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exta-feira, 1S de Dezembro de 1995 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Lsérie —N.°50 ‘Prego deste mimero — KzR: 60 000.00 ivigita a mprene Nacions ‘om Luanda, Caisa Postal 1306 — Bod. Telog: sfaipreneer. 1 peo do cada Tbe publcade os Dion de Rapin 14 4 Lt ofche $ de Ka: $158, pa A abe KAR: 1650002, sere 40 apes ingeto do tle, depend 1 publ ce de 3. aki de dep pala cous oo Tomine Inprem Haches! URE, 2.° SUPLEMENTO SUMARIO Conselho de Ministros COHSELHO DE MINISTROS Deereto-Let mt 16-A/95 Ar 18 de Dronmbro A assumpeSo do principio da legalidade deewacrdticn, ‘consagrada na Coastitvigio da Repiblice, determina a adop” ‘qo ce pelnefplas, normas © proceltas préprios no doma(nio do funcionamenta © actividadle de Administragho PGblica, através dos quate se deve garantir, no respeito 8 Lei, por uci Jado, na emissio da voatade © no exerciio da autoridade a¢- rvialsuative © por outro.tado, os direitos e interesses legi- Garamente prokegidos dos particule. ‘A defesa de tai direitos ¢ interesses requet a aplicuglo de instrumentas ¢ mecaniamos nfo £6 jurisdicionais como também estrictamente administratives, com o intuita de pproporeionar os meios mais adequados para prevengio © ‘correagao de events faltase iregularidades da administra- $80.90 cumprimento das suns aribuighes. Com efeito, deste modo, a adopglo de um diploma ner- ‘mative que Faculte ans particulares © 8 administragia as regres fundamentais de relacionamento ene ambos, quer mo que respeita ana principios gerais desse relacfonarsenta, quer dos direitos © deveres reciprocas, quer ainda no que se refere ‘a0 compostamento dos cidadios em relagto 20 poder adunt- ‘istrativo ¢ as regres do funcionamentn da administragao, ‘para vom es particulares; [estes termos, no wyo da autorizagio legislativa conce- ‘ida pela Resolugio a. 6/95, de 1 de Setembro da Assem- bleia Nacional e a0 abrigo do artigo 1132 da Lei ‘Constitucional, © Governo decreta 0 segwiate: Antigo 14 — E aprovado o diploma sobre Normas do Toca ¢ dx Actiidade Adritnitiva qu publica cm anexo 90 presenle decteio-ot c qne dee fz pute iter (An. 2.#— © presente diploma entra em vigor un més se ase publish. "Art 32 =~ Aa divides © omissBceresultants da epicas ca do presente diploma serdo resolvidas pelo Conselho do Minis Visto agra polo Consctho de Miniss. Publique. “anda, 20s 3 de Maio de 1994, 2 Primeiro Ministo, Marcoline José Carls Moco. D Presidente da Repaiblica, Jost Eouanoo ons SANTOS. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO caPiruLo Disposigies Pretiminares agnico Le onesito) considemdo procedimento administrative a sucessto. ‘ordenad de actos ¢ form Tidades com vista 2 formaczo © ma- alfestagio da voniide dos Grgins de AdministragSa Pibtica. 579 (2) DIARIO DA REPUBLICA xeric 2+ arTiog as hots) (Primo de pacispuct) 1.0 prescote diplomm aplicese a todas os Segfios da Adt- minisingto PSbticac x todas as actos em matéria adminis- trativa, praticados petos Gngios do Estado que, na sendo contudo da Administracio Pablice, esempenham funcBes ‘atriakmente adminisraivas. 2. Para efeitos deste diploma sia Grgias da Adminis- ‘ragho Pabliea: 4) 0 drpios Centra € Locais do Estado que exergam fungbes aciministeativas, b)08 6uga0s dos Institulos Pablicos « das Associagtes Poblicas, 3.0 regime fixado no presente diploma & também spli- ‘vel aos actos praticados por empresas conexssionirias no ssp de poderes de autoridade. CAPITULOIL Prinefpios Gerais asmio0 3° ‘tata dara) [Na sua sctuagio os 6rgios da Administragbo Pablica de- vem observer exticlamente 4 tee 6 iceita mos tim ‘com os ins para que he fem conferidos poderes. Agno 4 (rence proanecngta o interene pain) Acs dagios administratives cabe prosseguir o interesse ili, 90 respeito pelos direitos e interesses dos cidadios. anno ss (Primo ta proporcomaitade) AS decisses das Srgios da Administragho ave entrem em rogue com direitos subjectivas ou imeresses legelmente protegidos dos eldadlos nfo podem afecar essas posigoes ‘em tenmos desproporciowais aos objectives a ating. AgmG0 6 (race on iparchde) ‘Qs gos da Administacio Piblica devem tata de foe- ma imperial as cidadios com ax qusisentrem em relaglo. amcor! (Peni da colada ds ndoinitragh coo particles} No desempeaho dus suas fungbes 0s Srgios da Adminis ‘wage Pibliea, deveis sctuar em estreita colabaralo-com os ‘atticalares, eabendo-Ihes nomeademente: 2) rear informaghes ¢ exclarecimentos; bpreocber sugestes¢ infermagies. ‘Aos éegtos da Administragéo Piblica cabe assegurar 2 partiipagte dos particelaces. Anno 9 rtceipa da desist) |. Os Grgios aduinistrativos deveriio sempre pronun- ciar-se sobre todos os assuntos que Ihe sejam apreseniados ‘els particulares. 2. Fica prectudide 0 dever de decisio se 0 Srgio compe- tente liver praticado, ha menos de dois anos, um acto sdmmi- nistrativo sobre © mesino pedido © fundamen. ARTIGO 10 ‘Prmeplo o weese a juss) E garantido 20s patculaes 0 acesso 8 justiga minis ative na perspectva de fiscalizacto contencoss dos actos da Administego, pra tlcla dos seus dros ou inlresses ieghimas. capttuto mt ‘Da Competéncia, da Delegagio de Poderes da Substituigsa SECCAO I Ds competi agnigo 11 (iaeebide Sem prejutzo do dixposte quanto & delegasie de poderes ‘A substtuigho, competéncia € irrenunciével ¢inaliendvel. SECO De eiegagha te poderes agtig 128 (rtegache de poderess 1, Os 6rgios administeativas com competéucia de deci- ‘sio.em determinads matéria podem, desde que para tal este- jam legalmente hablitedos, permit, através de umn acto de ‘delagaglo de poceres. que outro cpio pratique actos admi-= ‘isiratives sobre idéntica maria 2. Os poderes dos drglos colegiais poder ser delegads. nos respectivas presidemtes, ARTIC 13° \Sabdeteencbe de podere Salvo disposigio legal cm contrério, « delegante pods avorizaru delegado a subdeteyar. armiog 14+ ‘Requaie onc te debegagto) 1, No acto de delegacko au subdelegagao, o Grgio dele- ‘game ou subdelegantc deverd especificar as poderes que so. Uelegades ou sublelegades. I SERIE — N.2 50 — DE 15 DE DEZEMBRO DE 1995 2.08 acios de delegacio ¢ subdelegacio deverdo ser pu blicados no Didria da Repaibtica, ARTIGO 15" eng de quill de delegade ow sbscegndo) No-exerici da delegagio ou subdelegngio 9 Spo dle- sade ou subdeleg do deve nace meng dessa qualidade. 0 érpSo detogamie ox subdelegante tem 0 poter de avo- care de revogar as actos praticados pelo delegado ou subde+ legado nos termos da delegacio ou subdelegacso. aRmigo 13 (cance de bepach ubdelegactoh Acdelegacio a aubdclegacho dt poderes exinguem se 0) pela subdelegagio referita no antigo anterior, 1) por caducidade consequente da mudanga dos iaatares do rgio delegeme ou delegndo, 00 90 esgoramento dos seus efeitos, ABTIGO 1: Gubesengied 1L.Na fata de desigaagio pela tei do substituio do tito- lar de cargo ausente ou impedida, a substiniphe eaberd a0 inferior hierdrquico imedtiato, mais antigo, do ttular i subs- titwic. 2. O exerefeio de fungies em substtuigho shares os po- eres delegados no substitutdo, CAPITULO IV Das Garantias de Impareial axnico 19 (Cuses de impestmente) vedado 20 titular de 6rgio ou fneiondrio da Admi- nistragio Piblica intervie em procedimeno administrative co em aces decontato da Administiagan Pica aos casos sees: 1a) quando nele tena interesse, por si ou como represen- ‘ante de outra pessoa; 1) quando por si cu como representante de outta pessoa. pele tenha interesse 0 seu cBnjuge, algum parente ‘ou afimn em linha recta ou até 20 2° grau da linta ‘coatoral, bem como qualquer pessoa oom quem vviva em comunbito de mesa ¢ habitagio: ¢} quando por si ou como representantc de outta pessoa tenha interesse em questio semelbante 8 que deva ser decidida ou quando 1a) siteagto se veriique em relagio 3 pessoa abrangida pela alinea anterior; 579 (3) 4) quando tenna itervido no procedtimente come perito ‘ou mandatitio ou haja dado parecer sobre a qlestéo a resolver, @) quando tena intervido no pracedimento como perito ‘ou mandatirio 0 seu cBnjuge, parente ow afim em Tinka reels ou alé a0 2 gra da link colateral, thea como qualquer pestion com quem viva em co mumbo demesa babitago: 2 quando contra ele, seu efnjuge ou parente em Sinha secta esteja intentada acplo Judicial proposta por interessada ou pelo respective cBajuge: £8) quando se tla de recurso de decisto proferida por si (ou com a 5u2 intervencio ou proferida por qual- ‘quer des pessots referidas na. alinea 5) ou com interven destes. ‘ARTIC 204 (nepigto«declarashe de impediment) 1. Sempre que se verifique causa de impedimeno em relagdo 8 qualquer ular de drgo ou funciondriopéblico f- ‘ca obrigada 1 comomicar loge o facto 20 respectivo supetior bieréqien. 2. Qualquerineressado pode requcres a declaragio do ien- ‘pediment, enquanto no for proferida a decisan definitva ou raticado o act, 3. Compete ao superior hlerdnquico contuccer 8 existén- ‘ia do impedimento« dectari-to, com audio prévia do titt- Jar do Spo ou Fusciondro. 4, Tratando-se de impedimento do presidente do érpio ‘colegil, a decisio do incidente, compete ao priprio éreso. sem inlervesgio do presidente. ammo 21+ (peta args Bo pede) 1. Salvo oxdem em contririo do respective superior hie= ‘rquico o nuts da depo ou ageme deve suspender a 5u8 actividade no procetimento logo que faca a comunicagio a que se refese on? | do antigo anterior ou tesa conheci- rento do requerimento a que se refete 0 u.* 2 do mesmo preset. 2 Aas tiatares ou funclondtias impedidas nas terns doartigo 19:*eabe tomar as medidas inadidveis por urgeacia 0u perigo, sujeitandoras porém A ratificaglo pela enidade ue os substitu agmico 22" (eas da ecard impedinent Declarado 0 impedimento do titular do brio ou Funcio- néria seré 9 mesmo imediatamente substituido no. procedimento pelo respectivo substituto legal. anno 23+ (umtasente da rensa sues) 1. Sempre que coor circunstdncia pela qual possa sus- peilarse da isengio ou da recto da condaa do ftular do 60 at funcionitio, deve 0 mesmo ped vir no procediment €sobrewdo; 579 (4) DIARIO DA REPUBLICA 4) quando por si como represents de utra peson, ne- fe tenba inteesse, pareote em link reca Ou aé 20 232 graw da linha colateral, afim on ttelado on ex tmtelado dele ou do sen jugs 2) quando o titular do drgto on agente ou o seu cinjuge, (ou algum pase afim for credox.ou devedor de pessoa singular ou colcctiva com interesse directo no procedimento, ato ou contrat, ©) quando tena bavido logat 20 reeebimento de didivas, antes ou depois de instaurado 0 procedimente, pelo ‘usta do drg0 ou agente, seu cOnjuge, pareite ou afi <)se howve inimiznde grave ou grande itimidade ene 0 titular do Srgdo ou agente ou o seu ebajuge 2 [esse cam interesse tire n0 peocedimento, acto ‘90 contrato, 2. Com fondamento semeltante 20 do acimero anterior © si ser proferida deco defini, pode qualquer inieressado, ‘opor suspeicio & tiutares de drgivs ou funcioaérios que icagio precisa dos facts que 0 justi- 3 emtidade compeiente para dele 2. Por determinagin da entidade 2 quem for diigido, 0 pPedido do dimlar do Srgio ow funciondrio, devert ser formu- {ad por eserito, ‘3. No caso de 0 pedido ser formolado por imeressados ‘no procedimento, acto ou contrato, seré'sompre Ouvido © trular do 6rgio 00 o funcionério visedo, asmco2s+ (Decne sabre sen a pee) 1.8 deferida nos termos refers nos oPs 3 ¢ 4 do ar ‘igo 202 a competencin para decir da escusa on suspeigho. 2.A dectslo deverd ser proferids ma pra de 8 dias, 3. Recpnhecida a procedéncia ap pedido,devert ser ob- servado 0 dsposto nos artigos 21.6 22 ARTIGO 26¢ ‘anste) 1s actos ou contratos em que tiverem imervide llares de Srgos on funcionérios impedidos so anulveis nos ‘teemos gerais de direita. 2 Consiltut falta grave para efeitos disciplinares a ‘omisséo do dever de eomunicagio a que alude o artigo 205, nd. CAPITULO V. Dos Interestados axnico 7 Atervast no preedinesi einen) 1. E assegurado # todos 08 particolares 0 direi de iner- vir pessoamente no procedimemt arnisraivo ou de wele se fazsrem representar x asia, 2. A capacttade de intervengio no procedimento & regu lada pela copaeidade de exercfclo de dircitos segundo a lel tv, aptcdvel também a9 suprimenla i incapacidade. Amino 22 agtimitnde) 1. Para iniciaro procedimento administrative « para rele incervir tdm leghtimidade os titulases de direitos subjectivos u intereses legalmente protegidos. 2 Considcrams, ainda dotades de legitimidade pars» protecgio de-imeresses difusos, os cidades a quem a sete ‘fo addministrativa prevoque ou possa previsivelments pro- ‘vocar prejuizosrelevantes em bens fondamentais como, en~ tre outos, a side poblica, a habitagio, a edwcagso, 0 patri- ‘m6nio cultura, © ambiente, o odenamento do tenilérioe & squlidade de vida. 3. Os particulates que sem reserva tenham aceitado, ex- ‘Pressa ov tacitamente um acto administrative, depois de Dralicady aio podem reconrer. carirULo vi Do Procedimenta Administrative SECGAOT Ds ape erate axTigo 79 ‘daicatie) © procedimento administrative inicia-se oficiossmenle ‘ows roquerimento dos intrnasados, armncoz0 (Commautengia sa tatrensadas) 1. Sexi comunicado 4s pessoas cujos dirciles ov inte- ‘eases legalmente protegidos possam ser desde logo nomi- ‘almente identificados, 0 infeio do procedimento oficioso. ‘2 Dexa de haver lugar & comenicagao delerminada 00 émero anterior nos catos em que 2 lel a dispense ¢ naque- es em que a mesma posea prejudicar a natureza secreta ov comfideacial da matéria, como tal classficadia pela tel ou @ ‘oporiuna adupyle das providencias visadas pelo procedimen- te. 3, Devers conslar na comunicagae a entidade que orde~ nog a instauragia do procedimentn, a data do sen inicio, © servigo por onde curre « o respective objecto, aamigo3.s (Dever ox eceridadey Os érgis de Administragio Piblica devem providenciar pelo répido eeficaz-aadamenio do procediments, recusando.o ‘que for impertinente ou dilasbrio e promovende que for snecessério a0 seguimemtoe a justa € oporuna decisso anno 32" (Prez geal pra» ewoclsta) 1. Ressslvaads 0 disposto na lei ou ocorrendo eiteuns- tincias excepcionss, o procedimenuo deve ser coneido m0 prazo de 2 meses. I SERIE — N.2 50 — DE 15 DE DEZEMBRO DE 1995 2. Adoobservincia do praza a ques referent deve ser justfieada pelo Geglo reaponstvel peranie a imediato su perior ierdnquico, centro dos 10 dias segointes a0 tesmno de mesmo pesto, anos (haditacta dos interessades) Os écgio administrativos podem ordenar « notificagso dos interessados para se proauaciarem acerea de qualquer _quesela em qualquer Ease do procediment. SEOCAO TL De alesis» Informagto axrico 34 (ico da atereesadesttoemacfa) 1. Ags pantculares ¢ assistido 0 dteita a sec informados pela Adminisracio, sobre andamento dos procedimentos ‘em quo ejam directamente interestads, bem come o direito ‘de cookecer as tesolunies definitives que sobre eles forem tommadat 2..As informegcs a prestar podem incidir sobre a indi- ‘cago do servigo onde 0 procedimento se enconira, os actos « diliggucis praticados, as eveatuais deficiéncias a suprir ‘pelos inieressados, as decishes adopradas ¢ quaisquer outros elementos solicitados, 3.-As informaghes referidas neste artigo deverio sor for- necidas no peazo miximno de 10 dias. ARTIGO 35 (Coasaks do procers © pasagens de certs) 1.0. imteressados tém 0 dite de consultar 0 processo {que nao contenha documeatos etassificedos ¢ obter es centi= hes ou reprodughes antenticadas dos documentos que 0 ale- 2. O diteito referide na néeero anterior abrange 05 do- ‘cumenios nominativas relatives 2 terceiras, desde que ex- _eluidos 06 dados pessoais que nia scjam plblicos, aos ter- os Lega annigo x6* (Ceciten tndependente de despa) Independentemente de despacho e no prego de 10 dias & contar ds apresentacko do respectiva requerimento, 05 fun- agerrimento nee; 8) 4 designacio do Srgio administasivo a que se dirige: 5 gto do requerente, pela indicaco do nome, estado, profisioe resident 2 expasigio dos factos em que se baseia © petida; «ds indicagio do pedido, em termos etaras e precisoe; ‘e)a data e 2 assinatura do requerente ou de ouyém a sey Togo, s€ 0 mesmo nio souber ou nfo puder assi- 2. Ein cada vequerimesto aio pode ser formulado mais de ‘om pedide, salvo so se trtar de pedidos alternatives ou aamicoasy CApeesntasto de regen! 1. Salvo 0 aispnsta nos ndmeros segulntes, 06 requer- rrenios devém ser aprescntados nos servigos des Srgios acs unis sho drigides, 2. Podesn ser apreseniades nos servigos locais descon- cenirados os requerimentos dirigidas aos Satis eentcas, (quando os intzressedos residam na iree de compestncia da queles. 43. Os requerimenios ditigidos a Orgios que nia dispo- ham de servigos a drea da residncia dos interess4dos, po dem ser apresentads na Seeretaris dx Gaverno da repeetiva Proxtacia. 4. Os requerimentos apresentades nos lermos dos mimes ru anteriores deverio ser remetidos sos Grefos corpeientes pelo rgisto do correio e no prazo de 3 dias aps o'seu rece- bimest, com 2 indicagio da data em que-este ae werficou. ARTI 74 (epiate de npresentaghe de requerimests) 1. Seja qual for 0 modo por que se apresemte, @ equeri= mento serd sempre objecto de regisio, 0 qual devers men cionar @ respective mimero de ordem, a data, 0 objecto do requetimento, ¢nimera de documentos juntos ea nome 60 requerete. 2. Or eequeriments deverko set registados segundo a ot- dem da sva apresentag3o, com anotagSo do respectivo nime~ roe dat, agnigo sa ‘Meine 4s eatrag de requerimesios) 1. 0s interessados podem exigit recibo comprovativo da entrega dos vequerimeatos apresentados. 2. 0 recibe pce consists em averbamento no duplicado 0 na fotocépiz do requerimento que para 0 rente a _— seoghov as madd pvt annigo 4 (hanistnmande de eds prorseiag) 1. Oficiosamente ou & requerimento dos ioteressados pode ndrgia competenie para a decisdo Final, em qualquer ase do procediimento, ordenar as medidas provisérax que s _mosirem neeesséries, se houver justo receio de, sem tais I SERIE — N.2 50 — DE 15 DE DEZEMBRO DE 1995 medias, se produzir lesio grave ou de dificil reparagio dos interesses publics em causa, 2. Adecisio de ordenar ou alterar as medidas provisGrias ewe ser Fuadamentadn ¢ Fixar o respective prazo de validade 3.A revogagio das medidas provistrias dove ser objecie da funda mentacio referida no aumexo anterior. ARTIGO 50 (Cadvetinde dus medians provi} Exceptuacas as disposigdes especinis, as medidas provi- teins coducam: 4) ura vex proferida decisio defintiva no provediment, ‘B)com 0 decurso do prozo que Ihes liver sido fixado co arespectiva prorrogagio; 6} esgotado o prazo fixado na lei para x decisiy final; 4) se, nto estando estabetecid tal prazo, a decisto final no for proferida dentra dos 6 meses scguiates & instauragho co procedimento, ‘seopao vt stray 1. Sem prejuten do dispasta nas diplomas orginicos dos servigs ou em preceltos espects, a direczlo ea instrugso cabe ao érgto competence pura a decisio. 2, Exceptuando 0s casos em que a Jel imponha direegis prxson o degio competene pata x devi pode a delegar a Compania em subordinado sea. 3. 0 6rgio competente para dirgi a insugt0 pode en canegar subondirado seu da wealzagSo de diig2ocasintru- ‘Grins epecificas. anno 527 ‘Auditors is ered) 1, Satvo 0 disposto no artigo seguinte, uma vez con- luida a instrucdo, os inleressades tem 0 dicita de ser ow ‘ides no procedimento antes de ser tommada a decisa fra. 2.0 rg instrutr decide, em cad cas, sem audincia os inerestadas ¢ escrita ou ofa. aaTigo sit (oexiacte eatepeue de andiacte dot tanrestn 1 Deiza de haver audli2acia dos interessasas: 2) m0 caco da decisto ser gente; ‘) desde que seja de prever que u diligéncia possu com- rometer a execugio ou 2 utlidade da decisio. 2. 0 Gago instrutor pode dispensar a audiéneia dos inte reseades nos seguintes casos: 4) #05 interessados jo tiveresn promnctado na proce- mento sobce as quesifes que impartem a devisio sobre as provas produzidas; 579 (7) £5) se 05 elementos constantes do prooedimento eonduzi ‘em uma decisio favordvel aos interessadas. aamica ses (teatro istrter) © instrtor elaborardé um relat6rig ap qual indica © pe~ {ide do intetessudo, resume 0 contedido do procedimente & forrauta urva proposta de decisin, sintetizando as razbes de facia # de dreita que a justificar, 0 val Ma decide e naire cane be eto ARTIGO $3* Cassa de extagtoy (0 procedimenta extingue-se pela tomada da decisto fital por-qualquer des outer factes pravisias nesta seccho, ARTIGO 6 (Wecefo fina expres) Nu decisto (inal expressa deverdo flea resolvidas todas 5 questées suscitadas durante a procedimento ¢ que ni hajam sido decidiaas em momento anterior. cro sz (Deterrent tht} 1. stand prética de am acto administativo ou 6 exer alvards de loteamento: }antorizagéo de investimenta cstrangcito; 2) autorizagto pare laboragia coatinua; ¢) autorzagio de tshalto por turnoss ‘D xcumulagio de fungbes piblicas e privadss: 4. Para o computa dos prazos previstos nos 0% Fe 2 ‘eonsidera-se que os mesmos se Suspendem sempre que 0 jprocedimento estiver parado por motive impuusvel 20 pat- ‘cular aaron 38+ cia) 1. Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, x falta no prazo fxado para sum emissia, de decisio final sobre 8 prctensio digs & 6egfo administrative competeateconfere 40 interessado, salvo disposigaa em contririo, a faculdade de ‘resumir indeferida essa pretensio, para poder, querenso, ‘entree 0 dire de empugnagso. 579 (8) _ 2B de 90 dias 0 prez a que se tefere 0 mimero ante for CAPITULO VE Da Actividades Admisistrativa neers i ARTIG029" Gti enact As disposighes da presente seogio aplicam-se 3 todos 08 regulamenios da Administra Pablicn anno? regoesy 1. Os lateressados podem apresentar 208 érgos coeagee tentes petigbes fondamentadas enrque saiciem a elabora- lo, modifieagho on revogacio de regulamenis. 2. O rato com compeatnela regutsmentarinformard os intcreseados do destino dado 4s petighes formutadas e dos {undamestos da posigbo que tomar om wlacEo As masmas. arnso 6s (Prejecto de regalanentoy “Todo 0 projecto de regulamento deve estar acompantado ‘de uma nota justificativa fundamemads. Aamo 62° ‘Aiacts du terende) 1. Tratando-se de regnlamento que imponhs deveres, sa- jeigdes ou encargos € quando a iss0 no oponham antes fundomentodas de interesse piblico, 0 drgio com competén- ‘la regulamentar deverd ouvir, em regra, sobre o respectivo projecto, as entidades representativas dos intcressesafects- dos, caso exisiam. "2. Na preimbulo do regulamento far-se-A mencio das entidedes oavidas, SECCAO I Dowie atc arncoss \Comerte de ets adnate) ‘Pai on efeitos do presente diploma, considerate actos ‘sdministratives a8 decisdes dos érpfas ds Administragdo que _80 abeigo de nocmas de direito plblico visem produrir efci+ ‘tos juris fmediatos numa situagEo individual e coverets. agmeo (Coasters ow mode) Os aos adminiswatives podem sr sujeites3 contigs, temo ou modo, desde que no sojam cootérios let ox 20 fim que osc se destna. amnooess roe do ses) Dessle que outa forma nia seja revista por lel ou tm posts pela natureze ¢ cireunsthacias, os actos administra ‘vos devem sex praticados por escrito. DIARIO DA REPUBLICA ARTIC 66+ (Objet) 1..0s actos administatives devern enunciar com preci- sia 0 respectivo abjecto, de modo a poderem deterainarse inequivocamente os seus efeitos jurdicos. 2. Sem prejuizo de ovtras referBncias, expeciaimiente, sdevem constas sempre do acto: ‘ya indicagto de autoridade que 0 pratioou ¢ a mencéa da elegacio ou subdelegagio de poderes, quando exis- ™ 2) aidentidade adequeds do destinatirio ou destinasrios; ) enanciaglo dos factas ou actos que Ihe deram a:i- em, quando televantes; a fundamentagho, quando exigtvel; 2) 0 eoateido on 0 Sento da deci sio; Jada em que é praticado: £8) # éssinatura do avlor do acto ow do presidente do 6r= glo colegal de que emane, axnco st: (ever $e fonansentagéo) ‘Para além dos casos em que a lei especialmente» exia, Sovem ser fundamentados os actos addministraivos qe, tea! ou pereialmente: a) neguem, extingam, restrinjam ou afectem por qual- {quer odo, direitos ow interesecsIegalenteprte~ sidot ou agravem deveres, eneargos ov sangies; 0) decider reclamagio ou recurso: 6) decidam em conto de presensto ou opassfo for naulada por intercssado ov de parecer, informagio ‘ou proposta oficial: ) Gecidam de todo difereate da prética habituslmeate Segui na resolugSn dos casos semalhanies 00 interpreta e aplicacio dos mesmos pricipios ox precetes leans, ©) impliqueen revogasio, modificagio ov suspensio de acto administrative amerior. anno 68 eater da Fanaa) (L.A fundamentagio deve ser expressa, através de suscion 1 exposigio dos fandamentas de facto © de divcito da deci- so, podendo consist em mera declaracio de concardncia ‘com 0s findamentas de anteriores pareeexts, informagbes ou ‘roposias, que constituirSo neste caso parte integrante do respective acto. 2. Equivale taka de fundamentacéo a adopcio de funda- mentos que, por obscuridade, contradiga ou insutiiéncia, aio esclategam eonerctameénle & motivacio de acto. ART100, 098 ‘Fontamatarto 6 btse ora) 1.A fondamentagio dos_acios orzis sbrangios pelo 1.1 do artigo 68* que ndo constem de seta, devem, & re- ‘quetimento dos interessados ¢ para efeitos de impugnacio, I SERIE — N.* 50 — DE 15 DE DEZEMBRO DE 1995 ‘ser reduzida & escrito © comunicada imegralmente Aqueles, 10 praw de 10 diag, através da expedigio de aficio sob regizo do correla ou de entregs de nouficagio pessoal, 2 camper no mesmo prazo. 2.0 ni exctcfcio pelos inictessados, da Faculdade cone ferida pelo nimsre anterior, ado prejudica os efeitos da cevennua fata de Fundamentagio do acto. seegio 1 be eeica otto nies ARTIGO 70 Gegea gered, 1. O acto adoviniststive produ os ses efeitos desde a data em que for paticado excepto nos cas em gue al ot < prtprio ata he afriboam eficsciarelmactiva ou diferia. 2 Para efeitos do disposte 20 ndmero anterior, @ acto ‘considere-se praticnd logo que esejam presachidos os set elementos, nfo obstando & perfeicio do acto, para esse fim, ‘ualover motivo determinante de atailidade, agrioons (Enetex retroactea) 1. Tem eficdeia reuoactiva 0s actos administeativos: 4) que se Himetem i intexpretar sctos anteriores; £8) que dem exccugSo 2 decisses dos tbunals, anulats- ties de actos administraives; ‘€) aque a lei atribua efeito retroactive. 2, Fora dos casos abrangides pelo mimero auterior, o amor do acto sdministrative s6 pode atribulr-the eficicia retrosctiva: 6) qaundo a retroactividade se favorive para os interes sados endo lese dieits on interestes legalmente Prowegidos de troeiros, dese que & dats 2 que se Dretende fazer remontar a efichcia do act 8 exis- lisse 08 pressuparios justfcatvos da revoactivi- te, 1) desde que estejam em causa decistes revogatias de actos edministrativos tomadas por Srglo ou agen- tes que os praticaram, na sequBncia de rectamagio on recurso hierdrquico, sempre que a kd o permit. ARTGOTAY (Beane dite) ‘Octo adainistrative tem eficscia diferidas 4) se estiver sujeito aprovasio ou & referend; 2B) desde que os seus efeitos fiquem dependentes de condi- ‘40 01 termo suspensivess ©) quando as seus efeitos, pela natureza do acto ou por isposigSo legal, depeuderens da verificagid de qual ‘quer requisite que no rspeite a validede do proprio, eto, 579 (9) AxTIGO 138 (Pevtesdede obs) 1. A pablicidade dos actor adiinistativos £6 6 obriga- (aria quando exiglda por lel. 2.A falta de publicidad do acto, quando legalmente exi- 845, implica as info, Acro 740 ‘eme pabengae eeignr) Sempre que a ei determinar a publicagio do acto, sem so entant reglar os respectivos terms, deve a mesma ser feita no Didrio da Repditica, ou 0a publicagio local, no prazo_de 30 dia ¢ confer todas os elementos referidos no 22 do artigo 678, Agm90 75+ (ch do actos contin Se dete carp) 1. Os actos que consituam deveres ou encargos pura ss pariculaes mio estejam sojeitos& publica, comecam a produc efeitos panir da sua notiicagSo aos destnattios ‘04 outa forma de conhesiatento oficial pelos mesmos, ou do comaga de execusto do ae. 2. Presume-s¢ 0 conhecimente ofiial sempre que on ressado inlervenka no procedimeata aciiastative © af reve conhocer0 corto da acto, 3. Para of fing do disposto n0 m1 56 se considera'o>- smego de exezugioo inicio da produgia de quaisqverefcios que anja os destinatérios. SECCAD TY ‘De bealade de aco datacentre agena0 762 ‘hee soles) 1 So nvlos 0s actos a que falte qualquer dos elementos ‘essenciais ou para 0s quais lei comine expressamente essa forma de invaidade, 2. Sin designadamente sctes aulos: 6) actos vieindos de usurpgéo ds poder: 8) 0s actos estrahos as atribuigies dos Ministétios ow as pessoas colectivas referidas no artigo 2 om ‘que 0 seu autor se integre: ) on ackes cojo objecto se torsou inspessive, inistli« sfvel ow codstina umm crimes 0s actos que ofeadans 0 conteddo esseacial de una di- ‘eit fundartentn; 0s ucts praticados sob cosogSui ‘flos actos que carezam ex abwotuta de foema legal; ‘£) ts dellberagies de Srgios colegais que fem tomadas furmifuosamenle ov com inobservineia do quiram ‘ou ds malorialegalmente exigidos os actos que ofendam os casos iulgadas; 1) 08 scans consequentes de acvos adrainitraivos ante- riormente amulados au revogados, ckede gue nko haja contn-interesnados com intresses legitimox ‘na manutenglo do acto consequente. 579 (10) anmico 77> gine ba naisade) 1. O acto nulo no produz quaisguerefetes jurtdicos, indepenceniemente ds decaraco de mulidade. 2. A mulidade € invocdive} a todo 0 trmpo por qualquer interessado © pose ser declarada, umbém a todo 0 tempo, ‘or qualquer 6rgio acm 3. O disposto nos nimeros anteriores nio prejudica a possibilidede de atribuigGo Ue certs efeitos juricas situngbes ¢e facto decorrentes de actos nules, po forga do simples decurso do tempo, de harmonis com es prinefpios emis de dircito. aRTIog 7a? (neti amuttves} ‘Séo anulveis os actos administativas praticedas com tfensa dos principios ou normas juridicas aplicdvels pata cuja viglaglo se nao preveja ovtra sangio. aRmiGo 792 ‘Neste de nantabiiaee) 1.0 2210 administrativo enulivel pod ser revogado nos. termos previsios no unig 85.4, 2. O acto unslivel & susceptivel de impognacio petate ‘os libunais de acusd cum # legislagio sobre 0 contenciaso dministrativo, Antico 80> ‘Muautiasst. reforms € converte) 1. So insusceptiveis de ratificagho, reforme ¢ conversio ‘05 acios aus ou inexisientes. umes 4 califieaglo, reforma © coaversia dos 2¢- istativos anulveis as notmas que regulam 2 ‘competéncia para a revogagio dos actos invélidas e a sua leipestividade. 3, Bm easo de incompeténeia, o poder de ‘cabe ao 6cgio competewe para a sua pritica 4, Desde que nfo tenba havide alteragho a0 regime legal, 1 ralificagho, reforma e conversio cetmagem as seus efehos 4 data dos actos 4 que respeitam, are sco De reaper de ito nian agngo sis nicinive do rerogagion Os actos administrativos podem ser revogados por in Gativa Gos drgios competentes ou 3 peaido dns snteresse- ‘dos, edianis reclamagio ou recurso administra. AgniGo 63 ‘rcs nseseepalels Ge reventsto, 1. Nao sio susceptiveis de revogagio: 42) 08 actos nulos aa inexistemtes: 1) 05 actos snulados contenciasamente, 08 actos revogados com eficcin retranctiva, 20s actos cujos efeitos tenbam caducado ou se vncun- trem esgotacis podem ser objects de rewmgaGto cx eficicia setrosciiva, DIARIO DA REPUBLICA aamigoass (erogsbildede dow acs vos 1. Os actos administrativus que eejam vilides, su livee- mente revogavels, excepto nos east xeguintes: 12} desde que a sua ivevogabilidade resulle de vinculagio legals by quando forem ennstinotives de dinetos ou de interes ses legalmente protegios; ¢) sempre que deles resutiarem para a Adminisiragio, brigagies on dirifos ireaunciivels 2. Os aclos conslitutivas de dirgitox ou interesses legal mente protegidas sto, eoaiuda, revogsveis: 4) na parte em que sejam destavoraveis avs imeresses das sews Gestinatriog: ) desde que todos 08 interessadhs, dem s sua conear- ‘incta 3 revogucio do acta € ae diya respeita 3 di- reiles ou ineresses indisprniveis. 1. Os actos adminisiratives que sejumy invélidos 56 po- dem ser sevogades coma fundomeato na sua invalidade e dea tro dy prazo do respectiva recurso ComIeneiCso ou até ese oot a entdade recon, 2. Se houver prazos diferentes para 0 recurso contencior s0, tenderse-b no que terminar em dhimo hugs. ARTIGO 85* ‘sComperéachs para a revegagion 1. Selvo disposigto especial, slo competentes pars are- ‘vogacSo dos actos aliministrativas,além dos seus autres, ‘0s respectives superires blerdrquices, no se tratando po- ‘em de acta da competéncia exclusiva do subaliero. 2, Os vena administratvos praticados por delegacio ou subdclegapia de prderes poder ser revogados pelo rgb de- Jegonte or subdeleyante, bees como pelo delegado ou sub delegado enquarto vigorar a ceiegacin ou subdelegacéo, 3. Os seas administativas pralicadas por drgos sujei- tos &tutela sdminisirativa s6 podem ser revogadas pelos Grgios wielres nos casos expresumente permitidos parle Amico a6: (Fare ds asi de Fer 960680 1, Salve disposigio especial u acto de revagagio deve re- ‘estra forma Logalmente preserila para 9 acto revogads. 2. Pare alérs du estabelecide nu nimero anterior deve o «4619 de revogagi revestir a mesma forma que tiver sido uti+ lizada na pritica do acio revogade quando a lel io estabe- lecer formu alguma para este ou quando o acto revogada tiver revestido forma mais solene de que & legalmente pre- vist. I SERIE — N.» 50 — DE 15 DE DEZEMBRO DE 1995 aprigost= ormatldaces sheer eevogacio) Na revogagio dos artes administrativos devem ser obser- vvadas a formalidades exigidas paras prtica do ucie revog do, salvo nes eases ern qe 2 lei disposer de forma diferente. ARTIGO HAs Eficdetn da revogesSo) 1. Salva o dispasto nos-niimems seguintes, a revoga- (gto dos acics administrativoe apenas produz efeiios para o futuro, 2 Arrevogagio tem efeita reiroactivo, quando se funda- mente ny invalidade do acto revogada. 3.0 autor da revogacio pode, no priprio acta, stribuir- -lbe efeta remoactiva: 2) desde que este sea favordvel aes interessados; ‘B) quando os interessados tenham cencardado express mente cam a reinscetividade das efeinns © estes kd respeitam & dieilos ou interesses indisponiveis. ARTiGg wes (Dies reprisal de eeeageg so) ‘A revogagio de um acto revogut6ro 56 produ ef reprisiatirioe tea lei ow @ Aco de revogagho assim x= pressements 9 decerminaren. ARTICO 9a ‘Aaengte« sabeuinde dos ates odorata Na falta de disposigio especial, sio aplicveis&alteragio « substiuigio dos actos administalivos as normas regulado- vas daevogagio. aatigo ss (Recent dn ntonalnitraties) 1.08 errs de cfenio ¢ 0 miterisis eometidos na ex- pressio da vontade do Org auministraivo, quando manifes- tos, podem ser rectificados, a todo © tempo pelos Srgsos ‘competes para a rewogncio. 2. A reciificagio pode ter lugar oficiosamente ow a pedido dos ineressados, tem efeites retroactivas ¢ deve Ser fel wb a forma © com a publicidade usadas para a pritica do 200 rectifieado, seccao vi 1s exceugte da feto adr eat Annico vied 1. Os actos admisistrativos sfo execut6rios logo que cfianes. 2. A Admiaistragéo pode impr evercivamente, sem rears prévio dos tribunais, ¢ cumprimento das obcigagoes| ‘© 0 respelto pelas Himitagdes geradss por um sets sdminis- trativa, desde que a imposicho sejafeita pelas formas € aos termes admitidos por ei 579 (11) 3, Pode ser exigida pela Administragio nas terenos do artigo 98.4, 0 cumprimento das obrigagles mesmo pecunif- ‘as, eesulamies de actos administativos. artigos (Acton ae epeenttor) 1. Nao si0 exteutérias: 2) 08 netos caja efiedcin exteja suspense; 1B) ot actes de que tent sidg intesposty zecurs0 com efe- 1a suspensivos ¢) os actos sujetos 8 aprovagio: 4) 0s 2ct6s contirmativos de actos execut6rins. 2. A cficdeia das actos administativos pode ser suspen- 14 pelos Grgios competenies para a sua revagasio, pelos <6ngids trates € pel tribunais administatives, ARTGO v4" ‘Carat dn exeasto} 1, Salvo em estado de necessidade, € vedado 208 beghos a Adminisragio Pali pratcarem acto ou operagso mace- sial de que esate limitagio de direitos sunjctives ow irtex estes Iegalmiente protegides dos particwlares, sem terem exccutade previamente o acto admiaistrativo que iegtime ta senate, 2. Na execugio dos actos administrative devem, na me- ida do possivel, ser utilizados os meios que, garantindo a teatizagia integral dos seus objectives, envolvam menor ‘rejuieo pura os direitos ¢ inweresses particuleres. 3. podem ser impugnados administrativa e contenciosa- rmante polos interessados, os ntoe ou operagSes de execugbo ‘que exocdam 0s limites doacio exequendo. 4. Sto também suscepiiveis de impugnagto cuntenciosa fs acos de operagbes de execucdo,arguidos de legalidade, tesde que esis nda seja consequéncia da ilegalldade do acto exequend, ARTO 95¢ (tc du erecta) 1, A declsfo de proceder & execugid administraiva & sempre nolfcada 20 seu destnatéio anes de the sec dado inicio, 2. A nolificayio da execusio pose se ita conuntas ‘mente com a notfeagto do seto definitive ¢execwirio. ARTIGO 96" (eine dnexecngto) ‘Acexteugio pode ter por fim o pagamento de quanta cet, a eninega de coisa cera ou a prestagio de um Facto. agmioo 91* ‘teeecagia pure pegements de quai certs} 1. Quando por forga de um acto edministrative devam ser pagas 3 saa pessoa colectiva piblica ou por ondem des= ta, prestaghes pecuniirias, 0 Grgio administrativo comnpeten- te seguir, remo caso dissa,o provesto de execugo regula~ {60 20 Cisigo de Processo das Comtribuigdes ¢ Impostos. 579 (12) 2, Haver lugar no processo indicada no némero anterior 2, na execugto de actos fungiveis, estes focem realizados or pessoa diversa do obrigado. 4. Na hipttese prevista no n.° 2, a Administracio optaré por realizar directamente os actos de execugéo ou por en- ‘carregarlereeino de 04 praticar,ficando todss 26 despesas, im ‘luindo indemnizngites # sangées pecunittias, par enats do, brigade. aNico 9 ‘Gevecugho porn extregs de col ceria) [No cato de 0 obrigado nso fazer a entrega da isa que a ‘Administtagio Ueveriareceber, o 6rga0 competenis procederd as ai ‘qne forem necessérins para tomar passe admi- ristrativa da coisa devide aRmoo 99" ‘xecapie warn pretrie de fate) 1. No caso de execugio para prestagio defacto fungivel, 4 Adiizistragée nolifica o obxigndo para que, num praze ri- _oive, poeta a prvi do acto devido. 2. Se 0 obrigado nlo cumprir dentro do prazo fixado, + ‘Acministra¢io optard por realizar a execucio directamente cu por imermédio de terceiro, Ficando neste caso todas as Aespeaas, incluindo indemaizagies ¢ sangées pecunisries, por conta do obrigado, 3. As obrigngGes positivas de prestacko de facto infume sfvel sb podem ser cbjecto de coagho dines sobre os indivt- duos obrigadas nos casos expressamenie prevstos ma lei Sempre com bservlocia dos direitos fandamentais con sagradcs na Lei Consiitucionsl ¢ do respeino devido& pessoa humane. seocio vi ‘Da recap ¢ on oeetras adamnsrairot 1. Ans particearesassisieo dieilo de solic Ho on 8 sodificagio dos actos administraives, nos termos regulados neste diploma. 2. 0 direito recunbecide no mémero anterior pode ser eatercido, cousoante es 2508: 2) mediante reclantagdo para ¢ autor do acto; 5) por vin de roouso pars oeuperiorbierrqco do aor io scion para elegant ou subdelegani; «) stovés do recurso para érgto que exerga poderes de {oles ou de sprinted bee 0 aur do act aRTIGO 1012 ‘Pandemeotagb da expageoste) Salve dispotigho em conmrrio, a reclamagies ¢ 06 r0- ‘cursos podem ter por foodamento a iegalidade ou a incon ‘venitncia do aco administrative impugnado, DIARIO DA REPUBLICA anngo 2 Cegaatdoae) 1. Team legitimidade para reclamar ow recorrer o itula- 12s de direitos subjeaivos ow intresses legsleeate proteyi- or que se considerem leads pelo aclo administativa, 2. Baplicavel 8 reclamagio e sas recursos adeinstai- vos 0 disposto nos ns 1 83 da artigo 28%, sumse0gho1 Be recast aRTIGO 303 (encigia peal) 1. Salvo disposigo legal em contri, pode reclamar-se de qualquer act administmive. 2 B taachhvelaretamagio de aco quo deca anerior redlamagio ou remo administrtivo, com foxdamento em ‘misao de prominci. aaerig0 1042 (Pram de recente) A reclammaggo deve ser apresentada no praz de 15 dias a ‘contur: 4) da publicagSo do acto 20 Dirio a Replica, quando ‘amesma seja obrigatérie; ‘da otificagio do aco, quando esta se tenha efectundo, 52 poblicagéo no for obrigat6ria: €) da data em queo ineressado fiver conhecimente do ‘etn, nos restates £2308, AKTIGO 105" (eto da veclamecho) 1. Areclamagio de acto de que no caiba recurs contsn- ioso tem efeiio suspensive, salvo aot casos em gue a lei

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