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FUNDACAO MARIA ULRICH Relatério de Actividades 2014 FMU — RELATORIO 2014 1. ACTIVIDADES DE FORMACAO 1.1. O Niicleo de Formagio para a Educacio e 0 Desenvolvimento (NFED). Durante 0 ano de 2014 ocorreram varias acgdes de formagio de Educadores e Professores. Foi re-acreditado 0 curso de formagao «O Bebé Competente e os Desafios Educativos», e a Fundagdo enquanto entidade formadora, junto do Conselho Cientifico e Pedagégico da Formacao Continua. 1.2. Curso de Formagao «Abordagens Pedagégicas em Creche — Novos Olhares» destinado a profissionais com diferentes fung6es na Creche. Decorreu entre Janeiro e Abril 0 quinto Curso de Formagao «Abordagens Pedagégicas em Creche — Novos Olhares» em dezassete sessdes (iniciadas ainda em 2013), num total de 40h que correspondem a 1,6 ECTS. Colaboraram, além da Mestre Teresa Jardim, da Fundagiio Maria Ulrich e da Doutora Deolinda Botelho, colaboradora da Fundagéo, a Dr* Margarida Silveira Rodrigues, a Dr* Teresa de Matos, a Dr* Anabela Norte, a Eng" Teresa Prazeres ¢ a Doutora Maria Emilia Nabuco. Participaram nesta formagdo 7 alunas de 6 instituigdes educativas. 1.3. Curso de Formagao «O Cérebro que Aprende — Novos Desafios ao Acto Educativo dos 0 — 6 Anos», destinado a profissionais com diferentes fungdes na Creche e no Jardim de Infancia, Decorreu entre Fevereiro e Junho 0 primeiro Curso de Formagio «O Cérebro que Aprende» em dezassete sessdes num total de 48h que correspondem a 1,9 ECTS. Colaboraram, além da Mestre Teresa Jardim, da Fundag&o Maria Ulrich e da Doutora Deolinda Botelho, colaboradora da Fundago, a Doutora Ana Teresa Brito, da Fundagdo Brazelton ‘Gomes Pedro para as Ciéncias do Bebé ¢ da Familia, a Dra, Carla Almeida, do Pin — Progresso Infantil, a Doutora Helena Rebelo Pinto, professora catedritica da UCP, a Mestre Joana Castelo Branco, a Dra. Patricia Caldeira Pinto ¢ a Dra. Rita Silveira Machado, da Fundagio Brazelton /Gomes-Pedro para as Ciéncias do Bebé e da Familia, Participaram nesta formagao 15 alunas de 7 instituigdes educativas. FMU — RELATORIO 2014 7 - 2 1.4, Formagées do projecto Despertar da Fé (em colaboracao com o Departamento da Catequese do Patriarcado de Lisboa e a ESEI Maria Ulrich), constituidas por accdes de natureza tebrico-pratica, destinadas 2 educadores dos Centros Sociais Paroquiais, das escolas catolicas, catequistas, e animadores pastorais. 14.1, FORMACAO GERAL (Formagies a nivel diocesano ¢ interdiocesano) * ois encontros de formagio em Lisboa, sob a responsabilidade da Equipa coordenadora do Projecto ¢ com a colaborago do Padre Paulo Malicia. 1.4.2. FORMACAO ESPECIFICA + Formagao sobre a Biblia, realizada em quatro encontros no Patriarcado de Lisboa e no Centro Paroquial de Ociras. 14.3. FORMACAO A NIVEL NACIONAL, em Parecia com o Secretariado Nacional De Educagdo Cristi: + Continuagio da preparagtio de uma nova publicagio do Despertar da Fé, a pedido do SNEC, para ser langada como instrumento de trabalho a nivel nacional. 1.5 Matematica Elementar: ‘Tendo em conta as orientagdes curriculares actuais para a abordagem da Matemética no pré-escolar no 1° Ciclo a Fundagiio Maria Ulrich reeditou as formagdes em Matemética Inicial No inicio do ano realizaram-se duas acgées de formago. Uma aconteceu nos meses de Janeiro Fevereiro e outra entre Margo e Maio. Estiveram representados diversos Colégios ¢ Escolas de Lisboa, ¢ também de Setibal. Foi orientada pelo Doutor Carlos Santos, que connosco colabora neste ambito desde 2009 FMU — RELATORIO 2014 : 3 2. OUTRAS ACTIVIDADES E INICIATIVAS 2.1, Participacao e Interven¢ao em Encontros: Realizagéo de uma conferéncia sobre «A Relag&o da Crianga com Deus», no dia 19 de Janeiro, na Pardquia da Boa Nova ~ Estoril, por Teresa Jardim. Entrevista a uma jornalista da Revista Familia Crista (Rita Bruno), subordinada ao tema «Como falar da morte ¢ da Ressurreig&o de Jesus as criangas», por Teresa Jardim no dia 10 de Margo. O artigo foi publicado na referida revista do més de Abril. 2.2, Amigos da Fundacio Continudmos a encontrar-nos durante este primeiro semestre do ano com as amigas e antigas alunas da Maria Ulrich. O propésito foi estar juntos na terceira segunda-feira por més, lanchar e ver um filme, com o seguinte calendario, 20 de Janeiro de 2014, ds 15h — Como estreas na terra 17 de Fevereiro de 2014, as 1h— A Arvore dos Tamancos 17 de Margo de 2014, as 15h Dos Homens e dos Deuses 21 de Abril de 2014, as 15h - Documentaio sobre os Beneditinos na Europa, de Fatima Campos Ferrera 19 de Maio de 2014, as 15h O melhor amigo 16 de Junho de 2014, as 15h—Joyeaux Noel 2.3. Ciclo de Cinema na Fundagio 24 de Janeiro de 2014 - A Arvore dos Tamancos 28 de Fevereiro de 2014 - Lado Selvagem 28 de Margo de 2014 - Esplendor na Relva 18 de Abril de 2014 - A Ultima das Guerras 2.4. Apresentacdo do Documentério "Fatima no Mundo" | 30 de Maio Documentario filmado ao longo de quatro anos nos diversos continentes. Com imagens muito ricas € marcantes, foram registadas as diversas expresses da devogiio a Nossa Senhora de Fatima em varias culturas e em locais inesperados: uma reserva de indios do Arizona, um ‘College’ no sul da FMU — RELATORIO 2014 4 Oe India (Fatima Mata College, testemunhos comoventes ¢ cnticos nas mais diversas linguas (isponivel em hitps://www. youtube.com/watch?v=DUJ49S4ZXD4), Esta exibigdo s6 foi possivel devido a intervengdo do Eng® José Luis Andrade a quem agradecemos. 2.5. Ciclo de conferéncias “Entre Ibéria, Goa e Tenochtitlin: Gestio de espacos, saberes ¢ tradigGes imperiais”. 16 de Maio | “Recolher, descrever, confrontar e testar as qualidades dos recursos naturais”, sendo oradora a Doutora Teresa Nobre de Carvalho e aconteceu na sede da Fundagao; 28 de Maio | “Préticas cartogrificas na Nova Espanha: as pinturas das relaciones geogréficas Indias”, tendo sido orador 0 Doutor Antonio Sanchez e teve lugar na Casa da América Latina. 2.6. Porto Seguro Porto Seguro ¢ um centro de ajuda ao estudo, destinado a estudantes de todos os niveis de ensino. Oferece ajuda gratuita, através da concepgio e implementagdo de planos escolares personalizados, bem como acompanhamento individual e regular, assegurado por voluntérios. 2.7. Educar Ensinando ‘Trata-se um percurso de didlogo entre professores que desejam redescobrir continuamente as razdes dda sua vocago, a partir do coragdo da sua tarefa: despertar em cada aluno que The ¢ confiado um amante da vida. Nestes encontros procurdmos aprofundar e discutir os aspectos mais prementes da tarefa educativa, a partir do livro Conoscenza e Significato, de Eddo Rigotti, Participaram cerca de 20 professores nos dois primeiros encontros. O percurso continua até Margo de 2015, 19 de Novembro 2014 | 21130 ‘Nao se pode ensinar sozinho? 17 de Dezembro 2014 | 2130 ‘Neutralizar ou domesticar? Educar! FMU - RELATORIO 2014 f 5 3. RELACOES INSTITUCIONAIS * 3.1. Fundagao Oriente: ‘A Fundago Maria Ulrich no ano de 2012 assinou um Protocolo com a Fundagdo Oriente, e cedeu pelo periodo de oito anos, para exposigdo, um belo Pano de Armar. Este Protocolo incluiu a restaurag%o do Pano, que se encontrava num avangado estado de degradagio, que foi da total responsabilidade da Fundagio Oriente. Esta cedéncia ¢ feita por oito anos, ¢ esta exposto no Museu da Fundagaio Oriente. 3.2. Casa da América Latina: A Fundagéo tem desenvolvido em conjunto com a Casa da América Latina curtos ciclos de conferéncias, 3.3 Colégio de S. Tomas A colaboragdo com 0 Colégio de S. Tomés intensificou-se através de uma colaboragéo com 0 Departamento de Religio, que se traduz na planificagdo e implementagio de programas ¢ curriculos, bem como na produgdo de material pedagégico e didactico para 0 3° Ciclo, 3.4 Escola no Chiado Escola no Chiado ¢ um projecto pedagégico feito em parceria entre a Paréquia dos Mértires, a Paréquia da Encamag&o e a Fundagio Maria Ulrich, Ambas as Paréquias pretendem ajudar as familias, oferecendo uma escola de confianga e qualidade, com uma proposta de educagdo crista, com a coordenagdo da FMU. © Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Encamagiio e a Escola Paroquial dos Mértires, sendo duas entidades independentes e auténomas, com regulamentos e normas de funcionamento préprias, associam-se Fundagdo Maria Ulrich de forma a propor um percurso pedagégico e curricular consistente ¢ continuo desde a Creche até a0 4° ano de escolaridade, através do desenvolvimento comum da Escola no Chiado. Mantendo-se os envolvidos auténomos em termos administrativos, financeiros institucionais, a parceria Escola no Chiado responde aos novos desafios pedagégicos e didécticos do século XXI, ‘mantendo elevados os padres da educagaio cristi FMU - RELATORIO 2014 a 6 4. Agradecimentos: A Fundagiio agradece a todos colaboradores e amigos e voluntarios que asseguram 0 trabalho diario desta instituigo ao longo destes anos com empenho, dedicago e voluntariado tomam posstvel este de trabalho. Abril de 2015, FMU — RELATORIO 2014 : 7 FUNDAGAO FUNDACAO MARIA ULRICH Relatério de Contas 2014 FMU - RELATORIO 2014 A FUNDACAO MARIA ULRICH tem por objecto 0 desenvolvimento de acgdes no ambito da Ot formagao da educagao e cultura numa perspectiva humanistica e cris ‘Tem a sua sede na R. Silva Carvalho, n° 24, freguesia de Campo de Ourique, n.° de identificagaio de pessoa colectiva 502 270 721, com o Patriménio de 410.784,96 Euros. 1, ACTIVIDADE A actividade desenvolvida durante o presente ano, nas areas de educagao e cultura, bem como as perspectivas para o exercicio de 2014, encontram-se descritas em relatério proprio, designado de “Relatorio das Actividades”. 2, INVESTIMENTO No presente exercicio procedeu-se a uma grande reparago na fachada no edificio do Andaluz, bem como a substituigao de diversas portas e janelas, no valor total de 31 mil euros, 3. BALANGO edificio da Rua do Andaluz encontra-se inscrito no balango pelo valor liquido de 179 mil euros, apés depreciagao anual de 23 mil euros ¢ investimento de 31 mil euros. O espélio de obras de arte esta inscrito no balango por 134 mil euros na rubrica de ativos fixos tangiveis. © montante em divida a0 Banco Millennium é de 38 mil euros, apés amortizag&o de 11,7 mil euros durante o presente exercicio. © montante em divida no BPI no final do exercicio ¢ de 6 mil euros. A situagdo liquida da Fundagao atinge o valor de 259 mil euros no fecho do exercicio, face a 265 em 2013. 4. ANALISE ECONOMICA E FINANCEIRA a) Proveitos ¢ Ganhos A principal componente desta rubrica, no valor de 58 mil euros (60 mil euros em 2012), continua a ter origem nos proveitos recebidos pelo arrendamento das fracgdes do edificio da R. do Andaluz, No houve desenvolvimento na relagio com a CML, sendo que apés a deniincia unilateral do protocolo por parte da CML no inicio de 2011, n&o foi ainda recebido, durante este exercicio, o valor do subsidio devido pela CML referente a 2010. Por outro lado, continuam, ainda por receber da CML, 3,2 mil euros relativos a obras efectuadas no edificio da R. Silva Carvalho, pagos pela FMU em 2003, mas que seriam suportados pela CML por acordo efectuado, Neste sentido, entendeu-se proceder ao ajustamento integral do valor indicado em 2009, muito embora a FMU mantenha 0 legitimo entendimento de que a CML cumpriré o Pagamento a que esta obrigada, No ultimo trimestre do presente exercicio foi iniciada uma colaboragdo dentro do objecto da Fundagdo com duas IPSS que renderam 2,3 mil euros FMU - RELATORIO 2014 : : 9 b) Custos e Perdas Os principais custos suportados pela FMU continuam a dizer respeito a honorérios, 0s quais atingem, em 2014 cerca de 21,8 mil euros (face a 32,7 mil euros em 2013), representando 67,5% (face a 65% em 2013) do total dos fornecimentos ¢ servigos externos. De notar que o valor de FSE decresceu cerca de 35%, explicado pela substituigdo de gastos com honorérios por gastos com pessoal. Os restantes custos permanecem praticamente inalterados. ©) Resultados Os resultados do exercicio sto negativos em cerca de 6,2 mil euros, apresentando uma melhoria face a 2013 (16,7 mil euros), explicado sobretudo pela redugdo de FSE e aumento de proveitos. 5. PROPOSTA DE APLICAGAO DE RESULTADOS O Consetho de Administragao, propée que o resultado Iiquido negativo do exercicio de 2014, no valor de 6.236,59 euros, seja levado a rubrica de Resultados Transitados. 6. FACTOS RELEVANTES Apés o termo do exercicio e até a presente data, niio ocorreu qualquer facto relevante para as actividades da Fundagao. 6. NOTAFINAL As entidades que acreditaram no nosso projecto ¢ que nos doaram significativo valor e as entidades Baneérias, que assumiram conosco 0 risco, tornando-se parceiros insepardveis da nossa jomada, 0 nosso reconhecimento. A todos os colaboradores que contribuiram para o desempenho da Fundagdo, com o seu profissionalismo ¢ dedicag&o, o Conselho de Administrago deseja expressar 0 seu agradecimento. Lisboa, 27 de Fevereiro de 2015 FMU - RELATORIO 2014 10 a Fundag4o Maria Ulrich Balango individual em 31.12.14 € 31.12.13 oe depastos ban Peter eee easy Ce aren eee fr 13841734 179:585,76 68,44 315.071,54 162959 1.631,64 58.54 7.11093 10.430,70 325,502.24 410,784.96 135,668,738 170.9652 308 634,00 4.187,00 1.691, 20.045,26 26733,90 333.367,90 410.784,96 (145385,72) (128.672.20) (6236.59) 250,162.65 2021316 20213.14 to.42081 1.20635 14.810.48, 5.80529 4703.52 37.126.45 68:330,59 328 502.24 (16.713,43) 285,399.26 44.080,48 44.050,40 515,20 626,86 14783,61 3.083,42 4.999,10 23918.17 67.968,66 333.387,90 FMU - RELATORIO 2014 Fundagao Maria Ulrich Demenstragao individual dos resultados por naturezas do periodo findo em 31.12.14 € 31.12.18, Bre ie 3 2.300,00 4 10,870.03 6.09134 Boe 5 6 fen oe ree eet y 57:990,96 —-50,908,24 cart 8 eee eee 127278 10 9 Resultado antes de impost 6: “aes eee Mglawdy bcrbuet (A Direcgao) 4 Micro (2, ofoeS) (oYOC) FMU - RELATORIO 2014 12 Fundacéo Maria Ulrich ue ra cr eT eet eae eee Pagamentos 20 pessoal eet lades preerarcs dios 20 investimerto ree 7 Fluxos de eaixa das actividades de oe Eoeerey (A Direcgao) FMU - RELATORIO 2014 Demonstragao individual de fluxos de caixa do periodo findo em 31.12.14 67563.94 65.236,62 231082 9.73842 577,89 2388071 9,402.03 f 10.000,00, '5.075,08 2094528 15870,20 7.11093 20:945,28 Fund Mata er Ae ceo: mene Pile rey Bel § fa acd hor (TOC) FMU - RELATORIO 2014 4 ANEXO AS DEMONSTRACOES FINANCEIRAS Para o periodo findo em 31 de Dezembro de 2014 1. Identificacao da Entidade ‘A Fundagio Maria Ulrich tem por objecto 0 desenvolvimento de acgdes no Ambito da formagaio da educagao e cultura numa perspectiva humanistica e crist&. ‘Tem a sua sede na R. Silva Carvalho, n° 24, freguesia do Santo Condestavel, n.° de identificagiio de pessoa colectiva 502 270 721, com o Patriménio de 410.784,96 Euros. 2. — Referencial contabilistico de preparacio das demonstragdes financeiras 2.1. As demonstragdes financeiras anexas esto em conformidade com todas normas que integram © regime de Normalizagio Contabilistica para as entidades do sector no lucrativo, que se insete na aplicagéo do Sistema de Normalizago Contabilistica (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentagio de Demonstragées Financeiras, os Modelos de Demonstragdes Financeiras, 0 Cédigo de Contas ¢ as Normas Contabilisticas e de Relato Financeiro (NCRF ESNL), e as Normas Interpretativas. Sempre que 0 ESNL nfo responda a aspectos particulares de transacgdes ou situagdes so aplicadas supletivamente ¢ pela ordem indicada: a) SNC, aprovado pelo Decreto-Lei 1.°158/2009, de 13 de Julho; b) as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.° 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; ¢ c) as Normas Intemacionais de Contabilidade (IAS) ¢ Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretages SIC-IFRIC. 2.2, Considera-se que as politicas contabilisticas e os critérios de mensurag&o adoptados a 31 de Dezembro de 2013 so comparaveis com os utilizados na preparag&o das demonstragdes financeiras em 31 de Dezembro de 2012. 2. Principais politicas contabilisticas, estimativas e julgamentos relevantes Propriedades de Investimento O prédio da R. do Andaluz € uma propriedade detida para obtengao de rendas. O custo desta propriedade de investimento compreende 0 valor da doagdo inicial, bem como as grandes Teparagdes realizadas ao longo dos anos. Assim, e uma vez escolhido 0 modelo do custo como modelo de mensurag&o apés 0 reconhecimento inicial, todas as suas propriedades de investimento sfio mensuradas de acordo com os requisitos da NCRF 7 - Activos Fixos Tangiveis. Activos fixos tangiveis Os activos fixos tangiveis encontram-se registados ao custo de aquisigdo, deduzido das ‘correspondentes depreciagdes e das perdas por imparidade acumuladas. ‘As depreciagées sto calculadas, em duodécimos, apés a data em que os bens estejam disponiveis para serem utilizados, pelo método da linha recta em conformidade com 0 periodo de vida ttil estimado para cada grupo de bens. FMU — RELATORIO 2014 : 15 Oe AAs taxas de depreciagao utilizadas correspondem aos seguintes periodos de vida itil estimada (em anos): Edificios e outras construgdes 1050 Equipamento bésico 3al0 Equipamento administrative 310 Outros activos tangiveis 3a8 Existindo algum indicio de que se verificou uma alteragao significativa da vida itil ou da quantia residual de um activo, é revista a depreciagao desse activo de forma prospectiva para reflectir as novas expectativas, s dispéndios com reparago que nfo aumentem a vida atil dos activos nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangiveis so registadas como gasto do periodo em que incorridos. Os dispéndios com inspecgdo e conservagao dos activos so registados como gasto. Os activos fixos tangiveis em curso referem-se a activos em fase de construg4o, encontrando-se registados ao custo de aquisigao deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes activos sio depreciados a partir do momento em que estdo disponiveis para uso ¢ nas condigdes necesséiias para operar de acordo com o pretendido pelo érgio de gestio. As mais ou menos valias resultantes da alienago ou abate do activo fixo tangivel stio determinadas como a diferenga entre o prego de venda e o valor liquido contabilistico na data de alienago ou abate, sendo registadas na demonstragéo dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos ¢ perdas” Participagées financeiras — outros métodos ‘As participages financeiras minoritérias ou aquelas onde no se exerce influéncia significativa, correspondents a instrumentos de capital proprio que nfo sejam negociados em mercado activo ¢ cujo justo valor n&o possa ser obtido de forma fidvel, sio mensuradas pelo seu custo menos qualquer perda de imparidade. As restantes participagdes financeiras sfio mensuradas pelo justo valor com as alterages de justo valor a serem reconhecidas na demonstragao dos resultados. Imparidade dos activos A data de cada relato, ¢ sempre que seja identificado um evento ou alteragdo nas circunstancias que indiquem que 0 montante pelo qual o activo se encontra registado possa nio ser recuperavel, efectuada uma avaliagso de imparidade dos activos fixos tangiveis ¢ intangiveis Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior @ sua quantia recuperdvel, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstragiio dos resultados na rubrica ““Imparidade de investimentos depreciveis/amortizéveis (perdas/reversdes)”, ou na rubrica “Imparidade de dividas a receber (perdas/reversdes)”, caso a mesma respeite a activos ndo depreciaveis. A quantia recuperavel ¢ a mais alta entre 0 prego de venda liquido ¢ o valor de uso. O prego de venda liquido € 0 montante que se obteria com a alienagdo do activo, numa transacco entre entidades independentes ¢ conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuiveis & alienagdo. O valor de uso € 0 valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que so esperados que surjam do uso continuado do activo ¢ da sua alienagao no final da sua vida util. A quantia recuperivel é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de no ser possivel, para a unidade geradora de fluxos de caixa a qual o activo pertence, ‘A reversio de perdas por imparidade reconhecidas em exercicios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente ja nao existem ou diminuiram. A reversfio das perdas por imparidade ¢ reconhecida na demonstragao dos resultados na rubrica supra referida. A reversio da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria FMU — RELATORIO 2014 i oe 16 oe reconhecida (liquida de amortizagéio ou depreciagiio) caso a perda por imparidade no se tivesse registado em exercicios anteriores. Inventarios Os inventarios sto valorizados ao menor entre o custo de aquisig&o e o valor liquido de realizaggio. Os inventarios referem-se essencialmente a edigdes (livros publicados pela Fundagdo) utilizados nas actividades operacionais. Os inventérios séo reconhecidos inicialmente ao custo de aquisigAo, o qual inclui todas as despesas suportadas com a compra. Como método de valorizagio das saidas das edigdes ¢ utilizado o FIFO. Sempre que o custo de aquisig&o é superior ao valor de realizagao liquido, é efectuado um ajustamento pela diferenga. Provisoes ‘As provisdes sfio reconhecidas quando, e somente quando, a entidade tenha uma obrigago presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provavel que para a resolugdo dessa Obrigago ocorra uma saida de recursos ¢ 0 montante da obrigagdo possa set razoavelmente estimado. As provisdes so revistas na data de cada demonstrago da posigo financeira e ajustadas de modo a reflectir 2 melhor estimativa a essa data. Instrumentos financeiros i) Clientes No final de cada periodo de relato so analisadas as contas de clientes de forma a avaliar se existe alguma evidéncia objectiva de que nao so recuperdveis. Se assim for é de imediato reconhecida a respectiva perda por imparidade. As perdas por imparidade so registadas em sequéncia de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificavel, que a totalidade ou parte do saldo em divida nfo seré recebido. Para tal, a entidade tem em consideragao informagao de mercado que demonstre que o cliente esté em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informagao histérica dos saldos vencidos e no recebidos. ii) __ Empréstimos e contas a pagar ndo correntes Os financiamentos obtidos sto inicialmente reconhecidos ao justo valor, liquid de custos de ‘ransacgdo e montagem incorridos. Os financiamentos so subsequentemente apresentados ao custo amortizado sendo a diferenga entre o valor nominal ¢ o justo valor inicial reconhecida na demonstragao dos rendimentos ¢ gastos ao longo do periodo do empréstimo, utilizando o método da taxa de juro efectiva. Os financiamentos obtidos so classificados no passivo corrente, excepto se a Fundagao possuir um direito incondicional de diferir 0 pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses apés a data do balango, sendo neste caso clasificados no passivo no corrente (Nota 22). Os empréstimos ¢ as contas a pagar ndo correntes, utilizando uma das opgdes da NCRF 27, sao registados no passivo pelo custo. iii) Fomecedores e outras dividas a terceiros As dividas a fornecedores ou a outros terceiras sao registadas pelo seu valor nominal dado que no vencem juros ¢ 0 efeito do desconto ¢ considerado imaterial. Caixa e equivalentes de Caixa FMU — RELATORIO 2014 ih 7 oe Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depdsitos bancétios, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses. Activos e passivos contingentes Os activos contingentes so possiveis activos que surgem de acontecimentos passados ¢ cuja existéncia somente sera confirmada pela ocorréncia, ou no, de um ou mais eventos futuros incertos néo totalmente sob 0 controlo da entidade. 0s activos contingentes nao so reconhecidos nas demonstrag8es financeiras da entidade mas stio objecto de divulgagao quando é provavel a existéncia de um beneficio econdmico futuro, Os passives contingentes sio definidos como: (i) obrigagdes possiveis que surjam de acontecimentos passados ¢ cuja existéncia somente sera confirmada pela ocorréncia, ou no, de um ou mais acontecimentos futuros incertos nao totalmente sob o controlo da entidade; ou (ii) obrigagdes presentes que surjam de acontecimentos passados mas que no so reconhecidas porque niio € provavel que um fluxo de recursos que afecte beneficios econémicos seja necessério para liquidar a obrigagdo ou a quantia da obrigagdo nao pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. s passivos contingentes nao so reconhecidos nas demonstragdes financeiras da entidade, sendo os mesmos objecto de divulgag&o, a menos que a possibilidade de uma saida de fundos afectando beneficios econémicos futuros seja remota, caso este em que nfo so sequer objecto de divulgag! Rédito 0 rédito proveniente da prestagdo de servigos ¢ reconhecido quando i) a quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada; ii) Seja provavel que os beneficios econdmicos associados a transacgao fluam para aentidade; ii) a fase de acabamento da transacgio a data do balango possa ser fiavelmente mensurada; € iv) 0s custos incorridos com a transacg&o e os custos para concluir a transacg&o possam ser fiavelmente mensurados, As restantes receitas € despesas sto registadas de acordo com 0 pressuposto do acréscimo pelo que sfo reconhecidas a medida que so geradas independentemente do momento em que so recebidas ‘ou pagas. As diferengas entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas sfo registadas nas rubricas de “Diferimentos” ou “Outras contas a pagar ou a receber”. Julgamentos ¢ estimativas Na preparagdo das demonstragdes financeiras, a entidade adoptou certos pressupostos ¢ estimativas que afectam os activos passivos, rendimentos © gastos relatados. Todas as estimativas e assumpgdes efectuadas pelo érgio de gestéo foram efectuadas com base no seu melhor conhecimento existente, a data de aprovagdo das demonstragdes financeiras, dos eventos e transacgdes em curso. As estimativas contabilisticas mais significativas reflectidas nas demonstrag@es financeiras incluem: i) vidas titeis dos activos fixos tangiveis e intangiveis; ii) andlises de imparidade, nomeadamente de contas a receber, ¢ iii) provisdes. {As estimativas foram determinadas com base na melhor informago disponivel data da preparagdo das demonstragdes financeiras € com base no melhor conhecimento ¢ na experiéncia de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderdo ocorrer situagdes em periodos subsequentes que, no sendo previsiveis a data, no foram consideradas nessas estimativas. As alteragdes a essas estimativas, que ocorram posteriormente A data das demonstragdes financeiras, serio corrigidas na demonstragao de resultados de forma prospectiva. FMU-RELATORIO 2014 Fe A 18 ie 3. Vendas e prestacées de servigos As prestagdes de servigos dizem respeito a servigos pedagégicos iniciados em Outubro de 2014 relacionados com a objeto da Fundagdo. 4, Subsidios a Exploracao 503,06 0,00 4.026,47 190,00 6.24050 5.851,34 50,00 subsidio atribuido pelo estado relaciona-se com um estigio comparticipado pelo Instituto do Emprego e da Formagaio Profissional. A rubrica conferéncias inclui recebimentos a titulo de participagio nas mesmas. 5. Fornecimentos ¢ Servicos Externos 21,867.80 32.766,20 3.81200 3.412,00 295796 §.748,44 1.236,43 3.064.650 991.13 1.345,36 789,98 888,16 21794 804,87 922,50 622,96 1,169.31 Os gastos com conservagio ¢ reparagao dizem respeito, essencialmente, a trabalhos de manutengao realizados no prédio da R. do Andaluz, 6. Gastos com Pessoal Em Setembro do exercicio em andlise foi contratado um funciondrio que assume a Direg&o da Fundagdo. Em Dezembro foi admitido um estagisrio. FMU — RELATORIO 2014 A 19 ww 7. Outros rendimentos ¢ ganhos A rubrica “outros rendimentos ganhos” regista os rendimentos relativos a rendas obtidas através da exploragdo da propriedade detida pela Fundago na R. do Andaluz. 8. Outros gastos e perdas 3.91265 7.030,56 2827.41 0,00 20028 _373,22 25000 250,00 0,00 420,00 000 273,02 0,00 0,00 262,98 72,80 As ofertas respeitam a livros da Maria Ulrich. 9, Juros e gastos similares suportados s juros suportados dizem respeito ao empréstimo contraido junto do Banco BCP para realizagao das obras gerais efectuadas na R. do Andaluz em 2005. Inclui igualmente juros relativos a um empréstimo obtido junto do BCP em 2013 para realizagao de pequenas obras no Andaluz. FMU — RELATORIO 2014 A 20 o& 10. Activo Fixo tangivel 1.72999 17290865 134.472,92 183.493,76 (1.637,76) (15.995,78) 0.00 (16.588,64) 10449 2248,71 134.472,02 196,904,12 i 0.00 (46.13) (208,31) (732.48) : 0,00 1.720,99 17.200,85 134.472,02 183.403,76 (1.683,89) _(16.143,09) 0.00 (17,824.98) “1.38607 13447282 196 171,68, (46,13) (205,31) 1.72999 (16.348,40) 0,00 (18.076,42) (1.720,02) (003) 9444s ta4.472.92 135.417;38 20531 214 0,00 11. Propriedades de Investimento FMU — RELATORIO 2014 —o s707296 666935) 5896024 @0240,71) 7868459 MME srezz0 senase) 30: “5090824 (2043.71) 20.68459 37.916,90, 37.916,90 49:583,54 49583,54 FMU — RELATORIO 2014 a 2 oe 645,528,14 645.598,14 660,579.62 499.614,7) (489.616,77) 0.00 (467.483.48) (467.485,48) | 185.62337 —170.966,15 178,084.66 337348 3137346 0,00 0.00 0003137346 = 3137346 0.00 000 0,00 0.00 - 000 0,00 000 000 000000 0,00 000 ogo 0,00 090 c 0.00 - 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00 0,00 900° 0.00 aa ete (2275282) 2213129 131.29) 0,00 0,00 15.041,78 — 676.911,60 645.538,14 660.579,92 000 (612.367,69) (6 (499.614,77) (499614,77) 1S04i7s — te4s4301 17950569 504178 156.90037 170.008,15 valor das Propriedades de Investimento compreende 0 Edificio na R. do Andaluz, deixado pela Maria Ulrich 4 Fundagao. 12, Invest Discriminagao da conta de Investimentos Financeiros: entos Financeiros FMU — RELATORIO 2014 +4 a 23 & 13. Inventérios A rubrica de inventarios regista os livros Maria Ulrich I ¢ II ainda em stock. 14. Clientes Em 31 de Dezembro de 2014 ¢ 2013 a rubrica Clientes apresentava as seguintes maturidades: 204,48 204,55 2.697.857 2.493,02 eae REET] — (27041) _(1.085,03) Estes saldos respeitam a actualizagdes de rendas em atraso. De referir ainda, que em 2014 se ajustaram 204,48 euros relativos a diferenga de rendas do inquilino do R/C. 15. Outras Contas a Receber Regista 3.236 euros, por receber da CML, relativos a obras efectuadas no edificio da R. Silva Carvalho, pagos pela FMU em 2003, mas que seriam suportados pela CML por acordo efectuado. Dada a sua antiguidade, este valor foi ajustado pela sua totalidade em 2009. 16. Caixa e depésitos bancarios FMU — RELATORIO 2014 24 m * & 246,32 72 6.954,61 20,942.54 17. Fundo Social A Fundag&o Maria Ulrich, sendo uma entidade juridica sem finalidade Iucrativa, nfo possui na sua constitui¢do capital social, contudo fruto do legado da benemérita que promoveu a constituigzo desta instituigdo foram deixados varios bens que constituiram 0 seu capital inicial, nomeadamente 0 edificio da R. do Andaluz e outras jéias, mobilidrio ¢ livros antigos 410.784,96 410,784.98 (128.672,29) (18:713,43) (148.385,72) (18:713,49) (6.296,59) 16.713,43 (6.296,59) 18. Financiamentos obtidos Empréstimo BCP no valor de original de 140 mil euros coberto com garantia real — fracgdo do Prédio da R. do Andaluz. Empréstimo BPI no valor original de 10 mil euros, de Setembro de 2013, a amortizar em 36 prestagdes mensais e sucessivas (tx de juro Euribor 6 meses +spread .7,25%). 19, Fornecedores ‘A tubrica de fornecedores regista maioritariamente a divida relacionada com os investimentos efectuados no Andaluz. 20. Outras contas a pagar FMU — RELATORIO 2014 : mn 25 vw i 2785.13 Os Credores por acréscimos de gastos relativos so relativos ao acréscimo de gastos da actividade corrente. Os Credores diversos correspondem, entre outros, a caugdo da renda de dois dos inquilinos da R, do Andaluz e 0 saldo credor da conta DO na CGD. 21. Diferimentos O subsidio a reconhecer diz respeito & comparticipagio de um estigio pelo IEFP relativo a 2015. Lisboa, 27 de Fevereiro de 2015 Técnico Oficial de Contas A Direcgaio FMU — RELATORIO 2014 : 26

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