixago @ V - teste de faciga, 8. EMBALAGEM @) Os grampos sao entregues nos locais previamente determinados, acondicionados em caixa de madeira ou saco de anlagem, com peso total maximo de 30 kg. 5) Em cada embalagem deve constar 0 nome do fabricante, némero do lote, denominago técnica da pega, quantidade e peso total. Deve ter resisténcia adequada de maneira a ser identificada até 0 momento do uso do material 9. GARANTIA a) A garantla do material fornecido 6 de 1 (um) ano, contado a pattir do dia primeiro de janeiro do ‘ano posterior ao do seu recebimento. 5) No caso de defeitos de natureza continuada e persistente, de responsabilidade atribuida ao rocesso ou ao material usado na fabricagao, o prazo de gerantia é suspenso e somento reiniciado por novo period idéntico ao ariginal a partir da data em que a fiscalizagao da VALEC. considerar corrigida a falha técnica, ¢) Durante 0 periodo de garantia, qualquer parcela do fornecimento que apresentar defeito por falha do fabricagéo ou do material utiizado, deve ser substituida pelo fomecedor, as sas expensas @ sem qualquer onus para e VALEC, ou esta deve ser indenizada por pega que for eventualmente por ela substituida, ao valor da data da substituigao, mesmo em caso de defeito no constatado por ocasido do recebimento. A pega defeituosa deve ser posta a disposigao do fomecedor, mediante notificagao por escrito, para fins de comprovaggo da sua devolugao, VALEG ‘scorsnncousmupsssersmomses| FSPECIFICAGAO DE MATERIAL DE SUPERESTRUTURA GRAMPO ELASTICO 80-EM-044A-58-8014 ae Z 4d) Areposigao da pega defeituosa deve ser procedida em tempo habil isto 6, no prazo exealiivel e do mais que 0 necessario, sob pena de responder o fornecedor por prejulzos de qualquer natureza, advindos do atraso na entrega. Tal prazo nunca deve ser superior a 60 (sessenta) dias corridos. €) Caso néo haja acordo entre 0 fomecedor.e a VALEC quanto & causa da falha, provalece parecer de_exame_ procedido. por. instituic&o. governamental ou particular, devendo ser, esta Ultima, aceita de comum acordo pelas partes. f) 0 fornecedor obriga-se a prestagdo de toda assisténcia indispensével & correta implantagtio @ acompanhamento do desempenho do grampo, colocando a disposigéio da VALEC, por sua prépria conta, pessoal capacitado a fomecer todas as instrugdes e/ou esclarecimentos julgados necessérios a este fim. 3) O fornecedor assume inteira responsabilidade técnica pelo seu produto, ainda que © conjunto de fixagao onde ele 6 utiizado seja formado por componentes de origens diversas. h) A responsebilldade do fornecedor & integral e cobre todas as etapas, desde o projeto, fabricagao, testes, embalagem e desempenho do seu produto na aplicagao @ que se destina, bem como toda orlentagao superviséo técnica que se fagam necessérias em todas as etapas citadas, até o final do periodo de garantia do mesmo. 4) © fomecedor deve garantir que o material entregue seja novo, de fabricacdo recente, @ o de melhor qualidade em sua espécie para o fim a que se destina, consideradas as condiges de uso na vi j) © fornecedor se obriga, em qualquer época, a prostar esclarecimentos e informagées técnicas que ihe venham a ser solicitadas pela VALEC sobre 0 material fornecido, k) O controle ¢ os testes que a VALEC realizar, bem como a respectiva aceltagdo do produto na ocasiao, no eximem 0 fomecedor da inteira responsabilidade em relaggo a qualidade do mesmo, bem como 20 seu desempenho satisfatério quando em uso na via nas condigées de operacdo previstas. 10. CONDIGGES COMPLEMENTARES a) A.unidade de recebimento 6 o grampo eléstico. b) © fomecedor deve efetuar, ds suas expensas, todos os testes estabelecidos por esta especificagao, ¢) A VALEC deve supervisionar a fabricagao de forma minuciosa, presenciando, a seu crilério, os ensalos referentes aos lotes de fornecimento, bem como verificando os seus resultados, 4) Uma cépia dos resultados de todos os ensaios deve ser submetida & VALEC, em até 7 (sete) dias epds sua execugo. ) No caso de a VALEC decid efetuar contraensaios, o material e/ou pegas devem ser ESPECIFICACAO DE.MATERIAL VALEC sncowsan consrauetes reenowssa ptt stireactaait lel ‘ rou | rev GRAMPO ELASTICO 80-EM-0440-58-8014 || encaminhados a uma instituigo governamental ou privada, devendo, esta ultima, ser aceita de ‘comum acordo ente as partes 4) Os testes de produgao do grampo devem ser realizados nas instalagées da propria fabrioa. 9) Antes do inicio da fabricag&o em série do grampo, o fornecedor deve entregar a VALEC, sem Sous para a mesma,.2 jagos. completos. de.gabaritos.para-inspegio do- produto avabado, os- quais devem ser executados em material apropriado, resistente ao desgaste. h) Os gabaritos devem vir acompanhados dos seus desenhos, nos quais constem as medidas nominais, as respectivas toleréncias todos os detalhes necessarios & sua aprovagao pela VALEC, i) Uma vez reconhecidos como exatos, esses gabaritos so identificados com o simbolo de aprovagBo da VALEC, devendo um desses jogos ser entregue a VALEC ou a seu representante encarregado do recebimento do material, i) Somente os gaberitos contendo o simbolo de aprovagao da VALEC sé validos para o recebimento, 11. CRITERIO DE MEDIGAO ‘Amedicéo 6 efetuada em trés etapas distintas, quals sejam a) 0 total de grampos fornécides em cada entrega, quando do recebimento das pagas no cantelro da obras; ») a quantidade de grampos montados, em cada periodo de medigfio da montagem da grade do lote em questo; ©) © total de grampos montados no lote de construg4o, quando do término dos servigos de montagem da grade deste lote. 12. FORMA DE PAGAMENTO © pagamento do grampo eléstico é feito pelo prego unitério contratual, da seguinte forma: ) parcela de 85% (oitenta e cinco por cento) do valor relativo a quantidade fomnecida, como medido em 17a, acima, quando do seu recebimento no canteiro de obras; b) parcela de 10% (dez por cento) do valor correspondente ao total de grampos montados na grade, como medido em 11b, acima, em cada medigo do servigo de montagem da grade; ) parcela de 5% (cinco por cento) corespondente ao valor total dos grampos montados na grade do lote de construc em questo, como medido em ‘1c, acima, quando da concluséo da montagem da grade deste lote. VALEC “Desenvolvimento Sustentivel do Bras" Engenharia, Construgées e Ferrovias S.A. VALEC cones es [ae a IESPECIFICAGAO DE MATER. DE SUPERESTRUTURA |_80-EM-030A-58-8012 out ICALCO ISOLADOR een baad 1 Tadcarrasle Galo ar Que (osG0 60 GaGa TOS FTOTITS TS Tay R Lots STAT OTT 1213 aA OTTETS 7 Fi 7 2 z by 7 3 2 & 7 4 = E 7 3 a % 6 1 5 3 7 2 Ei ep z 3 5 a § Ed i = a F rn 3 Fl a 12 7 2 a7 #3 38 63 8 14 33 es 33 i 40 85 30 46 a 66 EN 47 42 67 92 18 3 8 33 19 ra 34 20 % 70 35 24 rn 7 38 22 a7 72 a 23 2 2 38 a 2 74 8 25 20 75 09 ELABORADO FOR APROVAGAO Rev [ Data Neen] TE | —REROVAGR OT Sesargto da oveno Tees <2 Be os 1 [este | Rosie tras 5 fener Thode erissto TE] Dibugts Paratha yee @PCONSTR f=) rerovagho {F)conroRate CouPRADO fcierconweciiento (6) ConFORME constRUO )PICOTAGKO GCANELADO NVATIEG (tics oats ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC enoennaris, constaugoss £ FERROMAS 8A DE SUPERESTRUTURA rou | rev. CALGO ISOLADOR 80-EM-030A-58-8012 Lee 1. OBJETIVO Esta especificagao tem como objetivo definir os elementos basicos do Calgo Isolador que comp6em a superestrutura da via, a ser usado com fixagao eldstica tio Pandrol. Sao também aqul apresentados os requisitos concernentes a materials, controle da qualidade, garantia, critério de medigao e forma de pagamento, © calgo isolador @ © componente da fixagéo eléstica que tem a finalidade de aumentar a efeiciéncia da fixagao elastica, além de, no caso de linhas com sinalizacao automatica, promover 0 Isolamento elétrico entre o trlho e o dormento. 3. DISPOSIGOES NORMATIVAS Esta especificagéo tem como fundamentagao técnica as disposig6es das normas DIN - Deutches Institut Far Normung, @ ASTM - American Society for Testing and Material), além de crilérios julgacos cabiveis pela VALEC, os quais prevalecem sobre os demals. 4. UNIDADES DE MEDIDA As unidades utlizadas nesta especificago pertencem ao Sistema Internacional de Unidades, que & 0 sistema legal no Brasil. Para fins de transformagao de unidades de medida, so utlzadas as seguintes relagies = 10KN= ttf + 1 Mpa= 10 kgffom? 5, DADOS BASICOS PARA O PROJETO 5.1 Bitola © calgo 6 utlizado em via de bitola simples de 1.600 mm ou de bitola mista com 1.600 e 1.000mm 8.2 Trilho Deverd ser usado 0 calgo conforme desenho de n° 80-DES-000A-18-8011 ou 80-DES-000A-18- 8013, respectivamente para tro UIC-60 ou TR-57, os quais terdo comprimento de 12, 18 ou 24m, sendo usados para formagéo de trlhos longos soldados (TLS), os quais so unidos, posteriormente, também por soldagem, resultando em trlho continuo, 5.3 Carga Maxima por Eixo e Carga sobre o Dormente a) A carga maxima por elxo a ser considerada no dimensionamento da via 6 de 324, b).0 fator admitido de aumento das cargas verticals estéticas deve considerar nao s6 Impactos Propriamente ditos, como os efeitos de lrregularidades do material rodante e da linha, incluindo © da acsleragéio néo compensada pela superslevagéo. O fator a ser usado 6 de 100%. O coeficiente de impacto 6, portanto, de 2.0. VALEC ee ESPECIFICAGAO DE MATERIAL FALE sncensns, cousraugces ereanowas sa DE SUPERESTRUTULE vous | ev CALGO ISOLADOR 80-EM-030A-58-8012 eee 5.4 Velocidade Maxima E admitida, para projeto, velocidade maxima de 80 km/h e operacional, de 60 km/h. 8.5 Ralo Minimo e Rampa Maxima a) O raio minimo de curvature horizontal 6 de 343,823 m. “b) A rampa maxima compensada 6 de 7,45%, 5.8 Comprimento do Dormente ‘© comprimento do dormente & de 2.800 mm. 8.7 Largura do Dormente A largura minima na regio de apoio é de 160. mm. 5.8 Inclinagao do Trilho O triho assentado sobre o seu apoio deve apresentar inclinag&o na razo 1:40, para dentro da via. 5.9 Lastro a) Nos terraplenos, o lastro 6 de pedra britada, com espessura de 300 mm abaixo dos dormentes. ») Nas obras de arte especiais, deve haver uma camada de lastro do mesmo material, com espessura de 300 mm, abaixo des dormentes. 6. CARACTERISTICAS BASICAS ) O calgo deve ser fabricado com materiais adequados, resislentes a fadiga resultante das solicitagdes na via, b) 0 calgo deve ser fabricado e projetado de modo a Impedir destocamentos transversais longitudinais do trilho. ©) 0 calgo deve trabalhar solidariamente com 0 conjunto de fixag&o, permitindo um esforgo de retencéo longitudinal nao inferior a 10,8 kN, por apoio, 4) Nao aceito, durante o uso da via, que os thos caminhem, devendo o conjunto da fixagSo eléstica exercer retengao longitudinal ao longo do tempo. ©) O calgo deve ser resistente aos agentes atmosféricos, fungas e eventuais produtos quimicos. 1) © calgo néio pode eprosentar deformagées, rasgos, quebras ou trincas, decorrentes de esforgos transmitides pelo trilho, devendo, ainda, manter suas caracterfsticas mecanicas compativeis com as condigées de trabalho ao longo de sua vida itil VATEG ssconuns,cousrrugies eremowssa ESPECIFICAGAO DE MATERIAL DE SUPERESTRUTURA CALGO ISOLADOR 80-EM-030A-58-8012 a oe 9) © calgo deve ser identificado pelos seguintes caracteres, estampados em cada pega: = marca do fabricante +n de referencia * 08 dois ultimos algarismos do ano de fabricagsio +h) © material empregado na fabricagao do calgo deve ser © Nylon 68, reforgado com fibra de vidro, com protegao conta raios ulfraviolela, observando-se as-seguintes caracteristicas | densidade - deve estar enire 1,3 © 1,4 gicm?, quando testado segundo norma DIN 53479 ou ASTM 792; |! ponto de fuszo - deve estar entre 250 °C e 270 °C, quando testado segundo norma ASTM 789; M- resistividede elétrica - deve estar compreendida entre os valores a seguir citados, Quando testado segundo norma ASTM D/257: ‘© com absorpao de agua de 0.0% - min 2.x 10 ohm em '* com absorgao de agua de 1,2% - min 2 x 10” Ohm em 7. INSPECAO & RECEBIMENTO. 8) A fiscalizaego, ou representante nomeado pela VALEC, deve ter acesso irrestrito as dependéncias da fabrica envolvidas no processo de fabricagéo do calco, 5) O fornecedor deve disponibitzar, sem Onus para a VALEC, os recursos necessarios para que a fiscalizagdo possa verificar a compatibiidade do material que esté sendo fabricado com esta especificacao. ©) A VALEC pode, a qualquer momento, efetuar testes que julgar necessarios para dlrimir dividas que porventura existam, 4) © lote submstido a inspegtio é aprovado se 95% (noventa e cinco porcento) dos grampos examinados estiverem dentro das toleranclas especificadas, ©) 0 lote é rejeitado caso qualquer das exigéncias desta especiticagao néo soja atendida f) Para os casos no abrangidos por esta especticapéo, cabe a fiscallzagdo a decisto final quanto & aceitagaio dos calgos, 9) A attério da fiscallzagtio, podem ser exigidos testes em protétipos da fixagdo para verficar 0 desempenho do calgo no conlunto, sob a ago das solcitagées pravistas. em projet, Esses testes so reelizados por conta do fornecedor e acompanhados pela fiscalizagéo ou credenciado pela VALEC. h) Devem ser realizados os seguintes testes no produto acabado: |- Resisténcia a Tragao SVAEEC ean cease eee ESPECIFICAGAO DE MATERIAL, DE SUPERESTRUTURA ours | Rev, CALGO ISOLADOR 80-EM-030A-58-8012 aa | > A amostra 6 fixada por dispositive adequado e sobre ela aplicada uma forca longitudinal de tragéo, até o seu rompimento; esta forga no deve ser menor que 450 kaf (4,5 KN). A trag8o na pegas, durante o ensaio, deve ser paralela ao seu maior eixo. A amostra para este teste 6 do um calgo para cada 2.000 (dues mil) unidades produzidas. N- Dureza * Deve ser efetuado teste de dureza segundo a norma ASTM D/785, devendo ser testados 2 Pontos em cada amostra. A dureza minima admissivel & de 95 Rockwell * A amostra para este teste 6 de 1 (uma) unidade para cada 5,000 (cinco mil) produzidas. I~ Absorgao de agua * Teste a ser executado segundo a norma ASTM D/ 570: & admissivel absorgao entre 0,80% © 1,20%, em peso; + Esse toste & ‘em 1(uma) pega para cada 2000 (duas mil) produzidas; + O teste deve sar executado tomando-se, como amostra, 10 (dez) calgos; + Cada calgo da amostra deve estar identificado, individualmente, quanto ao sou lote © data de fabricagao. |) Verificagéio Dimensionat I+ Devem ser coletadas amostras na proporgao de 1 (um) calgo para cada 500 (quinhentas) unidades produzidas; |l- Todas as amostras devem estar com as dimensées preconizadas no desenho da pega apresentado pelo fabricante antes do inicio da produgo. J) Inspego Visual 1- As superficies da pega devem se apresentar limpas, livres de bolhas, quelmaduras e rebarbas; li- A amostra usada para a verificagao visual deve ser idéntica a da Inspegao dimensional. {il - Uma em cada 500 (quinhentas) unidades produzidas deve ser seccionada nos cantos © no apresentar porosidade visivel a alho nu. i) Testes Adicionais A fiscalizagao pode exigir testes adicionais nao incluidos no presente procedimento de inspecao, compativeis com as caracteristicas mecanicas ¢ de utlizagao dos calcos. 8. ACEITAGAO. ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC cxczwuni, construgsese rexnovias 54 DE SUPERESTRUTURA routs | ey, CALGO ISOLADOR 80-EM-030A-58-8012 sie | 0 @) Cada lote produzido 6 considerado aceito se as amostras satisfizerem as exigéncias de todos 0 testes de recebimento acima descritos. 8) A aveitagdo do lote nao exime o fornecedor da responsabilidad sobre 0 desempenho dos calgos na via, em conjunto com os demais componentes da fixagdo. ©) Na hipétese de uma amostra no satisfazer ao especificado, outras trés devem ser retiradas do mesmo lote @ testadas. Se duas amostras, pelo menos, satisfizerem as exigéncias dos testes, olote & aprovado. De outra maneira, rejeltado. 4) No caso da rejeigdo citada no item anterior, devem ser efetuados os seguintes testes com a matéria prima, para verificago de possiveis falhas na mesma: | densidade | ponto de fusio Iil- resistividade elétrica, ) Antes da liberagao para fabricacao, devem ser executados todos os ensalos preconizados para @ materia prima, em instituigéo credenciada, com acompanhamento de representante da VALEC ou seu preposto. 9. EMBALAGEM. ) Os isoladores sao entregues nos locais previa mente determinados, acondicionados em caixa de madeira ou saco de aniagem, com peso total maximo de 30 kg. b) Em cada embalagem deve constar 0 nome.do fabricante, niimero do lote, denominagao técnica da pega, quantidade e peso total. Deve ter resisténcla adequada de maneira a ser identificada até o momento do uso do material. 10. GARANTIA ) A garantia do material fornecido deve ser de 5 (cinco) anos, contados a partir do dia primeiro de Janéiro do ano posterior ao da sua entrega, b) No caso de defeitos de natureza continuada e persistente, de responsabilidade atribulda ao Projeto, ao proceso ou ao material usado na fabricago, 0 prazo de garantia 6 suspenso © somente reiniciado por novo periodo, a partir da data em que a VALEC considerar corrigida @ falha técnica, ¢) Durante 0 periodo de garantia, qualquer parte do fornecimento que apresentar defeito por erro de projeto, falha de fabricagao ou do material utiizado, deve ser substituida pelo fornecedor, a suas expensas @ sem qualquer Onus para a VALEC, ou esta deve ser indenizada por pecas que forem eventualmente por ela substituldas, ao valor da data da substituiggo, mesmo em caso de defeitos ndo constatados por ocasiao do recebimento. As pecas defeituosas s40 Postas 4 disposi¢o do fornecedor, mediante nottficagzio por escrito, pata fins de comprovacao da sua devolugao, VALET nex epee ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC secon constaupsese reo pe eae! CALGO ISOLADOR So-EM-030a-5e-so12 [| a) ©) A reposigéo das pegas defeituosas procedida em tempo habil, Isto 8, no prazo exeallvel e nao mais que o necessario, sob pena de responder o formecedor por projuizos de quelquer Falureza, advindos do atraso da entrega. Tal prazo nunca deve ser superior a 60 (sessenta) dias corridos. ®) Caso no aja acordo entre o fomecedor © @ VALEC quanto as causas de falhas, prevalece Parecer de exame procedido por institulgéo governamental ou particular, devendo sen, cota Ultima, acelta de comum acordo pelas partes. £0 fomecedor obriga-se a prestagéo de toda assisténcia indispensével & correta fabricacdo, (mplentagéo © acompanhemento do desempenho dos calgos, colocando a disposigao’ da VATEC, (por sua propria conta, pessoal capacitado a fornecer todas as insirugSes e/ou esclarecimentos julgados necessérios a este fim. 9) © fomecedor assume inteira responsabllidade técnica pelo seu produto, ainda que o conjunto de fixacdo onde ele ¢ utlizado seja formado por componentes de origens diversas, F) A tesponsabilidade do fomecedor 6 integral e cobre todas as etapas, desde 0 projeto, fabricagao, testes, embalagem e desempenho do seu produto na aplicagao a que se desting, bem como toda orientagao ¢ sunerviséo técnica que se fagam necessaries em todas osvae fases e até 0 final do periodo de garantia do mesmo. ') © fornecedor deve garantir que o material entregue seja novo, de fabricagéo recente, @ o de melhor qualidade em sua espécie para o fim a que se destina, consideradas as condigdes de uso ma via. 4) 0 fornecedor se obriga a fornecer, em qualquer época, esclarecimentos 6 informagses téonicas ue Ihe venham a ser solicitados pela VALEC sobre o material fornecido. 4) © controle @ os testes que a VALEC realizar, bem como a respectiva aceltagao do produto na ccasido, no eximem © fornecedor da inteira responsabllidade em relacao a qualidade do mesmo, bem como ao seu desempenho satisfatério quando em uso na via nas condigoes de operacdo previstas. 11. CONDIGGES COMPLEMENTARES ) A.unidade de recebimento 6 0 calgo isolador. 5) © Tomecedor deve efetuar, a6 suas expensas, todos os testes, ensalos verificagées estabelecidos nesta especificado. ©) A fiscalizago deve supervisionar a fabricagao de forma minuciosa, presenciando os ensaios referentes aos fomecimentos, bem como vistoriando os seus resultados, <) Lima cépia dos resultados de todos 0s ensaios deve ser submetida VALEC, em alé 7 (sets) dias apos sua execugio. ESPECIFICACAO, DE MATERIAL ALEC evcznnana consmucdes rentovas sa DE SUPERESTRUTURA rou | rev, CALGO ISOLADOR 80-EM-030A-58-8012 erase e) No caso de a VALEC decidir efetuar contraensaios, pode ser encaminhado, maierial e/ou pega, a uma instituigao governamental ou privada, devendo, esta titima, ser aceita de comum acordo polas partes. f) Os testes de produgao do calgo isolador devem ser realizados nas instalagées da prépria fabrica, 9) Antes do inicio da fabricagéo em série do calgo, o fornecedor deve entregar, sem 6nus para a VALEG, 2 (dois) jogos completos de-gabaritos para-inspegaio- do produto acabado, os quais devem ser executados em material apropriado, resistente ao desgaste e dentro dos mais elevados padrdes técnicos e critérios de praticidade operacional. hh) Os gabaritos devem vir acompanhados dos seus desenhos, nos quais constem as medidas Rominais, as respectivas toleréncias ¢ todos os detalhes necess4rios a sua aprovagao pela VALEC. |) Uma vez reconhecidos como exatos, esses gabaritos séo identificados com o simbolo de aprovagéo da VALEC, devendo um desses jogos ser entregue a VALEC ou seu representante encarregado do recebimenta do material, j) Somente os gabaritos contendo 0 simbolo de aprovagSo da VALEC so vélidos para o recebimento. 12. CRITERIO DE MEDICAO. A mediggo 6 efetuada em trés etapas distintas: 4) O total de calgos fornecidos em cada entrega, quando do recet obra. jento das pecas no canteiro da b) A quantidade de calgos montados na grade, em cada periodo de medi¢&o da montagem da grade do lote em questao. ©) O total de calgos montados no lote de construgao, quando do término dos servigos de montagem da grade deste lote. 18. FORMA DE PAGAMENTO- © pagamento do calgo isolader ¢ feito pelo prego unitéric contratual, da seguinte forma: a) Parcela de 85%(citenta e cinco porcento) do valor relativo & quantidade fornecida, como medido em 12.a, acima, quando do seu recebimento no canteito de obra. 5) Percela de 102%4(dez porcento) do valor correspondents ao total de calgos montados na grade, ‘como medido em 12.b, acima, em cada medigéo do servigo de montagam da grade, ©) Parcela de 5%(cinco porcento) correspondente ao valor total do calgos montados na grade do ote de construgao em questo, conio medido em 12.c, acima, quando da concluso da montagem da grade desse lote. Aeoagd “Desenvolvimento Sustentivel do Bresit" Engenharia, Construgées ¢ Aa Ferrovias S.A. VALEC uatdade Total srry I rita: JESPECIFICAGAO DE MATER. DE SUPERESTRUTURA | S0-EM-030A-68-8016 5 oUt PALMILHA AMORTECEDORA Trdicar neste quadio om que revieao esta cada folna FeToTi{2tsTavaToTi[ 273i 4inloliiel3|4 Apo; iar 1 x 26 5 7 2 27 5: 7 3 28 5 7 Fae 29 fi F =i 5 x 30, 55 a 6 31 5 81 7. 32 37 2 5 33, 58 33 2 4 59, 84 10 35 60. 5 tt 36 61 86 12 Ed 2 a7 73 38 3 88, a 39 64 ED 15. 40, 5 90 16 44 66, 91 17 a2, a7, 92 18, 43, 88 $3 18 4 62 4 20 45, 70. 95. 21 46 ial 96 22 a7. 72 Ea 23. ey 73. 98 24 4s. 74 98 25 50, 75 09 ETASORADO POR APROVACAD, Rev. | Data ie Ruma TE Nome“ TRuica| _Descrigto da revisto (Oe B]eeenasoue Paso nen” oo Roars 5 iS 7 | saaoor: Roerion 5 fiom “Tipo de emissao (hE) Distibtigao Palavrachave [APRELEANAR TE)PICONSTRUGHO le) PrAPROVAGAO (P)CONFORME CoWRADO Ic) Pr CONHECMENTO (G) CONFORME CONSTRUIDO Ko) P/COTACAD. (HYCANCELADO mE ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC excess, conermugtcs sFerrovus sa DE SUPERESTRUTURA PALMILHA AMORTECEDORA 80-EM-030A-58-8016 fat ae 4. OBJETIVO Esta especificagao define as caracteristicas principals de Palmitha Amortecedora a ser empregada em vias féreas. Sao também aqui apresentados os requisitos concementes 20 seu dimensionamento, materiais, fabricacdo, controle da qualidade, garantia, eritério de medi¢ao forma de pagamento. 2. FINALIDADE DA PALMILHA A palmitha tem por finalidade diminuir 0 desgaste provocado pelo contato direto do patim do triho ‘com 0 dormente de concreto. 3. DISPOSIGOES NORMATIVAS a) Esta especificapao tem como fundamentagdo técnica as disposigSes das normas da Associagéo Brasileira de Normas Técnicas ~ ABNT citadas nos subiten b a seguir, assim como aquelas das instituigSes citadas em c, sendo observadas as suas revises mais recentes, além de critérios julgados cabiveis pela VALEC, os quais prevalecem sobre os demais, b) Para controle de qualidade, aceitagao e acondicionamento do material, devem ser seguidas as disposigdes da normas NBR 5425, 5426, 5427, 5428, da ABNT. ©) No caso de inexisténola de item ou requisito que nao conste da ABNT, prevalecem as normas das seguintes instituigses: AREMA ~ American Railway Engineering and Maintenance of Way Association UIC - Union Internationale des Chemins de Fer ASTM ~ American Society for Testing and Materials DIN ~ Deutsches Institut far Normung AAR ~ Association of American Railroads 1SO — International Organization for Standardization 4, UNIDADES As unidades utlizadas nesta especificagao pertencem ao Sistema Internacional de Unidades, que 60 sistema legal no Brasil, Para fins de conversao, sdo utlizadas as seguintes relagdes: tf 0 kgtlem? = 10KN +1 Mpa 5, PREMISSAS a) Fica a cargo do forecedor a elaborago do projeto das palmilhas a partir dos desenhos de n™ 80-DES-000A-18-8015 © 80-DES.000A-1-8014, para trilho UIC-60 e TR-57, respectivamente, devendo ser apresentadas & VALEC as memérias de célculo descritivas de cada projeto, assim como os resultados da execugéo de ensaios, conforme norma, para comprovagao dos requisitos especificados. ESPECIFICAGAO DE MATERIAL DE SUPERESTRUTURA VALEC exscrmusn, consteuciss FERROUS eA, PALMILHA AMORTECEDORA 80-EM-030A-58-8016 ae | 4 ) © projeto da palmilha deve ser desenvolvido pelo fabricante visando a sua aplicago com os seguintes elementos: + trlho UIC 60 ‘+ aplicagao de 1(uma) palmitha, 2 (dois)ealgos e 2 (dois) grampos elasticos por trilho ‘+ dormente monobloco de conereto. 5. ELEMENTOS. PARA PROJETO Devem ser considerados os seguintes parametros para o desenvolvimento do projeto da palmiha: a) bitola simples de 1.600 mm ou mista com 1,000mm para o terceiro trilho. b) raio minimo de projeto de 343,823 m; ¢) rampa maxima compensada de 1,45%; d) volocidade de projeto 80 km/h e velocidade operacional de 60 kmh; 6) trilho UIC 60 ou TR-57, assentado na grade em barras longas ¢ soldados, posteriormente, para a formagdo do tritho continuo; 9) carga maxima por exo de 320 KN, sendo o trem tipo para dimensionamento 0 TB-32; h) espagamento de 600mm entre os elxos dos dormentes, correspondendo @ uma taxa de dormentagao de 1.667 unidades por km; |) comprimento do dormente de 2.800 mm; J) Iargura do dormente na regido de socaria (base inferior) de 320 mm e na base de apoio do trilho (mesa), de 160 mm; k) altura do dormente de 300 mm, na mesa, ¢ de 85% desta altura, na parte central: 1) taxa de compresséo maxima admissivel no lastro de 0,6 Mpa; m) [astro de pedra britada, com 300 mm de espessura abaixo dos dormentes, tanto nos terraplenos, quanto nas obras de arte especials; 1n)_Inclinagao dos trthos em relagao & horizontal, para dentro da via, na raziio de 1:40; 0) fixagao elastica autorretensora; P) fator de Impacto de 100%, correspondendo, porlanto, a um coeficiente de impacto igual a 2,0; q) carga bruta de transporte anual de 70.000.000 t (setenta milhdes de toneladas). ESPECIFICACAO DE MATERIAL VALEG succuscn,consreupves Erekrovas SA. ne SUPERESTRUTURE. rou | nev, PALMILHA AMORTECEDORA 80-EM-030A-58-8016 Sree 6. CARACTERISTICAS BASICAS: 4) Ser resiliente, capaz de absorver 0s esforgos a ela direcionados sem deformagao aparente, devendo também apresentar alto coeficiente de attito, dificultendo 0 escorregamento do trilho sobre ela @ dela sobre 0 dormente, 0 que aumenta, ‘substancialmente, o poder de retengéo longitudinal da fixacéo. b). Nao apresentar deformacSes, rasgos, quebtas ou trincas, decorrentes de esforgos transmitidos. pelo tro durante os servigos de manutencdo da via permanente, ©) Trabalhar solidariamente com o conjunto de fxagao, exercendo uma retencao longitudinal do trlho no inferior a 10,8 KN por apoio. d) Ter espessura adequada para garantir o esforgo de retengao exercido pelo grampo eléstico sobre 0 patim do tritho. e) Manter, ao iongo de toda a sua vida Util, as caracteristicas macdnicas para as condigbes de trabalho a que vai estar submetida, 7. MATERIAL, Apalmilha deve ser fabricada em poliatileno de alta densidade, com as seguintes caracteristicas: + densidade ~ ~ de 0,950 a 0,970 gfom * viscosidade — de 1,342.5 dig * indice de fluidez fundido — até 8,0 g/min * resisténcia a tragéio 260 kaffom * alongamento —-——--—---— de 9 15% 8. TOLERANCIAS Devem ser adotadas as seguintes tolerancias dimensionais: Dimenséo Unidade | Tolerancia Compmente ra zs Tags Sarwar seg Espessura am | 205 9. CONTROLE DE QUALIDADE a) A VALEC pode, a seu critério, efetuar todos os testes na matéria prima e no produto acabado que Julgue necessério para verifcar o desempenho da paimilha sob a ago das solcitagtes previstas. ») © fomecedor deve comprovar 0 controle de qualidade das pegas fabricadas, sem énus para a VALEC, procedendo aos testes ciscriminados a seguir e emitindo certificado de conformidade por lote produzido. ESPECIFICACAO DE MATERIAL FALE evozeann consrruptese rcnroms oa, DE SUPERESTRUTURA PALMILHA AMORTECEDORA 80-EM-030A-58-8016 aa zi ©) A fiscalizago ou representante nomeado pela VALEC tem acesso irrestrito as dependéncias da fébrica envolvidas no processo de produgao das palmilhas, 4) 0 fornecedor deve disponibilizar, sem Snus para a VALEC, os recursos necessérios para que a fiscalizagdo possa verificar a concordancia do material que est sendo fabricado com esta especificacdo. ¢) Devern ser efetuados os seguintes testes de recebimenta de matéria prima, para. comprovagao dos parametros citados no item 7 desta especificagao: * densidade, segundo norma DIN 53479 * viscosidade, segundo norma ISO * indice de fluidez, quando fundido * resistencia a traco, segundo norma DIN 63455, * alongamento, segundo norma DIN 53455 f) Além das verificagtes citadas no subitem anterior, 6 prerrogativa da VALEC exigir que sejam efetuados os testes abaixo relacionados, dentre outros que julgar necessaries para verificagaio de desempenho da palmilha no conjunto de fixagao do trilho, sob apao das solicitagSes a que a mesma é submetida: | resistencia & tragdo © percentual de alongamento aié a ruptura: é retirado um corpo de prova, obtido de palmilna acabada, no qual ¢ realizado o teste segundo a norma DIN 83455, sendio aceltos os valores a seguir, em amostragem de 1(uma) pega a cada 1.000(mil) produzidas: * alongamento de 100% * resisténcia minima @ trag&o de 230 kgiom* - dureza * este teste 6 efetuado segundo a norma DIN 53505, admitindo-se como resultado minimo 64° Shore D * 08 valores devem ser medidos em 5 pontos da amostra, todos a uma distancia de, pelo menos, tom da borda da palmilha ‘+ devem ser colhidas amosiras na proporgéo de, no minimo, de 1 pega a cada 1.000 produzidas. IIl- verifieapao dimensional * fodas as amostras devem ter as dimensGes indicadas no desenho aprovado pela VALEC * devem ser colhidas amostras na proporgao de 1(uma) peca para cada 250 (duzentas cinqenta) produzidas. IV- Inspegao Visual * as superficies devem se apresentar limpas, livres de bolhas, queimaduras e rebarbas TALEEC cxceuaria, constaucdese resnovns sa. ESPECIFICAGAO DE MATERIAL DE SUPERESTRUTURA PALMILHA AMORTECEDORA so-EM-030a-5eo1e ||” * dovem sor colhidas amostras na proporgao de 4(uma) para cada 250(duzentas e Gingitenta) produzidas, 10. ACEITAGAO a) Cada lote produzido 6 considerado aceito se as amostias satisfizerem as exigéncias dos testes de controle de qualidade prescritos no item 8, acima, b) A aceitagao do lote nfo exime 0 fornecedor da responsabilidade pelo desempenho das palmithas quando aplicadas na via, em conjunto com os demais componentes da fixagao. ©) Na hipétese de 1(uma) amostra nao satisfazer a qualquer um dos testes préserito, outras 3 (tiés) ‘so retiradas do mesmo lote e testadas. Se, pelo menos, 2(duas) dessas amostras Salistizerem as exigénclas dos testes, o lote & aprovado, Caso contrario, todo 0 lote 6 rejeitado. 4) Na hipétese de rejeigsio de um lote de pegas acabadas com base nos testes prescritos no item 8, acima, devem ser efetuados testes de matéria prima para verificagao de possivel falha desta, €) Antes da liberao para a fabricagao das palmilhes, devem ser executados, por instituigao credenciada, os ensalos de matéria prima previstos nesta especificagao, com acompanhamento da fiscalizagSo ou de representante eutorizado pela VALEC. 14, MARCAGAO A palmilha deve ser identificada, conforme estipula a norma NBR 11448, item 4.9, da ABNT com os seguintes caracteres estampados em cada pega, em baixo relevo, na posicéio e dimonsses determinadas nos desenhos citados em 4a, acima, apresentando: + logotipo da VALEC © marca do fabricante + dala de fabricagao 12. EMBALAGEM a) O material deve ser embalado em pacotes com 100(cem) unidades, com pegas do mesmo lote de fabricagéo, umas sobre as outras e amarradas por fita metélica, conforme a norma ABNT 11448, item 4.10 — Acondicionamento, 9) Cada embalagem deve ter identificagéio com o nome do fabricante, denominagao técnica da pega ntimero do lote © sou peso total. ©) A identificagao deve estar fimemente presa a embalagem, ser resistente a rasgos e & aco de Intempéries. ESPECIFICACAO DE-MATERIAL VALEC excewan constaucdes erennovas aa, DE SUPERESTRUTURA rou | av, PALMILHA AMORTECEDORA 80-EM-030A-58-8016 so | + 13. GARANTIA a) A garantia do material forecido deve ser de, no minimo, 100x10° TBT (cem milhdes de foneladas brutas trafegadas). b) No caso de defeltos de natureza continuada @ persistente, de responsabilidade atribuida ao rojeto, ao processo ou ao material usado na fabricago, o ptazo de garantia 6 suspenso e somente reiniciado por novo periodo, a partir da data em que a VALEC considerar corrigida a falha ocorrida. ©) Durante 0 periodo de garantia qualquer parte do fornecimento que apresentar defelto por ero de projeto, falha de fabricagéio ou do material utilizado, deve ser substitulda pelo fornecedor, as suas expensas © sem qualquer onus para a VALEC, ou esta deve ser a indenizada por pegas que forem eventualmente por ola substituidas, a0 valor da data da substituigéio, mesmo em caso de defeitos nao constatados por ocasiao do recebimento. As pegas defeituosas so postas & disposigao do fornecedor, mediante notificagao por escrito, para fins de comprovagao da sua devolugao. d) A reposicao das pegas defeltuosas deve ser procedida em tempo hébil, isto 6, no prazo exeqiiivel e ndo mais que o necessario, sob pena de responder o fomecedor por prejuizos de qualquer natureza, advindos do atraso da entrega. Tal prazo nunca deve ser superior a 60(sessenta) dias corridos. €) Caso no haja acordo entre o fomecedor e a VALEC quanto as causas de falhas, prevalece parecer de exame procedido por instituigao governamental ou particular, devendo ser, esta Ultima, aceita de comum acordo pelas partes. f) © fomecedor obriga-se prestagao de toda assisténcia ind'spensével & correta fabricagéo, mplantago e acompanhamento do desempenho das palmithas, colocando disposig&o da VALEC, por sua propria conta, pessoal capacitado a fornecer todas as instrugées e/ou esclarecimentos Julgados necessérios a este fim 8) O fornecedor assume inteira responsabilidad técnica pelo seu produto, ainda que 0 conjunto de fixago onde ele é utiizado seja formado por componentes de origens diversas, h) A responsabilidade do fomecedor ¢ integral e cobre todas as etapas, desde 0 projeto, fabricagdio, testes, embalagem @ desempenho do seu produto na aplicagdo a que se destina, bem como toda orientagao e supervisio técnica que se facam necessérias em todas essas fases ¢ até 0 final do perlodo de garantia do mesmo. ') 0 fomecedor deve garantir que 0 material entregue seja novo, de fabricagtio recente, e o de melhor qualidade em sua espécie para o fim a que se destina, consideradas as condigGes de uso na via. j) © fornecedor se obriga a fornecer, em qualquer época, esclarecimentos e informagdes técnicas que Ihe venham a ser solcitados peta VALEC sobre o material fomecido, YVALEC Papeetieaaenuee ESPECIFICAGAO DE MATERIAL TALEG. scomenn. consrrugées t rennovas Be cee rou | Rev. PALMILHA AMORTECEDORA 80-EM-030A-58-8016 1) 0 controle ¢ os testes que a VALEC realizar, bem como a respectiva aceitagtio do produto na ‘ocasido, ndo eximem o fornecedor da inteira responsabilidade em relagao 4 qualidade do mesmo, bem como ao seu desempenho satisfatério quando em uso na via nas condigSes de operagao previstas, 14, CONDIGOES COMPLEMENTARES .a) Aunidade de receblmento é.a palmitha amortecedora. b) 0 fomecedor dever efetuar, as suas expensas, todos os testes descritos nesta especificagdo, ©) A VALEC deve supervisionar a fabricagao de forma minuciosa, presenciando os ensalos referentes aos fornecimentos, bem como vistoriando os resultados dos ensalos. d) Uma copia dos resultados de todos os ensaios deve ser submetida a VALEC, em alé 7(sete) dias apés sua execucao. e) No caso de a VALEC decidir efetuar contra-ensaios, 0 material e/ou peca podem ser ‘encaminhados a uma instituigdo govemamental ou particular, sendo esta acelta de comum acordo pelas partes. f) A VALEC pode incluir outros testes de controle de qualidade no decorrer da fabricagio, néo Indicados na presente documentago, mas compativeis com o emprego a que se destinam. 9) Os testes de produg&o devem ser realizados nas instalagdes da propria fabrica. h) Antes do inicio da fabricagao em série, o fornecedor se obriga a fornecer, sem Onus para a VALEC, 2(dois) jogos completos de gabaritos para inspecSo do produto acabado, os quais devem ser executados em material apropriado, resistente ao desgaste. 1) Os gabaritos devem vir acompanhados de seus desenhos, nos quais constem as medidas nominais, as respectives tolerancias ¢ todos os detalhes intervenientes necsssarios a devida aprovacao pela VALEC, J) Uma vez reconhecidos como exatos, esses gabaritos sao identificados com o simbolo de aprova¢éo da VALEC e uma série encaminhada para uso da VALEC ou seu representante encarregado do recebimento, k) Somente os gabaritos portadores do simbolo de aprovago da VALEC sfo validos para recebimenio, 15. CRITERIO DE MEDIGAO A medigao é efetuada em trés etapas distintas: a) 0 total de palmilhas fornecidas em cada entrega, quando do recebimento das pegas no canteiro de obra; ESPECIFICAGAO DE MATERIAL VALEC excewuanis, consrruccsse rennomas 8, DE SUPERESTRUTURA PALMILHA AMORTECEDORA 80-EM-030A-58-8016 b) a quantidade de palmilhas montadas na grade, em cada perfoda de medi¢ao da montagem da grade do lote em questo; ©) © total de palmilhas montadas no lote de construgio, quando do término dos servigos de montagem da grade deste lote. 16, FORMA DE PAGAMENTO © pagamento da palmilha é feito pelo prego unitério contratual, da seguinte forma: a) parcela correspondente 2 85%(oitenta © cinco porcento) do valor da quantidade fornecida, ‘come medido em 15a, acima, quando do seu recebimento no canteiro de obra; b) parceia correspondente @ 10%(dez porcento) do valor das palmilhas montadas na grade, como medido em 75b, acima, em cada medi¢ao do servigo de montagem da grade; ) parcela correspondiente @ 5%(cinco porcento) do valor total das palmithas montadas na grade do fote de construgéo em questic, como medido em 16c, acima, quando da concluséo da montagem da grade deste lote.

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